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PERGUNTAS FREQUENTES
1. O que é o Curso Básico de Música?
Este curso tem uma duração de cinco anos (graus) e proporciona aos alunos as primeiras
competências musicais e de domínio de um instrumento musical. Pode ser frequentado em regime
articulado ou em regime supletivo. Após a conclusão deste curso o aluno pode optar pelo
prosseguimento de um curso secundário de Música e no ensino superior.
CORDAS
Cordas de Arco - Contrabaixo, Viola de Arco,Violino e Violoncelo
Cordas Dedilhadas - Guitarra Clássica
SOPROS
Sopros de Madeira: Clarinete, Flauta Transversal, Oboé e Saxofone.
Sopros de Metal: Trombone, Trompete e Tuba
TECLAS: Piano
PERCUSSÃO: Percussão e Bateria
12. Se o aluno reprovar no ensino regular também fica retido no ensino vocacional?
Não. A progressão nas disciplinas da componente de formação vocacional é independente da
progressão de ano de escolaridade.
a) Não obtenha aproveitamento, em dois anos consecutivos, em qualquer das seguintes disciplinas:
Formação Musical, Instrumento, Classes de Conjunto;
b) Não obtenha aproveitamento em dois anos interpolados na disciplina de Instrumento,
c) Não obtenha aproveitamento em duas disciplinas da componente de formação vocacional no
mesmo
ano lectivo;
d) Se verifique a manutenção da situação do incumprimento do dever de assiduidade por parte do
aluno, uma vez cumpridos por parte do estabelecimento de ensino os procedimentos inerentes à
ultrapassagem do limite de faltas injustificadas previsto na lei.
O que é o ensino artístico especializado?
Pergunta 1 de 10
Os cursos artísticos especializados são cursos de nível básico e/ou secundário que se
destinam a alunos com vocação nesta área e que procuram desenvolver a suas aptidões ou
talentos artísticos. Podem ser ministrados numa só escola ou em duas distintas. Destina-se
a alunos que pretendem uma formação de excelência com o objetivo de exercer uma
profissão numa área artística ou aceder ao ensino superior artístico. Há três domínios
artísticos: artes visuais e audiovisuais (nível secundário), dança (básico – 1.º; 2.º e 3.º
ciclos – e secundário) e música (nível básico – 1.º, 2.º e 3.º ciclos – e secundário).
Em termos globais, não. Para os três anos abrangidos pelas candidaturas a financiamento
[2015/16, 2016/17 e 2017/18] está disponível um montante global de 165 milhões de euros,
ou seja, 55 milhões por ano, exatamente o mesmo valor que era suportado nos anos
anteriores pelos fundos europeus e pelo Orçamento do Estado e que agora vem
apenas do Orçamento do Estado. Entretanto, no dia 21 de setembro, e após protestos e uma
reunião com as associações do setor, o Governo decidiu atribuir um reforço anual de quatro
milhões de euros ao ensino artístico. Este ano, estas escolas e estes alunos contarão assim
com um financiamento de 59 milhões de euros.
Então afinal o que mudou no
financiamento destes cursos?
Pergunta 6 de 10
Este ano as escolas privadas de ensino artístico do Norte, Centro e Alentejo com contrato de
patrocínio assinado com o Estado — os contratos de patrocínio têm por fim estimular e
apoiar o ensino em domínios não abrangidos ou restritamente abrangidos pelo ensino
oficial, nomeadamente a criação de cursos com planos próprios e a inovação pedagógica —
deixaram de ser financiadas por fundos europeus e passaram, à semelhança do que já
acontecia antes de 2010 e do que sempre aconteceu com as escolas de Lisboa e Vale do Tejo
e Algarve, a ser financiadas através de verbas do Orçamento do Estado. Além desta
mudança, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) uniformizou o valor pago
por estudante, por ano, no ensino básico articulado: 2.600 euros para todos os
colégios de norte a sul do país. É que estas academias andaram estes quatro anos com
problemas de financiamento, pois o modelo de formação destas escolas não tinha muito a
ver com o modelo desenvolvido e apoiado pelo Programa Operacional Potencial Humano
(POPH). “O modelo de financiamento do POPH só financiava 36 semanas de aulas e, por
exemplo, não era elegível despesa com pianistas que acompanhassem os alunos. Havia uma
série de situações que são específicas e que não encaixavam nas regras do POPH” explicou
João Correia, presidente da Associação Portuguesa de Instituições de Ensino de Música
(Ensemble).
Aqui a resposta é: depende. Umas perderam verbas, outras ganharam. Tal como o
Ministério de Nuno Crato já disse, e bem, “decorrente da mudança do modelo de
financiamento para esta oferta educativa, registou-se um aumento do valor do custo/aluno
face aos valores médios praticados com o anterior modelo nas escolas localizadas em
regiões abrangidas por fundos comunitários, as quais representam mais de 85% dos alunos
financiados”.
Quais as consequências?
Pergunta 10 de 10
Já João Pereira, que dirige também a Academia de Música e Dança do Fundão, tem “55
alunos para entrar no 5.º ano de escolaridade, que corresponde ao número de alunos que
saiu do 9.º ano e tenho apenas 24 financiados. Os que ficaram seriados nos primeiros 24
lugares na prova entram”. “Ou se reforça o financiamento deste tipo de ensino ou então não
há milagres e o que vai acontecer é tirar de um lado para meter noutro. Não vai ser possível
satisfazer toda a gente”, afirmou.
“O concurso tinha tudo para correr bem e correu mal”, afirma Rodrigo Queiroz e Melo, que
preferia que se tivesse encontrado uma solução onde houvesse uma norma travão como a de
“ninguém se poder candidatar a um financiamento superior ao que tinha tido no ano
anterior”, ficando ao critério de cada colégio ou academia decidir quantos alunos seriam
acompanhados.
19 Setembro 2015
Marlene Carriço
https://observador.pt/explicadores/ensino-artistico-especializado-o-que-e-e-porque-esta-a-dar-que-
falar/01-o-que-e-o-ensino-artistico-especializado/
1/07/2019