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Edifício de serviços
Universidade do Algarve
2013
Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
Edifício de serviços
Universidade do Algarve
2013
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
Edifício de serviços
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
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AGRADECIMENTOS
Uma palavra especial à minha esposa, Telma Vicente, por todo o apoio que
sempre me deu, pelas sugestões, motivação, paciência e compreensão ao longo de
todo o Mestrado, sem ela nada disto teria sido possível.
Outra ao Afonso, de quatro anos de idade, pelo tempo que não pude dispensar
para as suas brincadeiras ao longo destes anos.
E uma última palavra especial aos meus Pais, pelo apoio e logística ao longo do
mestrado.
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
Edifício de serviços
RESUMO
ABSTRACT
This project is part of the final project of the master's degree in power and cooling
buildings, and aims to implement a plan for measuring and verification energy
consumption of a small building services, through the framing and implementation of
legislation for the certification and energy efficiency in buildings.
To this end, we chose to select a nursery, located at Santa Bárbara de Nexe,
Faro, existing and was constructed in two phases.
The title for the project in question will be: "Implementation of a measurement
and verification plan for energy efficiency in building services".
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
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PALAVRAS-CHAVE
Energia
Eficiência energética
Edifício serviços
Protocolo IPMVP
KEYWORDS
Energy
Energy Efficiency
Building services
IPMVP Protocol
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Índice
AGRADECIMENTOS .................................................................................................................. 4
RESUMO ................................................................................................................................... 5
ABSTRACT ................................................................................................................................. 5
PALAVRAS-CHAVE .................................................................................................................... 6
KEYWORDS ............................................................................................................................... 6
CAPÍTULO 1 ............................................................................................................................ 13
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 13
CAPÍTULO 2 ............................................................................................................................ 19
CAPÍTULO 3 ............................................................................................................................ 22
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3.7 - Ventilo-convetores.................................................................................................... 26
CAPÍTULO 4 ............................................................................................................................ 40
CAPÍTULO 5 ............................................................................................................................ 49
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CAPÍTULO 6 ............................................................................................................................ 50
CAPÍTULO 7 ............................................................................................................................ 52
CAPÍTULO 8 ............................................................................................................................ 71
CAPÍTULO 9 ............................................................................................................................ 74
CONCLUSÕES.......................................................................................................................... 74
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................................... 77
Índice de Quadros
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Quadro 7.1 – Resumo do valor a investir e taxa face ao custo energético inicial para cada
espessura de isolamento térmico........................................................................................... 61
Quadro 7.2 – Resultados de consumo obtidos para cada espessura de isolamento térmico 62
Quadro 7.3 – Resumo do valor a investir e taxa face ao custo energético inicial para cada
tipo de envidraçado................................................................................................................ 63
Quadro 7.4 – Resultados de consumo obtidos para cada tipologia de vidro duplo............... 63
Quadro 7.5 – Resultados de consumo obtidos para cada variação de temperatura ambiente
................................................................................................................................................ 64
Quadro 7.7 – Resumo do investimento e taxa face ao custo energético anual por variação de
densidade de iluminação ....................................................................................................... 66
Quadro 7.9 – Orçamento obtido para instalação do sistema DCV da S&P ............................ 67
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Quadro 7.10 – Resumo do investimento e taxa face ao custo energético anual por variação
de densidade de iluminação ................................................................................................... 68
Índice de Figuras
Figura 3.3 – Gráfico de distribuição anual dos consumos elétricos em 2010 ........................ 36
Figura 3.4 – Gráfico de distribuição anual dos consumos elétricos em 2011 ........................ 36
Figura 7.1 – Gráfico demonstrativo da análise ao consumo energético proposto pelo M&V 54
Figura 7.2 – esquema da solução preconizada para revestimento de fachada pelo exterior –
webertherm extra .................................................................................................................. 58
Figura 7.4 – Esquema proposto pela Firma S&P, para instalação de controlo da ventilação
por demanda por CO2, para instalações trifásicas. ................................................................ 60
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Anexos
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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
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Já no início dos anos 90, nos Estado Unidos da América, existiam grandes
preocupações sobre a gestão energética, quer sob o ponto de vista ambiental, quer
sob o ponto de vista de oportunidades de negocio, resultando numa grande variedade
de protocolos de medição e verificação (M&V), que no fundo resultavam da
necessidade de garantir e estabelecer planos localizados e identificados para a
redução do consumo energético, tentando-se medir e acompanhar a evolução dos
resultados obtidos.
Em 1994, o Departamento de Energia dos EUA (―DOE‖) [4] iniciou o esforço para
estabelecer consenso internacional em padrões para determinar os ganhos com
eficiência energética. Inicialmente foi elaborado o ―NEMVP – North American Energy
Measurement and Verification Protocol‖.
Em 1997, o documento foi renomeado para ―IPMVP – International Performance
Measurement and Verification Protocol‖ e, desde aquele ano o IPMVP foi traduzido
para 10 línguas e é usado em mais de 40 países. Para estabelecer uma forma isenta
e estabilizada de aplicar estes métodos de avaliação, foi criada uma empresa sem
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fins lucrativos para administrar os produtos, denominada IPMVP Inc.. Salienta-se que
a documentação existente e disponível é distribuída na Internet a custo zero.
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A opção pela escolha do protocolo IPMVP [3] para definir uma estratégia de
poupança energética fiável e fidedigna, prende-se com a atual dificuldade em aplicar
os conceitos de eficiência energética e transmitir esses resultados de forma
sustentada ao cliente final, cuja medição e verificação é traduzida única e
exclusivamente pela redução do uso da energia, sem ter em conta todas as variáveis
a que um edifício deste tipo se encontra exposto.
A escolha deste edifício prende-se com questões profissionais, em que por ter
participado no processo de ampliação do mesmo, foi possível recolher informação
acerca de materiais e equipamentos aplicados e também por considerar-se que este
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A poupança não pode ser medida diretamente, uma vez que representa a
ausência do consumo de energia. Em vez disso, a poupança é determinada,
comparado o consumo medido antes e depois da implementação de um projeto,
fazendo os ajustes adequados para as alterações nas condições
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1.5 - Objetivos
O presente projeto tem por base a implementação de um plano de medição e
verificação relativo a consumos energéticos num pequeno edifício de serviços,
através da aplicação dos conceitos definidos no protocolo IPMVP – International
Performance Measurement and Verification Protocol [3] e do enquadramento e
concretização da legislação aplicável relativamente à certificação e eficiência
energética em edifícios.
Assim os objetivos estabelecidos para este estudo, por ordem de relevância são:
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CAPÍTULO 2
CARATERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO
Figura 2.1 – Imagem do edifício retirado do programa DesignBuilder, com a respetiva orientação
geográfica
A sua constituição é definida por dois pisos, sendo que a parte do edifício
anteriormente existente corresponde à parte do edifício com dois pisos de
implantação e a zona que apenas se desenvolve no piso térreo corresponde à fração
do edifício novo (construído em 2010).
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No piso 1 existem três berçários, três salas parque, três muda fraldas, uma copa
de leites, duas instalações sanitárias, uma sala polivalente, uma zona de arrumos,
zona de circulação e um hall.
O edifício tem ainda um elevador com capacidade para 8 pessoas.
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Coeficiente de
Identificação do
transmissão térmica Caracterização
componente
[W/(m2.º C)]
Alvenaria de pano duplo de tijolo cerâmico furado com 11 cm + 15 cm de espessura,
Parede exterior fase
0,47 com 4 cm de isolamento térmico do tipo poliestireno expandido extrudido (XPS), caixa
2
de ar com 3 cm e revestimento interior e exterior com 2 cm.
Alvenaria de pano duplo de tijolo cerâmico furado com 11 cm + 11 cm de espessura,
Parede exterior fase
0,667 com 3 cm de isolamento térmico do tipo EPS e revestimento interior e exterior com 2
1
cm.
A cobertura exterior em terraço é constituída por:
Por uma camada de protecção exterior;
Isolamento térmico (XPS) com 6 cm de espessura;
Cobertura exterior
0,385 Sistema de impermeabilização;
em terraço
Camada de forma de betão leve,
Laje maciça;
Reboco interior.
A cobertura inclinada sob desvão não habitado fortemente ventilado com isolamento
sob a esteira horizontal é constituído por:
Cobertura em Revestimento descontínuo de telha;
3,40
desvão Desvão ventilado não habitado;
Laje maciça;
Reboco interior.
Vidro simples incolor 6 mm com proteção exterior de portadas de madeira de lâminas
Vãos Fase 1 4,223
de cor escura. Local sem ocupação nocturna.
Vidro duplo incolor, do tipo SGG CLIMAPLUS, composto por SGG PLANILUX (6 mm) + AR
Vãos Fase 2 3,3 (10mm) + SGG PLANILUX (4 mm), com proteção exterior de portadas metálicas de
lâminas de cor escura. Local sem ocupação nocturna.
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CAPÍTULO 3
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A bomba de calor é do tipo ―ar-água‖, para instalação no exterior que, neste caso
se encontra na cobertura do edifício e tem as seguintes características:
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Marca Daikin,
Modelo EUWY B8KAZW;
Potência de arrefecimento: 17,1 kW, nas condições entrada/saída da água,
7ºC/12ºC, com a temperatura exterior de 35ºC;
COP no regime de arrefecimento: 2,3, nas mesmas condições;
Potência de aquecimento: 18,5 kW, nas condições de saída da água, 45ºC,
com a temperatura exterior de 7ºC;
COP no regime de aquecimento: 2.6, nas mesmas condições;
Potência sonora, funcionando esta em condições nominais: 76 dB(A).
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3.5 - Ventiladores
Os ventiladores são centrífugos, radiais, de pás curvas para a frente e
acoplamento direto ao motor elétrico, com condicionamento acústico através de
apoios e de uma ligação flexível às condutas. A velocidade de rotação é controlada a
partir dos sinais medidos através de sensores de pressão e de caudal.
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3.7 - Ventilo-convetores
Na instalação da segunda fase de construção, existem três ventilo-convetores
(gabinete do diretor, sala das educadoras e refeitório). Estas unidades encontram-se
instaladas no teto falso. No lado da aspiração encontra-se instalado um pleno com
ligação a grelha de retorno de ar e o troço da conduta de ar novo, onde se dá a
mistura dos caudais. A mistura resultante é filtrada antes de passar pela bateria de
aquecimento/arrefecimento.
3.9 - Ventiladores
Os ventiladores são centrífugos, de dupla entrada. São movidos por meio de
motores elétricos com transmissão direta na maioria dos casos, podendo noutros ser
através de polias e correias, em qualquer dos casos dinamicamente equilibrados,
dispondo de chumaceiras auto-lubrificantes.
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Módulos Fotovoltaicos;
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Inversor SMA;
Contador de Energia;
Sistema de Fixação;
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CAPÍTULO 4
Relativamente ao RSECE [6], a área do edifício é inferior a 1000 m2, sendo que
o mesmo possui sistemas ativos de climatização com potência superior a 25 kW.
Desta forma é considerado um Pequeno Edifício de Serviços com climatização
(PEScC) e deverá cumprir, na sua totalidade, as exigências regulamentares
estabelecidas no RSECE [6] para este tipo de edifícios.
IEEref,novos
Área
Tipologia/Tipo de Espaço 2 S
m 2
kgep/m .ano
Estabelecimentos de Ensino 643,19 15 10
Cozinhas (6 h/dia, todos os dias) 20,20 121 5
Média _ 18,17 9,82
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Verão 32 59
Inverno 4 80
Duração da
Zona climática de Zona Climática
Concelho GD estação de
Inverno de Verão
aquecimento
Faro I1 1060 4,3 V2
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a utilização do software de cálculo design builder. Para este cálculo foram utilizados
os perfis reais de utilização, a densidade de iluminação e a densidade de
equipamento real.
Seguidamente são apresentados os resultados obtidos na simulação:
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Energia de aquecimento
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Energia de arrefecimento:
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Indicadores de eficiência energética Aquecim. Arrefecim. Iluminação AQS Outros Total Referência
kgep / m2 . ano --> . IEEaq IEEarr IEEilum IEEAQS IEEout IEEtotal IEEref
Valor global para o edifício (ou para a FA) 1,06 3,98 9,98 0,19 2,77 17,99 18,42
2
Ap (m )
Estabelecimento de ensino 665,4 1,09 4,12 10,32 0,20 0,67 16,40 15,00
... 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
... 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
... 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
... 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
... 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
... 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Espaços úteis (incluindo os comuns) 665,4 1,09 4,12 10,32 0,20 0,67 16,40 15,00
2
Ap (m )
Estacionamento 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Cozinha 22,2 0,00 0,00 0,00 0,00 65,58 65,58 121,00
Lavandaria 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Armazém 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Espaços complementares 22,2 0,00 0,00 0,00 0,00 65,58 65,58 121,00
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CAPÍTULO 5
CALIBRAÇÃO DO MODELO
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CAPÍTULO 6
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CAPÍTULO 7
PLANO M&V
7.1 - Generalidades
Das principais dificuldades para aplicar os conceitos de eficiência energética é
que a medida de resultados é avaliada pela redução do uso da energia. A missão da
EVO [2] é desenvolver e promover a utilização de protocolos normalizados, métodos e
ferramentas para quantificar e gerir os riscos de desempenho e benefícios associados
a atividades económicas relacionadas com a eficiência energética da utilização final
da energia, energias renováveis e consumo eficiente de água.
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Figura 7.1 – Gráfico demonstrativo da análise ao consumo energético proposto pelo M&V
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- Da necessidade de precisão;
- Da complexidade dos fatores que determinam o consumo de energia;
- Da quantidade de equipamento cujo desempenho é avaliado e;
- Do orçamento disponível.
• A poupança não é afetada pelas alterações que estão para além da fronteira
de medição
• Habitualmente necessita de um novo contador
• Os ajustes podem ser simples
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Medidas corretivas:
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Figura 7.2 – esquema da solução preconizada para revestimento de fachada pelo exterior –
webertherm extra
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Figura 7.3 - Limites de conforto superiores e inferiores para as temperaturas interiores de edifícios em
regime de funcionamento livre, em função da temperatura média exterior exponencialmente
ponderada
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instalações inicia-se por volta das 16:30, terminando às 18:30. A mesma situação
também ocorre com a equipa de colaboradores da creche, cuja permanência na
creche é flutuante. A variável independente é a ocupação. Assim, pretende-se
realizar uma análise de sensibilidade para uma melhor perceção das necessidades
energéticas do edifício em função da sua ocupação, sendo que o controlo da
ocupação poderá ser concretizado com a instalação em cada espaço de sistema de
controlo de ventilação por demanda por CO2, que permitirão intervir no caudal de
ventilação, na regulação da temperatura e insuflação de ar novo nos espaços em
função das reais necessidades. Em cada simulação realizada neste caso, a amplitude
da relação de ocupação/área, traduzem numa redução gradual na mesma para
valores compreendidos entre os 0,09 pessoas/m² e os 0,06 pessoas/m², com uma
gama de variação de 0,01.
Salienta-se a proposta da empresa S&P [18] com a solução de DCV, anuncia uma
redução de consumo energético até 55%.
Figura 7.4 – Esquema proposto pela Firma S&P, para instalação de controlo da ventilação por demanda
por CO2, para instalações trifásicas.
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impacto que cada medida de melhoria introduzida tem no edifício e nas suas
necessidades energéticas, potenciando assim a comparação dos resultados obtidos.
Quadro 7.3 – Resumo do valor a investir e taxa face ao custo energético inicial para cada espessura de
isolamento térmico
30 mm 40 mm 60 mm 80 mm
% de investimento face ao
14,77% 16,86% 25,29% 27,43%
custo energético anual
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Quadro 7.2 – Resultados de consumo obtidos para cada espessura de isolamento térmico
Correção fachada
Valor referência
30 mm 40 mm 60 mm 80 mm
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Quadro 7.3 – Resumo do valor a investir e taxa face ao custo energético inicial para cada tipo de
envidraçado
Quadro 7.4 – Resultados de consumo obtidos para cada tipologia de vidro duplo
Correção envidraçados
Valor referencia
3+6+3 mm 3+6+6 mm 6+6+6 mm 6+10+6 mm
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Quadro 7.5 – Resultados de consumo obtidos para cada variação de temperatura ambiente
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estimar custos, foi realizada uma estimativa global da intervenção para reduzir a
densidade de iluminação a 4 W/m², sendo posteriormente repartida pelos níveis de
densidade de iluminação definidos. Assim, seguidamente apresenta-se um quadro
com os custos unitários para cada equipamento a instalar e respetivo custo.
Quadro 7.6 – Orçamento obtido para instalação do sistema de deteção de presença e interruptores
crepusculares da Esylux [17]
ESYLUX
Tabela de Preços 2013 Preço Unitário
PORUGAL
ed10016660 CDSi-A/N16AX branco 96,60 €
Caixa de montagem saliente
em10425400 7,80 €
IP 54 branca
PD-C360i/24 DIMplus-SM
EP10426735 260,40 €
branco
Quadro 7.7 – Resumo do investimento e taxa face ao custo energético anual por variação de densidade
de iluminação
% de investimento face
5,95% 11,89% 17,84% 23,78% 29,73%
ao custo energético anual
Quadro 7.8 – Resultados de consumo obtidos para cada variação de densidade de iluminação
Iluminação
Valor
Referencia
8 W/m² 7 W/m² 6 W/m² 5 W/m² 4 W/m²
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Quadro 7.9 – Orçamento obtido para instalação do sistema DCV da S&P [18]
Soler & Palau - Tabela Preços 2013 Preço EAN Barras Uni. Unid. Art.
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Quadro 7.10 – Resumo do investimento e taxa face ao custo energético anual por variação de
densidade de iluminação
% de investimento face ao
9,91% 19,82% 29,73% 39,64%
custo energético anual
Quadro 7.11 – Resultados de consumo obtidos para cada variação da relação de ocupação/área
Ocupação
Valor referencia
0,09 0,08 0,07 0,06
Pessoas/m² Pessoas/m² Pessoas/m² Pessoas/m²
Consumo total
60.804,21 60.508,29 60.223,12 59.281,45 59.644,62
(kWh)
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Min Max
Para uma melhor perceção dos valores absolutos em euros, que na realidade é
esse o fator decisório para a gestão do empreendimento, estes valores correspondem
aos valores apresentados no quadro 7.14.
Salienta-se que o custo do kWh considerado é referente aos custos
disponibilizados em setembro 2012 no sítio da EDP na internet [15].
Como os consumos energéticos em empresas são descriminados por energia
ativa vazio normal, energia ativa ponta e energia ativa cheias, com base nos
consumos disponíveis em 2011, foi realizada uma relação percentual do peso que
cada tipo financeiro de energia representa no custo geral energético do edifício.
Seguidamente apresenta-se dois quadros com os cálculos referidos e que refletem
a expetativa de redução dos custos (em euros).
Consumo Custo a
Custo do
acumulado 2011 % no consumo considerar para
kWh
(kWh) global calculo do kWh
(euro/kWh)
(euro/kWh)
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Min Max
CAPÍTULO 8
71
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1. Investimento -450 € 0€ 0€
Ano 0 Ano 1
1. Investimento -2.250 € 0€
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CAPÍTULO 9
CONCLUSÕES
No presente trabalho, pretendeu-se realizar uma abordagem diferente face ao tipo
de análise e apoio à decisão para a implementação ou não, de medidas de melhoria
da eficiência energética em edifícios, utilizando um protocolo, que ainda se encontra
em face de embrionária nos estudos de mercado no nosso país, mas que tem vindo a
recolher apoios e aumentar a sua aplicabilidade ao nível internacional.
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
Edifício de serviços
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
Edifício de serviços
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
Edifício de serviços
BIBLIOGRAFIA
[1]. Agência para a energia. Website: www.adene.pt – Acedido em junho 2012
[2]. Efficiency Valuation organization. Website: www.evo-world.org - Acedido em
maio 2012.
[3]. Protocolo Internacional de Medição e Verificação do Desempenho Energético.
Conceitos e Opções para a Determinação de Poupança de Energia e de
Água. Volume 1, Efficiency Valuation Organization, EVO 10000-1:2009.
[4]. U.S. Department of Energy, M&V Guidelines: Measure and verification for
Federal Energy Projects 2008.
[5]. Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos
Edifícios (SCE). Decreto-Lei 78/2006. Diário da Républica n.º 67, 1.ª série.
2006.
[6]. Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios
(RSECE). Decreto-Lei 79/2006. Diário da Républica n.º 67, 1.ª série. 2006.
[7]. Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios
(RCCTE). Decreto-Lei 80/2006. Diário da Républica n.º 67, 1.ª série. 2006.
[8]. Resolução do Conselho de Ministros n.º 29/2010. Estratégia Nacional para a
Energia 2020 (ENE2020) Diário da República, 1.ª série — N.º 73 — 15 de
Abril de 2010. Lisboa.
[9]. Direção geral de Saúde. Website: www.dgs.pt – Acedido em junho 2012.
[10]. Portal da Saúde. Website: www.portaldasaude.pt. Acedido em junho 2012.
[11]. Sociedade Portuguesa de Pediatria. Website: www.spp.pt. Acedido em junho
2012.
[12]. Weber – Saint Gobain. www.weber.com.pt. Acedido em julho 2012.
[13]. Imperalum, S.A.. Website:www.imperalum.com. Acedido em julho 2012.
[14]. LNEC - ITE 50 – Coeficientes de Transmissão Térmica de Elementos da
Envolvente dos Edifícios – Versão 2006.
[15]. EDP Energias de Portugal. Website: www.edp.pt. Acedido em Novembro
2012.
[16]. DER/INETI. Programa Solterm.
[17]. Esylux Portugal, Lda. Website: http://www.esylux.com/pt/pt. Acedido em junho
2013.
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
Edifício de serviços
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
Edifício de serviços
ANEXOS
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
Edifício de serviços
Anexo I
80
Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
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Anexo II
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Anexo III
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Edifício de serviços
Anexo IV
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
Edifício de serviços
Anexo V
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
Edifício de serviços
Anexo VI
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Implementação de um plano de medição e verificação de eficiência energética num
Edifício de serviços
Anexo VII
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Projeto Mestrado - Levantamento Fotográfico – Creche Falfosa - 2012
Fotografia 17 – Vista interior de uma sala para crianças acima de 1 ano, na 1.ª
fase de construção
INTRODUÇÃO
O calor expõe os bebés e as crianças ao risco de desidratação rápida, uma vez que estes
são mais sensíveis (a termo regulação é menos eficaz e a quantidade relativa de água que
possuem no seu peso corporal é mais importante do que nos adultos). Por outro lado,
quando as crianças precisam de satisfazer as suas necessidades hídricas, normalmente
necessitam de ajuda.
1 – Edifício
• Verificar o bom funcionamento e manutenção dos estores, das portadas, das janelas, do
sistema de climatização ou providenciar a sua instalação;
• Proteger as fachadas e as janelas expostas ao sol, fechando as portadas e estores, e
tornando as superfícies opacas ou reflectoras da luz. Como alternativa podem ser
colocadas coberturas de protecção;
• Manter as janelas e persianas fechadas sempre que a temperatura exterior for superior à
temperatura interior;
• Estudar outras possibilidades de limitar as entradas de calor dentro das salas;
• Ao entardecer, quando a temperatura no exterior for inferior àquela que se verifica no
interior do edifício, provocar correntes de ar, mas tendo em atenção os efeitos prejudiciais
desta situação;
• Privilegiar os espaços protegidos e frescos (idealmente 5ºC abaixo da temperatura
ambiente);
Alameda D. Afonso Henriques, 45 - 1049-005 Lisboa - Portugal - Tel 218 430 500 - Fax: 218 430 530 - Email: geral@dgs.pt
1
Direcção-Geral da Saúde Circular Informativa
• Colocar termómetros nas salas para avaliar a temperatura ambiente. Se a temperatura for
elevada e não existir sistema de climatização, utilizar ventoinhas e distribuir garrafas com
gelo pela sala de forma a facilitar a descida da temperatura ambiente;
2 – Alimentação/Bebidas
3 - Sensibilização
1 – Dentro do edifício
• Se estiver calor no interior do edifício, deixar os bebés e as crianças com vestuário leve,
particularmente durante o período em que estão a dormir, sem os cobrir com lençóis ou
cobertores;
• Dar banhos frequentes durante o dia com água a uma temperatura 1 ou 2ºC abaixo da
temperatura corporal;
2 – Alimentação/bebidas
• Fazer com que as crianças e bebés bebam água regularmente para além daquela que
bebem no seu regime alimentar habitual, mesmo quando não haja solicitação, evitando
bebidas com elevados teores de açúcar;
• Vigiar a qualidade da alimentação e providenciar refeições leves e frequentes (saladas,
frutas e vegetais);
3 – Na rua
Alameda D. Afonso Henriques, 45 - 1049-005 Lisboa - Portugal - Tel 218 430 500 - Fax: 218 430 530 - Email: geral@dgs.pt
2
Direcção-Geral da Saúde Circular Informativa
• Em caso de saída, vestir as crianças de acordo com a Circular Informativa n.º 21/DA, de
07-08-2008, evitando partes expostas da pele, sem esquecer o chapéu e óculos de sol.
Utilizar de forma abundante e regular um protector solar com um índice elevado (superior a
30);
• Quando houver lugar ao transporte de crianças, ter o cuidado de não as manter muito
tempo dentro dos veículos;
4 - Outras
• No caso de crianças que possuem doenças crónicas (asma, doenças renais e cardíacas
crónicas, mucoviscidose e drepanocitose), aplicar as recomendações específicas
aconselhadas pelo médico assistente.
O Director-Geral da Saúde
Francisco George
BIBLIOGRAFIA
Les Recommandations “Canicule”, Le Ministère de la Santé de France, 2007
Alameda D. Afonso Henriques, 45 - 1049-005 Lisboa - Portugal - Tel 218 430 500 - Fax: 218 430 530 - Email: geral@dgs.pt
3
Introdução
A Síndroma da Morte Súbita do Lactente (SMSL), suscita o maior interesse em todo o mundo desenvolvido,
onde frequentemente é a primeira causa de mortalidade no 1º ano de vida, excluindo o período neonatal. Em
muitos países, a adopção de medidas relativamente simples tornou possível reduzir muito significativamente a
taxa de mortalidade por SMSL. A SPP elaborou em 2000 uma “proposta de consenso para a redução do Risco
de SMS”. No entanto, em Portugal, a divulgação dos conhecimentos sobre morte súbita do lactente e a
formação dos profissionais e pais nunca adquiriu a dimensão atingida noutros países da Europa onde foram
realizadas campanhas alargadas.
No Boletim de Saúde Infantil é referido, nos conselhos aos pais, que o bebé deve ser deitado “preferencialmente
de costas”. Este aspecto, é ainda motivo de admiração de muitos pais, que optam por deitar o bebe de lado com
receio de episódios de “engasgamento” .
O objectivo deste documento sobre prevenção da SMSL, actualizado e revisto em 2009, pela SPP e pela
Secção de Neonatologia da SPP, dirige-se aos pais e restantes familiares, médicos, enfermeiros, educadores,
auxiliares de educação, amas e a todos os que estão envolvidos na prestação de cuidados às crianças
portuguesas.
Tal como o nome indica, a Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) é a morte súbita e sem explicação de
um bebé durante o primeiro ano de vida. É uma situação assustadora porque acontece sem aviso prévio num
bebé aparentemente saudável. A maioria dos casos está associada ao sono e por isso é conhecida como “morte
no berço”.
Ao contrário da maioria das doenças que são geralmente diagnosticadas através de manifestações clínicas, o
diagnóstico da SMSL é feito a posteriori, após uma investigação exaustiva excluir outras causas de morte,
nomeadamente sufocação acidental, maus tratos, problemas cardíacos, infecções e alterações metabólicas.
Sabe-se que existem bebés mais susceptíveis mas não existe nenhum factor de risco que por si só possa
causar a SMSL. Por outro lado, existem vários factores de risco que podem contribuir, em combinação, para a
morte dum lactente susceptível.
A ocorrência de morte súbita é rara no primeiro mês de vida, aumenta até um valor máximo entre os 2 e os 4
meses e cerca de 95% dos casos surgem antes dos 6 meses de idade. Acontece geralmente no domicílio,
sendo o bebé encontrado sem vida no berço.
Nos países ocidentais constitui uma das causas mais frequentes de morte no primeiro ano de vida. O fenómeno
existe também em Portugal mas desconhece-se ainda a sua verdadeira extensão. Um estudo retrospectivo
português mostrou um aumento do número de casos de 1974 a 1990, com decréscimo a partir de 1992.
Verificou-se um predomínio acentuado no lactente no sexo masculino, entre 1 e 4 meses, nos meses de
Dezembro a Março, aos fins-de-semana, no domicílio, em períodos de sono e à noite.
A concepção actual de morte súbita do lactente é a de um acidente multifactorial, no qual vários aspectos
serão considerados, entre os quais:
1) Predisposição individual: causas genéticas / constitucionais afectando a maturação de zonas do tronco
cerebral responsáveis pelo controlo das funções vitais (ritmo cárdio-respiratório, pressão arterial, sono e
acordar). Esse controle está na dependência de redes neuronais que surgem a meio da gestação e se vão
organizando, com importantes variações individuais, ao longo dos primeiros meses de vida;
2) Causas desencadeantes - as patologias habituais desta faixa etária, numerosas e variadas, por vezes
acumuladas, nomeadamente infecção, refluxo gastroesofágico, hipertonia vagal, hipertermia;
3) Causas favorecedoras - ligadas ao ambiente do lactente, como sejam, a posição no berço em decúbito
ventral ou lateral, o tabagismo, condições sócio-económico-culturais deficientes, mau seguimento pré natal, com
nº de consultas inferior ao programado, dormir com a mãe (sobretudo se ela estiver muito cansada ou tiver
ingerido calmantes ou álcool), dormir com pai, irmãos ou mais do que uma pessoa e dormir no sofá.
Em muitos países, campanhas públicas de sensibilização para colocar os lactentes em decúbito dorsal para
dormir no berço, resultaram numa acentuada diminuição da incidência da morte súbita. A exposição ao tabaco,
as condições de segurança no berço e o excesso de aquecimento, são outros factores de risco importantes.
Embora não se saiba a causa desta síndroma, numerosos estudos epidemiológicos evidenciam que a adopção
de medidas práticas simples nos cuidados das crianças conduzem a uma queda importante da incidência da
Síndrome da Morte Súbita do Lactente. O objectivo deste documento é promover a implementação dessas
práticas nas crianças portuguesas.
Vários estudos epidemiológicos, incluindo milhares de lactentes, demonstram que a posição mais segura para
dormir é em decúbito dorsal. A publicidade a favor da posição de costas para dormir, permitiu reduções da
mortalidade entre 20 e 67%, sem aumento do número de mortes por aspiração de vómito.
Em Abril de 1992 a Academia Americana de Pediatria, baseada na avaliação cuidadosa dos estudos publicados,
recomenda o decúbito dorsal para os lactentes. Esta recomendação é também publicada no mesmo ano, em
Portugal, pela Direcção Geral de Saúde e consta do Boletim de Saúde Infantil e Juvenil.
Actualmente há evidência suficiente para que nos nossos serviços, nas nossas unidades, os bebés que
estiverem em berço se coloquem em decúbito dorsal (excepto se contra-indicado), e que o mesmo seja
aconselhado aos pais, tanto na alta como em ambulatório.
São raras as situações clínicas onde esteja contra-indicado o decúbito dorsal, como é o caso de algumas
malformações oro-faciais e casos excepcionalmente graves de refluxo gastro-esofágico. O decúbito ventral só
deverá ser adoptado por uma prescrição médica.
A posição em decúbito ventral é um factor de risco para a SMSL. Algumas das razões porque o decúbito
ventral é considerado perigoso e favorecedor de Síndrome da morte súbita do lactente estão relacionadas com
um sono mais profundo e um aumento do limiar de despertar (mais acentuada em alguns bebés susceptíveis). A
respiração do próprio ar expirado condicionando uma elevada concentração de anidrido carbónico no ar
inspirado, a pressão exercida na face do bebé, dificultando a respiração, a inibição dos reflexos laríngeos e o
sobreaquecimento por diminuição de perda de calor pelo rosto e pela cabeça, são outras tantas razões.
Dormir de lado não é tão seguro como de costas.
Não devem ser utilizados sistemas de contenção, como rolos, faixas, etc.
Se o seu filho é ou foi pré-termo e esteve internado numa unidade de cuidados intensivos ou intermédios, pode
acontecer tê-lo visto por vezes em decúbito ventral. Essa posição é por vezes usada na unidade para estabilizar
a respiração se o bebé é muito pequeno, mesmo quando está ventilado. Contudo, na unidade, o seu filho estava
monitorizado e qualquer diminuição da frequência respiratória seria logo detectada. A monitorização no domicílio
só terá lugar em casos criteriosamente seleccionados pois é um factor de stress para a família, e não permite a
detecção das apneias obstrutivas. Os monitores em casa não diminuem o risco de morte súbita.
Em casa, na ama ou na creche, não esqueça, o seu filho deve ser sempre deitado de costas para dormir.
Procure manter o bebé na posição vertical um quarto de hora após ter mamado, especialmente se for um bebé
bolsador.
Durante muitos anos pensou-se que os lactentes com maior prevalência de episódios aparentemente fatais
(ALTE- aparent life threating event) teriam um risco acrescido de morte súbita mas estudos recentes indicam
que a SMSL é uma entidade distinta.
Até aos 2 anos o bebé deve dormir numa cama de grades, sobre um colchão firme e bem adaptado ao tamanho
da cama ou berço, para que não fique qualquer espaço entre o colchão e as grades. O uso de colchões moles e
de edredão em vez de lençóis e cobertor, pode possibilitar a sufocação.
Os pés do bebé devem tocar o fundo da cama, de forma a que não haja risco de escorregar para debaixo dos
lençóis.
A roupa da cama não deve cobrir a cabeça do bebé. Não deve usar almofada, fralda, gorros, babetes ou outras
peças que possam tapar-lhe a cabeça. Não cubra demasiado o lactente – a cabeça deve estar sempre
descoberta - a roupa não deve ultrapassar os ombros e os cobertores não devem ser pesados.
Após a adopção da posição de costas para dormir, o peso da exposição ao tabaco, sobretudo antenatal, como
factor de risco para a SMSL, aumentou.
O risco de SMSL aumenta se a mãe fumou durante a gravidez e se continua a fumar após o parto. Quando o pai
também fuma, o risco agrava-se mais.
Os futuros pais devem ser integrados em programas estruturados de desabituação tabágica antes da gravidez e
informados dos malefícios do fumo do tabaco, tanto durante a gravidez, como depois.
Não deixe ninguém fumar no ambiente que o seu filho respira - quarto, casa, carro ou onde quer que ele
permaneça.
EVITE O SOBREAQUECIMENTO!
O risco de SMSL pode estar associado ao excessivo aquecimento. Para prevenir isto deve usar o bom senso e
adequar a temperatura do quarto, a roupa do bebé e a roupa da cama à estação do ano e ao lugar que habita.
A temperatura ideal do quarto deverá estar entre 18-21 ºC
Vista-o com o mesmo tipo de roupa que está a usar de forma a que ele se sinta confortável - não quente.
Colocando o dorso da sua mão na nuca ou no tronco do bebé poderá avaliar facilmente se ele está muito
aquecido.
Se o bebé tiver febre as roupas devem ser aligeiradas (arrefecimento físico)
Dormir na cama com o bebé aumenta o risco de SMSL e o risco de asfixia. Este risco aumenta
consideravelmente se os adultos que partilham a cama fumarem, estiverem muito cansados, se tomaram
medicamentos calmantes ou se ingeriram bebidas alcoólicas.
Nunca adormeça no sofá com o seu bebé.
O bebé deve dormir numa cama adequada. Durante os primeiros seis meses a cama deve estar colocada ao
lado da cama da mãe.
Quando está acordado pode colocar o bebé de barriga para baixo para brincar. Isto fortalece os músculos do
pescoço e das costas e contraria posições preferenciais da cabeça e a ocorrência de deformações (plagiocefalia
posicional).
Ensine o seu bebé a dormir de barriga para cima e a brincar de barriga para baixo.
Ofereça uma chucha ao bebé para dormir mas se ele a rejeitar não force. Se o bebé for amamentado, a chupeta
não deve ser oferecida nas primeiras semanas de vida, pois pode prejudicar a adaptação de bebé à mama.
o projecto com
sistemas weber.therm
pormenores
construtivos
Legenda:
DCV
Demanda Controlada de Ventilação
A Demanda Controlada
de Ventilação
Poupança do consumo
energético até 55%
Redução de emissões de CO2
Melhoria do meio ambiente
65
DCV
Demanda Controlada de Ventilação
66
DCV
Demanda Controlada de Ventilação
O conceito EEVS tem como objectivo promover a poupança energética
em instalações de ventilação. Para isso propomos a Demanda Controlada
de Ventilação, DCV, que permite controlar as prestações da instalação
ajustando-a às necessidades reais em função da sua utilização ou das
condições ambientais dos locais a ventilar. Para isso utilizamos ventiladores
de baixo consumo e um amplo conjunto de elementos inteligentes:
• Elementos de controlo, reguladores de velocidade, variadores de frequência
• Detectores de presença
• Sensores de CO2, temperatura e humidade
• Sensores de pressão
• Obturadores motorizados
• Bocas de aspiração bicaudal
67
POUPANÇA ENERGÉTICA, REDUÇÃO DE
EMISSÕES E MELHORIA DO MEIO AMBIENTE
Uma responsabilidade de todos
A poupança energética deve ser uma acção realizada Reciclagem
por convicção de toda a sociedade: governo, empresas A utilização de materiais recicláveis e o desenho de
e particulares. Mais que o Protocolo de Kyoto, no produtos que permitam aproveitar partes consideráveis
DCV
qual refere que a U.E. deve reduzir a suas emissões de dos mesmos em caso de substituição, evita ter que
CO2 em 8%, na Soler & Palau estamos a trabalhar para acrescentar aos contentores toneladas de material, com
lançar no mercado produtos e sistemas de ventilação a consequente poupança, tanto do próprio custo do
eficientes, que ajudem não só a reduzir estas emissões, produto como do alto preço energético e económi-
mas que ao mesmo tempo gerem uma poupança tanto co necessário para reciclar ingentes quantidades de
no consumo energético como no custo de reciclagem resíduos.
Demanda Controlada de Ventilação
dos produtos.
Cumprimento da legislação
Poupança de custos A Directiva Europeia de Rendimento Energético Eficiente
O preço da energia entrou numa espiral de crescimento em Edifícios propõe uma poupança superior a 20% no
que é imparável, afectando a competitividade das consumo de energia em edifícios, para 2010.
empresas e o bolso dos particulares. Está claro que os Os países realizaram ou estão a realizar alterações
fabricantes devem trabalhar intensamente para colocar legislativas com o objectivo de adequar-se a estes
no mercado produtos cada vez mais eficientes que con- requerimentos, exigindo uma maior eficácia energética
tribuam para diminuir este impacto económico. e por sua vez proporcionar um ambiente interior mais
limpo e saudável.
Custo do ciclo de vida
Um produto mecânico, com uma duração media de 10 Saúde e Produtividade
anos, tem um custo total do ciclo de vida que se reparte Está claro que a Directiva Europeia, com estes planea-
da seguinte forma: mentos, além da poupança energética, zela pela
Aquisição: 10% saúde das pessoas. Mas não é menos certo que um
Manutenção: 5% ambiente laboral saudável contribui para reduzir a fadiga
Custo de funcionamento: 85% e afecções dos trabalhadores, o que se traduz numa
Fica claro que qualquer actuação para melhorar a eficá- maior produtividade e numa redução considerável do
cia energética dos produtos produzirá automaticamente absentismo por doença.
uma poupança considerável no custo de vida.
68
Respeito pelo meio ambiente, uma responsabilida-
de histórica para a S&P
É incompatível com a filosofia da S&P uma politica que
DCV
não fosse extraordinariamente respeitosa pelo meio
ambiente.
A nossa histórica vocação de futuro implica-nos pro-
fundamente no legado que vamos deixar às gerações
vindouras.
Por tudo isso, a S&P, logrou faz anos, a certificação
ISO-14001
69
Demanda Controlada de Ventilação DCV
70
conomia
ficiência
cologia
ficiência
Percentagem de ocupação %
100
Zona de color verde: Poupança energética com
90 Demanda Controlada de Ventilação, DCV.
DCV
80
70
60
50
30
20
10
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Grafico 1 Horario comercial
Em estabelecimentos comerciais está demonstrado que a ocupação De acordo com o RSECE, a ventilação de estabelecimentos deve ajustar-se
média não ultrapassa os 60%. Um sistema de ventilação tradicional a um mínimo 30 m3/h, por pessoa.
baseado em máximos produz um consumo desnecessário de energia. Consideremos o caso de um estabelecimento (Gráfico 1) com uma
Através de um sistema inteligente de Demanda Controlada de Ventilação, capacidade máxima de 80 pessoas, com uma ocupação durante o dia,
podemos conseguir uma significativa poupança energética e de custos. expressa em percentagens, no eixo vertical.
71
conomía No caso de um estabelecimento pequeno como o do
aproximadamente a quantia de
17.500 €.
Demanda Controlada de Ventilação
95 Tn de CO2.
72
SISTEMAS DE DEMANDA CONTROLADA DE VENTILAÇÃO
DCV
DCV
uma das soluções que se apresentam nas páginas seguintes, podem ser realizadas
através de sistemas de Extracção Simples, Dupla (Extracção e Impulsão) ou de
Recuperação de Calor.
IMPULSÃO
EXTRACÇÃO
PERMUTADORES
DE CALOR
73
SISTEMAS MONOZONA
DCV
Tipo ON / OFF
Exemplo: divisões ou salas de utilização ocasional.
Max
0
1~230V
Max
1~230V 0
Max
1~230V 0
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
A presença de uma ou mais pessoas numa sala, activará um sistema de ventilação.
Quando a sala ficar vazia o sistema voltará à situação anterior.
VANTAGENS DO SISTEMA
Apenas se ventilará quando a sala estiver ocupada.
74
SISTEMAS MONOZONA
DCV
Demanda Controlada de Ventilação
Tipo Mínimo / Máximo
Exemplo: Divisões ou salas de utilização ocasional com solicitação de ventilação mínima de manutenção.
Max
1~230V / 3~400V
min
1~230V
Max
1~230V
1~230V min
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
Através de um temporizador ou de forma manual é possível accionar a instalação no seu regime mínimo para proporcionar a ventilação de manutenção. A presença
de uma ou mais pessoas numa sala será identificada pelo Detector de Presença que, através do Elemento de Regulação, fará funcionar o Ventilador à
velocidade máxima.
Quando a sala ficar vazia o sistema voltará à situação de manutenção.
VANTAGENS DO SISTEMA
Apenas se utilizará a potência máxima quando a sala estiver ocupada.
75
SISTEMAS MONOZONA
DCV
Max
1~230V / 3~400V
min
24VDC
4-20 mA
Max
1~230V
min
24VDC
4-20 mA
1~230V
Max
4-20 mA 0-10 V
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
Através de um temporizador ou de forma manual liga-se o sistema que funcionará no seu regime mínimo de ventilação na sala a ventilar.
O Sensor de CO2 detectará o aumento de contaminação em função da ocupação da sala e enviará este dado ao Elemento de Regulação que, por sua vez, fará
aumentar ou reduzir a velocidade do Ventilador de forma proporcional para adequar o caudal às necessidades de cada momento.
VANTAGENS DO SISTEMA
Apenas ventilaremos quando o grau de CO2 na sala, devido à ocupação, esteja acima de um valor predefinido. Isto proporcionará uma considerável poupança
energética comparativamente com um sistema de ventilação total.
76
SISTEMAS MONOZONA
DCV
SISTEMAS DE CONTROLO DA VENTILAÇÃO POR DEMANDA
H.R.
Tipo Proporcional
Adequado quando as necessidades de ventilação forem condicionadas por um grau variável de Humidade Relativa.
Exemplo: Balneários em ginásios, polidesportivos, etc.
24VDC
0-10 V
Max
1~230V
min
24VDC
0-10 V
Sensor de HR Regulador
VAPZ Unidade de ventilação
SCHT
monofásica
I N S T A l a Ç ã O com venti l adores monof á sicos
1~230V
Max
0-10 V 0-10 V
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
Através de um temporizador ou de forma manual liga-se o sistema que funcionará no seu regime mínimo de ventilação na sala a ventilar.
O Sensor de H.R. detectará o aumento de humidade em função da utilização das instalações e enviará este dado ao Elemento de Regulação que, por sua vez,
fará aumentar ou reduzir a velocidade do Ventilador de forma proporcional para adequar o caudal às necessidades de cada momento.
VANTAGENS DO SISTEMA
Apenas ventilaremos quando o grau de H.R. da sala esteja acima de um valor predefinido. Isto proporcionará uma considerável poupança energética
comparativamente com um sistema de ventilação total.
77
SISTEMAS MULTIZONA
DCV
1~230V 24VDC
Max
∆r
min 1~230V
1~230V 24VDC
Max
∆r
min
1~230V
1~230V 24VDC
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
O sistema é dimensionado em função da solicitação máxima possível que pode ser pedida em caso de todos os sanitários estarem ocupados. Determina-se a
pressão que se gera no sistema com este a funcionar no regime de ventilação máxima. Cada uma das divisões manterá um mínimo de ventilação para garantir as
condições ambientais. O sistema entrará em funcionamento através de um temporizador ou de forma manual.
Quando o Detector de Presença identificar a entrada de uma pessoa numa divisão, emitirá uma ordem à Boca de Aspiração Bicaudal que se abrirá totalmente.
Isto gerará um desequilíbrio na pressão definida para o sistema, que será detectado pelo Sensor de Pressão, que transmitirá uma ordem ao Elemento de
Regulação que, por sua vez, actuará sobre o Ventilador, adequando a velocidade para repor a pressão no sistema. Cada entrada ou saída das diversas divisões
será identificada pelos Detectores de Presença que intervêm no sistema.
VANTAGENS DO SISTEMA
Dividiremos a ventilação em cada divisão e apenas utilizaremos a potência máxima em cada uma no caso de estar ocupado. Isto proporcionará uma considerável
poupança energética comparativamente com um sistema de ventilação sem controlo de solicitação.
78
SISTEMAS MULTIZONA
DCV
SISTEMAS DE CONTROLO DA VENTILAÇÃO POR DEMANDA POR
CO2
Tipo Proporcional Exemplos: Instalações com várias salas de reuniões. Hotéis com várias
De aplicação em salas nas quais a ocupação seja variável. salas de convenções. Restaurantes com várias salas de refeições…
4-20 mA
24VDC 1~230V
24VDC 24VAC
4-20 mA
Sensor Módulo de Controlo Comporta Sistema Sensor de Presão CONTROLO Unidade de ventilação
de CO2 BEAS Motorizada de em Conduta ECOWATT AC monofásica
SCO2 REMP condutas TDP
I N S T A l a Ç ã O com venti l adores monof á sicos
Max
∆r
min 1~230V
1~230V
24VDC
24VDC 24VAC
4-20 mA
Sensor Módulo de Controlo Comporta Sistema Sensor de Presão CONTROLO Unidade de ventilação
de CO2 BEAS Motorizada de em Conduta ECOWATT DC com motor de
SCO2 REMP condutas TDP corrente continua
I N S T A l a Ç Ã O co M venti l adores monof á sicos C O M motor de corrente continua
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
Através de um temporizador ou de forma manual liga-se o sistema que funcionará no seu regime mínimo de ventilação em cada uma das salas a ventilar. Uma
vez que se trata de salas de ocupação variável, o Sensor de CO2 verificará o grau de contaminação em função do número de pessoas e enviará a leitura para a
Comporta Motorizada a qual abrirá mais ou menos, permitindo a passagem do ar necessário em cada momento. Isto fará variar a pressão na instalação, a qual
será identificada pelo Sensor de Pressão que actuará sobre o Elemento de Regulação e este, por sua vez, sobre o Ventilador de modo a equilibrar o sistema.
Este sistema pode ser combinado com uma instalação mínimo/máximo como será o caso de instalações onde também existam divisões individuais.
VANTAGENS DO SISTEMA
Ventilaremos apenas em função do grau de ocupação de cada sala, o que proporcionará uma considerável poupança energética comparativamente com um
sistema de ventilação total.
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Resumo de sistemas inteligentes de Demanda
Controlada de Ventilação, DCV, e relação de produtos
e referências S&P para esse fim
MONOZONA
DESACTIVADO - ACTIVADO MIN - MAX PROPORCIONAL
Produtos Ref. S&P Produtos Ref. S&P Produtos (CO2) Ref. S&P Produtos (H.R. o T°) Ref. S&P
DCV
DETECTOR DE PRESENÇA CPFL SENSOR DE CO2 (4-20mA) SCO2 SENSOR DE HR/T (0-10V) SCHT
RELÉ NO SUMI. DETECTOR DE PRESENÇA CPFL SENSOR DE CO2 (4-20mA) SCO2 SENSOR DE HR/T (0-10V) SCHT
DETECTOR DE PRESENÇA CPFL SENSOR DE CO2 (4-20mA) SCO2 SENSOR DE HR/T (0-10V) SCHT
MULTIZONA
MIN / MAX PROPORCIONAL CO2
Produtos Ref. S&P Produtos (CO2) Ref. S&P
CONTROLO PARA VENTILAÇÃO POR DEMANDA CONTROLO ECOWATT AC/4A SENSOR DE PRESSÃO TDP
CONTROLO PARA VENTILAÇÃO POR DEMANDA CONTROLO ECOWATT AC/DC SENSOR DE PRESSÃO TDP
APLICAÇÕES APLICAÇÕES
Nas instalações onde haja compartimentos independentes, a presença de pessoas seja Nas instalações onde haja compartimentos independentes, a presença de pessoas seja
ocasional, seja necessário um regime mínimo de ventilação quando o local está ocasional, o número das mesmas possa ser variável e seja necessário um regime mínimo
desocupado e que o ventilador funcione no máximo quando entre alguém. de ventilação quando o local está desocupado e que se necessite de um aumento
É condição indispensável a manutenção de pressão constante em toda a instalação. proporcional do caudal em função da contaminação por CO2.
É condição indispensável a manutenção de pressão constante em toda a instalação.
Pode dar-se o caso de situações mistas de ambas as aplicações, como por exemplo um conjunto de escritórios com espaços independentes e salas de
80 reuniões.
Gamas de Unidades de Ventilação adequadas para
serem usadas em Sistemas Inteligentes de Demanda
Controlada de Ventilação
DCV
Demanda Controlada de Ventilação
CAB * CAB-PLUS SLIMBOX CENTRIBOX
CVB-CVT
CRHB-CRHT
CRVB-CRVT
HXBR / HXTR COMPACT
HCFB/T-HCBB/T
* Recuperadores de calor
CADB-S
TCFB/T-TCBB/T CADB-D-DI-DC
*Nota: para as séries marcadas com asterisco, é necessário solicitar versão específi ca motor E-22.
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