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A Criação de Landýnora
m uma era, onde não havia nada além de escuridão, vazio e silêncio, o criador de
mundos o qual ninguém sabe o seu nome, se moveu, e em seu âmago decidiu que criaria
algo, tão grande, não apenas em tamanho, mas também em possibilidades… então, criou
LandýNora, um planeta onde tudo, ou quase tudo seria possível…
O Vergel de Chaya
O criador, no início de Landýnora, passeava e admirava a sua criação… o lugar ao qual escolheu
como sua obra prima, de todos os possível deste novo planeta, era um vergel, rodeado por paredes
de algo que se assemelhava a roseiras , ao lado de dentro destes grandes muros verdes esmeralda,
no alvorecer os botoes de flores se abriam, revelando uma bela flor carmesim de pétalas largas, mui
rara neste novo planeta, que só brotara ali, ao lado de fora desses muros, o que faria sentido ter as
mesmas, já não era possível, mas lembrando… O Criador , criara um mundo de possibilidades, ao
lado de fora eram apenas folhas verdes cheias de espinhos, que exalava um aroma cítrico, mas a
mesma parede verde esmeralda, no arrebol, tornava-se ametista, e quando a luz do luar batia sobre
os muros, revelava uma imensidão de flores incandescentes, das quais não se queimavam mas
permaneciam acesas. Dentro do vergel, haviam varias árvores frutíferas, flores de todo lugar deste
novo mundo ali cercada e guardada neste jardim. Ao meio deste imenso vergel, uma árvore
diferente de todas as centenas de especies que estavam ali, uma árvore de tronco largo, madeira
branca, galhos compridos que se estendiam por quase todo o vergel, folhas brancas e nenhum fruto.
Então um dia o criador se aproximou desta árvore, fez um sugo no tronco, e pingou uma gota de seu
sangue divino nela, logo, a árvore sugou este sangue, permanecia branca, mas a folhas começaram a
ficar vermelhas, esta árvore nunca teve um outono ou inverno, sempre permaneceu cheia de suas
folhas carmesim , o criador a nomeou de “Chaya”, que na sua língua significa VIDA, pois ele
verteu a essência de sua vida nela.
Este planeta ainda estava vazio, então o Criador decidiu colocar vidas, não apenas animais, ou
humanos, mas decidiu que criaria algo novo, além dos animais e dos humanos, criou os Alititas e os
Barones, raças humanoides pouco parecida com os humanos. Os Alititas eram uma raça de estatura
média, pele alva, cabelos lisos, não era uma raça que possuia muita força fisica, eram extremamente
inteligentes. Originalmente, todos Alititas tinham cabelos brancos e viviam em torno de 400 anos.
Os Barones, eram seres com uma força física um pouco maior que o normal, seres de estatura alta,
não tinham um padrão de pele, se assemelhavam aos humanos, exceto pelo fato de terem chifres das
mais variadas formas , sendo que os primeiros Barones, tinham apenas um chifre, e viviam em
torno de 250 anos. Os humanos, tinham variados tamanhos, cores e cabelos, todos tinham olhos
pretos, exceto pelo primeiro humano que tinha olhos cor âmbar , este era chamado de Alef, eles
viviam em torno de 300 anos.
O criador ainda passeava no meio de suas criações, os ensinando tudo que era possível para
sobreviverem, como conseguir comida, como fazer roupas, construir , plantar, entre outras coisas.
Após 50 anos da criação, o Criador, convocou todas as raças para o Vergel de Chaya, e após todos
estarem reunidos no grande pátio do Vergel, o Criador exclamou:
—Saudações ! Minhas criaturas magníficas.(Disse com uma voz calma e amável) — Após 50 anos
do nascimento de vocês, venho aqui para me despedir…
Houve murmúrios, o silencio entre as falas do Criador, era ensurdecedor, todos estavam aflitos com
a partida inesperada dEle. Quando então voltou a falar :
—Hoje começa uma nova era. Novas possibilidades!(disse com um sorriso.) Meu nome é Siḇ’ōṯay
o Criador.
Todos ficaram espantados ao ouvir pela primeira vez o nome de seu criador pois não conseguiam
compreender o que ele falou, pois falou como voz aterrorizante. Muitos se prostraram ao ouvir o
nome.
Vendo que ninguém o compreendeu desceu de onde estava foi a uma pedra e escreveu:
SIVOTAY
—Lembrem-se deste nome, pois vocês o usaram daqui em diante. Ouçam todos! A partir de hoje,
vos deixo o Poder, que é o significado de meu nome.
Sivotay então saiu de perto da pedra, e seguiu em direção a árvore Chaya e prosseguiu:
— Deixarei agora um líder para cada raça aqui presente, e seus descendentes seguirão como lideres
também. Venha aqui o primeiro HUMANO !
— Qual seu nome meu filho? (falou quase sussurrando para Alef)
Logo se aproximou uma mulher, com seus longos cabelos brancos e seu olhar gentil e prostrou-se
perante o criador. E disse:
PODER DIVINO
PODER ELEMENTAL
PODER PSíQUICO
PODER TRANSFORMIUM
—Agora, darei poder para os lideres. (Sivotay esticou o seu braço, e pegou três folhas de Chaya e
entregou para os Líderes e disse) — Agora coloquem a folha em suas testas e digam meu nome.
Então os três líderes colocaram a folha carmesim em suas testas e bradaram em uma só voz :
— SIVOTAY
Então a folha carmesim começou a brilhar, e em um estouro, uma luz rubra os envolveu, ainda com
a luz ao redor deles, os três se puseram de pé, e ao sair a luz rubra do redor deles, algo novo tinha
acontecido. Os Olhos âmbar de Alef, agora brilhavam, Rudovar agora tinha 3 chifres, e Anirah tinha
seus cabelos ainda mais longos e de cor purpura cintilante da qual as pessoas se perdiam ao olhar
para ele. Então Sivotay se pronunciou.
—Eis aqui a Era Do Poder, Alef Adquiriu o Poder Divino, Rudovar, adquiriu o Poder
Transformium, e Anirah adquiriu o Poder Psíquico. E estes são os três Reis de LandýNora.
E hoje deixo vocês, com este poder, cresçam, multipliquem-se, e fiquem fortes, Pois haverá o dia
em que não haverá mais paz, Landýnora será tomada por Demônios e vocês guerrearão com eles,
então eu voltarei. Continuem com esta cerimonia com todos os jovens que completarem vinte anos,
e eu os abençoarei com meu poder, Adeus.
E antes mesmo de alguém fazer alguma pergunta, ou questionar algo sobre essa história de
demônios, Sivotay, simplesmente desapareceu. Os anos foram passando e as pessoas continuaram
fazendo a cerimonia do poder com os jovens, logo Landýnora já era uma terra cheia de pessoas com
poderes. Não demorou muito para as pessoas aprenderem a usar o poder, pois era apenas falar o
nome do criador e a “magia” que usaria, claro que demorou alguns anos para as pessoas estudarem
e desenvolverem algo como escolas do poder, perceberem alguns padrões após as cerimonias.
Humanos que tinham o poder da divindade, seus olhos brilhavam como âmbar, os que tinham o
poder elemental o olho ficava vermelho, o que tinha poder psíquico tinha olhos rosas, e o que tinha
olhos verdes, tinha o poder de transformium.
Já os Barones, nesta mesma ordem (poder divino, elemental, psíquico e transformium), era 1 chifre
brilhante âmbar, 2 chifres, 1 chifre bifurcado e 3 chifres. Os Alititas mudavam a cor de Seus
cabelos, o Divino cabelos amarelos brilhante, o elemental, o cabelo virava o elemento que ele
dominava, psíquico era purpura, e transformium era verde.
Logo foram escritos livros sobre esses dados, para as pessoas estudarem, algo que ficou bem
marcado na história, era que o poder divino era extremamente raro, e também que não eram todas as
pessoas que tinham o poder.
Capitulo 2
O Inicio de Uma Aventura
Os Reinos
il anos se passaram após Sivotay ter deixado Landýnora, o planeta agora foi dividido em
três grandes reinos, o Reino de Adamasyr (onde os humanos governam),o grande castelo foi
construído em torno do Vergel de Chaya, seu rei era Leon Avamys descendente direto de
Alef, O Primeiro; tinha cinquenta e seis anos, possuía seus cabelos grisalhos já pela idade, com uma
postura séria como quem já passou por experiência de quase morte, o Rei possuía o Poder
Elemental do Fogo, e em sua armadura estavam gravadas as flores carmesim dos muros do vergel,
ao qual foram chamadas de Libérias Carm.
O reino de Cresteia, terra dos Alititas, cujo Reinado era de Alissa Vortri, uma bela moça de cabelos
como que de gelo; Apesar de ter o Poder Elemental de Gelo, ela não era fria, tinha um bom
coração, e um rosto tão calmo quanto as planícies de Adamasyr,sua idade era de oitenta e nove
anos, e sua beleza comparada a de um humano era como se fosse a mais bela jovem , o reino de
Cresteia sempre teve rainhas em seu poder. Cresteia ficava localizada a noroeste de Adamasyr, uma
cidade pacifica e calma, habitada pelos melhores mestres curandeiros de toda Landýnora.
E por fim o Reino de Florezis, terra dos Barones, ficava ao sul de Adamasyr, um reino construído
dentro de uma enorme floresta, a Grande Floresta do Silêncio, lar de muitos animais e criaturas
misteriosas. O rei de Florezis, Larcun O Grande, era alguém que se podia contar em uma batalha,
aliás Barones são grandes guerreiros e caçadores, mas Larcun era difícil, alguém inflexível quanto
as outras raças . Larcun possuia o Poder Elemental da Terra, tinha dois chifres que saiam um de
cada lado da cabeça se encontrando no meio e se enrolando como cipós.
MAPA DE LANDÝNORA:
Chegando o dia da Cerimônia do Poder, que acontecia sempre no primeiro dia da primavera, assim
quem as flores e frutos começavam a brotar, jovens que completaram vinte anos dentre os reinos,
se reunião em Adamasyr, para participarem da cerimônia e receberem seus poderes, muitos estava
felizes chegando a cidade, muitos ansiosos, alguns ficavam com tanto medo de não receber algum
poder, que desmaiavam de tanto pavor.
Então, um dia antes da cerimonia alguns jovens se reuniram na praça da cidade para relaxarem, e
conhecer pessoas novas.
Naquela noite, o céu estava limpo, as estrelas brilhavam, a Lua estava cheia, e mesmo se não
houvesse se quer uma tocha acesa aquela noite, o lua ainda manteria aquela noite clara. Ao redor de
um poço no meio da praça, três jovens conversavam, um humano, uma alitita e um barone.
— Não sabia que barones eram tao filosóficos — riu o humano enquanto desdenhava do barone—
— Ah...—exclamou a alitita um pouco pensativa— Tem muitos perigos a fora, e tem a profecia que
Sivotay, o criador deixou…
—ta certo que ninguém sabe o que são os demônios, mas se o Criador disse é porque vai acontec...
—Você acredita mesmo nisso ? —interrompeu o humano— Não acho que tenha algo tão serio
assim, só quero ganhar meus poderes logo.
—Se algo tao grande assim vai acontecer, não acho que seja agora. Desde que eramos pequenos
nossos pais já falavam disso. — Completou o barone—
— Enfim! Hoje é uma noite para relaxarmos —disse o humano — e não ficarmos aqui com essas
conversar sem sentido. Aliás, meu nome é River, e o de vocês?
—E eu sou Kronni, espero que sejamos amigos, mesmo que não faça sentido algum.
No grande dia da cerimonia, estavam todos reunidos no vergel, os três Reis estavam logo adiante de
Chaya, a árvore da vida. Os novos amigos estavam juntos ali ansiosos pelo que viria, pois o evento
era um show de magia em tanto.
Naquela tarde tudo estava mais quieto do que o normal, aves não cantavam, o vento não soprava,
tudo que se podia ouvir era alguns jovens ansiosos com respiração ofegante, o engolir a seco de
alguns, e para si mesmo, os coração acelerados. O Rei de Adamasyr, dirigia a cerimonia solene,
com muito respeito e cuidado, cada palavra dita, era recitada como de um conto, passado de geração
em geração, e chamava os jovens de três em três para a cerimonia, não haviam muitos, eram cerca
de vinte e quatro jovens, muitos ficavam alegres de conseguir o Poder que queria, alguns saíam
desesperados, por não terem recebido a dadiva divina. Então chegou a hora de River, Triny e
Kronni, e o rei os chamou.
—Aproximem-se jovens.
River e Kronni olharam rapidamente para ela, pois se tratava da filha da rainha, ficaram boque
abertos, então o rei exclamou.
—E você ?!
Então o rei ergueu seu braço direito, apanhou três folhas da arvore e as entregou e disse.
Então uma luz rubra os envolveu, o vento começou a soprar violentamente sobre aquele lugar, o céu
se escureceu, e da primeira bomba de luz rubra onde estava Kronni, a aura rubra mudou, e virou
chamas, em seguida a aura rubra que envolvia Triny, mudava constantemente, entre vermelho, azul
e branco, enquanto isso… algo mais anormal ainda acontecia com a aura de River, ao invés de uma
aura Rubra como de costume, a Aura de River estava dourada, brilhava tanto quanto o sol, muitos
tiveram que tapar seus olhos, então de repente as três auras explodiram.
Kronni que antes tinha apenas um chifre pequeno, que era normal para barones novos, agora tinha
um tipo de chifre que ninguém ainda tinha visto, Kronni tinha cinco chifre, dois de cada lado da
cabeça e um maior na testa, como de costume os novos empoderados mostravam seu poder, então
Kronni se transformou mas não era uma transformação comum, pois os que tinham o Poder de
Transformium, apenas se transformavam em animais e criaturas, mas quando Kronni tomou forma
de um Golem, foi uma surpresa, mas não parou por ai, Kronni virou um Golem de Fogo, nunca
tinha se ouvido falar na história de alguém com mais de um poder, Kronni tinha adquirido o Poder
de Transformium e de Elemental de Fogo.
Então foi a vez de Triny mostrar sua nova forma, ela que antes tinha seus cabelos brancos , como
qualquer outro alitita sem o Poder, agora tinha seus cabelos pretos com três mechas diferentes, uma
vermelha, uma azul como oceano, e outra branca. E como se não pudessem estar mais surpresos
com a transformação de Kronni, todos ficaram indiferentes, pois o que era uma alitita com cabelos
negros, então Triny mostrou seu novo poder.
Seus cabelos ficaram todo como que névoa, então Triny levantou os seus pés do chão e ficou
flutuando, havia mostrado o Poder Elemental do Ar, ainda levitando, ela trocou e seu cabelos
ficaram como chamas vivas, ela tinha também o Poder Elemental do Fogo, e antes mesmo das
chamas tomarem aquele lugar, seus cabelos mudaram uma outra vez, e ficaram como ondas leves de
um lago, amenizando o calor que tinha causado ali.
E sem tempo para ficarem espantados com alguém não apenas com dois ou três poderes, River saiu
de sua aura, mas não estava em pé como os outros, estava ainda ajoelhado, e com uma mão na
cabeça, como quem tem um forte dor, quando abriu os olhos, eles brilhavam em cor âmbar, antes
que River pudesse se levantar, algo o tomou, e tornando os olhos para o céu, saiu deles como que
um enorme feixe de luz , então ouviu-se uma voz vinda do céu, como que de um trovão:
—A HORA CHEGOU!!!
O feixe de luz se apagou, e River voltou a si, seus companheiros foram ver como ele estava,
claramente River tinha recebido o Poder Divino, mas a questão era que já fazia mais de 700 anos
que não se ouvia boato de alguém com tal poder, as pessoas ao redor estavam atordoadas com tudo
o que tinha acontecido ali, os poderes , os jovens, a voz no céu, os reis comentaram entre si, se seria
esta a voz de Sivotay, o Criador.
Os reis então, levaram os três jovens para dentro do castelo, afim de entenderem o que aconteceu
naquela tarde. Todos em Adamasyr estavam inquietos, as pessoas ainda estavam no vergel, não
tinham ido para as suas casa ainda, pois estavam esperando uma anunciação dos reis sobre o que
tivera acontecido.
Na sala do Trono estavam reunidos os reis e os três jovens apenas, pois o rei Leon havia pedido para
todos os criados e guardas se retirarem. O silêncio naquela sala preenchia os corações apertados de
todos ali, River então quebrou o silêncio.
— Alguém pode nos explicar o que esta acontecendo aqui !? — disse aumentando o tom da voz —
— Bom… até onde sabemos, aquela voz que ouvimos, pode ter sido Sivotay. — disse Alissa
—E por que o Criador falaria connosco? — perguntou Kronni— já se passaram mil anos desde que
ele deixou este lugar !
— Vocês já se esquecerem da Profecia ? — disse o Rei Leon com rompante — Sivotay disse que os
demônios tomariam Landýnora um dia.
— Se os poderes de vocês estão ligados a esse acontecimento, e eu creio que estão...— disse Alissa
enquanto se aproximava dos jovens— Precisamos treina-los , para estarem prontos para uma
possível batalha.
Apesar dos jovens terem mostrado seus poderes,era algo comum nas cerimonias , mas apenas com
treino era possível controla-los devidamente. Então continuou o rei Leon .
—Garoto —disse o rei Leon olhando para River— Você dentre tão poucos na história desta terra,
recebeu o Poder Divino, e todos que tiveram este poder, tiveram um papel muitíssimo importante na
criação e evolução dessa terra.
River já tinha entendido que suas vidas tinham mudado, e que suas vidas já estavam conectadas
pelo Divino, a única coisa que ele poderia fazer era aceitar e procurar entender o que fazer de agora
em diante.
— Certo, entendo...— respirou river profundamente e olhando para seus amigos disse — E o que
faremos agora ?
— Ouvi dizer que usuários do poder divino conseguiam ter uma ligação direta com Sivotay e ter
visões na Cachoeira dos Votos, creio que possa ser um bom lugar para começar-mos — disse
Larcun — E fica perto do meu reino posso guia-lo até la .
— Ouvi dizer que não tem nada la, além de água.— disse Kronni
—Certo, River mandarei um Elisium com você, o nome dele é Cyrus, um homem de minha
confiança. — disse o Rei Leon — Quanto a menina...
—Levarei ela para Cresteia, e a treinarei com as Taryeis, as Guerreiras Elementais— disse Alissa
—E eu levarei o Grandalhão ali para Florezis para ver do que ele é capaz —disse Larcun
—Então está decidido. Se a Cachoeira dos Votos der em algum lugar mandaremos corvos
imediatamente para vocês, estejam atentos… e se preparem, pois A Hora Chegou.
Os jovens ao saírem do castelo pelos fundos, para não serem incomodados pela multidão , Cyrus o
Elisium os esperava , e disse a River.
Sem mais instruções os despediu, e saindo eles pelo floresta atrás do castelo, foram indo em direção
a casa de River, já era noite e não se ouvia nada além de grilos e seu passos naquela floresta, logo os
jovens chegaram a casa de River para descansarem, pois no outro dia viajariam longos dias até seus
destinos.
Ao meio da noite River estava acordado ao lado de fora sentado na escada, pensando no que sua
vida se tornara, e como as coisas ficariam agora, ele que apenas queria poder, recebeu um dos
maiores, mas a custo de um objetivo maior que qualquer um deles.
Triny então acordou, e ainda sonolenta, foi e sentou ao lado de River, não eram grandes amigos, de
infância, ou conhecidos a muitos tempo, mas o acontecido os ligou de alguma forma, ela vendo a
angustia nos olhos de River o abraçou, e no calor de seus braços, sem dizer uma palavra, ou
conhecer ele realmente, aquilo acalmou River e foi como se suas almas estivessem conectadas
naquele momento, então River a olhou naqueles olhos belos de uma alitita que transbordavam
compaixão, e disse:
—Obrigado, Eu já moro a tanto tempo aqui sozinho, que tinha esquecido como é um abraço de
verdade, e não um abraço de alguém que apenas quer algo de você.
—M-Me desculpe ..
—Esta tudo bem, já foi a muito tempo. O que importa é que agora tenho amigos , como você! E o
Kronni… eu acho — River riu
— Com certeza! Pode contar comigo River. — disse com um belo sorriso no rosto.
— É … e comigo também — disse Kronni, bocejando enquanto falava — Agora vamos parar com
essa melancolia toda e vamos voltar a dormir por favor ?
Eles riram e voltaram a dormir , pois no outro dia, nada seria como antes, algo novo começara e eles
precisariam estarem prontos.
Capitulo 3
Pela alva, o sol mal havia saido no horizonte, o galo nem havia cantado e os botões de Liberias
Carm começavam a abrir, poucos em toda a cidade tinham acordado, apenas alguns mercadores e o
ferreiro da cidade que era considerado um dos maiores ferreiros dos três reinos. Na casa de River,
os jovens haviam acordado, e estavam se preparando com recursos para as suas jornadas, ao saírem
e descerem as escadas, Cyrus já os esperava na rua.
— Esperarei vocês no portão de Adamasyr. River, vá ao ferreiro, o rei preparou algo para você.
— VAMOS!
Então saíram eles em direção ao ferreiro. A casa de River ficava no lado Leste da cidade, enquanto
o ferreiro ficava no lado Oeste da cidade, em frente a Taberna de Timor, e o Portão de Adamasyr
ficava no Sul da cidade, no caminho para o ferreiro, perceberam que a cidade estava um pouco mais
movimentado do que o normal, mais pessoas do que costumam ser naquele horário já estavam
acordados, e indo direto para o portão, mas eles não se deixaram vencer pela curiosidade, e
seguiram direto para a casa do ferreiro.
Ao chegarem, o ferreiro estava sentado , um cadeira, em frente a sua bigorna tomando uma caneca
de cerveja enquanto ria ao ver os jovens chegar.
— Um presente do seu rei — Disse o ferreiro Arkus após tomar um gole de sua cerveja
— E o que é ? Vamos, deixe me ver! — Disse River muito ansioso e quase implorando ao ferreiro.
E ao descobrir o objeto daquele pano vermelho, mostrou-se uma espada, não muito grande , mas
não pequena como uma espada curta. Estava em sua bainha preta, com detalhes dourados, e flores
Liberias Carm gravadas em branco, o pomo da espada, era de uma pedra branca chamada Cerínia,
uma pedra que representava o poder divino, o cabo era envolvido em cordões pretos e dourados, a
guarda era como quatro espinho ao redor da lâmina, então o ferreiro estendeu a espada para River
como que para ele puxa-la e revelar a lâmina, e quando o fez, o sol que brilhara naquela manhã,
bateu na lâmina, revelando uma bela espada ornamentada e feita de vertilium o mineral mais
poderoso de toda Landynora, havia desenhos de espinhos gravados ao longo da lâmina, e no inicio
dela, perto da guarda tinha uma escrita na língua antiga :
NAHAR SHAFA
KOL OD AYIN
ARAVOT LAZUV
— O que é isso ?
— Escrita antiga —disse Triny — consigo apenas ler , mas não traduzir… não terminei os ensinos
ainda.
— Quer dizer “ O Rio Fluirá, Enquanto a Fonte dos Céus Jorrarem ”. Creio que o próprio Sivotay
inspirou o Rei com esta frase. Seu nome significa rio não é garoto ? Espero que você faça bom uso.
— Bom… espero que sim. — Disse River após respirar fundo comum sorriso no rosto. —
agradeceu Arkus enquanto colocava a espada em suas costas. — Vamos pessoal? ou vocês querem
passar em mais algum lugar antes de sairmos ?
— Eu estou pronta e ansiosa para partir para iniciar meu treinamento com a as guerreiras Taryeis.—
disse Triny envolvendo um de seus braços no pescoço de River.
— Eu continuaria aqui, o Rei Larcun não é conhecido por ser uma pessoas muito tranquila não, mas
… eu acho que o futuro de Landynora meio que esta em nossas mão — riu Kronni enquanto dava
um tapa nas costas de River— Vamos la !
Então saíram dali, em direção ao portão da cidade , para encontrar a caravana que iria com eles. Ao
chegarem perto dos portões viram uma multidão inquieta, então apressaram o passo, e ao passarem
pela multidão viram um homem ao chão ferido gravemente,seus olhos haviam perdido o brilho já,
o Rei estava ao lado dele enquanto ele dizia atônito .
Aquelas tinham sido suas últimas palavras antes do seu último suspiro, então o rei fechou os olhos
do homem e disse as palavras.
E os jovens que estavam ali no meio da multidão tentando chegar um pouco mais perto, foram
avistados pelo rei.
Estavam ali o grupo que partiria com os jovens, Cyrus, o Rei de Florezis, a Rainha de Cresteia , e
quatro guardas reais de cada um para os acompanharem pelo trajeto, então saíram eles pelo
caminho. Aquela manhã, apesar do que tivera acontecido, estava muito calma, o sol não estava
forte, emanava aquele calor fresco de manha de primavera, o vento quase não soprava naquela
manhã, o céu estava de um azul profundo que você se perderia apenas por fica-lo admirando. Então
seguiram seus caminhos, passa pelas planicies Adamasyr, e chegando logo ao pequeno Deserto da
Presença.
Quando chegaram ao Deserto da Presença os grupos se separaram, o grupo de Triny seguiu para o
norte em direção a Cresteia, e o grupo de River e Kronni seguiram em direção ao Oeste para a
Floresta do Silêncio. Algumas horas depois de dividirem os grupos, River e Kronni estavam quase
saindo do Deserto da Presença quando de repente ouviram alguns grunhidos estranhos, logos todos
se colocaram em prontidão, a areia vibrava , o sol turvava suas visões naquele deserto, nessa hora
surgiram três buracos negros como se fossem algum tipo de portal, ao redor deles, River puxou sua
espada mesmo que ainda não a soubesse usar, Kronni cerrou seus punhos, Cyrus desembainhou
duas adagas de laminas carmesim. Ouviu-se gritos daqueles “portais”, então saltou de cada um, uma
criatura estranha, eram esqueléticas tinham algo como se fossem asas mas apenas ossos, seus corpos
eram pretos, e não haviam olhos, eram Demônios! Na mesma hora em que saltaram para fora, e
foram fechados os portais, Larcun usou seu poder para os prenderem, Sivotay Kshut! Bradou
Larcun, Seu chifre Brilhava verde esmeralda enquanto saía cipos do chão e prendia aqueles
demônios, sem pensar duas vezes, Cyrus aproveitou a chance e correu rapidamente para um deles e
cortou a cabeça com suas adagas, então o demonio entrou em combustão e explodiu, mas os
demonios não ficaram muito tempo presos, em seguida, usaram algum tipo de poder que queimou
os cipós e os transformaram em cinzas; Demonios eram muito rápidos e num piscar de olhos , um
deles já estava atrás de River, ele balançou sua espada em direção ao demonio mas quando disferiu
o golpe o demonio já não estava mais ali, estava atrás dele novamente, a espada era muito pesada
para quem não tinha nenhum tipo de treinamento, o demonio então se lançou em cima de River o
derrubando e fazendo menção de usar suas “asas” de ossos como um tipo de estaca para matar
River, nessa hora como que um flash, ouve uma explosão, Cyrus havia arremessado sua adaga
carmesim na cabeça do demonio o fazendo explodir.
O outro demonio assim que o segundo foi morto fugiu, todos recompuseram-se, e entenderam que
deveria chegar em seus destinos imediatamente. Saindo do deserto, avistaram a entrada da floresta
do silencio, da qual seguiram em frente, quando avistaram um pequeno cachoeira.
—Bom, aqui no despedimos.— disse Larcun — Vocês devem subir o rio a cima desta cachoeira, e
no final dela encontraram a Cachoeira dos Votos. River boa sorte que Sivotay esteja com você.
A Floresta do Silêncio, verdadeiramente era silenciosa, mas não por não haver nada nela, pois ali
era a morada de muitas criaturas, e algumas perigosas, mas ela tinha este nome pela densidão dela,
que mesmo que alguém gritasse ali, não daria para ouvir a alguns metros de distância, era perigoso
se perder nela.
River e Cyrus Seguiram então o curso para a Cachoeira dos Votos. Ao chegarem perto da cachoeira,
podia se ouvir o barulho das águas ao caírem sobre as rochas, as árvores ainda fechavam o céu
naquele lugar, o que criara um tipo de oásis privado ali.
Quando chegaram mais perto da cachoeira, podia se ouvir um eco perto da queda d’água, quando
foram averiguar, tinha uma passagem atrás da água que levava para um tipo de caverna.
Após entrarem ali, seguiram por um tipo de corredor cavernoso e úmido até que chegaram em um
tipo de sala com um altar, no meio deste altar havia uma luz que vinha de cima, um buraco na
caverna onde se podia enxergar o céu.
No chão havia algumas escrituras que estavam la língua antiga, River não havia tido ensino sobre a
língua antiga ainda, então Cyrus se aproximou, estava escrito :
— Bom, provavelmente você deva dizer o nome de Sivotay… caso você não saiba os Poderes se
manifestam através do nome dele.
— Entendo — disse river enquanto coçava a cabeça ainda confuso.— bom vamos tentar …
SIVOTAY!.
— Creia que não seja apenas isso. — disse Cyrus — aqui no meio do altar tem uma mancha bem
onde a luz pega, tente vir aqui.
River então foi em direção a luz e sentou-se no chão cruzando as pernas enquanto tirava a espada
das costas e colocava no seu colo.