Você está na página 1de 130

OXIDAÇÃO E REDUÇÃO

ELETROQUÍMICA
Oxidação e redução
OXIDAÇÃO E REDUÇÃO

As reações que envolvem


PERDA e GANHO de ELÉTRONS
são denominadas
REAÇÕES DE ÓXIDO - REDUÇÃO

Prof. Agamenon Roberto


Neste fenômeno temos a seguinte reação, na forma iônica:

Fe + 2 H+  Fe2+ + H2 (g)

H+ 2+
Fe Fe + H2
H+
O ferro (Fe) PERDEU ELÉTRONS sofreu OXIDAÇÃO

O íon H+ GANHOU ELÉTRONS Sofreu REDUÇÃO

Prof. Agamenon Roberto


Fe + 2 H+  Fe2+ + H2 (g)

Podemos observar que, devido à transferência de elétrons


houve mudança nas cargas elétricas das espécies
Essas cargas são chamadas de
NÚMERO DE OXIDAÇÃO (Nox)

Nox = 0 Nox = + 1 Nox = + 2 Nox = 0

Prof. Agamenon Roberto


Fe + 2 H+  Fe2+ + H2 (g)

Nox = 0 Nox = + 1 Nox = + 2 Nox = 0

Sofreu Sofreu
OXIDAÇÃO REDUÇÃO

OXIDAÇÃO Perda de elétrons ou aumento do Nox

REDUÇÃO Ganho de elétrons ou diminuição do Nox

Prof. Agamenon Roberto


Regras para determinação do Nox

1. O Nox de qualquer átomo em uma SUBSTÂNCIA SIMPLES é


sempre ZERO

O2 P4 S8 Ag He

Nox = 0 Nox = 0 Nox = 0 Nox = 0 Nox = 0

Prof. Agamenon Roberto


2. O Nox de um ÍON MONOATÔMICO é sempre igual a sua própria
carga.

K+ Ca2+ F– S2–

Nox = + 1 Nox = + 2 Nox = – 1 Nox = – 2

Prof. Agamenon Roberto


Sobre o HIDROGÊNIO em seus compostos

HBr H2O NH3

BaH2 NaH

Prof. Agamenon Roberto


Sobre o OXIGÊNIO em seus compostos

O oxigênio em geral Nox = – 2

H2O Al2O3 BaO

O oxigênio nos PERÓXIDOS Nox = – 1

H2O2 Na2O2 BaO2

Prof. Agamenon Roberto


Sobre o OXIGÊNIO em seus compostos

O oxigênio nos PERÓXIDOS Nox = – 1

Ligação APOLAR
Ligação POLAR Ligação POLAR
– –
+ O O +
H H

Prof. Agamenon Roberto


Alguns átomos em uma substância composta
possui Nox CONSTANTE

H, Ag, 1A
Li, Na, K, Rb, Cs, Fr

Nox = + 1

AgNO3 KBr

Nox = + 1 Nox = + 1

Prof. Agamenon Roberto


Alguns átomos em uma substância composta
possui Nox CONSTANTE

Zn, Cd, 2A
Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra

Nox = + 2

ZnCO3 MgBr2

Nox = + 2 Nox = + 2

Prof. Agamenon Roberto


Alguns átomos em uma substância composta
possui Nox CONSTANTE

Prof. Agamenon Roberto


Alguns átomos em uma substância composta
possui Nox CONSTANTE

calcogênios (O, S, Se, Te, Po)


quando for o mais eletronegativo
(no final da fórmula)

Al2O3 Nox = – 2 H2S

Nox = – 2 Nox = – 2

Prof. Agamenon Roberto


Alguns átomos em uma substância composta
possui Nox CONSTANTE

halogênios (F, Cl, Br, I, At)


quando for o mais eletronegativo
(no final da fórmula)

Nox = – 1
AlCl3 HF

Nox = – 1 Nox = – 1

Prof. Agamenon Roberto


A soma algébrica do Nox de todos os átomos em
uma substância composta é igual a ZERO

NaOH Al2O3

2 . (+3) + 3 . (– 2) = 0

(+1) + (– 2) + (+1) = 0 (+6) + (– 6) = 0

Prof. Agamenon Roberto


Nas substâncias CO2, KMnO4, determine o número de oxidação do
carbono e do manganês.
M O Números de oxidações constantes
C O2 K
n 4 Nox = 0  substância simples
x –2 +1 x –2
+1  H, Ag, Li, Na, K, Rb, Cs, Fr.
x –4 +1 x –8 +2  Zn, Cd, Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra.
+3  Al.
x –4= 0 1 + x – 8 = 0 – 1  F, Cl, Br, I, At (final da fórmula).
x = 8–1 – 2  O, S, Se, Te, Po (final da fórmula).
x =+4
Soma do Nox = ZERO.
x =+7
Prof. Agamenon Roberto
A soma algébrica do Nox de todos os átomos em
Um complexo é igual à CARGA DO ÍON

2– x + 4 . (– 2) = –2
S O4
x – 8 = –2
(x x = 8 – 2
)
x =+6
(–
2)

Prof. Agamenon Roberto


Os Nox do Cr nos sais K2Cr2O7 e CaCrO4 são, respectivamente:

a)+ 7 e + 4. K2 Cr2 O7
Números de oxidações constantes

b)+ 6 e + 6. +1 x –2
Nox = 0  substância simples
+1  H, Ag, Li, Na, K, Rb, Cs, Fr.
c)– 6 e – 6.
+ 2 2x – 14 +2  Zn, Cd, Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra.
d)+ 3 e + 6. +3  Al.
e)+ 6 e + 5. 2 + 2 . x – 14 = 0 – 1  F, Cl, Br, I, At (final da fórmula).

2 . x = 14 – 2 – 2  O, S, Se, Te, Po (final da fórmula).


Soma do Nox = ZERO.
2.x = 12
12 x=+6
x =
2

Prof. Agamenon Roberto


Os Nox do Cr nos sais K2Cr2O7 e CaCrO4 são, respectivamente:

a)+ 7 e + 4. Ca Cr O4
Números de oxidações constantes

b)+ 6 e + 6. +2 x –2
Nox = 0  substância simples
+1  H, Ag, Li, Na, K, Rb, Cs, Fr.
c)– 6 e – 6.
+2 x –8 +2  Zn, Cd, Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra.
d)+ 3 e + 6. +3  Al.
e)+ 6 e + 5. 2 + x – 8 = 0 – 1  F, Cl, Br, I, At (final da fórmula).

x = 8 – 2 – 2  O, S, Se, Te, Po (final da fórmula).


Soma do Nox = ZERO.
x=+6

Prof. Agamenon Roberto


Os Nox do Cr nos sais K2Cr2O7 e CaCrO4 são, respectivamente:

a)+ 7 e + 4.
b)+ 6 e + 6. +6 e +6
c)– 6 e – 6.
d)+ 3 e + 6.
e)+ 6 e + 5.

Prof. Agamenon Roberto


Calcule o Nox do FÓSFORO nos ÍONS abaixo:
3– 4–
PO 4 P 2O 7

x x –
– 2
2
2.x + 7 . (– 2) = –4
x + 4 . (– 2) = –3
2.x – 14 = –4
x –8 = –3
2 . x = 14 – 4
x = 8 –3
2 . x = 10
x =+5
10 x=+
x = 5
2
Prof. Agamenon Roberto
Números de oxidações constantes
Nox = 0  substância simples
+1  H, Ag, Li, Na, K, Rb, Cs, Fr.
+2  Zn, Cd, Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra.
+3  Al.
– 1  F, Cl, Br, I, At (final da fórmula).
– 2  O, S, Se, Te, Po (final da fórmula).
Soma do Nox = ZERO.
+6 +6
S042– 0 +1 –2 +3 –2 0

S O42 – 2 Al + 3 H2SO4  1 Al2(SO4)3 + 3H2


diminuiu o Nox
x –2
H: sofreu redução
x –8 aumentou o Nox
H2SO4: agente oxidante

x – 8 = –2 Al: sofreu oxidação


Al: agente redutor
x =8–2

x =+6
Prof. Agamenon Roberto
( PUC – PR ) Durante a descarga de uma bateria de automóveis, o chumbo
reage com o óxido de chumbo II e com o ácido sulfúrico, formando sulfato
de chumbo II e água: Pb + PbO2 + H2SO4  PbSO4 + H2O

Nesse processo, o OXIDANTE e o OXIDADO são, respectivamente:


a) PbO2 – Pb
REDUÇÃO e OXIDANTE
b) H2SO4 – Pb

c) PbO2 – H2SO4 0 +4 – 2 +1 +6 – 2 +2 +6 – 2 +1 – 2
Pb + PbO2 + H2SO4  PbSO4 + H2O
d) PbSO4 – Pb

e) H2O – PbSO4
OXIDAÇÃO e REDUTOR

Prof. Agamenon Roberto


Na equação iônica a seguir, observe o sentido da esquerda para a
direita.
Fe2+ (aq) + Ce4+ (aq) Fe3+ (aq) + Ce3+ (aq)
Então analise as afirmativas:

I. O Fe2+ e o Ce4+ são agentes oxidantes.


II. O Fe2+ é o agente redutor porque é oxidado.
III. O Ce3+ e o Fe3+ são agentes redutores.
IV. O Ce4+ é o agente oxidante porque é reduzido.
Estão corretas apenas: REDUÇÃO e OXIDANTE
a) I e II.
b) I e III. Fe2+ (aq) + Ce4+ (aq) Fe3+ (aq) + Ce3+ (aq)
c) II e III.
d) I e IV. OXIDAÇÃO e REDUTOR

e) II e IV.

Prof. Agamenon Roberto


As pilhas recarregáveis, bastante utilizadas atualmente, são formadas por sistemas
que atuam como uma célula galvânica, enquanto estão sendo descarregadas, e
como célula eletrolítica, quando estão sendo recarregadas.
Uma pilha é formada pelos elementos níquel e cádmio e seu carregador deve
fornecer uma diferença de potencial mínima para promover a recarga. Quanto maior
a diferença de potencial gerada pelo carregador, maior será o seu custo. Considere
os valores de potencial padrão de redução dessas espécies:
Ni2+ + 2e – Ni E°red = – 0,230 V
Cd2+ + 2e –
Cd E°red = – 0,402 V
Teoricamente, para que um carregador seja ao mesmo tempo eficiente e tenha o
menor preço, a diferença de potencial mínima, em volt, que ele deve superar é de
a) 0,086.
b) 0,172.
c) 0,316.
d) 0,632. Prof. Agamenon Roberto
e) 1,264.
As reações Químicas de oxi – redução
podem produzir corrente elétrica

VAMOS
RECICLAR

Prof. Agamenon Roberto


cromação

niquelação

A corrente elétrica
pode produzir
uma Reação Química
banhado a ouro

Prof. Agamenon Roberto


Estes fenômenos são
estudados pela

ELETROQUÍMICA

Prof. Agamenon Roberto


Prof. Agamenon Roberto
PILHA DE DANIELL
Esta pilha baseia-se na seguinte reação:

Zn + CuSO4 Cu + ZnSO4
ou, na forma iônica

Zn + Cu2+ Cu + Zn2+
**

ELÉTRONS

Prof. Agamenon Roberto


PILHA DE DANIELL

Prof. Agamenon Roberto


Prof. Agamenon Roberto
Com o tempo teremos ...

 O eletrodo de ZINCO sofre corrosão

 A solução de sulfato de zinco fica mais concentrada

 O eletrodo de COBRE tem sua massa aumentada

 A solução de sulfato de cobre fica mais diluída


 O eletrodo de onde saem os elétrons é o POLO NEGATIVO DA PILHA

 O eletrodo onde chega os elétrons é o POLO POSITIVO DA PILHA

Prof. Agamenon Roberto


REPRESENTAÇÃO DE UMA PILHA

Uma pilha, segundo a IUPAC,


deve ser representada da seguinte forma:

Para
M1 0 a
M1pilha
x+ de M
DANIELL
y+
M
0
2 2

Zn0 Zn2+ Cu2+ Cu0


POLO NEGATIVO POLO POSITIVO
OXIDAÇÃO REDUÇÃO
POLOÂNODO
NEGATIVO POLO POSITIVO
CÁTODO
OXIDAÇÃO REDUÇÃO
ÂNODO CÁTODO

Prof. Agamenon Roberto


O esquema abaixo ilustra uma cela galvânica (pilha), ressaltando o
sentido de movimentação dos elétrons.
ELÉTRONS ELÉTRONS
Voltímetro

Zn Ni

PONTE SALINA

Zn2+
Ni2+
Zn 2+
Ni2+
Zn2+ Zn2+ Ni2+ Ni2+

Sobre essa pilha, responda às questões:


a) Qual dos eletrodos é o ânodo? Qual é o cátodo?
Ânodo: Zn0 Cátodo: Ni0
b) Qual dos eletrodos é o polo negativo? E o positivo?
Polo negativo: Zn0 Polo positivo: Ni0 Prof. Agamenon Roberto
ELÉTRONS ELÉTRONS
Voltímetro

Zn Ni

PONTE SALINA

Zn
Ni2+
Zn 2+ 2+
Ni2+
Zn2+ Zn2+ Ni2+ Ni2+

Sobre essa pilha, responda às questões:

c) Qual é a espécie química que sofre oxidação? E a que sofre redução?


Oxidação: Zn0 Redução: Ni2+

d) Qual a placa que sofre corrosão?

Placa de Zn
Prof. Agamenon Roberto
ELÉTRONS ELÉTRONS
Voltímetro

Zn Ni

PONTE SALINA

Zn
Ni2+
Zn 2+ 2+
Ni2+
Zn2+ Zn2+ Ni2+ Ni2+

e) Qual a placa em que se deposita sólido?


Placa de Ni
f) Equacione a semireação anódica
Zn0 – 2e –
 Zn2+
g) Equacione a semireação catódica

Ni2+ + 2e –
 Ni0
Prof. Agamenon Roberto
ELÉTRONS ELÉTRONS
Voltímetro

Zn Ni

PONTE SALINA

Zn2+
Ni2+
Zn 2+
Ni2+
Zn2+ Zn2+ Ni2+ Ni2+

h) Equacione a reação global da pilha

Zn0 – 2e –
 Zn2+
Ni2+ + 2e –
 Ni0

Zn0 + Ni2+  Zn2+ + Ni0

Prof. Agamenon Roberto


(UFRGS-RS) Considere as seguintes afirmações sobre células galvânicas:

V I. O eletrodo onde ocorre a redução atua como polo positivo.


F II. Os elétrons circulam do polo positivo para o polo negativo.
V III.No polo negativo, ocorrem semi-reações de oxidação.
Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III.

Prof. Agamenon Roberto


(Covest – 2005) Podemos dizer que, na célula eletroquímica
Oxidação Redução
Ânodo Cátodo
Polo negativo Mg(s) / Mg2+(aq) // Fe2+(aq) / Fe(s) Polo positivo
Solução concentra Solução dilui

SENTIDO DOS ELÉTRONS PELO CIRCUITO EXTERNO

a) o magnésio sofre redução.


b) o ferro é o ânodo.
c) os elétrons fluem, pelo circuito externo, do magnésio para o ferro.
d) há dissolução do eletrodo de ferro.
e) a concentração da solução de Mg2+ diminui com o tempo.

Prof. Agamenon Roberto


A PILHA E A
Diferença de potencial
( d.d.p ou ∆E )

Prof. Agamenon Roberto


Potencial – padrão da semicela
Cr 3+
+ 3e– Cr E0 red = – 0,74 V

Fe 2+
+ 2e– Fe E0 red = – 0,44 V

Co 2+
+ 2e– Co E0 red = – 0,28 V

Pb 2+
+ 2e– Pb E0 red = – 0,13 V

Cr 3+
+ 3e– Cr E0 red = – 0,74 V

Fe 3+
+ 3e– Fe E0 red = – 0,036 V

2 H 3 O+ + 2 e – H2 (g) + H2O (l) E0 red = 0,00 V

Cu +
+ 1e– Cr E0 red = + 0,15 V

Cu 2+
+ 2e– Cu E0 red = + 0,34 V

Ag +
+ 1e– Ag E0 red = + 0,80 V

Prof. Agamenon Roberto Au 3+


+ 3e– Au E0 = + 1,50 V
red
Para a pilha de Daniell os potenciais são:

Zn2+ + 2e – Zn E°red = – 0,76 V

Cu2+ + 2e –
Cu E°red = + 0,34 V

Como o cobre tem um maior potencial normal de redução


ele vai ganhar elétrons, sofrendo redução,
e o zinco vai perder elétrons, sofrendo oxidação

Cu2+ + 2e –
Cu E°red = + 0,34 V

Zn Zn2+ + 2 e– E°oxi = + 0,76 V

Zn + Cu2+ Zn2+ + Cu ΔE = + 1,10 V


Prof. Agamenon Roberto
As pilhas recarregáveis, bastante utilizadas atualmente, são formadas por sistemas
que atuam como uma célula galvânica, enquanto estão sendo descarregadas, e
como célula eletrolítica, quando estão sendo recarregadas.
Uma pilha é formada pelos elementos níquel e cádmio e seu carregador deve
fornecer uma diferença de potencial mínima para promover a recarga. Quanto maior
a diferença de potencial gerada pelo carregador, maior será o seu custo. Considere
os valores de potencial padrão de redução dessas espécies:
Ni2+ + 2e – Ni E°red = – 0,230 V
Cd2+ + 2e –
Cd E°red = – 0,402 V
Teoricamente, para que um carregador seja ao mesmo tempo eficiente e tenha o
menor preço, a diferença de potencial mínima, em volt, que ele deve superar é de
a) 0,086.
b) 0,172.
c) 0,316.
d) 0,632.
e) 1,264. Prof. Agamenon Roberto
Ni2+ + 2e – Ni E°red = – 0,230 V

Cd2+ + 2e –
Cd E°red = – 0,402 V

Ni2+ + 2e – Ni E°red = – 0,230 V

Cd Cd2+ + 2e –
E°red = + 0,402 V

Cd + Ni2+ Ni + Cd 2+ ∆E° = + 0,172 V

Prof. Agamenon Roberto


As pilhas recarregáveis, bastante utilizadas atualmente, são formadas por sistemas
que atuam como uma célula galvânica, enquanto estão sendo descarregadas, e
como célula eletrolítica, quando estão sendo recarregadas.
Uma pilha é formada pelos elementos níquel e cádmio e seu carregador deve
fornecer uma diferença de potencial mínima para promover a recarga. Quanto maior
a diferença de potencial gerada pelo carregador, maior será o seu custo. Considere
os valores de potencial padrão de redução dessas espécies:
Ni2+ + 2e – Ni E°red = – 0,230 V
Cd2+ + 2e –
Cd E°red = – 0,402 V
Teoricamente, para que um carregador seja ao mesmo tempo eficiente e tenha o
menor preço, a diferença de potencial mínima, em volt, que ele deve superar é de
a) 0,086.
∆E° = + 0,172 V
b) 0,172.
c) 0,316.
d) 0,632.
e) 1,264. Prof. Agamenon Roberto
As seguintes semicelas são usadas para montar uma pilha:
Considerando os potenciais de semicela:
Zn Ag
Zn 2+ (aq) + 2 e –
 Zn (s) E = – 0,76 V
Ag + (aq) + 1 e –
 Ag (s) E = + 0,80 V
Zn2+ Ag+
Ag+
Zn 2+
Ag+
Zn2+ Zn2+ Ag+

i) Calcule o valor do ∆E0 e escreva a reação global para essa pilha

ZnZn
(s) (s)ZnZn
2+ 2+
+ +2 2
(aq)(aq) ee– –
E
E == ++ 0,76
0,76 V
V

2 Ag +
(aq) + 1
2e –
 2Ag
Ag(s)(s) EE == ++ 0,80
0,80 VV

Zn (s) + 2 Ag +
(aq)  Zn 2+
(aq) + 2 Ag (s) ∆E = + 1,56 V

Prof. Agamenon Roberto


Conhecendo as seguintes semi-reações e os seus potenciais padrão
de redução abaixo, determine a “ d.d.p “ da pilha formada pelos eletrodos
indicados:
a) + 0,54 V. Sn2+ + 2e – Sn E° = – 0,14 V
b) + 0,66 V.
Ag1+ + 1e –
Ag E° = + 0,80 V
c) + 1,46 V.
O potencial de redução da prata
d) + 0,94 V.
é maior que o do estanho
e) + 1,74 V.
A prata sofre redução e o estanho sofre oxidação

2 Ag1+ + 2
1e –
2 Ag E° = + 0,80 V

Sn Sn2+ + 2e –
E° = + 0,14 V

Prof. Agamenon Roberto ∆E = + 0,94 V


Considere as seguintes semi-reações e os potenciais normais de redução:

Ni 2+
+ 2 e– Ni E 0
= – 0,25 V

Au 3+
+ 3 e– Au E 0
= + 1,50 V

O potencial da pilha formada pela junção dessas duas semi-reações é:

a) + 1,25 V. 2 Au 3+
+3
6 e– 2 Au E 0
= + 1,50 V
b) – 1,25 V. 3 Ni 3 Ni + 2
2+
6 e– E 0
= + 0,25 V
c) + 1,75 V.
2 Au 3+
+ 3 Ni  2 Au + 3 Ni +2
∆E 0
= + 1,75 V
d) – 1,75 V.
e) + 3,75 V.

Prof. Agamenon Roberto


2+
+ 2 e- 0

O esquema representa uma


Mg Mg E = - 2,37 V
2+
Zn + 2 e- Zn 0
E = - 0,76 V

célula galvânica, onde: Mg Zn

2+
2+
Mg Zn
Sobre esta célula, são feitas 2+
Mg Zn
2+

as seguintes afirmações:
I. Deixando a pilha funcionar haverá fluxo de elétrons do eletrodo de zinco para o
eletrodo de magnésio.
II. A reação global da pilha é Zn + Mg2+  Zn2+ + Mg ∆E0 = + 3,13 V.
III.Na pilha, o eletrodo de Mg perde massa.
IV.O eletrodo de Zn é denominado cátodo.
Das afirmações anteriores são corretas apenas:
a) todas.
b) I e II.
c) II e III.
d) III e IV. Prof. Agamenon Roberto
e) II.
Mg0 / Mg 2+
// Zn 2+
/ Zn 0

Oxidação
2+
Mg + 2 e- Mg
0
E = - 2,37 V
2+
+ 2 e- Redução
0
Zn Zn E = - 0,76 V
Mg Zn

2+
2+
Mg Zn
2+ 2+
Mg Zn

Ânodo Cátodo Os elétrons fluem


Oxidação Redução
Eletrodo perde massa Eletrodo aumenta massa do ânodo para o cátodo

F I. Deixando a pilha funcionar haverá fluxo de elétrons do eletrodo de


zinco para o eletrodo de magnésio

Prof. Agamenon Roberto


Mg0 / Mg 2+
// Zn 2+
/ Zn 0

Oxidação
2+
Mg + 2 e- Mg
0
E = - 2,37 V
2+
+ 2 e- Redução
0
Zn Zn E = - 0,76 V
Mg Zn

2+
2+
Mg Zn
2+ 2+
Mg Zn

Ânodo Cátodo Os elétrons fluem


Oxidação Redução
Eletrodo perde massa Eletrodo aumenta massa do ânodo para o cátodo

F II. A reação global da pilha é Zn + Mg 2+


 Zn 2+
+ Mg ∆E 0
= + 3,13 V

Mg  Mg2+ + 2 e –
∆E 0
= + 2,37 V
Zn2+ + 2e –
 Zn ∆E 0
= – 0,76 V

Mg + Zn 2+
 Mg2+ + Zn ∆E 0
= + 1,61 V
Prof. Agamenon Roberto
Mg0 / Mg 2+
// Zn 2+
/ Zn 0

Oxidação
2+
Mg + 2 e- Mg
0
E = - 2,37 V
2+
+ 2 e- Redução
0
Zn Zn E = - 0,76 V
Mg Zn

2+
2+
Mg Zn
2+ 2+
Mg Zn

Ânodo Cátodo Os elétrons fluem


Oxidação Redução
Eletrodo perde massa Eletrodo aumenta massa do ânodo para o cátodo

V III. Na pilha, o eletrodo de Mg perde massa.

Prof. Agamenon Roberto


Mg0 / Mg 2+
// Zn 2+
/ Zn 0

Oxidação
2+
Mg + 2 e- Mg
0
E = - 2,37 V
2+
+ 2 e- Redução
0
Zn Zn E = - 0,76 V
Mg Zn

2+
2+
Mg Zn
2+ 2+
Mg Zn

Ânodo Cátodo Os elétrons fluem


Oxidação Redução
Eletrodo perde massa Eletrodo aumenta massa do ânodo para o cátodo

V III. Na pilha, o eletrodo de Mg perde massa.

Prof. Agamenon Roberto


Mg0 / Mg 2+
// Zn 2+
/ Zn 0

Oxidação
2+
Mg + 2 e- Mg
0
E = - 2,37 V
2+
+ 2 e- Redução
0
Zn Zn E = - 0,76 V
Mg Zn

2+
2+
Mg Zn
2+ 2+
Mg Zn

Ânodo Cátodo Os elétrons fluem


Oxidação Redução
Eletrodo perde massa Eletrodo aumenta massa do ânodo para o cátodo

V IV. O eletrodo de Zn é denominado cátodo.

Prof. Agamenon Roberto


F I. Deixando a pilha funcionar haverá fluxo de elétrons do eletrodo de
zinco para o eletrodo de magnésio.
F II. A reação global da pilha é Zn + Mg2+  Zn2+ + Mg ∆E0 = + 3,13 V.
V III.Na pilha, o eletrodo de Mg perde massa.
V IV.O eletrodo de Zn é denominado cátodo.

Das afirmações anteriores são corretas apenas:


a) todas.
b) I e II.
c) II e III.
d) III e IV.
e) II.
Prof. Agamenon Roberto
As pilhas são largamente utilizadas no mundo moderno, e o esquema abaixo
mostra uma pilha montada a partir de placas de níquel e zinco.

Com base na informação e em seus conhecimentos sobre eletroquímica, pode-se


afirmar que V
ponte salina

Zn 2+(aq) + 2 e –  Zn (s) E 0
= – 0,76 V. Zn
Ni

Ni 2+ (aq) + 2 e –  Ni (s) E 0
= – 0,25 V.
2 2
SO 4 2+ SO 4
Zn +
Ni 2

a) A concentração dos íons Ni 2+


na solução de NiSO4 aumenta.
b) A ponte salina evita a migração de íons do ânodo para o cátodo.
c) A placa de zinco diminui de massa.
Prof. Agamenon Roberto
d) O potencial de oxidação do níquel é maior que o do zinco.
e) A concentração de íons nas soluções não afeta o funcionamento da pilha.
V Zn
Zn(s)2+(aq)
 +Zn2 2+
e – + 2 Zn
e– (s) EE0 0==+–0,76
0,76V.
V.

ponte salina Ni 2+ (aq) + 2 e –  Ni (s) E 0


= – 0,25 V.


O potencial de redução do
+
Ni Zn NÍQUEL é MAIOR
Zn2+
2+ que o do zinco
2 2
SO4 2+ 2 + Zn2+
SO4
Ni Zn

“Ni” é o cátodo “Zn” é o ânodo


Redução Oxidação
Eletrodo aumenta massa Eletrodo perde massa

O NÍQUEL sofre redução e o ZINCO sofre oxidação


Zn + Ni 2+
 Ni + Zn +2
∆E 0
= + 0,51 V
Prof. Agamenon Roberto
V Zn (s)  Zn 2+
+ 2e –
E 0
= + 0,76 V.
ponte salina
Ni 2+ (aq) + 2 e –  Ni (s) E 0
= – 0,25 V.
+ –

Ni Zn

Zn2+
2+ “Zn” é o ânodo
Zn 2+

2 2 Oxidação
SO 4 SO 4
Ni +
2
Zn
2+ Eletrodo perde massa
“Ni” é o cátodo
Redução
Eletrodo aumenta massa Zn + Ni 2+
 Ni + Zn +2
∆E 0
= + 0,51 V

a) A concentração dos íons Ni 2+


na solução de NiSO4 aumenta.
b) A ponte salina evita a migração de íons do ânodo para o cátodo.
c) A placa de zinco diminui de massa.
d) O potencial de oxidação do níquel é maior que o do zinco.
e) A concentração de íons nas soluções não afeta o funcionamento da pilha.
Prof. Agamenon Roberto
Observe a célula eletroquímica representada:

Considere os potenciais: Pb+2 + 2e  Pb E0 = – 0,13 V


Pb Cu Cu+2 + 2e  Cu E0 = + 0,34 V
2+
Pb 2+ Podemos afirmar corretamente sobre essa
Cu
2+
célula que:
2+ Pb 2+
Cu 2+
Pb Cu

a) O eletrodo de chumbo é o catodo, e a ddp da pilha é – 0,47 V.


b) O eletrodo de chumbo é o anodo, e a ddp da pilha é + 0,47 V.
c) A transferência de elétrons se dá do cobre para o chumbo porque o E0 do Cu > E0
do Pb.
d) A ddp da pilha é + 0,21 V, e a oxidação ocorre no eletrodo Cu / Cu+2.
e) A reação global espontânea da pilha é Pb+2 + Cu  Cu+2 + Pb com ddp = – 0,47 V.
Prof. Agamenon Roberto
e –

Pb
Pb+2  + Pb 2
+2
e –+ 2 e – Pb
 E0E=0 =
+ –0,13
0,13V V
– + Cu+2 + 2e –
 Cu E0 = + 0,34 V
ânodo Pb Cu cátodo
Pb + Cu2+  Cu + Pb+2 ∆E 0
= + 0,47 V
2+
Pb Cu
2+

2+
2+ Pb 2+
Cu 2+
Pb Cu

F a) O eletrodo de chumbo é o catodo, e a ddp da pilha é – 0,47 V.


V b) O eletrodo de chumboO potencial de redução do
é o anodo, e a ddp da pilha é + 0,47 V.
COBRE é
c) A transferência de elétrons se dá do cobre para o chumbo porque o
MAIOR que o do CHUMBO
E0 do Cu > E0 do Pb.
O COBRE sofre redução e o CHUMBO sofre oxidação
d) A ddp da pilha é + 0,21 V, e a oxidação ocorre no eletrodo Cu / Cu+2.
e) A reação global espontânea da pilha é Pb+2 + Cu  Cu+2 + Pb com ddp
= – 0,47 V. Prof. Agamenon Roberto
ELETRÓLISE

Prof. Agamenon Roberto


Pode-se dizer que
ELETRÓLISE
é o fenômeno de decomposição de uma substância pela ação de uma
CORRENTE ELÉTRICA

A eletrólise ocorre com soluções onde existam


íons ou com substâncias iônicas fundidas

Prof. Agamenon Roberto


GERADOR

+ –

ELÉTRONS
ELÉTRONS
Uma fonte de energia faz passar uma
+ –
corrente elétrica pelo recipiente contendo a
solução, ou a substância fundida,
provocando a reação química
e liberando as espécies finais nos eletrodos

ÂNIONS CÁTIONS

Prof. Agamenon Roberto


Podemos dividir a eletrólise em ...

ELETRÓLISE ÍGNEA

Ocorre com a substância iônica na fase líquida (fundida)

ELETRÓLISE AQUOSA

Ocorre quando o eletrólito se encontra dissolvido na ÁGUA

Prof. Agamenon Roberto


Na eletrólise
o pólo negativo é o cátodo No pólo negativo (cátodo)
e o pólo positivo o ânodo os cátions
– recebem elétrons (sofrem redução)
+

ELÉTRONS
ELÉTRONS

GERADOR e descarregam.

C x+ + x e- C

+ –
No pólo positivo (ânodo)
os ânions
perdem elétrons (sofrem oxidação)
e descarregam.

A x– x e- A
ÂNIONS CÁTIONS

Prof. Agamenon Roberto


Eletrólise ígnea do CLORETO DE SÓDIO ( NaCl )

No estado fundido teremos os íons sódio (Na+) e cloreto (Cl–)

Pólo negativo: 2 Na+ + 2 e –  2 Na

Pólo positivo: 2 Cl – – 2 e –  Cl2

Reação global: 2 Na+ + 2 e –  2 Na


2 Cl – – 2 e –  Cl2

2 NaCl  2 Na + Cl2

Prof. Agamenon Roberto


O alumínio é obtido industrialmente pela eletrólise ígnea da alumina (Al2O3).
Indique a alternativa falsa: + -
GERADOR

a) O íon alumínio sofre redução.

elétrons

elétro ns
b) O gás oxigênio é liberado no ânodo.
cátodo
c) O alumínio é produzido no cátodo.
ânodo
+ -

d) O metal alumínio é agente oxidante.


e) O íon O2- sofre oxidação.

+3 –2
Al 2 O3 ânions cátions

Pólo negativo: 2 Al+3 +6 e –


 2 Al

Pólo positivo: 3O –2 – 6 e –  3/2 O2


Prof. Agamenon Roberto
Na eletrólise aquosa teremos a presença de:

 Dois cátions e dois ânions

Neste caso teremos que observar a ordem de descarga dos íons.

PÓLO POSITIVO

A oxidrila descarrega antes que os ânions oxigenados e fluoreto

ânions não-oxigenados > OH –


> anions oxigenados e o F –

Na descarga do OH- ocorre a seguinte reação:

2 OH - – 2 e -  H2O + 1/2 O2
Prof. Agamenon Roberto
PÓLO NEGATIVO

O íon H+ descarrega antes dos cátions


dos alcalinos, alcalinos terrosos e alumínio

Na descarga do H +
ocorre a seguinte reação:

Prof. Agamenon Roberto


Eletrólise aquosa do NaCl

ionização da água : H2O  H+ + OH –

dissociação do NaCl: NaCl  Na+ + Cl –

No ânodo (pólo positivo) o Cl – tem PRIORIDADE diante do OH –

No cátodo (pólo negativo) o H+ tem PRIORIDADE diante do Na+

2 Cl –
– 2 e –  Cl2

2 H+ + 2e –
 H2

Prof. Agamenon Roberto


No ânodo (pólo positivo) 2 Cl – – 2 e –  Cl2

No cátodo (pólo negativo) 2 H+ + 2e –


 H2

Ficam na solução os íons Na+ e OH –

tornando a mesma básica devido á formação do NaOH

A reação global que ocorre nesta eletrólise aquosa é:

2 NaCl + 2 H2O  H2 + Cl2 + 2 NaOH

Prof. Agamenon Roberto


ELETRÓLISE AQUOSA DO NaCl

+ – 2 Cl – – 2 e–  Cl 2

ELÉTRONS
ELÉTRONS GERADOR

2 H + + 2 e–  H2

ÂNODO CÁTODO
+ –

A solução final
+ –
Na OH
apresenta CARÁTER BÁSICO

+
devido à FORMAÇÃO do NaOH
– Cl – H + H
Cl
+ –
Na OH
Prof. Agamenon Roberto
Eletrólise aquosa do NiCl2
ionização da água : H2O  H+ + OH –

dissociação do NiCl2 : NiCl2  Ni+2 + 2 Cl –

No ânodo (pólo positivo) o Cl – tem prioridade diante do OH –

No cátodo (pólo negativo) o Ni+2 tem prioridade diante do H+

2 Cl –
– 2e  Cl2
Equação da reação global:
Ni+2 + 2e –
 Ni

NiCl2  Ni + Cl2
Prof. Agamenon Roberto
Eletrólise aquosa do CuSO4

ionização da água: H2O  H+ + OH –

2+
Dissociação do CuSO4: CuSO4 Cu + SO4 2 –

2–
No ânodo (pólo positivo) a oxidrila (OH –) tem prioridade diante do SO4


2 OH – 2 e H2O + 1/2 O2

No cátodo (pólo negativo) o Cu+2 tem prioridade diante do H+

Cu 2+
+ 2 e Cu

Prof. Agamenon Roberto


Equação da reação global:

CuSO4 + H2O  Cu + 1/2 O2 + H2SO4

2–
Ficam na solução os íons H +
e SO4
tornando a mesma ácida devido á
formação do H2SO4

Prof. Agamenon Roberto


Quando se faz passar uma corrente elétrica através de uma solução
aquosa de iodeto de potássio pode-se verificar que:

a) ocorre migração de K+ para o ânodo e I – para o cátodo.


b) ocorre migração do H+ para o cátodo e I – para o ânodo.
c) a solução torna-se ácida devido à formação de HI.
d) a solução permanece neutra devido à formação de H2 e I2.

e) há formação de I2 no cátodo.

Prof. Agamenon Roberto


Eletrólise aquosa do KI

ionização da água: H2O  H+ + OH –


KOH

Dissociação do KI: KI  K +
+ I –

No ânodo (pólo positivo) o I – tem prioridade diante do OH –

2 I– – 2 e–  I2

No cátodo (pólo negativo) o H+ tem prioridade diante do K+

2 H+ + 2e –
 H2

Prof. Agamenon Roberto


Quando se faz passar uma corrente elétrica através de uma solução
aquosa de iodeto de potássio pode-se verificar que:

a) ocorre migração de K+ para o ânodo e I – para o cátodo.


b) ocorre migração do H+ para o cátodo e I – para o ânodo.
c) a solução torna-se ácida devido à formação de HI.
d) a solução permanece neutra devido à formação de H2 e I2.

e) há formação de I2 no cátodo.

No ânodo (pólo positivo): I2

No cátodo (pólo negativo): H2

Na solução: KOH
Prof. Agamenon Roberto
02) Na eletrólise de uma solução aquosa diluída de ácido sulfúrico:

a) Quais são os gases produzidos?

Ionização da água: Ionização do ácido sulfúrico:


–2
H2O H +
+ OH – H2SO4 2H +
+ SO4

Pólo negativo: Pólo positivo:


(cátodo) (ânodo)

H2 O2

b) O que ocorre com a concentração da solução?

A solução vai ficando CONCENTRADA em H2SO4

Prof. Agamenon Roberto


ELETRÓLISE
LEIS DE FARADAY

Prof. Agamenon Roberto


1ª LEI DE FARADAY
A massa, “ m ”, de uma substância,
formada ou transformada numa eletrólise,
é diretamente proporcional à carga elétrica, Q,
que atravessa o circuito

m = K’ . Q

Prof. Agamenon Roberto


1ª LEI DE FARADAY

m = K’ . Q
Sabe-se que: Q=i.t

CONSEQUENTEMENTE

A primeira lei de FARADAY


pode ser escrita na seguinte forma:

m = K’ . i . t
Prof. Agamenon Roberto
2ª LEI DE FARADAY

A massa, m, de uma substância,


formada ou transformada numa eletrólise,
é diretamente proporcional ao
equivalente-grama, E, dessa substância

m = K’’ . E

Prof. Agamenon Roberto


Associando as duas leis, teremos:

m=K x E xQ ou m = K xE x i x t

1
A constante “ K “ vale:
96500

E.i.t
Então : m =
96500

Prof. Agamenon Roberto


ESTEQUIOMETRIA DAS REAÇÕES ELETROQUÍMICAS

1 mol de elétrons transporta uma carga de 96500 C ou 1 Faraday

Lembre-se: Q =i x t
Q = carga elétrica (Coulomb)
i = corrente elétrica (Ampèr)
t = tempo de eletrólise (segundos)

Prof. Agamenon Roberto


LEI DE FARADAY

A massa de substância produzida em um eletrodo


é proporcional a carga elétrica que circula na cela eletrolítica
e a massa molar dessa substância

Prof. Agamenon Roberto


Uma indústria de peças metálicas para motos realiza a cromação delas
por meio da redução eletrolítica do crômio (III) aquoso.

a) Equacione a semirreação de redução

Cr 3+
+ 3e –
 Cr0

b) Na cela eletrolítica, a peça a ser cromada deve ser ligada ao polo


positivo ou negativo do gerador? Por que?

Ao polo negativo, pois ele deve funcionar como cátodo

Prof. Agamenon Roberto


c) A eletrólise de uma peça demora 1930 s e é realizada com corrente
de 300 A. Estime a massa de crômio depositada.

Cr 3+
+ 3e –
 Cr0

3 X 96500 C 52 g

579000 C m

3 X 96500 52
Q = 300 X 1930 = 579000
= C 3 x 965 x m = 52 x 5790
579000 m

Prof. Agamenon Roberto


3 x 965 x m = 52 x 5790

301.080
m =
2.895

m = 104 g

Prof. Agamenon Roberto


Uma solução de cloreto de prata é eletrolisada durante 965 s por uma
corrente elétrica de 1 ampèr (A).
Qual a massa de prata depositada no cátodo ?
Dado: Ag = 108 g / mol

t = 965 s Ag+ + 1 e –
 Ag

i= 1A
96500 C 108 g 96500 108
m= ? =
965 C mg 965 m

Pela cuba eletrolítica passa: Q=i x t

Q=1 x 965

Q = 965 C
Prof. Agamenon Roberto
96500 108
=
965 m

96500 x m = 965 x 108

965 x 108
m = m = 1,08 g
96500

Prof. Agamenon Roberto


(Furg – RS) Uma bateria recarregável comercial de Ni - Cd é recarregada em
10 h por um carregador de 2,4 V que fornece 9650 C. Suponha que nessa
bateria ocorre passagem de Cd2+ a Cd0. Qual a massa de Cd0 que é
produzida sob essas condições?
Dados: 1 faraday = 96500 C; massa molar do cádmio = 112 g/mol

a) 11,2g. Q = 9650 C
Cd 2+
+ 2.e –
 Cd0
b) 5,6g.
m= ?
c) 56,0g. 2 x 96500 C 112 g
d) 112,0g. 9650 C mg
e) 224,0g. 2 x 96500 112
=
9650 m
Prof. Agamenon Roberto
(Furg – RS) Uma bateria recarregável comercial de Ni - Cd é recarregada em
10 h por um carregador de 2,4 V que fornece 9650 C. Suponha que nessa
bateria ocorre passagem de Cd2+ a Cd0. Qual a massa de Cd0 que é
produzida sob essas condições?
Dados: 1 faraday = 96500 C; massa molar do cádmio = 112 g/mol

2 x 96500 112
a) 11,2g. =
9650 m
b) 5,6g.
c) 56,0g.
2 X 96500 x m = 9650 x 112
d) 112,0g.
e) 224,0g.
9650 x 112
m = m = 5,6 g
Prof. Agamenon Roberto
2 x 96500
A reação que ocorre no ânodo de bateria de automóvel é representada
pela equação: Pb (s) + HSO4 – (s)  PbSO4 (s) + H+ + 2 e –

ou seja: Pb  Pb 2+
+ 2e –

Verifica-se que 0,207g de chumbo no ânodo é convertido em PbSO4,


quando a bateria é ligada por 1s. A corrente fornecida pela bateria é de:
Pb = 207 g/mol. m = 0,207 g

a) 48,3 A. t= 1s

b) 193 A. i= ?s
c) 193000 A.
d) 96,5 A.
e) 96500 A.
Prof. Agamenon Roberto
Pb = 207 g/mol. Pb (s) + HSO4 – (s)  PbSO4 (s) + H+ + 2 e –

m = 0,207 g
Pb  Pb 2+
+ 2.e –

t= 1s

i= ?s 207g 2 x 96500 C
Como Q = i x t
0,207g i xQ 1
t

207 2 x 96500
= 207 x i = 0,207 x 2 x 96500
0,207 i

39951
i = i = 193 A
207
Prof. Agamenon Roberto
(Furg – RS) Uma bateria recarregável comercial de Ni - Cd é recarregada em
10 h por um carregador de 2,4 V que fornece 9650 C. Suponha que nessa
bateria ocorre passagem de Cd2+ a Cd0. Qual a massa de Cd0 que é
produzida sob essas condições?
Dados: 1 faraday = 96500 C; massa molar do cádmio = 112 g/mol

a) 48,3 A. i = 193 A
b) 193 A.
c) 193000 A.
d) 96,5 A.
e) 96500 A.

Prof. Agamenon Roberto


(Ufes) Uma massa de 1,08g de prata (massa molar = 107,9 g/mol) foi
depositada a partir de uma solução de AgCl passando-se uma determinada
corrente elétrica. Essa mesma corrente foi utilizada na deposição de 0,65 g
de ouro (massa molar = 197,0 g/mol) a partir de um sal de ouro. O número de
oxidação do ouro no sal é: Ag  Ag +
+ 1e –

a) I. mAg = 1,08 g
b) II. i= ?A 108g 1 x 96500 C
c) III. 1,08g Q
mAu = 0,65 g
d) IV.
e) V. 108 96500
=
1,08 Q

Prof. Agamenon Roberto


108 96500
= 108 x Q = 1,08 x 96500
1,08 Q
Essa mesma corrente foi utilizada na deposição de
104220
Q =
0,65 g de ouro (massa molar = 197,0 g/mol) a partir de
108
um sal de ouro. O número de oxidação do ouro no sal é:
Q = 965 C
Au  Au +x
+ xe –

197g x x 96500 C

0,65g 965 C

197 x x 96500
=
Prof. Agamenon Roberto 0,65 965
(Ufes) Uma massa de 1,08g de prata (massa molar = 107,9 g/mol) foi
depositada a partir de uma solução de AgCl passando-se uma determinada
corrente elétrica. Essa mesma corrente foi utilizada na deposição de 0,65 g
de ouro (massa molar = 197,0 g/mol) a partir de um sal de ouro. O número de
oxidação do ouro no sal é:

a) I. 197 x x 96500
= 0,65 x 96500 x x = 965 x 197
b) II. 0,65 965
c) III.
d) IV. 190105
x = x=3
e) V. 62725

Prof. Agamenon Roberto


Uma carga elétrica de 9650 C eletrolisa uma solução contendo íons de
cobre II. Qual a massa depositada no eletrodo?
Dado: Cu = 63,5 g / mol

Q = 9650 C Cu +2
+ 2 e –
 Cu

m=?
2 x 96500 C 63,5 g

9650 C m

2 X 96500 63,5 63,5 63,5


= 20 = m =
9650 m m 20

Prof. Agamenon Roberto


m = 3,18 g
Uma chave, imersa em uma solução de sulfato de cobre, é conectada a
uma placa de cobre por meio de uma pilha comum, como mostra a figura
abaixo.

Observa-se que a chave fica


amarela por causa da

a) redução dos íons Cu2+(aq).


b) oxidação dos íons Cu2+(aq).
c) redução do Cu metálico.
d) oxidação do metal da chave.
e) redução do metal da chave

Prof. Agamenon Roberto


Ionização da água: Ionização do sulfato de cobre II:

H2O H +
+ OH – CuSO4 Cu +2 –2
+ SO4

Cu 2+
+ 2e –
 Cu 0

Pólo negativo: Pólo positivo:


(cátodo) (ânodo)

Cu O2
a) redução dos íons Cu2+(aq).
Que fica na superfície da chave b) oxidação dos íons Cu2+(aq).
c) redução do Cu metálico.
d) oxidação do metal da chave.
Prof. Agamenon Roberto
e) redução do metal da chave
Na década de 1780, o médico italiano Luigi Galvani realizou
algumas observações, utilizando rãs recentemente dissecadas.
Em um dos experimentos, Galvani tocou dois pontos da
musculatura de uma rã com dois arcos de metais diferentes, que
estavam em contato entre si, observando uma contração dos
músculos, conforme mostra a figura:
Interpretando essa observação com os conhecimentos atuais, pode-se dizer que
as pernas da rã continham soluções diluídas de sais. Pode-se, também, fazer uma
analogia entre o fenômeno observado e o funcionamento de uma pilha.
Considerando essas informações, foram feitas as seguintes afirmações:
I. Devido à diferença de potencial entre os dois metais, que estão em contato
entre si e em contato com a solução salina da perna da rã, surge uma
corrente elétrica.
II. Nos metais, a corrente elétrica consiste em um fluxo de elétrons.
III. Nos músculos da rã, há um fluxo de íons associado ao movimento de
contração. a) I, apenas.
b) III, apenas.
Está correto o que se afirma em c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III Prof. Agamenon Roberto
Interpretando essa observação com os conhecimentos atuais, pode-se dizer que
as pernas da rã continham soluções diluídas de sais. Pode-se, também, fazer uma
analogia entre o fenômeno observado e o funcionamento de uma pilha.

V I. Devido à diferença de potencial entre os dois metais, que estão em


contato entre si e em contato com a solução salina da perna da rã, surge
uma corrente elétrica.
V II. Nos metais, a corrente elétrica consiste em um fluxo de elétrons.
V III. Nos músculos da rã, há um fluxo de íons associado ao movimento de

contração.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III Prof. Agamenon Roberto
Construiu-se uma pilha utilizando como eletrodos uma lâmina de prata e uma
lâmina de ferro. Os eletrodos foram conectados aos terminais de um voltímetro
para medir a ddp dessa pilha.

Qual dos eletrodos atua como ânodo e qual atua como cátodo? Justifique com
base nos potenciais padrão de redução dos metais utilizados.
Dados: E°red Ag+ / Ag = + 0,80 V; E°red Fe2+ / Fe = – 0,44 V.

maior potencial V menor potencial


de redução + – de redução
Sofre redução Sofre oxidação
CÁTODO Ag Fe
ÂNODO

Prof. Agamenon Roberto


Calcule a ddp dessa pilha, considerando que esteja em condições padrão.

Dados: E°red Ag+ / Ag = + 0,80 V; E°red Fe2+ / Fe = – 0,44 V.

2 Ag +
+2 e –
 2 Ag 0
E0 = + 0,80 V

Fe0  Fe 2+
+ 2e –
E0 = + 0,44 V

Fe0 + 2 Ag +
 2 Ag0 + Fe2+ ∆E0 = + 1,24 V

Prof. Agamenon Roberto


Represente o diagrama de célula dessa pilha.

e– e–
V

Fe Ag

– +

Fe2+ Ag +

Fe2+ Ag +
Fe2+ Fe2+

Prof. Agamenon Roberto


(Uniceub-DF) No fenômeno da corrosão ocorre a formação de uma pilha natural.
Para que ocorra a corrosão na superfície de um metal, sua superfície será
oxidada pela presença de uma região de redução constituída pelo revestimento
do óxido do metal, umidade e impurezas metálicas.
Considere a seguinte pilha eletroquímica: Al / Al3+ (1 M) // Pb2+ (1 M) / Pb

e que: Al3+ + 3e–  Al E° = – 1,66 volts


Pb2+ + 2e–  Pb E° = – 0,13 volts

Nesse processo natural, a pilha indica que

a) o eletrodo Al | Al3+ é o cátodo da célula


b) o eletrodo Pb2+ | Pb é o ânodo da célula
c) o metal alumínio é oxidado
d) o Pb2+ será o agente redutor
e) o potencial da pilha formada pelos metais será de 2,93 volts
Prof. Agamenon Roberto
Al / Al3+ (1 M) // Pb2+ (1 M) / Pb Al3+ + 3e–  Al E° = – 1,66 volts
Pb2+ + 2e–  Pb E° = – 0,13 volts

Nesse processo natural, a pilha indica que


maior potencial de redução
sofre oxidação sofre redução
ÂNODO CÁTODO

2AlAl  2
AlAl
3+ 3+
++ 36
ee–– E0E0= =+ +
1,66
1,66
VV

PbPb
3 2+ 2+
++ 62 ee ––  3 Pb
 Pb E
E00 =
= –– 0,13
0,13 V
V

2 Al + 3 Pb 2+
 3 Pb + 2 Al3+ ∆E0 = + 1,53 V

Prof. Agamenon Roberto


maior potencial de redução
sofre oxidação
sofre redução
ÂNODO
CÁTODO
Al / Al3+ (1 M) // Pb2+ (1 M) / Pb

2 Al + 3 Pb 2+
 3 Pb + 2 Al3+ ∆E0 = + 1,53 V

Nesse processo natural, a pilha indica que

a) o eletrodo Al | Al3+ é o cátodo da célula


b) o eletrodo Pb2+ | Pb é o ânodo da célula
c) o metal alumínio é oxidado
d) o Pb2+ será o agente redutor
e) o potencial da pilha formada pelos metais será de 2,93 volts

Prof. Agamenon Roberto


(UEL-PR) Nas reações de eletrólise para a obtenção de metais, as
massas dos produtos depositados no cátodo podem ser calculados pela
aplicação

a) do Princípio de Le Chatelier.
b) do Princípio da exclusão de Pauli.
c) das Regras de fases de Gibbs.
d) das leis de Faraday.
e) da Lei de Avogadro.

Prof. Agamenon Roberto


PRINCÍPIO DE LE CHATELIER.

O químico
Henri Louis Le Chatelier
propôs um princípio que afirma:

“Quando um sistema em equilíbrio


sofre algum tipo de perturbação externa,
ele se deslocará no sentido de minimizar essa perturbação,
a fim de atingir novamente uma situação de equilíbrio”

Prof. Agamenon Roberto


PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI

Jamais encontraremos em um mesmo átomo


dois elétrons com o mesmo conjunto de
números quânticos

 NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL: nível de energia do elétron

 NÚMERO QUÂNTICO SECUNDÁRIO: subnível de energia do elétron

 NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO: orbital do elétron

 NÚMERO QUÂNTICO SPIN: rotação do elétron

Prof. Agamenon Roberto


Pressão
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . .
. . . . . . S. +. L. . . . . . . . . . .L .+ . G.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . LÍQUIDO
. . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . .
SÓLIDO . . . . . .. . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . .S .+ .L . + . G. . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . GASOSO
. . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . .S . + . G. . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Temperatura

PROF. AGAMENON ROBERTO


No diagrama de fases da água:
Separa os estados SÓLIDO e LÍQUIDO
Pressão (mmHg)

760 FUSÃO

Separa os estados LÍQUIDO e GASOSO

EBULIÇÃO
tA (°C)
tA tB
As temperaturas tA e tB são, respectivamente:

a) pontos normais de fusão e ebulição.


b) pontos normais de ebulição e fusão.
c) pontos de sublimação e fusão.
d) pontos de ebulição e sublimação.
e) dois pontos triplos que a água possui. Prof. Agamenon Roberto
1ª LEI DE FARADAY

m = K’ . Q

2ª LEI DE FARADAY
m = K’’ . E

E.i.t
Então : m =
96500

Prof. Agamenon Roberto


LEI DE AVOGADRO

Volumes iguais
de gases de gases quaisquer
contêm o mesmo número de mol de moléculas

Prof. Agamenon Roberto


(UEL-PR) Nas reações de eletrólise para a obtenção de metais, as
massas dos produtos depositados no cátodo podem ser calculados pela
aplicação

a) do Princípio de Le Chatelier.
b) do Princípio da exclusão de Pauli.
c) das Regras de fases de Gibbs.
d) das leis de Faraday.
e) da Lei de Avogadro.

Prof. Agamenon Roberto


(UFPE) Uma célula para produção de cobre eletrolítico consiste de um
ânodo de cobre impuro e um cátodo de cobre puro (massa atômica de 63,5
g mol – 1
), em um eletrólito de sulfato de cobre(II). Qual a corrente, em
ampères, que deve ser aplicada para se obter 63,5 g de cobre puro em 26,8
horas?
Dado: F = 96.500 C mol .
–1 2 X 96500 63,5
=
Cu +2
+ 2 . e–  Cu i x 96480 63,5

2
1 =
2 x 96500 C 63,5 g i

i x 96480 C 63,5 g

Prof. Agamenon Roberto


Foi feito o cobreamento de um prego, utilizando uma solução de sulfato de cobre II
e um fio de cobre puro como contra eletrodo. Para isso, utilizaram uma bateria
como fonte externa de energia, com uma corrente contínua de intensidade
constante de 100 mA, e gastaram o tempo de 2 minutos. Considerando-se não haver
interferências no experimento, a massa aproximada de cobre metálico depositada
sobre o prego foi de:
Dados: massa molar do cobre = 64 g / mol –1
; Faraday = 96.500 C / mol –1

a) 6,50 mg Cu +2
+ 2 . e–  Cu
b) 0,14 mg
i = 100 mA
c) 20,42 mg
t = 2 min
d) 12,01 mg
e) 3,98 mg m = ? mg

Prof. Agamenon Roberto


Dados: massa molar do cobre = 64 g / mol ; Faraday = 96.500 C / mol
–1 –1

i = 100 mA i = 102 . 10 –3
A i = 10 –1
A

t = 2 min t = 2 . 60 s Q = i . t

m = ? mg Q = 0,1 . 120

Q = 12 C
Cu +2
+ 2 . e–  Cu

2 x 96500 x m = 12 x 64

2 x 96500 C 64 g 768
m =
12 C m 193000

2 X 96500 64 m = 0,00397 g
=
12 m
Prof. Agamenon Roberto
Foi feito o cobreamento de um prego, utilizando uma solução de sulfato de cobre II
e um fio de cobre puro como contra eletrodo. Para isso, utilizaram uma bateria
como fonte externa de energia, com uma corrente contínua de intensidade
constante de 100 mA, e gastaram o tempo de 2 minutos. Considerando-se não haver
interferências no experimento, a massa aproximada de cobre metálico depositada
sobre o prego foi de:
Dados: massa molar do cobre = 64 g / mol –1
; Faraday = 96.500 C / mol –1

a) 6,50 mg m = 0,00397 g m = 3,97 mg


b) 0,14 mg
c) 20,42 mg
d) 12,01 mg
e) 3,98 mg

Prof. Agamenon Roberto


A figura a seguir apresenta a representação de uma célula eletroquímica (pilha)
e potenciais de redução das semirreações.

Mg2+ (aq) + 2 e –  Mg(s) Eº = – 2,37 V


Ag+ (aq) + e –  Ag(s) Eº = + 0,80 V

Considerando a informação dada, analise


as seguintes afirmações.
I. O eletrodo de prata é o polo positivo, no qual ocorre a redução.
II. O magnésio é o agente oxidante da pilha.
III. A diferença de potencial (ddp) da pilha representada na figura é de +3,17 V.
IV. O sentido do fluxo dos elétrons ocorre do cátodo para o ânodo
a) I e II.
b) I e III.
É incorreto apenas o que se afirma em: c) II e III.
d) II e IV.
Prof. Agamenon Roberto
e) III e IV
– +

Mg
Mg2+
(aq)
(s) +2 e
Mg– +2 
(aq)Mg(s)
+ 2 e –Eº Eº
= –=2,37
+ 2,37
V V

2 Ag+ (aq) + 2e –  2 Ag(s) Eº = + 0,80 V

Mg (s) + 2 Ag+ (aq)  Mg+2 (aq) + 2 Ag (s) ∆Eº = + 3,17 V

Prof. Agamenon Roberto


V I. O eletrodo de prata é o polo positivo, no qual ocorre a redução.
F II. O magnésio é o agente oxidante da pilha.
V III. A diferença de potencial (ddp) da pilha representada na figura é de +3,17 V.
F IV. O sentido do fluxo dos elétrons ocorre do cátodo para o ânodo

Mg (s) + 2 Ag+ (aq)  Mg+2 (aq) + 2 Ag (s) ∆Eº = + 3,17 V

Mg (s) / Mg +2
// Ag+ (aq) / Ag (s)
 Polo negativo  Polo positivo
a) I e II.
 Ânodo  Cátodo
b) I e III.
 Oxidação  Redução
c) II e III.
É incorreto apenas o que se afirma em: d) II e IV.
e) III e IV
Prof. Agamenon Roberto

Você também pode gostar