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tecendo redes
História, linguagens e outras
possibilidades interdisciplinares
Organizadores(as):
Silvana Aparecida da Silva Zanchett
Ary Albuquerque Cavalcanti Junior
Eliene Dias de Oliveira
Jiani Fernando Langaro
Cegraf UFG
Universidade Federal de Goiás
Reitora
Angelita Pereira de Lima
Vice-Reitor
Jesiel Freitas Carvalho
2º Edição
Cegraf UFG
2023
© Cegraf UFG, 2023
© Silvana Aparecida da Silva Zanchett; Ary Albuquerque Cavalcanti Junior;
Eliene Dias de Oliveira; Jiani Fernando Langaro (org.), 2023
Diagramação
Allyson Moreira Goes
Revisão
Vanda Ambrósia Pimenta
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-495-0732-7
O tempo é pouco
Para apreciar o brilho da lua
O balanço do mar.
Soltando linha ou iscando anzol
Nem mesmo percebes o pôr do sol
A vida é dura, o dever me avisa:
Pescar é preciso.
A noite é longa,
Calma, escura e fria
Nem sempre fazes boa pescaria!
Por que não tentas um pouco mais adiante?
Assim largas a corda e vai mais distante.
As luzes se escondem, cobriram-se os montes,
Só águas te rondam…
Pescar é preciso.
Luzanete Lima
Pescadora e poeta de Taíba, São Gonçalo do Amarante, Ceará
Sumário
Prefácio...............................................................................................................11
Apresentação ...................................................................................................13
Silvana Aparecida da Silva Zanchett
Ary Albuquerque Cavalcanti Junior
Eliene Dias de Oliveira
Jiani Fernando Langaro
Parte I
Educação, pesquisa e ensino:
História, literatura e linguagem
Parte II
História oral e memória: mulheres,
trabalhadores(as) e migrações
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APRESENTAÇÃO
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PARTE I
EDUCAÇÃO, PESQUISA E ENSINO:
HISTÓRIA, LITERATURA E LINGUAGEM
UNIVERSIDADES E DEPURAÇÕES DO CORPO
DOCENTE ESPANHOL DURANTE A GUERRA
CIVIL E O PRIMEIRO FRANQUISMO
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2 Ver Capitán Díaz (1994), Escolano Benito (2002), Fernández Soria (1998,
2002), Mayordomo (1990, 1999), Puelles Benítez (1991, 2007) e Ruiz
Berrio et al. (1999).
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Considerações finais
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Referências
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Sumário
PRÁTICAS, CONTRIBUIÇÕES E DESAFIOS
DA PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
EM MESTRADOS PROFISSIONAIS DE
HISTÓRIA: CONSIDERAÇÕES BASEADAS
EM TRABALHOS FINAIS NA UFRB
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2A)
A)
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8
7
6
5
4
3
2
1
0
Audiovisual Jogo Livro para o Aluno Livro para o Professor
(Continua )
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2B)
B)
Peça de Teatro
Livro Informativo
Jogo de Tabuleiro
Jogo de RPG
Guia de atividades
Álbum de Música
0 1 2 3 4
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Título Gênero
Relatório final de produção do material didático
“Representações de África: Tarzan e a história em Livro informativo
sala de aula”
Dona Cadu: oralidade, memórias e saberes cen- Livro ficcional
tenários juvenil
Arte e musicalidade indígena Kariri-Xocó e Fulni-Ô
na atuação pedagógica e social de uma liderança Vídeo educativo
indígena do Nordeste: relatório para a produção do (DOC)
documentário “Wakay: uma semente, um mundo”
Relatório para a produção do paradidático “Zefe- Livro ficcional
rina: o conto de uma quilombola” juvenil
Fonte: https://www.ufrb.edu.br/mphistoria/ (set. 2020).
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Referências
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PRÁTICA DE ENSINO DE HISTÓRIA E
LITERATURA LATINA: O PAPEL DA
CONSCIENTIZAÇÃO CULTURAL
Introdução
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TURMA B
Aluno 1: “Exercício revelador”. “Não só foi como se ‘tocasse’ no
príncipe, no divino, no poder, como também pude sentir-me
participante deste poder”. “Fez-me imaginar que uma moeda
carregava uma legitimidade incontestável do governo de Augusto”.
Aluno 2: “Os romanos eram preocupados com a riqueza de de-
talhes”. “É como se tudo antes [fosse] apenas história/literatura,
e depois se tornasse concreto/real”.
Aluno 3: “Ver a moeda me fez pensar em como um objeto tão
insignificante para nós hoje em dia outrora teve um grande
impacto na sociedade”. “Portar a moeda era portar o próprio
imperador, seus ideais, crenças e governo”.
Aluno 4: “Tocar numa moeda (cópia) que representa um ideal
político da Roma antiga é como tocar na história”. “Ela espelha
a história, a arte, a política e a crença de um povo”.
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Considerações finais
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Referências
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MEIER, Christian. C. Caesar Divi filius and the formation of the alter-
native in Rome. In: RAAFLAUB, Kurt; TOHER, Mark (org). Between
republic and empire: interpretations of Augustus and his principate.
California, USA: University of California Press, 1993. p. 68-69.
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A SEMIÓTICA FRANCESA E OS
DESDOBRAMENTOS DE PESQUISA: REFLEXÕES
SOBRE PAIXÕES E TEXTOS DE JORNAL
Introdução
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Um pouco de teoria
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3 Abreu (2006, p. 63) afirma que “é preciso ter cuidado com o emprego [desses]
verbos introdutores de vozes, pois é bastante comum o autor utilizá-los [...]
de modo a manipular a voz que apresenta.”
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Considerações finais
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Referências
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A REPRESENTATIVIDADE EM “OLHOS
D’ÁGUA”, DE CONCEIÇÃO EVARISTO
Desde 2020 convivemos com uma crise sanitária que tem acen-
tuado e escancarado, entre outros fatores, as profundas desigualdades
econômicas e sociais de nosso planeta. A questão torna-se ainda mais
emblemática para cada indivíduo a depender do lugar social e da
intersecção de categorias que o compõe, como as de gênero e raça/
etnia. Neste cenário, movimentos políticos, intelectuais e culturais,
a exemplo do Feminismo negro, têm demonstrado, insistentemente,
o quanto as mulheres negras sempre foram, e ainda são, penalizadas,
marginalizadas e invisibilizadas nos processos históricos. Tal margi-
nalização se agrava, sobretudo, em contextos de crises econômicas
e/ou de saúde, como estamos vivenciando com o quadro do Covid
19. No Brasil, assim como em outros países, as implicações dessa
doença apontam as assimetrias e os impactos produzidos por ela
em lugares sociais de desigualdades, como atestam as pesquisas
realizadas pelo GT Racismo e Saúde da Abrasco:
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A fala de Ana Maria Gonçalves nos faz entender que, em seu pro-
jeto literário, suas personagens não representam, não são simulacros
das pessoas brancas; elas efetivamente são, ou seja, compõem-se de
sua própria essência, narrando de dentro, expondo suas experiências,
tornando-se protagonistas das histórias narradas.
Nessa mesma perspectiva de busca por autorrepresentação e re-
presentatividade, Conceição Evaristo acredita que as escritoras negras
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A filha se pergunta por cerca de dez vezes qual era a cor dos
olhos de sua mãe. Ela se lembrava de muitas coisas, como de uma
unha encravada no dedinho do pé esquerdo da mãe e de uma ver-
ruga que se perdia em seus cabelos, mas não se recordava da cor
dos olhos maternos:
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Referências
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LUGARES OUTROS DA CRÍTICA E DA FICÇÃO:
A INSCRIÇÃO PRÓPRIA NOS SABERES
COMO RESISTÊNCIA E (RE)EXISTÊNCIA
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Referências
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PARTE II
HISTÓRIA ORAL E MEMÓRIA:
MULHERES, TRABALHADORES(AS) E
MIGRAÇÕES
HISTÓRIA DAS MULHERES: LUTAS E
RESISTÊNCIAS AO PATRIARCADO
NA COLÔNIA DE PESCADORES(AS)
EM ITAPISSUMA
Introdução
1 Perrot (2007, p. 27) afirma que “há mais chances de encontrar vestígios das
mulheres nos arquivos privados”.
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8 Michelle Perrot (2007, p. 41) discute sobre o corpo das mulheres acen-
tuando que o corpo tem uma história, e “a diferença dos sexos que marca
os corpos ocupa uma posição central nessa história”. Assim, em virtude da
constituição física do corpo dos homens, estes não sofrem risco ao ocupar
um lugar de poder.
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Considerações finais
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Referências
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br/legin/fed/declei/1930-1939/decreto-lei-794-19-outubro-1938-
350346-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 2 nov. 2020.
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CORPOS FEMININOS: HISTÓRIAS DE
VIDA DE MULHERES PESCADORAS NOS
PANTANAIS SUL-MATO-GROSSENSES
Introdução
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Nota-se que a inserção na pescaria não foi fácil para ela, pois
o trabalho exige um olhar criterioso que ela não possuía no início
da atividade. E mais: cada pescaria com novas turmas de turistas é
um desafio até que ela ganhe a confiança dos integrantes do grupo:
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Considerações finais
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Referências
Introdução
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Referências
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HISTÓRIA ORAL DE VIDA: TRANSCRIANDO
HISTÓRIAS E VIVERES
Considerações iniciais
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Considerações finais
2 Quando Jussara diz mandioca insuada, refere-se à planta com baixo teor
de amido nas raízes em função das chuvas, o que altera o sabor e o valor
nutritivo do alimento.
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Referências
BOM MEIHY, José Carlos Sebe. Augusto & Lea: um caso de (des)
amor em tempos modernos. São Paulo: Contexto, 2006.
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HISTÓRIA ORAL, MEMÓRIAS E MIGRAÇÕES
NA FRONTEIRA ENTRE BRASIL E PARAGUAI:
UMA ANÁLISE DE NARRATIVAS DE
TRABALHADORES BRASIGUAIOS
Considerações iniciais
1 A pesquisa de iniciação científica foi orientada pela Profa. Drª Geni Rosa
Duarte no curso integrado de Licenciatura e Bacharelado em História, na
Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Dela se originou o relatório
intitulado Escolarização, trabalho e vida urbana em Marechal Cândido
Rondon (Langaro, 2003). Já a pesquisa de mestrado foi orientada pelo Prof.
Dr. Paulo Roberto de Almeida, no Programa de Pós-Graduação em História da
Universidade Federal de Uberlândia. Deu origem à dissertação Para além de
pioneiros e forasteiros: outras histórias do Oeste do Paraná (Langaro, 2006).
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Considerações finais
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Referências
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SILVA, Danusa Lourdes Guimarães da. “Um pé aqui e outro lá”: expe-
riências transfronteiriças e viveres urbanos de brasiguaios (Marechal
Cândido Rondon, PR, 1990-2010). 2010. Dissertação (Mestrado em
História) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal
Cândido Rondon, PR, 2010.
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VINTE E CINCO ANOS DA PRIMEIRA OBRA
HISTORIOGRÁFICA SOBRE MULHERES E
DITADURA MILITAR NO BRASIL: ENTREVISTA
COM A PROFESSORA ANA MARIA COLLING
Notas introdutórias
Entrevista
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Como foi possível que tal objeto viesse à tona, como foi
possível acreditarmos como a-histórico ou natural algo que
foi urdido nos embates da História? O que nos fez ser o
que somos? É possível sermos diferentes, pensarmos o
diferente? A História deve ser a incômoda pergunta que
não cessa de questionar o silêncio, o sono, o corpo, a vida.
(Albuquerque Junior, 2007, p. 162).
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Notas finais
Referências
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SOBRE OS(AS) AUTORES(AS)
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Sobre o E-book