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Vidas Novas

As estórias aqui reunidas são independentes umas das outras, mas, seja
pela datação a elas aposta, seja por seus elos imagísticos e temáticos,
formam uma espécie de sólido bloco narrativo, no qual cada novo conto
amplia o(s) anterior(es), criando uma espécie de vórtice que impacta o
imaginário do leitor, do princípio ao fim da obra. A invariante espacial,
marca de Luandino, é dada pela cidade de Luanda e, nela, pelo cotidiano
vivido nos seus musseques. Mais do que lugar de privação, estes se
fazem um símbolo de união, cumplicidade e resistência nos tempos de
guerra cobertos pelos textos. Dos musseques, o leitor é levado às prisões,
nas quais corpos humanos, torturados e sangrantes, se iluminan pela luz
da solidariedade e da confiança na construção do futuro.

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