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Faculdade de Direito
Turma ꞉ 3L5LDR5
Discente꞉
Claida Jéssica Pedro Cândido
Codigo: 2021131321
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Maputo, Abril de 2023
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Índice
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................2
1.1.1 Geral..........................................................................................................................2
1.1.2 Especificos.................................................................................................................2
2. SOCIEDADE EMPRESARIAL...............................................................................................3
2.1. NOÇÃO................................................................................................................................3
3. A ADMINISTRAÇÃO.............................................................................................................6
3.1. CONCEITO..........................................................................................................................6
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4.2.1. Responsabilidade para com a Sociedade......................................................................11
5. CONCLUSÃO........................................................................................................................13
6. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................14
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1. INTRODUÇÃO
Numa primeira abordagem, poderíamos dizer que sociedade comercial é a pessoa jurídica que
nasce de um estatuto social ou de um contrato, pelo qual duas ou mais pessoas se obrigam a
prestar certa contribuição de bens ou serviços, formando um patrimônio destinado ao exercício
do comércio, e com a intenção de partilhar os lucros entre si.
Os fins de qualquer sociedade, vale a pena lembrar, seja ela de natureza civil ou comercial,
deverão ser sempre lícitos, possíveis, e compatíveis com a moral ou os bons costumes (ordem
pública).
1.1. OBJECTIVOS
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1.1.1 Geral
1.1.2 Especificos
2. SOCIEDADE EMPRESARIAL
2.1. NOÇÃO
Uma sociedade comercial é, então, uma pessoa coletiva, sendo por isso um centro de imputação
de situações jurídicas ativas e passivas. Sociedade é ainda um instrumento para o
desenvolvimento de um projeto empresarial.
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2.2. PERSONALIDADE JURÍDICA
As sociedades comerciais são consideradas, ao lado das sociedades civis, como sujeitos de
direito e, portanto, com personalidade própria, ou seja, com aptidão, enquanto pessoas jurídicas
que são, para exercer direitos e contrair obrigações. Adquirem a personalidade jurídica por meio
do seu reconhecimento, e partir do registro junto da entidade competente para o efeito, vide
artigo 158 do Código Civil conjugando com artigo 70 do Código Comercial.
A personalidade jurídica da sociedade comercial não se confunde com a de seus sócios. Desta
forma:
a) o capital social da sociedade não tem relação com a fortuna individual ou particular dos sócios
e as obrigações por esta assumidas só os afetam até o limite de suas responsabilidades, conforme
as normas legais prescritas para cada tipo de sociedade;
b) as sociedades, como pessoas jurídicas que são tornam-se titulares de direitos próprios
independentes dos de seus membros ou sócios;
a) Doutrina ultra vires anglo-saxónica – se, na atuação concreta, a entidade praticasse atos que
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ultrapassassem o acervo que lhe fora concedido, eles eram ultra vires e não a vinculavam (teria
sido ultrapassada a sua capacidade de gozo);
b) Restrições continentais aos bens de mão morta – bens deixados a conventos e a ordens
coletiva surgia).
As sociedades podem ser classificadas quanto ao seu objeto, quanto à responsabilidade dos
sócios, quanto às qualidades dos sócios e quanto à forma de sua constituição.
Vejamos:
Serão comerciais as atividades cujos fins forem atos comerciais com intuito especulativo ou
lucrativo. As sociedades civis terão por objeto atos considerados não mercantis.
Podem ser:
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Sociedades de responsabilidade ilimitada - nessas sociedades, o patrimônio particular dos
sócios responde pelas obrigações sociais (os sócios, portanto, se tornam garantidores da
sociedade). Ex.: Sociedade por cota, vide nr 1 art. 285 CC
Sociedades de pessoas : São aquelas em que a pessoa dos sócios possui importância
fundamental. Nestas sociedades cada sócio conhece e escolhe seus companheiros. Ninguém
nelas ingressa ou delas se retira sem concordância dos demais, importando o ingresso ou a
retirada em modificação do contrato social. Em geral, todos os sócios contribuem diretamente
com o seu trabalho para alcançar os objetivos da sociedade.Ex.: sociedade em nome coletivo(
Sociedades de capitais: São aquelas em que a participação pessoal dos sócios ocupa posição
secundária. O mais importante neste tipo de sociedade é o capital do sócio-acionista e não a sua
pessoa. Por isso, nenhuma alteração será feita no contrato social em razão do ingresso ou retirada
deste ou daquele sócio. Desta maneira, o sócio-acionista ingressa na sociedade ou dela se retira,
sem dar atenção aos demais, pela simples aquisição ou venda de suas ações. Ex.: sociedade
anônima.
Temos aqui quatro tipos básicos nos termos do artigo 67 do CC, que são os seguintes:
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2.5. A RESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES
As sociedades comerciais, sendo dotadas de personalidade jurídica, como consta no artigo 158
do CC conjugado com artigo 70 doCC, são pessoas coletivas que manifestam a sua vontade
através dos seus órgãos.Os órgãos da sociedade empresarial nos termos do artigo1 14 CC são:
a) A Assembleia Gereral;
b) A Administracao;
c) O Secretario de Sociedade;
Em todos os tipos societários, os administradores o pela sua atuação no exercício das suas
funções, estão sujeitos à aplicabilidade dos regimes da responsabilidade civil, criminal e de mera
ordenação social, uma vez verificados os seus respetivos pressupostos de aplicação.Os
administradores que sejam simultaneamente sócios da sociedade que gerem e representam,
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apesar de como sócios responderem de forma limitada, enquanto administradores podem vir a
responder ilimitadamente.
3. A ADMINISTRAÇÃO
3.1. CONCEITO
Contudo, Administração nada mais é que um órgão da sociedade, por meio do qual ela
(sociedade) assume suas obrigações e exerce seus direitos perante terceiros. É o órgão que decide
pela sociedade, compreendendo a gestão das operações da atividade da sociedade
Deste modo concluímos que administrador- é a pessoa que exerce essas atividades em ambiente
empresarial, decide pela sociedade, ou seja, pratica os atos de gestão das operações da
sociedade.
Sabe-se que qualquer pessoa pode ser sócia em uma sociedade limitada, isto é, uma pessoa
jurídica poderá compor o quadro societário. No entanto, esta possibilidade não existe quando se
designa a figura do administrador, o qual, necessariamente, deverá ser uma pessoa física (vide nr
1 artgo 136 CC) Isto se dá porque toda pessoa jurídica só realiza um ato por meio de uma pessoa
física, a qual presentará, ou representará, aquela sociedade. É, por isso, que a legislação
moçambicana só permite que pessoas físicas exerçam a atividade administrativa de pessoas
jurídicas(vide nr 2 artigo 136 CC).
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A possibilidade de terceiro vir a ser nomeado como administrador na sociedade é uma forma de
aumentar a especialização de funções da administração da sociedade.
O órgão de administração rege-se pelos seus estatutos, que contêm os seus direitos e deveres
constituintes da situação jurídica dos administradores enquanto tais, decorrentes do contrato de
administração
Quanto à natureza jurídica da relação de administração, esta decorre de uma relação contratual
entre a sociedade e os administradores, afastando assim as qualificações como contrato de
mandato e contrato de trabalho.
É órgão da administração que dispõe de competência genérica e indefinida para praticar todos os
actos necessários ou convenientes a realizazao do objecto social.
A administração da sociedade compete gerir e representar a sociedade, nos termos fixado para
cada tipo de sociedade (vide nr.1 art.. 138.º ). Poderá nos termos do nr 2 do mesmo artigo,
ocorrer modificação ou limitação de competência de administração e correlativamente, afasta-se
o poder de representação da sociedade. Na verdade esta disposição corresponde uma limitação de
actos que os administradores podiam praticar em representação da sociedade que fica a merce de
terceiros indicados pela assembleia geral ou pelo conselho de administração.
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Contudo, A sociedade responde civilmente pelo acto e omissão da pessoa referida no nr 1 e 2 do
mesmo artigo) nos termos em que o comitente responde pelo acto e omissão do comissario.
Vide nr 3 art. 138.
As atribuições do órgão da administração assumem, como e obvio papel fundamental para a vida
social , e este órgão que cabe , verdadeiramente a condução dos negócios sociais, a pratica dos
actos destinados a dinamizar e prosseguir o escopo da sociedade.
Dai que a lei enfatize os deveres dos membros dos órgãos de administração e representação
nomeadamente:
Dever de cuidado
Este elenco de manifestações do dever de cuidado pecará aparentemente por defeito, na medida
em que haverá outras não menos importantes que não foram mencionadas, o queacaba por ser
colmatado, com alguma imprecisão, pela referência à diligência de um gestor criterioso e
ordenado.
De uma forma mais abrangente, podemos afirmar que o dever de cuidado compreende o dever de
vigilância, o dever de intervenção, o dever de obtenção de informação no iterdecisional e o dever
de não tomar decisões irracionais.
Dever de lealidade
Alem dos deveres de cuidado, preceitua que os gestores ou administradores devem observar
“Deveres de lealdade, no interesse da sociedade, atendendo aos interesses dos sócios ou
accionistas ponderando os interesses dos outros sujeitos relevantes para a sustentabilidade da
sociedade, tais como os seus trabalhadores, e credores”. al. b) nr 1 artigo 139 CC
Ao passo que o dever de cuidado tem um cariz essencialmente positivo, prendendo-se com o
objectivo primordial a atingir com a actividade social, isto é, com a obtenção de lucros (interesse
comum dos sócios), já o dever de lealdade tem um pendor essencialmente negativo, dispondo
que os administradores não devem, no exercício das suas funções, agir no seu próprio interesse
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em detrimento do interesse social, prejudicando, desse modo, a sociedade de cuja gestão estão
encarregados. Mas vai mais longe, não se basta com a mera concordância prática ou limitação
dos interesses próprios do administrador, exigindo a sobre ordenação dos interesses da
sociedade.
a proibição de concorrência, que implica que os administradores não desenvolvam, por conta
própria ou alheia, actividades concorrentes com o objecto social (esta vertente do dever de
que desempenha, não sendo, por isso, legítimo que o administrador obtenha, para si, através
da realização de negócios por sua própria conta, uma vantagem patrimonial, em lugar de a
consagração na lei);
A proibição de realização de negócios com a sociedade (nr 1 art. 141 )-pressupoe que a
sociedade não pode conceder empréstimo ou credito a administrador , efectuar pagamento por
conta dele , prestar conta dele, prestar garantia a obrigacaobpor ele contraída e a ele facultar
adiantamentos de remuneração superior a um nes , sem prejuízo do disposto na alínea a) , do
artigo 143 do CC.
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Dever de exercer funções como administrador fiduciário de todos os sócios ou accionistas ,
sejam eles dominantes , minoritárias ou titulares de ações preferenciais , cujos direitos devem
ser igualmente tratados , independentemente da participação de cada um no capital social,vide
alínea c) do nr 1 139
E por ultimo o dever de relatar a gestão e apresentar contas .vide nr 2 art. 139
Existe um vinculo directo entre estes, na medida em que os administradores são responsáveis
para com a sociedade, os administradores executam a vontade da sociedade por meio do
contracto de sociedade vide artigo 74 do CC. O contrato de é realizado entre a sociedade e os
administradores e constitui a relação de administração.
De acordo com a teoria organicista, as funções destes órgãos não resultam de um mandato
representativo, mas sim de uma situação jurídica de representação orgânica. Ou seja apos debate
entre os doutrinários sobre o funcionamentos das sociedades no âmbito externo, prevaleceu o
entendimento da teoria organicista , segundo a qual pessoa jurídica exterioriza a sua vontade por
meio de seus órgãos internos.
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Os administradores das sociedades e seus poderes representativosOs poderes dos administradores
que em primeira instancia podem-se consubstanciar na administração e na representação , são
poderes funcionais. O primeiro , tem em geral, por conteúdo a possibilidade de exercer a gestão
da empresa em comum, enquanto o segundo , compreende a imputação a sociedade dos actos
praticados em seu nome. A questão que se coloca e de saber se haverá obstáculos legais a que o
contracto de sociedade estabeleca uma dissociação destes dois poderes, atribuindo uma entidade
a função de administrar e a outra a de representar a sociedade.
Não é tao liquida a situação dos actos ilícitos no sentido de que sera ou não a pessoa colectiva a
responder por essas actuações.No caso dos administradores , se provarem que agiram sem culpa
no cumprimento dos seu devere legais e estatuários naturalmente não serão responsáveis ,
passando tal acto a ser imputado a sociedade comercia.
Nos termos do nr.1 art.. 138.º a administração da sociedade compete gerir e representar a
sociedade, nos termos fixado para cada tipo de sociedade. Poderá nos termos do nr 2 do mesmo
artigo, ocorrer modificação ou limitação de competência de administração e correlativamente,
afasta-se o poder de representação da sociedade. Na verdade esta disposição corresponde uma
limitação de actos que os administradores podiam praticar em representação da sociedade que
fica a merce de terceiros indicados pela assembleia geral ou pelo conselho de administração.
E geral, todos os actos praticado pelos administradores , em nome da sociedade e dentro dos
poderes que a lei ljes confere, vinculam-na para com terceiros não obstante as limitações dos
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poderes de representação que os os estatutos oubdeliberacoes da asssembleia geral possam
colocar, vide n1 art. 144 CC.Reserva se no entanto , a possibilidade de a sociedade opor-se a
terceiros se estes conhecessem e, ou devessem conhecer as limitacos e que a sociedade não tenha
assumido tacita expressamente a responsabilidade por esses actos, vide nr 2 do mesmos artigo.
Uma questão essencial em relação a esta possibilidade de oposição de actos dos administradores,
refere-se aos chamados actos ultra-vires.
O acto ULTRA-VIRES –Corresponde a pratica do acto para alem ou ainda contrario do objecto
social delimitado nos estatutos da sociedade.Estes actos fizeram nascer a teoria dos actos ultra-
vires societatis.Nos termos desta teoria se o administrador ao praticar actos de gestão, violar o
objecto social delimitado nos estatutos da sociedade,este acto não poderá se imputado a
sociedade.Assim a sociedade fica isenta de qualquer responsabilidade perante terceiros , salvo se
tiver beneficiado da pratica , passando assim, a ter responsabilidades nos limites e termos das
vantagens auferidades.
Deste modo, nos termos gerais , os administradores respondem para com a sociedade pelos danos
que lhes causarem por actos ou omissões praticados com pretericaçao dos deveres ou
estatutários, vide nr 1 artigo 160 CC.
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Deste modo, no exercício das suas funções de gestão, os administradores têm o dever de agir de
acordo com deveres de cuidado e lealdade que lhes estão adstritos, nos termos da alínea a) do
artigo139.º do CC
Os administradores serão responsáveis para com a sociedade sempre que no exercício das suas
funções, incumpram os seus deveres legais e contratuais e prejudiquem a sociedade com as suas
omissões ou atos praticados.
A responsabilidade dos administradores para com a sociedade, patente no artigo 160 do CC.É
subjetiva, pois baseia-se na presunção de culpa do administrador. Se o administrador provar que
agiu sem culpa na omissão ou ato lesivo, este não será responsável para com a sociedade. No
entanto, na falta de prova da sua não culpabilidade, esta presume-se, segundo o disposto n.º1, do
art. 160 CC.
Pressupostos
O nº 1 art 160 , consagra uma manifestação de responsabilidade de tipo obrigacional, que alguns
autores fundavam na qualidade de mandatários dos administradores e outros, negando-lhes essa
qualidade, no reconhecimento do acto negocial da nomeação como fonte directa das obrigações
dos administradores, sendo que, ultrapassado no direito vigente o fundamento do mandato,
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parece-nos preferível radicar esta natureza contratual na violação de vínculos emergentes do
contrato de administração ou até na violação de obrigações funcionais23. Uma outra nota a
acrescentar é a de que pode, ainda, caracterizar-se como um tipo de responsabilidade funcional,
na medida em que se reporta a actos praticados (ou omitidos) pelos administradores no exercício
das suas funções e por causa destas.
Tal qualificação não impede que possa haver responsabilidade delitual dos administradores
perante a sociedade, só é que, nesse caso, a imputação far-se-á nos termos gerais do art. 483º, nº
1, do Código Civil, não se aplicando as normas do Código das Sociedades Comerciais que visam
especialmente a responsabilidade obrigacional contemplada nr 1 art. 72º, nº 1 do CC.
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5. CONCLUSAO
Numa realidade atual cada vez mais exigente relativamente à gestão e à representação das
sociedades comerciais, cumpre observar atentamente o modo de atuação de quem está
responsável por as gerir internamente e representar externamente. Na verdade, só uma boa
administração, competente, consciente, prudente, diligente, atenta, cuidada, ponderada, rigorosa,
razoável e racional, pode alcançar o objetivo social e lucrativo da sociedade administrada, ou até,
desculpar o administrador pela não obtenção do resultado desejado por agir pelos meios mais
corretos. Neste âmbito, exige-se ao administrador enquanto tal, que detenha todas as
informações, conhecimentos, qualidades e experiências necessárias a atingir o seu melhor
desempenho profissional, tomando as decisões mais adequadas para a sociedade, de modo a
prosseguir em cada ação ou omissão relevante, o interesse social.
Daqui concluiu-se que em cada tomada de decisão, o administrador deve agir de forma
cuidadosa, diligente e leal à sociedade e ao seu interesse social, até mesmo em detrimento dos
seus interesses pessoais ou de terceiros, em caso de ocorrência de conflitos de interesses. O
interesse social é a máxima que devem respeitar, defender e promover. Neste sentido, devem
controlar tudo o que de relevante rodeie a sociedade, assegurando-se de que dispõem das
informações necessárias a uma tomada de decisão adequada, competente, razoável e racional,
com base na lealdade que devem prestar perante a sociedade, as suas atividades e fins sociais,
colocando-os sempre em primeiro lugar ao realizar cada comportamento.
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6. BIBLIOGRAFIA
file:///C:/Users/USER/Documents/master_beatriz_carvalho_aires.pdf
https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/66975/2/24846.pdf
https://www.angelfire.com/ar/rosa01/direito119.html
Abreu, Jorge Manuel Coutinho de, Responsabilidade civil dos administradores de sociedades,
Coimbra:Almedina, 2.ª ed., 2010, p.13
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