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estado do Amazonas pertence à região Norte do Brasil, sendo o maior em


território, com uma população de 4,2 milhões de habitantes. Tem na
sua capital, Manaus, a principal cidade e aglomeração urbana do estado. O
estado apresenta dinâmica econômica voltada aos setores secundário e
terciário, com destaque para os serviços e a indústria, que somam juntos mais
de 80% do seu PIB.

Com uma geografia rica, diversa e dinâmica, o estado conta com a maior


rede hidrográfica do país, clima tropical úmido, maior área de Floresta
Amazônica preservada, regime de chuvas o ano todo, e ampla área de relevo
fluvial, fator esse que favorece a navegação como meio de transporte e
distribuição, principal infraestrutura de transporte do país.

História do Amazonas

A descoberta da região da Amazônia, hoje correspondente aos estados do


Pará e Amazonas, é de responsabilidade do espanhol Francisco de
Orelhana. O viajante do século XVI descreveu as paisagens vistas e disse
também ter encontrado mulheres amazonas guerreiras, uma história cheia de
fantasias, mitos e folclores. Após esse evento, a região ficou esquecida na
história brasileira, sendo somente por volta de 1637 relembrada pelos
frades Domingos de Brieba e André Toledo, que realizaram uma expedição
ao rio Amazonas e despertaram o interesse dos capitães portugueses na
região.

Em 1669, Manaus teve sua origem situada à margem direita do rio Negro, o


pequeno arraial foi formado em torno da Fortaleza de São José do Rio Negro,
criada para guarnecer a região de possíveis investidas dos inimigos. Nesse
mesmo ano, foi erguido o Forte de São João da Barra do Rio Negro, que ficava
a três léguas da foz do rio. Durante 114 anos, funcionou como defesa da
região.

No ano de 1833, o arraial tornou-se vila, ganhando o nome de Manaós, em


homenagem a uma tribo que se recusava a ser dominada pelos portugueses e
a tornar-se mão de obra escrava na época. Somente em 1848, Manaus
recebeu o título de cidade e o governo federal reconheceu o estado do
Amazonas. O apogeu e o reconhecimento do estado do Amazonas e de suas
cidades vêm no ano de 1900, com o látex. Por anos, o estado e a cidade foram
ricos e conhecidos no Brasil inteiro com essa atividade econômica, durante
o ciclo da borracha.

O povo brasileiro é resultado de um complicado processo de contato entre diferentes


povos e culturas
Ao falar da formação do povo brasileiro, é necessário primeiramente
considerar que essa é uma história de longa duração e com muitos
personagens. Como bem sabemos, o povo brasileiro é marcado pela
questão da diversidade. Uma diversidade de cores, fisionomias, tradições
e costumes que atestam a riqueza da população que ocupa todo esse
território. Sendo assim, vamos observar rapidamente alguns desses
mesmos personagens.
Ao longo da Pré-História, o processo de ocupação do continente
americano possibilitou a organização de várias comunidades no interior e
na região litorânea. Entre essas culturas mais antigas, podemos destacar
a presença da antiga civilização marajoara, ao norte do Brasil, e os
chamados povos sambaquis, que se espalharam por diferentes regiões
do litoral sudeste e sul.

Avançando no tempo, destacamos a formação das várias comunidades


indígenas que se espalharam em pontos distintos do território brasileiro.
Não sendo povos homogêneos, mas marcados pela pluralidade, os
indígenas se diferem em várias línguas e práticas que, portanto, já faziam
parte da população do nosso território. Até o século XVI, eles foram os
principais ocupantes desse vasto conjunto de terras e paisagens.

Tudo isso viria a se transformar no ano de 1500, com a chegada dos


europeus por aqui. Motivados pelo contexto da economia mercantilista e
o desenvolvimento das grandes navegações, os portugueses ocuparam o
Brasil com a intenção de realizar a colonização das terras e,
consequentemente, explorar as riquezas existentes. Sob o signo da
dominação e da adaptação, os lusitanos trouxeram para cá as
particularidades de sua cultura de origem e da Europa Cristã.

Ao longo das idades moderna e contemporânea, notamos a chegada de


outros povos de origem europeia. Espanhóis, franceses, alemães e
holandeses apareceram por aqui buscando disputar as terras que
estavam sendo dominadas pelos portugueses. No século XIX, a expansão
da economia cafeeira no Brasil e as crises políticas na Europa
incentivaram a chegada de vários camponeses e trabalhadores dispostos
a ocupar postos de trabalho tanto no campo, quanto nos centros urbanos
da época. Em tempos mais recentes, temos de modo semelhante a
chegada dos asiáticos.

Muito antes que essa diáspora dos europeus, uma outra diáspora –
violenta e injusta – atingiu vários povos de origem africana. Trazidos
pelos portugueses, desde o século XVI, vários povos africanos vieram
para o Brasil a fim de trabalhar como escravos. Vitimados pela exploração
de sua força de trabalho, sofreram com um processo de dominação que
também afetou as populações indígenas do território. Ainda assim,
deixaram evidentes marcas de sua presença na identidade histórica e
cultural do povo brasileiro.

Entre todas essas chegadas, conflitos, desigualdades, acordos e contatos


é que enxergamos a complexidade do povo brasileiro. Em um território
tão extenso, vemos que a unidade de nossa população não passa de um
desejo impossível. Contudo, isso fez com que o povo brasileiro fosse
admirado por possuir uma variedade encontrada em poucos lugares
desse mundo. Hoje, nosso maior desafio é mediar todas essas diferenças
tendo o respeito e a tolerância como norteadores de uma vida de maior
justiça e felicidade.
CRESCIMENTO POPULACIONAL
Leia e saiba mais sobre o crescimento populacional vegetativo e o crescimento absoluto.

As taxas de crescimento
populacional são de importante compreensão para o planejamento social
Sabemos que a população do mundo está em constante aumento, entretanto, esse
aumento da população da Terra não acontece de forma igualitária em todos os locais e
países. Assim, entender as taxas de crescimento de um determinado lugar é muito
importante para planejar as políticas sociais, como o combate à fome.

A população em um determinado território é estudada a partir de dois tipos de


crescimento, o crescimento absoluto e o crescimento vegetativo.

Crescimento vegetativo é o número de pessoas que nasceram menos o número de


pessoas que morreram em um determinado local. Ou seja, é a diminuição da taxa de
natalidade pela taxa de mortalidade.

As taxas de crescimento vegetativo são capazes de indicar, por exemplo, o aumento do


número de pessoas em todo o mundo, mas não são capazes de dizer o aumento de
pessoas em um determinado local, pois não consideram os casos de imigração.
As taxas de crescimento vegetativo são responsáveis pelo número de habitantes no mundo

Crescimento absoluto é o número total do crescimento da população de um


determinado lugar, considerando o número de nascimentos e o número de pessoas que
migraram para esse local. Explicando de uma forma mais simples: é o número de
pessoas que existe atualmente em uma localidade menos o número de pessoas que tinha
antes.

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