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1.

Primeiro, vamos verificar se os vetores (1, −2, 1), (3, −3, 6), (−2, 1, 8)
são linearmente independentes. Para isso, basta calcularmos o deter-
minante da matriz  
1 3 −2
M = −2 −3 1 
1 6 8
Efetuando esse cálculo (usando a regra de Sarrus, por exemplo), achamos
que det M = 39, logo esses três vetores são LI. Agora, vamos verificar se
os vetores (−3, −3, 9), (3, 6, −15), (−2, −3, 9). De modo análogo, vamos
calcular o determinante de
 
−3 3 −2
N = −3 6 3
9 −15 9
Fazendo esse cálculo, achamos que det N = 117, logo esses três vetores
são LI. Portanto, podemos afirmar que a matriz A está levando uma
base do R3 em outra base do R3 , assim, ela possui inversa, ou seja,
det A ̸= 0. Assumindo que ⃗x e ⃗b sejam vetores com três coordenadas,
pode-se afirmar que há solução única para qualquer ⃗b, dada por ⃗x =
A−1⃗b.
ALTERNATIVA F
2. Vamos achar a matriz T inicialmente. Para isso, vamos usar que
a primeira coluna será T (1, 0, 0), a segunda coluna será T (0, 1, 0) e
T (0, 0, 1) será a terceira coluna. Temos que T (1, 0, 0) = (2, −1, −3),
T (0, 1, 0) = (2, 3, 2), T (0, 0, 1) = (3, 3, 1). Portanto, a representação
matricial de T é dada por:
 
2 2 3
[T ] = −1 3 3
−3 2 1
Sabemos que a matriz inversa é dada por
1
[T ]−1 = (adj[T ])
det[T ]
. Obtemos que det T = −1. Para calcularmos o termo b33 da matriz
inversa, vamos encontrar o termo b33 da matriz adjunta, que será dada
por (−1)3+3 DT33 , onde DTb33 é o determinante da matriz obtida a partir
da matriz T retirando-se a sua terceira linha e terceira coluna. Assim,
2 2
DT33 = =8
−1 3

1
Portanto, o termo b33 valerá (−1) · (8) = −8
ALTERNATIVA A

3. Devemos achar T (1, 0), pois este será o termo da primeira coluna de
nossa matriz. Para isso, vamos usar que T (A + B) = T (A) + T (B) e
T (cA) = cT (A). Assim, 2T (2, 1)−T (3, 2) = T (4, 2)−T (3, 2) = T (1, 0).
Temos que T (4, 2) = 2T (2, 1) = 2(−3, −1, 3) = (−6, −2, 6) e T (3, 2) =
(−3, −1, 1), assim, T (1, 0) = (−6, −2, 6) − (−3, −1, 1) = (−3, −1, 5).
Portanto, o termo a21 da matriz A vale −1.

4. Observe que M é a matriz que faz a mudança da base canônica para a


base dada na questão, ou seja, M = PC→β . Temos que, na base β, a
matriz A vale  
2 0 1
A β = 0 1 0
0 −2 −3

Assim, podemos afirmar que M −1 AM = Aβ =⇒ AM = M Aβ , ao


multiplicarmos por M à esquerda.
ALTERNATIVA H

5. Vamos usar o teorema do posto nulidade para resolver essa questão.


Sabemos que a soma das dimensões da imagem com a dimensão do
espaço nulo deve resultar na dimensão do domı́nio da matriz. Nesse
caso, como o domı́nio é o R4 , a sua dimensão vale 4. Para achar a di-
mensão do espaço imagem, vamos achar primeiro a dimensão do espaço
nulo. Logo, basta fazer T (a, b, c, d) = (0, 0, 0) o que nos dá o seguinte
sistema: 
a + b − 2c − 2d = 0

2a + b − 2c − 5d = 0

2a + 4d − 11c − 3d = 0

a 7a a
Resolvendo-o, achamos que (a, b, c, d) = (a, 11 , 33 , 3 ). Assim, a di-
mensão do espaço nulo vale 1, e pelo teorema do posto nulidade, a
dimensão da imagem da transformação vale 3.
ALTERNATIVA B

6. Como (1, −3, 3) é base da imagem, podemos afirmar que as colunas da


representação matricial de A será todas múltiplas desse vetor. Sendo

2
assim, podemos escrever que
 
a b c
A = −3a −3b −3c
3a 3b 3d

Dado que a21 = 12, temos que −3a = 12 =⇒ a = −4, assim


 
−4 b c
A =  12 −3b −3c
−12 3b 3c

Mas     
−4 b c 2 0
 12 −3b −3c 1 = 0
−12 3b 3c 0 0
E     
−4 b c −1 0
 12 −3b −3c  0  = 0
−12 3b 3c −1 0
Pois os vetores (2, 1, 0), (−1, 0, −1) estão no espaço nulo dessa matriz.
A questão nos pede a33 = 3c, e pela última igualdade, obtemos que
12 − 3c = 0 =⇒ c = 4. Da primeira igualdade obtemos assim b = 8.
Portanto.  
−4 8 4
A =  12 −24 −12
−12 24 12
Assim, a33 = 12.
ALTERNATIVA F

7. Seja a base canônica formada po e1 , e2 . Logo, temos do enunciado que


(
−2e2 = −2b1 + 2b2
−2e1 − 7e2 = b1 − 3b2

Logo basta determinar b1 e b2 em termos de e1 e e2 . Temos que ao


multplicar a segunda equação por 2:
(
−2e2 = −2b1 + 2b2
−4e1 − 14e2 = 2b1 − 6b2

3
 
−1
Assim, −4b2 = −4e1 − 16e2 =⇒ b2 = −e1 + 4e2 , ou seja, ⃗b1 =
4
ALTERNATIVA G
8. Vamos calcular o valor de cada gi separadamente usando as fórmulas
dadas no enunciado. Para o ponto extremo g0 , temos que
y1 − y0
g0 =
4
2 2 2
2 2 −4 42 1 1 1
g1 = − y0 + y1 + y2 = − y0 − y1 + y2
(2)(4)(6) (2)(4)(6) (2)(4)(6) 12 4 3
5 3 2
g2 = − y 1 + y 2 + y 3
14 10 35
y3 − y2
g3 =
5  1 1

−4 4
0 0
− 1 − 1 1
0
Portanto, a representação matricial de T será dada por  12 4 3 
 0 − 5 3 2 
14 10 35
0 0 − 15 1
5
ALTERNATIVA E
9. Primeiro vamos obter a matriz de rotação para 210 graus no sentido
horário. Como sabemos, a matriz de rotação é dada por:
 
cos θ sin θ
R=
− sin θ cos θ

Logo, fazendo θ = 210◦ obtemos que


√ !
3
− 2
−√12
R= 1
2
− 23

Já a reflexão em torno do eixo y leva o vetor (1, 0) nele mesmo e o vetor
(0, 1) em (0, 1), portanto a representação matricial de T é dada por
 
1 0
T =
0 −1

Assim a matriz que representa a transformação linear dada por RT


será √ ! √ !
− 23 −√12 − 23 − 1
 
1 0 √2
RT = =
0 −1 1
− 3
− 1 3
2 2 2 2

ALTERNATIVA C

4
10. I. É verdadeira, pois o número de colunas da matriz é menor que o
número de linhas da matriz, desse modo, o espaço nulo da matriz é
maior do que zero, assim, dado que ⃗b está na imagem da matriz, temos
que ⃗b = A⃗y , assim, o sistema se resume a A⃗x = A⃗y =⇒ A(⃗x − ⃗y ) = 0.
Portanto, ⃗x − ⃗y ∈ ker A, e como este tem dimensão não-nula, implica
que há infinitas soluções para ⃗x − ⃗y , ou seja, há infinitas soluções para
⃗x.
II. Verdadeira, já que necessariamente ⃗b estará na imagem de A, caso
contrário, ⃗x = ⃗0.
ALTERNATIVA A
11. Basta usarmos a fórmula do produto interno. Sendo θ o ângulo entre
dois vetores ⃗a e ⃗b, temos que

⃗a · ⃗b
cos θ =
|a||b|

Assim, usando a fórmula do produto interno


√ (soma das multiplicações
coordenada a coordenada) e que |a| = ⃗a · ⃗a, obtemos que

10 10
cos θ = = √ ≈ 0, 73
sqrt(10)(19) 19

Assim obtemos que θ ≈ 43◦ , ou seja, π


6
<θ< π
4
ALTERNATIVA C
12. Para acharmos um vetor que pertença ao complemento ortogonal de H,
vamos supor que existe um vetor (a, b, c, d) que pertence a esse espaço,
assim, temos que esse vetor é perpendicular a todos os vetores que
formam a base de H, ou seja,

(a, b, c, d) · (2, −1, 0, 0) = 0 =⇒ 2a = b

(a, b, c, d) · (0, 1, 0, −2) = 0 =⇒ 2d = b


b
(a, b, c, d) · (−8, 0, 0, 8) = 0 =⇒ a = d =
2

Logo os vetores da base de H são da forma (a, 2a, c, a), a, c ∈ R.
Desse modo as alternativas A e C estão corretas, com a = 1, c = 3, a =
2, c = −1 respectivamente. Provavelmente há algum erro na questão,
por exemplo, nos vetores da base de H.
ALTERNATIVA A/C

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13. A questão deve possuir um erro de digitação, pois H deveria ser da
forma (x, y, z, w). Neste caso, como H terá dimensão 3, é mais fácil tra-
balhar com seu complemento ortogonal, que terá dimensão um, sendo
assim, H ⊥ = span{(1, −2, 3, 1)}, logo, a projeção de ⃗a = ⃗v em H ⊥
valerá < ⃗v , ⃗n > ⃗n, onde

(1, −2, 3, 1)
⃗n = √
15

Pois n é a base de H ⊥ normalizada. Desse modo, obtemos que a


projeção de ⃗v em H ⊥ é (−1, 2, −3, −1). Finalmente, basta fazermos
então w⃗ = ⃗v − ⃗a = (−5, 4, −1, 1) − (−1, 2, −3, −1) = (−4, 2, 2, 2) Logo
w3 = 2.
ALTERNATIVA B

14. f u n c t i o n Z model ( a , b , c , x , y )
r e t u r n ( a∗x ˆ2 + b∗y + c )
endfunction

function f (a , b , c )
Z exp = [ − 6 0 . 6 , −47.8 , 1 2 . 0 , 1 6 . 7 , −20.5 , −41.4 , −37.9]
x = [ −3 , −2, −1, 0 , 1 , 2 , 3 ]
y = [ −3 , −5, 4 , 4 , −3, −4, 2 ]
r e t u r n ( sum ( ( Z exp − Z model ( a , b , c , x , y ) ) ˆ 2 ) )
endfunction

[ a , b , c ] = fminsearch ( f , [1 , 1 , 1 ] )

Z model ( a , b , c , 7 , 9 )

Este foi o programa em octave usado para resolver o problema, achando-


se z = 35.996.
SEM ALTERNATIVA

15. Temos que a projeção ortogonal de p em q será


14
< p, q > 3 56 14
q= 37 (4 − x) = − x
< q, q > 3
37 37

ALTERNATIVA B

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