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O corregedor e o

procurador.
Trabalho realizado por: João Guerra,
Beatriz Santos, Leonor Ferreira, Érica
Nunes, Mariana Sofia e Mariana Roberto.
Classe social:
Ambos eram funcionários da
justiça/alta burguesia.
Corregedor: Juiz presidente;

Profissões:
Procurador: Funcionário da
coroa.
Caracterização das
personagens:
O Procurador e o Corregador eram:
• Corruptos;
• Falsos católicos;
• Ladrões;
• Mentirosos.
Crítica social:

• Com as personagens-tipo, O Corregedor e o


Procurador, Gil Vicente pretendia criticar as
pessoas que exerciam cargos sobre as leis e
utilizavam as mesmas para roubar e
enganar o povo, pois como tinham um
cargo importante tiravam proveito do
mesmo.
• Gil Vicente, pretendia criticar também a
justiça na época que funcionava bastante
por subornos.
Julgamento: Diabo.
• Corrupção: Oh amador de perdiz!
• Ter aceite subornos: “Quando éreis ouvidor/nonne
accepitis rapina?”
• Até de judeus: “E as peitas dos Judeus que levava?”
• Não dizerem a verdade quando se confessavam: “Eu mui
bem me confessei/mas tudo quanto roubei/encobri ao
confessor.../Porque se o não tornais/não vos querem
absolver/e é muito mau de volver/depois que o apanhais.
• Exploração: “Sanguinoram laboratorum”
Julgamento: Anjo.
• Praga: “Ó pragas pera papel, pera as almas odiosos.”
Julgamento: Parvo.
• Corrupção e evar a religião de uma forma superficial.
“Hou, homens de breviairos/rapinastis coelhorum/et pernis
perdiguitorum/ e mijais nos campanairos.”
Linguagem
• O Corregedor usa muito o latim, pois era uma lingua muito usada em
direito e, também, para se exibir.
• Cómico de linguagem:Quando o Diabo e o Parvo usam um Latim
Macarrónico.
Os símbolos cénicos.
• Corregedor: Os feitos e a vara
simbolizam a magistratura,
utiliza também o latim por ser
a linguagem do direito.
• Procurador: Os livros jurídicos,
que servem para arquivar os
feitos, simbolizam também a
magistratura.
As acusações.
• O corregedor, é acusado
de ter roubado e
enriquecido à custa do
povo ingénuo, de julgar
com pouca honestidade,
de receber subornos
emtroca de favores, de
abusar dos seus poderes
autoritários e fazer a má
prática da religião, pois
confessou-se mal.
As defesas.
• O corregedor, defende-se dizendo que sempre procedeu
com a justiça, que os lucros não eram seus, quem pecou foi
a sua mulher e usa o seu estatuto social na esperança de
não ter o inferno como o seu destino final.
Percurso cénico:
Cais -» Barca do Diabo -» Barca do Anjo -» Barca do
Diabo.
O destino final:
O destino final de ambos (Procurador e
Corregedor) foi o Inferno.
A religião é algo bastante
criticado por Gil Vicente.
• Gil Vicente, já criticou diversas vezes a
religião: “O Fildalgo”, “O Onzeneiro”, “
O Sapateiro”, “O Frade” e “O
Corregedor e o Procurador”.
A evolução psicológica:

• No inicio o Corregedor entra confiante • Verifica-se uma evolução psicológica.


sem consciência dos seus pecados e
seguro do seu estatuto social.
• Preocupado o Corregedor pergunta ao
Procurador se o mesmo se tinha
confessado, assumindo estatuto de
pecador e má prática da religião.
• No final, dirige se a barca do Diabo,
mostrando já consciência dos seus
pecados.
Pergunta à turma:

• Qual é a relação desta cena com a


atualidade?

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