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Diego Figueiredo Viana1, Tatiane de Souza Silvestre2, Jean Marcos Leal de Avila3
Milena de Mesquita Brandão4
1
IFSC/ Campus Criciúma / Discente Curso Técnico em Edificações / diego_figueiredoviana@hotmail.com
2
Técnica em Edificações / tatty_silvestre@hotmail.com
3
IFSC/ Campus Criciúma / Discente Curso Técnico em Edificações / jean_dad_mom@hotmail.com
4
IFSC/ Campus Criciúma / Prof. Área da Construção Civil / milena.brandao@ifsc.edu.br
Resumo: Escolas de Ensino Regular têm recebido alunos com deficiência, cumprindo, assim, a legislação
vigente. Entretanto, nem todas estão preparadas para recebê-los, seja no que se refere à preparação dos
professores, seja em relação à adequação de seu ambiente construído às necessidades dos alunos com
deficiência. Paralelamente a essa realidade, os profissionais atuantes no setor da Construção Civil não
tiveram o tema da acessibilidade em seus cursos. Porém a Norma de Acessibilidade (NBR 9050/2004) tem
sua aplicação obrigatória em novos projetos e reformas de espaços de uso público. Por não terem tido o
tema em sua formação, muitos profissionais aplicam as soluções da norma de maneira errônea, não
atendendo as necessidades dos alunos com deficiência. Considerando este contexto, o objetivo deste artigo
é apresentar a aplicação do método dos Passeios Acompanhados (DISCHINGER, 2000) com alunos com
deficiência em três escolas do município de Criciúma/SC e discutir a importância da utilização de métodos
que envolvam pessoas com deficiências para avaliação do ambiente construído. Este método foi utilizado
na pesquisa intitulada “Estudo Piloto de Avaliação da Acessibilidade Espacial nas Escolas Municipais de
Criciúma”, juntamente com a aplicação de Check Lists com parâmetros da NBR 9050/2004 (de caráter
técnico) e do Mapeamento Visual, que busca compreender a percepção dos gestores das escolas e
professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE).
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
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3 DISCUSSÃO E RESULTADOS
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Figura 02 – Passeio Acompanhado com aluna em cadeira de rodas e sua professora que
a auxilia em seu percurso pela escola.
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E por fim, na EMEIEF Vilson Lalau, que passou por diversas reformas de
acessibilidade, também foram realizados dois passeios acompanhados:
a) Aluno da 7ª série que possui deficiência motora nas pernas, na qual dificulta
sua locomoção. Sua facilidade de comunicação permitiu que o passeio abrangesse
praticamente todos os setores da escola. A quantidade excessiva de escadas no ambiente
foi um dos principais empecilhos ao aluno (Fig.05);
b) Aluna da 3ª série que possui baixa visão (Fig.06).
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Figura 07 – Caminho até o ginásio, com a inexistência de rota acessível, com desníveis,
buracos e falta de pavimentação.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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AGRADECIMENTOS
Esta pesquisa foi financiada pelo Edital Universal n. 11/2011 da Pró Reitoria de
Pesquisa, Pós Graduação e Inovação (PRPPGI) do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC).
REFERÊNCIAS
DISCHINGER, Marta. Designing for alll senses: Accessible spaces for visually impaired
citizens. 2000. 260f. Thesis (for the degree of Doctor of Philosophy) - Department of
Space and Process School of Architecture, Chalmers University of Technology, Göteborg,
Suécia, 2000.
_____; BINS ELY, Vera Helena Moro; BORGES, Monna Michelle Faleiros da Cunha.
Manual de acessibilidade espacial para escolas: o direito à escola acessível! Brasília,
Ministério da Educação – Secretaria de Educação Especial, junho de 2009.
OSTROFF, Elaine. Universal Design: The New Paradigm. In: PREISER, Wolfgang F.E.;
_____. (eds.). Universal Design Handbook. New York: McGraw-Hill, 2001. p. 1.1-1.11.
THORNE & TURNBULL. Mapeamento Visual, 1995 in: RHEINGANTZ et al. Observando
a qualidade do lugar: procedimentos para avaliação pós-ocupação. Rio de Janeiro:
Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2009. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
Pós-Graduação em Arquitetura. Disponível em:
http://www.fau.ufrj.br/prolugar/arq_pdf/livros/obs_a_qua_lugar.pdf
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