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Trabalho de Biologia Recente
Trabalho de Biologia Recente
Tema
Gestão para Trabalho
Nome:
Tahsin Helena de Araújo
Prof:
Nelson
Mbota
1.1 Objectivo
1.1.3 Metodologia
Para o presente trabalho recorreu-se a pesquisa documental e bibliográfica para acedera
informação para a realização do mesmo, neste sentido, apresentam citando as fontes de
cada consulta feita, distanciando se de plagio ou mal entendido sobre a origem material
do conteúdo e o autor, quanto a natureza do problema recorreu-se a uma metodologia
qualitativa.
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2. Ciclo Celular
2.1.1 Interfase
A Interfase é a fase mais longa do ciclo celular. Em média, a célula passa cerca de 90%
do tempo em Intérfase. Nessa fase, a célula consegue nutrientes, cresce e duplica suas
moléculas de DNA. Assim, prepara-se para a divisão celular.
Fase G1
o A primeira etapa da Interfase é marcada pela intensa síntese de enzimas, de RNA e no
"estocamento" de proteínas compensando sua síntese descontinuada durante as etapas
da Fase Mitótica. Consequentemente ocorre o crescimento celular.
Fase S
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o A segunda etapa da Intérfase é marcada, principalmente pela duplicação do material
genético, logo, dobrando a quantidade de DNA, fazendo que cada cromossomo
apresente uma cromátide irmã.
o Além disso, na fase S, ocorre o início da duplicação dos centrossomas e o início do
seus movimentos para os polos da célula.
Fase G2
o A terceira etapa da Intérfase é marcada pela intensa síntese de proteínas e
consequentemente de rápido crescimento celular, preparando a célula para a Fase
Mitótica.
O deslocamento dos centrossomas se dá por meio de dineínas e cinesinas.
Logo que foram duplicados, os centrossomas já começam a produzir fusos astrais.
Esses são associados a dineínas causando um movimento de "esteira" fazendo o
centrossoma se deslocar para os polos. Ocorrem também a associação com duas
cinesinas EG5 que contribuem como uma segunda força para "empurrar" os
microtúbulos e deslocar os centrossomas.
Quando o centrossoma já estiver em sua devida posição, o fuso astral relaciona-se
com cinesina 14 fazendo uma força contrária à tendência de movimento, fazendo
com que o centrossoma pare em determinada posição.
Fase G0
o O estágio G0 não é presente em todas as células. Nessa etapa a célula entra num
estágio de repouso e não entra em processo de divisão celular.
o Essas fase é observada mais frequentemente em células musculares e nervosas.
O ciclo celular apresenta mecanismos de controle que regulam seus processos, como a síntese
de proteínas e a divisão celular. Esses mecanismos são de extrema importância, pois
a proliferação descontrolada das células, por exemplo, pode resultar na formação de
tumores.
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Os mecanismos de controle do ciclo celular atuam como um sistema de liga/desliga, de forma
que o próximo evento inicia-se com o término do evento anterior do ciclo celular. Na maioria
das células eucarióticas, esses mecanismos atuam nos chamados pontos de verificação,
ou pontos de transição reguladora. Existem três pontos principais, como veremos a seguir:
3.1 Mitose
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“instabilidade dinâmica” (Mitchison & Kirschener, 1984). A transição entre um estado de
polimerização para um estado de despolimerização denomina-se catástrofe, enquanto a
transição de um estado de despolimerização para o estado de polimerização se chama
salvamento (revisto em Walczak, 2000; Stanton, 2011).
As alterações na dinâmica dos microtúbulos são indispensáveis para a sua organização ao
longo das diferentes fases do ciclo celular. Os rearranjos no citosqueleto dos microtúbulos
durante a mitose controlam a segregação dos cromossomas, o posicionamento do anel
contráctil e a clivagem da célula (revisto em Stanton et al., 2011).
3.1.2 Estrutura do Fuso Mitótico
O fuso mitótico é uma estrutura baseada nos microtúbulos e, o seu correcto
funcionamento é essencial para a segregação dos cromossomas durante a mitose e a meiose e,
como tal, é fundamental para assegurar a propagação das células e das espécies.
Os fusos típicos das células animais contêm mais de 3000 microtúbulos divididos entre as
suas duas metades, e os microtúbulos do fuso têm uma polaridade uniforme, com a
extremidade negativa junto dos pólos e a extremidade positiva próxima do córtex da células
ou dos cromossomas. Assim sendo, de acordo com a posição da extremidade positiva dos
microtúbulos existem três classes de microtúbulos no fuso mitótico. A primeira classe é
composta pelos microtúbulos dos cinetocoros, que se estendem desde o pólo do fuso até aos
cromossomas, onde contactam com os cinetocoros. A segunda classe engloba os microtúbulos
astrais, que provêm do pólo do fuso e se prolongam até ao centro da célula através da sua
periferia. As suas extremidades positivas interagem com o córtex da célula, o que parece ser
importante para o posicionamento do fuso e para a determinação da localização do sulco de
clivagem durante a citocinese. Finalmente, a terceira classe corresponde aos microtúbulos
interpolares, que se estendem desde um pólo do fuso até ao pólo contrário. Estes microtúbulos
normalmente associam-se em grupos de seis (durante a metafase), com preferência para as
interacções antiparalelas, o que pode ser importante para a manutenção da estrutura do fuso
(revisto em Rogers et al., 2005).
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3.2 Prófase
O termo prófase vem do grego «pratos» e significa «primeira fase». Nesta fase, ocorre a
condensação dos cromossomas, o desaparecimento dos nucléolos, a formação do fuso
acromático e a desintegração da membrana nuclear.
3.2.1 Metáfase
3.2.2 Anáfase
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3.2.3 Telófase
4. Meiose
A meiose é um tipo especial de divisão celular, essencial para a reprodução sexuada, e que
ocorre apenas nas células germinativas. A meiose é responsável pela formação de gametas
haplóides, ou seja, com a metade do conteúdo cromossomial das células somáticas. Ao final
da meiose, quatro células filhas haplóides são geradas a partir de uma única célula mãe, em
duas divisões celulares seqüenciais.
A meiose é dividida em duas fases distintas: meiose I e meiose II. A meiose I tem início logo
após a duplicação do material genético na fase S da intérfase, e é dividida em quatro fases:
prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Durante a prófase I, os cromossomos homólogos
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são pareados, ocorrendo a permuta de material genético (recombinação ou ‘crossing-over’)
entre estes cromossomos.
Para que tal possa ocorrer, é necessário que as células sexuais sofram uma redução
cromossómica, a meiose, um processo de divisão celular que inicia a partir de uma célula
primordialmente diplóide (2n), e que se divide originando quatro células haplóides (n).
Essa permuta é responsável pela diversidade genética proporcionada pela reprodução sexuada.
Ao fim da meiose I, cada uma das duas células filhas contém um membro de cada par de
cromossomos homólogos, consistindo, estes, de duas cromátides irmãs. A entrada na meiose
II ocorre sem que as células geradas pela meiose I entrem na intérfase, ou seja, não ocorre
uma nova duplicação do material genético. Ao término da telófase I, as células entram
diretamente na prófase II, seguindo então para a metáfase II, anáfase II, e, finalmente, para a
telófase II.
Na anáfase II, as cromátides irmãs são segregadas para os pólos da célula. Assim, cada célula
deverá conter apenas uma cópia de cada cromossomo homólogo, ou seja, ao término da
meiose teremos 4 células haplóides. A exceção fica por conta da formação dos oócitos,
durante a oogênese, onde apenas 3 células são geradas. A diploidia é restaurada por ocasião
da fertilização e formação de um novo indivíduo.
A meiose ocorre em duas divisões consecutivas, cada uma composta por quatro fases.
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A meiose I também se chama meiose reducional; a meiose II chama-se equacional.
4.1.1 Prófase I
Ocorre em várias subfases: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacínese. Durante esta
fase, ocorre o emparelhamente entre cromossomas homólogos (crossing-over), característico
da meiose.
4.1.2 Metáfase I
Ocorre a fragmentação da carioteca; os cromossomas unem-se às fibras de fuso acromático e
ligam-se pelo centrómero.
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4.1.3 Anáfase I
Os cromossomas homólogos migram para pólos opostos sem ocorrer a divisão do centrómero.
4.1.4 Telófase I
O fuso acromático desfaz-se, os cromossomas descondensam-se, os nucléolos reaparecem e
surgem novos núcleos.
5. Meiose II
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5.1 Prófase II
As células resultantes da telofase I iniciam uma nova divisão celular. Os cromossomas
iniciam uma condensação homogénea e a fragmentação da carioteca.
5.2 Metáfase II
Os cromossomas espalham-se no citoplasma. Os cromossomas unem-se às fibras do fuso
acromático e ficam voltados para um pólo celular.
5.3 Anáfase II
Ocorre a divisão do centrómero e os cromossomas-irmãos migram para pólos opostos.
5.4 Telófase II
Os cromossomas descondensam-se, as moléculas reaparecem, o citoplasma divide-se e
surgem quatro células-filhas.
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Mitose Meiose
Células – filhas Duas células geneticamente iguais Quatro células com metade dos
a célula – mãe cromossomas da célula – mãe
Citocinese Uma Duas
Local de Ocorrência Célula Somáticas Células sexuais
Cariotipo 2n n
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6. Conclusão
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7. Referência Bibliográfica
Lodish, Harvey; Arnold (1 de janeiro de 2000). «Overview of the Cell Cycle and Its
Control» (em inglês)
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