NBR 14750 - 2001 Equipamento de Proteção Respiratória

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NBR 14750_2001 Equipamento de

proteção respiratória
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Publicado em: 2022-03-05
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Av. Treze de Maio, 13 28º andar
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OUT 2001 NBR 14750
Equipamento de proteção respiratória -
Respirador de linha de ar comprimido com
capuz, para uso em operações de
jateamento - Especificação
Origem: Projeto 32:002.01-003:2001
ABNT/CB-32 Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Respiratória
CE-32:002.01 - Comissão de Estudo de Equipamentos de Proteção Respiratória
para Profissionais da Indústria
NBR 14750 - Respiratory protective devices - Compressed air line apparatus
incorporating a hood for use in abrasive blasting operations
Descriptors: EPI. Respiratory protective devices
Esta Norma foi baseada na EN 271:1995
Válida a partir de 30.11.2001
Palavras-chave: EPI. Proteção respiratória 22 páginas
Sumário
Prefácio
Introdução
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Descrição
5 Requisitos
6 Método de ensaio
7 Designação
8 Marcação
9 Instruções de uso
ANEXO
A Qualidade do ar respirável
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização
Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para
Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo.
Introdução
Um respirador somente pode ser considerado como satisfazendo os requisitos desta Norma quando:
SHARES
a) os seus componentes satisfazem os requisitos especificados numa Norma completa ou parte dela
li á l
aplicável;
b) o respirador completo foi submetido e aprovado nos ensaios de desempenho prático.
1 Objetivo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos para os respiradores de linha de ar comprimido com capuz,
para uso em ope-
rações de jateamento com sólidos abrasivos. Para avaliar a observância dos requisitos especificados
nesta Norma, estão
incluídos os ensaios de laboratório e os de desempenho prático. Se por alguma razão o respirador
completo não puder ser
ensaiado, é permitida a substituição de componentes, desde que as características respiratórias e de
distribuição de massa
sejam semelhantes nos dois respiradores.
Cópia não autorizada
NBR 14750:2001
2
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se
usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado
momento.
NBR 8221:1983 - Capacete de segurança para uso na indústria - Especificação
NBR 12543:1999 - Equipamentos de proteção respiratória -Terminologia
NBR 13695:1996 - Equipamentos de proteção respiratória - Peça facial inteira - Especificação
EN 146:1991 Respiratory protective devices - Powered particle filtering devices incorporanting helmets or
hoods -
Requirements, testing, marking
EN 166:1994 Personal eye protection - Specifications
EN 28031:1993 Rubber and plastics hoses and hose assemblies - Determinations of electrical resistance
(ISO 8031: 1987)
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 12543 e as seguintes:
3.1 ar respirável: Ar adequado para a respiração. Os requisitos mínimos para o ar respirável estão
especificados no ane-
xo A, e a composição do ar atmosférico está no anexo B.
3.2 mangueira de suprimento de ar comprimido: Mangueira que fornece ar comprimido respirável, em
pressão menor
que 1 MPa (10 bar), provindo de uma fonte de ar comprimido.
3.3 respirador de fluxo contínuo: Respirador de adução de ar que fornece à cobertura das vias
respiratórias em fluxo
contínuo de ar respirável.
3.4 respiradores de linha de ar comprimido: Respirador de adução de ar no qual o ar respirável provém
de um compres-
sor ou de cilindros.
3.5 respirador para uso em operações de jateamento: Capuz de proteção que possui visor resistente a
impactos e um
blusão cobrindo os ombros e a parte superior do peito. O ar respirável é suprido ao usuário por uma fonte
de ar não trans-
portada pelo mesmo.
3.6 traquéia: Componente do equipamento de proteção respiratória através do qual o ar, durante a
exalação, sai para o
ambiente, e impede a entrada de ar durante a inalação.
3.7 válvula de fluxo contínuo: Componente do respirador de linha de ar comprimido, que permite ao
usuário regular a va-
zão de ar dentro de limites determinados.
4 Descrição
O respirador é formado por um capuz e blusão que proporciona proteção respiratória e proteção à
cabeça do usuário, om-
bros e a parte superior do peito contra o ricochete de materiais abrasivos.
O capuz e blusão recebem ar respirável, como definido na NBR 12543, provindo de uma fonte de ar
comprimido, via um re-
dutor de pressão, se existente, uma mangueira de suprimento de ar, uma válvula de fluxo contínuo, se
existente, e uma tra-
quéia ou tubo flexível.
5 Requisitos
5.1 Materiais
5.1.1 Todos os materiais empregados na construção devem ter adequada resistência mecânica,
durabilidade e resistência
à deterioração pelo calor.
5.1.2 Materiais que possam entrar em contato com a pele ou possam afetar a qualidade do ar inalado
não devem causar
irritação da pele ou efeitos adversos à saúde.
5.1.3 O acabamento de qualquer parte do respirador que possa entrar em contato com o usuário deve
ser isenta de rebar-
bas ou cantos vivos.
5.1.4 A observância de 5.1.1 a 5.1.3 deve ser feita por inspeção visual e no ensaio de desempenho
prático conforme 6.2 e
6.6, respectivamente.
5.2 Limpeza e higienização
Os materiais usados devem resistir aos agentes de limpeza e higienização recomendados pelo fabricante
do respirador. A
inspeção visual deve ser feita conforme 6.2.
5.3 Condicionamento térmico e resistência à temperatura
5.3.1 Após condicionamento térmico, conforme 6.3, e retornando à temperatura ambiente, a lente ou
visor do capuz não
deve apresentar sinais apreciáveis de deformação ou distorção e satisfazer todos os outros requisitos de
desempenho
contidos nesta Norma.
NBR 14750:2001 3
5.3.2 Após condicionamento térmico, conforme 6.3, o respirador deve continuar a operar de modo
satisfatório quando en-
saiado conforme 6.3.2.
5.3.3 Os respiradores projetados especialmente para funcionar além dos limites especificados no ensaio
de condicionamen-
to térmico, conforme 6.3, devem ser ensaiados e marcados convenientemente.
5.4 Penetração total
O ensaio de penetração total pode ser quantitativo ou qualitativo.

5.4.1 Ensaio quantitativo
A penetração total não deve exceder o valor médio de 0,1% para qualquer uma das 10 pessoas, em
qualquer um dos exer-
cícios realizados conforme 6.4.1. A válvula de fluxo contínuo (se existente) deve ser ajustada de modo
que proporcione a
vazão mínima especificada pelo fabricante, medida na entrada do capuz. A pressão do ar comprimido
deve ser a mínima e
o comprimento da mangueira de suprimento de ar deve ser o máximo, conforme indicado pelo fabricante.
Se existir filtro
purificador de ar ou outro acessório, ele deve estar instalado.
5.4.2 Ensaio qualitativo
Durante a realização dos exercícios, conforme 6.4.2, as pessoas que os executam não devem perceber o
odor do acetato
de isoamila (óleo de banana). O ensaio deve ser feito com a mínima pressão de operação e o máximo
comprimento da
mangueira e deve ser repetido com a máxima pressão de operação e o mínimo comprimento da
mangueira, conforme indi-
cado pelo fabricante. Se o respirador possuir filtro purificador de ar ou outro acessório, ele deve estar
instalado.
5.5 Inflamabilidade
Todos os componentes expostos do capuz, traquéia e cinturão não devem continuar a queimar por mais
de 5 s, após terem
passado pela chama quando ensaiados conforme 6.5.
5.6 Ensaios de desempenho prático
5.6.1 Além dos ensaios de bancada descritos, o respirador deve satisfazer os ensaios de desempenho
prático. Estes en-
saios visam determinar imperfeições que não possam ser detectadas nos outros ensaios descritos nesta
Norma.
5.6.2 O respirador deve ser construído de tal modo que minimize o desconforto e que atrapalhe o mínimo
possível quando
o usuário estiver agachado ou realizando trabalho em espaços confinados. O usuário não deve
apresentar sinais de cansa-
ço atribuíveis ao uso do respirador.
5.6.3 Quando, na opinião do laboratório que executou os ensaios de desempenho prático, não houver
condições de aprova-
ção relativas à aceitação pelo usuário, conforme avaliação dos itens indicados em 6.6.6, o responsável
pelos ensaios deve
descrever os itens que revelaram as imperfeições. Isto deve permitir que outros laboratórios repitam os
ensaios e confir-
mem os resultados.
5.6.4 Os ensaios de desempenho prático devem ser feitos conforme 6.6.
5.7 Conexões
5.7.1 Introdução
Os componentes do respirador devem ser facilmente separáveis para limpeza, inspeção e ensaio. Todas
as conexões des-
montáveis devem ser facilmente e firmemente montáveis e, quando possível, manualmente. Qualquer
meio de vedação
usado nas conexões deve permanecer na posição quando as partes são separadas durante a
manutenção normal. A inspe-
ç p
ção visual e o ensaio de desempenho prático devem ser feitos conforme 6.2. e 6.6, respectivamente.
5.7.2 Acoplamentos
O respirador deve ser construído de modo que as mangueiras e tubos, ao se torcerem, não interfiram no
ajuste do rosto,
afetem o desempenho do respirador ou provoquem o desengate das conexões. A mangueira de
suprimento de ar compri-
mido deve possuir, no mínimo, uma conexão giratória próxima ao usuário. As conexões devem ser
projetadas de modo a
não provocarem interrupção, não intencional, da vazão de ar. A inspeção visual e os ensaios de
desempenho prático de-
vem ser feitos conforme 6.2 e 6.6, respectivamente.
5.7.3 Resistência das conexões da traquéia ou tubo flexível
As conexões da traquéia, ou tubo flexível, entre o capuz e o cinturão, devem resistir a uma força de
tração axial de 250 N
por 10 s. O ensaio de tração é feito conforme 6.7.
5.7.4 Conexão entre o capuz e o restante do respirador
A conexão entre o capuz e o restante do respirador pode ser feita de modo permanente, por rosca ou por
conexão especial.
A inspeção visual deve ser feita conforme 6.2.
5.8 Suspensão
A suspensão, isto é, o apoio na cabeça, se existente, deve ser construída de modo que o capuz possa
ser colocado e re-
movido rapidamente. Deve ser ajustável, ou auto-ajustável, e deve manter o capuz firme e
confortavelmente na cabeça. Em
caso de emergência, por exemplo, falta de ar, deve ser possível ter acesso rapidamente ao ar ambiente
ou utilizar algum
sistema de emergência, se existente. A inspeção visual e os ensaios de desempenho prático devem ser
feitos conforme 6.2
e 6.6, respectivamente.
NBR 14750:2001
4
5.9 Correia de sustentação ou cinturão
5.9.1 Deve existir uma correia de sustentação ou cinturão no qual se prendam a mangueira de
suprimento de ar compri-
mido de média pressão e a traquéia. As fivelas não devem afrouxar sem a intervenção do usuário. A
inspeção visual e os
ensaios de desempenho prático devem se feitos conforme 6.2 e 6.6, respectivamente.
5.9.2 Não deve ser possível ligar a mangueira de ar comprimido diretamente na traquéia, no tubo de
média pressão ou no
capuz. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.2
5.10 Sistemas móveis de suprimento de ar a alta pressão
5.10.1 Introdução
O sistema de suprimento de ar deve possuir um redutor de pressão, manômetro de alta e média pressão,
válvula de segu-
rança e um dispositivo de alarme no sistema de alta pressão. A inspeção visual deve ser feita conforme
6.2.
5.10.2 Redutor de pressão
O redutor de pressão e as características do sistema de suprimento de ar comprimido, inclusive as
mangueiras de ar com-
mangueiras de ar com-
primido devem ser tais que satisfaçam 5.4 e 5.15.4. Os ensaios devem ser feitos conforme 6.4 e 6.12. A
pressão necessá-
ria do lado da saída pode ser prefixada ou variável. Se for variável, a válvula deve ser ajustada somente
com o uso de fer-
ramenta especial e o manômetro deve estar convenientemente marcado para indicar a faixa de pressão
de operação. A ins-
peção visual deve ser feita conforme 6.2.
5.10.3 Dispositivo de alarme no sistema de alta pressão com cilindros de ar
O sistema deve ter um dispositivo de alarme que avise o usuário ou seu auxiliar quando a pressão do
cilindro cair a um va-
lor predeterminado. O dispositivo de alarme deve funcionar até uma pressão residual mínima de 3 MPa
(30 bar). Se o alar-
me for sonoro, o nível de pressão sonora deve ser no mínimo de 85 dB(A) e não maior que 95 dB(A) a 1
m de distância do
dispositivo de alarme. A duração do sinal em 90 dB(A) deve ser no mínimo 15 s para um sinal contínuo e
60 s para o sinal
intermitente. A freqüência do sinal sonoro deve estar entre 2 000 Hz e 4 000 Hz. A inspeção visual, o
ensaio de desem-
penho e o funcionamento do indicador de vazão mínima devem ser feitos conforme 6.2, 6.6 e 6.17,
respectivamente.
5.10.4 Válvula de segurança do redutor de pressão
O redutor de pressão deve ter válvula de segurança. Deve permitir uma vazão de 400 L/min numa
pressão média não su-
perior a 3 MPa (30 bar). Quando a válvula de segurança estiver em operação, a resistência à respiração
durante a inalação
ou exalação não deve superar 2,5 kPa (25 mbar). O ensaio deve ser feito conforme 6.16.
NOTA - Esta exigência somente se aplica a um usuário e um redutor de pressão em operação. Quando
diversos usuários estiverem
ligados a um sistema com um único redutor de pressão, deverão ser providenciadas medidas de
segurança adicionais.
5.11 Mangueira de suprimento de ar comprimido
5.11.1 Resistência ao estrangulamento
A mangueira de suprimento de ar comprimido deve manter, durante o ensaio, formato quase circular
uniforme, em espiral, e
não sofrer uma deformação que provoque redução no fluxo não maior que 10% daquela que se
estabelece quando ela está
em linha reta e não tracionada. O ensaio de resistência ao estrangulamento deve ser feito conforme 6.8.
5.11.2 Resistência ao esmagamento
Sob ação de uma carga de 1 000 N a redução do fluxo do ar através da mangueira não deve ser maior
que 10% daquela
que se estabelece quando ela está em linha reta e não tracionada. O ensaio de resistência ao
esmagamento deve ser feito
conforme 6.9.
5.11.3 Resistência à tração
A mangueira de suprimento de ar comprimido, as conexões, os engates e a válvula de fluxo contínuo, ou
de demanda, se
existirem, não devem se separar ou desengatar durante o ensaio, sob ação de uma carga de 1 000 N. A
inspeção visual
deve ser feita conforme 6.2 e o ensaio de tração conforme 6.10.
5 11 4 Flexibilidade
5.11.4 Flexibilidade
A mangueira de suprimento de ar comprimido, quando pressurizada até a máxima pressão de trabalho,
deve permitir ser
enrolada em um tambor com 300 mm de diâmetro. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.2.
5.11.5 Mangueira resistente ao calor
A mangueira de suprimento de ar comprimido, quando especificada como resistente a danos devidos ao
contato com su-
perfícies quentes e água em ebulição, não deve apresentar sinais de danos ou falhas, e a qualidade do
ar deve atender aos
requisitos da qualidade de ar respirável, quando ensaiada conforme 6.11.
5.11.6 Mangueiras antiestáticas
A mangueira de suprimento de ar comprimido, quando especificada como antiestática e quando ensaiada
conforme
EN 28031, estando as conexões engatadas, deve ter uma resistência elétrica maior que 103
Ω e menor que 10
8
Ω.
NBR 14750:2001 5
5.11.7 Engates
A mangueira de suprimento de ar comprimido, do tipo que permite conexão manual, deve possuir
dispositivo autobloquean-
te que impeça a saída do ar quando não estiver conectado. A inspeção visual deve ser feita conforme
6.2.
5.11.8 Resistência à pressão do ar
A mangueira de suprimento de ar comprimido, o tubo de média pressão e suas conexões devem resistir,
sem sofrer danos,
à pressão de ar de 3 MPa (30 bar), no mínimo por 15 min. A inspeção visual deve ser feita conforme 6.2.
5.11.9 Comprimento
O comprimento da mangueira de ar comprimido deve ser menor que 90 m em lance único, ou numa
combinação de lances
menores.
A inspeção visual deve ser feita conforme 6.2
5.12 Traquéia ou tubo flexível
A traquéia ou tubo devem ser flexíveis e à prova de estrangulamento. Devem permitir movimentos livres
da cabeça e não
diminuir ou interromper o fluxo de ar quando comprimidos sob o queixo ou braços durante os ensaios de
desempenho prá-
tico. A inspeção visual e o ensaio de desempenho prático devem ser feitos conforme 6.2 e 6.6,
respectivamente.
5.13 Válvula de fluxo contínuo
5.13.1 A válvula de fluxo contínuo, quando existente, deve permitir fácil ajuste pelo usuário. Com o
respirador completo, a
válvula de fluxo contínuo deve apresentar vazão, medida na saída da conexão com o capuz, não menor
que 170 L/min, na
posição de vazão mínima. Esse requisito de vazão deve ser satisfeito para o par: comprimento da
mangueira de alimenta-
ção e faixa de pressão do ar especificada pelo fabricante.
O projeto da válvula deve permitir vazão mínima de 170 L/min. Quando a haste da válvula for girada além
da posição total-
mente aberta, ela não deve se separar do corpo da válvula. Se o respirador possuir filtro purificador de ar,
ou outro asses-
sório, ele deve estar instalado. O requisito de vazão deve ser satisfeito para cada respirador ligado ao
suprimento de ar.
5.13.2 Quando o respirador possui apenas um orifício no lugar da válvula de regulagem de fluxo, a
vazão, medida na saída
da conexão com o capuz, deve ser não menor que 170 L/min quando a pressão mínima e o comprimento
da mangueira é
máximo, conforme especificados pelo fabricante, e não maior que 300 L/min quando a pressão é máxima
e o comprimento
da mangueira é mínimo, conforme especificados pelo fabricante.
5.13.3 Deve existir um dispositivo que permita ao usuário verificar, antes do uso, se a vazão mínima
especificada pelo
fabri-
cante foi alcançada. Se o dispositivo for um alarme sonoro, o nível de pressão sonora não deve ser
menor que 90 dB(A),
quando medido na orelha do usuário. A faixa de freqüência do dispositivo deve estar entre 2 000 Hz e 4
000 Hz.
5.13.4 Todo respirador deve possuir um dispositivo que chame imediatamente a atenção do usuário se a
vazão do ar esti-
ver abaixo da mínima especificada pelo fabricante, porém nunca menor que 170 L/min.
5.13.5 A inspeção visual, o ensaio de desempenho prático e o de funcionamento do indicador de vazão
mínima devem ser
feitos conforme 6.2, 6.6 e 6.17, respectivamente
5.14 Partes ajustáveis
Todas as partes ajustáveis que exijam manipulação pelo usuário devem ser facilmente acessíveis e
distinguíveis umas das
outras pelo tato. As partes ajustáveis e os controles devem ser construídos de modo que os ajustes não
sejam alterados
acidentalmente durante o uso. As partes que não devem ser ajustadas pelo usuário devem exigir o uso
de ferramentas. A
inspeção visual e os ensaios de desempenho prático devem ser feitos conforme 6.2 e 6.6,
respectivamente.
5.15 Capuz
5.15.1 Lentes e visor
5.15.1.1 Lentes e discos antiembaçantes projetados para servirem como lentes devem ser presos de
forma segura no ca-
puz e não devem distorcer a visão. Quando forem usados compostos antiembaçantes, eles devem ser
compatíveis com os
componentes do capuz e não devem ser conhecidos como causadores de efeitos adversos aos olhos e
pele nas condiçõ...
EQUIPAMENTO
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NBR 05419 - 2001 - Proteção de Estruturas Contra Descargas A

PPR – PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

NR 6 - Equipamento de Proteção Individual.

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