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Introdução

A história de Manaus, a capital do estado do Amazonas no


Brasil, remonta a tempos antigos, quando a região era habitada por
povos indígenas. Antes da chegada dos colonizadores europeus, a
área era lar de diversas tribos, como os Manaós, daí derivando o
nome "Manaus".

A exploração da região pelos europeus começou no século


XVI, quando os espanhóis e portugueses começaram a mapear o
rio Amazonas. Em 1669, os portugueses estabeleceram um forte na
área, visando proteger o território contra possíveis invasões de
outras nações europeias e também para controlar a rota comercial
fluvial que se desenvolvia ao longo do rio.

No século XVIII, a economia da região começou a crescer


devido ao ciclo da borracha. A borracha extraída das seringueiras
na Amazônia era uma mercadoria valiosa e Manaus tornou-se um
importante centro comercial e exportador de borracha. Esse período
de prosperidade trouxe consigo um rápido desenvolvimento na
cidade, com a construção de edifícios luxuosos e a influência da
cultura europeia.

Hoje, Manaus é uma cidade de importância estratégica na


Amazônia brasileira, com uma mistura rica de culturas indígenas,
europeias e afro-brasileiras.
Historia de Manaus

A história de Manaus, a capital do estado do Amazonas, é rica


e diversificada, com raízes que remontam a povos indígenas
ancestrais e que foram moldadas ao longo dos séculos por
influências europeias, indígenas e africanas. Aqui está um resumo
dos principais eventos e marcos na história da cidade:

Período Pré-Colonial:

Antes da chegada dos europeus, a região onde Manaus está


localizada era habitada por várias tribos indígenas, incluindo os
Manáos, que deram nome à cidade. Essas tribos viviam em
harmonia com a rica biodiversidade da Floresta Amazônica e
desenvolveram uma série de culturas e modos de vida distintos.

Colonização:

Em 1544, o explorador espanhol Francisco de Orellana


navegou pelo Rio Amazonas e se tornou um dos primeiros
europeus a entrar em contato com as comunidades indígenas da
região. No entanto, foi somente em 1669 que os portugueses
estabeleceram um forte chamado Forte de São José da Barra do
Rio Negro, que viria a se tornar a cidade de Manaus.

Ciclo da borracha:

O Ciclo da Borracha em Manaus refere-se a um período


significativo na história da cidade de Manaus, no Brasil, quando a
extração e comercialização de látex das seringueiras na região
amazônica desempenharam um papel fundamental na economia
local e nacional. Esse ciclo ocorreu principalmente entre o final do
século XIX e o início do século XX, tendo seu auge por volta da
virada do século.
A seringueira (Hevea brasiliensis) é uma árvore nativa da
Amazônia cujo látex era utilizado para a produção de borracha. A
demanda global por borracha natural cresceu rapidamente durante
a Revolução Industrial, à medida que o material se tornou crucial
para a produção de pneus para veículos motorizados, entre outras
aplicações industriais.

A exploração da borracha na Amazônia, incluindo Manaus,


trouxe um grande influxo de pessoas para a região. Cidades como
Manaus experimentaram um rápido crescimento populacional e
desenvolvimento urbano devido à exploração da borracha.

A economia girava em torno da extração do látex das árvores,


e muitos trabalhadores migraram para a Amazônia em busca de
emprego nas plantações de seringueiras.

Durante o auge do Ciclo da Borracha, Manaus tornou-se um


centro econômico e cultural na região amazônica. A cidade
beneficiou-se do ciclo econômico, com a construção de edifícios
suntuosos, como o famoso Teatro Amazonas, que refletiam a
riqueza e a prosperidade da época.

No entanto, esse ciclo também trouxe consequências


negativas, como a exploração excessiva e insustentável dos
recursos naturais, levando a um declínio na produção de borracha
natural devido à disseminação da produção de borracha sintética e
ao esgotamento das seringueiras.

O Ciclo da Borracha entrou em declínio no início do século


XX, com a disseminação da produção de borracha sintética, mais
barata e controlável do que a borracha natural.
Além disso, a propagação das seringueiras para outras
regiões produtoras de borracha natural, como o Sudeste Asiático,
também afetou a competitividade da Amazônia.

Em resumo, o Ciclo da Borracha em Manaus foi um período


de crescimento econômico impulsionado pela extração e comércio
de borracha natural, que teve seu auge nos séculos XIX e XX.
Embora tenha trazido prosperidade inicialmente, também destacou
as consequências ambientais e econômicas da exploração
excessiva dos recursos naturais.

Belle Époque Amazônica:

A riqueza proveniente da exportação de borracha trouxe um


período de grande desenvolvimento arquitetônico e cultural em
Manaus. O famoso Teatro Amazonas, um magnífico teatro de ópera
construído no estilo neoclássico, é um exemplo icônico desse
período. A Belle Époque Amazônica marcou uma época de luxo e
refinamento na cidade.

Declínio Econômico e Revitalização:

O Ciclo da Borracha chegou ao fim quando sementes de


seringueira foram contrabandeadas para outras partes do mundo,
reduzindo o monopólio da Amazônia sobre a produção de borracha.
A cidade entrou em um período de declínio econômico. No entanto,
ao longo do século XX, Manaus passou por um processo de
revitalização, impulsionado pela criação da Zona Franca de Manaus
em 1967, que atraiu indústrias e investimentos, incluindo empresas
de eletrônicos.
"Dados gerais de Manaus

Gentílico: manauara

Localização: região Norte

País: Brasil

Unidade federativa: Amazonas

Região intermediária: Manaus

Região imediata: Manaus

Região metropolitana: Região Metropolitana de Manaus é


composta por 13 municípios:

Manaus, Presidente Figueiredo, Novo Airão, Iranduba,


Manacapuru, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Careiro da Várzea,
Autazes, Careiro Castanho, Itapiranga, Manaquiri, Silves.

Municípios limítrofes: Presidente Figueiredo, Rio Preto da


Eva, Itacoatiara, Careiro da Várzea, Iranduba, Novo Airão.

Geografia

Área total: 11.401,092 km² (IBGE, 2020)

População total: 2.219.580 habitantes (IBGE, 2020)

Densidade: 158,06 hab./km² (IBGE, 2010)

Clima: Equatorial quente e úmido

Altitude: 92 metros

Fuso horário: GMT -4

Histórico

Fundação: 24 de outubro de 1669"

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