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António Damião1
Hendryo Anderson André2
Introdução
O primeiro marco midiático em Moçambique, país localizado no sudeste
africano, emerge como um espaço essencial para reivindicações de certos abusos de
direitos que os moçambicanos não podiam desfrutar. Sob um regime de controle total
imposto pelo governo colonial português, muitos veículos midiáticos foram rapidamente
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Mestrando em Jornalismo pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de
Ponta Grossa (UEPG). E-mail: antoniodamiao03@gmail.com.
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Doutor em Jornalismo pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC). Bolsista de pós-doutorado (PNPD/Capes) do Programa de Pós-Graduação em
Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). E-mail: hendryoandre@gmail.com.
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suprimidos após a sua criação. Em meados do século XX, inspirado pela independência
de outros países africanos no século XX, formou-se um movimento em Moçambique que
lutou contra a opressão portuguesa. Neste momento, o jornalismo passou a ser um meio
de resistência contra essa dominação e, mesmo diante de constantes ameaças, censuras e
repressão, foi vital para expressar preocupações e transmitir mensagens de resistência.
Alcançado a independência em 1975, os meios de comunicação passaram por
outro processo de censura imposta pelo sistema marxista-leninista que a máquina
governativa da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) adotou como
monopartidarismo. Entretanto, em 1990 com o multipartidarismo viu se implementado
um estado de Direito com a separação e independência entre os poderes da República.
Tais mudanças também se refletiram no cenário midiático, inclusive com ações que
ocorreram antes da própria Assembleia Constituinte. A publicação da Lei de Imprensa
(lei 18/91) é um exemplo. O documento estabeleceu princípios como liberdade de
expressão, autonomia a jornalistas, acesso a fontes de informação, proteção da
independência e sigilo profissional, bem como o direito de criar jornais e outros meios de
comunicação. Apesar das reações contrárias de um sistema de poder baseado na em um
cenário de violência, garantiu a diversidade de opiniões nos meios de comunicação e o
surgimento da imprensa privada.
O texto, o primeiro desdobramento de uma pesquisa de mestrado desenvolvida
por um dos autores, que veio de Moçambique para produzir uma investigação em uma
universidade pública brasileira sobre as interfaces entre jornalismo e política no país
africano, é um estudo exploratório que aponta fatores no período de pré-independência,
sobretudo a partir do século XIX (primeiro tópico), período pós-independência, a partir
de 1975 (segundo tópico). Na sequência, discute-se a circulação limitada da imprensa em
Moçambique que, mesmo após a ascensão democrática, continua enfrentando desafios
que vão dos problemas de infraestrutura técnica para o acesso aos meios de comunicação
até a concentração midiática que mantém a hegemonia da Frelimo (terceiro tópico). A
discussão é ampliada quando se busca compreender resquícios da resistência do
marxismo moçambicano pós-independente (quarto tópico).
Os resultados da investigação, ainda parciais, são tensionados a partir de temas
caros à cobertura jornalística, tais quais os períodos eleitorais, os casos de corrupção e,
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1. Período pré-independência
O surgimento da imprensa em Moçambique, em 1854, com a publicação da
primeira edição do Boletim Oficial (Fonseca; Garcia, 2015), põe a história do país do
sudeste africano e a do Brasil em diálogo. Fruto das dificuldades militares, políticas e
econômicas que Portugal enfrentava interna e externamente ao longo da primeira metade
do século XIX — como as invasões francesas, a fuga e a transferência do governo para o
Brasil, em 1808, seguida pela Independência, em 1822, a revolução liberal que pôs em
xeque o regime escravocrata, entre outras —, a imprensa em Moçambique nasceu em um
contexto que pretendia “reforçar a presença e a soberania portuguesa” (ibid., 2015, p.
116) após a independência brasileira.
Ainda no século XIX, iniciativas informativas independentes, quase sempre
ligadas a um jornalismo de cunho opinativo, surgiram em Moçambique. Ao contrário do
Boletim Oficial, que circulou durante 121 anos, esses jornais tinham vida curta. Isso
ocorria devido à baixa incipiência econômica desses veículos em um país com altos
índices de analfabetismo e, em especial, à perspectiva autoritária que exigia desde licença
para impressão até censura e perseguição a jornalistas. Um exemplo é O Progresso,
fundado em abril de 1868, e que foi censurado — e, aparentemente, extinto (Hohlfeldt;
Grabauska, 2010) — apenas dois dias após sua criação. “Ainda que a vida dos jornais
fosse curta, os títulos que surgiram eram críticos ao governo. Entre eles, na Zambézia,
contam-se O Quelimanense (1881-83); O Vigilante (1882-83); Correio da Zambézia
(1886-87) e Gazeta do Sul (1889-1891)” (Fonseca; Garcia, 2015, p. 117).
Segundo Hohlfeldt e Grabauska (2010), um sentimento incipiente de
nacionalidade aparecia nos nomes de alguns jornais. Um exemplo ocorreu em O Africano,
cujo primeiro periódico conhecido circulou em 1881 e pode ser considerado o primeiro
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jornal de oposição ao governo (Fonseca; Garcia, 2015). Sem quaisquer ligações, o veículo
homônimo mais importante, contudo, circularia entre 1908 e 1920. Fundado por João
Albasini, considerado o primeiro jornalista de Moçambique, o semanário tinha tipografia
própria, usava um serviço telegráfico conectado com Lisboa e, curiosamente, não
começou a perder espaço por problemas com os colonizadores, e sim para um outro jornal
fundado pelo próprio Albasini e seu irmão, José Albasini: O Brado Africano (Hohlfeldt;
Grabauska, 2010).
O Boletim Oficial, claro, não foi o único recurso utilizado pelo Estado durante o
período colonial moçambicano. Já na segunda metade do século XX, envolvido nas
guerras de libertação das colônias (além de Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné-
Bissau e São Tomé e Príncipe), Portugal já havia aplicado uma série de políticas de gênese
fascista, como o Regime do Indigenato, um instrumento legal que autorizava a
subordinação a cargos conforme recortes de raça, classe e cultura. O cenário se tornou
ainda mais complexo com o fortalecimento dos movimentos considerados subversivos, o
que ampliou medidas de tortura e execução de oposicionistas. No âmbito do jornalismo,
entre 1968 e 1973 circulou o jornal Ressurgimento, um tipo de operação psicossocial na
qual “presos políticos teriam de confessar arrependimento e afirmar ser patriotas
portugueses” (SAIDE, 2023, p. 200). A iniciativa, que exibiu cerca de 150 presos
políticos “arrependidos”, era uma resposta à luta armada iniciada em 1964 pela Frente de
Libertação de Moçambique (Frelimo), movimento político criado dois anos antes e que
centralizou três frentes de luta anticolonial: a União Democrática Nacional de
Moçambique (Udenamo), a União Nacional Africana de Moçambique (Manu) e a União
Nacional Africana de Moçambique Independente (ibid.).
2. Período pós-independência
Após a Independência, em 1975, Moçambique passou a ser governado pela
Frelimo que, dois anos mais tarde, aderiu aos princípios marxistas-leninistas (Macagno,
2010). Fruto de uma política de “modernização autoritária” (Ribeiro; Fonseca, 2019), a
decisão culminou na adoção de um sistema socialista, que misturou na política oficial as
categorias “partido”, “estado” e “nação” (Sumich, 2010). Baseada no regime do “homem
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novo”, a Frelimo sustentou práticas coercitivas que iam do âmbito de escolha do modelo
político à exigência do abandono de práticas culturais e religiosas (Fernando, 2020), o
que gerou, respectivamente, insatisfação e organização popular.
O resultado concreto foi uma guerra civil (1977-1992) que colocou lado a lado
a Frelimo, responsável pela libertação da colonização portuguesa e que se tornou o
primeiro e único partido político do país até a Constituição de 1990, e o Movimento
Nacional de Resistência, que posteriormente transformou-se em Resistência Nacional
Moçambicana (Renamo), que nasceu de práticas paramilitares com características
terroristas (Fernando, 2020) e agregava minorias brancas (Macagno, 2010).
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No original: “En una triste ironía geopolítica, uno de los regímenes más radicales de África tuvo la
desventaja de compartir fronteras con dos de los regímenes de minorías blancas más agresivos y
reaccionarios del continente: Rodesia y Sudáfrica. Poco después de la independencia de Mozambique,
los dos emplearon su superioridad para asegurarse de que el Frelimo no tuviera éxito”.
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países socialistas. Por esta mesma altura, Moçambique passava por reveses econômicos
muito sérios, a ponto de a inflação ter aumentado, chegando a atingir 70% no ano de 1994
(Sumich, 2010). A infraestrutura econômica foi destruída, assim como a produção
agrícola e a produção industrial foram interrompidas, o que exigiu ampliação das
importações. A implementação do Programa de Reabilitação Económica (PRE), em 1987,
foi uma condição para que o país pudesse receber ajuda do capital financeiro estrangeiro,
o que fez com que a Frelimo, segundo Miguel (2008), adotasse um capitalismo de vertente
neoliberal:
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É possível inferir, com base no trabalho do Miguel (2008), que foi a partir da
promulgação da Lei de Imprensa que houve possibilidade para o desenvolvimento de uma
imprensa minimamente independente, o que no contexto moçambicano significa a
existência de iniciativas jornalísticas desvinculadas do governo. Trata-se, portanto, de
uma tentativa de diferenciação entre algo que, conforme Sumich (2010), se tornou
homogêneo na primeira fase pós-independência de Moçambique: “partido”, “estado” e
“nação”. O surgimento de uma imprensa liberal, de origem privada, contudo, não
significa necessariamente a presença de um espaço amplo e sólido de formação de opinião
pública, o que significa na prática que há permanência da visão hegemônica propagada
pela Frelimo.
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entre conhecimento científico autoritário e saberes populares, algumas das tradições que
vinculam a África e seus povos ao atraso (Meneses, 2019).
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Foi um serviço paramilitar e de inteligência do governo de Moçambique, desde a independência em 1975,
até 1991, quando foi substituído pelo Serviço de Informações e Segurança do Estado (Sise).
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Quase 40% da população moçambicana, dos 30 milhões de habitantes, é analfabeta e, deste número, a
maioria é composta por mulheres. Segundo o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, as províncias
de Niassa, Cabo Delgado e Nampula, no norte do país, e as províncias de Tete e Zambézia, no centro de
Moçambique, são as que apresentam os maiores índices de analfabetismo.
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O Índice de Desenvolvimento Humano de 2016 indica que Moçambique situa-se na posição 178, em um
ranking de 187 países avaliados. Disponível em: https://bit.ly/3QOaYcZ. Acesso em: 5 ago. 2023.
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Segundo Nhanale (2022), a emissora utiliza pelo menos 18 línguas nacionais na programação.
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medo. Entrevistas realizadas pela delegação do CPJ indicaram que o ato de violência
causou um sério impacto na capacidade dos jornalistas de realizar investigações
jornalísticas (CPJ, 2002).
Isso demonstra os impactos negativos que a violência e a intimidação contra
jornalistas podem ter sobre a liberdade de imprensa e a capacidade dos meios de
comunicação de relatar questões importantes, como a corrupção. A falta de investigação
apropriada em casos de ataques contra jornalistas pode criar um ambiente de impunidade
que desencoraja o jornalismo investigativo e afeta adversamente o direito do público à
informação precisa e transparente.
Os desafios da cobertura dos ataques terroristas em Cabo Delgado têm sido
evidentes desde o início, com jornalistas e investigadores enfrentando obstáculos
significativos. O governo manteve-se fechado, levando os meios de comunicação a
recorrerem a fontes não oficiais, muitas vezes ocultando suas identidades, para relatar o
modus operandi do terrorismo na região. Além disso, grupos pró-governo utilizaram
redes sociais e meios de comunicação, especialmente os de propriedade pública, para
incitar o ódio contra jornalistas e veículos de imprensa que continuam a relatar os ataques.
De acordo com o jornal Carta de Moçambique (2022), Egídio Vaz, um
comentador pró-governo, chegou até mesmo a sugerir a execução sumária de jornalistas
daquele e de outros meios de comunicação que repetidamente reportavam os ataques
terroristas. Em 2018, o jornalista Estácio Valoi e o investigador da Amnistia Internacional
David Matsinhe foram impedidos e detidos durante algumas horas enquanto investigavam
um ataque em Mocímboa da Praia8.
Um caso de destaque foi a prisão ilegal do jornalista Amade Abubacar, em
Macomia, enquanto entrevistava famílias deslocadas em janeiro de 2019. Amade
Abubacar ficou detido por 108 dias em prisões militares e civis, com sua prisão preventiva
sendo prolongada sem acusação formal.
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Vila moçambicana da província de Cabo Delgado, sede do município e distrito do mesmo nome.
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Cidade de Pemba é uma cidade moçambicana, sede de município e capital da província de Cabo Delgado.
Até 1976 a cidade tinha o nome de Porto Amélia, em homenagem à última rainha portuguesa, a rainha
Maria Amélia. Disponível em: https://bit.ly/47IGrDy. Acesso em: 20 ago. 2023.
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Referências
CARTA DE MOÇAMBIQUE. Cobertura dos ataques pela mídia. Maputo, 2022. Disponível
em: https://bit.ly/45C0AJz. acesso em 15 de ago. 2023.
MIGUEL, J. Televisão e espaço público em Moçambique: o setor televisivo aberto. 189 f. Tese
(Doutorado) - Curso de Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, Universidade
do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2008. Disponível em: https://bit.ly/45AVFIL. Acesso
em: 10 ago. 2023.
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MISA MOCAMBIQUE. Relatório de monitoria da Cobertura dos Media das Eleições Gerais
de 2019 em Moçambique. Maputo, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3OCiRiQ. Acesso em 16
ago. 2023.
SUMICH, J. Partido fuerte, ¿Estado débil?: Frelimo y la supervivencia estatal a través de la guerra
civil en Mozambique. Revista Internacional de Sociología, [S.l.], v. 37, n. 82, p. 13-29, abr.
2010. Disponível em: https://bit.ly/45Ccq6p. Acesso em: 21 ago. 2023.
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