Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo: O presente trabalho objetivou caracterizar a tendência anual e decadal dos elementos
climáticos temperatura e precipitação associando-as a eventos climáticos como El Nino, La Niña e
Brisa marítima. A área de desenvolvimento da pesquisa foi o município de Turiaçu, localizado na
região costeira do estado do Maranhão, na Amazônia legal. A partir da análise dos dados observou-se
que as médias de temperatura no decorrer dos anos não sofreram oscilações acentuadas, já as médias
de precipitações apresentam modificações extremas não tendo um padrão definido, mas tendendo a
diminuir ao longo dos anos. Diante desse cenário foi realizada a análise dessas modificações
climáticas e as prováveis modificações na cultura do abacaxi que é a principal fonte econômica da
região e uma iguaria que se diferencia significativamente das demais variedades encontradas no
estado.
Abstract: This study aimed to characterize the annual and decadal trend of climatic temperature and
precipitation elements linking them to climatic events such as El Nino, La Nina and Sea Breeze. The
research development area was the city of Turiaçu, located in the coastal region of the state of
Maranhão, in the Legal Amazon. From the data analysis it was observed that the average temperature
over the years did not experience sharp fluctuations, since the average rainfall have extreme
modifications not having a set pattern, but tended to decrease over the years. Given this scenario was
carried out analysis of climate change and the likely changes in the pineapple crop that is the main
economic source of the region and a delicacy that significantly differs from the other varieties found in
the state.
1. INTRODUÇÃO
Alterações persistentes nos padrões climáticos de longos períodos na média aritmética e/ou
em outras medidas de sua variabilidade, independentes de suas causas configuram as mudanças
climáticas (IPCC,2007). Essas irregularidades no clima não são somente o excesso ou a falta de algum
elemento meteorológico, mas resulta também na distribuição temporal. Tais perturbações tendem a ser
diferentes em cada região do planeta, já que se constituem dentre outros fatores das alterações
termodinâmicas ocorridas na atmosfera, que afetam os padrões climáticos regionais e
consequentemente, todas as atividades desenvolvidas localmente (FERREIRA, 2002).
Nesse contexto de mudanças no padrão climático, a temperatura do ar se destaca entre as
variáveis atmosféricas mais utilizadas no desenvolvimento de estudos de impactos ambientais com
mudanças nos processos metrológicos e hidrológicos (VAZ,2010). A temperatura é um dos mais
importantes elementos meteorológicos, pois traduz os estados energéticos e dinâmicos da atmosfera e
revelando a circulação atmosférica, sendo capaz de facilitar e/ou bloquear os fenômenos atmosféricos
(DANTAS et al., 2000).
A tendência climática é definida como uma mudança sistemática e continua na série
temporal em qualquer parâmetro de uma dada amostra, excluindo-se mudanças periódicas, ou seja, a
tendência climática é uma mudança climática caracterizada por um suave acréscimo ou decréscimo nos
valores médios no período da série em registro. A série deve conter apenas um máximo mínimo no
limite, para que este local seja o parâmetro de análise dos outros dados. Todavia, períodos mais curtos
de observações, desde que sejam feitos anos sucessivos podem ser considerados validos para avaliar o
comportamento do clima. (CONTI, 2000)
A precipitação consiste de uma variável de entrada, dentro da fase hidrológica, que é
fundamental para o entendimento da dinâmica do meio físico. Esse entendimento e comportamentos são
de suma importância para o planejamento do meio ambiente, geração de energia e manejo da
agricultura, especialmente em condições tropicais (MELLO & SILVA, 2009). Nóbrega et al (2008)
exemplificam que ao ocorrer modificações nos padrões de precipitação e temperatura são
desencadeados mudanças nos recursos hídricos afetando a geração energética, abastecimento de água e
agricultura. (NÓBREGA, 2008).
A avaliação da variabilidade climática no Brasil indica que estão ocorrendo alterações
constantes nos elementos meteorológicos, como precipitação e temperatura, o que depende da região a
ser analisada (PEREIRA, A.S. et al., 2008). Essa avaliação regional é importante e necessária visto que
o país possui dimensões continentais e apresenta um alto grau de instabilidade, relacionado aos
possíveis efeitos das modificações climáticas, precipuamente, considerando as projeções atuais de
mudança no clima global quando são considerados (SOLOMON et al., 2007).
Na região nordeste, foco deste estudo o clima que prevalece é o semiárido, que apresenta
variações espaciais de precipitação pluvial e temporais e elevações na temperatura ao longo do ano
(NÓBREGA et al., 2014). O município de Turiaçu encontra-se na área da Amazônia Maranhense,
possui importância socioeconômica focada no cultivo do abacaxi, sendo essa a principal fonte de renda
local. Atualmente a área em que essa atividade é desenvolvida é de 190 hectares com rendimento médio
26.400 frutos por hectare (IBGE, 2014) o que classifica esse município como segundo maior produtor
estadual (MARTINS et al., 2012).
Assim, cenários de modificações climáticas intensas criam flutuações nos padrões das
precipitações pluviométricas, que são determinantes na definição do sucesso ou fracasso da cultura do
abacaxi. Nesse sentido o objetivo desse trabalho foi analisar a tendência climatológica de precipitação e
temperatura no período de 1985-2014 na região da estação no município Turiaçu-Maranhão e a relação
desses fatores com o produção do abacaxi daquela região.
2. MATERIAL E MÉTODOS
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
15
10
5
0
1998
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Anos
media temp maxima media média do período Linear (media temp maxima media)
Os anos mais quentes foram 1988, 1995, 1996, 1998, 2002, 2004, 2006, 2007, 2009, 2010,
2011 e 2012. Os anos que apresentaram menor temperatura foram 1986 e 2008, sendo que 2008
apresentou uma temperatura mais amena em relação a 1986.
A partir da linha de tendência observou-se que a temperatura está apresentando um
aumento gradual. Em 2002 a 2003 a linha da média do período se cruza com a linha de tendência e a
partir de 2004 começa a subir, ultrapassando a média. As médias de temperatura máxima anual estão
concentradas em torno da média do período, sendo possível identificar um comportamento regular a
partir de 2002 está conforme sugere a linha de tendência.
Essas elevações na temperatura podem estar relacionadas a eventos de escala global, dentre
o qual pode-se destacar o El Niño. No Brasil no ano de 1988 foi registrado El Nino moderado e em
1998 El Nino forte, em 1997 ocorreu uma baixa incidência de chuvas provocada também pelo fenômeno
climático do El Ninõ (CONFALONIERI, 2003), que corresponde a um aumento na temperatura para
região nordeste a qual o município de Turiaçu está inserido. Nos anos que ocorreram uma elevação na
temperatura, a média oscilou entre 30,5 ° C a 32°C. Tais flutuações podem ocorrer em função dos
fatores atuantes na atmosfera como alta intensidade dos raios solares, e baixa cobertura de nuvens,
flutuações irregulares da umidade relativa do ar e a oscilação da pressão atmosférica.
Na costa Maranhense outro fenômeno climático é capaz de regular a temperatura, os
ventos alísios que contém, em média, 79,4% de umidade relativa do ar que, associado à grande
quantidade de nebulosidade durante o ano todo, fazendo com que a temperatura em grande parte da
costa maranhense seja amenizada. No período chuvoso (julho), a temperatura média é de 30ºC e no
período seco (novembro) é de 31ºC, sugerindo a manutenção de temperaturas elevadas durante o ano
todo (UFMA, 2002). Considerando as temperaturas elevadas, a umidade atinge valores recomendáveis
para o ambiente, provocando certo conforto térmico em decorrência da influência da massa de ar
tropical marítima e devido aos rios, lagos e lagunas presentes na área.
A análise decadal dos dados permite identificar o período exato em que a tendência de
comportamento da variável climatológica sofre modificação. Na figura 3 está representado o período de
1985 a 1994.
15
10
5
0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994
Anos
media temp maxima media média do período
Linear (media temp maxima media)
Foi possível identificar que a temperatura média máxima começou a aumentar a partir de
1988 ultrapassando a média do período (29,8ºC) e elevando a linha de tendência. Outras observações
não foram possíveis pela ausência dos dados. A segunda década está apresentada na figura 4.
15
10
5
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Anos
media temp maxima media média do período
Linear (media temp maxima media)
Foi possível observar que na década que se estende de 1995 a 2004 três anos consecutivos
(1999, 2000 e 2001) a temperatura esteve abaixo da média do período. A linha de tendência apresenta-se
constante. Já o comportamento da década de 2005 a 2014 houve predominância de dados acima da
média do período, apenas os anos de 2005 e 2008 estiveram abaixo da média. Nesse período observa-se
linha de tendência crescente (Figura 5).
Figura 5. Análise Climatológica decadal (2005-2014) da Temperatura Máxima média.
y = 0,1741x + 29,347
35
R² = 0,043
30
25
20
°C
15
10
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Anos
media temp maxima media média do período
Linear (media temp maxima media)
300
250
200
(mm)
150
100
50
0
1994
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Anos
media precipitação media do periodo Linear (media precipitação)
A precipitação apresenta-se elevada nos dois primeiros anos da série, a partir de 1987
começa a oscilar em relação à média do período. É bom destacar que a média de precipitação
pluviométrica do ano de 1985 (298,96 mm) foi um evento isolado que não voltou a ocorrer na mesma
proporção, em 2009 voltou a ocorreu um pico, um aumento de chuvas na região.
Esse episódio pode ter ocorrido devido aos altos índices pluviométricos registrados no
primeiro semestre de 2009 no Maranhão, explicado pelo comportamento a região costeira que apresenta
um ciclo anual das chuvas com maiores índices pluviométricos registrados nos meses de março e abril
com acentuado declínio nos meses subsequentes. A dinâmica da circulação atmosférica em toda a zona
costeira maranhense faz com que a pluviosidade seja marcada pela irregularidade. De janeiro a maio de
2009, o padrão estabelecido nos oceanos Pacifico e Atlântico tropical foi característico de anos
extremamente chuvosos: anomalia negativa da TSM. Essas condições contribuíram para o aumento no
volume e intensidade de chuvas no estado do Maranhão. (UEMA, 2009).
A distribuição de precipitação da região é bastante complexa considerando a atuação dos
sistemas de correntes perturbadas e a alta variabilidade dos índices de umidade presente na área.
(ICMBIO, 2014)
Na figura 7 é possível observar que na primeira década a tendência da precipitação é uma
diminuição brusca.
150
100
50
0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994
Anos
media precipitação media do periodo
Linear (media precipitação)
Nessa década é perceptível anos de precipitação muito abaixo da média (1987, 1992 e 1993). A
tendências em relação a precipitação foi de diminuição. Nos anos de 1985 e 1989 são considerados
anos de La nina. E no ano de 1992 o El nino apresentou anomalia negativa no campo da precipitação.
Para a década seguinte observa-se um aumento gradual ada linha de tendência da precipitação (Figura
8).
200
150
(mm)
100
50
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Anos
media precipitação media do periodo
Linear (media precipitação)
Nos anos de 1995 e 2004 é possível perceber o aumento gradativo da linha de tendência em
relação à média do período não ocorrendo um padrão, pois as taxas de precipitação variam de forma
desordenada ao longo dos anos. Nos anos de 1997 e 1998 ocorreu uma redução do índice pluviométrico
pois foram anos que sofreramforte influência do El Niño, com redução do índice pluviométrico em
praticamente quase todo o território do Maranhão. Logo os anos de 1997 e 1998, apresentaram uma
queda significativa como pode ser observado no gráfico da figura 9.
Na segunda década apenas três anos estiveram abaixo da média do período, sendo dois
anos consecutivos (1997, 1998) e o ano de 2002. Os dois primeiro anos estiveram acima da média, dois
anos depois o padrão acima da média se repete por três anos consecutivos (1999, 2000 e 2001) em
seguida se repete novamente nos anos de 2003 e 2004. De forma a análise geral indica que a tendência
de precipitação nesta década foi aumento. A terceira década mostra a tendência de diminuição de
precipitação, conforme visualizada na figura 9.
200
(mm)
150
100
50
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Anos
media precipitação media do periodo
°C
150 15
100 10
50 5
0 0
1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013
A relação entre as duas variáveis climáticas (Precipitação e Temperatura) mostrou que nos
anos de 1985 a 1986 os dados encontram-se em comportamento mais aproximado ambas apresentam
uma elevação em 1985 e um decréscimo em 1986. Nos anos seguintes observa-se quedas na
precipitação e aumento da temperatura, sendo configurado um comportamento inversamente
proporcional entre essas variáveis. Esse comportamento pode ser explicado em função da localização da
área em estudo, no oeste maranhense, que está sobre forte influência do clima equatorial, com medias
térmicas e pluviométricas elevadas.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de abacaxi [Ananas comosus var. comosus
(L.) Merril], respondendo por 15 % da produção mundial, equivalente a 1.470,3 mil toneladas e área
plantada de 60.016 ha em 2010 (IBGE, 2010).
O abacaxi Turiaçu é da família da Bromeliacea e seu nome científico é Ananas comosus
(L.). A denominação ‘Turiaçu’ refere-se ao tipo ou variedade nativo e cultivado no município
maranhense de mesmo nome. O abacaxizeiro é originário da região compreendida entre 15º N e 30º S
de latitude e 40º L e 60º W de longitude, o que inclui a zona central e zona sul do Brasil, o nordeste da
Argentina e o Paraguai (MOURA, 2004).
Mais recentemente, tem crescido a exploração da cultivar 'Turiaçu', concentrada no
município de Turiaçu, com área atual de 149 ha (12,0% do total), sendo este o segundo maior produtor
estadual. (ARAUJO et al., 2012).
Segundo (MALÉZIEUX et al., apud AGUIAR Jr et al., 2014) as pesquisas tem destacado
que os fatores meteorológicos influenciam decisivamente no ciclo do abacaxizeiro (KIST et al., 2011), o
autor destaca que na literatura da área algumas pesquisas têm destacado que a composição do açúcar do
abacaxi pode estar ligada à época de cultivo, já que esta tem influência sobre as enzimas relacionadas ao
metabolismo da sacarose. Embora o abacaxi seja considerado um fruto não-climatérico (ROHANA et
al., 2009; CHITARRA & CHITARRA, 2005). O abacaxi Turiaçu comporta-se diferente de um fruto não
climatérico, seu processo de amadurecimento, após a colheita, é mais acelerado comparado a outras
cultivares, um dos fatores para ocorrer à rápida mudança na coloração da casca dá-se devido ao clima
quente do local.
Os fatores climáticos influenciam diretamente na atividade agrícola, portanto alterações
naquele pode levar a mudanças na produção, manejo e zoneamento. Pois as plantas respondem
reduzindo ou maximizando sua produção, desde o processo de florescimento sendo ele tardio ou
antecipado, até a redução ou prolongamento do desenvolvimento vegetativo.
No Maranhão, a Mesorregião Central é a mais tradicional no cultivo do abacaxi, com
destaque para cultivar 'Pérola', onde os municípios de São Domingos do Maranhão (808 ha), Tuntum
(45 ha) e Grajaú (30 ha) respondem juntos, por 70,2% da área cultivada no Estado (IBGE, 2010).
A temperatura, a pluviosidade bem como outros fatores tais quais foto período,
luminosidade, e a umidade relativa também afetam o desenvolvimento do abacaxizeiro e este por sua
vez necessita de uma temperatura constante. As taxas de transpiração diminuem com o aumento da
temperatura durante o dia, e permanecem constantes à noite, indica também que oscilações de
temperatura entre o dia e a noite diminui a assimilação de (MALÉZIEUX et al., apud AGUIAR Jr et al.,
2014).
O abacaxi Turiaçu ocorre principalmente no município de Turiaçu, localizado na
Microrregião do Gurupi, sofrendo forte influência do clima amazônico, especialmente o longo e
concentrado período chuvoso. (MOURA, 2004). O autor destaca que as melhores temperaturas para o
cultivo do abacaxizeiro estão entre 24 e 30º e as chuvas entre 2000 a 2.400 mm por ano, sendo que o
abacaxizeiro não resiste a solos encharcados e nem a secas (SANTOS, 2013), sendo importante um
meio termo. Nesse sentido é importante a avaliação dos anos mais e menos chuvosos e a avaliação das
tendências de precipitação e temperatura na região como forma de planejamento de anos mais propícios
à produção com o menor custo econômico.
Dessa forma, conforme as necessidade da espécie que foram destacadas com o
levantamento bibliográfico, os anos mais quentes e menos chuvosos tendem a serem mais favoráveis à
produção do abacaxi. No entanto é preocupante o cenário de tendência de diminuição das precipitações
e aumento das temperaturas, já que os elementos climáticos podem sair das exigências da variedade.
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ARAUJO, J.R.G. et al. Abacaxi'turiaçu': cultivar tradicional nativa do Maranhão. Revista brasileira
de fruticultura, Maranhão, v.34, n. 04, p.112-126, dez. 2012.
BLAIN, Gabriel Constantino. Séries anuais de temperatura máxima média do ar no estado de São
Paulo: Variações e tendências climáticas. Revista brasileira de meteorologia, Campinas,SP, v. 25, n.
01, p. 766, dez./ago. 2009.
CONTI, J. B. Considerações sobre mudanças climáticas globais. In: Sant´ana Neto, J. L. & Zavatini,
J. A. (org.). Variabilidade e mudanças climáticas. Maringá: Eduem, 2000. p.17–28.
COSTA, Milla Nóbrega De Menezes; MEDEIROS, Raimundo Mainar De; FILHO, Manoel Francisco
Gomes. Flutuação da temperatura máxima, mínima e média do ar no município de matinhas –
Paraíba, Brasil. II workshop internacional sobre água no semiárido brasileiro, Paraíba. p.1-2,
DE MOURA, Emanoel Gomes et al. Agro ambientes de transição: entre o trópico úmido e o
semiárido do Brasil; atributos, alterações, uso na produção familiar. Universidade Federal do
Maranhão, São Luís (Brasil). Programa de Pós-graduação em Agroecologia. Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico, São Luís (Brasil). 2004. 284-285p.
FERREIRA, D.B.; Lima, E. C.; Oliveira, M. C. F.; LUZ, M. S. F. 2002. Variação espacial da
temperatura e precipitação e sua associação aos Eventos de El niño e La niña em Tucuruí-Pa
Congresso Brasileiro de Meteorologia, 7. Anais... Foz do Iguaçu.
MARTINS, Marlúcia Bonifácio; OLIVEIRA, Tadeu Gomes De. Amazônia maranhense: diversidade
e conservação. 1 ed. Belém, 2011. 40 e 95p.
MELLO, Carlos R. De; SILVA, Antônio M. Da. Modelagem estatística da precipitação mensal e
anual e no período seco para o Estado De Minas Gerais. Revista brasileira de engenharia agrícola e
ambiental, Campina grande, v. 13, n. 1, p. 1, jan. 2009.
NÓBREGA, J. N.; SANTOS, C. A. C.; GOMES, O. M.; BEZERRA, B. G.; BRITO, J. I. B. EVENTOS
EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO NAS MESORREGIÕES DA PARAÍBA E SUAS
RELAÇÕES COM A TSM DOS OCEANOS TROPICAIS. Revista Brasileira de Meteorologia, v.
29, n. 2, p. 197-208, 2014.
OMM. Organização Meteorológica Mundial. Calculation of monthly and annual 30 - year standard
normals. Geneva (WMO). Technical document, v.341; WCDP, n.10, 1989.
REBOITA, M. S.; Gan, M. A.; Rocha, R. P. da; Ambrizzi, T. 2010. Regimes de precipitação na
América do Sul: uma revisão bibliográfica. Revista brasileira de meteorologia, São Paulo, v. 25, n. 2,
p. 185-204.
SANTOS, Bruno César Dos. A variabilidade climática no sul de minas gerais e sua influência na
produção cafeeira – um estudo de caso. Relatório final apresentado à pró- reitoria de pós-graduação
e pesquisa, por exigência do término da bolsa de iniciação científica, Cidade, n.11, p.111-222, jan.
2012.
SOLOMON, S.; QIN, D.; MANNING, M.; CHEN, Z.; MARQUIS, M.; AVERYT, K. B.; TIGNOR, M.;
MILLER, H. L. (E.D). Alterações Climáticas 2007: a base da ciência física: a contribuição do
Grupo de Trabalho I do Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre
Mudança do Clima. Cambridge : Cambridge University , p.996 , 2007 .
VAZ, Dirley Dos Santos. Alterações climáticas, riscos ambientais e problemas de saúde: breves
considerações. Vi seminário latino americano de geografia física II seminário ibero americano de
geografia física universidade de Coimbra, maio de 2010, p 2-3. Disponível em:
VIANA, Maâmar El-robrini Valter Marques J. Marcelo Moreno A. Da Silva M. Helena S. El-robrini
Antonio Cordeiro Feitosa. José Edgar Freitas Tarouco. Jorge Hamilton S. Dos Santos. Janilson
Rosa. Erosão e progradação do litoral brasileiro: Maranhão. Programa de geologia e geofísica
marinha, Ministério do Meio Ambiente. 2006. p. 104.