Fluxo de Carga Linearizado ou de

Corrente Contínua
 Fluxo de Carga linearizado ou FP c.c.
• O FP linearizado é baseado no acoplamento Pθ e só leva em
conta o fluxo de potência ativo.
– Pkm é aproximadamente proporcional à abertura angular da linha (km)
– desloca‐se no sentido dos ângulos maiores para os ângulos menores
(Pkm > 0 se k > m)

• O fluxo de carga linearizado pode ser útil:

– em etapas preliminares de estudos de planejamento da expansão de
redes elétricas;
– na classificação de cenários de operação com relação a violações de
limites operacionais (análise de segurança).
– em análises do mercado de energia elétrica, para atribuição de custos
de transmissão etc.
 Fluxo de Carga linearizado ou FP c.c.
• O fluxo de potência linearizado nas linhas de transmissão:
– As equações do fluxo de potência ativa no ramo km são:
Pkm  (Vk ) 2 g km  VkVm [ g km cos  km  bkm sen  km ]
Pmk  (Vm ) 2 g km  VkVm [ g km cos  km  bkm sen  km ]

• As perdas no trecho ativos no ramo km:

Pperdas[ km ]  Pkm  Pmk  (Vk2  Vm2 ) g km  2VkVm [ g km cos  km ]

• Simplificações: Pk  Vk  Vm (Gkm cos  km  Bkm sen  km )

mK
– a) Vk  Vm  1, 0 pu
– b)  km   k   m : muito pequeno sen  km   km cos  km  1 Pkm  bkm km
– C) rkm  xkm bkm  1 xkm g km  0 Pmk  bkm km
• Pperdas[ km ]  0
 Fluxo de Carga linearizado ou FP c.c.
Vk  Vm  1, 0 pu cos  km  1 bkm  1 xkm
zkm  rkm  jxkm
sen  km   km g km  0
ykm  1 zkm  g km  jbkm

• Desprezando as perdas do sistema: g km 

rkm
rkm2  xkm
2

– Fazendo‐se: rkm=0, tem‐se gkm=0 e bkm = ‐1/xkm.

xkm
Pkm  (Vk ) g km  VkVm [ g km cos  km  bkm sen  km ]
2 bkm  
rkm2  xkm
2

Pkm   Vk  Vm  bkm   km Vk  Vm  1, 0 pu
bkm  1 xkm
 km Fluxo de potência ou fluxo de carga
Pkm  bkm km 
xkm linearizado ou de corrente contínua ‐ DC

Fluxo de potência ou
• Pkm  (Vk ) 2 g km  VkVm [ g km cos  km  bkm sen  km ]
fluxo de carga AC
 FP linearizado ou FP c.c.
Pk  Vk  Vm (Gkm cos  km  Bkm sen  km )
• Formulação Matricial: mK

– Sem considerar Perdas: B   km

k  m k m
Pk 
mK

km km  Bkk kk 
m K
Bkm km P 
k  xkm
Pk  
m k xkm
 
m k xkm
 
m k xkm
 m k

Ykk  jbksh   km km
[ sh
 2  jkm
(  )] Ykm  akm e  j ykm
km
j b a e g jb

km km
1 m k Ymk  akm e  jkm ykm
Pk   k 
m k
  m
xkm mk xkm Ykk  jbksh   [ jb sh
km  jbkm ] Y  G  jB  jB
m k

[ P]  [ B]  [ ] Ykm   jbkm  j

1
xkm

1 1
Bkk  
m k xkm
 
Bkm
xkm

m K
Pkm

1  km
B–
  Bkk    Bkm Pkm   bkm km 1 m
mk
xkm m k xkm 2
 V   1, 0  ( p)

1
B 'km   Pk( p ) (V ,  ( p ) )
ykm  1 zkm  g km  jbkm xkm
1
rkm B 'kk  
g km  m k xkm
Pk( p ) P
rkm2  xkm
2

xkm
bkm  
  
( p)

rkm2  xkm
2 
    (q) 
 P 
( p)
V  V 
Vk  Vm  1, 0 pu      B '
( p) -1
 (q) 
 V 
bkm  1 xkm

 km
    
( p)
 bkm km
( p 1)
Pkm 
( p)
   
xkm
1 
Pk   k 
m k
  m
xkm mk xkm
Pkm  (Vk ) 2 g km  VkVm [ g km cos  km  bkm sen  km ]
Exemplo
ykm  1 zkm  g km  jbkm
g km  2
rkm
2
rkm  xkm
bkm   r 2 xkmx2
km km

k  m
Pkm   bkm ( k   m )
 km xkm zkm  rkm  jxkm
Pkm   bkm km
xkm
P12  b12 (1   2 )
P15  b15 (1  5 ) P1  (b12  b15 )1  b12 2  b155
P2  b121  (b12  b23  b25 ) 2  b233  b255
1 
Pk   k 
m k
 m
xkm mk xkm P3  b23 2  (b23  b34 )3  b34 4
1 P4  b34 4  (b34  b45 ) 4  b455
 bkm
xkm P5  b151  b25 2  b45 4  (b15  b25  b45 )5
 Solução
P1  (b12  b15 )1  b12 2  b155
P2  b121  (b12  b23  b25 ) 2  b233  b255
P3  b23 2  (b23  b34 )3  b34 4
P4  b34 4  (b34  b45 ) 4  b455
P5  b151  b25 2  b45 4  (b15  b25  b45 )5

[ P]  [ B]  [ ] [ ]  [ B]1  [ P]
 P1   b12  b15 b12 0 0 b15  1  1
P   b     bkm
 2  12 b12  b23  b25 b23 0 b25   2 xkm
 P3    0 b23 b23  b34 b34 0   3 
     
 P4   0 0 b34 b34  b45 b45   4 
 P5   b15 b25 0 b45 b15  b25  b45  5 
[ P]  [ B]  [ ] [ ]  [ B]1  [ P ]
[P]  [ B]  [ ] [P]  P esp  P calc
1   km
Pk   k 
m k
  m
xkm mk xkm Pkm   bkm km
xkm
 P1   b12  b15 b12 0 0 b15  1 
P   b   
1  m (i )  2  b12  b23  b25 b23 0 b25   2
  
12

 (i  0)
k 0 Pk (i )
 k (i )

xkm mk xkm

 P3   
  
P
 4 
0
0
b23
0
b23  b34
b34
b34
b34  b45
0
b45
  3 
  
  4 
m k
 P5   b15 b25 0 b45 b15  b25  b45  5 

[P](i)   P esp  P calc (i) 

com novos: [ ](i1) [P ]  [ B]  [ ]
[P ]  [ B]  [ ] 1  m (i 1)
Pk ( i 1)
 k ( i 1)
  [ ]( i 1)  [ B]1  [P](i 1)
[ ]  [ B]  [P] 1
(i ) (i ) m k xkm mk xkm
[ ](i  2)  [ ]( i 1)  [ ](i 1)
[ ] ( i 1)
 [ ]  [ ]
(i ) (i ) [P](i 1)   P esp  P calc (i 1)    0
FIM: [ ](i 2)
 Solução
[ P]  [ B]  [ ]
[ ]  [ B]1  [ P]
• Barra 5: referência:

 P1   b12  b15 b12 0 0  1  1

 bkm
P   b b12  b23  b25 b23 0    xkm
 2   12  2
 P3   0 b23 b23  b34 b34  3 
     
•  P4   0 0 b34 b34  b45   4 
 Exemplo
• Seja a rede de 3 barras e 3 V
ramos. A barra 1 é uma PQ
barra de referência (1=0).
• ( a ) Obter os ângulos de
fase nodais
PQ

Bar Tipo V  Pg Qg PL QL bksh de pa r x tap _rad 2bLsh

1 V 1 0 ‐ ‐ 0 0 0 1 2 1 0 ‐ 0 0
• 2 PQ ‐ ‐ 0 0 0,5 0 0 1 3 ‐ ‐ 0 0 0
3 PQ ‐ ‐ 0 0 1,0 0 0 2 3 ‐ ‐ 0 0 0
 Solução
• ( a ) Obter os ângulos de fase nodais.
[ P]  [ B]  [ ] [ ]  [ B]1  [P]
ykm  1 zkm  g km  jbkm zkm  rkm  jxkm
g km  bkm   r 2 kmx2
rkm x
2
rkm 2
 xkm km km
Pk esp  Pk ger  Pk dem

 P2   b12  b23 b23    2  P2  P2 esp  P2 calc

 P    b 
b13  b23   3 

 3  23 P3  P3esp  P3calc b12  2
b13  3
P2 esp
 0  0,5  0,5 P3 esp
 0  1  1  km   k   m
b23  2
P2  0,5  esp
 0, 0
P2 calc
 P21  P23   21 x21   23 x23  0 1
P3  1  2 (1)  0
P3calc  P31  P31  31 x31  32 x32  0
– 3(1)  0
 Solução
• ( a ) Obter os ângulos de fase nodais.
[P ]  [ B]  [ ] [ ]  [ B]1  [P]
b12  2 b13  3 b23  2
 P2   b12  b23 b23    2 
 P    b 
b13  b23   3 

 3  23

P2  0,5  0,5  5, 0 2, 0    2 

P3  1  1, 0    2, 0 4, 0     
     3
1
  2   5, 0 2, 0   0,5   2   0, 250   2  0, 250
     2, 0 4, 0    1, 0       0,375 
 3      3   3  0,375
–
 Solução
• ( a ) Obter os ângulos de fase nodais.
[ P ]  [ B]  [ ] [ ]  [ B]1  [ P]
1  0, 0 12  1   2  0, 250 rad
 2   0, 250  13  1  3  0,375 rad
    0,375 
 3    23   2  3  0,125 rad

• Fluxos de potência:
12 0, 25  23 0,125
P12    0, 75 pu P23    0, 25 pu
x12 1/ 3 x23 1/ 2

13 0,375 P2 calc  P21  P23  0, 75  0, 25  0,5

P13    0, 75 pu P2  0
P3calc  P31  P32  0, 75  0, 25  1, 0
– x13 1/ 2 P3  0
 % cálculo dos mismatches de potência
while (itecc <= 20) for k = 1 : nb,
DP = zeros(nb,1) ; if tipo(k) == 0 || tipo(k) == 1,
maxDP = 0 ; DP(k) = pnom(k) ‐ pcalc(k) ;
busDP = 0 ; if abs(DP(k)) > abs(maxDP),
% ================================== maxDP = DP(k) ;
% Calculo das potências Ativa: busDP = numext(k) ;
for k = 1 : nb, end
pcalc(k) = G(k,k) ; end
end end
for l = 1 : nr, fprintf('\n> Iteração ‐ %d \n',itecc)
k = de(l) ; if ( abs(maxDP) > tolP )
m = para(l) ; DaP = inv(Bcc)*DP ;
ab = ang(k) ‐ ang(m) ; for k = 1 : nb,
bkm = imag(y(l)) ; ang(k) = ang(k) + DaP(k) ;
ab = ab + phi(l); end
pcalc(k) = pcalc(k) + (‐bkm*(ab)) ; itecc = itecc+1;
pcalc(m) = pcalc(m) + (+bkm*(ab)) ; else
end fimm = 0;
%===================================== end
% cálculo dos mismatches de potência end % final do while do FP‐cc
 FP c.c. em transformador em fase
• As equações do fluxo de potência ativa no transformador
entre km:
Pkm  (akmVk ) 2 g km  akmVkVm [ g km cos  km  bkm sen  km ]
Pmk  (Vm ) 2 g km  akmVkVm [ g km cos  km  bkm sen  km ]

• Simplificações:
– a) Vk  Vm  1, 0 pu
– b)  km   k   m : muito pequeno sen  km   km cos  km  1 cos  km  1   km
2
2
– c) rkm  xkm bkm  1 xkm g km  0
– d) akm  1
• Pkm   km xkm
Pkm  g km  [ g km  bkm km ]  bkm km   km xkm
Pmk    km xkm
 FP c.c. em transformador em defasador
• As equações do fluxo de potência ativa no
transformador entre km:
Pkm  (Vk ) 2 g km  (Vk )Vm [ g km cos( km  km )  bkm sen( km  km )]

• Simplificações:
– a) Vk  Vm  1, 0 pu
– b)  km   k   m : muito pequeno
sen    cos  km  1
km km

– c) rkm  xkm bkm  1 xkm g km  0

Pkm  g km  [ g km  bkm ( km   km )] Pkm  ( km  km ) xkm

Pmk   ( km  km ) xkm
– Pkm  bkm ( km   km )  ( km   km ) xkm
FP c.c. em transformador em defasador
Pkm  ( km  km ) xkm e Pmk   ( km  km ) xkm
Vk  Vm  1, 0 pu
sen  km   km
cos  km  1
cos  km  1   km
2
2
 km km rkm  xkm
Pkm  
xkm xkm
bkm  1 xkm

Depende do estado dos terminais Depende da posição do

do transformador (similar às linhas tap do transformador
e a transformadores em fase. defasador.
FP c.c. em transformador em defasador
 km km
Pkm  
xkm xkm
Vk  Vm  1, 0 pu
sen  km   km
cos  km  1
cos  km  1   km
2
2
rkm  xkm
– Para “eliminar” a componente do defasador: km xkm
bkm  1 xkm
– Vantagem: a expressão do fluxo ficará idêntica às
expressões para linhas e transformadores em fase.
PkC
– Para isso, deve‐se incluir injeções de compensação
nas barras k e m: PmC
FP c.c. em transformador em defasador
 km km  km km
Pkm   Pmk      Pkm
xkm xkm xkm xkm

– Se km > 0, a compensação equivale a conectar uma carga na barra k

(Pck < 0) e uma geração na barra m (Pcm > 0).
– Se km < 0, equivale a conectar uma geração na barra k (Pck > 0) e uma
carga na barra m (Pcm < 0).
• Para o modelo do transformador defasador (1:km) conectado na barra k.
 FP linearizado ou FP c.c.

km > 0  em k  carga, em m  geração

k m
 km km
Pkm  

xkm xkm
Pk 2 2  km km
Pmk   x 
xkm
  Pkm
km < 0  em k  geração, em m  carga
km

Se: km > 0  ter‐se‐ia um

k m aumento do fluxo de k a m
Se: km < 0  ter‐se‐ia uma
Pk  diminuição do fluxo de k a m ou
2 2 aumento de m a k.
 Exemplo
• Seja a rede de 3 barras e 3 ramos. A V
barra 1 é uma barra de referência
(1=0). Considere inicialmente que o PQ
tap do transformador defasador
esteja na posição nominal (12=0).
• ( a ) Obter os ângulos de fase nodais
• ( b ) Que acontece com os fluxos nas
linhas se a posição do tap é 12=‐0,1 PQ
rad.

Bar Tipo V  Pg Qg PL QL bksh de pa r x tap _rad 2bLsh

• 1 V 1 0 ‐ ‐ 0 0 0 1 2 1 0 ‐ ‐0,1 0
2 PQ ‐ ‐ 0 0 0,5 0 0 1 3 ‐ ‐ 0 0 0
3 PQ ‐ ‐ 0 0 1,0 0 0 2 3 ‐ ‐ 0 0 0
 Solução 1  0, 0
• ( a ) Obter os ângulos de fase nodais. V PQ
[ P]  [ B]  [ ] [ ]  [ B]  [P] 1

ykm  1 zkm  g km  jbkm zkm  rkm  jxkm

g km  bkm   r 2 kmx2
rkm x
2
rkm 2
 xkm km km
Pk esp  Pk ger  Pk dem

 P2   b12  b23 b23    2  P2  P2 esp  P2 calc PQ

 P    b 
b13  b23   3 

 3  23 P3  P3esp  P3calc b12  2
b13  3
P2 esp
 0  0,5  0,5 P3 esp
 0  1  1  km   k   m
b23  2
P2  0,5  esp
 0, 0
P2 calc
 P21  P23  ( 21  21 ) x21  ( 23 ) x23  0 1
P3  1  2 (1)  0 Solução do
calc
 P31  P31  31 x31  32 x32  0
–
P3
3(1)  0
exemplo anterior
(sem defasador)
 Solução
• ( a ) Obter os ângulos de fase nodais. V PQ
[P ]  [ B]  [ ] [ ]  [ B]  [P]
1

b12  2 b13  3 b23  2

 P2   b12  b23 b23    2 
 P    b 
b13  b23   3 

 3  23
PQ

P2  0,5  0,5  5, 0 2, 0    2 

P3  1  1, 0    2, 0 4, 0     
     3
1
  2   5, 0 2, 0   0,5   2   0, 250   2  0, 250 Solução do
     2, 0 4, 0    1, 0       0,375  exemplo anterior
 3      3   3  0,375
– (sem defasador)
 Solução
• ( a ) Obter os ângulos de fase nodais.
[ P ]  [ B]  [ ] [ ]  [ B]1  [ P]
1  0, 0 12  1   2  0, 250 rad
 2   0, 250  13  1  3  0,375 rad
    0,375 
 3    23   2  3  0,125 rad

• Fluxos de potência:
12 0, 25  23 0,125
P12    0, 75 pu P23    0, 25 pu
x12 1/ 3 x23 1/ 2
Solução do
13 0,375 P2 calc
 P21  P23  0, 75  0, 25  0,5 exemplo
P13    0, 75 pu P2  0
anterior
P3calc  P31  P32  0, 75  0, 25  1, 0
– x13 1/ 2 (sem
P3  0 defasador)
 Solução
• ( b ) Que acontece com os fluxos nas linhas se a posição do
tap é 12=‐0,1 rad.
– Para 12=‐0,1 rad, temos as
– Injeções de compensação:

 P1C    12 x12   0,1 13   0,3 

 
 P C    P2C     12 x12     0,1 13    0,3
     
 0   0   0   0 
   2  0, 250
3  0,375
• [ P  P C ]  [ B]  [ ] [ ]  [ B]1  [ P  P C ] Solução anterior
(sem defasador)
 Solução
• ( b ) Que acontece com os fluxos nas linhas se a posição do
tap é 12=‐0,1 rad.
 P1C   0,3 
 C  
P
 2    0,3  [ ]  [ B]1  [ P  P C ]
 0   0 
 

1    3, 0 2, 0  1  P1  0,3 

    3, 0 5, 0 2, 0    0,5  0,3
 2      2  0, 250
3   2, 0 2, 0 4, 0   1, 0  0  3  0,375
anterior (sem
1 0,8 defasador)
 2   5, 0 2, 0     0,3250 
   1, 0    0, 4125
•    2, 0 4, 0 
 3       [ ]   0, 0 0,3250 0, 4125 rad
t
 Solução
• ( b ) Que acontece com os fluxos nas linhas
se a posição do tap é 12=‐0,1 rad.
1   0, 0 0,3250 0, 4125 rad
t

P12  (12  12 ) x12  0, 675

P13  13 x13  0,825
P23   23 x23  0,175

– O ajuste resulta em um alívio de carga no

ramo 1‐2. Em consequência, o carregamento
no ramo 1‐3 aumenta:
•
km > 0  em k  carga, em m  geração
km < 0  em k  geração, em m  carga

 km  0,1 rad  5, 7296

0, 750

G
0, 075
0, 075

0, 675

0, 075
0, 075 0, 075
+ + 0,175
0,825
0,825 0,175
 km > 0  em k  carga, em m  geração
km < 0  em k  geração, em m  carga

km  0,1 rad

0,825

0, 075
0, 075() 0, 075
+ + 0,325
0, 675 0, 675 0,325

0, 750

G
0, 075 0, 075
Representação das perdas no modelo c.c.
• Para redes que apresentam perdas elevadas:
– o modelo c.c. pode resultar em erros consideráveis
– esses erros aparecem especialmente para os ramos próximos da
barra de referência

– há casos em que se deve considerar as perdas de potência ativa

na transmissão.

– rkm0, gkm0 e bkm = ‐1/xkm.

Pkm  (Vk ) 2 g km  VkVm [ g km cos  km  bkm sen  km ]

– Pperdas[ km ]  Pkm  Pmk  (Vk2  Vm2 ) g km  2VkVm [ g km cos  km ]

 FC linearizado com perdas
• rkm0, gkm0 e bkm = ‐1/xkm. zkm  rkm  jxkm
Pkm  (Vk ) 2 g km  VkVm [ g km cos  km  bkm sen  km ] ykm  1 zkm  g km  jbkm
 km
2
Pkm  (1  cos  km ) g km  bkm km  g km  bkm km g km 
rkm
2 rkm2  xkm
2

 2
 km
Pkm  g km km
 FP – c.c. xkm
2 xkm bkm  
rkm2  xkm
2

– Perdas:
Vk  Vm  1, 0 pu
P perdas
km  Pkm  Pmk  (V  V ) g km  2VkVm [ g km cos  km ]
k
2
m
2

sen  km   km
2
Pkmperdas  (2) g km  2 g km (1  km
)  g km km
2
bkm  1 xkm
2
Pkmperdas  g km km cos 2  1  2sen 2 
• 2

 km
2
cos  km  1 
Pkm  (Vk ) 2 g km  VkVm [ g km cos  km  bkm sen  km ] FP – a.c. 2
 FP linearizado com perdas
zkm  rkm  jxkm
Pk  Vk  Vm (Gkm cos  km  Bkm sen  km ) P perdas
g  2
mK
km km km ykm  1 zkm  g km  jbkm
Pk  Gkk   (Gkm cos  km  Bkm sen  km ) g km 
rkm
2  x2
rkm
m K km

Y  G  jB  jB  Pkm sem
perdas 
 km bkm  
xkm
2  x2
Ykm  akm e  jkm ykm m K
 [ jb  a e 2  jkm
rkm
Ykk  jb sh sh
( g km  jbkm )] m K xkm km
k km km  jkm
m k Ymk  akm e ykm Vk  Vm  1, 0 pu
Para linhas de transmissão: sen  km   km
G kk  g km Bkk  bksh   [b sh
km  bkm ] G km   g km bkm  1 xkm bkm  1 xkm
m k m k Bkm  bkm
1 cos 2  1  2sen 2 
Pk  g   ( g cos  km  bkm sen  km ) 
2 mk
g km km
2

Pk  km
km km 2
m k m K
cos  km  1 
1 2
Pk   g km (1  cos  km )   ( sen  km )
m k m K xkm
1  km
 km  km m
2
1 Pk  perdas

Pk   g km ( )   (  km )
P
2 mk  K xkm
m k 2 m K xkm
 FP linearizado com perdas
 km
2
 km
perdas Pkm  g km 
P2 2 xkm
perdas perdas
P P
P1 perdas P1 perdas  12
 13
Pkmperdas  g km km
2
2 2
P21perdas P23perdas Distribuição das perdas
P 2 
perdas

2 2 similar a distribuição da
potência de compensação
P31perdas P32perdas
P3 perdas
  (Pkc e Pmc) do
P3perdas 2 2 transformador defasador

• A injeção de potência liquida sem perdas: Pk  Pk  km

2

g
perdas
Pkperdas  km
m k 2
 km
2
 km  km
• Pk   Pkm   g km
2
  xkm
Pk  Pk perdas
  Pk  Pkperdas  
 km
m k mk m k m k xkm xkm
m k
 FP linearizado com perdas
 km Pkmperdas  g km km
2 zkm  rkm  jxkm
Pk  Pk perdas
 
m k xkm ykm  1 zkm  g km  jbkm
g km 
rkm
 2


2  x2
Pkperdas  km rkm
g km km

m k 2  12 g12122  12 g12122 bkm  

xkm
g  2
12 12
2  x2
rkm km

1 Vk  Vm  1, 0 pu
  Pkmperdas 1  km
Pk   Pkm  
perdas
Pk perdas
sen  km   km
2 mk 2 mk m k xkm
bkm  1 xkm
• A injeção adicional corresponde à cos 2  1  2sen 2 
metade das perdas de potência ativa [ P  P Perda
]  [ B]  [ ]
 km
2

de todos os ramos conectados à barra k cos  km  1 

[ ]  [ B]1  [ P  P Perda ] 2
• As perdas de potência ativa do ramo
k‐m são divididas: metade é alocada à 1 1
barra k e a outra metade à barra m. B 
kk  
m x
B 
km  
xkm k km
 FP linearizado ou FP c.c.
zkm  rkm  jxkm
ykm  1 zkm  g km  jbkm
g km 
rkm
2  x2
rkm km

bkm  
xkm
2  x2
rkm km

• O problema de fluxo de carga usando o modelo Vk  Vm  1, 0 pu

linearizado é então resolvido em duas etapas: sen  km   km
– 1° Resolver o sistema de equações desprezando as perdas bkm  1 xkm

[ P]  [ B]  [ ] [ ]  [ B]1  [ P] cos 2  1  2sen 2 

 km
2
cos  km  1 
– 2° Calcular as perdas aproximadas a partir do vetor “” e 2
distribuí‐las como cargas adicionais (cria vetor PP).
– 3° Resolver o problema com perdas:
[ P  P P ]  [ B]  [ ]
 V   1, 0  ( p) ykm  1 zkm  g km  jbkm
rkm
g km 
B 'km  
1
Pk( p ) (V ,  ( p ) ) rkm2  xkm
2
1

xkm
Bkk  1 xkm
m k xkm B 'kk   bkm  
m k xkm rkm2  xkm
2

1 Pk( p ) P Pkperdas (V , )

 
Bkm
xkm
Vk  Vm  1, 0 pu
     B '  P  P 
-1 perdas

 
-1  P 
( p)

 km
2
 km   
( p)
  B '  (q) 
Pkm  g km   V 
2 xkm
        
[P  P Perda
]  [ B]  [ ]
    
( p 1) ( p) ( p)
   
[ ]  [ B]1  [ P  P Perda ]
  
( p)

1  km     (q) 
Pk   km
2 mk
P perdas
 
m k xkm
V  V 
 Exemplo
• Considere a rede de 2 barras e 1 ramo
– Dados da rede:

P2  jQ2

0,04

– Compare os resultados ao determinar o FP a.c. (pelo Newton

Raphson); FP c.c. linearizado sem considerar perdas na linha e
considerando as perdas na linha
 Solução
• Fluxo pelo Newton Raphson:
V1esp  1, 0 pu 1esp  0, 0 rad P2  jQ2

P esp
 0,30 pu Q2esp  0, 07 pu
2

 P2 P2 
 P2    2    V2 
 Q   [ J ]   V  [J ]   2 
 0,1923  j 0,9415 0,1923  j 0,9615
 2  2  Q2 Q2  Y 
  
 2  0,3302 rad  2 V2   0,1923  j 0,9615 0,1923  j 0,9415 

 0,9415 0,9615 
B 
 0,3  H 22 N 22    2  V2(0)  1, 0 pu  0,9615 0,9415
  
 
•0, 07   M 22 L22   V2 
  2(0)  1, 0 pu
 Solução
• Fluxo pelo Newton Raphson:
 0,1923  j 0,9415 0,1923  j 0,9615
V esp
 1, 0 pu  esp
 0, 0 rad Y  
1 1
 0,1923  j 0,9615 0,1923  j 0,9415 
P esp
 0,30 pu Q2esp  0, 07 pu
2  0,9415 0,9615 
B 
 0,3  H 22 N 22    2  V2(0)  1, 0 pu  0,9615 0,9415 
0, 07     M 
L22   V2 
  2(0)  1, 0 pu
   22
P  0,3  0,8715 0,1077    2 
H kk  k  Vk2 Bkk  Vk  Vm (Gkm sen  km  Bkm cos  km ) 0, 07     0, 4923 1, 0115    V 
 k mk
     2
H kk  Qk  Vk2 Bkk H 22  0, 07  1 0,9415  0,8715
N kk  Vk1 ( Pk  Vk2Gkk ) N 22  1 (0,3  1 0,1923)  0,1077
•M kk  Pk  Vk2Gkk M kk  0,3  1 0,1923  0, 4923
Lkk  Vk1 (Qk  Vk2 Bkk ) Lkk  1 (0, 07  1 0,9415)  1, 0115
 Solução
• Fluxo pelo Newton Raphson:
V1esp  1, 0 pu 1esp  0, 0 rad
P2  jQ2
P2
esp
 0,30 pu Qesp
2  0, 07 pu
 P2 P2 
 P2    2   
 Q   [ J ]   V  V2 
 2  2 [J ]   2 
 Q2 Q2 
 2  0,3302 rad   V2 
 2
– A potência fornecida pelo gerador da barra 1:
P1  0,3193 pu 0,04
– Perdas de potência ativa na linha:
P1P  0, 0193 pu
 ykm  1 zkm  g km  jbkm
V   1,0  ( p) rkm
g km 
rkm2  xkm
2

1
B 'km   Pk( p ) (V , ( p ) ) xkm
xkm bkm  
1 rkm2  xkm
2
B 'kk  
mk xkm
1
Pk( p ) P P k
perdas
(V , ) Bkk  
m k xkm

1
Vk  Vm  1, 0 pu  
Bkm
     B '  P  P 
-1 perdas
xkm
 P   
  km
( p)
2
     B '  (q)
( p) -1
Pkm  g km km
 
2 xkm  V 
        
[ P  P Perda ]  [ B]  [ ]
    
( p 1) ( p) ( p)
   
[ ]  [ B]1  [ P  P Perda ]
   
( p)

1  km     (q) 
Pk   km
2 mk
P perdas
 
m k xkm
V  V 
 1  0(ref.) 2
[P]  0, 03  P2 calc
Solução
• Fluxo pelo modelo linearizado: 1 jx12 2
P2
1
Bkk  
m k xkm
1
1  
Bkm
1
B12    1, 0  
B22  1, 0 xkm
x12 x12
– Logo: 0,04

[P]  [ B]  [ ] [P]  P esp  P calc  

2
Pkmperdas  g km km
2
Pkm  g km km  km
2 xkm
P2 esp  0,3  21 2  0 
P2 calc
   Pk 
1
 Pkmperdas   km
x12 x12 2 mk mk xkm

 2(i 0)  0
[ ]  [ B]1  [P]
•  2(i 0)  0
P2 calc (i 0)  0 [P ]  0,3  0  0,3
x12 [ ]  [1]1  [0,3]  0,3
 1  0(ref.) 2
Solução
 2 (i 0)  0,3rad 2 P2
P2 esp
 0,3 P2 calc
 1 jx12 2
x12
 2 (i 1)   2 (i 0)   2 (i 0)
• Fluxo de potência: 0,04
2 ( i1)
 0  (0,3)  km
2
 km
Pkm   km xkm Pkm  g km 
calc (i 1)  2(i 1) 120,3 2 xkm
P2   0,3 P12    0,3 1 
x12 x12 1 Pk  
2 mk
Pkmperdas   km
m k xkm

[P]  P esp  P calc • Potência fornecida pelo gerador Pkmperdas  g km km

2

[P ]  0,3  (0,3)  0 P1  P12  0,3

 2  0,3rad • considerar as perdas de potência na

transmissão:
1   0  • g12  2 r12 2  0,1923
   Pkmperdas  g km km
2
 0, 01731
 0,3 r12  x12
 2  
 1  0(ref.) 2
Solução
P1  P12  0,3 Pkmperdas  g km km
2
 0, 01731 P2

• Fluxo linearizado com perdas: Pkmperdas  g km km

2

1  km
[P  P Perda
]  [ B]  [ ] Pk   km
2 mk
P perdas
 
m k xkm

– Novo vetor de potências nodais:

 P    g  2
12 12 2
  P1  0, 0087 
[P  P Perda
]  1
   
  0,30   2
  12 21  
g 2  0 ,308 7 
Potência fornecida
[ ]  [ B]1  [ P  P Perda ] pela barra 1. É possível calcular
0,3087 novamente outro valor
P12   0,3087 de ângulo, mas não é
1
• Pkmperdas  g km km
2
 0, 018325
comum fazer isso. já que
o FP‐cc é aproximado
 1  0(ref.) 2
Solução
P1  P12  0,30871 Pkmperdas  g km km
2
 0, 018325
P2

Pkmperdas  g km km
2

– Potência fornecida pela barra 1: 1  km

Pk   km
2 mk
P perdas
 
m k xkm
Pk  0,3087  0, 018325 2
Pk  0,3179

– Perdas na linha:
P perdas  P1  P2 Caso fizer um novo
cálculo de 2 :
P perdas  0,3  0,3179 P1  0,3179 P2  0,3  2  3, 092
• P perdas
 0, 0179 P perdas  0, 0179 P1  0,3184
P perdas  0, 0184
Solução ‐ comparando

P2  jQ2

FP‐Newton

P1  0,3179 P2  0,3
FP‐c.c com
FP‐c.c sem perdas P perdas
 0, 0179 perdas
 Exercício
• Calcular o fluxo de potência do sistema da Figura pelo
método linearizado ou c.c. considerando‐se as perdas.

• A barra 1 é a barra
flutuante (V‐) e a
base é de 100,0 MVA.
Flat Start para Fluxo de Potência
Ponto de partida:
% ========================================
% definição do estado inicial da rede
% ‐> v = 1 pu para barras PQ
% ‐> ang = 0 para barras PQ e PV
for k = 1 : nb,
if tipo(k) ~= 2,
ang(k) = 0.0 ;
if tipo(k) < 1,
v(k)= 1.0 ;
end
end
end
Para o Sistema brasileiro, não funciona
 Eliminação de Linhas e Colunas
Newton Raphson Desacoplado Rapido

for k = 1 : nb, for k = 1:nb

if tipo(k) == 2, if tipo(k) == 2,
H(k,k) = 10^14 ; Bp(k,k) = 10^14 ;
end end
if tipo(k) >= 1, if tipo(k) >= 1,
L(k,k) = 10^14 ; Bpp(k,k) = 10^14 ;
end end
end end
Eliminação de Linhas e Colunas

 dP2 dP2 dP2 

 
d d3 dV2 
 P2   2   2 
 P    dP3 dP3 dP3   
 3   d    3 
d3 dV2 
 Q2   2  V2 
 dQ2 dQ2 dQ2 
 
 d 2 d3 dV2 

J 1
 Exemplo

 Mat 
-1
Controles e limites