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NATAL – RN
2016
1
MARCOS SAMUEL MATIAS RIBEIRO
NATAL – RN
2016
2
3
MARCOS SAMUEL MATIAS RIBEIRO
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________
– Orientadora –
__________________________________________
– Co-orientador –
__________________________________________
– Examinadora externa –
__________________________________________
– Examinadora interna –
__________________________________________
– Examinador interno –
__________________________________________
– Examinador interno –
4
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, Francineide Matias da Silva Ribeiro e Paulo Soares Ribeiro por
todo o incentivo e dedicação, para com a minha pessoa.
5
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Francineide Matias e Paulo Soares por sempre estarem
ao meu lado incentivando e dando força, fazendo-me acreditar que sou capaz.
As palavras são poucas para externar a minha gratidão a vocês, pois se aqui
cheguei, nada teria sido possível sem as vossas presenças em minha vida,
afinal me educaram e fizeram-me crescer como um cidadão digno, pautado
sempre no respeito e na responsabilidade. Amo vocês, meus amores.
6
A minha irmã Sarah Raquel, por estar sempre na torcida para que tudo
se concretizasse da melhor forma possível. Obrigado por sempre estar do meu
lado, nos momentos de alegria e aflição.
Muito Obrigado!
7
RESUMO
8
ABSTRACT
9
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 14
2. OBJETIVOS .............................................................................................. 18
2.1 – Objetivo Geral ...................................................................................... 18
2.2 – Objetivos Específicos ........................................................................... 18
3. REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................... 19
3.1 – Desastres Naturais............................................................................... 19
3.2 – Definições e características dos desastres naturais no estado do RN . 23
3.2.1 – Estiagem e Seca ............................................................................ 23
3.2.2 – Enxurradas .................................................................................... 24
3.2.3 – Inundações .................................................................................... 24
3.3 – Sistemas de Informação de Desastres ................................................ 25
3.4 - Sistemas atmosféricos com influencia na região do Estado do Rio
Grande do Norte ........................................................................................... 27
4. MATERIAL E MÉTODOS .......................................................................... 33
4.1 - Área de Estudo ..................................................................................... 33
4.2 – Climatologia do estado do Rio Grande do Norte .................................. 34
4.3 – Análise estatística ................................................................................ 35
4.3.1 – Análise de agrupamentos – cluster ................................................ 37
4.3.2– Teste Qui-quadrado ........................................................................ 39
4.3.3 – Índice de Precipitação Padronizado (SPI) ..................................... 39
5. RESULTADOS E DISCUSSÂO ................................................................ 42
6. CONCLUSÃO ............................................................................................ 64
7. REFERÊNCIAS ......................................................................................... 66
10
LISTA DE TABELAS
11
LISTA DE FIGURAS
12
Figura 11 - Ocorrências de desastres naturais para a microrregião da
Borborema Potiguar, no período de 1991 a 2012.
13
1. INTRODUÇÃO
14
regiões em análise, pois facilita na compreensão da real situação em que se
encontram as respectivas áreas. A vulnerabilidade é decorrente da influência
mútua de interações complexas que envolvem os processos físicos e sociais,
nos quais uma população está exposta a um fator de perigo (ocorrência do
fenômeno natural) e sua susceptibilidade e capacidade adaptativa a esse
perigo (CONFALONIERI et al., 2009; CONFALONIERI e BARATA, 2011).
15
No estado do Rio Grande do Norte, o regime pluviométrico não
apresenta uma distribuição uniforme para todo o território. A região tem
influências de sistemas atmosféricos que influencia no período chuvoso para o
Estado, como é o caso da Zona de Convergência Intertropical - ZCIT, um dos
principais sistemas que ocasiona chuva para o Estado, formado pela
convergência dos ventos alísios de cada hemisfério e que apresenta alterações
na circulação geral da atmosfera. Esta é configurada por uma faixa de nuvens
de grande desenvolvimento vertical e que influencia a região por meio de seu
deslocamento meridional, sendo um dos principais causadores da precipitação
no NEB (UVO, 1989; MOURA e VITORINO, 2012).
16
O presente estudo justifica-se pela necessidade de se compreender a
distribuição espacial das publicações dos decretos de desastres naturais no
Estado, avaliando as condições meteorológicas, através da precipitação, no
período do registro de ocorrência. Buscando um melhor entendimento sobre as
reais condições que desencadearam o decreto de estado de emergência ou
calamidade pública dos municípios no RN. O decreto é um dos critérios para se
contabilizar a ocorrência de DN, uma vez que quando realizado pela
administração pública, espera-se que o município tenha sido afetado por
alguma ocorrência do sistema natural e assim esteja com dificuldades na sua
estruturação física, bem como na qualidade de vida da sociedade,
impossibilitada do uso de seus direitos básicos na saúde, educação e
assistência social.
17
considerações finais do trabalho, apresentando as perspectivas de estudos
futuros que poderão contribuir cada vez mais para o enriquecimento dos
conhecimentos científicos da referida problemática.
2. OBJETIVOS
18
3. REVISÃO DE LITERATURA
19
The United Nations Office for Disaster Risk Reduction (UNISDR, 2009)
considera desastre como uma grave perturbação do funcionamento de uma
comunidade ou de uma sociedade envolvendo perdas humanas, materiais,
econômicas ou ambientais de grande extensão, cujos impactos excedem a
capacidade da comunidade ou da população afetada de arcar com seus
próprios recursos. O acontecimento e o prevalecimento de um determinado
desastre natural são provenientes de três variáveis, as quais apresentam
características básicas: risco (fenômeno natural, tais como terremoto, tufão ou
erupção vulcânica, secas); exposição (infraestrutura, edifícios, seres humanos
e outras entidades expostas aos riscos) e vulnerabilidade (propensão a sofrer
perdas) (UITTO, 1998).
20
apropriação indevida do homem em áreas impróprias, tornando as
comunidades cada vez mais vulneráveis em áreas de risco (VESTENA, 2008).
21
NIVEL I – são todas as ocorrências de pequeno porte, as quais seus
prejuízos e impactos deixados não preponderam tanta relevância, também
conhecidos como acidentes. Neste nível, o prejuízo deixado é inferior a 5% do
PIB municipal, mesmo assim é uma situação na qual é superável com recursos
municipais próprios disponíveis pela administração;
22
Como proposto por Marcelino (2006), a análise desta problemática ao
longo dos tempos, bem como a busca por esses tipos de dados vem se
tornando cada vez mais importante. No entanto, é de suma importância
conhecer precisamente a qualidade das informações já existentes pelo mundo,
uma vez que são utilizadas na tomada de decisões importantes para com a
sociedade.
23
A seca é compreendida como uma estiagem com período prolongado, a
qual produz a redução ou interrupção nas reservas hídricas existentes,
ocasionando diversos problemas para a sociedade, nos diferentes seguimentos
tais como: econômico, cultural, social e ecológico. Segundo Castro (1997),
esse fenômeno pode assumir diferentes classificações, sendo estas:
climatológicas, quando o acumulado de chuva dentro de um período é inferior
ao valor normal esperado; hidrológicas, que é gerada pelo déficit de água nos
estoques dos rios, açudes e lagoas; edáficas, quando se constatam déficits de
umidade no solo (KOBIYAMA et al., 2006).
3.2.2 – Enxurradas
3.2.3 – Inundações
24
ocasionado por chuvas prolongadas em áreas de planície”
(BRASIL, 2012).
25
por meio de relatórios disponíveis no website e consultas com aplicações em
mapas. As demais informações são restritas aos clientes. Seu banco de dados
contempla catástrofes naturais desde 79 AC até os dias atuais, sendo inseridos
pelos países de ocorrência e suas informações registradas são: localização,
data, número de pessoas mortas, feridas, afetadas e danos e custos
estimados.
26
de pesquisa com o objetivo de disponibilizar e produzir informações referentes
ao período de 22 anos, entre os anos de 1991 e 2012. Estão disponíveis por
meio de 27 volumes de Atlas, dentre os quais 26 são estaduais e um federal.
27
a) Variabilidade Interanual – El Niño
28
atmosfera. Seu deslocamento encontra-se relacionado aos padrões da TSM –
Temperatura da Superfície do Mar, onde normalmente nos meses de agosto-
setembro encontra-se na posição ao norte com aproximadamente 14ºN e nos
meses de fevereiro a abril para sua posição mais ao sul em aproximadamente
2 a 4ºS (Uvo, 1989; Ferreira e Mello, 2005).
29
e) Variabilidade Intra-anual – Distúrbios Ondulatórios de Leste
30
g) Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM)
31
h) Linhas de Instabilidades (LI)
Como colocado por Pereira et al. (2014), as bigornas, que também são
denominadas de regiões estratiforme das linhas de instabilidade, são
constituídas por meio das correntes ascendentes de escala convectiva, que
dependendo de sua magnitude não conseguem ultrapassar o limite da
troposfera. Sendo assim, estas acabam se movimentando horizontalmente nos
altos níveis. As regiões estratiformes, “bigornas”, podem apresentar de 100 a
500 km de largura, correntes ascendentes e descendentes de mesoescala na
qual podem perdurar por vários dias. Quando as LI são identificadas através
das imagens de satélite, na maioria das vezes a região estratiforme é a
responsável por trilhar a direção de propagação do sistema.
32
4. MATERIAL E MÉTODOS
33
4.2 – Climatologia do estado do Rio Grande do Norte
34
municipais de Equador, Parelhas e Carnaúba dos Dantas no Seridó e São
Tomé, Lajes, Pedro Avelino, Fernando Pedrosa, Angicos e Afonso Bezerra.
35
As informações foram digitadas para cada um dos municípios que
compõem o estado do Rio Grande do Norte, no qual, após a organização dos
dados, estes foram submetidos a uma análise descritiva para se verificar o
comportamento da série ao longo do período em estudo, bem como as
informações básicas que os dados poderiam fornecer em caráter de estudos
preliminares. Os quantitativos de ocorrências em cada um dos municípios
foram agrupados, com intuito de se obter as informações em nível das 19
microrregiões do Estado.
36
trabalhos anteriormente realizados. Para o preenchimento de dados faltantes
na série histórica, foi utilizada a técnica de imputação multivariada MICE –
Multivariate Imputation by Chained Equations, através do método da média
preditiva PMM – Preditive Mean Matching.
37
no qual equivale ao valor observado da variável “i”, avaliado no elemento
“j”.
∑ ̅ ̅ (2)
∑ (3)
̅ ̅ ̅ ̅ (4)
38
4.3.2 – Teste Qui-quadrado
∑ (5)
39
Diversos estudos desenvolvidos apresentam a descrição do algoritmo de
cálculo para este índice, bem como expõem suas diversas aplicações
demonstrando o seu potencial quanto ao monitoramento. Em seu cálculo, os
quantitativos de precipitações da região em estudo são modelados através da
distribuição Gama, definida pela função distribuição de probabilidade:
(6)
∫ (7)
̅
̂ √ ) e ̂ ̂
(8)
∑
sendo A, a estatística obtida pela equação ̅ , n é o número de
̂
̂
∫ dt (9)
( ) (10)
40
( ) (11)
√ ( ) (12)
( )
√ ( ) (13)
( )
41
5. RESULTADOS E DISCUSSÂO
42
predominantemente os de natureza de estiagem/seca. Como colocado pelo
CEPED (2013), o período dos 22 anos de informações chega a contabilizar um
total de 2.448.766 afetados acarretando, de forma em geral, danos com
prejuízos aos agricultores e ao abastecimento de alimentos, gerando perdas
nas plantações, nas pastagens e gado, dentre outras áreas da sociedade que
acabam também sendo afetadas, levanto em algumas vezes ao caso de
racionamento de água e energia. Outro impacto é na saúde da população com
o aumento da proliferação de doenças, o que acarreta sérios problemas para
os gestores municipais e federais.
50
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
43
Figura 5: Registro de ocorrência de Desastres Naturais para os municípios do
estado do Rio Grande do Norte, entre os anos de 1991 a 2012
Fonte: Autoria própria com dados do CEPED (2013).
44
Tabela 3 - Ocorrência dos Desastres Naturais no estado do Rio Grande do
Norte, segundo as 19 microrregiões no período de 1991 a 2012
Tipo de Desastre
Microrregiões Est./Seca Inundações Enxurradas Total
N % N % N % N %
Agreste 203 79,0 49 19,0 5 2,0 257 16,1
Borborema 202 86,7 18 7,7 13 5,6 233 14,6
P. dos Ferros 121 85,2 17 12,0 4 2,8 142 8,9
S. de Santana 89 87,2 6 5,9 7 6,9 102 6,4
S. Oriental 90 89,1 5 5,0 6 5,9 101 6,3
Angicos 89 90,8 7 7,2 2 2,0 98 6,1
V. do Açu 64 68,0 16 17,0 14 15,0 94 5,9
Umarizal 77 87,5 7 8,0 4 4,5 88 5,5
S. de S. Miguel 57 90,5 4 6,3 2 3,2 63 3,9
Baixa Verde 51 88,0 6 10,3 1 1,7 58 3,6
S. Ocidental 49 90,7 2 3,7 3 5,6 54 3,4
L. Nordeste 39 73,6 12 22,6 2 3,8 53 3,3
C. do Apodi 40 80,0 4 8,0 6 12 50 3,1
Mossoró 36 76,6 7 14,9 4 8,5 47 2,9
Médio Oeste 38 84,5 5 11,1 2 4,4 45 2,8
Macau 26 72,2 7 19,4 3 8,3 36 2,3
Litoral Sul 11 31,4 17 48,6 7 20,0 35 2,2
Macaíba 14 46,7 10 33,3 6 20,0 30 1,9
Natal 0 0,0 7 58,3 5 41,7 12 0,8
Total 1.296 81,1 206 12,9 96 6,0 1598 100.0
Fonte: Elaboração própria com dados do CEPED(2013)
45
Os municípios menos afetados por essas ocorrências foram os
localizados na região leste do Estado. Como colocado pelo CEPED (2013),
isso pode ser devido à localização, a proximidade dos municípios com o mar e
devido ao clima tropical úmido da região, o que proporciona um maior
quantitativo pluviométrico, inclusive com excedentes hídricos em determinadas
localidades.
46
De acordo com o CEPED (2013), os altos índices dessas ocorrências
nas microrregiões do Agreste e Borborema Potiguar, estão associados ao fato
dessas microrregiões estarem em uma área classificada como semiárido
quente, segundo a classificação de Köppen, apresentando precipitações
irregulares que originam períodos de seca, como também, devido à localização
dos municípios em áreas com preponderância das maiores altitudes do Estado,
entre 500 e 800m em geral.
47
desta natureza. Quando comparado com um segundo momento,
correspondente aos anos de 2002 a 2012 nota-se um incremento expressivo,
totalizando 174 decretos e todas as microrregiões apresentaram registros, com
exceção da microrregião de Macaíba que se manteve com o mesmo número
de ocorrências anteriormente realizadas.
48
9 9 9 9 9 9 9 9 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2
150
Ocorrências
100
Ocorrências
Número de
50
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
(b) Inundações
100
Ocorrências
80
60
Ocorrências
Número de
40
20
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
(c) Enxurradas
49
(a) GERAL (b) ESTIAGEM E SECA
Figura 7 – Mapeamento das ocorrências de desastres naturais no estado do Rio Grande do Norte, segundo as 50
microrregiões no período de 1991 a 2012.
Fonte: Autoria própria, com dados CEPED (2013)
Caracterização do Rio Grande do Norte, quanto ao volume pluviométrico.
51
As demais microrregiões que se assemelham quanto ao volume de
chuva e que compõem este referido grupo, estão localizadas a oeste do
Estado, sendo elas: Umarizal, Pau dos Ferros e Serra de São Miguel. Nesta
região se tem a influência de sistemas como os Complexos Convectivos de
Meso Escala, do Vórtice Ciclônico de Altos Níveis quando atuando dentro do
continente, entre outras características climáticas que tem a região. Um dos
fatores de grande relevância e que pode ocasionar esse maior volume nesta
região localizada a oeste do estado, são as altitudes dos municípios dessas
microrregiões, o que proporciona e caracteriza uma configuração climática
diferencia dos demais ao seu entorno.
Vale salientar que o estado do Rio Grande do Norte tem boa parte de
sua região territorial inserida no Polígono das Secas, o que cada vez mais
dificulta o regime de precipitação para Estado, com exceção do litoral que é a
única parte do território potiguar que não está inserida na região semiárida do
Brasil.
52
se da agricultura irrigada, caso esta região (semiárida) posteriormente se torne
cada vez mais árida e se tenha uma maior frequência das secas, o que
impedirá na redução da base de sustentação para as atividades humanas.
Precipitação média acumulada das Microrregiões do RN
30
25
20
15
Distancia
10
5
0
Lit. Norte
Agreste
B. Verde
Angicos
Borborema
Lit. Sul
Umarizal
Macau
S. Oriental
Chap. Do Apodi
Mossoro
M. Oeste
S. Ocidental
Macaiba
P. dos Ferros
V. do Açu
S. Santana
Natal
S.S.Miguel
53
Grupo
Decomposition of additive A series
time – Baixo volumeVolume
pluviométrico
médio de precipitação mensal para o grupo 1
3000 Média
observed
0 1000
3000
600
trend
Precipitação
2000
200
seasonal
400
1000
0
500 1500 -400
random
0
-500
Grupo
Decomposition of additive B –series
time Médio volumeVolume
pluviométrico
médio de precipitação mensal para o grupo 2
7000
Média
5000
observed
6000
2000
1400 0
5000
trend
Precipitação
400 800
4000
3000
seasonal
500
2000
-500 0
1000
-1000 1000 3000
random
Média
2500
observed
3000
1500
1000 500
2500
trend
Precipitação
800
2000
600
1500
seasonal
200
0
1500-200
1000
random
-500 0 500
500
Time Mês
54
Quando analisado os quantitativos de desastres naturais para os grupos
formados (Tabela 4), pode-se perceber que o Grupo 1 que apresentou as
menores médias de precipitação, totalizou 55,8% dos registros de estiagem e
seca, enquanto que o Grupo 3, o de maiores médias de precipitação,
representou apenas 4,9% dos registros desta natureza. Para as ocorrências
provenientes do excesso de precipitação, pode-se observar que as inundações
tiveram maior frequência no Grupo 2, com 40,3% e as enxurradas destacam-se
no Grupo 1, registrando 62,5% dos casos desta classificação.
55
Nos eventos registrados como enxurradas, a microrregião que mais
registrou foi o Vale do Açu (14 registros), mesmo estando no grupo de menores
médias de precipitação. Este fato pode estar associado à sua localização, que
se encontra sobre uma das maiores bacias hidrográficas que o Estado possui
(Tabela 5).
N f% N f% N f% N f%
A 723 84,1 77 9,0 60 6,9 860 100
B 509 83,7 83 13,7 16 2,6 608 100 < 0,001
C 64 49,2 46 35,4 20 15,4 130 100
Total 1.296 81,1 206 12,9 96 6,0 1.598 100
56
Tabela 5 – Composição de cada grupo através das microrregiões do estado do Rio Grande do Norte, contendo as informações
quanto ao regime de precipitação médio acumula anual e ocorrências de desastres no período de 1991 a 2012.
57
O Índice de Precipitação Padronizado e as Ocorrências de Desastres
Naturais
58
desastres naturais classificados como estiagem/seca, corroborando assim com
a análise do SPI e possivelmente estão atrelados a anos que de alguma forma
ou de outra tiveram a atuação do fenômeno atmosférico presente, sendo estes
classificados nas diferentes intensidades apresentadas.
Borborema Potiguar
30
Estiagem/Seca
Enxurrada
Ocorrências
25
Inundação
20
Ocorrências
15
Número de
10
5
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
59
O Agreste Potiguar, aqui representando o segundo grupo (Grupo B)
formado pelo cluster, foi entre as microrregiões a que obteve o maior número
de registros das ocorrências de DN entre as 19 que compõem o estado do Rio
Grande do Norte. Seu quantitativo chegou a 257 casos, sendo 203
classificados como estiagem/seca, 49 inundações e 05 enxurradas. O ano de
1993 foi o primeiro da série dos dados a registrar ocorrências de DN (Figura
13), sendo esses classificados com natureza de estiagem/seca. Analisando o
SPI (Figura 14), percebe-se que o inicio do ano apresentou-se com indicadores
com valores classificados como seco, consequência de meses anteriores que
já apresentavam tais características de prolongados períodos de estiagem,
bem como a prevalência neste período da atuação de El Niño classificado com
forte intensidade, logo estes fatores influenciaram com que os gestores
realizassem o decreto para tal situação.
60
30
Extremo de Seca
Enxurrada
Ocorrências
25
Inundação
20
Ocorrências
15
Número de
10
5
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
Jul
Month
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Year
61
Quando analisados os quantitativos classificados como estiagem/seca,
que estão associados ao déficit de precipitação, percebe-se que nos anos que
foram registrados os maiores quantitativos de DN, o índice apresentou
comportamento esperado. Como são os casos dos anos de 1993, 2001, 2005 e
2007 que mostraram índices classificados como seco no inicio do período,
assim mostrando evidencias de associação com o comportamento observado
nos registros. Com exceção do ano de 1998 que apresentou condições de
normalidade, mas que deve ser levar em consideração a atuação do fenômeno
El Niño de forte intensidade que atuou durante 1997 a 1998.
Litoral Nordeste
10
Estiagem/Seca
Enxurrada
Ocorrências
Inundação
8
6
Ocorrências
Número de
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Figura 15 – Ocorrências de desastres naturais para a microrregião do Litoral
Nordeste, no período de 1991 a 2012.
Fonte: Autoria própria com dados do CEPED
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
62
Verificando-se as demais classificações apresentadas, ligadas ao
excesso de precipitação, podemos verificar alguns indícios e evidencias que
apresenta o SPI paralelo aos registros de desastres naturais, mesmo não
sendo uma das metodologias mais adequadas para tais comparações.
63
6. CONCLUSÃO
64
desastres, foi à falta de uniformização desses registros, impedindo o
desenvolvimento de estudos que possibilitem o melhor entendimento desta
temática. Embora tenha ocorrido melhoria com o passar dos anos nos sistemas
de informação, a incompatibilidade das fontes de dados impede a
comparabilidade das informações, bem como a incerteza sobre a credibilidade
dos mesmos. Um dos grandes anseios da área, além de se entender o
expressivo aumento apresentado nas últimas décadas, é verificar a qualidade
dos sistemas de informações. Outra limitação enfrentada foi à indisponibilidade
destas informações em meio digital, que poderiam ser públicas e de fácil
acessibilidade.
65
7. REFERÊNCIAS
66
effects in: HOGAN, H.J.; TOLMASQUIM, M.T. Human Dimensions of Global
Environmental Change – Brazilian Perspectives. Rio de Janeiro: Academia
Brasileira de Ciências, 2001.
67
HOUZE, R. A., Jr. Clouds Dynamics. International Geophysics Series. Vol. 53.
606 p. 1993.
MACHADO LAT & ROSSOW WB. 1993. Structural radiative and characteristics
of tropical cloud clusters. Monthly Weather Review, 121(12): 3234-3260.
68
MELO, J. C. O fenômeno El Niño e as secas no Nordeste do Brasil. Raízes,
Ano XVIII, Nº 20, novembro/1999 pp. 13 – 21
MISHRA, S. K.; RAO, V. B.; GAN, M. A. Structure and evolution of the large-
scale flow and an embedded upper-tropospheric cyclonic vortex over Northeast
Brazil. Monthly weather review, v. 129, n. 7, p. 1673-1688, 2001
.
MOURA, M. N.; VITORINO, M.I. Variabilidade da precipitação em tempo e
espaço associada à Zona de Convergência Intertropical. Revista Brasileira de
Meteorologia, v.27, n.4, 475 -483, 2012.
69
SHUKLA J.; NOBRE P. Variations of Sea Surface Temperature, Wind Stress,
and Rainfall over the Tropical Atlantic and South America. Journal of Climate, v.
9, p. 2464–2479, 1996.
UVO et al. The relationship between tropical Pacific and Atlantic SST and
Northeast Brazil monthly precipitation. Journal of Climate, v. 11, p.551-562,
1998.
Vestena, L. R. A importância da hidrologia na prevenção e mitigação de
desastres naturais. Ambiência - Revista do Setor de Ciências Agrárias e
Ambientais V. 4 N. 1 Jan./Abr. Guarapuava 2008
70
APÊNDICE
71
APÊNDICE A - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião de Angicos
Angicos
15
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
10
Ocorrências
5
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
Jul
Month
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Year
72
APÊNDICE B - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião de Baixa Verde
Baixa Verde
10
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
8
6
Ocorrências
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
73
APÊNDICE C - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião de Serra de Santana
Serra de Santana
15
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
10
Ocorrências
5
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
74
APÊNDICE D - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião de Chapada do Apodi
Chapada do Apodi
10
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
8
6
Ocorrências
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
75
APÊNDICE E - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião do Litoral Sul
Litoral Sul
10
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
8
6
Ocorrências
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
76
APÊNDICE F - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião de Macaíba
Macaíba
10
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
8
6
Ocorrências
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
77
APÊNDICE G - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião de Macau
Macau
10
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
8
6
Ocorrências
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
78
APÊNDICE H - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião de Médio Oeste
Médio Oeste
10
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
8
6
Ocorrências
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
79
APÊNDICE I - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião de Mossoró
Mossoró
10
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
8
6
Ocorrências
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
80
APÊNDICE J - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião de Pau dos Ferros
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
20
15
Ocorrências
10
5
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
81
APÊNDICE L - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião do Seridó Oriental
Seridó Oriental
15
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
10
Ocorrências
5
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
82
APÊNDICE M - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião do Seridó Ocidental
Seridó Ocidental
10
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
8
6
Ocorrências
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
83
APÊNDICE N - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião do Serra de São Miguel
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
8
6
Ocorrências
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
84
APÊNDICE O - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião de Umarizal
Umarizal
15
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
10
Ocorrências
5
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
85
APÊNDICE P - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião de Vale do Açu
Vale do Açu
10
Estagem/Seca
Enxurrada
Inundação
8
6
Ocorrências
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
86
APÊNDICE Q - Ocorrencias de desastres naturais e Índide de Precipitação
Padronizado na microrregião de Natal
Natal
10
Estiagem/Seca
Enxurrada
Inundação
8
6
Ocorrências
4
2
0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Anos
Dez
Nov
2
Out
Set
1
Ago
MESES
Jul
0
Jun
Mai
-1
Abr
Mar
-2
Fev
Jan
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
ANO
87
ANEXO
88
ANEXO A – Mapa de vulnerabilidade a inundações, para o Estado do Rio Grande do Norte
89
90