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Auditoria Aulas - Março 2022
Auditoria Aulas - Março 2022
Auditoria
Maputo, 9 de março de 2023
Por: Joaquim Alfredo
Auditor externo
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5. Garante aos Gestores/quadros administrativos que os sistemas e processos
existentes estão devidamente alinhados de forma a manter a organização com ótimo
funcionamento.
6. Observam e procurar compreender os aspetos a melhorar, sempre que necessário, para
obter a performance desejada á organização.
Breve Historial
De acordo com Moeller (2005), as décadas de 1970 e 1980, constituíram um período de falência
de grandes empresas nos Estados Unidos da América (E.U.A), devido a fatores como inflação
elevada, a consequente subida nas taxas de juro e aos custos de energia elevados resultantes de
medidas governamentais, tendo-se verificado, em alguns casos, a existência de relatórios
financeiros fraudulentos que haviam sido atestados por auditores externos. Em resposta às
preocupações que se faziam sentir, em 1985 é formado o National Commission on Fraudulent
Financial Reporting, que mais tarde viria a chamar-se Committee of Sponsoring Organizations
of the Treadway Comission (COSO). Esta organização, também conhecida por Treadway
Comission, era representada por organismos internacionais, como o AICPA, a American
Accounting Association (AAA), a National Association of Accountants (NAA), o Financial
Executives Internacional (FEI), o The Associations for Accountants and Financial
Professionals in Business e o Institute of Internal Auditors (IIA), e tinha como objetivo inicial
a identificação dos fatores que permitiram o reporte financeiro fraudulento.
O relatório resultante desta análise, emitido em 1987, incluía recomendações aos gestores e
quadros de direção, aos profissionais de auditoria, entre outros, e apelava a que os relatórios de
gestão se referissem aos sistemas de controlo interno, enfatizando os elementos essenciais para
a existência de um controlo interno efetivo: ambiente de controlo, código de conduta, um
Comité de Auditoria competente e envolvido, e um forte departamento de auditoria interna
(ibid.:1). Esta comissão constatou assim que não existia uma definição de controlo interno
consistente e, juntamente com outros especialistas externos, lançou-se num novo projeto que
visava a obtenção de um novo conceito de controlo interno. Esta combinação de esforços,
durante, aproximadamente 20 anos, resultou, em 1992, na publicação de um primeiro estudo
sobre o controlo interno, o Internal Control - Integrated Framework, atualmente conhecido por
metodologia COSO.
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A primeira definição de controlo interno surgiu em 1934, através do American Institute of
Certified Public Accountants (AICPA) e foi também a reconhecida pela Security and Exchange
Comission (SEC): O controlo interno compreende um plano de organização e coordenação de
todos os métodos e medidas adotadas num negócio a fim de garantir a salvaguarda de ativos,
verificar a adequação e confiabilidade dos dados contabilísticos, promover a eficiência
operacional e encorajar a adesão às políticas estabelecidas pela gestão1 (apud Morais e Martins,
2013: 28).
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preventivos, quando são executados a priori, para prevenir o risco ou detetivos, quando
fazem parte da monitorização. As atividades de controlo devem existir a todos os níveis
da organização e em muitos casos podem sobrepor-se.
4. Informação e comunicação – A informação, sendo um canal bidirecional (Oliveira,
2011), deve fluir a todos os níveis da organização, dos níveis de topo para os níveis
mais baixos e vice-versa, de maneira e em tempo útil que permita as pessoas cumprir
as suas responsabilidades. A informação deve ser substantiva, atual, compreensível,
consistente, tempestiva, apropriada e suportada em sistemas automáticos. Os sistemas
de informação devem ser ajustados à dimensão, natureza e complexidade da atividade
da empresa e suportar a tomada de decisão. Moeller (2005) refere ainda que é
importante manter os sistemas de informação adequados 19 às necessidades
organizacionais e compreender os processos suportados quer em sistemas manuais,
quer em sistemas de tecnológicos.
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entidade pode conseguir um controlo interno efetivo da aplicação destes princípios, pois estes
representam os conceitos fundamentais de cada componente. Os princípios enunciados pelo
COSO apresentam-se, ao longo dos componentes, da seguinte forma (COSO, 2013):
“……”
T.P.C
Relativamente ao controlo interno diga o seguinte:
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Bibliografia
Moeller, R. R., Witt, H. N., & Brink, V. Z. (1999). Brink's modern internal auditing. John
Wiley & Sons Incorporated.
RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE, Karla M.; GRAMLING, Audrey A. - Auditing: A
Business Risk Approach. 7th Edition, South-Western: Cengage Learning, 2010. ISBN-13: 978-
0-324-65804-4
MOELLER, Robert R. - Brink’s Modern Internal Auditing -, John Wiley & Sons, 6th Edition,
New Jersey, 2005. ISBN 0-471-67788-4
Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission. Internal control –
Integrated framework (2013), [em linha] [Consult. 10 Dez. 2014]. Disponível em URL:
http://coso.org/documents/990025P_Executive_Summary_final_may20_e.pdf