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Sinopse: Depois de sua morte misteriosa, Myeon (Rainha Vermelha) se vê no

corpo de uma jovem 10 anos mais nova que ela. Determinada a salvar seu reino e
saber quem tirou sua vida, ela agora precisa ser serva do príncipe que jurou com
todas as suas forças destruir seu único lar, em busca de vingança.
SUMÁRIO....

#Capítulo 1 (A dor de não existir mais; A Imperatriz ressurgi I)...

#Capítulo 2 (A dor de não existir mais; A Imperatriz ressurgi II)...

#Capítulo 3 (A Imperatriz se abala; Olhos de anjo ao seu lado)...

#Capítulo 4 (O príncipe se encontra perdido)...

#Capítulo 5 (Yena, Yena, Yena. Por quê todos sabem meu nome?)...

Notas: esse livro foi criado com o intuito de entretenimento próprio e para a
imaginação de um seguidor que me pediu uma história bem específica sobre
reencarnação. Pode ocorrer de haver erros relacionado ao comportamento e
trejeitos dos personagens relacionados a essa época. Eu pesquisei bastante. Fiz o
meu máximo para evitar de colocar alguma linha histórica nesse livro.

Relembrando tudo é fictício, então se houver "manipulações" dos fatos reais, nunca quis ofender
nenhuma cultura... A medida do tempo, você vai se acostumar com o nome dos personagens :)

Obs: a capa foi criada por inteligência artificial (IA).


CAPÍTULO 1
A dor de não existir mais; A imperatriz ressurgi

Não se sabia o porquê, mas de todos os acontecimentos repentinos naquele Reino,


o fato da Imperatriz Vermelha morrer, foi o mais surpreendente. Talvez por ela
mesmo dizer que nunca iria ter um sucessor ou pelas milhares de praga jogadas
em seu nome, a Imperatriz não poderia dormir tão cedo. Mas ela caiu em um sono
profundo, a população estava tão abismada que uma fila imensa com seus súditos
foi criada. Demorou quatro dias para todos aqueles que quisessem cuspir em sua
cara ou xingar novamente seu nome olhasse seu corpo morto. Findou-se o dia e o
reino não parecia tão abalado, eles estavam mais preocupados se sua Rainha iria
ressurgir novamente, do que o fato de não terem um sucessor legítimo. Era de se
esperar que a corte mandasse um comandante renomado para tomar as rédeas da
situação. A morte de um líder pode ser dito como o pior mau presságio de um
reino, entretanto, nem um choro pôde ser ouvido. Eles estavam em festa.

O Reino ao lado se perguntava por quê tamanho ódio contra sua governanta real...
Como eles iriam saber? Aquele reino não tinha mais do que 5 anos. Se eles
realmente soubessem o motivo de tanto rancor no coração, eles seriam os
primeiros a retirar qualquer ajuda dada para Sonorium. A Rainha Vermelha pecou,
continou comendo atos graves, mas ela nunca foi expulsa por seu povo, eles
acreditavam nela. Há 20 anos atrás...

Era noite, mal se podia ver as estrelas no céu, as folhas das árvores caiam
repetidamente e o som das janelas batendo contra o vento se fazia presente. A
mulher mais velha dormia relaxada. Seus servos, este que sobraram, ainda não
podiam descansar, o fato de terem que vigiar sua Imperatriz era cansativo, seus
olhos não podiam dormir.

Lilith nunca esqueceu das centenas de discursos de ódio contra seu nome, contra
seu povo, contra seu lar. Ela nunca subestimou eles, mas depois de 10 décadas sem
qualquer ataque sólido, parecia que aquele seria só mais um dia chuvoso, com
relâmpagos e o ambiente frio, aparentemente intimidante.

— Você acha que ela vai durar mais quantos anos? - a voz do guarda soou baixa,
dirigindo-se ao homem mais velho que segurava firme sua espada.

— Você certamente não duraria um dia depois de pronunciar tals coisas. - o


guarda riu desdém, suspirando logo em seguida.

O corredor era extenso, apenas uma luz ao fundo poderia ser vista. Tudo era breu.
Nos segundos seguintes, o som de algo pesado e metálico jogado contra o chão
foi ouvido. O corpo do homem já não respirava mais. Isso foi suficiente para o
segundo guarda de meia idade olhar ao redor e ver que sua morte estava próxima.

O suor escorregava por suas temporas, enquanto a mão tremia, segurando


desleixadamente a arma afiada. É claro que ele tentaria lutar, mas o fato de seu
aprendiz morrer tão rápido, foi um gatilho para seu medo obscuro. Memórias de
sua família ecoaram por sua mente, lembrando da briga fútil que tivera com sua
filha. Ele queria dizer adeus. As lágrimas escorreram pelo rosto do homem e as
mãos seguraram fortemente a veste daquele assassino desconhecido.

— Por quê?! - o guarda gritou, se debatendo, para não ser atigido pela espada
carmesim. — O que eu te fiz? - não houve resposta, mas o guarda pôde ver o olhar
de desgosto vindo daquele homem mais novo.

— Se cobiçava felicidade, deveria ao menos ter feito jus a isso, senhor...

Um som glutual foi ouvido, junto do corte seco na garganta do guarda. Os


respingos de sangue se misturaram à água densa que escorria para dentro do
quarto à frente. O corpo foi jogado como um amontoado de lixo.

— Merda... Depois de ter me sujado com esse sangue barato, é melhor levar minhas
roupas para a fogueira.

A porta grande foi facilmente aberta. Novamente tudo era escuro. Nem o tecido
branco daquela cama poderia ser percebido. "Ela realmente está dormindo aqui?"
O assasino pensou, logo em seguida adentrando o quarto.

Um, dois, três passos foram suficientes. A espada foi tirada de sua bolsa, a lâmina
cinza brilhava a luz da janela entreaberta. O homem rapidamente colocou aquele
amontoado de panos para o lado. Ela não estava ali...
— Maldita!

Pensando novamente, seus olhos pousaram na janela pequena que estava ao seu
lado. Metade de seu corpo passou pelo quadrado de vidro, mal enxergando o que
havia em sua frente. A chuva parecia estar ainda mais intensa.

— Enganado três vezes. Tsc... Não deveria ter duvidado, afinal você é a imperatriz.

Se ela não havia passado pela janela, então deveria haver uma passagem secreta
em seu quarto. Mas ele estava apressado de mais para procurar tal coisa.
Certamente ela não ficaria esperando sua morte, como uma noiva cadáver.

O homem sem alternativa quebrou a janela que ali estava. "Bom se ela não pode
passar, eu posso". O corpo já molhado, escorregou com facilidade entre as fendas.
Com a visão embaçada, a silhueta de uma mulher ao fundo passou.

— Como não reconhecer algo que eu vigio a anos. - balbuciou, apressando seus
passos pelo telhado íngreme. É verídico que um passo em falso poderia levar a sua
morte, mas se fosse para morrer, que morresse com aquela que destruiu sua vida.

Seguindo a mulher, ele estava em uma linha tênue. Os olhos cerraram, ele pôde ver
a Imperatriz sorrindo sutilmente. — Não pensava que viesse de tão longe. Quer
dizer, foram tantas promessas... - ela sorriu mais abertamente.

— Se eu não viesse, quem iria se impor à aquela que matou centenas sem ao
menos sofrer as consequências? - sua pergunta estava mais para retórica. — Certo,
você tem razão. - ela se afastou alguns centímetros, tendo a visão de sua estátua
gigante, a poucos metros do chão.

— Sua ironia, mostra o quão repugnante é.

— Você planejou tudo? É irônico que até mesmo os céus estão de bom humor.
Como um dejavu... Eu vejo você, seu irmão e todos aqueles que você amavam no
chão. Haha, é engraçado que eram para eles estarem frios, mas como poderia?
Eles queimaram como o diabo no inferno.

As sombrancelhas do homem curvaram, seu rosto estava uma carranca, enquanto


os olhos exalavam fúria. Os caminhares foram mais firmes e mais rápidos.

O som do trovão ecoou por todo lugar, enquanto Lilith observava o homem que se
aproximava mais e mais. — Você zomba da morte de todos, não mostra remorso e
ainda apunhala pelas costas todos aqueles que confiavam em você. Deus... Eu não
estou matando um ser, estou tirando o Diabo da Terra.

— Hahahahaha. Por que você está justificando suas atitudes para Ele? Como pode
acreditar em alguém que quando você mais precisa, ele te abandona. Se é que
Ele realmente esteve em algum momento com você.

— Lilith! Não sei qual a justificativa para tanta falassao, mas se pretende fugir,
saiba que seu destino é morrer por minhas mãos. Eu nunca vou deixa-la viver!
Décadas, séculos, você pode ressurgir quantas vezes for, mas você sempre estará
fadada a morrer como uma vilã.

— Seria malvado da minha parte mudar esse destino? Vilã ou heroína, eu já tenho
mais motivos para viver.

"Quem sabe um dia eu possa ser aquela está condenada a felicidade..."

A pupila dilatou.

A Imperatriz caiu para trás, como se brisa fosse sua. O corpo parecia mais leve que
uma pena. Não havia como reagir. Ele não poderia atrapalhar esse ato, mas o fato
de não ter sido ele próprio quem tirou a vida da Imperatriz deixava um gosto
amargo em sua boca.

E lá estava o corpo da pessoa que ele mais odiou em sua vida. Abraçada pela
estátua de cimento e ouro. Despedaçada em um vermelho sangue, banhado pelas
águas que escuras que ela nunca tolerou. Lilith estava morta.

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