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corpo de uma jovem 10 anos mais nova que ela. Determinada a salvar seu reino e
saber quem tirou sua vida, ela agora precisa ser serva do príncipe que jurou com
todas as suas forças destruir seu único lar, em busca de vingança.
SUMÁRIO....
#Capítulo 5 (Yena, Yena, Yena. Por quê todos sabem meu nome?)...
Notas: esse livro foi criado com o intuito de entretenimento próprio e para a
imaginação de um seguidor que me pediu uma história bem específica sobre
reencarnação. Pode ocorrer de haver erros relacionado ao comportamento e
trejeitos dos personagens relacionados a essa época. Eu pesquisei bastante. Fiz o
meu máximo para evitar de colocar alguma linha histórica nesse livro.
Relembrando tudo é fictício, então se houver "manipulações" dos fatos reais, nunca quis ofender
nenhuma cultura... A medida do tempo, você vai se acostumar com o nome dos personagens :)
O Reino ao lado se perguntava por quê tamanho ódio contra sua governanta real...
Como eles iriam saber? Aquele reino não tinha mais do que 5 anos. Se eles
realmente soubessem o motivo de tanto rancor no coração, eles seriam os
primeiros a retirar qualquer ajuda dada para Sonorium. A Rainha Vermelha pecou,
continou comendo atos graves, mas ela nunca foi expulsa por seu povo, eles
acreditavam nela. Há 20 anos atrás...
Era noite, mal se podia ver as estrelas no céu, as folhas das árvores caiam
repetidamente e o som das janelas batendo contra o vento se fazia presente. A
mulher mais velha dormia relaxada. Seus servos, este que sobraram, ainda não
podiam descansar, o fato de terem que vigiar sua Imperatriz era cansativo, seus
olhos não podiam dormir.
Lilith nunca esqueceu das centenas de discursos de ódio contra seu nome, contra
seu povo, contra seu lar. Ela nunca subestimou eles, mas depois de 10 décadas sem
qualquer ataque sólido, parecia que aquele seria só mais um dia chuvoso, com
relâmpagos e o ambiente frio, aparentemente intimidante.
— Você acha que ela vai durar mais quantos anos? - a voz do guarda soou baixa,
dirigindo-se ao homem mais velho que segurava firme sua espada.
— Você certamente não duraria um dia depois de pronunciar tals coisas. - o outro
guarda riu desdém, suspirando logo em seguida.
O corredor era extenso, apenas uma luz ao fundo poderia ser vista. Tudo era breu.
Nos segundos seguintes, o som de algo pesado e metálico jogado contra o chão
foi ouvido. O corpo do homem já não respirava mais. Isso foi suficiente para o
segundo guarda de meia idade olhar ao redor e ver que sua morte estava próxima.
— Por que?! - o guarda gritou, se debatendo, para não ser atigido pela espada
carmesim. — Logo agora? - não houve resposta, mas o guarda pôde ver o olhar de
desgosto vindo daquele homem mais novo.
— Merda... Depois de ter me sujado com esse sangue barato, é melhor levar minhas
roupas para a fogueira.
A porta grande foi facilmente aberta. Novamente tudo era escuro. Nem o tecido
branco daquela cama poderia ser percebido. "Ela realmente está dormindo aqui?"
O assasino pensou, logo em seguida adentrando o quarto.
Um, dois, três passos foram suficientes. A espada foi tirada de sua bolsa, a lâmina
cinza brilhava a luz da janela entreaberta. O homem rapidamente colocou aquele
amontoado de panos para o lado. Ela não estava ali...
— Maldita!
Pensando novamente, seus olhos pousaram na janela pequena que estava ao seu
lado. Metade de seu corpo passou pelo quadrado de vidro, mal enxergando o que
havia em sua frente. A chuva parecia estar ainda mais intensa.
— Enganado três vezes. Tsc... Não deveria ter duvidado, afinal você é a imperatriz.
Se ela não havia passado pela janela, então deveria haver uma passagem secreta
em seu quarto. Mas ele estava apressado de mais para procurar tal coisa.
Certamente ela não ficaria esperando sua morte.
O homem sem alternativa quebrou a janela que ali estava. "Bom se ela pode
passar, eu também posso". O corpo já molhado, escorregou com facilidade entre
as fendas. Com a visão embaçada, a silhueta de uma mulher ao fundo passou.
— Como não reconhecer algo que eu vigio a anos. - balbuciou, apressando seus
passos pelo telhado íngreme. É verídico que um passo em falso poderia levar a sua
morte, mas se fosse para morrer, que morresse com aquela que destruiu sua vida.
Seguindo a mulher, ele estava em uma linha tênue. Os olhos cerraram, ele pôde ver
a Imperatriz sorrindo sutilmente. — Não pensava que viesse de tão longe. Quer
dizer, foram tantas promessas... - ela sorriu mais abertamente.
— Se eu não viesse, quem iria se impor à aquela que matou centenas sem ao
menos sofrer as consequências? - sua pergunta estava mais para retórica. — Certo,
você tem razão. - ela se afastou alguns centímetros, tendo a visão de sua estátua
gigante, a poucos metros do chão.
— Você planejou tudo? É irônico que até mesmo os céus estão de bom humor.
Como um dejavu... Eu vejo você, seu irmão e todos aqueles que você amavam no
chão. Haha, é engraçado que eram para eles estarem frios, mas como poderia?
Eles queimaram como o diabo no inferno.
O som do trovão ecoou por todo lugar, enquanto Lilith observava o homem que se
aproximava mais e mais. — Você zomba da morte de todos, não mostra remorso e
ainda apunhala pelas costas todos aqueles que confiavam em você. Deus... Eu não
estou matando um ser, estou tirando o Diabo da Terra.
— Hahahahaha. Por que você está justificando suas atitudes para Ele? Como pode
acreditar em alguém que quando você mais precisa, ele te abandona. Se é que
Ele realmente esteve em algum momento com você.
— Lilith! Não sei qual a justificativa para tanta falassao, mas se pretende fugir,
saiba que seu destino é morrer por minhas mãos. Eu nunca vou deixa-la viver!
Décadas, séculos, você pode ressurgir quantas vezes for, mas você sempre estará
fadada a morrer como uma vilã.
— Seria malvado da minha parte mudar esse destino? Vilã ou heroína, eu já não
tenho mais motivos para viver.
A Imperatriz caiu para trás, como se brisa fosse sua. O corpo parecia mais leve que
uma pena. Não havia como reagir. Ele não poderia atrapalhar esse ato, mas o fato
de não ter sido ele próprio quem tirou a vida da Imperatriz deixava um gosto
amargo em sua boca.
E lá estava o corpo da pessoa que ele mais odiou em sua vida. Abraçada pela
estátua de cimento e ouro. Despedaçada em um vermelho sangue, banhado pelas
águas que escuras que ela nunca tolerou. Lilith estava morta.
CAPÍTULO 2
A dor de não existir mais; a imperatriz ressurgi ii
Era manhã, a vista da mulher embaçou. Sua cabeça doía, além da voz ao fundo, tagarelando um
nome desconhecido. Por algum motivo, este nome já foi citado dez vezes.
"É a última vez que vou lhe chamar sua caipira!" - o tom parecia ainda mais serio. Lilith
certamente não sabia o porquê de estarem fazendo tanto furdunço.
— Quem você está chamando? E por quê tamanho alvoroço? - Lilith perguntou, com a voz firme,
já não aguentava mais tanta falácia.
Não precisou mais do que duas sílabas, para a mulher levantar irritada, prestes a saber que era
audacioso o suficiente para xinga-lá em seu próprio quarto. Mas ao olhar atentamente para
aquele ambiente, não existia nem seu quarto, muito menos uma cama confortável. Ela estava
deitada em um monte de feno, enquanto uma mulher de meia idade encarava para si, com um
carranca de ódio. A imagem não era nada agradável.
— Senhora? Você está brincando com minha cara?! Eu te dou um casa para ficar e você me
trata desse jeito?
— Casa? Isso mais parece um chiqueiro. Além do mais, quem é você para falar com sua
imperatriz desta forma?
A mulher que antes estava prestes a explodir de raiva, soltou uma gargalhada. — Você está
treinando para impressionar o príncipe com seus dotes de boba da corte? Isso é hilário Aisha.
"Aisha?..." Lilith pensou rapidamente, mas a única coisa que lhe vía na cabeça era um espelho.
Ela poderia ter ouvido errado?
— Me dê um espelho!
— Você deve está brincando, certo? Já não basta estar atrasada e ainda quer se embelezar!?
— Estou falando sério, velha maldita! Já que tem tanta boca pra falar, por quê não usa sua mão
para fazer algo que preste?