Todos os direitos reservados. Publicado na Espanha por Magenta Perales. Primeira Edição. Dedicado a Rae, Giulia, Kristina e Aurea Erik Rowe era o Rei O lider indiscutivel de sua cidade O Alfa em um tribunal de Betas. Em uma cidade de Ômegas escravizados.
Eu, Katherine Ashton, era a mesma.
A Rainha de minha cidade. Meu reino. E aos 29 anos, deveria ser casada. Erik foi o melhor partido.
Eu o queria desde o momento em que o vi.
E ele tambem me queria. Além disso, havia algo nele... ...um primata escuro, animal.
Eu sempre fui, sempre no comando.
Ele tambem. Mas não precisava... Com ele, apenas um de nos Poderia estar no comando.
Foi um casamento de conveniencia.
Frio. Até dormimos juntos. Pensei que podeiamos “trocar”... ...mas no final apenas um de nos poderia vencer.
E se eu quisesse que ele ganhasse?
E se quisesse que fosse meu rei? Meu senhor... meu... mestre? I — O mundo pode ser um lugar muito injusto. — Sabe disso há muito tempo, mas, eu não entendo porque está pensando nisso agora. — Acredito que me faz sentir um pouco mal ver aquelas mulheres trabalhando para nós. Não tem e nunca terão uma qualidade de vida decente. Elas pensam inutilmente que as cosias vão melhorar e não vão. — Soa muito fatalista. Sinto-me incômoda. — Dizer a verdade não tem que ser algo bonito, mãe. — Mas é uma herdeira, não é como as outras. Portanto, não é preciso pensar em uma situação e outra vez. Não tirará proveito disso, e sabe disso. — Pode ser mais consciente, mãe. Não faria mal. Isso não seria ruim. Não acha? Estava segura que o comentário a estava incomodando, mas tenho que ser sincera. É algo que achei sempre divertido. Embora não fosse uma mentira o que eu lhe dizia, achei engraçado como pude despertar o desconforto de minha mãe tao rapidamente. Adorava. Levantei-me do colo dela para ir até à janela. Sim, sabia que essas mulheres estavam condenadas a viver uma vida muito mais dura do que a minha, sabia que suas esperanças eram fúteis. A razão? Estavam diante de uma espécie de parede sólida e rígida que parecia não cair por nenhuma razão. A verdade é que eu estava ali, olhando para fora, me perguntando como seria a vida se todos nos fossemos livres por uma vez. Talvez essas mulheres e eu fossemos amigas, talvez não, mas, no final, seriamos livres. Não foi melhor assim? — Ah! minha filha. Levanta-se direito. Tem que provar ser uma Alfa em todos os momentos. Uma mulher digna de sua linhagem. Queria responder-lhe, mas não o fiz porque já estava entediado com sua presença. Acenei com a cabeça, como se não quisesse mais ouvi-la. Quando se deu conta que não estava mais disposta a falar com ela, senti sair da sala. Respirei um suspiro de alívio porque finalmente estava sozinha. De alguma forma posso dizer que gosto disso. É uma forma de não ter que lidar com as besteiras de outras pessoas. Depois de um tempo afastei-me da janela e fui para a cômoda que não estava longe dali. Antes de sentar-me, percebi que meu quarto era de fato bastante grande e confortável. Não poderia reclamar, na verdade, mas lhe digo a verdade? Me parecem muito entendiantes. Tão bem feito, tao bem conservado, tão perfeito. A própria ideia disso me deixa doente. Peguei a cadeira de metal e sentei-me em frente ao espelho, tive que realizar alguns preparativos porque logo encontraria um pretendente Alfa. Um homem que deveria ser adequado para mim em todos os sentidos. Entretanto, confesso algo, já que tenho um pouco de tempo, vou lhe dizer que se trata. Espero que possa entender minha falta de paciência com as pessoas, especialmente quando se vive em uma sociedade tão caricatural quanto esta. Nem sempre foi assim, mas as coisas mudaram após a Guerra das Casas, onde as corporações mais importantes do mundo foram colocadas umas contra as outras. O engraçado é que, em algum momento, muitas pessoas pensaram que a Terceira Guerra Mundial apresentaria um cenário semelhante ao anterior. Quero dizer, bombardeios, ataques com armas químicas ou algo parecido, mas ninguém imaginava que o verdadeiro campo de batalha era a bolsa de valores. As pessoas foram ignorantes do crescimento daquela bolha que as fazia pensar que teriam estabilidade econômica. O pior ficou para trás: China, Estados Unidos, Rússia e Alemanha lutavam pelo controle do mundo, não apenas politicamente, mas também economicamente. Foi um desastre, sem nome para o Aquecimento Global, migrações e movimentos culturais. A humanidade estava passando por uma prova. Suponho que o pior erro penso que tudo estava garantido e que tudo estaria bem, que o bem triunfaria e toda aquela parafernália que as pessoas da Nova Era consomem. Nada poderia estar mais longe da realidade. A cereja do bolo foi a crise dos hidrocarbonetos. Segundo os livros e os testemunhos dos historiadores, essa foi uma espécie de fusível que causou o colapso de tudo. Como se fosse um castelo de cartas? Tudo o que era conhecido e construído pelo homem caiu uma questão de tempo. Aquela guerra domestica foi a ocasião perfeita para que o povo visse a verdadeira face das empresas e proprietários. O homem comum, o cidadão comum, era apenas um simples fantoche, indo de um lado para o outro, esforçando ridículo para não perder o pouco que ele havia conseguido. A destruição era iminente, a caída do PIB dos países do primeiro mundo, enquanto os países do terceiro mundo pareciam afundar-se cada vez mais em um abismo de corrupção e miséria. Foi como o Juízo Final, mas sem qualquer vislumbre de salvação. Ninguém viria em socorro da pobre humanidade. Nem por sombras. Em meio ao conflito e ao desespero, apenas alguns poucos ousaram a mover suficientemente rápido para evitar a queda e sair da água. Refiro-me aqueles grupos de investidores e burgueses que viram a ocasião como a oportunidade perfeita para dar um passo adiante e tentar fazer ordem… Claro, sua ordem. Alguns tinham poder politico e outros econômicos, de modo que as alianças não demoraram muito para se concretizarem. Pouco a pouco, formou-se um grupo de elite que conseguiu reorganizar a vida que havia sido fraturada após a guerra. Ironicamente, conseguiram. Digo ironicamente porque sempre se supõe serem os diplomatas e aqueles lideres altruístas que vem a frente, mas não, ele não o fizeram. De fato, eles fizeram o seu melhor para desaparecer da face da terra. Mais uma razão para perceber o quão oportunistas podemos ser como uma raça. Enfim, por um lado, a ordem foi restaurada e havia a sensação de que as coisas iriam dar certo. No entanto, havia algo que não podia ser deixada de lado. O controle que essa elite alcançou impediu que os demais desastrassem até mesmo dos benefícios que alcançaram. Isto resultou em uma divisão de classes bastante cruel e perigosa. A arrogância dos primeiros era tal que se dominaram “Alfas”. Pessoas de dinheiro e com poder, controle e domínio sobre os outros. Atrás deles, e a uma distância marcada, estavam os Betas, um grupo de indivíduos que apenas se haviam salvado da catástrofe, mas que não eram merecedores da glória dos Alfas. Assim eles estavam muito melhor que os Ômegas, representavam o resto da população. Considerados como os piores, como os mais vergonhosos em impuros, os Ômegas estariam renegados a periferia, para lutar entre si pela comida enquanto se afundavam na loucura da luxúria e outros prazeres de base. A situação foi sendo consolidada pouco a pouco. Os líderes reforçaram suas posições na sociedade e isto também ajudou as nações e assumirem uma nova ordem geopolítica. Os países deixaram de ser, agora eram cidades-estado. Claro, isto não quer dizer que não houve alguma resistência. Ômegas e alguns Betas efetuaram o melhor que puderam para travar guerras e conflitos civis de modo a reverter a situação. Não importa quais fossem esmagados como insetos, tratados como grandes traidores e condenados a morte ou a prisão. Suponho que morrer era uma melhor opção. O fato é que os Alfas conseguiram construir aquele lugar só para eles, A Cidadela, uma espécie de centro onde operariam todas as indústrias e máquinas possíveis. Além disso, seria também o lar de milhares de descendentes desta classe, de modo que muitos, a proposito, não teriam conhecimento da pobreza ou da fome. Na periferia estariam os Betas que, aliás, atuariam como “corte” para os Alfas. Esta é uma maneira agradável de dizer que os Alfas preferiam fazer a bajulação correspondente para não perder o status que dificilmente poderiam alcançar. Foi assim que as coisas funcionaram e permaneceram assim por mais tempo do que as pessoas poderiam imaginar. O mundo seguiu assim e ficou assim. Meus bisavós foram os primeiros fundadores da Cidadela, portanto, como era de se esperar, minha família não tinha necessidade de se preocupar com riqueza ou bem-estar. O simples fato de sermos descendentes dos fundadores nos deu o privilégio de viver confortavelmente até a eternidade. Sabia haver uma vida além da Cidadela em uma idade muito jovem. Meu irmão mais velho se juntou as forças de segurança sendo enviado para a periferia assim que completou 18 anos. Claro, minha mãe estava a beira de um colapso nervoso e meu pai, por outro lado, estava orgulhoso que seu filho primogênito estivesse servindo nas forças de segurança, mesmo correndo risco de vida. Todos nos alinhamos com o plano para mostrar apoio. A mim tudo isso me pareceu uma aventura, então realmente não compreendi muito bem do que se tratava a situação, mas tenho que ser honesta sobre algo, já que sai de minha casa por alguns minutos, nunca pensei que veria algo remotamente como o que observei na periferia. Recordo de, minha mãe segurando minha mão com força enquanto meu pai abraçava meu irmão. Ao nosso redor, havia um forte anel de segurança que nos protegia do que quer que estivesse lá. No início me pareceu tonto, mas depois pude sentir o nervosismo de minha mãe e a tensão dos guardas que nos protegiam. Pensei ser uma forma de jogo e confirmei-o quando me separei dela e sai correndo. O rosto de minha mãe caiu quando me viu e os gritos de socorro logo se seguiram. Sua histeria foi apagada quando um dos homens de preto me pegou nos braços. Naquele momento, tive a oportunidade de ver estarem me protegendo. Era algo que jamais esqueceria. Havia pessoas com rostos sujos e roupas rasgadas, mulheres com olhares desdenhosos e crianças como eu sem sapatos, sem segurança e provavelmente sem família. Por toda parte, um contexto menos encorajador: ruas sujas cheias de lixo, edifícios altos, mas desmoronados, vidros quebrados, luzes de néon a gritar porque mesmo que fosse de dia, por alguma razão, sempre era de noite. Havia fumaça, vão e aquele vapor vindo talvez de uma barraca de alimentos. Agora que sou mais velha, vejo isso tão claramente que me assusta, que faz minha pele rastejar. A verdade é que eu nunca pensei que essa imagem me abalasse tanto até agora. A despedida de meu irmão ficou por lá. Voltamos para A Cidadela e esquecemos a situação e o susto. Voltei a me concentrar em brinquedos e jogos, minha mãe em encontros sociais com amigas e meu pai em continuar a se estabelecer como um dos mais importantes lideres dos Alfas na cidade. Não posso mentir: minha infância foi protegida e muito agradável. Não me lembro de uma época em que não me faltava nada. Tinha mulheres que cuidavam de mim e me preparavam 24h por dia. Tinha os brinquedos que queria e era mimada o tempo todo. Não sabia de limitações. No entanto, esse período não durou muito. Agora que olho para trás, penso deixada sozinha, tempo suficiente para me fazer pensar que as coisas seriam sempre assim… mas era óbvio que não eram. Comecei a notar uma atenção especial para mim. Por um tempo não sabia porque, até que notei minhas próprias mudanças. Já não parecia mais uma garota doce e inocente, percebi ter um surto de crescimento, de modo que tinha me tornado muito alta. Outras mudanças pelas quais passei foram: a acentuação da minha cintura, o alargamento dos meus quadris e a forma oval do meu rosto que se tornou mais pronunciada. Cresceu meu cabelo, que parecia como sempre tinha: quase loiro branco, o que acho engraçado porque contrastava muito bem com meus olhos verdes. Adotei o nariz reto de meu pai e as maças do rosto pronunciadas de minha mãe, assim como a pequena boca em forma de coração. A mudança foi tão chocante que uma vez me disseram ser a Alfa ideal. Senti-me terrivelmente desconfortável com isso. Durante minha adolescência, não prestava atenção nos meninos e acredito que isso tinha a ver com a insistência de minha mãe para que eu namorasse. Realmente, efetuei todos os esforços para fazer outras coisas, mesmo matriculados em aulas e cursos de todos os tipos. Recordo uma vez de praticar tiro ao alvo e até mesmo macramé. Olhando para tudo isso, suponho que sou uma espécie de recipiente inútil de conhecimentos. Por um tempo o plano funcionou, meu pai até pensou que eu estava na idade perfeita para explorar opções. — É uma garota animada e pró-ativa. Deixa que se diverta. Minha mãe, no entanto, sabia muito bem o que estava acontecendo. Veja, ela é uma mulher que na maioria das coisas está um pouco distraída e isso me serviu bem, mas a verdade é que, neste caso em particular, ela sabia muito bem que estava fazendo isso mais por desejo de fugir do que qualquer outra coisa. Chegou o momento da minha apresentação para sociedade Alfa. Isto é feito especialmente para as mulheres das famílias mais importantes. Pessoalmente, sempre achei isso uma espécie de culto estranho, mas que se dane. As coisas eram assim. Tinha 16 anos e realmente queria fugir. O dia chegara, então passei a maior parte do meu tempo em frente a um espelho. Meus cabelos estavam sendo puxados e qualquer quantidade de maquiagem estava sendo aplicada. Cada vez que via meu reflexo, tentava dar sentido ao que me parecia ser uma situação absurda. Um ato retrogrado e tolo, uma forma de alimentar o ego desses poderosos homens e mulheres. Estava pronta para me rebelar e queria exercer o mais rápido possível. Colocaram-me em um vestido longo de cor marfim. Conforme a costureira, esse tom seria lisonjeador para a minha pele. Assim que minha mãe me viu, não conseguiu evitar chorar e eu tentei o máximo possível para acalmá-la. Não consegui lidar com a vergonha. A ideia era colocá-los em filas para podermosdançar com alguns garotos que também estavam se apresentando naquele dia. Deveríamos nos emparelhar como potenciais sindicatos camuflados nessa aura de amor adolescente. Sabia que a partir disto nossos pais teriam materiais suficientes para fazer as conexões certas. A música começou, tocada por uma banda que já estava no grande salão do prédio principal do evento A Cidadela. Comecei a me sentir nervosa porque realmente não queria fazer isso. No entanto, era uma questão social muito respeitada, uma instituição, quase. Portanto, eu não tive muita escolha. O grande salão era revestido de ouro e metal, e era um lugar onde eram frequentemente realizados eventos importantes na Cidadela. Um par de escadas longas que terminavam no piso de mármore branco, onde uma área para cadeiras ou pessoas estava espalhada. Nessa ocasião, foi criada como uma espécie de pista de dança. Os corrimões das escadas, contendo desenhos barrocos e intricados, quase pareciam estar em um Valhala pegajoso. Como era uma das meninas mais altas, fui colocada no final da fila de 10. Como meu parceiro, um menino branco com cabelos pretos grossos. Assim que me viu, pude ver como estava nervoso. Pobre rapaz, gostaria de poder ter dito que tudo isso era um ato de puro ridículo. — “ Katherine Ashton e Luke Owen”. Chamaram nossos nomes e nós dois saímos. Descemos os passos lentamente, preservando a elegância do momento, até chegarmos a pista de dança. Arrumados de frente um para o outro, esperávamos que a música tocasse novamente para podermos começar a dançar. Sim, sei ser pouco bobo. Quando começou, estendi a mão para entrelaçar meus braços com os dele. Sua mão foi estranhamente para a minha cintura e lá começamos a nos mover estranhamente. Fiz o meu melhor para dar a ilusão de que estava me divertindo, mas não era porque minha mãe, fora das sombras das luzes, continuava a gesticular para eu sorrir. Eu, entretanto, fingi que não vira nada. Justo quando a dança estava prestes a terminar, vi um rosto na multidão. Era um homem alto, loiro, com um pouco de sorriso no rosto. Assim que o vi, senti o calor da vergonha em minhas bochechas. Queria rastejar para baixo do chão. Ao terminar, a multidão aplaudiu quase exageradamente. Então passaram para outro evento da noite e foi quando aproveitei a oportunidade para escapar por um tempo. O resto de meus companheiros pareciam genuinamente orgulhosos de si mesmos. Não pude deixar de pensar que eram uns idiotas de primeira linha. O que ninguém sabia, nem mesmo aquelas mulheres detestáveis que estavam encarregadas de me vestir, era que tinha um par de canudinhos e um isqueiro minúsculo escondido. Sim, em uma idade tão jovem eu já fumava, mas isso fazia sentido. Vivi cercada por pessoas praticamente o dia todo, fumar me dava aquela sensação fugaz de liberdade. Escorreguei em um jardim, chutei meus saltos altos e caminhei até um banco de concreto enfiado nos arbustos. Sabia que ninguém me incomodaria lá. Acendi meu cigarro e dei um longo sopro que me fez sentir quase revitalizada. Exalei a fumaça e mexi com a grama até ouvir um barulho. Afiei meus sentidos e fiquei em completo silêncio até vê-lo emergir da escuridão. Estava tão bonito que quase me sentia como se estivesse ficado sem ar. Uma espécie de luz iluminava seu rosto e pude detalhar melhor suas características. Tinha um queixo quadrado, um nariz reto e olhos grandes e azuis muito escuros. O traje enfatizava seu tom de pele branca e sua forte construção. Não vi ninguém assim, ninguém que pudesse me agarrar do jeito que ele me agarrou. — Posso contigo? Este parece ser um lugar muito mais divertido do que o salão… Mal consegui acenar com a cabeça quando abafava parte da fumaça do cigarro. Por um momento ele teve medo de me acusar aos meus pais e isso era o mínimo que eu queria. Entretanto, ele sorriu gentilmente para mim e, por alguma razão, eu me senti um pouco mais calmo. — Não se preocupe, não direi nada e mais, eu também vim aqui pela mesma razão. Puxou um cigarro e o acendeu com um isqueiro metálico brilhante. Colocou imediatamente no bolso mais próximo e depois tirou um longo sorteio. Adotou um olhar e um gesto tao sensual que eu o encarei como uma tola. — Como se sente? Eu não a vi muito nervosa ali dentro. — Bem, eu estava. As multidões me deixam um pouco ansiosa. — Lidou muito bem com isso. Quando eu estava dentro, uma garota continuava pisando em meus pés, então penso que eu não ficava muito ocupada pensando em nervosismo e outras coisas. Seguiu essas palavras com um piscar de olhos. Por dentro, senti que o mundo estava se movendo, mas como queria parecer uma garota bonita e interessante, eu apenas acenei com a cabeça após ter soprado um pouco da fumaça que havia acumulado. Ficamos em silêncio por um longo tempo. Ao contrário daqueles momentos em que me sentia constrangida por falta de palavras, sentia-me muito confortável naquele momento, como se não estivesse realizando essa comunicação. — A propósito, meu nome é Mark. E o cara nervoso com quem dançou é meu irmão. — Prazer em conhecê-lo, Mark. Meu nome é Kat. Portanto, penso que toda essa coisa de coincidência é uma loucura. Não teria adivinhado. — Sim, posso entender isso. Somos muito diferentes. Na verdade, toda vez que dizemos que somos irmãos, as pessoas simplesmente não acreditam em nos. Isso já nem nos incomoda mais. Voltou a sorrir e com isso a sensação de que o tempo parou morto em seus rastros. Fiquei fascinada por suas covinhas e por aqueles olhos azuis que pareciam tão brilhantes e risonhos. — Tentei ajudá-lo o máximo que pude por ter a mesma coisa há dois anos. É realmente uma tolice, mas o que posso dizer? É assim que as crianças são. A propósito, quer caminhar comigo? Há um parque nas proximidades. Prometo que a levarei de volta a seus pais o mais rápido possível. — Esta bem. Ambos terminamos de fumar, eu peguei meu par de saltos chatos e começamos a andar pelas áreas verdes daquele grande e extenso jardim. Falamos de tudo, não consigo lembrar o que. Talvez coisas de menino. Aposto que ele fez seu melhor para parecer mais charmoso e eu fiz o mesmo. O que mais me impressionou naquele dia foi a constatação de que era possível ser fascinado por alguém de verdade. Sempre via meus colegas de classe idolatrando seus namorados e isso era tao estranho para mim. Naquele momento, tudo parecia tao claro, tão óbvio. — Que tal nos encontrarmos amanhã? Ou um dia em que não tenha que lidar com saltos altos? — Esta bem, eu adoraria. Pode ser na praça principal. — Muito bem! Encontramos às quatro. Estava prestes a sair quando ele o pegou gentilmente pelo braço. Olhou-me fixamente e me deu um beijo lento na bochecha. Fechei os olhos e juro que pude ver estrelas. Parecia a coisa mais nobre e bela do mundo. — Não se esqueça. Deixou-me ir, mas não se mexeu por um momento. Na verdade, ele ficou ali no meio da grama iluminada pela lua até que estivesse fora de vista. Depois encontrei meu pai que me parabenizou. Não lhe prestei atenção, ainda andava sobre as nuvens. A viagem de volta para casa foi muito mais feliz do que eu pensava. Sabia que meus pais estavam falando de algo e a verdade é que eu não sei, só conseguia pensar em como ele era lindo com aquela galanteria que me havia esmagado totalmente. Fechei meus olhos e quase consegui recriar seus gestos. Fui um pouco boba, para dizer a verdade. Naquela noite dormi feliz porque algo grandioso havia me acontecido e fora da rotina que sempre me foi imposta. No dia seguinte, levantei-me muito cedo porque não conseguia dormir porque estava muito animada. Embora eu soubesse que em algumas horas encontrarei Mark novamente, eu tinha que inventar desculpa. Sim, sei que parece bobagem e ainda mais para um Alfa, mas não queria que meus pais tirassem conclusões precipitadas e, além disso, queria guarda-lo com todo o zelo do mundo. Era meu, finalmente meu e de mais ninguém. Vesti-me e desci para o café da manha. Naquele dia, meu irmão havia voltado para casa para visitá-lo. Os olhos da minha mãe brilhavam de emoção, ela estava acariciando o cabelo dele e meu pai continuava a falar sobre a aventura que ele estava tendo nos subúrbios. Achei estar na hora de afastá-los do cheiro o melhor possível — Ei, mamãe, esta tarde as menias da escola e eu vamos nos encontrar na praça. Ficaremos por lá por um tempo, passeando e coisas. — Ah, sim. Retorna rápido. Acredito que meu rosto desconfortável mostrou demais porque meu pai agarrou meu ombro e olhou-me com um sorriso. — Tenha cuidado e embrulhe quente. Está ficando mais fresco, mas sabe que às vezes uma brisa pode nos incomodar. Respondi com um sorriso e subi as escadas apressadamente. Naquele momento, percebi faltavam apenas algumas horas para nos encontrarmos, então pulei rapidamente para o chuveiro. Nessa época, meu cabelo já estava um pouco comprido, penso que devido à ânsia que as jovens têm de parecer princesas ou algo assim. Penteei pacientemente meus cabelos para ficarem sedosos e brilhantes. Quando terminei, com meu braço quase adormecido, comecei a olhar o que tinha no meu guarda-roupa para escolher o melhor dos melhores. Optei por um vestido branco com o comprimento dos joelhos, um converse vermelho e uma jaqueta de manga preta desgastada. Minha mãe odiava até a morte, mas era a minha favorita, para dizer a verdade. Todo esse tempo em que estive trancada no meu quarto me fez perceber que não demoraria muito até meu encontro com Mark. Eu disse “encontro”? Bem, sim, foi algo assim, também não penso que seja muito útil para escondê-lo. A questão era que desci as escadas e olhei para fora para ver se conseguiria vislumbrar a linha costeira. Foi um negócio como sempre, por isso aproveitei a oportunidade para escapar em meio ao riso de meus pais. Sai sem fazer muito barulho, como se isso pudesse ser um problema maior. Entao corri algumas ruas, apenas mais algumas, e naqueles momentos me senti mais livre do que nunca. Não havia ninguém cuidando de mim e estava sozinha, sabia que o sentimento não seria uma constante em minha vida. Caminhei por não sei quanto tempo. Ao dar um passo após o outro, lembrei-me dessas conversas escolares. A excitação das meninas falando sobre seus namorados ou encontros, para mim tudo parecia tao insípido, tao ilógico, mas naquele momento tudo mudou. Eu estava muito perto disso, muito perto. Estava um pouco adiantada devido a minha ansiedade, então estava olhando ao redor das lojas próximas até que me sentei perto do monumento central, um enorme obelisco de pedra que também parecia um relógio de sol. Talvez tenha sido alguma celebração dos antepassados, não sei. Sentei-me em um dos degraus que estavam lá. Olhei para a hora em meu celular e meu coração saltou uma batida quando descobri que já era quatro horas. Não conseguia entender como o tempo havia passado tão rapidamente. Olhei para cima e la estava ele, sorrindo para mim. O sol parecia brilhar sobre ele como se fosse uma figura gloriosa e perfeita. Estava usando um par de jeans leves, uma camisa xadrez vermelha e tênis de creme. O vento desbotou seus cabelos loiros, quase brancos, e aqueles olhos azuis estavam sobre mim. Podia sentir que ele havia morrido e voltado a vida. Juro que naquele momento eu queria me levantar, mas não conseguia, era como se minhas pernas estivessem presas ao chão.Penso que a única coisa que eu conseguia mover era meu pescoço e minha cabeça, só para vê-lo. Senti que talvez fosse esse o proposito da minha vida, de olhar para ele até que meus olhos gastos. — Cheguei tarde demais? Desculpe, não queria deixá-la esperando. Olhou-me novamente e me derreteu com os olhos. Senti-me taã boba e extasiada. — Não… não… Não faz mal. Sai de casa cedo porque queria caminhar por um tempo. Às vezes me sinto um pouco, bem, fora do lugar. Eu não sei se estou me fazendo entender. — Perfeitamente. Vamos — Estendeu a mão. — Caminharemos por um tempo. Está um belo dia e penso que deveríamos aproveitá-lo ao máximo. Sorri-lhe e então laço meus dedos com o dele. Andamos por tantos lugares que conheci alguns deles e me lembrei de outros que eu não via desde criança. Durante todo esse tempo, conversamos muito. Soube que ele estava de férias na Cidadela, esperando para voltar a faculdade, que ele tinha duas irmas mais velhas e pensava às vezes em fugir de todas as formalidades da vida alfa. Claro que, como qualquer adolescente, fiquei mais do que impressionada com suas palavras. Achei um cara muito interessante, além de bonito, pensei que ele era a combinação perfeita. Ficou um pouco escuro e foi aí que propôs a ideia de ir para um ponto de vigia que não fosse muito longe. Nunca havia estado lá antes, portanto era a oportunidade perfeita para passar algum tempo sozinho. Subimos uma pequena colina e depois algumas escadas de pedra. Enquanto isso, Mark tomou a iniciativa de falar comigo sobre fatos interessantes sobre A Cidadela. Havia coisas que eu não sabia achar inacreditáveis. Mais uma vez, estava no mesmo lugar, envolta no mesmo pequeno discurso de fascínio. Finalmente chegamos e fui confrontada com uma das mais belas vistas que já havia visto. O verde, as flores, os edifícios altos e modernos e, ao fundo, o céu claro e avermelhado graças ao pôr-do- sol. Não pude deixar de sorrir, estava admirada. Ele pegou minha mão e nos dois continuamos a olhar para o que estava a nossa frente. Depois de um momento, porém, ele virou a cabeça e eu também. O calor de nossas mãos se espalhou pelo resto do meu corpo. Meu coração começou a galopar com força e meu sangue correu para minhas bochechas. Era como se meu instinto estivesse me dizendo que algo importante estava prestes a acontecer… E aconteceu. Minha natureza me fez aproximar de Mark, devagar, suavemente. Não conseguia lidar com os nervos e houve até mesmo um momento em que pensei que iria fugir, mas isso não aconteceu, fiquei lá até que meus lábios escovaram os dele. No início não sabia bem o que fazer, até me sentia uma tola, mas decidi relaxar um pouco e ir com calma, então me deixei ir e foi a melhor sensação de sempre. Você é jovem e este apaixonado por uma pessoa por quem se sente muito atraída, existe algo melhor do que isso? Penso que não. Nossos lábios se encontraram e brincaram um com o outro, logo senti depois o calor de sua respiração e sua língua em busca da minha. Nesse momento, me aproximei dele para chegar mais perto. Suas mãos foram direto para a minha cintura, segurando com força. Me sentia a garota mais poderosa do mundo. Não me lembro mais, realmente, exceto pela sensação depois. A partir dai, voltamos a caminhar e a falar de tudo. — Acredito que devemos continuar nos vendo depois de hoje, não acha? — Claro que sim. — Respondi com todo o entusiasmo do mundo. Com todo a sinceridade do mundo. Mark me pegou pela cintura e me beijou com mais paixão do que na primeira vez. O céu, o calor do dia, o verde da grama e a beleza da praça foram deixados para trás. Era dele a partir daquele momento e tinha certeza disso. Não o neguei e foi algo que me fez sentir mais seguro da situação, mais do que eu havia pensado. — Não vejo a hora de vê-lo. Mal posso esperar para vê-lo. — Respondeu isso como se quisesse acabar comigo. Embora pense que ele o fez de certa forma. Escorreguei de suas mãos e beijei e corri para casa. Sabia que enfrentaria uma série de palestras de minha mãe, mas penso que isso não importava porque tive um dia incrível com ele e nada mais importava. Cheguei em casa tarde da noite. Na verdade, levava todo o tempo do mundo enquanto caminhava, tinha um sorriso largo no rosto e ninguém ia tirá-lo de mim. Assim que empurrei a porta, descobri que tudo estava escuro. Apalpei ao redor da cozinha até encontrar uma pequena nota na geladeira: — “Esperamos por você por um tempo, mas não veio. Fomos jantar. Encomende o que quiser para o jantar. Mamãe” Assim que li que imediatamente pensei que poderia ter ficado mais tempo com ele, mas foi melhor não tentar o destino. Algumas cosias podem ser jogadas e outras nem tanto. Senti um pouco de alívio porque aquela notícia me ajudou a ficar nas nuvens como queria. Tirei meus chinelos e os segurei com um par de dedos, enquanto andava descalça pela casa. Dancei, me mexi, fiz careta e continuei com as estranhas danças de felicidade. Queria mais disso. Subi as escadas e fui para o meu quarto. Joguei-me na cama e fechei os olhos para me concentrar na felicidade que estava experimentando. Mal podia esperar para vê-lo. Pensaria que se tratava de amor adolescente puro e perfeito, mas não era. A relação era muito mais intensa e muito mais profunda do que isso. Logo depois, Mark partiu para a universidade e eu fiquei no A Cidadela ainda estudando e desejando por ele. Foram dois anos, muito longos e desesperados. Pensei que não conseguiria ir… até vê-lo. Recordo que naquela época, meu pai já havia alcançado um papel muito importante, tornou-se primeiro-ministro, meu irmão foi promovido a general-chefe, minha mãe tornou-se a imagem da mulher perfeita e me tornei a ideal de uma mulher Alfa: inteligente, bela e tenaz. Tinha ganho uma bolsa de estudos para uma escola de Administração e Negócios, embora tivesse a sensação de que meu futuro tomaria uma direção diferente. Acaba de completar 18 anos e estava ansiosa para saber mais sobre a faculdade. A ideia era emocionante, mas não pude deixar de pensar nele. Já não nos víamos há muito tempo. Quando achei de tudo por perdido, Mark apareceu um dia quando estava andando como de costume. Não podia dizer nada a ele e penso que não podia me dizer nada, mas olhamos um para o outro por muito tempo, como se estivéssemos lentamente definhando. Suponho que ele tenha notado a mudança em meu corpo. Era mais alto e mais magro, cortou o cabelo curto e estava vestido completamente de preto, então minha pele parecia mais branca. — Não pensei que fosse possível você ficar mais bonita, mas é mais que isso, também está linda… muito bonita. Notei que sua voz era mais grossa e seu rosto parecia mais másculo. Além disso, suas costas eram mais largas e quadradas, mas sem deixar de lado a beleza de seus olhos azuis. O cabelo era um pouco mais comprido, então quase parecia um modelo. No entanto, senti sua presença me bater de frente e sem perdão. Arrastou-me para dentro e me puxou para um ponto sem retorno. Revivi esse sentimento adolescente. Mark seria a minha perdição. — Que tal uma bebida? Sei que tenho uma grande dívida com você, por isso quero falar confortavelmente. — Esta bem. — consegui dizer quase indiferente, quando eu não estava realmente indiferente. Ambos andamos pela rua novamente, como um casal de estranhos que decidiram dar um ao outro a chance de se conhecerem. A dada altura, até demos as mãos e sorrimos. Sentia que o tempo não passou. Embora pensasse que tinha amadurecido, engoli todas as desculpas esfarrapadas de Mark. Devo dizer que estar às vezes em negação é uma arma extremamente perigosa e eu estava lá, mas seja o que for, a verdade é que a visão dele me fez sentir revigorado e ansioso para saber o que aconteceria em seguida. Foi aí que começou nosso romance de verão. Bem, mais sexo do que qualquer outra coisa, embora eu tenha percebido isso muitos anos depois. Seus beijos e caricias eram divinos, emocionantes e eu sabia que eles estavam me puxando para um desejo quase desenfreado. Todo o autocontrole que eu pensava ter me revelado uma fachada idiota. Estava desesperada para estar com ele e queria estar com ele o mais rápido possível. Por um tempo, nossos encontros se tornaram curtos, mas com a variante de que estávamos nos tornando cada vez mais incapazes de controlar nossos hormônios, ou pelo menos no meu caso eu não conseguia. Ele era um homem alto e forte com mãos que me deixavam louca, com uma boca que me fazia estremecer. — Não aguento mais, preciso ter você — Me disse uma vez. — Venha para minha casa. Não haverá ninguém hoje a noite. — Tem certeza? — Sim. Desliguei o telefone e fiquei chocado com a resposta que lhe dei. Depois pensei e olhei para o relógio na sala de estar. Ele estaria em casa dentro de algumas horas. Meus pais decidiram partir e a casa estava completamente sozinha. Estava tão nervosa que me esqueci quantas vezes limpei meu quarto. Parecia uma folha. — Estou chegando. — Escreveu-me. Respirei fundo e continuei a mudar. Um vestido um pouco curto para mostrar minhas pernas longas e meus cabelos soltos e caindo para o lado. Quando eu estava pronta, senti que meu corpo e minha mente estavam mais que prontos. No final, apliquei um batom rosa, fiz alguns retoques no rosto e desci as escadas lentamente. Meu instinto me disse que ele estava por perto, então pensei que não queria deixa-lo esperando muito tempo. — A porta esta aberta. Entre — respondi. Pude ver uma sombra de um par de pés debaixo da porta. Senti meu coração bater, com tanta força que pensei que ia estourar do meu peito. A porta rangia um pouco e vi seu cabelo e sua testa espreitando para fora. Pouco a pouco se descobriu até que finalmente o vi em sua totalidade. Tinha essa mesma expressão serena e essa mesma beleza quase gloriosa. Fechou a porta atrás dele e então olhamos um para o outro. Não sei como expressá-lo, mas penso que uma espécie de aura se formou entre nos dois. Como se tudo mais tivesse sido deixado para trás e adoraria isso. Efetuou o gesto como se quisesse me dizer algo, mas não deixei, naquele momento me virei e comecei a subir as escadas lentamente. Fiz lentamente com a intenção de garantir que não perdesse um momento para me ver. Queria que seus olhos vagueassem sobre meu corpo, que detalhassem cada espaço, cada parte de mim, como se estivesse me acariciando. Esperei e peguei sua mão, caminhamos juntos para entrar na sala. Tudo era escuro, mas sem nenhuma intenção, mas tenho que admitir que isto ajudou muito a fazer a atmosfera se sentir tão particular e intensa. Assim que entramos, Mark me agarrou pela cintura e me virou de modo que estávamos de frente um para o outro. Eu, por outro lado, apoiei-me em seus ombros e começamos a nos beijar com grande força e desespero. Aquela doce memória adolescente daquele primeiro beijo que tivemos anos atrás era como nenhuma outra. A língua dele e a minha eram uma só, os lábios dele e os meus pareciam ter sidos feitos um para o outro e perder o controle. A medida que sentia cada vez mais comigo, seus dedos enterraram em minha pele com mais e mais força. Incluindo, quase me fez gemer de dor. — Estou pronta… estou pronta para você. — Sim? Desde quando? — Desde sempre. Desde a primeira vez que saímos… Sabia, sabia o tempo todo. Senti sorrir um pouco e a intensidade se tornou mais perceptível quando confessei isso. Penso que não tinha muito controle sobre eu mesma naquele momento. Depois de um tempo, escorreguei de seus braços e puxei um pouco para trás. Mark usou uma expressão confusa ate que ele parecia entender quais seriam minhas intenções. Puxei meu cabelo para trás e procedi a remover lentamente meu vestido, primeiro as alças e depois tudo mais.Caiu no chão e eu estava completamente nua na sua frente. Nunca havia me sentido tão nervosa. O rosto de Mark parecia se contrair e pensei que efetuou algo muito arriscado. Mais uma vez, senti aquela vontade de fugir, mas não consegui. Não queria. Ele não esperou muito, na verdade, assim que tirei meu vestido, veio até mim para me levar novamente. Senti que estava perdendo a força em minhas pernas e penso que ele também percebeu isso, então me pegou em seus braços e me deitou na cama. Mark se inclinou para trás por um momento como se fosse para me observar. Durante aquele momento me senti adorada como uma deusa. Gostei tanto que minha bichana estava encharcada e latejava muito agressivamente. Não demorou muito para que o tivesse nos braços. Continuamos nos beijando e tocando um no outro. Ele sabia muito bem o que estava fazendo, enquanto eu me deixava levar pela excitação e por aquela morbidez que parecia crescer em mim a uma velocidade impressionante. Foi algo que consumiu todos os traços de raciocínio ou julgamento. Agarrei seu cabelo com força para força-lo a ser mais áspero. Percebi que uma parte de minha natureza estava saindo que eu não sabia existir. Mark respondeu da maneira que eu queria, então sua boca começou a descer pelo meu corpo até chegar a minha xoxota. Experimentei o calor de sua respiração em meu clítoris e imediatamente abri minhas pernas, só conseguia pensar que queria sentir o molhado de sua língua em mim. Parou como se quisesse arranjar tempo para o que tinha que acontecer, estava cheia de nervosismo e desespero, então olhei-lhe com um pouco de ansiedade. Sorriu com aquele sorriso malicioso e perverso que sabia que me deixava louca, e justamente quando pensei que teria que implorar, sua boca foi direto para minha buceta. Fechei meus olhos e meu espirito flutuava ao redor da sala. Foi tão poderoso que pensei quase que ia me desligar e ser suspensa naquelas sensações gloriosas. Mark não parou por um momento, continuou lamber minha xoxota como se a vida dependesse disso. Quanto a mim, bem, tinha uma mão em seu cabelo grosso, e a outra estava segurando um dos meus seios com força. Ele continuou a me comer com cuidado, e finalmente olhei-lhe e o fiz entender que estava pronta para recebê- lo. Ele se levantou e procedeu para tirar a roupa rapidamente. Lá confirmei como seu corpo estava esculpido e como sua pele estava branca. Continuei a admira-lo até que meus olhos caíram sobre seu pênis. Era grande, espesso e com veias. Na verdade, tinha bastante grosso que percorria todo o corpo até a base. Fui tentada a lambê-lo e assim o fiz. Quando me preparei para fazer isso, soube haver mudado completamente meus planos. Entretanto, não me impediu em nenhum momento, na verdade, me deixou fazer o que queria. Deixei-me de cara na cama e coloquei minha cabeça até o galo de Mark. Estava de frente para aquela glande grande, úmida e grossa. Senti-me um pouco hesitante sobre o que fazer a seguir, então decidi querer deixar a natureza agir por conta própria. Enfiei minha língua de fora para lamber um pouco suavemente. Senti uma espécie de gemido ou arfar, não consigo me lembrar bem, mas Mark estava quase perdendo-se cada vez mais e estava ficando viciada nisso. Lentamente, e com algum esforço, consegui colocar tudo na minha boca. Ocasionalmente eu amordaçava um pouco devido à espessura que sentia pela garganta abaixo. Foi um pouco difícil, mas naquele momento descobri que poderia fazer isso se tivesse um pouco de paciência. Eu mesma não esperava isso… E me senti incrivelmente bem. Tendo tudo isso na boca, comecei a me mover lentamente, para frente e para trás. Quando me senti um pouco mais confiante, olhei para cima e notei a expressão de Mark. Foi uma que nunca havia visto antes, e me fez perceber que o sexo mudaria minha vida completamente. Não demorou muito para que alguns fios de saliva começassem a escorregar pelo meu pescoço e sobre os meus seios. Aumentei o ritmo e a ansiedade. O pobre Mark ficou pálido, penso que não imaginava que uma virgem conseguisse fazer com que sentisse tudo isso. Parei de repente para voltar para a cama, eu o queria em cima de mim, queria que procurasse meu corpo com desespero, o mesmo desespero que eu queria que ele tivesse. Coloquei minhas costas na cama e abri minhas pernas para recebê- lo, mordi a boca e espalhei meus cabelos sobre os lençóis. Me senti como a garota mais sensual e ousada. Logo depois, ele se posicionou em cima de mim em cima de mim e imediatamente senti o calor de seu pau na minha xoxota. Senti-me nervosa novamente, mas será que fez sentido em um momento como esse? Me resumia ao fato de que ainda era uma garota inexperiente. Ele me encheu o rosto com às duas mãos e ficou ao meu lado, olhando fixamente para mim. Sorriu-me e eu o senti lentamente se acalmar em mim. O calor se tornou mais intenso e tudo o que fiz abriu mais as pernas, enquanto fechava os olhos, como se isso me permitisse experimentar melhor o que estava acontecendo. E assim foi. Primeiro senti uma espécie de pressão intensa, uma pressão que ainda hoje não consigo explicar. Minha carne foi rasgada pela passagem de seu galo, empurrada para dentro de mim com todo o desejo do mundo. Minhas mãos descansaram sobre os lençóis e segurei o máximo que pude, tentando manter um pouco de consciência o tempo todo. Devo confessar que houve um momento em que eu quase me perdi, mas agora fazia todo o sentido, pois significou uma mudança total em minha personalidade. Ele, depois de muita paciência e cuidado, estava finalmente dentro de mim, completamente. Olhamos um para o outro novamente e então Mark começou a se mover lentamente, eu assim que os impulsos estavam chegando. Não pensei que essa pequena variação quase me fizesse perder a cabeça. Abri a boca e soltei um gemido tão alto que senti quase que sacudi as paredes da sala. Mesmo assim, não me importei muito porque só queria que continuasse e seguisse. Amava cada vez mais seu pau dentro de mim e aquela cara estupida que fez quando me viu gemer. Ficou em cima de mim por um tempo, depois eu o puxei de volta com meus braços para ele poder tomar posição em que eu estava há algum tempo. Ele ficou surpreso porque obviamente não esperava uma jogada como essa. Depois me posicionei em cima de seu corpo em cima de seu corpo para que nossas pélvis fossem unidas como deveriam ser. Ao tomar essa posição, senti-me mais forte e poderosa do que nunca, como, se pudesse fazer qualquer coisa. O engraçado desta vez foi o fato de ter passado tanto da minha vida indo com o fluxo, para frente e para trás, mas desta vez eu senti poder fazer as coisas da minha maneira. Levantei um pouco as pernas para que minha bichana pudesse receber o pinto de Mark. Lembro-me dele apenas segurando minha cintura com força. Isso, é claro, me deixou ainda mais entusiasmada. Podia sentir o latejar e a umidade correndo pelos meus lábios e clítoris. Depois de alguns segundos, fomos novamente unidos em nossa carne, mas com a diferença de que o realizaríamos mais rápido e áspero. Pensando bem, existe uma espécie de idealização sobre a virgindade das mulheres, especialmente se elas são jovens. Pessoalmente, é ridículo. Este conceito de que deve haver amor ou um romance perfeito é um absurdo. Também somos animais, por isso é normal que um homem ou uma menina sejam levados por isso, mais por um desejo de validação emocional. Porém, esse argumento não parecer ser muito convincente ou muito aceito, então tento não vomitar quando o assunto vem a tona. Bem, não nos desviemos, vamos nos concentrar no que é importante, estando em cima de Mark, eu pulei para cima e para baixo, quase num frenesi. Nós dois paramos de gemer e de ofegar. Estando nessa posição, senti seu pau muito mais, foi como se estivesse passando pelo meu corpo. Foi inacreditável. Continuei fazendo isso repetidas vezes até experimentar o que presumi ser o orgasmo. Havia um fogo dentro de mim que se espalhava por toda parte do meu corpo. Estava perdendo cada vez mais controle até que me agarrei firmemente a seus braços, penso que até cravei minhas unhas em sua pele. No final, me deitei em cima dele, meu cabelo escorregou para trás e meu peito se agitou violentamente. Minhas pernas pararam de tencionar e, enquanto ainda estava em transe, cai na cama, para cair em um de seus braços. Ele pegou rapidamente e depois ouvi suas risadas, penso que aquela cena foi engraçada. Entretanto, também estava ciente do fato de que ainda não teve um orgasmo, por isso meti a cabeça que tinha que ajudá-lalo a ejacular, caso contrário não estaria a vontade. O melhor que pude, sentei-me em cima dele e comecei a beijá-lo lentamente. De sua boca ao pescoço. Parei em seu peito para deixar algumas marcas e depois continuei até chegar ao seu pau. Queria que ficasse assim, deitado ali e apenas aproveitasse o que estava fazendo. Primeiro chupei sua glande gentilmente, mas depois parei sem convicção, então levei tudo na minha boca. Naquele momento e ali, ouvi seus gemidos. Seu peito estava se levantando e queria que ficasse mais rápido porque adorava a ideia de ter algum controle da situação. Tendo tudo isso na hora, olhei para cima para encontrar seu olhar. Seus olhos azuis grandes e brilhantes eram agora estreitos, o que combinava com aquela expressão pateta que ele teve por um tempo. Continuei a chupá-lo não só porque queria que viesse, mas também porque o achava tao prazeroso e delicioso. Meus lábios pareciam se envolver muito bem com seu pau. Jamais esquecerei esse momento. Após mordê-lo um pouco, senti-o cada vez mais agitado. Estava perdendo a capacidades de controlar seu corpo, então tomei isso como um sinal para intensificar os movimentos e o ritmo. Segundos depois, Mark estremeceu ainda mais. Seu sêmen começou a jorrar profundamente de seu pai e levei tudo isso na boca. Senti-me quente e grosso, e embora ninguém me dissesse como fazê-lo, senti ter que confiar em meus instintos, talvez um muito diferente dos outros. Acabei engolindo tudo e depois olhei fixamente para Mark. Seu peito estava inchado, rosado e tinha esta expressão de prazer indescritível. Sentei-me o melhor que pude e depois me deitei na cama ao seu lado. Por um momento até esqueci que ainda estávamos na casa de meus pais, por um momento até me esqueci de mim mesma. II Adormecemos por um tempo até que, de repente, acordei e observei o tempo. Meus pais estariam aqui a qualquer minuto, então empurrei Mark para ele poder acordar, vestir-se e depois sair. Felizmente, a janela do meu quarto olhava para o quintal, um espaço bastante grande, de modo que ele podia escapar rapidamente para qualquer lugar sem que ninguém notasse. — Nos vemos mais tarde? — Claro que sim. — Beijei-o nos lábios em resposta. Dissemos um rápido adeus, e saiu pela janela e fugiu quase desajeitadamente. Tenho que assumir que foi porque ainda estava cansada. Depois fui ao banheiro para tomar um banho. Assim que acendi a luz, me vi em todo meu esplendor. Detalhei algumas coisas que tinha na pele: marcas de dedos na cintura, o que parecia um par de mordidas nos meus seios e até mesmo a mão de Mark estampada em uma das minhas nádegas. Francamente, não me lembro como isso chegou lá. Rodei algumas vezes em frente ao espelho, brinquei com meu cabelo e também com a sensação de segurança que senti sobre o que havia acabado de acontecer. Pensei em toda a conversa sobre perder minha virgindade e senti ter sorte de não ter tido o mesmo destino, a razão? Era tudo muito diferente. Liguei as torneiras e esperei que a água quente saísse. Entrei no chuveiro grande e deixei que aquela sensação agradável passasse por cima de mim. Enquanto estava ali, percebi que talvez a paixão que eu tinha por Mark fosse apenas uma atração muito forte. O sexo me ajudou a confirmar que eu precisava experimentar cada vez mais, conhecer meus limites e romper os limites um do outro. Seria uma aventura interessante de se realizar e eu estava ansiosa por isso. Sai de lá e me deixei nua na cama, me deixei cair sobre aqueles lençóis que haviam testemunhado um ato tao forte e intenso. Sorri novamente. Perdi todos os vestígios de inocência e credulidade e não poderia estar mais feliz com isso. O resto dos dias foi mais interessante do que eu pensava. Mark e eu combinamos de nos encontrar em muitos lugares. Em sua casa, em minha casa, no mirante da praça — sim, naquele mesmo lugar onde nos encontramos em nosso primeiro encontro — em restaurantes, e até mesmo no campus de uma universidade não muito distante. Nós nos entregamos ao sexo, a selvageria e a experimentação. Gostei muito da maneira como ele me levou e da maneira como ele se tornou mais confiante, então deixou sair aspectos muito interessantes de sua personalidade. Era uma pessoa muito diferente e gostava disso, penso que comigo era a mesma coisa. Entretanto, não queria me concentrar muito nele. Tive o início da universidade logo ao virar da esquina e algo me disse que as cosias iriam se tornar muito diferentes em questão de tempo. Eventualmente, chegou o momento em que ambos tivemos que nos despedis. Ele teve que iniciar um novo ciclo e tive que iniciar uma etapa muito importante para mim, especialmente devido ao legado familiar que tinha que continuar. Não acreditava que ele fosse do tipo sentimental, mas me lembro dele ser bastante calado e taciturno durante a última vez que estivemos juntos. Minha intenção de brincar com cordas e chicotes não correu muito bem. Assim, passamos o resto da noite falando sobre tudo e qualquer coisa. — Acredito que sentirei sua falta… E muito mais do que eu pensava. — Disse ele ao meu interromper enquanto lhe dizia algo sem importância. —... É assim. Não pensei que nos conectássemos dessa forma. Eu não pensei que mulher você é e quão profundo foi em mim. Eu nem me sinto capaz de expressar tudo isso. Será que faz sentido? — Não sei. — Respondi. A verdade é que eu não sentia o mesmo. Mark era lindo, lindo, mas nada mais. Ficamos em silêncio, embora tenha tentado amenizar a situação abraçando-me ao seu lado. Me aconcheguei o mais perto que pude e depois senti seu braço ao meu redor de meus ombros. Suspirei de alívio porque também não queria que o momento se tornasse incômodo. Era desnecessário. Estive em seu quarto por algumas horas até fugir, como ele efetuou quando estava no meu. Segurei seu rosto com às duas mãos e menti. Eu lhe disse que nos veríamos novamente, mas sabia que não o faríamos. Por quê? Corri a noite até perceber estar segura, então caminhei para casa o mais lentamente que pude. Em poucos dias, seria minha vez de partir e seguir por um novo caminho. Dias antes de minha partida, meu pai veio ao meu quarto para conversar comigo. Seu rosto era indecifrável para mim. Queria entender o que estava acontecendo, mas não consegui entender em nenhum lugar. — O que aconteceu? — Queria ver você e também saber como está. Já não nos vemos há vários dias, sinto sua falta. Procedeu para sentar-se na cama. Ali ele juntou as mãos e as colocou entre as pernas. Ele ficou em silêncio por um tempo, então imitei o gesto até estar ao seu lado. — O que aconteceu? — Veja, seu irmão seguirá uma carreira militar. Não é nada que goste muito, especialmente por sua segurança. A periferia pode ser um lugar muito perigoso, especialmente para nós, mas ele é um homem e mostrou que tem sabedoria. No entanto, isto colocará um enorme fardo sobre mim e você. — Pausou. Eu pessoalmente sabia o que queria dizer, eu não era tola. Meu pai era primeiro-ministro e isso significava que ele tinha uma posição importante na política dos pais. Essa sensação que eu tinha há dias parecia fazer algum sentido. —É possível que ele assuma uma posição mais importante. Como presidente. Muitas pessoas estão me apoiando devido ao trabalho que estou conduzindo, mas isso também quer arrasta-la como herdeira direto para esta posição. Pode recusar, é claro, mas isso me deixaria infinitamente orgulhoso, minha filha. Vi como cresceu em seus estudos e em sua preparação como profissional. É perspicaz, inteligente e conciso. Uma líder natural que não tem medo de conta-la como ela é. Estas são qualidades que não vê diariamente e eu aprendi isso praticamente desde que era criança. Estava em silêncio. A verdade é que não sabia como aceitar tudo o que ele me dizia e ainda mais devido ao assunto de assumir uma posição tao importante. Respirei fundo e o olhei nos olhos. — Não tem que se preocupar, pai. Sabia que este dia viria por uma razão. Se estiver destinada a ser, será. Ele sorriu amplamente e me deu um longo abraço. Eu respondi em espécie e senti naquele dia que já estava me preparando para algo muito importante. Decidi suspender essa questão para me concentrar no que estava a minha frente: a universidade. Assim, passei parte do tempo me familiarizando com os assuntos, créditos e assim por diante. Minha mãe, para variar, estava mais ansiosa do que eu, meu pai estava me ajudando a efetuar as malas e meu irmão estava me enviando o melhor incentivo de longe. O momento chegou e concordamos que meu pai me acompanharia. Ele estava feliz e eu também, precisava de sua calma e sabedoria em todos os momentos. Entramos em um carro oficial e dirigimos um caminho longo, a universidade era um pouco difícil de se alcançar. Entretanto, as estradas eram agradáveis. Não havia trânsito e o outono deixou um belo topete de folhas secas de todas as cores. Embora estivesse um pouco frio, o céu estava claro e sol brilhava intensamente. De repente, senti um pouco de saudades de casa, não sei porquê. Olhei para cima e percebi estávamos chegando. Meu pai apertou minha mão quando percebeu que estava realmente ansiosa. — Ficará tudo bem. Lembre-se disso. O carro parou em uma das entradas principais. O campus estava cheio de pessoas iam e vinham. O motorista apressou-se para abrir a bota e começar a descarregar as coisas. Eu, por outro lado, ainda estava admirando tudo isso. Este lugar seria minha casa durante os próximos cinco anos. Apesar de minha insistência, meu pai alugou-me um pequeno apartamento estudantil. Me disse que esta era a maneira de entender a vida de um adulto e todas as responsabilidades que ela implicava. Não tive outra escolha senão aceitar. Após encontrar o lugar e algumas instruções adicionais, me tomou em seus braços e me beijou na testa. — Dê o seu melhor. Sei que pode. Eu o vi partir e percebi que eu havia assumido uma grande tarefa. Eu não poderia desapontá-lo, nem por um momento. Fechou a porta atrás dele e eu fiquei sozinha, completamente sozinha. Qual seria probabilidade disso acontecer? Não tinha ideia. Dei um suspiro e pensei que seria uma boa ideia comprar algumas cervejas para celebrar que eu tinha oficialmente começado minha vida adulta. Eu devia isso a mim mesmo. É verdade o que dizem sobre a universidade, o começo de experiências interessantes e fascinantes. É claro que, como eu estava com bolsa de estudos, tive que manter minhas notas o mais alto possível para não perder meu caminho, mas isso não significava que eu não tivesse tempo para me divertir. Há apenas uma vida, não? Fui a festas e reuniões de todos os tipos. Conheci pessoas que gostavam de xadrez e outros jogos de tabuleiro, e também aproveitei para passar tempo com aqueles que eram tao esnobes que só se encontravam em bares para ouvir a Joy Division. Também por volta da mesma época conheci caras que gostavam de BDSM. A primeira vez que ouvi esse conjunto de palavras, não tinha ideia do que significava, mas depois descobri mais sobre isso. Um em particular me convidou para o que seria uma espécie de convenção. Não tinha muita certeza disso, mas havia aprendido ter que pegar a aventura de fazer coisas novas para aprender, além disso, pelo que ele havia me explicado, não parecia uma má ideia. Me preparei o melhor que pude e, naquela época, já havia adotado a imagem que ainda hoje tenho, cabelos curtos, mais por rebelião do que qualquer outra coisa. Meu companheiro esperou por mim até tarde. Não sabia bem por que tinha que ser naquela hora, mas suponho ter a ver com o grau de cuidado tomado para garantir que as coisas não desse errado. Andamos até seu carro por um tempo, ele me abriu a porta como um cavalheiro e quando ele se juntou a mim, começamos a nos beijar quase freneticamente. Foi tão intenso, que por um momento esqueci a emoção de ir a esta convenção. Entretanto, ele se afastou de mim para me dizer que tínhamos que ir. Ligou o carro e nós dirigimos pela estrada por um tempo. O céu noturno estava limpo, podia-se até ver algumas estrelas. Fiquei olhando por um tempo, como se estivesse perdido no pensamento. Depois de um tempo, senti que estavamos desacelerando até que ele estacionou em um lugar aberto e bastante solitário. Por um momento, fiquei preocupado, mas me acalmei quando vi algumas pessoas que pareciam estar indo em direção a um galpão no meio do nada. Ele me pegou pela mão e me puxou junto. Caminhamos por um tempo, também até aquele galpão. Quando nos aproximamos, percebi que a iluminação era fraca e que as pessoas realmente pareciam muito diferente do que pensava que seriam. Alguns estavam usando roupas muito apertadas, couro ou látex, outros estava até semi-nus. Mulheres de saltos altos, homens com chicotes nas mãos e até mesmo um grupo em trajes de animais peludos. Isto o atraiu e até lhe causou um pouco de diversão. Chegaram a entrada onde havia uma mesa com dois meninos que os cumprimentavam. Reconheceram e, como era de se esperar, nos deixaram entrar. O que vi a seguir me deixou com a boca aberta. Passamos por um portão de metal e nos encontramos diante de um grande espaço, com luzes muito fracas e 1979 brincando em segundo plano. Olhei-lhe com um pouco de dúvida e ele me tranquilizou um pouco. — Não se preocupe, estamos juntos. Acenei com a cabeça e ambos nos propusemos a entrar neste lugar carregados de uma energia que ainda hoje não consigo definir claramente. A verdade é que perambulamos por muitas paisagens e muitas pessoas. Vimos todas as suspensões, embora tenha sido pessoalmente comovido por aquelas feitas com cordas. Meu companheiro me levou a uma sessão com um trio: duas garotas e um rapaz bastante pesado. Embora ambos fossem submissos, um deles estava particularmente sujeito as punições e torturas infligidas pelos outros dois. Me senti particularmente atraído pelas expressões de dor e prazer que a garota torturada estava fazendo. Quase pude sentir a mistura destas emoções se tornando uma só. Podia admirar sua pele quebrando cada vez mais com o chicote, podia ouvir as palavras de humilhação que ela recebia, o puxão em seus longos cabelos perdidos no que ela estava experimentando. Foi uma sensação muito poderosa para mim. Entendi tudo. No final, pedi-lhe que saísse e começasse a jogar dessa maneira. Queria sentir esse sentimento de rendição e desejo de finalmente ser eu mesmo com alguém que não me julgasse completamente. Assim, dei rédea solta a um estilo de vida que poderia ser condenado pelo resto dos Alfas e mais ainda por meus pais, mas não me importava, não me importava porque era o que mais queria no mundo, queria parar de fingir ser uma pessoa que não era. Ficamos juntos por um tempo. O sexo durante aquele tempo foi incrível porque conseguimos fazer cada vez mais coisas arriscadas. As algemas foram apenas o começo, por exemplo, também escolhemos fazer uma cruz de Santo André e um suporte de madeira para termos opções, quando se tratasse das sessões. Isso também se traduziu em algo interessante, cada vez que estavamos juntos, naqueles momentos de intenso prazer, eu sentia estar no lugar certo. Ou seja, que este mundo agora era meu e queria abraça-lo completamente. Não podia mais me ver em uma situação em que não podia mais ser assim, me fazia de dificil. Depois de um tempo, decidi terminar a relação porque não pensei que valesse mais a pena. O cara estava se tornando uma bagunça para mim e eu estava, na verdade, bastante viciado em minha liberdade sexual e pessoal. Não a trocaria por ninguém, pelo menos não nesse momento. Passei o resto da faculdade entre livros e pênis. Posso assegurar- lhes que em ambos os aspectos me dediquei de todo o coração. Durante esse tempo dei rédea solta a minha sexualidade porque sabia que o que me esperava mais tarde seria completamente diferente, por isso aproveitei ao máximo meus anos de juventude. Após graduar-se com honras da escola de Administração e Negócios, meu pai me pegou pela mão para me abraçar e me dizer que era seu momento de maior orgulho. A verdade era que não esperava que dissesse algo assim. Chorei quando ele disse isso. Sim, uma tia pratica chorou com isso, mas o que posso lhe dizer, suponho que faz sentido quando você sabe que tem tal responsabilidade chegando. — Sei que tem em suas mãos as melhores ferramentas para ser uma líder que os Alfas precisam. Quero que trabalhe comigo, quero que esteja comigo para saber como é lidar com as coisas com as quais lidará. Eu lhe direi que haverá dias diferencieis e pode sentir que não pode continuar, mas são momentos necessários que precisará tomar a força para continuar. Sei que Katherine Ashton tem capacidade para isso, sei que minha filha pode fazer isso. Olhei para seus olhos acenar com a cabeça e prometer que lhe daria o meu melhor. Não podia escapar do meu destino. III Renunciar da vida que eu tinha me custado mais do que eu pensava, especialmente para alguém como eu, uma mulher submissa que gostava de receber quase ao extremo. Ali estava eu, rodeada de homens de poder e mulheres ambiciosas, em um círculo onde tudo parecia mover-se com rigidez e delicadeza. Às vezes, era insuportável. Comecei a trabalhar no fundo, a intenção de meu pai era me ensinar que as coisas nem sempre eram fáceis e tinham que ser alcançadas com muito trabalho. Isto também serviu para me conscientizar sobre o tráfico de influência e a extrema necessidade de manter a separação de classes. Em caso alguns Alfas quiseram perder seus privilégios. Meu pai foi equilibrado. Digo isto com a maior responsabilidade que tenho. Não era um homem par manipular, ele não era um fantoche. Tinha convicções de ferro e um norte claro. Suas ações serviram de guia para quando era a minha vez. Minha inclusão em seu gabinete governamental tinha o propósito de perpetuar alguns de seus projetos inacabados. Até me disse uma vez só confiava em mim. — Sei que isso implica demasiada responsabilidade, filha, mas esse é um luxo que tenho que me dar, ninguém entende melhor que você o que está ao redor. Claro que sabia o que queria dizer. Passou-se um tempo antes que os rumores começassem a circular sobre quem seria o sucessor de meu pai. Meu irmão já havia sido descartado, por isso surgiram alguns nomes, inclusive o meu. Permaneci calma e quase indiferente. Meu pai poderia me nomear, mas o fato era que o conselho teria que aceitar minha candidatura ou não. Portanto, a situação era insegura de certa forma. Graças a influência e outras coisas, fui eleita como a nova líder Alfa. A Cidadela praticamente deu uma festa devido às notícias, enquanto eu estava lidando com muitas coisas. Tinha uma enorme responsabilidade na minha frente, sem mencionar que eu estava em conflito comigo mesma, especialmente como mulher. Queria estar com um homem, eu desejava o calor de um corpo no meu, mas era quase impossível querer isso. Tinha que ter mais cuidado com minhas costas. Teria o poder da mão de meu pai. A inauguração aconteceu na A Citadela, em frente a um grande número de Alfas. Minha mãe e meu irmão, que havia se tornado General-em-chefe, estavam ao lado do meu pai. Pouco tempo depois, recebi dele a fita do presidente absoluto. No final, dirigi-me as pessoas com algumas palavras breves, não querendo dizer muito também. A residência presidencial era pessoal e exclusiva. Ocasionalmente, minha mãe me visitava para conversar comigo, mas a verdade era que naqueles tempos eu não queria vê-la. Me lembrava constantemente que meu 29.º aniversário estava chegando e que deveria estar ciente que tinha de encontrar um marido segundo as exigências de Alfas. — Tem que encontrar alguém que o trate da maneira que merece ser tratado e que também seja um líder como você é. As pessoas estão felizes em ter, minha filha. Ah! Seu pai e seu irmão também enviam seus cumprimentos, dizem estar orgulhosos de você. Contra minha vontade, a celebração do 29.º aniversario foi praticamente um feriado bancário. Por dentro eu continuava pensando ter que compartilhar o poder de minha família e de mim mesmo com um estranho, só porque as leis eram assim. — É a única maneira de evitar conflitos. Já deve saber disso. — Dizia um dos meus conselheiros. Estava prestes a explodir. Lembro que quando a data chegou, estava em meu quarto com um vestido dourado brilhante que estava justo ao meu corpo. Meu cabelo estava liso para trás e tinha uma maquiagem dramática. Tinha uma expressão severa. A única coisa que me impediu de explodir naquele momento foi o copo de uísque que estava segurando em uma de minhas mãos. Apertei-o com tanta força que ouvi o vidro quase quebrar. Olhei para minha reflexão e fiquei com raiva de mim mesma e das circunstâncias. Era uma mulher poderosa, talvez mais poderosa do que qualquer mulher antes de mim. Minhas ordens foram cumpridas sem questionar, as pessoas me obedeceram e isso só serviu para alimentar aquela fome de poder e controle dentro de mim. Muito curioso para uma submissa como eu, certo? — Presidente… chegou a hora. — me disse um dos criados. Terminei minha bebida em um gole e me levantei da cadeira. Estiquei um pouco meu vestido e lamentei novamente sobre o meu destino. Estava ficando cansada do convencionalismo. Deixei a sala com toda a seriedade, as pessoas do protocolo estavam me esperando para me acompanhar até a varanda principal, onde eu deveria fazer minha aparição e dar uma saudação de boas-vindas ao povo. A cada passo que dava, podia observar as câmeras cintilantes e ouvir o murmúrio das pessoas que me esperavam. Assim que olhei para fora, transformei meu rosto de um rosto de miséria para completa felicidade. O truque que tem que praticar para se tornar um bom político. Não sendo um para discursos, só disse obrigada e olhei para cada um dos rostos. Vi minha família e varias pessoas que eu conhecia do círculo. Sorri e acenei o mais calorosamente que pude… Até vê- lo. Um dos holofotes brilhou sobre um cara com um casaco preto e uma gravata de laço. Um cara alto e forte com cabelo preto perfeitamente penteado. Aquele pequeno momento foi suficiente para vê-lo em sua totalidade e para registrar aquele rosto impactante. Vê-lo foi como se eu tivesse sido atingido com força no estômago, senti que perdera o fôlego, então tentei me recuperar o mais rápido possível. Terminei meu discurso de forma um pouco estranha e me despedi e depois fui para a celebração. Tranquei-me por dentro para me encostar em uma das paredes que estavam lá. Fiquei tonta e quase perdi a força em minhas pernas. Escutei alguém falando comigo, me perguntando como eu estava. Mal acenei com a cabeça como se fosse para deixar sozinha. De onde vem? Foi um fruto da minha imaginação? Não tinha ideia. Sentei-me o melhor que pude e sai pela porta da frente para conhecer a festa. Imediatamente o trabalho da diplomacia começou, saudando alguns mandachuvas e Betas que faziam parte da corte. Pessoas insuportáveis no final de tudo. O melhor que pude, consegui me livrar dessas pessoas para me concentrar no que era realmente importante, o cara misterioso. Tinha certeza de que era real, precisava confirmar que ele era, caso contrário iria enlouquecer. Continuei a insistir em passar por todas as salas possíveis até encontrá-lo. Apesar de todo o tempo que investi, não consegui atingir meu objetivo. Entao me resignei a aceitar que talvez tudo isso tivesse sido um produto de minha imaginação. — Senhora presidente, está na hora de cantar a canção de aniversário. — Ok, obrigada. Meu pai estava ao meu lado, segurando minha mão enquanto as luzes se apagavam e apenas meu rosto era iluminado pelas velas na minha frente. Sorri para fingir estar feliz. Assim que a canção terminou, olhei para cima sem nenhum interesse particular até vê-lo novamente. Estava na multidão, como se quisesse se esconder. Porque o mistério? Porque este jogo que achei tao enfurecido? Não sei, mas não consegui esconder que ele me deixava tão intrigada. Estava viciada nele. — Filha, está na hora de apagar as velas. — Meu pai me disse em vista de minha distração perceptível. — Sim, sim… Tomei fôlego e explodi com todas as minhas forças. Quando me sentei novamente com o desejo de vê-lo, não consegui encontrá-lo, ele desapareceu de repente. Não pude deixar de me sentir indignada e também irritada. Não entendia nada, então tive que esforçar para esconder minhas emoções. A festa durou mais do que eu gostaria, sendo a principal razão a introdução de homens potenciais para um casamento arranjado. Embora não fosse uma prática muito comum, isso costumava ser realizado em casos como o meu. Tudo isso me fez sentir como se eu fosse a protagonista de alguma anedota de um conjunto de livros da Idade Média. Minha mãe estava mais entusiasmada que eu, não parava de dizer as muitas opções que eu tinha, na longa lista de caras ideais para mim. — Há um que creio que é perfeito para você. — Oh, sim? — Sim, é um rei como você, um homem poderoso, e também é solteiro. Seus pais são adoráveis. Me disseram hoje que seria perfeito para vocês se encontrarem. Naquele momento, já estava no meio de tudo o que eu tinha que assumir. Assim, decidi ir com o fluxo para evitar confrontos bobos. — Pode ser tão cedo quanto esta semana. Farei com que verifiquem nossos horários para podermos marcar um almoço ou algo assim. O que acha? — Essa é uma ideia maravilhosa, filha. Na verdade, esqueci tudo isso no dia seguinte, exceto quando minha mãe se encarregou de me chamar para me lembrar. Quando estava prestes à cortá-la porque estava realmente ocupada, me interrompeu: — Filha, esqueci de lhe dizer que este menino de quem lhe falo apareceu na imprensa desta manha. Foi um dos convidados em sua festa de aniversário. Não achei estranho que não soubesse que se tratava. — Ok, passe-me a foto para poder vê-lo. Alguns segundos depois, fui recebida com uma surpresa que quase me fez tremer. Era o mesmo cara lindo que havia pego na festa. Nem acreditava nisso. Foi um choque tão grande que por um momento esqueci o que deveria ter dito. Dei uma boa olhada na foto e procurei cuidadosamente o nome. — Erik Rowe… — Sim, sim. É ele. Não parece um verdadeiro encantador? Se parece com um cara legal. — Ah! Sim, sim. Sem dúvida, mamãe. Uh! Olha, tenho que ir porque estou ocupada. Falarei mais tarde. Desliguei muito rápido para poder observá-lo com cuidado. O cara era famoso Erik Rowe, um dos mais poderosos Alfas das cidades- estado. De fato, veio de uma família muito poderosa, que teve que enfrentar uma série de revoltas de betas e ômegas até que eles conseguiram consolidar seu poder. Rapidamente peguei o telefone para entrar em contato com meu assistente. Queria que um almoço não-oficial fosse arranjado. Assim que tudo parecia estar arranjado como combinado, eu desliguei novamente. Tive que levantar da cadeira para andar pelo escritório. Ainda estava chocada com as notícias, não podia acreditar nas coincidências das coisas e na situação. — Então você é Erik Rowe… Bem, bem. Disse enquanto olhava pela janela para A Cidadela. No horizonte, pude observar o que havia a outra cidade-estado onde ele deveria estar. A imagem dele estava na minha mente. A ansiedade ia me matar. IV Devido aos nossos horários, concordamos em nos reunir em uma tarde de quinta-feira. Foi perfeito-me porque os dias estavam praticamente cheios, mas também era uma espada de dois gumes. Estava mais desesperada do que nunca. Sabia que nossa reunião seria importante porque nosso sindicato poderia significar. Duas das mais poderosas cidades-estado do mundo se uniram para formar uma só. Poderia significar um passo vital… mas eu não estava pensando nisso. O dia finalmente chegou e os preparativos foram feitos, foi acordado que ele viria e que nos encontraríamos em um restaurante longe do tumulto. Queríamos que tudo fosse tratado da maneira mais discreta possível. Fiquei encantada por ele concordar com isso. Até aquele momento, não tivemos nenhuma comunicação, exceto a oficial. De minha parte, posso ter quebrado essas barreiras, mas eu sabia ter que pisar com cuidado. Misturar politica e relações pessoais era perigoso. Para aquele dia, escolhi usar um vestido azul profundo, meu cabelo escorregou para trás porque gostei do visual austero que ele deu ao meu rosto. Salto alto e uma postura reta, como minha mãe me ensinou. Esperei por Erik no heliporto para que eu fosse a primeira coisa que ele visse quando chegasse. Mesmo tendo passado minha vida com homens em situações formais de todo tipo, não podia negar que estivesse mais nervosa do que nunca. Meu coração estava prestes a explodir do meu peito. Senti-me mais criança do que nunca. Fiquei em frente ao meu anel de segurança, apesar das restrições que eles queriam me impor. — Este é um líder estadual. É obvio que esta deve ser uma boa recepção para ele pensar o melhor de nos. Pare com a paranoia. Virei imediatamente minha cabeça quando ouvi o som do helicóptero se aproximando. Novamente meus nervos se apoderaram de mim. Respirei calmamente e relaxar um pouco. Estava se aproximando cada vez mais e eu estava cada vez mais ansiosa para tê-lo a minha frente a mim. O vento produzido pelos chifres não foi suficiente para me fazer recuar, fiquei ali, esperando por ele. Quase consegui vê-lo atrás da janela. Saiu imediatamente da pequena porta. Estava usando um terno cinza-chumbo e com o mesmo cabelo preto, penteado com cuidado. Graças a luz do dia, notei que ele era escuro e muito mais alto do que eu pensava, talvez um pouco mais de 1,80 m de altura. Atrás dele, os detalhes de segurança habituais seguiram de perto. Parou em seu caminho e pareceu pedir-lhes que o deixassem se aproximar de mim. Eu, por outro lado, realizei o mesmo, querendo mostrar-lhe que eu era tao forte quanto ele. Então nos dois caminhamos até nos encontrarmos e apertamos as mãos. Ficamos frente a frente. Quase senti a pele do meu pescoço rastejar por todo o lado, o calor da mão dele enrolado ao redor da minha e quase desfeita entre seus dedos, mas eu tinha que me manter a mais inteira possível. — É um prazer, Erik. Muito obrigada por aceitarem meu convite e por virem até aqui. Ele soltou minha mão e subiu para me beijar na bochecha. Senti imediatamente a suavidade de seus lábios em minha bochecha, o cheiro de seu perfume intoxicante, sua postura e a maneira como se movia. Me deixou atordoada da maneira mais absurda possível. — Para mim o prazer é meu, Katherine. Mais prazer em estar aqui. É um lugar precioso sem dúvida. Sua voz de cascalho me fez estremecer e aquele sorriso me esmagou completamente. Poderia tê-lo observado incansavelmente durante o máximo possível. — Venha, venha comigo. Podemos falar mais sobre isso se estivermos a caminho do restaurante. — Perfeito, muito obrigado. Estava andando na frente dele e não sei realmente como. Não sei como pude andar com segurança, especialmente porque fiquei atordoada. Sabia dentro de mim que ele fez isso para esse fim, então tive que fazer o meu melhor par mostrar-lhe que eu também era uma mulher inteligente e não tão fácil de lidar. Chegamos ao restaurante em questão de minutos porque estava no mesmo prédio do heliporto. Entramos em um elevador cercado por agentes de segurança e com esta estranha tensão no ar. Enquanto estivemos lá, eu e o conhecia ainda melhor. Parecia ser uma pessoa muito amigável e confiante. Falou com tanta facilidade que fiquei impressionada com o quanto ele me fez sentir relaxada. Naturalmente, é isso que é ser politico, saber lidar com outras pessoas. As portas do elevador se abriram. Naquele momento, o restaurante parecia se mostrar apenas para nos. Eles o limparam para podermos comer a vontade e sem interrupção. — Oh! Este lugar tem uma vista incrível e invejável. Deve vir aqui com frequência. — Queria ter vindo, mas às vezes, o trabalho é muito exigente. Bem, sabe muito bem do que estou falando. — Obviamente, está certo. O mau de tudo isso é que às vezes tem que se privar dos prazeres que quer experimentar. É uma verdadeira vergonha. Disse essas palavras olhando nos meus olhos. Senti vontade de morrer. A verdade é que eu nunca experimentei essa força. Nunca. Combinamos de pegar uma mesa perto de uma janela e ele procedeu para me ajudar com a cadeira. Eu lhe agradeci e depois se sentou em frente a mim. Finalmente, pudemos nos ver sem pertubações. — Obrigada por me ajudar. Então, diga-me, o que acha? — Bem, é certamente impressionante, mas a verdade é que tenho muito mais prazer com a empresa, penso que ela é inigualável. Francamente! Estava sem palavras, e isso é dizer demais. Aquele homem seguiu e sem nenhum desvio. Adorei esse movimento, mas queria que as coisas se arrastassem um pouco para torná-lo um pouco mais divertido. — É mesmo? Uau, isso é mais um elogio. Parece ótimo. — Isto é, acredite-me. — Respondeu com aquela sua voz profunda e suja. Queria dizer mais um comentário, mas um garçom de repente nos interrompeu. Em outro momento, isso teria me causado um profundo aborrecimento, mas pensei que poderia ser uma boa oportunidade para tomar alguns minutos para dar uma resposta inteligente. Pedimos um par de pratos opulentos e aproveitamos a oportunidade para pedir alguns copos de vinho para melhor apreciar a noite. — Sei que este almoço será ótimo, mas quero ir em frente e pagar- lhe o jantar depois. Sei que estamos ambos muito ocupados, mas sinto não haver tempo a perder. O que diz? — Estaria muito satisfeita, muito obrigada. Tomei um gole do vinho branco para acalmar o calor que eu estava sentindo naquele momento. Despertou em mim a necessidade imperativa de tê-lo entre minhas pernas, mas, é claro, não poderia me permitir que, pelo menos não de uma forma tão arriscada e pouco profissional. Ficamos conversando até a chegada dos alimentos. A verdade é que esqueci completamente do casamento e de tudo mais. Entretanto, Erik trouxe o assunto para a mesa. — O que acha dos casamentos arranjados? Não pensa ser um pouco retrógrado? — Hm, bem, para ser honesta, acho estranho. Vejo isso como algo bobo, como um dispositivo antiquado que eles insistem em trazer de volta. É uma época diferente, mas não parece ser. — Entendo seu desconforto. Meus pais estão me pressionando como se não fizesse ideia. Suspeito que também esteja. — Sim. Têm sido assim desde antes da festa de aniversário. Ignorei-o por muito tempo porque não o achei relevante e, porque imaginei que o iriam revogar com o tempo, mas é suposto ser uma tradição, quase uma instituição. Estava irritada com isso, ainda conseguia me lembrar das discussões com minha mãe, devido àquele pequeno problema, mas eu não suspeitava que o cara que eles estavam me propondo era alguém que me tirou o folego desde o primeiro momento em que o vi. Comemos e conversamos às vezes. Acontece que, Erik era um homem altamente educado e de fala agradável, mas tive a sensação de que não estava muito interessado em banalidades, mas parecia estar interessados em nos aprofundarmos em outros assuntos. Após provar um pouco de lagosta e beber um pouco de vinho, colocou o copo sobre a mesa e me olhou fixamente. Ficou em silêncio por um tempo, depois estendeu a mão para tocar minha mãe. Assim que efetuamos um pequeno contato, tive a sensação de ter recebido uma espécie de choque elétrico. Seus dedos pareciam tão macios e, em simultâneo, tão fortes. Seus olhos escuros permaneceram sobre os meus e foi como se eu estivesse excitada por dentro. Estava pronta para dar o próximo passo. —Realmente espero que tenhamos uma chance de ficar a sós por um momento. Penso que deve conversamos mais confortavelmente. Depois que ele disse isso, se inclinou para beijar minha mão. Seus lábios se sentiram tao macios que tremia quase por todos os lados. Embora quisesse ter tempo de parar por ali mesmo para que pudéssemos continuar conversando, não podia porque todos tinham que voltar para suas próprias coisas. Quando chegou a hora de dizer adeus, Erik decidiu ser uma boa ideia quebrar o protocolo, então ele me pegou pela cintura e me deu um beijo lento na bochecha. Eu fiquei chocada e aposto que o resto do meu anel de segurança também estava. Senti tanto calor por dentro que penso que ele foi capaz de sentir isso. Por que digo isso? Porque assim que ele se afastou de mim, olhou-me com uma certa malícia. — Saberei que em breve estaremos conversando. Pode apostar nisso. Se virou e entrou em seu helicóptero deixando-me a mim com a boca aberta e a sensação de fogo na minha vagina. Então este cara gostava de jogar assim, ele tinha que se preparar para a próxima coisa. Aquele almoço serviu como uma bolha para me afastar de todos os problemas ao meu redor. Voltei ao trabalho, as pressões e as necessidades do povo. Aos problemas e também as insistentes ligações de minha mãe me perguntando como eu estava indo. Não tinha vontade de lidar com ela ou com os outros, eu ainda queria flutuar naquela nuvem que me deixou extasiada ao pensar nele. Depois daquele dia quase interminável, voltei para casa com a mente cheia de muitas coisas. Naquele momento eu queria mais do que nunca te-lo por perto para vê-lo e falar com ele, pronto para ouvir aquelas palavras que eu estava certa que ele não me diria com as pessoas ao redor, palavras que só estariam prontas para mim. Estava em meu quarto, tirando minha maquiagem, sentada em frente ao espelho, finalmente despido de minha roupa de dama de honra. Naquele momento, meu celular tocou, peguei-o em minhas mãos e notei um número de telefone que não reconheci. Pensei em falar com um guarda, mas algo me parou, algo me disse ser melhor eu ficar quieta. Apenas um simples “olá”. Esperei por mais. Pousei meu celular novamente e me levantei para começar a me despir lentamente, deixei cair minha roupa e me senti aliviada, mas também com um desejo desenfreado. Não conseguia para de pensar naquele homem. Parecia um castigo que tinha que suportar. O móvel tocou novamente e acabou sendo ele. Nenhum outro além do Rei Erik. — Tirei seu número as escondidas. Acredito que isto me faz parecer uma espécie de adolescente hormonal, mas se estou sendo honesto, não quero saber. Aproveitei a oportunidade para falar com você e estou esperando por isso há algum tempo. Não pode imaginar a alegria que me deu saber que você queria me ver, eu não pensei que fosse possível, por isso pensei em mandar o protocolo para o inferno e ser franco com você. Quero ver você, quero ver você o mais rápido possível. A tentação estava lá, na minha frente, mas não queria tornar as coisas muito fáceis para ele. Por quê? Porque não provocá-lo mais? Embora eu fosse uma submissa dentro de mim, eu também gostava de controles e domínio, além disso, talvez eu tivesse uma chance de domar aquela besta que parecia se esconder atrás daqueles olhos escuros e chocantes. — Temos que esperar. Sabe muito bem que não podemos elaborar as coisas como nos apraz. Devemos manter nossos modos, fomos educados dessa maneira. — respondi. Queria saber se este tratamento a frio teria algum efeito. Queria saber se ele estava disposto a alinhar mesmo que não conseguisse mais me aguentar. Esperei por um tempo e mais um pouco. Não houve resposta da parte dele. Por um lado pensava que tudo poderia ter acontecido, mas a verdade é que fiquei em suspense. A situação se tornou mais interessante do que pensava. Algum tempo depois, ouvi o telefone celular: — Realmente quer isto? Bem, então vai tê-lo. — Bem, Erik… veremos até onde isto irá. — disse a mim mesma. Caminhei nua até a cama e me estiquei completamente. Fechei os olhos e me veio a mente a lembrança de quando estávamos almoçando juntos. No exterior, parecia uma reunião como qualquer outra entre duas pessoas poderosas, mas qualquer um que fosse realmente observador perceberia haver algo mais, poderia até sentir a tensão no ar, uma tensão que poderia crescer mais e mais. Me lembrei de seu rosto, do aperto de seu terno, da largura de suas costas e de sua altura. Seu cabelo preto, grosso e bem penteado, seus olhos intensos e o fogo que exalava de sua pele. Podia até mesmo senti o cheiro de seu perfume. Erik foi uma espécie de tortura e eu tive que admiti-lo. A verdade era que eu estava ficando cada vez mais entusiasmado. Até pensei que perderia o contro de mim mesmo… de alguma forma perdi. Senti minha vagina latejando de uma maneira que nunca havia sentido antes. Embora tentasse controlar meus impulsos, a verdade era que não conseguia, quase impossível. Estava ficando cada vez mais molhado a medida que minhas lembranças se tornavam mais presentes. Instintivamente abri minhas pernas e trouxe meus dedos para minha xoxota. Fiquei chocada como estava, meus fluidos pareciam estar se infiltrando entre meu clítoris e meus lábios. Peguei alguns dedos e acariciei gentilmente e me senti tremer com o nome de Erik. Massageie lentamente até aumentar o ritmo, enquanto continuava pensando nele. Cada vez mais difícil em seu nome, eu não conseguia parar mesmo que quisesse. Isso me deixou muito mais molhada do que eu era, eu não pensava que fosse possível. Comecei imediatamente a fantasiar com ele, a imaginar que o tinha para mim. Fantasio em vê-lo nu, em saber como ele seria em meu corpo, em ter sua cabeça entre minhas pernas para que ele me comesse como quisesse, em assumir o controle de seus movimentos agarrando-o pelos cabelos. Quase conseguia sentir meus dedos cavando nos fios de cabelo, eu ia explodir. Também me perguntei naquele momento como seria seu galo, aposto que seria um certamente um garanhão, um macho com um galo grande e grosso, parecendo um conquistador total. Ansiava por tê-lo dentro de mim. Lá estava então, naquela sala, sozinho e tentando controlar meus gemidos de todas as maneiras possíveis para evitar que entrassem no meu quarto para me interromper naquele momento em que eu estava tao fora de mim. Na verdade, penso que meu corpo e minha alma conseguiram se separar, de modo que estava flutuando, voando e girando. Chegou um momento em que eu estava tao entusiasmado que minhas mãos pareciam estar se movendo a toda velocidade. A dor que senti em meu clítoris inchado foi tal que comecei a chorar. As lágrimas correram por todas as partes das minhas bochechas para confirmar novamente meu gosto por produzir e dar dor. Era minha própria máquina de tortura. Continuei porque não tinha muito longe para ir. Um pouco mais tarde, explodi naqueles lençóis luxuosos. Deitei todos os meus fluidos fluírem com força enquanto minhas pernas estavam tremendo o tempo todo. Peguei minhas mãos para o lado e me deitei de lado, banhado em suor e fluxo. Fiquei ali deitada por um tempo e não podia acreditar que tive uma ejaculação tão grande de um homem que mal conhecia. Parecia uma adolescente incapaz de me conter. Quando me acalmei um pouco, prometi a mim mesma que este homem seria meu, que eu assumiria o controle da situação, que ele seria meu escravo. Era uma mulher que podia realizar qualquer coisa e era assim que teria que ser. V Após a reunião que tivemos, era natural arranjados para que ambos entrássemos em um casamento arranjado. Não consigo nem descrever a alegria de minha mãe porque, segundo ela, Erik Rowe era o macho Alfa perfeito para mim. —É um menino de uma família muito rica e poderosa. Além disso, seus avós eram como os seus, pilares exemplares da sociedade. Este casamento será um símbolo de prosperidade e boa sorte. A verdade é que isso realmente não me importava. A única coisa que realmente me excitava era a ideia de brincar com este homem. A última vez que ouvi falar dele foi aquela mensagem que me enviou. Na verdade, não conseguimos organizar o jantar, especialmente porque os rumores de nossa aliança se tornaram tao fortes, então não valia a pena arrasta-lo, acho. Os preparativos para o casamento foram imediatos. Lembro que minha cabeça estava muito ocupada pensando em como seriam as operações ao unir às duas cidades-estrado. Enquanto isso, minha mãe parecia feliz por cuidar de tudo, até mesmo a mãe de Erik. Ambas agiram como as mulheres mais sortudas do mundo porque estariam testemunhando um evento importante. Pela minha parte, entre assuntos políticos, eu também estava pensando nele. Não o vi, muito menos falado com ele. Só tinha informações porque as ouvi de sua mãe ou de alguém que o mencionou, caso contrario, nada. Assim passei o resto dos meus dias de solteira desejando um homem com um fervor incrível. Estava sozinha na sala alguns dias antes da cerimônia. Havia um acordo de que isso seria feito na outra cidade e que Erik se mudaria mais tarde para A Cidadela para que ambos pudéssemos governar juntos. Olhei para fora e vi novamente aquelas mulheres Ômegas correndo, arrumando e limpando quase em um frenesi. Eu me perguntava novamente se aquelas tias já haviam assumido seu destino ou se elas estavam tendo esperança de que as coisas iriam melhorar em algum momento. Afastei-me da janela e me deitei na cama a vontade. Estava ciente que seria a última vez e que tinha que aproveitar ao máximo até o último mento. Olhei para o teto e a sensação de me submeter a um casamento arranjado não me deixou um mau gosto na boca como eu suspeitava uma vez. Não me importava, talvez porque era um destino para o qual eu estava preparado ou, porque o homem que se juntaria a mim me atraia até ele como um Imã. Imaginei mulheres na Idade Média a espera do casamento que seus pais organizaram para que não ficassem solteiras e para que os reinos pudessem unir-se e consolidar o poder. Ironicamente, a mesma coisa estava acontecendo cem anos mais tarde. A história do homem é cíclica. Alguns dias depois, meu quarto deixou de se ser meu e se tornou uma espécie de sala de maquiagem, camarim e recepção. Tudo ao mesmo tempo. As Ômegas estavam limpando, pegando e cuidando, caso contrario meu rosto e meu corpo estavam sendo atendidos para o outro grupo de mulheres Alfas para cuidar de mim. Primeiro tomei um banho de cera e mel de abelha com leite e óleo de rosas. Segundo, para tornar minha pele irresistível para ele. Em seguida, ele deu a si mesmo um tratamento para meu rosto e meu cabelo. Enquanto eles faziam isso, eu ficava em completo silêncio, olhando fixamente para o meu reflexo e querendo desaparecer. Não demoraram muito para me consertar, na verdade, eu estava quase pronto quando me levantei para ser ajudada com meu vestido. Um casal de escravos Ômegas me ajudou. No final, usei aquele vestido de cor marfim com mangas de renda e costas mergulhadas. Por sorte, não foi muito pomposo, tive que reconhecer. Alguns toques finais, de modo que, quando terminei, minha mãe colocou uma espécie de coroa de prata na minha cabeça. — Filha, não sabe quanto tempo esperei por este dia. Estou tão feliz que não consigo nem mesmo expressar em palavras o orgulho que sinto. Só acenei com a cabeça e pedi que a viagem começasse com Erik. Se sou honesta, não me lembro bem daquele lugar, sei que, por extensão, acabou sendo um lugar muito menor em comparação. Caso contrario, a estrutura era a mesma: prédios altos, avenidas impecáveis e todo aquele ar de luxo e modernidade. Fui deixada nos degraus de um grande salão. Havia alguém atrás de mim, arranjando minha cauda para ela parecer imponente quando eu entrasse. Naquele momento, respirei fundo e ganhei impulso para entrar. As postas se abriram e senti pessoas olhando para mim, todas elas incluindo ele. Estava no final da estrada, como se fosse alguma recompensa. Caminhei lentamente pelo meio, meus olhos fixos em Erik. Quando me aproximei dele, pude ver seu terno preto, impecável e perfeito, observei a impecabilidade de seu penteado e o porte de um homem todo-poderoso. Por um momento pensei que ele estava nervoso, mas não estava, sua expressão era calma e relaxada, como se não estivesse acontecendo. Seria o mesmo dentro de seu corpo?Teria gostado de saber que era. A cerimônia foi muito mais rápida do que pensava, saímos do salão de braço dado e com nossos meios sorrisos em exposição. As pessoas jogaram arroz ou pétalas de rosa em nós. Penso que a excitação de ambos termos sucessos no sindicato estava entre as expectativas das pessoas. Após cumprimentar e conversar com as pessoas por um tempo, entrarmos em um carro para ir à recepção. Eventualmente, fomos salvos pelo motorista que nos conduzia. Erik e eu ficamos em silêncio por um tempo. Parecia uma eternidade, mas mesmo assim não se sentia desconfortável, muito pelo contrário, era como se algo estivesse prestes a se manifestar, mas não sabia exatamente o que. No entanto, tudo ficou ali, na frieza e na cerimônia da ocasião. Queria que as coisas terminassem o mais rápido possível. Nunca foi uma grande fã das formalidades. Na verdade, odiava, mas estava no meio e não podia escapar por mais que quisesse. Enquanto isso, estava procurando Erik com meus olhos, indo de mesa em mesa, conversando com as pessoas. O ambiente geral era festivo, por isso tivemos que mantê-lo até o final. Era o que fomos educados a fazer. Com o amanhecer, chegou o final da celebração. Estava tão cansada de que pensei que seria difícil ficar de pé. Minhas pernas estavam me matando. O fato é que fomos a Cidadela para pernoitar no que seria o início de um governo espetacular. De todas às vezes que tivemos juntos, Erik preferiu a distância e me ignorava completamente. Não negarei que isto feriu meu orgulho, especialmente porque estava acostumada a que as pessoas simplesmente me obedecessem, realizando isso sem reclamar. No entanto, naquele carro que ele agora dirigia, as coisas deram uma volta de 180.º. Erik puxou o Porshe para a beira da estrada. Olhei-lhe com surpresa e quando estava prestes a dizer algo a ele, simplesmente não consegui. Agarrou meu rosto com às duas mãos e disse bem perto do meu rosto. —É minha finalmente. Legalmente e diante de todos os olhos do povo. É minha. Não sabia o que responder porque estava sujeita a esta surpresa da qual não conseguia sair imediatamente. Senti meu peito levantar rapidamente, o calor do constrangimento e da excitação correndo para minhas bochechas e então percebi que os lábios de Erik foram diretamente para o meu. O calor do primeiro pincel no almoço que tivemos foi de longe compensado por este momento. Senti como se o chão tivesse se deslocado completamente e tivesse sido enfraquecido pela força e presença deste homem. Fiquei parada, calma, porque a parte submissa de mim, saiu. Entretanto, havia também uma espécie de necessidade de querer assumir de algum controle, por isso não pensei muito sobre isso, e levei minhas mãos as lapelas de seu casaco para puxá-lo até mim. Beijei-o com a força e o desespero de ter me feito esperar mais do que necessário, com a intensidade que lhe dei para entender que o queria, mas que também estava disposta a mostrar-lhe que eu era um vulcão como ele era. Éramos um par de forças iguais que estavam dispostos a lutar uma contra a outra. Não daria um passo atrás. Sob nenhuma circunstância. Estávamos nos beijando e tocando um no outro por um tempo, no meio da escuridão e do nada. Chamou-me a atenção que o habitual anel de segurança que esteve sempre conosco não estava lá. Penso que foi obra do Erik, o cara acabou sendo muito mais do que havia pensado. Conseguimos continuar, mas se afastou e olhou para o meu rosto. Acariciou minhas bochechas e meus lábios. Não pude deixar de sorrir com imprudência e também com fascínio. Era um homem quente e estava morrendo de vontade de queimar nele. — Por que não vamos a um lugar mais confortável? — Sim… acredito que seria mais conveniente. — Disse ele calmamente. Pegou o volante com às duas mãos e pisou no acelerador. Enquanto isso, eu estava no assento ao seu lado, ainda sentindo a sensação na minha pele. Respirei fundo e pensei em manter a calma, mas queria responder com algo tão vigoroso quanto que ele havia feito anteriormente. Deixei passar alguns minutos para eu pensar que tinha tudo sob controle, mas é claro que ele não o fez. Aproximei-me lentamente dele. Procedi para beijá-lo no pescoço. Lentamente no início e depois com mais força, tanto que o marquei com meus dentes. Uma das minhas mãos percorreu às duas coxas para cima e para baixo. Senti fortes e musculosos. A fricção lenta de meus dedos foi para provocá-lo ainda mais, ao que teve o efeito que eu queria desde o início. Assim, continuei a fazer a minha parte até chegar a sua protuberância. Seu pau estava tão duro que parecia rasgar suas calças. Erik manteve a calma, mas ocasionalmente perdia o controle da pista. Suas mãos giravam de um lado para o outro, era como se estivesse que lidar com duas sensações: a necessidade de atenção que a condução exigia, ou se entregar completamente as carícias que eu lhe dava. Para ser honesta, achei isso extremamente engraçado. Adorei vê-lo assim, diluído em minhas mãos. Então continuei, mas desta vez com mais força e contundência. Podia dizer que em questão de minutos era tão firme, tão delicioso. Fui tentada a abrir o zíper, tira-lo e colocar tudo na minha boca. Por que não? Há muito tempo eu já fantasiava a ideia, mas a verdade é que gosto de brincar e de empurrar os limites o máximo possível. O ofegar de Erik estava se tornando cada vez mais perceptível, não podia negar que isso também me excitava. Com ele eu estava explorando novamente aquele terreno que permaneceu estranho para mim por muito tempo e que eu sentia tanta falta. Pensei haver mais para vir, mas não havia, Erik atingiu o local sem dificuldade. Como nosso sindicato acabou sendo um evento desse tipo, era lógico que nos foi dado as melhores acomodações possíveis. Neste caso, uma enorme casa na periferia da Cidadela. Era uma das poucas coisas que eu realmente achava agradável. Assim que chegamos, Erik desligou o carro e saiu rapidamente. Nem sequer me deixou sair em silêncio, me tomou em seus braços com força. Envolvi meus braços em torno dele e ficamos juntos, beijando com toda a paixão do mundo. Sua língua estava dentro da minha boca, procurando a minha, agitando dentro de mim e me provocando cada vez mais. Senti-me quente, sem restrições e ansiosa por mais. … porém este não era o lugar, se íamos comer um ao outro, tinha que ser em um lugar adequado e propicio para isso, então peguei sua mão e começamos a caminhar em direção a grande porta de madeira. Erik tirou um pequeno cartão e o passou através de um pequeno leitor. Houve um leve “clique” e nos dois entramos no que seria nossa nova casa. Era uma casa bastante grande e espaçosa. Na verdade, estávamos absorvidos na grande janela da sala de estar, que era tao alta quanto o teto. Devido ao brilho da noite, a luz da lua entrava e repousava no chão escuro do parque. Ele me deixou passar primeiro, então dei alguns passos até que estivesse no meio da sala. Como não aguentava mais, tirei os calcanhares e fiquei descalça. O alívio que eu sentia era bom demais para ser verdade. Finalmente fiquei mais confortável. Suas mãos descansaram sobre minha cintura para me acariciar lentamente. Tínhamos deixado os negócios inacabados do carro, então tivemos que continuar. Me virou de modo que estávamos de frente um para o outro, depois sorrimos quase ao mesmo tempo. Nos aproximamos do beijo, mas com a excitação de não haver ninguém para nos interromper. Lentamente senti Erik tirando minhas roupas rapidamente, embora também não fosse muito difícil, era apenas um vestido. Assim que ele o descompactou, a roupa caiu no chão e eu estava em minha roupa íntima na sua frente. Um sutiã rendado e calcinha a condizer. Me afastei um pouco para ele poder olhar para mim, na verdade, ele costumava olhar-me com aquele seu rosto tolo e esbugalhado. Adorava. Tirei-lhe o casaco, o laço e a camisa branca. Enquanto procedia a remover seus botões, pude sentir a textura de seu peito firme. No final, vi seus grandes peitorais e aquele abdômen definido e bem torneado. Foi quase como olhar para uma escultura perfeita e bem esculpida. Tentei não ficar muito surpresa porque não queria que ele percebesse o quanto eu queria tê-lo comigo. Entao peguei sua mão e começamos a caminhar em direção ao quarto. Fiz lentamente, talvez porque eu quisesse tentar o máximo possível. Subimos alguns degraus e nos encontramos em um longo corredor. Por um momento eu estava hesitante, mas encontramos a sala rapidamente. Empurrei a porta lentamente e encontramos um lugar espaçoso e bem decorado. Os moveis eram minimalistas e sóbrios, por isso não me senti nada desconfortável. Tive que deixar qualquer pensamento de decoração porque não era realmente importante. Na verdade, eu estava de mãos dadas com o homem que fora o protagonista de minhas fantasias nos últimos dias, então eu tinha coisas a fazer. Assim que nos deitamos na cama, o beijou continuou. Senti-me livre para toca-lo como eu quisesse, embora ele tenha efetuado o mesmo comigo. Na verdade, era muito mais dominante do que da primeira vez. Percebi que isto ia ser uma espécie de batalha de vontades. Tive que mostrar-lhe que era errado me manter em pé de guerra durante o período antes do casamento. Estava mergulhada na incerteza e na dúvida de que algo poderia ter acontecido. Entao, eu estava sempre planejando sobre o que aconteceria em seguida. Ele estava em cima de mim, exercendo força com seu corpo e com sua cabeça enterrada em meu pescoço. Senti que poderia facilmente ficar lá o tempo que quisesse, no entanto, porque as carícias que seus lábios estavam fazendo na minha pele pareciam incríveis. Entretanto, a vontade de ter mais controle foi muito mais forte, por isso o afastei um pouco e me movi em cima dele em um movimento rápido e vigoroso. Erik ainda estava meio vestido e eu estava praticamente no auge. Assim, aproveitei a posição para ficar mais confortável. Coloquei minhas pernas em cada lado do corpo dele, enquanto minha boca se movia pelo pescoço dele e pelo peito. Beijava e mordi, pincelei com minha língua e lhe dei o prazer que ele me restringiu. Comecei a me mexer um pouco para estimular minha xoxota contra sua protuberância. Lentamente pude sentir seu pau endurecendo. Enquanto eu balançava, podia ouvir os gemidos e arfadas, a aceleração de sua respiração e a necessidade de controle. É claro que não o permitiria. Coloquei minhas mãos em seus pulsos e os segurei com força. Continuei andando por um tempo para avisá-lo que eu estava assumindo a liderança. Sentei-me um pouco e olhei nos olhos dele, quase me perdi na escuridão que eles me deram. Naquele momento percebi que, embora estivesse dominando a situação, não seria por muito tempo. A razão? Tive a sensação de que ele era algum monstro, algum animal selvagem que não podia ser domado em nenhuma circunstância. Continuei beijando-o e me movendo para baixo até parar em sua virilha. Continuava escovando meus dedos sobre sua protuberância como se quisesse lembra-lo que estava ansioso para levá-lo o mais rápido possível. Depois de um tempo, decidi descompactar sua mosca para poder ver aquele galo que me deixava tao desesperada. Fiz lentamente, talvez para aumentar sua curiosidade mórbida ou a minha, a verdade é que assim que o senti em uma de minhas mãos, ele quase me queimou com sua pele. Meus olhos se abriram mais quando o tinha na minha frente, não podia acreditar. Era um pênis comprido e grosso, com uma glande grande e uma cor mais clara do que o resto de sua pele. Desde a ponta até a base, havia uma veia grossa e, a parir dela, algumas menores. Na minha excitação, acabei puxando suas calças para baixo para ele ficar completamente nu. Tinha essas pernas divinas, fortes e definidas. Era uma imagem tão clara e divina, que me fez querer beijar e morder suas coxas para marcá-lo. Comecei a masturbá-lo com força e olhei para cima para ver como ele estava se saindo. Seu rosto estava queimando e sua testa estava perolada, parecia estar a ponto de perder a cabeça. Não posso negar que essa imagem extremamente estimulante. Continuei a demonstrar meu desejo de controle agarrando-o pelo pescoço com alguma firmeza. Olhou para cima para encontrar o meu, pude observar a intensidade por trás daqueles olhos escuros, sem dúvida querendo afundar cada vez mais fundo em meu desejo por sua carne. Quando não aguentava mais e quando soube que o tinha sob meu controle, movi minha boca para o pênis dele. Primeiro lambi essa sedutora veia grossa. Fiz lentamente, suavemente, quis faze-lo formigar o máximo possível porque não suportava a ideia de deixar aquele negócio pendente. Depois disso, deixei que meu gosto particular pelo sexo oral se tornasse mais manifesto a medida que tomava um impulso muito mais perceptível e queria ter seu pinto dentro de minha boca. Como era um membro bastante grosso, tive que tomar meu tempo até que finalmente pudesse saboreá-lo até o fundo da garganta. Erik, por outro lado, tinha suas grandes mãos sobre os lençóis, respirando com força e querendo algo mais comigo. Ao suga-lo incansavelmente, notei que parecia controlar certos impulsos, como se estivesse dominando uma fera dentro de si mesmo… Ainda assim, permaneceu imóvel, medindo minuciosamente meu comportamento. Fios de saliva escaparam dos meus lábios enquanto empurrava seu pinto cada vez mais fundo dentro de mim. Sim, estava engasgada, mas também gostei da maneira como isso me fez sentir. Estava quente e, por acaso, me abriu completamente. Estava desesperada para tê-lo dentro de mim. Então parei, fiquei ereta em cima dele, minhas pernas se espalharam ao redor de seu corpo como se fosse uma terra abaixo da minha conquista. Procedi para retirar meu sutiã e minha calcinha de renda, tirando o último do meu corpo para oferecer-lhe em sua totalidade. Uma espécie de frieza invadiu meu estomago. A verdade era que não podia esconder que me sentia bastante nervosa, mas esforcei para não mostrá-lo em demasia, a razão? Tinha que provar até o último momento que eu era uma mulher forte que não recuaria. Ao me ver assim, notei que estendeu suas mãos para tocar meus seios e vaguear pela minha cintura. Ele o fez de uma maneira tao suave e delicada que pensei que ia me desfazer entre seus dedos. Suas carícias fizeram minha pele engatinhar de arrepios. Suas mãos, no entanto, vieram para descansar no meu rabo, apertando-o com tanta força que me fez gemer imediatamente. Senti aquela faísca, aquela necessidade de pertencer-lhe e servi-lo, de ajoelhar-me e dizer adeus ao meu autocontrole auto-imposto. Naquele instante me lembrei que ainda tinha seu pinto esfregado na minha xoxota e que minhas pernas sentiram o calor de seu corpo. Tomei então a decisão de monta-lo como ninguém no mundo. Instalei-me lentamente para facilitar a penetração. Estava desesperada para senti-lo. Minhas coxas tremeram um pouco, não sei se foi a excitação ou o medo deste monstro latente, mas continuei porque sua carne estava me chamando e eu estava morrendo de vontade de me juntar a ele. Senti toda a espessura e calor de seu pênis dentro de mim. Agarrei- me a seus peitorais, minhas unhas enterradas em sua pele. Escutei um leve gemido de dor, sorri porque me fez sentir mais poderosa do que nunca. Depois de tê-lo dentro de mim, Erik parou de se conter e decidiu agarrar minha cintura com um brilho incrível. Até senti que suas mãos estavam prestes a perfurar minha pele. Abriu os olhos e pode ver que estava a ponto de sair, já não havia mais controle ou tentativa, agora estava pronto para rasgar minha pele em pedaços. Segui sobre ele e imediatamente estava pronta para me mover como possuía. Era inevitável não o realizar porque era um instinto que prevalecia sobre a minha carne. Pulei graças ao impulso que minhas pernas me deram e movi minha cintura e meus quadris. Alternei movimentos para experimentar a maneira como seu pênis empurrava seu caminho dentro de mim. Abri minha boca e deixei sair qualquer número de obscenidades. Já nem me lembro mais. A dada altura, estendi a mão e agarrei seu pescoço com firmeza. No entanto, notei um sorriso malicioso no rosto de Erik, quase zombando. As coisas mudaram repentinamente, ele terminou de me levar com firmeza e começou a me colocar sobre a cama de quarto. Meus braços e pernas ainda estavam tremulas devido à força daquela primeira transa que acabamos de ter. Separou minhas pernas um pouco afastadas e eu quase pude sentir minha xoxota ficando muito mais molhada do que eu pensava. Além disso, estava latejando demais, e foi a primeira vez que senti algo assim. Estando assim na cama, estava ciente que havia adotado uma postura submissa, mas era nossa primeira noite, então foi necessário esperar pela mudança do outro. No meio da minha espera, senti suas mãos, novamente, sobre minhas nádegas. Apertando, pressionando e espancando-os um pouco. Como notou que estava gemendo em particular com as palmadas, então se meteu mais nisso. No início, parecia faze-lo com alguma reserva, mas depois notei que se afrouxava cada vez mais. Os impactos se tornaram mais intensos, ao ponto de poder sentir aquela dor, aquela queimadura que atravessava todo o meu corpo. Minhas mãos agarram alguns lençóis, apertando-os como se fosse a última coisa no mundo que me ajudar8ia a ter um pouco de sanidade… mas claro, foi uma ilusão. O galo do Erik parecia ter essa qualidade de levar qualquer uma beira da insanidade. A verdade é que o subestimei porque não imaginava que ele provocaria algo assim e muito menos na posição em que eu estava. Imediatamente após o espancamento, ele me fodeu em um único movimento, provocando os gemidos e gritos mais desenfreados. Meu ser parecia estar dividido em tantas partes, tantas que eu ate duvidava de minha própria existência. Os impulsos que ele fez foram selvagens, determinados, desenfreados e descontrolados. Suas mãos estavam sobre meus quadris, segurando-os com determinação. Aquele espaço escuro e desconhecido para nós dois, era aquele ponto de encontro onde podíamos ser e pertencer um ao outro como quiséssemos. Nos intervalos em que eu não gemia porque estava privada de prazer, as paredes ecoavam o choque de sua pélvis contra a minha. Adorei esse som, sem mencionar a sensação que sentia dentro de mim. Embora tenha conseguido permanecer na mesma posição, efetuei um movimento rápido que o impediu de assumir o controle. Desta vez eu queria pegar de onde parei, então me posicionei na cama e comecei a masturba-lo com força. Posicionei-me de modo que meu rosto estivesse ao lado do dele. Graças a essa fricção, olhei atentamente para seu queixo quadrado e aquele fogo atrás de seus olhos escuros. Sua boca escovou contra a minha testa ou uma das minhas bochechas enquanto ambos arfávamos e gemiamos. Continuava esfregando-o com força até notar que ele estava gemendo cada vez mais, ele até tinha alguns espasmos que acho terem a ver com que ele estava perto, muito perto de se vir. Naquele momento, olhei para cima para detalhá-lo, notei que o desespero e a intenção de conter um pouco, mas não, não havia como. Estava estimulando com determinação e a continuaria a fazê- lo. — É assim que queria ter você… não vê? É meu. Somente meu. Estava fazendo isso e lhe dizendo porque me senti mais poderosa do que nunca. Não podia negar que este era um papel que eu gostava de desempenhar. No entanto, ele aproveitou um momento para me surpreender. Veio em minha direção rapidamente e nos fechamos os olhos. Um de seus braços aparentemente sem vida agarrou meu pescoço e o apertou com força. Senti minha respiração prender e uma das veias da minha testa começaram a palpitar. Erik efetuou uma careta que me fez sentir assustada e mórbida ao mesmo tempo.Ficou em silêncio enquanto eu continuava a masturbá-lo com força. — Veremos sobre isso… Parou de me apertar quando finalmente cedeu ao seu orgasmo. Seu esperma quente acabou ficando entre meus dedos e em parte da cama. Fiquei acariciando-o gentilmente por um tempo, até perceber que tinha se acalmado o suficiente. Naquele momento, optei por me levantar para me limpar, no entanto, Erik me fez pagar essa mesma mão para provar alguns de seus fluidos. Olhava-lhe e enfiava minha língua para passar por cima de parte dos meus dedos. Lambi devagar e com dedicação, gostei de degustá-lo. Depois acariciou meu rosto um pouco e deu alguns tapinhas no traseiro de uma das minhas nádegas. — Muito bem!.. muito bem garota. Tropecei na cama, cheguei ao banheiro e me olhei no espelho. A noite estava tao brilhante que eu não precisava acender a luz. Estava suada, desgrenhada e com a mão molhada de um marido que havia acabado de conhecer. Lavei minha mão pacientemente enquanto, ao mesmo tempo pensava que Erik era sem dúvida um dominante embora, talvez pelo destino, se tivesse permitido ser controlado por mim. Queria saber o motivo, o motivo dessa decisão. Em meio a este turbilhão de pensamentos, imaginei um cenário interessante: aquela situação em que ele assumiria o controle total sobre mim de uma forma que nem mesmo eu conseguiria entender. A luz da janela do banheiro, a mesma luz que parecia descansar no balcão do banheiro, me permitiu sair do meu devaneio e percebi ser hora de sair. Olhei para fora por um momento e percebi que Erik estava dormindo na cama com os olhos fechados. Notei que seu peito estava subindo e descendo lentamente, em um movimento suave e tranquilo. Senti uma sensação nervosa em meu estomago e em minha coluna vertebral. Pensei estar exagerando, mas não estava, tive a sensação de que nosso relacionamento seria uma espécie de luta de vontades. VI Não me lembro bem como sai do banheiro apesar do meu medo no meu peito. Tudo o que sei é que sai do meu covil para me juntar a ele, caminhando devagar até chegar ao seu lado. Me movi lentamente para não interrompe-lo ou pertubá-lo, enquanto notei que estava realmente dormindo, embora eu não saiba se isso foi mais um esforço mental que realizei para me convencer disso. A verdade é que eu me deitei na cama e tomei um momento par olhar o espaço ao meu redor. A cor das paredes, a textura dos móveis e a decoração em geral. Nem ele, nem eu tivemos nenhuma contribuição com isso. Me convenci de que a melhor coisa a fazer era dormir, e assim o fiz. Até a manha seguinte. O chilrear dos pássaros foi suficiente para me fazer abrir os olhos. No início foi um pouco difícil porque meu corpo doeu, mas quando me lembrei do que havia acontecido, lembrei que foi devido ao sexo na noite anterior. Sorri um pouco e me preparei para sentar na cama, pensando que acordaria ao seu lado. No entanto, não o fiz. O lado da cama do Erik estava vazio e frio. Presumi que estivesse acordado há algum tempo e que estivesse sozinha há algum tempo. Não sabia como reagir a isto. De repente pensei que tinha mais a ver com que tanto ele quanto eu eramos Alfas com responsabilidades muito importantes. Naquele momento eu me lembrei do meu. Levantei-me nua e continuei a me esticar um pouco para me aquecer um pouco. Caminhei até o banheiro e notei uma pequena nota no balcão. Foi redigida a mão. — “Tive que sair cedo, espero vê-la hoje a noite. E”. Sabia que era ele e, inconscientemente, sorri. Eu me olhei no espelho como um ato de reflexo e notei que tinha algumas marcas em meu corpo. Teria que exibir minhas habilidades de maquiagem para torná-las tão discretas quanto possíveis. Passei o dia entre recados, reuniões e até reclamações. Embora o clima na Cidadela fosse o melhor, também era óbvio que havia uma atmosfera de incerteza sobre como as coisas seriam tratadas entre às duas cidades. Foi decidido que ambos compartilharíamos certas responsabilidades, mas que assumiríamos uma certa separação de funções para que ambos os locais mantivessem sua independência. Entretanto, isso não foi desculpa para uma certa desconfiança entre as pessoas, o que também significou mais trabalho. De tempos em tempos, quando tinha a oportunidade de fazer uma pausa de tudo o que tinha que ser feito, não podia deixar de pensar nele. Erik estava em minhas células cerebrais, dançando nelas sem meias-palavras, como se ele não tivesse nada melhor para fazer. Sentada à mesa, pensando nas coisas que eu queria fazer, não pude deixar de pensar que ambos estávamos dispostos a lutar para determinar quem poderia fazer mais. Naquele momento, decidi que lhe daria uma surpresa que talvez elevasse um pouco mais a situação. Comecei a pensar no que eu poderia usar para nossa reunião, teria que ser algo interessante e intenso. Escureceu e quando finalmente consegui sair do escritório, decidi ir às compras em uma loja de departamentos. O surpreendente exigir que eles me deixassem fazer isso sozinha e que eu não precisava ter um bando de homens por perto para me proteger. Após parecer suficientemente convincente, fui a uma mercenaria próxima, uma canção dos Bee Gees tocada ao fundo enquanto caminhava pelos corredores, tentando encontrar o que eu tinha em mente. Em seguida, deparei-me com o departamento de materiais de construção. Caminhei alguns metros e me curvei para pegar algumas cordas pretas. Sorri. Depois de caminhar algumas vezes, decidi por um lenço de tecido leve que tinha visto na seção feminina e aquelas cordas. Assim que paguei, sai dali com pressa porque mal podia esperar para usar isso no Erik. Cheguei em casa e encontrei o silêncio. No início pensava que ninguém estava lá, exceto por uma luz que vinha da cozinha. Sai do carro e subi cuidadosamente pela entrada, como se eu fosse uma espécie de espiã. Abri a porta e notei que não havia ninguém na cozinha, então subi as escadas lentamente porque estava ansiosa para conhecê-lo. Quando cheguei, Erik estava lá, tirando seu terno cuidadosamente. Eu fiquei de pé na porta por alguns segundos, olhando para ele. Olhei para seus peitorais, os músculos e aquele brilho que parecia emanar de sua pele. Seu cabelo preto, grosso e peludo, seu jeito, a maneira como se movia. De repente, ele virou sua cabeça porque percebeu que eu estava olhando para ele. Sorriu-me e prosseguiu com seus negócios. Em minhas mãos segurava a bolsa com que havia comprado na loja. Depois fui para dentro, coloquei meu casaco e bolsa em uma cadeira e tirei o que tinha dentro e coloquei-os na cama. Então caminhei em direção a ele com muito cuidado até ficar de pé na sua frente e lhe dar uma xícara de café com ambas as mãos. Meus dedos podiam sentir levemente os pelos faciais emergindo de seu rosto. Eu o acariciei um pouco, lentamente, até beijá-lo com toda a gentileza do mundo. Senti-o parar o que estava fazendo para colocar suas mãos em mim. Enquanto meus lábios continuavam a se encontrar com os dele, podia dizer que ele estava acelerando. Após alguns segundos, Erik estava em cima de mim, enrolando meu corpo e seus braços ao meu redor. Permanecemos unidos, juntos na luxúria até que eu o fiz sentar na beira da cama. Quando o realizou, me posicionei em cima dele e me segurei em seus ombros fortes e sólidos. Houve um momento em que Erik me agarrou com força, envolveu um de seus braços em torno do meu tronco e me puxou até ele com a máxima determinação. Seus olhos escuros pareciam querer consumir minha alma e meu corpo, e foi nesse instante que soube que era sua. Mais que sua.. Continuamos nos beijando até que começou a tirar minhas roupas selvagemente. Nem me lembro em que momento ele tirou todas as minhas roupas, mas depois de muito pouco tempo, estava nua na sua frente. Embora tenha sentido novamente essa vontade de me dobrar completamente, não o fiz. Olhei para as cordas e aquele pedaço de pano leve, então escorreguei de seus braços e peguei as coisas para fazer o que havia planejado. Fui até ele para fazê-lo entender que o queria deitado na cama. Erik me entendeu e brincou com um certo grau de expectativa. Entao, primeiro puxei o pano sobre seus olhos e peguei seus braços e os coloquei acima de sua cabeça, amarrei seus pulsos com bastante firmeza — ou assim pensei — e quando fiquei satisfeita, beijei-o nos lábios. Erik parecia gostar de tudo o que estava acontecendo, então aproveitei essa vontade de me divertir mais com ele. Beijei seu pescoço e fiquei um pouco sobre seu peito, sobre aquele peito forte e firme. Depois continuei minha descida até parar apenas no botão de suas calças. Acariciei sua protuberância com minha mão, suavemente, lentamente, e pude sentir imediatamente seu pinto ficando cada vez mais duro. Olhei para cima e ele continuava mordendo os lábios. Desabotoei, soltei e retirei suas calças quase em um único movimento. Finalmente, suas divinas pernas largas foram expostas a mim… Todo o seu ser, de fato. Estava nu e eu estava com fome, então comecei a devorar seu pau com todo o desespero que eu tinha amassado. Não houve lambidas suaves, desta vez descarreguei tudo nele. Penso que tudo isso foi um produto de ansiedade e bagagem emocional devido ao trabalho e ao casamento. Tudo se uniu e se resumiu naquele ponto, naquela sala com ele. Colocou seu galo inteiro dentro da minha boca, eu até estava sentindo violentamente porque o comprimento e a espessura do seu galo quase me cobria a garganta. No entanto, ali permaneci, constante e também ansiosa para devorar sua carne porque, francamente, já não aguentava mais. Cada vez que me sentia mais e mais confortável, comecei a me mover mais e mais rápido. Minha cabeça estava balançando para cima e para baixo a uma velocidade que influenciou diretamente os gemidos e os suspiros de Erik. Podia até ver suas pernas tremendo de excitação. Gostava de tê-lo assim, sob meu controle. Como chupava quase violentamente, minha buceta se sentia cada vez mais molhada e quente e cada vez mais quente. Estava latejando de tal maneira que eu não conseguia aguentar um minuto mais, então parei e antes de chegar em cima dele, coloquei uma das minhas mãos no pescoço dele, segurando-o, sufocando-o um pouco. Com minha outra mão livre, tomei a mim mesma a tarefa de masturba-lo com força e firmeza. Voltou a gemer, proferiu novamente uma série de palavras incompreensíveis. Agora, depois de um tempo, contornei seu corpo com minhas pernas nuas. Imediatamente senti seu pinto se esfregando na minha xoxota para que eu me movesse um pouco mais para ele poder entrar em mim. Imediatamente, senti sua carne me empalar e como minha voz se quebrou em um dos três. Juro que foi como voar pelo espaço.Seu galo me transportou para um lugar desconhecido e fascinante ao mesmo tempo. Tão longo que parecia ser de outro mundo. Não consegui explicar e talvez a melhor coisa que pude fazer foi não procurar, apenas sentir. Imediatamente encontrei o impulso em minhas coxas para subir e descer. No início eu estava um pouco lenta porque queria ter tudo dentro de mim, depois o efetuei mais rápido, então tive que segurar meus seios, apertando-os no meio da euforia. Devo confessar que acredito que nunca gritei tanto em minha vida como naquele momento. Nem mesmo a primeira vez que tive relações sexuais. Continuei pulando em cima dele até que chegou um momento em que não senti mais nada além de seu pinto na minha bichana. Na verdade, o mundo poderia ter caído em mil pedaços e eu nem teria notado. Foi quando isso aconteceu. Não sei como, Erik conseguiu desatar as codas que o amaravam e remover aquele pedaço de pano que lhe servia de venda para os olhos. Quando abri seus olhos em um momento em que tive um momento para me afastar do êxtase, percebi que ele estava me olhando com um olhar como eu nunca havia visto antes. Uma força, uma intensidade, uma forma que me sacudiu até o osso. Sei que tudo aconteceu em questão de segundos, mas eu o vi em câmera lenta. Erik estendeu a mão e agarrou minha cintura com tanta força que também me fez saltar com força. Naquele momento, minhas coxas doíam e meus bezerros doíam, pensei que a qualquer momento eu não poderia continuar, mas ele mostrou aquela besta que vivia dentro dele… a libertou para poder me dominar completamente. Fiz o meu melhor para lutar, para lutar com a ideia de quem poderia fazer mais. Enquanto todos tentavam trocar de papel, para ser uma troca, sabia que não ia funcionar muito bem. Na primeira noite houve dúvida e isto foi a confirmação. Sim, eu gosto mais de controle, mas gosto mais de ser submissa e o olfato de Erik era afiado, ele o conhecia bem. Entretanto, devo dar-lhe crédito por ousar e fazer reverencia a uma mulher. Não era rude ou hostil, muito pelo contrário. Foi receptivo e caiu nas minhas redes como queria… apesar disso, sabia que seria apenas uma questão de tempo até que ele se mostrasse pelo que realmente era. Ele se sentou na cama e nos dois olhamos um para o outro. Ele me segurou com força e moveu sua bacia tao rápido que eu não conseguia parar de gritar o tempo todo que eu estava na colco dele. Seu pau se sentia duro, forte e eu quase perdi a noção de mim mesma. Depois mudou minha posição para me deitar na cama de quatro. Ao contrário da primeira vez, desta vez me rendi completamente, me deixei ir porque estava ansiosa por seu controle e sua carne. Então senti suas mãos sobre minhas nádegas, segurando-as firmemente e agarrando-as como se sua vida dependesse disso. Então se apertou mais perto de mim e se inclinou ligeiramente para trás até agarrar meu pescoço… com às duas mãos. A pressão de seus dedos me fez sentir mais viva do que nunca o toque de seu pau contra minha buceta também. Estava queimando com sua pele e esperava o momento em que ele me desfrutaria completamente. O calor de seu hálito me escovou o ouvido como uma carícia. Primeiro me beijou e depois lambeu um pouco, suavemente e devagar. — Eu lhe avisei… eu lhe disse… Agora será minha. Agora verá quem esta realmente no comando. Apertou um pouco mais de força até que senti falta de ar, A verdade é que gostava da maneira como ele me dominava, me controla. Eu me sentia intensa, quase eufórica. Estava ciente que era apenas o começo. Então ficou o mais confortável que pode e me fodeu por trás, com uma força impressionante. Seu pênis entrou em mim de tal maneira que eu nem tive a anche de gemer, nem mesmo remotamente. Nem mesmo remotamente. A razão? Era muito reservada, concentrada neste mar de sensações que invadia todo o meu corpo. Agarrei-me as folhas com determinação, como se estivesse esforçando para não ma desfazer muito rapidamente. Portanto, ele não parou de me bater em nenhum momento. Naquele momento não havia escapatória, era a única dele. O ritmo era muito intenso até que ele parou momentaneamente. Na verdade, foi tão rápido que me fez pensar no que havia acontecido. Tive que me acostumar ao fato de que ele era um cara imprevisível e enquanto eu queria me tornar sua prostituta, sua escrava, tive que aceitar plenamente suas decisões. Olhou para cima e olhou para as cordas e o pedaço de pano. Tinha certeza que usaria isso no meu corpo, então me deitou na cama com força e me fez estender meus braços e pernas sobre a superfície. Eu ainda estava tremendo e com espasmos porque aquele resquício do galo na minha xoxota permaneceu em mim. Usei esses momentos para recuperar o folego e a quietude no meu peito. Eu sabia estar suada e agitada, mas estava quase no céu, flutuando no teto e além dele. As mãos de Erik cuidaram de me amarrar até as extremidades da cama, com ose fosse com a intenção de que cada canto agisse como sentinela para que não pudesse me mover muito. Ao terminar com meu tornozelo esquerdo, ele pegou delicadamente o tecido entre os dedos. A acariciou como se fosse um tesouro, de modo que, no final, olhou-me com uma expressão hesitante, não sabendo muito bem o que fazer com ele, mas Erik não demorou muito, na verdade, era um cara que gosta daquelas pequenas coisas, os momentos de indecisão. Então escolheu colocá-lo na minha boca, bonito, apertado e duro. Naquele momento, percebi que as coisas iriam atingir um novo nível. Afastou de mim por um momento, de modo que fiquei isolada na escuridão da sala e da noite. Não havia mais luar para o menos imaginar o que eu estava fazendo. Estava sujeita a incertezas. Senti seus passos no chão e senti que estava perto de mim. Quase consegui ouvir seu batimento cardíaco. De repente, surgiu das sombras e pude vê-lo claramente. Seus olhos escuros pareciam brilhar com a mesma intensidade que seu sorriso. Senti uma espécie de arrepio na espinha e me senti pronta para a próxima coisa, embora não tivesse ideia do que era. Erik levantou o braço e me mostrou um cinto de couro, talvez um dos muitos que tinha. Estava preparado para usá-lo como um chicote opcional. Brincou um pouco com ela até colocá-lo na minha pele. Imediatamente eu me senti tremer da cabeça aos pés. Minha pele estava toda sedosa e meu peito estava correndo como nunca. Esse cinto de couro agiu como se fosse uma extensão de seu corpo. Então ele acariciou minhas coxas, minhas bichanas, meus quadris, minha cintura e meus seios. Fechei os olhos e elevei meu espirito a um nível tão alto de concentração que pude novamente ignorar tudo ao meu redor. No momento menos esperado, senti o primeiro impacto em uma das minhas pernas. Havia aquele intenso ardor e dor misturados com prazer, mas, é claro, isso foi apenas o começo. Erik esperou alguns momentos e depois continuou com outro… e depois outro, e assim por diante. Minhas pernas brancas se tornaram a lona para seu domínio, para aquela circunferência perfure minha alma. Estava muito absorta nas sensações que estava tendo, embora às vezes eu recuperasse um pouco a consciência do que estava acontecendo a minha frente. Minha pele estava ligeiramente aberta em certos pontos, podia até ver algumas gotículas de sangue saindo, nada de mais. Talvez alguém tivesse ficado seriamente preocupado ou pelo menos assustado, mas não eu, eu era uma amante da dor, gostava de recebê-la e também de dá-la, embora mais a primeira. Então não pude deixar de sorrir ao perceber o que ele havia me causado, era como se estivesse me mostrando que era sua, mesmo naquelas coisas. Parou de me chicotear no momento em que deixou cair o cinto no chão. Estendeu a mão e segurou meu pescoço novamente, com força. — Cada parte sua me pertence. Lembre-se disso. Só consegui um pequeno aceno de cabeça, apenas o suficiente para responder-lhe. Não disse mais porque minha garganta havia sido dominada por seus dedos e pela força de seu braço. Depois de um momento, ele subiu na cama e avançou lentamente sobre ela, até colocar sua pélvis perto do meu rosto. Tirou a venda da minha boca e agarrou meus cabelos e me fez olhar para cima para ele. Naquele momento, abri minha boca para receber aquele pedaço de carne que parecia me chamar interminavelmente. Estava quente, com a ponta molhada e palpitante. Minha língua enrolada em torno de seu pau, meus lábios fizeram o mesmo. Se moveu lentamente para o conseguir tudo isso e foi então que ele começou a se mover para me foder como ele queria. Estando amarrada e praticamente imobilizada, eu só podia aceitar estar sob seu domínio, sob seu controle. Os fios de saliva começaram a sair pelos cantos da boca, meus olhos ficaram lacrimejantes e minhas bochechas ficaram vermelhas devido ao grau de excitação que estava experimentando naquele momento. Só queria mais e mais de seu pau. Quando senti que tudo estava em um ponto imbatível, ele se moveu em um pouco para colocar sua mão na minha xoxota. Colocou lá e junto um par de dedos para acariciar lentamente meu clítoris. Foi quase como sentir uma corrente elétrica no meio dos meus lombos. Não podia gritar ou gemer, não podia implorar para parar porque minha boca estava ocupada por seu pau. Meus olhos se concentraram em seus olhos como se implorassem para que ele me desse uma chance de tirar um momento, mas ele não o fez. Naquele momento ele era Erik, o monstro, e eu era uma garota retorcida pronta para dar-lhe todo o prazer de que precisava. Entreguei-me ao meu destino sem nenhum problema porque era quem eu era, não podia mais negar ou esconder aquela natureza que era tao minha, tao pessoal. Sempre fui assim e, finalmente, estava com uma pessoa que me permitia ser assim sem nenhum problema. Depois de tantos anos de controle deslocamento, pressões e deveres a cama era o único lugar onde eu podia dar rédea solta a quem eu era sem ser julgada. Devo dizer que tive a sorte de conhecer alguém que era igual a mim, que compreendeu completamente meus sentimentos porque eramos iguais. Erik e eu, comungamos em perversão, em hedonismo e dor. A verdade era que estava me masturbando tanto oque minha alma foi quebrada em pedaços diferentes. Era como meu corpo, marcado por ele, a cada espaço, cada canto. Erik empurrou seu pau cada vez com mais força até que o tinha pela garganta abaixo, quando pensei estar prestes a perder completamente o folego, recuou um pouco para me dar algum espaço par respirar. Lá tomei o máximo de ar que pude, mas se inclinou para trás novamente e segurou meu rosto em sua mão. —Já se deu conta que é minha? — disse ele com um sorriso perverso, quase cruel. Uma que despertou em mim uma curiosidade mais mórbida. — Sim, sou sua, mestre. A resposta veio de algum lugar que não imaginei. Eu, que havia sido calculista e cuidadosa com as palavras, percebi que estava em um ponto sem retorno. — Sei, eu sei. Ótima garota… boa garota. Depois de dizer isso, enfiou alguns dedos em minha boca e depois de brincar com meus lábios, se acalmou de volta para minha bichana. Sua pélvis e a minha estavam tao próximas, tão próximas. Separou minhas pernas um pouco separadas para que seu pinto pudesse entrar sem problemas. Minha bichana estava mais que pronta par recebe-la, eu sabia porque a observei no rosto dele. Assim como em outras ocasiões, não havia tempo para gentilezas ou entalhes doces; enfiou seu pau em mim em um único golpe, fazendo-me gritar praticamente no topo de meus pulmões. Conseguiu tudo isso e depois começou a se mover quase como um louco. Era tão intenso que a cama continuava realizando um barulho estanho, tenho certeza de que a qualquer momento ela quebraria devido à investida que estava me dando. Houve um momento em que nós dois fechamos os olhos. Ficamos ali por um longo momento. Quase senti iria me perder aos olhos dele e penso que o fiz de certa forma. Depois de estar assim por um tempo, não sei realmente por quanto tempo, senti um incêndio começar a passar por mim, tinha certeza de que iria me vir a qualquer momento, então esperei um pouco para que ele me desse luz verde para fazê-lo. Tinha certeza de que viria a qualquer momento, então esperei um pouco para que ele me desse à luz verde para fazê-lo. Por quê? Bem, só queria que ele dissesse sim, penso que porque já estava tão disposto, tão pronto, que meu corpo não era só meu, mas também dele. Erik sorriu novamente com aquela maldade que o caracterizou para me dizer, muito perto do meu ouvido. O calor de sua respiração me envolveu e eu respirei fundo, esperando o sinal. — Vejo que minha vagabunda esta prestes a se vir. Vou deixá-la fazer isso porque você provou que tem sido ótima, como deveria ser feito. Fiz um gemido de alívio e me soltei completamente, libertei todo o meu corpo e me senti tão liberada que o calor se tornou mais intenso. Depois de percorrer meu corpo, correndo no meu sangue, ele se concentrou novamente no centro do meu corpo para que finalmente se manifestasse na explosão de fluidos. Me ejaculo com o pênis do Erik dentro de mim e foi uma das sensações mais deliciosas que eu já experimentei em minha vida. Embora acabasse exausta, sabia que tinha que agradar ao meu mestre, meu dono, então eu reuni a pouca energia que meu corpo tinha para permanecer consciente e me preparar para quando ele quisesse se vir. Quando recuperei um pouco mais de compostura, Erik procedeu para remover rapidamente minhas amarras. Suponho que não o tinha visto mover-se tão rápido desde que nos conhecíamos. A verdade é que, depois que eu estava livre, ele agarrou meu colarinho e me puxou até os joelhos no chão. Efetuei o mais cuidadosamente possível porque ainda estava cambaleando da intensidade que havia acabado de experimentar. Quando eu estava no chão, estava pronto para masturbá-lo com força e também para beijá-lo, mas Erik não me permitiu fazer isso por muito tempo, apenas me disse para olhar-lhe e assim o fiz, fiquei parada e olhei-lhe enquanto ele se tocava no meu rosto todo. A partir dessa posição, percebi que este homem era meu e eu era dele. Que ambos pertencíamos um ao outro de uma forma incrível e que eu sabia que o futuro parecia mais do que bom. Abri minha boca, enfiei minha língua para fora e me preparei para receber seu esperma em mim. Eu o fiz porque podia dizer que ele estava perto de se vir. Muito perto. Começou a tremer e foi quando senti as primeiras gotas quentes na minha língua e no meu rosto, depois veio o jorro de esperma pelo resto da minha humanidade. Todo do tempo mantive meus olhos abertos para faze-lo perceber que minha prioridade era ele. Gemeu, ofegou e gemeu e, ao terminar, lambi minha boca. Entao ele passou os dedos por cima do meu rosto para me dar mais de seus fluidos. Foi o melhor prêmio que eu poderia ter recebido. Quando terminou, me agarrou pelo pescoço e me beijou com força. Senti que perderia a força em meus joelhos e no resto do meu corpo. — Que isto te sirva que é minha desde a primeira vez que nos encontramos. Que me pertence tanto quanto eu lhe pertenço, porque assim como é minha escrava, minha submissa, também lhe devo devoção… Como não tem ideia. Não disse mais nada apenas derretemos em um abraço e nos abraçamos novamente. Sabia que, a partir daquele momento, nossa aventura estava prestes a começar.