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Teoria geocêntrica e heliocêntrica

Geocentrismo e heliocentrismo são duas teorias que explicam o funcionamento do


universo.
A palavra geocentrismo vem de "Geo" (terra) e o vocábulo "centro", em outras palavras, a
Terra seria o centro do universo.
O geocentrismo afirma que a Terra está fixa no universo e os planetas e astros giram ao seu
redor. Foi muito utilizada na Antiguidade para esclarecer como aconteciam os fenômenos
celestes, porém, atualmente não é mais válida.

Aristóteles, por volta de 350 a.C., na Grécia Antiga, defendia a ideia de que a Terra
era o centro do universo e que nove esferas giravam em torno dela, sendo a
primeira a Lua. Depois vinha Mercúrio, seguido de Vênus. Só então aparecia a
quarta esfera: o Sol.
Para explicar os movimentos dos outros corpos celestes, Aristóteles considerava
ainda as três esferas dos três planetas externos à órbita do Sol e que são visíveis no
céu, a olho nu: Marte, Júpiter e Saturno. Por último, viria a esfera que delimitava o
próprio universo, na qual se encontravam as estrelas.
A Igreja Católica defendia esse pensamento por estar de acordo com os textos
bíblicos que colocavam o homem como figura central da criação divina. Estando o
homem na Terra, ela teria que estar, portanto, no centro do Universo. O esquema
ptolomaico foi o mais aceito ao longo do tempo em que o geocentrismo foi o
modelo cosmológico dominante, o que se estendeu por treze séculos.
Uma nova astronomia surgiu entre os séculos XVI e XVII e grandes mudanças na
Física aconteceram. Nicolau Copérnico (1473-1543), astrônomo e matemático
polonês, deu forma ao sistema Heliocêntrico, O heliocentrismo, nos dias de hoje, é a
teoria aceite pelos cientistas para entender o universo.
A palavra heliocentrismo vem de "Hélio" (deus do Sol) e o vocábulo "centro". Isto significa
que o Sol estaria no centro do universo com os corpos celestes girando ao seu redor
(movimento de translação).

Copérnico desenvolveu um sistema bem compreensível, no qual o Sol estaria no


centro, fixo e imóvel.
Em volta dele, girariam os seis planetas até então conhecidos, e a Lua giraria ao
redor da Terra. Já a Terra giraria ao redor de seu próprio eixo, em um período de
23 horas e 56 minutos, e a sucessão de dias e noites seria uma consequência desse
movimento de rotação. Cada planeta teria um período de translação diferente e,
quanto mais distante do Sol, maior seria esse tempo.
Com o seu modelo, Copérnico foi capaz de calcular com grande precisão as
distâncias planetárias e o tempo necessário para cada planeta dar uma volta no Sol.
Como a teoria de Copérnico não condizia com os ideais bíblicos e com medo de
ser considerado herege, as suas ideias só foram divulgadas depois de sua morte.
A princípio, o Heliocentrismo também não era aceito cientificamente. No século
XVII, um dos mais importantes estudiosos da astronomia, Galileu Galilei, o
comprovou, com base em observações com lunetas. Porém, foi obrigado a retratar-
se perante a Igreja, para não ser condenado à morte. De qualquer forma, o modelo
foi sendo aperfeiçoado por cientistas e astrônomos, até que passou a ser a teoria
mais aceita pela comunidade científica. A Igreja Católica, por sua vez, só aceitou o
modelo heliocêntrico em 1922.
Trabalho elaborado por

 Iara Pimentel n12


 Rute Pedra n20

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