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DEFENSORIA PUBLICA
L e i c o m p le m e n ta r n °. 80/1994.
Dicas para realização de provas de concursos artigo por artigo
23 edição
Atualizada de acordo com a LC n£ 132/2009
2010
EDITORA.
4
ÍODtVM
EDITORA.
jusPODIVM
www.editorajuspodivm.com.br
Capa: Carlos Rio Branco Batalha
Diagram ação: Caetê Coelho
Caetel984@ gm ail.com
C onselho Editorial
Antônio Gidi Nestor Távora
Dirley da Cunha Jr. Pablo Stolze Gagliano
Leonardo de Medeiros Garcia Robério Nunes Filho
Fredie Didier Jr. Roberval Rocha Ferreira Filho
Gamil Fõppel El Hireche Rodolfo Pamplona Filho
José Henrique Mouta Rodrigo Reis M azzei
José Marcelo Vigliar Rogério Sanches Cunha
Apresentação da 2a edição....................................................................... 13
Apresentação.............................................. .............................................. 15
Anexo I
Informativos do STF relacionados à Defensoria Pública................... 203
Anexo II
Quadro Geral de artigos mais cobrados em concurso........................ 213
Anexo III
Entendimentos mais importantes do STJ e do STF............................ 227
Anexo IV
Questões específicas da Defensoria Pública de São Paulo.................. 231
Anexo V
Questões específicas das Defensorias Públicas dos Estados............... 247
Bibliografia................................................................................................ 265
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A p r e se n ta ç ã o d a 2a e d i ç ã o
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A pr esentação
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L e i c o m p l e m e n t a r n ° 80,
d e 12 d e j a n e i r o d e 1994
-ív^Jí^^êfôSM
J- r í ^óli^^^^^BM
í - ^ i^^^É^SS&f^OT^^eímsiuméhto.
. í k ' .y::■ -v .
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W ê Wê ê í
. - Tema : Artigos
Disposições gerais l s a 42
Defensoria Pública da União 52 a 51
Defensoria Pública do Distrito Federal e Territórios 52 a 96
Defensorias Públicas dos Estados 97 a 135
Disposições finais e transitórias 136 a 149
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Assistência
Jurídica
6.1. Justiça gratuita em doutrina: "A justiça gratuita pode, então, ser
conceituada como instituição jurídica de acesso à Justiça que se consiste
na concessão, pelo poder público, do benefício da isenção das custas,
taxas, emolumentos e despesas processuais, bem como de honorários
de advogado e perito, à pessoa que declarar seu estado de necessida
de, na forma da le i" {CORGOSINHO, Gustavo. Defensoria Pública: prin
cípios institucionais e regime jurídico. Belo Horizonte: Dictum, 2009, p.
41).
6.2. Assistência judiciária em doutrina: "[...] devemos compreender
o conceito de assistência judiciária, além do órgão oficial, estatal, todo
agente que tenha por finalidade principal essa prestação de serviço, seja
por determinação judicial, seja por convênio com o Poder Público. Nesse
caso, incluem-se os escritórios de advocacia que freqüentemente prestam
assistência judiciária, como escritórios modeios das faculdades de Direito,
as fundações(PIM ENTA, Marília Gonçalves. Acesso à Justiça em preto e
branco: retratos institucionais da Defensoria Pública. Rio de Janeiro: Lú-
men Juris, 2004, p. 102)
6.3. Assistência jurídica em doutrina: "De forma mais ampla se conceitua
a assistência jurídica, que engloba a assistência judiciária, além de outros
serviços jurídicos não relacionados ao processo, tais como orientar escla
recimentos de dúvidas e prestando orientação e auxílio à comunidade no
que diz respeito à formalização de escrituras, obtenção de certidões, re
gistros de imóveis/' (PIMENTA, Marília Gonçalves. Acesso à Justiça em pre
to e branco: retratos institucionais da Defensoria Pública. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2004, p. 103, grifo do original)
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Aplicação em concurso:
• DP/MG ~ 2006 - Fundep.
"Sobre a assistência jurídica, analise as seguintes afirmativas: III - A atribui
ção dos defensores públicos não se estende à defesa dos necessitados em
processos administrativos"
O item está incorreto.
® DP/AC -2 0 0 6 -CESPE.
"Não faz parte das atribuições dos defensores públicos a defesa dos necessi
tados em processos administrativos"
O item está incorreto.
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• DP/AL- 2 0 0 9 -CESPE.
"Se a parte requerente deixar de juntar provas de que não possui condições
de pagar as custas do processo e os honorários de advogado sem prejuízo
próprio ou de sua família, o juiz indeferirá o pedido de assistência judiciária."
O item está incorreto.
• DP/AL- 2 0 0 9 -CESPE.
"Considere que Paulo tenha seu pedido e assistência judiciária gratuita de
ferido pelo juiz no curso de um processo contra Ricardo. Nesse caso, Ricardo
poderá pedir a revogação dos benefícios concedidos a Paulo, se comprovar
que inexistem os motivos que ensejaram o deferimento, mas não será lícito
ao juiz decretar a revogação dos benefícios de ofício "
O item está incorreto.
» DP/AL -2 0 0 9 -CESPE.
"Caso o assistido possa atender, em parte, às despesas do processo, o juiz
mandará pagar as custas, que serão rateadas entre os que tiverem direito ao
seu recebimento/'
O item está correto.
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• DP/AL- 2 0 0 9 -CESPE.
"O pedido de assistência judiciária deve ser feito na petição iniciai, de forma
que, depois de estabilizada a reiação processual, não será lícito a quaiquer
das partes requerê-lo ao juiz"
O item está incorreto.
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Aplicação em concurso:
« DP/AL - 2009 - CESPE.
"Os benefícios da assistência judiciária são concedidos individualmente em
cada caso concreto e se extinguem com a morte do beneficiário. No entanto,
tal benefício pode ser concedido aos herdeiros que continuarem na demanda."
O item está correto.
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• DP/AC-2 0 0 6 -CESPE.
"São princípios institucionais da defensoria pública a unidade, a indivisibili
dade e a independência funcional."
O item está correto.
* DP/MT-2006.
"Acerca das disposições preliminares da instituição Defensoria Pública, bem
como das normas gerais para organização das Defensorias dos Estados, en-
contradiças na Lei Complementar Federal n. 80, de 12 de janeiro de 1994,
assinale a afirmativa correta:
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* D P /S P -2009-FC C.
"Sobre a unidade e a indivisibilidade, princípios institucionais da Defensoria
Pública do Estado, é correto afirmar:
A) conferem ao Defensor Público a garantia de agir segundo suas próprias con
vicções e a partir de seus conhecimentos técnicos.
B) asseguram aos destinatários do serviço a impossibilidade de alteração do De
fensor Público no curso do processo.
C) fixam as atribuições do Defensor Público, que não podem ser alteradas pos
teriormente.
D) impedem a criação de Defensorias Públicas Municipais.
E) permitem aos Defensores Públicos substituírem-se uns aos outros, sem pre
juízo para a atuação institucional ou para a regularidade processual."
Gabarito: letra E.
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L e í COMPLEMENTAR N ° 8 0 , DE 1 2 d e j a n e i r o d e 1 9 9 4
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XIX - atuar nos Juizados Especiais; (Incluído pela Lei Complementar n°.
132, de 2009).
X X - participar, quando tiver assento, dos' conselhos federais; estaduais
e municipais afetos' às funções institucionais da Defensoria Pública, res
peitadas, as atribuições de seus ramos; (Incluído pela Lei Complementar
n° 132, de 2009).
XXI - executar e receber as verbas sucumbenciais decorrentes de sua
atuação, inclusive quando devidas por'quaisquer entes públicos, desti
nando-as a fundos geridos pela Defensoria Pública e destinados, exclusi
vamente, ao aparelhamen.to dá Defensoria Pública e à capacitação profis
sional de, seus membros e :servidores; (Incluído pela Lei Complementar
n° 132, de 2009).
XXII - convocar audiências públicas para discutir’matérias relacionadas
às suas funções institucionais. (Incluído pela Lei Complementar n° 132,
de 2009).
§ Io (VETADO). -
§ 2o A s funções institucionais da'Defensoria-Pública, serão exercidas in
clusive contra as Pessoas Jurídicas de Direito Público.
§ 3o (VETADO).
§ 4° O instrumento :de transação, mediação ou conciliação referendado
pelo Defensor Público valerá com o título executivo extrajudicial, inclu
sive quando celebrado com a pessoa jurídica de direito publico.,(Incluído
pela Lei Complementar n° 132, de 2009).
§ 5o A assistência jurídica integral e gratuita custeada ou fornecida pelo
Estado será exercida pela Defensoria Pública... (Incluído pela Lei Com-:
plementarn0 132, de 2009).
§ 6o A capacidade postulatória do Defensor Público decorre, exclusiva-.
mente; de sua nomeação e posse no cargo público. (Incluído pela Lei
Complementar n° 132, de 2009).
§ T . Aos membros da Defensoria Pública é garantido sentar-se no mesmo
plano do Ministério P úblico..(Incluído pela Lei Complementar n° 132,
de 2009).
§ 8o Se o Defensor Público entender inexistir hipótese de atuação institu
cional, dará imediata ciência ao Defensor Público-Geral, que. decidirá a
controvérsia, indicando, se for o caso; outro Defensor Público para: atuar.
(Incluído pela Lei Complementar n° 132, de 2009).
§ 9o O exercício do càrgo de Defensor Público é comprovado mediante
apresentação de carteira funcional expedida pela. respectiva .Defensoria
Pública, conforme m odelo previsto nesta Lei Complementar, -a qual va
lerá como documento de identidade e terá fé pública em todo o território
nacional. (Incluído pela Lei Complementar n° .132-, de: 2009).'.'
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• DP/AL -2 0 0 9 -CESPE.
"A assistência judiciária gratuita é benefício que pode ser concedido tanto
às pessoas jurídicas sem fins lucrativos como às pessoas jurídicas com fins
lucrativos"
O item está correto.
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♦ DP/AL-2 0 0 9 -CESPE.
"Considere que Pabio, chileno residente no Brasil, tenha procurado a DP para
ajuizar ação visando ser ressarcido de danos morais que lhe foram causados
por Rodrigo. Nesse caso, é defeso à DP promover a ação pretendida por Pa
bio, já que, por disposição legal expressa, os benefícios da assistência judici
ária têm como destinatários os brasileiros"
O item está incorreto.
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Aplicação em concurso:
® DP-ES - 2009 - CESPE.
"A CEES [Constituição do Estado do Espírito Santo], da mesma forma que o
previsto expressamente peia CF com relação ao assunto, assegura a neces
sidade de designação de membro permanente da defensoria púbiica para
prestar assistência integrai e gratuita aos índios do estado, a suas comunida
des e organizações."
O item está incorreto.
3. Prioridade pela solução extrajudicial dos litígios: peía redação original
do artigo 42, inciso I, uma das funções institucionais da Defensoria Públi
ca era promover extrajudicialmente a conciliação entre as partes. Com as
modificações trazidas pela LC 132/2009, a norma correspondente é a do
inciso II do artigo 45, que impõe ao defensor público a busca, prioritária,
de solução extrajudicial dos litígios, a fim de compor as partes, o que pode
ser alcançado "por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais
técnicas de composição e administração de conflitos". Para atender ao
comando da lei orgânica, seria interessante que as Defensorias Públicas
criassem núcleos de composição extrajudicial de conflitos, de modo que,
antes da propositura de ações, fossem buscadas soluções alternativas, in
clusive, para dar maior impulso a essas modalidades alternativas de so
lução de conflitos, foi inserido o § 4- no artigo 49 para determinar que o
instrumento de transação, mediação ou conciliação referendado pelo De
fensor Público vale como título executivo extrajudicial, inclusive quando
celebrado com a pessoa jurídica de direito público.
-> Aplicação em concurso.
• DP/MG - 2006 - Fundep.
"Sobre as disposições da Lei Complementar n. 80, de 12 de janeiro de 1994,
é INCORRETO afirmar:
A) que incumbe ao Defensor Público buscar a condüação antes da propositura
da ação cabível."
O item está correto; por isso, nao deve ser assinalado. Observação: a ques
tão é anterior às alterações trazidas peia LC ng 132/2009, mas a afirmação
continua válida, ou seja, a conciliação é prioritária e deve ser tentada antes
da propositura da demanda.
• DP/RN -2006.
“A Defensoria Pública não possui a função de promover a conciliação extraju
dicial das partes em litígios."
O item está incorreto. Observação: a questão é anterior às alterações trazi
das pela LC n9 132/2009, mas a afirmação continua válida, ou seja, a con
ciliação é prioritária e deve ser tentada antes da propositura da demanda.
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o DP/AL -2 0 0 9 -CESPE.
"Caria entrou em contato com Marta visando obter indenização por danos
materiais que esta causou em seu veículo, além dos danos morais que en
tendia cabíveis. Marta, entendendo que os danos morais exigidos por Carla
eram absurdos, procurou a DPE/AL Nessa situação, pode a DP promover,
extrajudicialmente, a conciliação entre Caria e Marta."
O item está correto.
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informativo 346
LEGITIMIDADE. DEFENSORIA PÚBLICA. AÇÃO COLETIVA.
A Turma, ao prosseguir o julgamento, entendeu que a Defensoria Pú
blica tem legitimidade para ajuizar ação civil coletiva em benefício dos
consumidores de energia elétrica, conforme dispõe o art. 52, II, da Lei
n. 7.347/1985, com redação dada pela'Lei n. 11.448/2007. Precedente
citado: REsp 555.111-RJ, DJ 18/12/2006. REsp 912.849-RS, Rei. Mín. José
Deigado, julgado em 26/2/2008. . ..
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Por sua vez, o Superior Tribunal de Justiça segue a mesma linha de racio
cínio, no sentido de que a tutela de direito individual de necessitado é
atribuição institucional da Defensoria Pública, e não do Ministério Público:
Informativo 251
LEGITIMIDADE. MP. AÇÃO CÍVIL PÚBLICA. MENOR CARENTE.
Cuida-se de pieito peio fornecimento de medicamentos a determinado
menor carente. Esse específico interesse individual deve ser postula
do pela Defensoria Pública (art. 59, LXXIV, da CF/1988), não pelo Mi
nistério Público em ação civil pública, ente sem legitimidade para tal.
Precedentes citados: REsp 102.039-MG, DJ 30/3/1998; REsp 120.118-
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9. Ação Civil ex deficto —LC 80/94 X CPP - posições do STF e do STJ: o art.
4e, inciso X da LC 80/94 prevê como função institucional da Defensoria
Pública o patrocínio da ação civil - dentro da qual se inclui a ação civil em
decorrência de dano causado por crime.
Por sua vez, o art. 68 do Código de Processo Penal estabelece: "Quando
o titular do direito à reparação do dano for pobre (art. 32, §§ e 2^), a
execução da sentença condenatória (art. 63) ou a ação civil (art 64) será
promovida, a seu requerimento, pelo Ministério Público." Apesar do apa
rente conflito de normas, não houve revogação do dispositivo do CPP pela
LC 80/94, pois a Defensoria Pública ainda não conta com uma estrutura
condizente com sua importância - sequer está devidamente estabelecida
em todos os estados da federação ~ de modo que a revogação imediata
do artigo da lei processual implicaria em prejuízo para o necessitado, ob
jeto de proteção da norma. Por isso, subsiste a legitimidade do Ministério
Público para propositura de ação em defesa de direitos do hipossuficiente.
Somente nos estados em que a Defensoria Pública está devidamente ins
talada e em funcionamento é que o Ministério Público não terá a legitimi
dade que lhe outorgou o Código de Processo Penal. Inclusive, é possível
ocorrer o patrocínio da Defensoria Pública em ambos os pólos da deman
da, naturalmente com defensores distintos para cada parte.
O Supremo Tribuna! Federa! já se manifestou sobre a questão da legitimi
dade do Ministério Público quando a Defensoria Pública está instalada:
INFORMATIVO N9 219
Ação Cívíl Ex-delicto e Legitimidade do MP
RE -196857
O Ministério Público continua parte legítima para promover, em juízo, a
reparação do dano de que trata o art. 68 do CPP ["Quando o titular do
direito à reparação do dano for pobre (art. 32, §§ lâ e 29), a execução da
sentença condenatória (art. 63} ou a ação civü {art. 64) será promovida,
a seu requerimento, pelo Ministério Público"], até que se viabilize, em
cada Estado, a implementação da Defensoria Pública, nos termos do art.
134, parágrafo único, da CF. Com esse entendimento, a Turma negou
provimento a agravo regimentai interposto pelo Estado de São Paulo, no
qual se pretendia o reconhecimento da competência da Procuradoria
de Assistência Judiciária da Procuradoria-Gera! do Estado de São Paulo
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Informativo 301
INDENIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. ESTADO. SUICÍDIO. PRESO.
Trata-se de ação de reparação de danos ajuizada pelo MP, pleiteando in~
denização por danos morais e materiais, bem como pensão aos depen
dentes de preso que se suicidou no presídio, fato devidamente comprova
do pela perícia. A Turma, por maioria, deu parcial provimento ao recurso,
reconhecendo a responsabilidade objetiva do Estado, fixando em 65 anos
o limite temporal para o pagamento da pensão mensal estabelecida no
Tribunal a quo. Outrossim, destacou o Min. Relator já estar pacificado,
neste Superior Tribunal, o entendimento de que o MP tem legitimidade
extraordinária para propor ação civil ex delicto em prol de vítima carente,
enquanto não instalada a Defensoria Pública do Estado, permanecendo
em vigor o art. 68 do CPP. Para o Min. Teori Albino Zavascki, o nexo causai
que se deve estabelecer é entre o fato de estar o preso sob a custódia do
Estado e não ter sido protegido, e não o fato de ele ter sido preso, pois é
dever do Estado proteger seus detentos, inclusive contra si mesmo. REsp
847.687-GO, Rel. Min. José Delgado, julgado em 17/10/2006.
Aplicação em concurso:
° DP/MG ~ 2006 ~ Fundep.
"Sobre a assistência jurídica, analise as seguintes afirmativas: V - O art. 68
do Código de Processo Penal, que confere ao Ministério Público legitimidade
para a execução de sentença condenatória e para a ação civil visando à repa-
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14. Curador especial - posição do STJ: o art. 49, inciso XVI determina a atu
ação da Defensoria Pública como curador especial. Por sua vez, o art. 95
do Código de Processo Civil estabelece as hipóteses em que será dado
curador especial: (i) ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se os
interesses deste colidirem com os daquele; (ii) ao réu preso, bem como ao
revel citado por edital ou com hora certa. O exercício da curadoria especial
não está relacionado ao fator hipossuficiência. Assim, não é por que a par
te está patrocinada pela Defensoria Pública, na qualidade de curador es
pecial, que decorre automaticamente o benefício da gratuidade de justiça.
Informativo 306
DEVEDOR. DEFENSORIA PÚBLICA. REVELIA.
Inicialmente, ressaltou o Min. Relator que o devedor é assistido pela De
fensoria Pública, porque, devidamente citado por edital, não apresen
tou defesa, considerado, pois, revel. Por isso, foi-lhe nomeado curador
especial. Para a concessão do benefício da Justiça gratuita é suficiente
simples afirmação da parte de que não tem condições de arcar com as
custas e demais despesas processuais (art. 4^ da Lei n. 1.060/1950).
Mas, no caso, o devedor é assistido pela Defensoria Púbiica, que atua,
neste feito, como curador especial. A razão de sua atuação não é a hi
possuficiência da parte, mas sua revelia. Assim, como o devedor sequer
veio aos autos afirmar sua incapacidade de arcar com os ônus desucum-
bência, não há como concluir ou presumir sua hipossuficiência. A Turma
negou provimento ao agravo. AgRg no REsp 846.478-MS, Rei. Min Aldir
Passarinho Junior, julgado em 28/11/2006.
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Defensoria deve pleitear seu assento, pois é sua função atuar junto à po
pulação carcerária, especialmente no que se refere à promoção dos direi
tos humanos. Inclusive, a esse respeito, há disposição expressa no artigo
18, inciso VIII, que garante ao defensor público federai a participação, com
direito de voz e voto, no Conselho Penitenciário.
18. Patrocínio contra pessoas jurídicas de direito público: não há qualquer
óbice a que o defensor público patrocine demandas contra União, Distrito
Federal, estados e municípios, e suas respectivas entidades da Administra
ção Indireta. A função constitucional da Defensoria Púbiica é prestar assis
tência jurídica gratuita ao hipossuficiente (art. 52, LXXIV e art. 134). Não há
impedimentos ou limitações constitucionais em relação à propositura de
demandas em face dos entes públicos. O fato de a Defensoria estar ligada
administrativamente ao ente político não impede que desempenhe suas
funções plenamente. Trata-se, também, de uma decorrência da autono
mia funcional da Defensoria Pública.
Vaie à pena traçar um paralelo com a seguinte situação: um juiz de direito
pode condenar o estado em um processo; da mesma forma, pode julgar
improcedente um pedido feito em processo proposto por ente público.
Disso ninguém duvida. No caso, tem-se o Poder Judiciário estadual con
denando o Poder Executivo estadual. Embora se diga que são 'poderes'
distintos, a rigor temos apenas um Poder, cujas funções são distribuídas
entre três grupos distintos, legislativo, executivo e judiciário. É preciso ter
claro que cada um exerce seu papel constitucional. Ao Judiciário, compete
aplicar a lei ao caso concreto, julgar o conflito de interesses - seja em pro
cesso entre particulares, seja em processo que envolve um ente público.
Em relação à Defensoria Pública, a questão é semelhante. Sua função é
prestar assistência jurídica ao hipossuficiente, no âmbito administrativo
ou judicial, em face de particulares ou entes públicos.
Para evitar qualquer entendimento em contrário, o parágrafo segundo do
artigo 42 dispõe expressamente sobre o tema.
Aplicação em concurso:
• DP/MG - 2006 - Fundep.
"Analise as seguintes afirmativas em relação ao Defensor Público, no exercí
cio da prestação de assistência judicial, integrai e gratuita aos necessitados.
V. O Defensor Público não pode patrocinar ações judiciais contra as pessoas
jurídicas de Direito Público"
O item está incorreto.
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Informativo 205
DEFENSORIA PÚBLICA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS.
Trata-se de processo submetido à apreciação da Primeira Seção por
haver divergências de entendimento entre as Turmas que a compõem.
60
L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e ir o d e 1 9 9 4
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G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Aplicação em concurso:
• DP/MG —2006 ~ Fundep.
"Analise as seguintes afirmativas em reiação ao Defensor Púbiico, no exercí
cio da prestação de assistência judicial, integrai e gratuita aos necessitados.
III - Nas ações que patrocinar contra o Estado/é incabível a condenação des
tes em honorários advocatícios, caracterizando-se, nessa situação, o instituto
da confusão entre credor e devedor."
O item está correto.
62
L e i c o m p l e m e n t a r h ° 8 0 , d e 1 2 d e j a n e ir o d e 1 9 9 4
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C A PÍT U L O I
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G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
:vn :^ .... _
X
terços de seus membros, .a s s e g u r a # :a m ^ ; .
X I - deliberar sobre a organização dé c o n ^ na car
reira e designar o s representantes da^Defénsõriá^Púbiica da U nião que
integrarão á C om issão de.Ç oncürso;.. ' .-^v -/ ; V :. •
XII - organizar os concursos para provimento dós óargos da Carreira d e '
Defensor Público Federal è editar os respectivos regulamentos; (Reda
ção dada pela Lei Complementar n° 132, de 2.009).
X III-reco m en d a r correições extraordinárias; ' ' : .
X IV - . indicar os 6 (seis) nom es dos membros da classe mais elevada
da Carreira para. que o Presidente da. República nomeie,, dentre esses,
o Subdefensor Público-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal da
D efensoria. Pública da União; (Redação dada pela Lei Complementar
n° 132, de 2009). /. . ' .
X V - editar as normas regulamentando a eleição para D efensor Públi
co-Geral Federal. (Incluído pela Lei C om plem entam 0 132, de 2009).
Parágrafo único. A s decisões do Conselho Superior serão m otivadas e
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G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Aplicação em concurso:
• DP/AL - 2009 - CESPE.
"O exercício de atividades decisórias é vedado ao Conselho Superior da BPE/
AL."
O item está incorreto.
Aplicação em concurso:
*> DP/MT-2006.
"Acerca das disposições preliminares da instituição Defensoria Pública, bem
como das normas gerais para organização das Defensorias dos Estados, en-
contradiças na Lei Complementar Federal n. 80, de 12 de janeiro de 1994,
assinale a afirmativa correta.
B) São membros natos do Conselho Superior da Defensoria Pública apenas o
Defensor Público-Geral e o Corregedor-Geral"
O item está incorreto .
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G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
• DP/AL-2 0 0 9 -CESPE.
"Encontra-se no âmbito de competência do Conselho Superior da DPE/AL
recomendar correições extraordinárias."
O item está correto.
8. Regimento da eleição para Defensor Público-Geral: a LC ns 132/2009
incluiu o inciso XV do artigo 107 que prevê a atribuição do Conselho Su
perior de editar normas para regular a eleição para Defensor Público-
Geral.
■ S e ç ã o I I I . . \
C o r r e g e d o r i a - G e r a l
d a D e f e m o r i a P u b l i c a d a X J n iã o ' :: -y-•':
78
L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e .ja n e ir o d e 1 9 9 4
. . ÍI ^ s ü g è r ^ : â p, © e f e p s q i : ^ ú f e l í ^ é f e i í 3 oj t P ú - :
. bliço que èstejá, senüó;sutóetiiáo :a .cdrt.éi oii processo
Ví'súdministrativòdi:s ci|$ha^^ \. .•' .
v.y. IV ;-
/t
receber è processar, as rèprèséntáèões c
V. í.V
A . :I5*vl*1J a #->r']^3
>'-**'í-v:»vj
J ?í a r.i^Vvím, a ^ m^'« ll ^
X'::' \ da De-•
-^''UrU.''; ••i.' >«k\ ./*"*
^ ”•*•'•’.•'••"
vm '
^ ^ ^ r é s é ir t^ ' ano,
' relatório das:^tividádes' d e^ n v o l vi^s^itó^^ '• / •:■ ';. - ;
■,\^L^;prppòr :; a ? m s t ^ á ^ ^ ^ r t í ^ | ^ ^ ^ i ^ | | ^ ^ n ^ | ^ e r a b ^ s ; :dâ:
;íç^:D ei^s^a:l?ul?Íieã|l£{t^ £■.
79
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
•soria PubliçàYdá';^
Tribimal Federal .e Òs:TrÍbühais;.súj^ .
ArtY lS.í.Os prgãos de; atòáção dá: D União, erii ;cada •;•
Estado, rio DistntpyFè^^ serão difigidos por Defensor
80
L e i c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
nós ter- : ••
;.V: ■'•/’ m òs do' á ft 1 5 deètá L e i Ô ^ . ••'A -::v' ;.:. : -'.T-V’
Justiça Federal
Justiça do Trabalho
DEFENSORIA Justiça Eleitoral
PÚBLICA
DA UNIÃO Justiça Militar
Tribunais Superiores
81
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
82
L ei c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
informativo 247
DEFENSOR PÚBLiCO. INTIMAÇÃO. RECURSOS. STJ.
A Turma recebeu o agravo regimental como embargos de declaração e
os acolheu, reafirmando o entendimento no sentido de que a intima
ção nos processos que tramitam neste Tribunal se fará à Defensoria Pú
blica da União quando ausente iei estadual que preveja a atuação da
Defensoria Pública estadual perante o Superior Tribunal de Justiça. No
caso, o defensor público que atua nos autos foi intimado e ofereceu re
curso. Precedentes citados: 0 0 no Ag 378.377-RJ, DJ 11/11/2002, e Ag
459.945-RS, DJ 9/12/2003. AgRg no AgRg no Ag 416.587-DF, Rei. Min.
Antônio de Pádua Ribeiro, julgado em 19/5/2005.
informativo 215
INTIMAÇÃO. DEFENSORIA PÚBLICA.
A Turma, em Questão de Ordem, decidiu, por unanimidade, que as in
timações às defensorias públicas neste Superior Tribunal serão feitas à
Defensoria Pública da União, salvo quando as defensorias públicas dos
Estados tenham representação em Brasília, efetivamente funcionando
todos os dias da semana, o que não acontece com a Defensoria Pública
do Rio de Janeiro, até prova em contrário por parte desse órgão. Prece
dente citado: AgRg no Ag 378.377-RJ, DJ 15/3/2004. Questão de Ordem,
Presidente Min. Aldir Passarinho Junior, em 29/6/2004.
Informativo 190
QUESTÃO DE ORDEM. DEFENSORIA PÚBLICA. ATOS DECISÓRIOS. STJ. IN
TIMAÇÃO.
A Corte Especial acolheu a questão de ordem suscitada pela Terceira
Turma, entendendo que, nos processos cíveis oriundos dos Estados,
a.Defensoria Pública, da União há de ser intimada dos atos decorren
tes dos julgamentos, decisões e despachos proferidos no STJ, salvo
quando houver disposição em contrário nos Estados, prevendo que a
intimação seja feita diretamente à Defensoria Pública estadual. Com
base nessa decisão, a Terceira Turma, em 6/11/2003, não conheceu
do agravo da Defensoria Pública da União. EDcl na Questão de Or
dem no Ag 378.377-RJ, Rei. Min. Nancy Andrighi, julgados em 5/11/
2003.
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
^ Aplicação em concurso:
• DP/AC-2 0 0 6 -CESPE.
"Em regra, a Defensoria Pública da União deve acompanhar, no SuperiorTri-
bunal de Justiça (STJ), o julgamento dos recursos interpostos por defensores
públicos estaduais, bem como deve ser intimada das decisões e acórdãos por
ele proferidos."
O item está correto.
• DP/AL-2 0 0 9 -CESPE.
"Rafael ajuizou ação de investigação de paternidade patrocinada pela DPE/AL.
O juiz julgou improcedente o pedido, decisão que foi mantida pelo tribunal
em sede de apelação. Nessa situação, se for cabível a interposição de recurso
especial, deverá a atuação ser deslocada para a Defensoria Púbiica da União."
O item está incorreto.
S e ç ã o V I
, D o s D e f e n s o r e s P ú b l i c o s F e d e r a i s .
(Redação dada pela Lei Complementar n° 132, de 2009).
' A rt. 18. A os Defensores Públicos’ Federais incumbe o desempenho
das funções de orientação, postulação e defesa dos direitos e' interesses
dos necessitados,' cabendo-lhes* especialmente: (Redação dada’pela Lei
Complementar n0 ,132, de 2Ò09). ■
I - atender às partes e aos interessados;
■ I I —postular a concessão de gratuidade.de justiça paraps necessitados; •,
: III - tentar a conciliação das partes, antes de promover a ação' ca b ív el;: ,:
84
L ei c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
:os
'• ;r f í í .... .
86
L ei c o m p le m e n ta r n° 80, d e 12 d e ja n e iro d e 1994
Por sua vez7 o inciso X do artigo 18 insere o dever do defensor público fe
deral de atuar junto aos estabelecimentos penais sob a administração da
União, com vistas ao atendimento de presos e sentenciados.
2. Quadro de atuação de Defensores Públicos da União:
BASE LEGAL
Defensor Púbiico-Gera! STF Art. 23
Categoria Especial (final) STJ, TST, TSE e STM . Art. 22
1§ Categoria (intermediária) TRF, TRT e TER Art. 21
2§ Categoria (inicial) Juízo Federal, Junta de Conciliação Art. 20
e Julgamento (leia-se, Juízo do Tra
balho), Juízo Eleitoral, Juízo Militar,
Auditoria Militar, Tribunal Marítimo
e instâncias administrativas
Aplicação em concurso:
® DPU - 2004 - CESPE,
"Considerando que Antônio é defensor público da União de lã categoria, jul
gue os itens subseqüentes. Antônio deve atuar junto a órgãos judiciais de
segundo grau de jurisdição "
O item está correto.
S e ç ã o I
D o I n g r e s s o n a C a r r e ir a
Art.-SOvÁ^rõmoção^consiá^
,:tivos da .pefensoria Públicá d.^ ^de - y m á ' d a
carreira.;. ...................................
90
L e i c o m p le m e n ta r n° 80, d e 12 d e ja n e iro d e 1994
• DP/AL- 2 0 0 9 -CESPE.
"As promoções na carreira de DP do estado são efetivadas por ato do DPG do
estado, obedecidos, alternadamente, os critérios de antiguidade e mereci
mento, sendo defesa recusa à promoção por antiguidade "
O item está incorreto.
YwYArfc: . ^Dé| ^sómí Kupf rca^/ ã^i ^mãbl ^ã^- mamóyí - ':
veis, salvo se apenados com remoção ç ò r a p ü lso n ^ m forma desta Lei '
Aplicação em concurso:
• DPU - 2004 ~ CESPE.
"Considere a seguinte situação hipotética. Em atenção ao pleito do governa
dor de um estado, o presidente da República editou decreto determinando
a remoção, de ofício, para a DPU nesse estado, de dncó defensores públicos
que exerciam suas funções no Distrito Federal, com o objetivo de possibilitar
um melhor atendimento à população. Nessa situação, seria nulo o referido
decreto presid.encial de remoção."
O item está correto.
92
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Aplicação em concurso:
• DPU —2001 ~ CESPE.
"Considere a seguinte situação hipotética. Dois defensores públicos da União
de 2- categoria, lotados respectivamente nos núcleos dos estados de Mi
nas Gerais e do Rio de Janeiro, requereram remoção para uma única vaga
disponível no núcleo da DPU no DF. Nessa situação, o defensor mais antigo
na carreira logrará, necessariamente, a movimentação requerida, haja vista a
impossibilidade de se utilizar o critério de merecimento nas remoções."
O item está correto. ...........
93
G u ilh e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
D O S D IR E IT O S, D A & G A B ® ^
A rt. 39. A lei cabe fixara remuneração dos}x ^ g ò s da barreirá daD efen- . ' ’■ .
. soria Pública.da União, obséiyado o disposto no art/13;5 da Constituição
94
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Y =vY'V:: : ; ...
A r t/4 0 . (Artigo revogado pela L G í* ^ •••' •,
V - ti P á rá ^ ^ .ü m ò q ;:^ ^ ^ g o , íe v b g a d ^ p e la :^
Art. 41. À s férias dos. membros; da'DèfénsQria;Püt>licà da Uniã /'
-■7 ■ concedidas pelas chefias á.que estiverem subôrdinados.. • \ •.:•.
Art. 42. Ò afastamento pará estüdo ou missãò h ò interesse da Defensoria
Púbiica da União será autorizado pelo Defensor Público-Geral. .■;.■■■ •
. § Io O afástamentó de que trata este artigo somente será concedido pelo .
Defensor.Público-Geral, após o estágio probatório e pelo prazó m áxim o.
: de dóis anos. . ./' • - 'V-. ' .• •
. § 2o-Quando o interesse público o exigir, o afastamento poderá ser inter- / .
Yompido a juízo do Defensor Público-Geral. .. . .
Ari. 42-A. E assegurado o direito dé afastamento para exercício de man-
■: dato em entidade de classe de âmbito nacional, de maior representati-
vidade, sem prejuízo dos vencim entos/vantagens ,o u ;qualquer direito /
: inerente ao cargo. (Incluído pela Lei Complementar n° 132, de 2009).
.§ 1° O áfastamento será concedido ao presidente da entidade de classe
e terá duração igual à do mandato, devendo ser prorrogado no caso de
reeleição. (Incluído pela Lei Complementar n° 132, de 2009).
:'§ 2o O afastamento para exercício de mandato será contado com o tempo .
. de serviço pára todos os. efeitos legais. (Incluído pela Lei Complementar
n° 132, de 2009)., ' / M :v -,■■■■■ . ' .
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X y i- ( V E T À p p )
Parágrafo único. .Quando^ no cúrsò :dç investigàç;ã 0 ;^oliçíal,^^houver,in
dício de prática de: jnÊràçãò penàl pbr m eínbfò idàlD éferisòriá da
União, a autoridade.pólicial, civil qü m ilk á r ^ o i^ ^
o fato ao D efensor Publico-Geral, q ú é r ô e sig n ^
Pública para acompajndharà apuração. ••
Para a Defensoria Pública a entrega dos autos com vista ocorre "quando
necessário", ou seja, haverá situações em que a intimação pessoal do de
fensor público será suficiente para atender sua prerrogativa. Não se pode
listar, a príori, quais situações ensejam a mera intimação e quais deman
dam a intimação com vista dos autos. Essa construção está destinada a ser
feita pela jurisprudência, mas cabe aos defensores públicos lutar pelo en
tendimento que lhe garanta o maior número de vezes possível-quiçá sem
101
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
pre - a intimação com entrega dos autos, pois sua atuação é mais eficiente
na defesa dos interesses dos necessitados quando tem à sua disposição
os autos para manusear e verificar decisões, alegações da parte contrária,
certidões, documentos etc. Vale lembrar que, dentre as funções institu
cionais da Defensoria Púbiica (art. 4^), está a defesa de suas prerrogati
vas através de mandado de segurança ou quaisquer outras ações (inc. IX).
INSTITUIÇÃO y
Defensoria Pública Intimação pessoal com vista dos autos, quando necessário
Ministério Público Intimação pessoal com vista dos autos
• DPU -2 0 0 7 -CESPE.
"Ao defensor público é garantida a intimação pessoal com remessa e vista
dos autos fora de cartório."
O item está incorreto. Observação: questão elaborada antes da LC n?
132/2009.
102
L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e ir o d e 1 9 9 4
Informativo 356
DEFENSOR PÚBLICO. INTIMAÇÃO PESSOAL.
O Tribunal a quo asseverou que não houve intimação pessoal do defen
sor público para que ele apresentasse as contra-razões do recurso de
apelação. Logo, conforme o art. 59, § 52, da Lei n. 1.060/1950 e o art. 44
da Lei Complementar n. 80/1994, é prerrogativa da Defensoria Pública
a intimação pessoal, e sua não-realização acarreta a nulidade absoluta.
Assim, a Turma cassou os atos posteriores à sentença e determinou o
retorno dos autos à Corte de origem para que seja regularizada a intima
ção da Defensoria Pública, oportunizando-se a apresentação de contra-
razões à apelação. Precedentes citados: REsp 476.471-RS, DJ 3/11/2003;
REsp 808.411-PR, DJ 10/4/2006, e REsp 793.362-RS, DJ 11/6/2007. REsp
1.035.716-MS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 20/5/2008.
104
L eí c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
Aplicação em concurso:
• D PU - 2 0 0 7 -CESPE.
"É prerrogativa dos membros da DPGU requisitar de autoridade pública e
de particulares exames, certidões, perícias, vistorias, diligências, processos,
documentos, informações, esclarecimentos e providências necessárias ao
exercício de suas atribuições."
O item está incorreto.
105
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
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L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e ir o d e 1994
v?>Àr^74Q^7^'o ^'TO>iÍkíí
:L
110
L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e ir o d e 1 9 9 4
■: 7 D Â '0 R £ À ]S n c £ À ç A 0 ;^ ^
' ■ . ■•
■ . • •' >•^.•::;/D & Í Ê S ® ^v .
Art. 52. A Defensoria Públicá dó Ç i s t n ^ or- .
ganizada e mantida pela U n ião/ ' \ ^ \ "\ •
A rt. 53. A Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Temtórios coiri- ..
• preende: '• • . • ••'•'; V ' ' : '•' ;• •'••••• • 7
I I - órgãos de atuação: -
a) as D efensorias.Públicas do Distrito Federal e dos Territórios;;
111
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
112
Lei c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e iro d e 1 9 9 4
"•\ A rt. 54. A Defensoria, p ú b lica do ,p ^ fe íò ^ e d è ra í,è ' dos^ Territórios tem
' 7.ppr GHèfe oDeTensor Púbíic^Geral^npm éadp-pferõ^Presidèhfè/da Rêpú-
' blica, dentre membros pstãyeis dà~Çaixeira em aípres'd e'35' (trintà è ç in -
. co) anos?':escolhidos .èm. listá tnplicèVfóm ra .dirètpy-secreto,
j)lú rm o ih irial e obrigatório'de/seus^mèmlff^^^ de 2 (dois)
■a n o s,_ije rm ití(fe\r('^ a)‘Yècpnduçãõ^^^edãç’ãq -3à3ap H a L é í Com ple-
‘ l mentar.n0' 132) de;2"Ò09)V- • '"=;‘ . "
Parágrafo únicò. (VETADO) ' v :
§ 2o"(yETÀDO)(Incluído^ dadá pedajQei ^ de 2009)*
"Art. 55; O 'D efensor Públicó-G CT^-se^sübitítuíd^j em'suas, faltas, im
pedimentos,-licenças e férias, pelo SubdefénsdrP^írçp=GéfaIy nomeado
pelo Presidente da República,- dentre òs integraàtes■daGategoria Especial
■ - da' carreira, escolhidos 'pelo .Conselho Súpériorj^p^àfmahdato de dois
■ anos. ' y >'
Art.56. São atribuições 'dò DeferísorPúblico-Geral;' :-.7
I - dirigir a Defensoria Pública do'Distrito F ed er á íed o s Territórios, su-
perintender é coordenar suas atividades' e oribhtar-lhe à atuação;
. II —representar a Defensoria Pública do Distrito Federál é dos- Territórios
, judiciale'èxtrajudiciaím ente;’> ■ V-
III - velar pelo cumprimento das finalidades da Instituição;
IV - integrar, com o membro nato, e presidir ó Conselho Superior da D e
fensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios; '
V - baixar, o Regimento Interno da Defensoria Pública-Geral do Distrito
Federal e dos Territórios; - -
VI — autorizar os afastamentos dos membros da Defensoria Pública do
, Distrito Federal, e dos Territórios;
VII - estabelecer a lotação e a distribuição dos membros e servidores da
D efensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios;
VIII - dirimir conflitos de atribuições entre membros da Defensoria Pú
blica do Distrito Federal e dos Territórios, com recurso para seu Conselho
Superior;
DCv-tproferir, decisões nas sindicâncias e processos administrativos dis-
ciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral do Distrito Federal e dos
Territórios; , ' ’
. X - instaurar processo disciplinar contra membros e servidores, da D efen
soria Pública do Distrito Federal e dos Territórios;
113
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
114
L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e ir o d e 1 9 9 4
Seção II
Do Conselho Superior da Defensoria Pública
do Distrito Federal e dos Territórios.
Á rt. 57. A com posição do Conselho Superior da Defensoria Pública do
■■v: Distrito Federal e dos Territórios deve incluir obrigatoriamente o Defen- .
sor Público-Geral, o Subdefensor Público-Gerál e o Corregedor-Geral, . , :
115
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
§ 3o Os ; ; ^ ^ b r o ^ :
: 7(dóis) .áiios, permitiáa 1 :(umà)7rè dada pela Lei Çom-
/•" .jpíementar ri°;132v de 77r;7;.:v77.':;7:777;;;í - 7777;77o 7 .7 ;‘.>
7 §. 4 o SãP èlegíveis; os Défehsores Públicos d ^
7777ntiOTps^é'’n ãp;èst^âmafaSfâdòà v^.: ^'7-7
7
V p T;deçidir‘sòbre^éclido d e ^ j s ^
^Pefè|isÒr,i.à
^écteãójj:hom ól 6 gaçãò dó p èfè^ ';' •'■
117
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Eleitos Dois defensores públicos São eíeitos por voto direto, piurinomi-
de cada categoria, em nal, obrigatório e secreto de todos os W
número superior ao de membros da Instituição, para manda \i’
membros natos to de 2 anos, permitida uma reeleição ■K
-;e
(art. 57, caput e § 42). ir
S e ç ã o I I I
D a C o r r e g e d o r i a - G e r a l d a D e f e n s o r i a P ú b l i c a
d o D i s t r i t o F e d e r a l e d o s T e r r it ó r io s
118
L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e j a n e ir o d e 1994
D o s N ú c t e o s d a D e f e n s o r i a P i í b l i ç a (to D is tr i to F e d è m ^
• S e ç ã o I V
D o s D e f e n s o r e s P ú b l i c o s d o D i s t r i t o F e d e r a l e ã o à T t y r U ó r i ó ^ ^ ^
deral .e dos.
. V II^ defendei í í ^ f ||^ ^ C
‘‘:i '' '«^'X*»+I X’*»''.-' ^ Y^r-*'"'-r^. r^rr^.'-'-<>-3n::/
." j »<*'>«*' >«■■■■* T ^ t » j-<'-'.L>arii4- Ái oVi f*L*
•■
•. • 1* Cãtíegoxiá átui^ãó nòsNücÍèóiS:doP^ Juízès dè DÍ~
:. Art. 69; O ingresso ria Carreira da Defensoria Públ ica do Distrito Federal
■'. e dos Territórios,far-se-á medianté âpròyaçap prévia em concurso, públi
co, de provas e títulos, com. a participação dá Ordem dos' Advogados do -.
. Brasil, no cargo .inicial de Defensor Público-.do'Distrito Federal e. dos ;
Territórios de 2a Çatégoriá. :•■ '•.■■•■■', ; V ..
■7 § 1° Do regulamento doconcurso; constarão òs programas das disciplinas 'í .•:>:
sobrè as quais versarão as provas, bem como outras: disposições pértinen-. :■;■:.■
• tes à sua organização e realização.
121
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
•. .. :' V y 7 - ; \
D a N o m e a ç ã o , d a L o t à ç ã ò e d a D i s t r i b u i ç ã o
. :. S e ç ã o I I I . .
' •; ■ •'/ ;r p ^ : ■D à P r o m o ç ã o
iritr 7 3 r / q t í v a -jpara: .
/ a' afénçãã:;4 e:;meréCimèhtò| ■
;
se, entre, outros, a eficiência é 'á ^
da função e a áproyaçao em .çi^sós de a^ d.e natureza ju-
:rídica, prpmòy idos pela-; Instituição^otí ípór; es.^beiéçim ;de en sin o ';
••sújpêrior/òfiçiálmênté reconhéri^ vV-v •’ ■
•§ 1° Os cursos de áperfeiçpárnehto este .artigo compreende- ,
rão, necessariamente, as seguintes.ãtivtâ^ 7" : •'
’ a) apresentação de trabalho escrito sobre ássuntò de relévancia jurídica;'
.b) defesa oral do trabàlhó que. téníia sido aceito, por baiíçá examinadora.
§ 2 o N ão poderá concorrer 'a promoção p o ^ ,quem tenha
sofrido penalidade de advertência ou suspensão;, nò pèriodo de um ano
imediatamente anterior à ocorrência, dá .vaga; .no çáso de advertência; ou :.
de dois anos, em caso de suspensão/ .. ’ V- ' . . : •/' v / .
§ 3o É obrigatória a promoção ,do Defensor Público que figurar por três
vezes consecutivas ou çirico alternadas em lista de merecimento, ressal
vada a hipótese do § 2 °. .
. . , x j L Ó : m y ; r y ; : . / ^
DA REM OÇÃO:
A rt. 79. Os membros da Defensoria Púbiica do Distrito Federal e dos
Territórios são inam ovíveis, salvo se apenados cora remoção compulsó
ria, na forma desta Lei Complementar. . XX
A rt. 80. A remoção será feita a'pedido ou por permuta, sempre entre
membros da mesma categoria da carreira- .•:
Art. 81. A remoção compulsória somente será aplicada com prévio pa
recer do Conselho Superior, assegurada ampla defesa em processo admi
nistrativo disciplinar: X- -' : ;.
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
í lyi ÒD A L i ^ j ^ ^ ; ''X-RÍEQUISfTO^^^/:-^;. \
124
Lei c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
rio e do Ministério Público (art. 39, § 4^}. Para adequar o texto da Lei Com
plementar 80/94 à nova ordem constitucional, foi promulgada a LC 98/99.
. § 1 ° . . 0 afastamento de que trata este artigo somente será .c oncedido peló 7 :7:
Defensor Público-Geral, ápós o. éstágiÓ probatório e, pelo: prazo máximo
d ed o is anos. 7 . ;7 .X 7 7 ’'’''-'r7 ^ .'t . ^ 7 7 7 7 7 ' / 7 ' '7 7-'
:. § -2° Quando o. interesse público o exigir, o afastamento poderá sér inter- ■
rompido a juízo do Defensor PúblicptGeral . 7 \ .
Art. 87-A. É assègurádo,o direito de afastamento para exercício de man
dato em entidade de classe de âmbito nacional e distrital,, de maior r e - ,
• presentatividade, sem prejuízo dos vencim entos, vantagens ou qualquer . .
direito inerente ao cargo. (Incluído pela Lei Complementar 11o 132, de ;
126
L e i c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
127
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
• I I Í ; - ;?er. r è ó ò lh i^ a ^ r is ^ 'e s p ^
128
L ei c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
Para a Defensoria Pública a entrega dos autos com vista ocorre "quando
necessário", ou seja, haverá situações em que a intimação pessoal do de
fensor público será suficiente para atender sua prerrogativa. Não se pode
listar, apriori, quais situações ensejam a mera intimação e quais demandam
a intimação com vista dos autos. Essa construção está destinada a ser feita
pela jurisprudência, mas cabe aos defensores públicos lutar pelo entendi
mento que lhe garanta o maior número de vezes possível —quiçá sempre
129
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
—a intimação com entrega dos autos, pois sua atuação é mais eficiente na
defesa dos interesses dos necessitados quando tem à sua disposição os au
tos para manusear e verificar decisões, alegações da parte contrária, certi
dões, documentos etc. Vaie lembrar que, dentre as funções institucionais da
Defensoria Pública (art. 45), está a defesa de suas prerrogativas através de
mandado de segurança ou quaisquer outras ações (inc. IX).
Defensoria Pública Intimação pessoal com vista dos autos, quando necessário
Ministério Público Intimação pessoal com vista dos autos
® CEAJUR (DP/DF)- 2 0 0 6 -C E S P E .
"A intimação pessoa! do defensor público é uma garantia que não se estende
às intimações de decisões de tribunais superiores, como o STJ"
O item está incorreto. Observação: questão elaborada antes da LC ns 132/2009.
BÁSÉ LEGAL
Defensoria Em dobro para todos os prazos. LC 80/94, art. 89,1
Pública
Em quádruplo para contestar, em dobro para CPC, art. 188
Procuradoria
recorrer; nas demais, prazo simples.
130
L ei c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
4. Atuação sem procuração: conforme prevê o artigo 89, inciso XI, o defen
sor público não precisa de mandato para atuar na defesa do necessitado,
ressalvadas apenas as hipóteses em que a lei exige poderes especiais (art.
38 CPC).
Aplicação em concurso:
® Ceajur (DP/DF) -2 0 0 6 - CESPE.
"Aos defensores público é garantido o direito de atuação em juízo sem a ne
cessidade de juntar aos autos instrumento de procuração."
O item está correto.
- - ■ /- - CAPÍTULO V -
DOS DEVERES, DAS- PROIBIÇÕES, DOS IMPEDIMENTOS E
DA RESPONSABILlDÀl>E FUNCIONAL
* S è ç ã o J v -
' \ • _• ' ' ~D o s D e v e r e s ' ' ; -f„' ’ • • ;
131
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
\ . . S e ç ã o I I : V; ; .• ;:-v ; ; V /
í> a s P r o i b i ç õ e s ■- ... /
' -Art.91.'Àlémdas proibições dgçorrentes do. exercício decargopúblicp,; '
áos membros da Defensoria Pública do Distrito Federal è dos lerritòrios
. • • ' • e-vedado: V • ' :y . y : y , y r \ : ; y '•;
1-^ exercer a advocacia fora das'atribmções institucionais; . '
- I I r e q u e r e r , advogar,! ou praticar ém Juizõ. ou fora dele, atos que de
qualquer foiroa colidam ;cpm:.as funções inerentes ao seu cargò, ou c o m .. . '
:òs preceitos éticos de'sua profissão; .y .V-. .'••••
III - receber, a qualquer título' e .sob qualquer pretextp, hpnoráriòs, per- ;
■cerrtâgens ou custas processuais, em razãò de suas atribuições; -T.Y ‘
132
L ei c o m p le m e n ta r n° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
' . /: : : ’ 'S e ç ã o I I I - \ \ .. . . :
v-v ' ' VV- r-;-‘ D o s I m p e d i m e n t o s \
Art. 92. Ao membro da'Defensoria Pública "do .Distrito"Federal e dos
‘.Territórios é defeso exercer süas funções em processo ou procedimento:
I - em que seja parte ou, de qualquer formá, interessado;;
II —em que haja atuado como representante da parte, perito, Juiz, m em -. '
, bro do Ministério Público* Autoridade Policial, Escrivão de.Polícia, Au-
. , xiliar de Justiça'ou prestado depoimento como testemunha;
III —em que for interessado cônjuge ou companheiro, parente consangüí-
.• neò ou afim em linhá reta òu colateral* àté o terceiro grau; .
IV —no qual haja postulado como advogado de qualquer das pessoas
: mencionadas nò inciso anterior;
V - em que qualquer das pessoas mencionadas no inciso III funcione ou
haja funcionado como Magistrado, membro do Ministério Público, Auto
ridade Policial, Escrivão de Polícia ôu Auxiliar de Justiça;
VI - em que houver dado à parte contrária parecer verbal ou escrito sobre
o .objeto da demanda; '
133
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
777'-\ 7 7 7 7 7 : D a R e s p ^ w b i l i d ^ 7 Í: ' 7 7 7 7 7
1Arfr^?4.■■A^atiràyàã^f&fàiOTaT^^Mè^
Distrito' Fedèraíye^ps^Teò^ tóS^l -stij eitál
I :- córreição ordinária,frealizada anualmente pelo Corregedor-Geral e
por seus auxiliares, para verificara regularidade è eficiência dós serviços;
II - correição extraordináriai-realizada pelo Coixegedor-Geral e por seus
'aüxiliares, de. ofício oü. por determmação d a Defensor Público-Geral.
§ 1° Cabe aó Coixegedor-Geral, concluída a àprreiçãp, apresentar ao D e
fensor Públteo-Geral relatório dos fatos apurados e das providências a
serem adotadas.. 7 ^: ; ; - 7 7
:. §.;4^ Á £eiiwçãÒ.i.íçòm^
■í-pèla:'sua g r^ id a ^ ^ T jép ^ ç ú ssã o ^ ^
■'.§^6°:^s-p'êná:0.dé^
•!;-v/^ Í Ó ^ l^ s ií^ tè ; 4 á ^ ê j ^ Í iç ^ Ê : ^ /i^ ^ :
;. :garantida sempre ampla defesá,;seridò:obiigátoHpfpa
V-:-fivíSnn<i rasns .He- flnliiriãrSn^fiirarrihftãri'.^
•. 'áplicándo-se/quantaàsWmái^ ~ '...'. ; •
Art. 96. À i^alquer tempo'poderá;s&rre dis~ ;:\
W W m ^& ^ i0 m m Ê M m S ^ B Ê ^ Ê Ê M M y 0 .p t í
Y;'4 e / P ^ y S r : d 0 pena
TÍTULO IV
: ^ : : d a s :n o r m á s :g e r a i ^
.-'.VV BÁDEFENSO R IA Pl^LICA v;-.-i-
^v^-UV:;í^-í=-í
■'. A rt. 97. A.Defensoria Pública dos Estados organizar-se-á de ácordo com
as normas gerais estabelecidas nesta Lei Complementar.
G u íl h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
III —'práticàr atos próprips .de gestãp; (Incluído pélá Lei Complementar
137
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Aplicação em concurso:
DP/SE - 2005 - CESPE.
"Conforme entendimento do STF, a constituição estadual pode ampliar as
atribuições da defensoria públicos dos estados, como, por exemplo, para
a defesa de servidores públicos em razão do exercício de cargos públicos."
O item está incorreto.
DP/AC - 2006 ~ CESPE.
“A Constituição estadual pode, conforme entendimento do Supremo Tribu
nal Federal (STF), ampliar as atribuições da defensoria pública, como, por
exemplo, determinar a defesa de servidor público por ato de improbidade
que tenha cometido em razão do exercício do cargò público "
O item está incorreto.
L ei c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
139
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Informativo ne 268
Prerrogativa de Foro: Modelo Federal
ADI-2 5 8 7
Por aparente ofensa ao princípio da simetria, o Tribunal, por maio
ria, deferiu o pedido de medida liminar em ação direta ajuizada ,pelo
Partido dos Trabalhadores - PT para suspender, até decisão final da
ação, a eficácia da alínea "e" do inciso VIII do art. 46 da Constituição do
Estado de Goiás, na redação introduzida pela Emenda Constitucional
29/2001, que incluiu, na competência penal originária por prerrogati
va de função do Tribunal de Justiça estadual, os Delegados de Polícia,
os Procuradores do Estado e da Assembléia Legislativa e os Defenso
res Públicos. Vencidos os Ministros Sepúlveda Pertence e limar Gal-
vão, por entenderem que, à primeira vista, é da competência explícita
dos Estados a demarcação da competência de seus tribunais. ADInMC
2.587-GO, rel. Min. Maurício Corrêa, 15.5.2002.{ADi-2587}
Informativo ne 371
Prerrogativa de Foro: Modelo Federal - 2
ADI - 2587
O Tribunal retomou julgamento de mérito de ação direta ajuizada
pelo Partido dos Trabalhadores - PT contra a alínea e do inciso Víll do
art. 46 da Constituição do Estado de Goiás, na redação dada pela EC
29/2001, que, ampliando as hipóteses de foro especial por prerroga
tiva de função, outorgou ao Tribunal de Justiça estadual competência
para processar e juigar, originariamente, "os Delegados de Polícia, os
Procuradores do Estado e da Assembléia Legislativa e os Defensores
Públicos, ressalvadas as competências da Justiça Eleitoral e do Tribunal
do Júri" - v. Informativo 340. O Min. Gilmar Mendes, em voto-vista,
julgou pela procedência parcial do pedido, para excluir da norma im
pugnada a regra relativa aos Delegados de Polícia, no que foi acom
panhado pelo Min. Sepúlveda Pertence. Ressaltando a necessidade
de se garantir a determinadas categorias de agentes públicos, como
a dos advogados públicos, maior independência e capacidade para re
sistir a eventuais pressões políticas, e, ainda, considerando o dispos
to no § ie do art. 125 da CF, que reservou às constituições estaduais
a definição da competência dos respectivos tribunais, entendeu que
somente em relação aos Delegados de Polícia não haveria compatibi
lidade entre a prerrogativa de foro conferida e a efetividade de outras
regras constitucionais, tendo em conta, principalmente, a que trata do
controle externo da atividade policial exercido peio Ministério Públi
co. Em seguida, o Min. Marco Aurélio, acompanhado pelo Min. Celso
de Mello, juigou improcedente o pedido por considerar que, diante
do disposto no §1£ do art. 125 da CF, a competência do Estado para
disciplinar sobre prerrogativa de foro só poderia ser obstaculizada se
L ei c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
informativo n2 372
Prerrogativa de Foro: Modelo Federal - 3
a d i -2 5 8 7 '•
O Tribunal concluiu julgamento de ação direta ajuizada pelo Partido
dos Trabalhadores - PT contra a alínea e do inciso Vlií do art. 46 da
Constituição do Estado de Goiás, na redação dada peia EC 29/2001, -
que, ampliando as hipóteses de foro especial por prerrogativa de fun
ção, outorgou ao Tribunal de Justiça estadual competência para pro
cessar e julgar, originariamente, "os Delegados de Polícia, os Procura
dores do Estado e da Assembléia Legislativa e os Defensores Públicos,
ressalvadas as competências da Justiça Eleitoral e do Tribunal do Júri"
— v. Informativos 340 e 370. Por maioria, acompanhando a divergên
cia iniciada pelo Min. Carlos Britto, julgou-se procedente, em parte, o
pedido, e declarou-se a inconstitucionalidade da expressão "e os Dele
gados de Polícia", contida no dispositivo impugnado. Entendeu-se que
somente em relação aos Delegados de Polícia haveria incompatibili
dade entre a prerrogativa de foro conferida e a efetividade de outras
regras constitucionais, tendo em conta, principalmente, a que trata
do controle externo da atividade policial exercido pelo Ministério Pú
blico. Considerou-se, também, nos termos dos fundamentos do voto
do Min. Gilmar Mendes, a necessidade de se garantir a determina
das categorias de agentes públicos, como a dos advogados públicos,
maior independência e capacidade para resistir a eventuais pressões
políticas, e, ainda, o disposto no §19 do art. 125 da CF, que reservou
às constituições estaduais a definição da competência dos respectivos
tribunais. Vencidos, em parte, os Ministros Maurício Corrêa, relator,
Joaquim Barbosa, Cezar Peluso e Carlos Velloso que julgavam o pedido
integralmente procedente, e Marco Aurélio e Celso de Mello que o jul
gavam integralmente improcedente. ADI 2587/GO, rei. orig. Min. Mau
rício Corrêa, rei. p/ acórdão Min. Carlos Britto, 12.12.2004. (ADI-2587)
141
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
142
Lei c o m p le m e n ta r n° 80, d e 12 d e ja n e iro d e 1994
143
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
144
L e i c o m p l e m e n t a r n ° 8 0 , d e 1 2 d e j a n e ir o d e 1 9 9 4
Defensoria Pública-Geral
Órgãos da Subdefensoriá Pública-Geral
administração
superior Conselho Superior
Corregedoria-Geral
Aplicação em concurso:
® DP/MG —2006 —Fundep.
"Quanto à organização e à estrutura da Defensoria Pública do Estado, assi
nale a afirmativa INCORRETA.
A) As Defensorias Públicas do Estado, o Conselho Superior da Defensoria Pú
blica do Estado são denominados órgãos de administração superior.
O item está incorreto; por isso, deve ser assinalado.
145
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
® DP/MT -2 0 0 6 .
Em atenção às normas gerais para a organização da Defensoria Púbiica dos
Estados, contidas na Lei Complementar Federal n. 80, de 12 de janeiro de
1994, consídera-se órgão de execução da Defensoria Pública do Estado:
A) a Defensoria Púbiica-Geral. '
B) os Defensores Públicos do Estado.
C) a Corregedoria-Geral.
D) o Conselho Superior.
E) os Núcleos da Defensoria Pública.
Gabarito: letra B.
S e ç ã o I
D o D e f e n s o r P ú b l i c o - G e r a l e
7 :i ; V d Ó S i i b d ^ n s o r P ú b U ç ó ^ G è r a l d o E s t ã ã o ^ y ^ ^ v ^ ^ ^ ^ } ;;
146
L ei c o m p le m e n ta r n ° 80, d e 12 d e ja n e iro d e 1994
'Ç^ral7;;p:S;Übdefènsóf;públi
dõr-Geral,;:cômo7memBrós n ^ _:;
estáyèis d.a.Çarreirá^.eleitps^^^ :
to n o :e.^ecreta de seus mèrnbroijjèm%ú'm^
.§ Io OJ C onselho Superior.révpíesídidà^ .■
que terá voto d e' qualidade,, e x d è t p ^ ..
pèlà Lei C om pÍém ent^ n°-'132j dé';2G.Ò9):Y • 7-~
integrante da carreira;
membro estável;
idade superior a 35 anos;
DEFENSOR formação de listra tríplice, pelo voto direto, secreto, pi uri nominal e
PÚBLICO- obrigatório de seus membros;
GERAL
nomeação peio Governador do Estado, dentre os três mais vota
dos;
mandato de 2 anos;
148
L ei c o m p l e m e n t a r n ° 80, de 12 d e ja n e ir o d e 1994
Aplicação em concurso:
• DP/SE - 2005 - CESPE.
"O cargo de defensor público-geral do estado de Sergipe é cargo de livre no
meação e exoneração do governador do estado, devendo essa nomeação
recair em advogado com idade superior a 35 anos, de reputação ilibada e
com mais de 10 anos de experiência."
O item está incorreto.
• DP/AC-2 0 0 6 -CESPE.
"No âmbito estadual, o defensor público geral deve ser nomeado pelo pre
sidente da República, entre integrantes da carreira e maiores de 45 anos."
O item está incorreto.
• DP/MT-2006.
Acerca das disposições preliminares da instituição Defensoria Pública, bem
como das normas gerais para organização das Defensorias dos Estados, en~
contradiças na Lei Complementar Federal n. 80, de 12 de janeiro de 1994,
assinale a afirmativa correta.
C) A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, no
meado pelo Governador do Estado, dentre os integrantes da carreira maiores
de trinta anos.
E) A Defensoria Pública será representada judicial e extrajudiciaimente pelo
Subdefensor Público-Geral"
Os itens estão incorretos.
149
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
150
L ei c o m p l e m e n t a r n ° 8 0 , d e 1 2 d e j a n e ir o d e 1 9 9 4
7-v ' S e ç ã o I I I b
D a C o r r e g e d o r i a - G e r a l d a D e f e n s o r i a P ú b l i c a d o E s t a d o
151
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
152
L ei c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
■ í■ /. lXaOuvidoria~GeraldaDef^n^ria^ubíiàa;;do-jEsiado}
• Art. 105-A. A Ouvidoria-Gerál èVorgãplauxilia^ do
Estado, de promoção' dá.qüaHdáde^dps serviçqs prestados p
. í i í ^ | ; ç ã Ó i ^ Í â ç í ü x ^ ^ e Í à ; ^ e i . ^ o ^ l ^ m ^ g ^ r i f ^ > v : ^ í •. .
: . Parágrafo único. A Ouvidòria-Geral contará com servidores da Defenso- .
ria Pública 4o Estado e com á estrutura definida pèíó: Conselho Superior
:após proposta do Ouyidor-Geral. (Incluído pela Lei Complementar n°. ;
. ' .;:::\132, de2009). : v ^ 7 ' \ - . '
. Art. .105-B. O Ouvidor-Gera! será escolhidoVpelo' Çbrisejho Superior, ^
dentré cidadãos de reputação ilibada,rião integrante da Carreira, indi- ■••
cádòs em iista tríplice formada pela. sociedade civil, .para mandato de 2
(dois) anos, permitida 1 (uma) recondução. (Incluído péla Lei Coinple-
mentar n° 132, de 2009).; ('': >' • ! ' ■ / ' ' 'õ
. § 1° O Conselho Superior editará normas regulamentando a forma de
elaboração da lista tríplice. (Incluído pela Lei.Complementar,.n° 132, de
153
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
154
L ei c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
155
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
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L e i c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
157
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
■ ■ 1 ... S e ç ã o V I I
.A r t. 109.;Gabe a lei-^tadü^.'disciplinar.ps:órgáòs'è:sêrviçosáuxiliares ,
d é apoio adm ^stíatiyp;>ofgam z^dpjp. emjqüádrp.própno, com .c^gos
. . . . .que;, atendam às peculiaridades e ;àà necessidades. da:administração .e das •
.' atividades, fbnciqnáisdâ^ . y
1. Órgãos auxiliares: o artigo 109 traça uma diretriz a ser seguida pelas le
gislações estaduais. Não seria mesmo adequado que uma lei nacional es
tabelecesse uma forma dé divisão administrativa a ser seguida por todos
os estados da federação quando da implantação de suas Defensorias Pú
blicas. Cada estado tem peculiaridades próprias, diferenças econômicas
sensíveis, modos de organização administrativa diversos —razão por que
a lei estadual é a que melhor tem condições de organizar a Instituição e a
forma de prestação do serviço.
Aplicação em concurso:
* DP/MG ~ 2006 —Fundep.
"Quanto à organização e à estrutura da Defensoria Púbiica do Estado, assina
le a afirmativa INCORRETA.
D) Os órgãos e serviços auxiliares de apoio administrativo serão disciplinados
por lei estadual."
O item está correto; por isso, não deve ser assinalado.
C A P ÍT U L O n
D A C A R R E IR A -
A rt. 110. A Defensoria Pública do Estado é intégrada pela cãrréiíà d é •
Defensor Público do Estado, com posta das categorias de çàrgós é fê tiv o s; ■- _
necessárias ao cumprimento das. suas funções institucionaisV na forma à
. ser estabelecida na legislação estadual. - \ ~ ~ ' : ' ' k'
A rt. 111. 0 D efensor Público do Estado atuará; na forma do que d ispu ser:
á legislação estadual, junto à todos os"Juízos de 11° grau de jurisdição,
núcleos, órgãos judiciários de 2 °-graú- de~jiirisdição^ii^tânçiãs .admiras-’ 7 j
trativas e Tribunais Superiores (ârt 22,-pârágrafo único). - r -
; Seção- - . - / ; . “ , , "
_ - D o I n g r e s s o n a C a r r e i r a , . ;v
A rt. 112. O ingresso nós cargos-iniciais da canreira far-sé^á m ediante
aprovação previa em concurso público d e provas è;títuíps,:conra pártici- ",
pação da Ordem dos Advogados do'Brasil. ’-^
158
L ei c o m p le m e n ta r n ° 80, de 12 d e ja n e iro de 1994
■■■■'§:ÍaPp ÍÇg^áiBéntpidojbòr^
:' .' sobre as .qúais<y^arãP^s^pr^a^^ ;ãjfppsi^ \.
v tes.à,sÚ£ ôrgffiizàça0';e ' r e a l i z a ^ í 0 ^ ® f e f í f i S y ! ; í § v r '^:■
:• •'• ■:í: ; '
;V:v.. |'2°P;.edÍtal dei^ bérü i^ àein éç^ õ es^
vy- ' mente^qnnmeirvd^çá^bs^v^ /
:.-.. . Art.-112-A èA ps aprpvadps np. c p iic iir sp ^ .
ciai .de preparação'à.Carréirá,;obj ètiyan d p ^ o. : .
V " d e s e n ^ e r^
’.,, necessárias àcon secu ção dos princípios in s t if â e ^ Pú- .
. blíca. (Incluído pela Lei :CompIement^:n°^'32|:de^ ’
159
G u i l h e r m e F r e i r e -d e M e l o B a r r o s
cargos de provimento efetivo, cargos de carreira, haja vista que esse tipo
complexo de estruturação é que garante a independência técnica das De
fensorias, a se refletir na boa qualidade da assistência a que têm direito
as classes mais necessitadas. Precedente citado: ADI 2229/ES (DJU de
25.6.2004). ADI 3700/RN, rei. Min. Carlos Britto, 15.10.2008. (ADI-3700)
Informativo nQ351
Contratação Temporária de Defensores Públicos - 2
A D I-2229
O Tribunal julgou procedente pedido de ação direta de inconstitucio-
nalidade ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil contra a Lei 6.094/2000, do Estado do Espírito Santo, que autori
zava o Poder Executivo a realizar contratação temporária de Defensores
Públicos, em caráter emergencial, de forma a assegurar o cumprimento
da Lei Complementar 55/94 —v. informativo 202. Considerou-se que a
Defensoria Pública é instituição permanente que não comporta defen
sores contratados em caráter precário. Ressaltou-se que a regra para
a contratação de servidor público é a admissão por concurso púbiico e
que as exceções são para os cargos em comissão, referidos no art. 37,
II, da CF, e para a contratação de pessoal por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, do
art. 37, IX, da CF, em relação à qual deverão ser observadas as seguintes
condições: a previsão em lei dos cargos, o tempo determinado, a neces
sidade temporária de interesse público e o interesse público excepcio
nal. Entendeu-se que a norma impugnada ofendia os arts. 37, II e 134,
da CF ("Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional,
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
160
L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e ir o d e 1 9 9 4
161
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
§ 3o A prom oção por m erecim ento dependerá de üstã tríplice para çada
.' vaga, elaborada pe j.o C onselho /Superior,-, em sessão 'secr;èta,'corti o cu -,. .. :
.. • pantes do primeiro terço.dã lista;d'e; antigüidade ^yy:y\ • • ’
b) defesa oral do trabalho que tenha sido aceito, por banca exam ina- , f
162
L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e ir o d e 1 9 9 4
Aplicação em concurso:
• DP/MG—2004 —Fundep.
"Entre as normas da Constituição Federal sobre a Defensoria Pública, NÃO
se inclui:
C A PÍT U L O r a
D A IN A M O V IB IL ID A D E E D A R E M O Ç Ã O
A rt. 118. Os membros dá D efensonà Públicà do Estado são inamovíveis,
salvo se apenados com remoção compulsória, n a forma da lei estadual.
A rt. 119. A rem oção será feita a pedido .ou por permuta, sempre entre
membros d á m esm a categoria dá carreira. ,
A rt. 120. A remoção compulsória som ente será aplicada com prévio pa
recer dd Consèlhò Superior, assegurada ampla defesa em processo admi
nistrativo disciplina£ V ,- "'-Vv-;
A rt. 121. A remoção, a pedido far-se-á .mediaiate requerimento ao D e
fensor PúblicorGeral, nos quinze dias seguintes à publicação, no Diário
Oficial, do aviso de existência 1de vagà. ,
- Parágrafo único. Findo o prazei fixado n este. artigo e, havendo mais de
um candidato'à remoção, será remôyido o ’m ais'antigo nà categoria e,
ocorrendo empate, sucessivam ente, o m ais antigo nà' carreira, no serviço
público do Éstàdo, no serviço público èin geral, o .mais idoso é o máis
bem classificado no concurso parà ingresso na Defensoria Pública. .
163
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
• DP/AC -2 0 0 6 -CESPE.
"O princípio da inamovibiiidade impede a remoção compulsória nas hipó
teses que a lei estadual estabelecer, mesmo que a falta praticada, pela sua
gravidade e repercussão, torne incompatível a permanência do faltoso no
órgão de atuação de sua lotação."
O item está incorreto.
164
L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e ir o d e 1 9 9 4
VI ~ (Inçiso revogado pelá LÇP in9 98-,' de::3 :12.:;i 9^9) í '";: • •’.; '' ^•;f r V; '
•• . : ^ ' \ S e ç ã o I I . - ' ■ ■ .. /
j-r-J/^rV.-ir'r^-:V:-"^^^r-r-i-^lV-í -;::'^v;:-^':^-::/=.:V'^
A rt. 125. A s férias dos membros dá D efensoria Pública do Estado se
rão concedidas de acordo com a lei estadual.- •' '.-;\-;,:: -K
A rt. 1 2 6 .0 afastamento para estudo ou m issão, no interesse da D efen
soria Pública do Estado, será autorizado pelo D efensor Público-Geral.
§ . 1 ° O afastamento de que trata ,este artigo som ente ;será concedido
p elo D efensor Público-G eral, após estágio probatório e pelo prazo má
xim o de dois anos. • l y y ; ' -y - ;. ’ .-. ; . •. í
166
L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e ir o d e 1 9 9 4
167
G u il h e r m e F r e ir e d é M e l o B a r r o s
168
L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e iro d e 1 9 9 4
Aplicação em concurso:
* DP/ES-2 0 0 9 -CESPE,
"A garantia assegurada constitucionalmente da inamovibilidade do defensor
público não só tutela afastamento da comarca ou seção jurisdicíonal onde
. exerce suas funções, como veda a remoção de um órgão ou ofício para outro,
dentro da mesma comarca ou seção judiciária, e o afastamento indevido das
funções institucionais "
O item está correto. ......... •,...........
169
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
V íTÀLiC! E DAD E
Quem possui Servidor público, inclusive Membros da magistratura, do
membros da Defensoria Ministério Público e do Tribunal
Pública de Contas
170
L ei c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e iro d e 1 9 9 4
Aplicação em concurso:
• DP/RN -2006.
"A Lei Complementar 80/94 estabelece as normas gerais para a organização
das Defensorias Públicas nos Estados, sendo correto afirmar que o afasta
mento para estudo ou missão poderá ser obtido ainda antes do decurso do
estágio probatório e pelo prazo máximo de dois anos."
O item está incorreto.
; ;; A r t.;128::SãO'prerrogativas:4QsmetóbrQS'^ M{
Y vi outfà^^e^á-lei
;■ I^receber, inclusive quando heçes?árió,';'m^ cora
171
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
173
G u il h e r m e F r e ir e d é M e l o B a r r o s
174
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informativo n2 276
Defensor Público e intimação’de Acórdão do STJ
H C - 81958
A prerrogativa dos membros da defensoria pública dos Estados, con
sistente no recebimento de intimação pessoal em qualquer processo e
grau de jurisdição (LC 80/94, art. 128,1), abrange a intimação de acórdão
proferido em habeas corpus pelo STJ, Com esse entendimento, a Tur
ma deferiu habeas corpus impetrado contra ato do Vice-Presidente do
STJ que negara seguimento, por intempestividade, a recurso ordinário
interposto contra acórdão em habeas corpus, do qual o defensor públi
co não fora intimado pessoalmente. Precedentes citados: HC 79.954-
SP (DJU de 28.4.2000); HC 80.103-RJ (DJU de 25.8.2000); HC 80.104-RJ
(DJU de 15.3.2002). HC 81.958-RJ, rel. Min. Maurício Corrêa, 6.8.2002.
(HC-81958)
175
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Aplicação em concurso:
• DP/MG - 2006 - Fundep.
"Analise as seguintes afirmativas em relação ao Defensor Público, no exercí
cio da prestação de assistência judicial, integra! e gratuita aos necessitados.
II- Os prazos para o Defensor Público serão computados em quádruplo para
contestar e, em dobro, para recorrer."
O item está incorreto .
• DP/AL- 2 0 0 3 -CESPE.
"O prazo para apelação contra sentença proferida na vara da infância e juven
tude é de vinte dias, se o recorrente estiver assistido pela defensoria pública."
O item está correto (Lei n - 8.069/90, art. 198, inc. li estabelece prazo de 10 para
interposição de recursos; togo, a Defensoria Pública tem prazo de 20 dias.).
176
Leí c o m p le m e n ta r n° 80, de 12 d e ja n e iro d e 1994
• DP/SP -2 0 0 9 -FC C .
"Em relação à intimação do Defensor Público e à contagem dos prazos pro
cessuais, é correto afirmar que:
A) a intimação deve ser pessoal; os prazos são contados em dobro para contes
tar e em quádrupio para recorrer.
C) a intimação deve ser pessoal, até o segundo grau de jurisdição; os prazos são
contados em dobro para contestar e em quádruplo para recorrer."
O itens estõo incorretos; por isso, não devem ser assinalados.
• DP/AC -2 0 0 6 -CESPE.
"Constitui prerrogativa dos defensores públicos estendida aos demais advo
gados:
A) receber intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição, con
ta ndo-se-lhe em dobro todos os prazos."
O item está incorreto.
177
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
178
L e i c o m p le m e n ta r n ° 8 0 , d e 12 d e ja n e ir o d e 1 9 9 4
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G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
C) poderá ser preso em flagrante delito pela autoridade poíicial, mas, em qual
quer circunstância, terá o direito de obter judicialmente a liberdade provisó
ria para responder solto ao processo.
D) poderá ser preso em flagrante delito peía autoridade policial, mas, se não o
for, poderá ter a sua prisão decretada pelo Juízo da Vara do Júri, que é com
petente para processar e julgar os crimes dolosos contra a vida.
E) se for preso em flagrante pela autoridade policial ou tiver a prisão preventiva
decretada judicialmente, ficará recolhido em prisão comum, até o julgamen
to definitivo da ação penal, em virtude do princípio constitucional de que
todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
Gabarito: letra B.
180
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183
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
DP/RN - 2006.
"A Defensoria Pública representará as partes em Juízo independente de ou
torga de mandado judiciai, ressalvados os casos em que a Lei exigir poderes
especiais"
O item está correto . •
185
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
186
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188
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lií - r e ü r e s e n t a r a o u e t e n s o r J tn iD iic o -u e r a i s o o r e a s í r r e s u ia n a a a e s a e
A
189
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
190
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191
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Aplicação em concurso:
• DP/MG —2006 - Fundep,
"Sobre a legislação que disciplina a Defensoria Pública de Minas Gerais, é
incorreto afirmar que:
C) O Defensor Público não pode exercer advocacia alheia às suas atribuições
institucionais."
O item está correto; por isso, não deve ser assinalado . Embora a questão se
refira à legislação da Defensoria Pública dé Minas Gerais, o conhecimento
das prerrogativas previstas na LC 80/94 é suficiente para encontrar a res
posta correta, na medida em que a Lei estadual não poderia reduzir o rol de
garantias já constantes da Lei Orgânica Nacional.
*> D P / S P -2006-F C C .
"Aos defensores públicos é vedado: e) exercer a advocacia fora das suas atri
buições institucionais."
O item está correto; por isso, deve ser assinalado.
• DP/RN-2006.
"Os defensores públicos:
A) podem exercer a advocacia fora das atribuições institucionais, mas não po
dem receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percen
tagens ou custas processuais em razão de suas atribuições "
O item está incorreto.
192
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« DP/CE-20 0 7 /2 0 0 8 -CESPE.
"A vedação de defensor público exercer atividade político-partidaria somen
te existe enquanto ele atuar junto à justiça eleitoral."
O item está correto.
Seção 111
Dos Impedimentos
193
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
194
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• DP/RN ~ 2006.
"Os defensores públicos:
C) não podem exercer suas funções em processos nos quais for interessado
cônjuge ou companheiro, parente consangüíneo ou afim em linha reta ou
colateral, até o segundo grau."
O item está incorreto.
* D P/M S- 2008-VUNESP.
"É defeso ao membro da Defensoria Pública exercer suas funções em proces
so ou procedimento
A) em que houver dado à parte contrária parecer verbal ou escrito sobre o ob
jeto da demanda.
B) no qual haja postulado como representante particular de cônjuge de uma
das partes.
C} em que tenha relação de amizade pessoal com o magistrado, membro do Mi
nistério Público, autoridade policial, escrivão de polícia ou auxiliar de justiça
ligados ao processo.
D) em que for interessado cônjuge ou convivente, parente consangüíneo ou
afim, em linha reta ou colateral, até o quarto grau."
Gabarito: letra A.
* DP/AL- 2 0 0 9 -CESPE.
"O DP não pode exercer suas funções em processo no qual tiver emitido à
parte contrária parecer verbal sobre o objeto da demanda."
O item está correto.
y .dosL^ •
■ 1 -.cò^eíçãQ .òrdinám^ aiaualméhte^
Y.:pòi7seus a ^ ü i^ e ^ - p^a}verificar a:ré^ ía n d á d é é;eficiência dos ser-, ;
195
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
:: ferisp^PúbliçQ-Geràlré^
196
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197
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■ C. 'V Y y . y': • ;;
198
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;r^Òriã;í;É:^ÉçiãLâàíMàr
199
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
;Árt.;::142'.rÕs-Estàdpii:;a^
C o m p le m e jn tá r, o ;.;
iyoénv|árap^é^:áç;; ■
. o Q u a d ro P érm a - .
>P is tr itQ F e d e ra l
. seu; # S iS ? liS ^
A r t . 1 4 7 . F ic a m c ria d o s o s ç á rg ° sp;e c ia l, d e D e fe n s o r
; ^ P^übHcoffeirai ^<é\ie|:S . D e fe n s o r
•e :d o s :
:.''. T e rritó rio s . ( V id e L e i C o n ip ie m è i
' ••*•''••• ' * • • • • • • V. :> ;;;.; : V -
£ ;. V. A r t . .1 48 . E s ta L ç i C o m p le m e n ta r; le s ú a p u b li-
.íyV
Informativo n2 485
ADI e Princípio do Concurso Público - 5
A D I-3819
Por entender caracterizada a ofensa ao princípio do concurso público
(CF, artigos 37, II e 134, § l^}, bem como ao art. 37, Xill, da CF, que veda
a equiparação ou vinculação de quaisquer espécies remuneratórias para
o efeito de remuneração de pessoal do serviço público, o Tribunal, por
maioria, julgou procedente pedido formulado em ação direta para de
clarar a inconstitucionalidade do art. 140, caput, parágrafo único, e do
art. 141, ambos da Lei Complementar 65/2003; do art. 55, caput, pa
203
G u íl h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
204
I n f o r m a t iv o s d o S T F r e l a c io n a d o s à D e f e n s o r ia P ú b l ic a
205
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
206
In f o rm a tiv o s d o STF r e l a c i o n a d o s à D e fe n s o ria P ú b lic a
207
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Informativo n2 257
Prerrogativa de Foro: Modelo Federal
ADI-2553
Concluído o julgamento de medida liminar em ação direta ajuizada pelo
Partido dos Trabalhadores - PT contra o inciso IV do art. 81 da Constitui
ção do Estado do Maranhão, na redação introduzida pela Emenda Cons
titucional 34/2001, que incluiu, na competência penal originária por
prerrogativa de função do Tribunal de Justiça estadual, os membros das
Procuradorias Gerais do Estado, da Assembléia Legislativa e da Defen
soria Pública e os Delegados de Polícia (v. Informativo 253}. O Tribunal,
por maioria, deferiu a liminar para suspender a eficácia integral da EC
34/2001 por aparente ofensa ao princípio da razoabilidade. Vencidos os
Ministros Néri da Silveira e Marco Aurélio que, tendo em vista o prece
dente relativo ao julgamento de mérito da ADln 469-PB ~ no sentido de
que as constituições estaduais podem estabelecer foro privilegiado para
outras categorias além daquelas que a Constituição Federal já expressa
mente prevê (v. Informativo 223} votaram pelo deferimento parcial
da liminar apenas para explicitar que a prerrogativa decorrente da EC
34/2001 não alcança os crimes dolosos contra a vida, e os Ministros Se
púlveda Pertence, relator, e limar Galvão, que votaram no sentido de
deferir em parte a liminar para suspender a eficácia da expressão "e os
Delegados de Polícia", por entenderem que, à primeira .vista, a outorga
aos delegados de foro por prerrogativa de função subtrairia do Minis
tério Público o controle externo da atividade policial (CF, art. 129, VII).
ADinMC 2.553-MA, rei. Min. Sepúlveda Pertence, 20.2.2002. (ADI-2553)
208
In fo rm a tiv o s d o STF r e l a c i o n a d o s à D e fe n s o ria P ú b lic a
209
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
210
In f o rm a tiv o s d o STF r e l a c i o n a d o s à D e fe n s o ria P ú b lic a
Informativo n9 78
Controle Externo: Inconstitucionalidade
No mesmo julgamento, por ofensa ao princípio da separação dos pode
res (CF, art. 22), o Tribunal declarou a inconstitucionalidade dos artigos
121, 122 e 123 da Constituição do Estado de Mato Grosso que criavam
o Conselho Estadual de Justiça composto pelo Presidente do Tribunal
de Justiça, pelo Corregedor-Geral da Justiça, por um representante da
Assembléia Legislativa do Estado, pelo Presidente da OAB/MT, pelo Pro-
curador-Gerai de Justiça, pelo Procurador-Geral do Estado, pelo Procu-
rador-Geraí da Defensoria Pública e pelo Secretário de Justiça, e davam-
lhe atribuições de consulta e de fiscalização nos assuntos relacionados
com o desenvolvimento da estrutura do Poder Judiciário, do Ministério
Público, da Defensoria Pública e da Procuradoria-Geral do Estado. Prece
dentes citados: ADln 135-PB (v. Informativo 54); ADinMC 137-PA (DJU de
21.3.97). ADln 98-MT, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 7.8.97.
211
A n e x o II
Q uadro G eral d e a r t ig o s
m a is c o b r a d o s e m c o n c u r s o
213
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
214
Q u a d r o G e r a l d e a r t ig o s m a is c o b r a d o s e m c o n c u r s o
2X5
G u il h e r m e F r e i r e d e M e l o B a r r o s
216
Q u a d r o G e r a l d e a r t ig o s m a is c o b r a d o s e m c o n c u r s o
ConselhaSuperiordapefènsõriaRúbíjçiãda^
Art. 92 A composição do Conselho Superior da Defensoria Pública da União deve in
cluir obrigatoriamente o Defensor Púbüco-Geral Federal, o Subdefensor Público-Ge-
ral Federal e o Corregedor-Geral Federal, como membros natos, e, em sua maioria,
representantes estáveis da Carreira, 2 (dois) por categoria, eleitos peto voto direto,
plurinominai, obrigatório e secreto de todos integrantes da Carreira.
§ 42 São eiegíveis os Defensores Públicos Federais que não estejam afastados da
Carreira, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) reeleição.
Art. 10. Ao Conselho Superior da Defensoria Pública da União compete:
í - exercer o poder normativo no âmbito da Defensoria Pública da União;
11 - opinar, por solicitação do Defensor Público-Geral, sobre matéria pertinente à
autonomia funcional e administrativa da Defensoria Pública da União;
XII - organizar os concursos para provimento dos cargos da Carreira de Defensor
Público Federal e editar os respectivos regulamentos;.;
XiV —indicar os 6 (seis) nomes dos membros da classe mais elevada da Carreira para
que o Presidente da República nomeie, dentre esses, o Subdefensor Público-Geral
Federa! e o Corregedor-Geral Federal da Defensoria Pública da União;
Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da Üriiãò e suas atribuições
Art. 11, A CorregedoriaGeral da Defensoria Pública da União é órgão de fiscalização
da atividade funcional e da conduta dos membros e dos servidores da Defensoria
Púbiica da União.
Arfc. 12. A CorregedoriaGeral da Defensoria Pública da União é exercida pelo Correge-
dorGeral, indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da carreira pelo Con
seiho Superior e nomeado pelo Presidente da República para mandato de dois anos.
Art. 13. À CorregedoriaGeral da Defensoria Pública da União compete:
I —reaüzar correições e inspeções funcionais;
IV —receber e processar as representações contra os membros da Defensoria Públi
ca da União, encaminhando-as, com parecer, ao Conselho Superior;
Vi - propor a instauração de processo disciplinar contra membros da Defensoria
Púbiica da União e seus servidores;
Atuação da Defensoria Pública da União
Art. 14. A Defensoria Pública da União atuará nos Estados, no Distrito Federal e nos
Territórios, junto às Justiças Federal, do Trabalho, Eleitora!, Militar, Tribunais Supe
riores e instâncias administrativas da União.
§ I a A Defensoria Pública da União deverá firmar convênios com as Defensorias Pú
blicas dos Estados e do Distrito Federal, para que estas, em seu nome, atuem junto
aos órgãos de primeiro e segundo graus de jurisdição referidos no caput, no desem
penho das funções que lhe são cometidas por esta Lei Complementar.
§ 2a Não havendo na unidade federada Defensoria Pública constituída nos moldes
desta lei Complementar, é autorizado o convênio com a entidade pública que de
sempenhar essa função, até que seja criado o órgão próprio.
§ 3fi A prestação de assistência judiciária pelos órgãos próprios da Defensoria Públi
ca da União dar-se-á, preferencialmente, perante o Supremo Tribunal Federal e os
Tribunais superiores.
217
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
218
Q u a d r o G e r a l d e a r t ig o s m a is c o b r a d o s e m c o n c u r s o
219
G u il h e r m e F r e i r e d e M e l o B a r r o s
220
Q u a d r o G e r a l d e a r t ig o s m a is c o b r a d o s e m c o n c u r s o
221
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Art. 99. A Defensoria Pública do Estado tem por chefe o Defensor Público-Geral, no
meado pelo Governador do Estado, dentre membros estáveis da Carreira e maiores
de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista tríplice formada pelo voto direto, se
creto, plurinominal e obrigatório de seus membros, para mandato de 2 (dois) anos,
permitida uma recondução.
222
Q u a d r o G e r a l d e a r t ig o s m a is c o b r a d o s e m c o n c u r s o
223
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
224
Q u a d r o G e r a l d e a r t ig o s m a is c o b r a d o s e m c o n c u r s o
225
A nexo III
E n t e n d im e n t o s m a is im p o r t a n t e s
do S T J edo STF
- ação civil ex delicto: nas localidades em que a Defensoria Pública está devi
damente instalada, o Ministério Público não tem legitimidade para promo
ver a ação (não é aplicável o art. 68 do CPP);
227
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
228
E n t e n d i m e n t o s m a is i m p o r t a n t e s d o STJ e do STF
SUPREMOTRIBUNAL FEDERAL
- ação civil exdelicto : nas localidades em que a Defensoria Pública está devi
damente instalada, o Ministério Público não tem legitimidade para promo
ver a ação (não é aplicável o art. 68 do CPP);
229
A nexo IV
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s
da D e f e n s o r ia P ú b l ic a d e S ã o P a u l o
Questão 01
* DP/SP - 2 0 0 6 -FC C
O ouvídor-geral da Defensoria Pública é
A) um defensor púbiico nomeado pelo governador do Estado a partir de lista
tríplice elaborada pelo Conselho Superior da Defensoria Pública.
B) um servidor da Defensoria Pública nomeado pelo defensor público-geral do
Estado.
C) uma pessoa nomeada pelo governador do Estado, a partir de listra tríplice
elaborada pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana
-CONDEPE.
D) uma pessoa nomeada pelo defensor público-geral do Estado, a partir de lista
tríplice elaborada pelo Conselho Superior da Defensoria Pública.
E) um defensor público nomeado pelo governador do Estado, a partir de lista
tríplice elaborada pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa
Humana - CONDEPE.
Gabarito: letra C.
231
G u il h e r m e F r e ir e d é M e l o B a r r o s
Questão 02
® DP/SP - 2006 - FCC.
NÃO integra o rol de direitos das pessoas destinatárias das funções institucio
nais da Defensoria Pública previsto na Lei Complementar n9 988/06
A) a informação.
B) a qualidade da execução das funções.
C) a participação na gestão e na fiscalização da instituição e de seus membros.
D) o ressarcimento das despesas com transporte.
E) a adequação entre meios e fins, vedada a imposição de exigências, obriga
ções, restrições e sanções não previstas em lei.
Gabarito: letra D.
232
Q u e s t õ e s e s p e c í f i c a s d a D e f e n s o r i a P ú b l i c a d e S ão P a u l o
-> Questão 03
• DP/SP -2 0 0 6 -FC C
Considere as seguintes afirmações sobre o plano anual de atuação da Defen
soria Púbiica:
i Norteia a elaboração da proposta orçamentária.
II. É encaminhado pelo Conselho Superior.
Ili .É apresentado peio defensor-geral à Assembléia Legislativa.
IV. É discutido pela sociedade civil em conferências.
Estão corretas as afirmações
A) I, íl e 111, apenas.
B) I, II e IV, apenas.
C) I, li! e IV, apenas.
D) li, III e IV, apenas.
E) I, II, III e IV.
Gabarito: letra B.
233
G u il h e r m e F r e ir e d e ’ M e l o B a r r o s
[...]
X - elaborar a proposta orçamentária anual da Defensoria Pública do
Estado, atendendo aos princípios institucionais, às diretrizes estabeleci
das no plano anual de atuação e aos limites definidos na lei de diretrizes
orçamentárias;
Artigo 31 - Ao Conselho Superior compete:
[...]
X!X - aprovar o plano anual de atuação da Defensoria Púbiica do Esta
do, garantida a ampla participação popular, em especial de represen
tantes de todos os conselhos estaduais, municipais e comunitários, de
entidades, organizações não-governa mentais e movimentos populares,
através da realização de conferências estaduais e regionais, observado
o regimento interno;
Artigo 34 - Compete ao Defensor Público do Estado Corregedor-Geral:
[...]
XIII- acompanhar o cumprimento do plano anual de atuação da Defen
soria Pública do Estado;
Art. 45. [...]
§ 2® - As Defensorias Regionais do Interior, da Capital e da Região Me
tropolitana da Capital auxiliarão o Conselho Superior na organização das
conferências para a elaboração do plano anual de atuação da Defensoria
Pública do Estado.
Artigo 164-S ão deveres dos membros da Defensoria Pública do Estado,
além de outros previstos em lei:
[...]
XIX —observar fielmente o plano anuaí de atuação, aprovado peio Con
selho Superior;
Questão 04
• DP/SP -2 0 06 -FCC.
Constitui um dos fundamentos de atuação da Defensoria Pública do Estado
de São Paulo:
A} a indivisibilidade.
B) a prevenção de conflitos.
C) a independência funcional.
D) a tutela jurídica integral e gratuita, individual e coletiva, judicial e extra-judi-
cial, dos necessitados.
E) a unicidade.
Gabarito: letra B.
234
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s d a D e f e n s o r i a P ú b l i c a d e S ão P a u l o
235
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
236
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s d a D e f e n s o r i a P ú b l i c a d e S ã o P a u l o
Questão 06
• DP/SP - 2007- FCC
Decidir sobre matéria reiativa à autonomia funcional e administrativa da De
fensoria Púbiica é competência
A) do Defensor Público-Gerai. .............
B) do Corregedor-Geral.
C) do Ouvidor-GeraL
D) do Conseího Superior.
E) da Escola da Defensoria Pública.
Gabarito; letra D.
237
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
238
Q u e s t õ e s e s p e c í f i c a s d a D e f e n s o r i a P ú b l i c a d e S ão P a u l o
-> Questão 10
» DP/SP-2007-FCC.
O corregedor-gera! da Defensoria Pública é
A) um defensor público nomeado pelo governador do Estado a partir de lista
elaborada pelo Conselho Superior da Defensoria Pública.
B) um servidor da Defensoria Púbiica nomeado pelo defensor público-geral do
Estado.
C) uma pessoa nomeada pelo governador do Estado, a partir de lista tríplice
elaborada pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana
-CONDEPE.
D) uma pessoa nomeada pelo defensor público-geral do Estado, a partir de lista
elaborada pelo Conselho Superior da Defensoria Pública.
E) um defensor público nomeado pelo governador do Estado, a partir de lista
elaborada pelo Conselho Nacional de Justiça.
Gabarito: ietra A.
239
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Questão 11
• DP/SP -2 0 0 7 -FCC.
NÃO é dever do defensor púbiico
A) comparecer, em horário normal de expediente, ao local onde exerce suas
funções.
B) atender aos necessitados, no dias e horários previamente estabelecidos e
divulgados, salvo nos casos urgentes.
C) manifestar-se sobre as matérias em discussão no Conselho Superior da De
fensoria Pública.
D) participar dos atos judiciais, quando necessária sua presença.
E) esgotar as medidas e recursos cabíveis na defesa dos interesses do necessita
do assistido, inclusive promover a revisão criminai e a ação rescisória.
Gabarito: letra C.
240
Q u e s t õ e s e s p e c í f i c a s d a D e f e n s o r i a P ú b l i c a d e S ão P a u l o
241
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Questão 13
• DP/SP- 2 0 0 9 -FC C
Um cidadão procura a Defensoria Pública do Estado visando à propositura de
ação de indenização. Após atenta análise da situação apresentada, o Defen
sor Público não vislumbra qualquer viabilidade jurídica da pretensão. Nesse
caso, o Defensor Público deve
A) ajuizar a ação, tendo em vista a indisponibilidade do direito à assistência ju
rídica gratuita.
B) negar o ajuizamento da ação, buscando a ratificação de seu posicionamento
pelo coordenador da unidade à qual está vinculado.
C) negar o ajuizamento da ação, encaminhando o cidadão à Ouvidoria-Gerai da
Defensoria Pública.
D) negar o ajuizamento da ação, informando o cidadão sobre os motivos da de
cisão proferida e comunicando~os ao Defensor Público superior imediato.
E) ajuizar a ação, informando o cidadão sobre os riscos de eventual indeferi
mento judicial.
Gabarito: letra D.
242
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s d a D e f e n s o r i a P ú b l i c a d e S ão P a u l o
243
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
-> Questão 16
« DP/SP - 2009 - FCC
Quanto ao regime disciplinar da carreira de Defensor Público do Estado, é
correto afirmar:
A) as correições extraordinárias serão realizadas pelo Corregedor-Geral, desde
que determinadas pelo Defensor Público-Geral ou pelo Conseího Superior.
B) a pena de censura será aplicada, por escrito, no caso de primeiro descumpri-
mento de dever funcionai de pequena gravidade.
C) ao Corregedor-Geral compete a instauração de sindicância contra membro
da Defensoria Pública, mediante a provocação de qualquer pessoa, preserva
do o anonimato.
D) o abandono de cargo caracteriza-se pelo não comparecimento do Defensor
Público ao serviço por mais de 30 (trinta) dias.
E) ao Corregedor-Geral compete a instauração de processo administrativo, por
determinação do Ouvidor-Geral.
Gabarito: letra D.
244
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s d a D e f e n s o r ia P ú b l ic a d e S ã o P a u l o
Questão 18
® DP/SP- 2 0 0 9 -FC C
A gestão do Fundo de Assistência Judiciária, compete
A) ao Defensor Púbiico-Geral do Estado.
B) ao Conselho Superior da. Defensoria Pública do Eístado.
C) à Escola da Defensoria Púbiica-Gera! do Estado.
D) aos Núcleos Especializados da Defensoria Pública.
E} à Ouvidoria-Gerai da Defensoria Pública.
Gabarito: letra A .
Questão 19
• DP/SP - 2 0 0 9 -F C C
O Plano Anual de Atuação da Defensoria Pública
A) é aprovado pelo Defensor Público-Gerai após ampla participação popular,
através da realização de Conferência Estadual e de Conferências Regionais.
B) é precedido da realização de Conferência Estadual e de Conferências Regio
nais, a cada dois anos.
C) é proposto pelo Ouvidor-Gera! da Defensoria Pública ao Conselho Superior e
deve ser observado pelos membros da Defensoria Pública do Estado, sempre
que possível.
D) tem caráter não-vinculativo em relação à atuação institucional e é precedido
da realização anual de Conferência Estadual e de Conferências Regionais.
E) efetiva o direito dos usuários do serviço à quaiidade na execução das funções
que competem à Defensoria Pública.
Gabarito: letra B.
245
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
246
Anexo V
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s
das D e f e n s o r ia s P ú b l ic a s d o s E s t a d o s
247
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B arjros
-> Questão 02
® DP/MT-2 006
A respeito da Corregedoria-Geral da Defensoria, nos termos da Lei Comple
mentar Estadual n. 146, de 29 de dezembro de 2003/ assinale a afirmativa
correta.
A) Compete à Corregedoria-Geral receber e analisar os relatórios circunstancia
dos dos membros da Defensoria Pública.
B) A nomeação do Corregedor-Geral/ após formação da iista sêxtupla, através
de eleição, será efetuada peio Defensor Público-Geral.
C) O Corregedor-Geral não poderá ser destituído do cargo nos primeiros seis
meses após a posse.
D) O mandato do Corregedor-Geral é de dois anos, permitidas duas recondu
ções.
E) Compete ao Corregedor-Geral inspecionar, em caráter transitório, as ativida
des dos membros da Defensoria Pública.
Gabarito: letra A.
-■> Questão 03
® DP/MS -2 0 0 8 -VUNESP
Assinale a alternativa que está de acordo com o que dispõe a Constituição do
Estado de Mato Grosso do Sul.
A) Para cada dois cargos da carreira da Magistratura de primeiro grau do Estado,
haverá um cargo correspondente na carreira da Defensoria Pública.
248
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s d a s D e f e n s o r ia s P ú b l ic a s d o s E st a d o s
Questão 04
• DP/MS - 2008 - VUNESP
A Lei Complementar ns 111/2005 criou o Fundo Especial para o Aperfeiçoa
mento e o Desenvolvimento das Atividades da Defensoria Pública. Segundo
a Lei, esse Fundo
A) será administrado por um Conselho Administrativo composto de oito mem
bros da carreira, sob a presidência do Defensor Púbiico-Geral.
B) terá como uma das suas fontes de receitas as transferências orçamentárias
provenientes de outras entidades públicas.
C) não poderá receber doações de pessoas jurídicas estrangeiras.
D) terá o saldo verificado no final de cada exercício automaticamente devolvido
para o Tesouro Estadual.
Gabarito: letra B.
249
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Questão 05
® DP/MS- 2 0 0 8 -VUNESP
Tendo em vista o disposto na Lei Complementar n9 111/2005, propor normas
e procedimentos para a organização dos serviços e de desempenho das fun
ções dos membros da Defensoria Pública compete ao
A) Corregedor-Geral da Defensoria Pública.
B) Defensor Púbíico-Geraí do Estado.
C) Conselho Superior da Defensoria Pública.
D) Colégio de Defensores Públicos de 2.- Instância.
Gabarito: letra A.
-> Questão 06
• DP/MS- 2 0 0 8 -VUNESP
No que se refere à garantia do Defensor Público, é correto afirmar que
A} após três anos de efetivo exercício, será considerado estável na carreira e
somente poderá ser demitido por sentença judiciai transitada em julgado.
B) os mandados de segurança contra atos do Defensor Púbüco-Geral do Estado
e do Corregedor-Geral da Defensoria Pública serão processados e julgados,
originariamente, peio Tribunal de Justiça do Estado.
250
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s d a s D e f e n s o r ia s P ú b l ic a s d o s E s t a d o s
251
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Questão 08
• DP/MG - 2009 - FUMARC
Assinale a opção correta acerca das disposições da Lei Complementar Esta
dual n.e 65/03:
A) Os membros da DPMG adquirem a garantia da estabilidade após três anos
de exercício, não podendo perder o cargo a não ser após regular processo
administrativo-disciplinar, no qual lhes seja garantida ampla defesa.
B) O membro da DPMG poderá ser removido compulsoriamente do cargo ou
função, por motivo de interesse público, mediante decisão do Conselho Su
perior, por voto de dois terços de seus membros, desde que assegurada a
ampla defesa. Pode ainda ser removido voluntariamente através de requeri
mento direcionado jaara o Conselho Superior.
C) Os defensores públicos de primeira ciasse são agentes que atuam em pri
meira instância, nãó podendo propor ações diretamente nos tribunais, pois
tratando de competência originária dos tribunais, tais ações devem ser pro
postas por defensores públicos que atuam em segunda instância.
D) Ao Conselho Superior compete decidir, pelo voto da maioria de seus inte
grantes, sobre a avaliação e a permanência na carreira dos membros da
DPMG em estágio probatório.
E) Ao Corregedor-Geral compete baixar instruções, sem caráter vinculativo e no
limite de suas atribuições, visando à regularidade e ao aperfeiçoamento das
atividades da Defensoria Pública, bem como à independência funcional de
seus membros.
Gabarito: íetra E.
-> Questão 09
• DP/MG - 2009 - FUMARC
Com base na Lei Complementar Estadual n.s 65/03, analise as assertivas
abaixo:
I . A Corregedoria-Gerai é exercida pelo Corregedor-Geral, indicado entre os in
tegrantes da carreira, em lista sêxtupla elaborada pelo Conselho Superior e
nomeado pelo Governador do Estado.
252
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s d a s D e f e n s o r ia s P ú b l ic a s d o s E s t a d o s
253
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
11 - órgãos de atuação:
a) Defensorias Públicas do Estado nas Comarcas:
b) Núcleos da Defensoria Pública do Estado;
c) Coordenadorias Regionais de Defensoria Pública do Estado, em nú
mero de quinze;
item V: incorreto.
Art. 62 A Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais tem a seguinte
estrutura orgânica:
[-]
IV - órgãos de execução na área de apoio administrativo:
a) Gabinete;
b) Assessoria jurídica;
c) Assessoria de Comunicação;
d) Auditoria Setorial;
e) Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças:
1. Diretoria de Recursos Humanos;
2. Diretoria de Recursos Logísticos e Tecnológicos;
3. Diretoria de Contabilidade e Finanças;
4. Diretoria de Planejamento e Orçamento;
f) Superintendência de Gestão da Informática:
1. Diretoria de Desenvolvimento de Programas;
2.. Diretoria de Suporte Técnico e Administração de Rede;
3. Diretoria de Gestão da Informação.
g) Superintendência de Gestão Jurídica:
1. Diretoria de Gestão de Direito Privado;
2. Diretoria de Gestão de Direito Púbiico;
3. Diretoria de Assistência Pericial;
4. Diretoria de Estatística.
Questão 10
® DP/MG - 2009 - FUMARC.
Sobre a responsabilidade funcionai dos membros da Defensoria Púbiica,
pode-se afirmar que:
254
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s d a s D e f e n s o r ia s P ú b l ic a s dos E s ta d o s
Questão 11
« DP/MG - 2009 - FUMARC.
Com relação a processo administrativo-disciplinar, recurso e revisão, pode-se
afirmar que:
A} O processo administrativo-disciplinar será conduzido por uma comissão
composta de três membros, designados pelo Conselho Superior.
B) Em respeito ao princípio da razoável duração do processo, artigo 52, LXXVII1 da
CRFB/88, o processo administrativo-disciplinar será concluído no prazo de até
sessenta dias contados da conclusão da instrução, não admitindo prorrogação.
C) Poderá o membro da Defensoria Pública ou o seu procurador, no prazo de
dez dias contados da intimação, interpor recurso para o Governador do Esta
do contra decisão condenatória proferida pelo Defensor Púbiico-Geral.
255
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
256
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s d a s D e f e n s o r ia s P ú b l ic a s d o s E s ta d o s
Questão 13
♦ DP/MT -2 0 0 9 -FC C
O Defensor Púbiico Substituto do Estado do Mato Grosso NÃO possui
A) a garantia da irredutibilídade de subsídio.
B) a prerrogativa da independência funcionai.
C) a garantia da inamovibiiidade.
D) a prerrogativa do foro especial junto ao Tribunal de Justiça.
E) o direito a férias, antes de ser confirmado na carreira, após cumprido o está
gio probatório.
Gabarito; tetra C.
Questão 14
e DP/MT -2 0 0 9 -FC C
É da competência exclusiva do Defensor Público Geral:
A) instaurar sindicância e procedimento administrativo disciplinar contra mem
bro da Defensoria Pública.
B) determinar o arquivamento de sindicância na Corregedoria, sem ouvir o Con
selho Superior, quando considerar improcedente a imputação feita ao sindi
cato.
C} aplicar quaiquer das sanções previstas no artigo 126 da Lei Complementar
146/2003, quando julgar procedente a imputação feita ao membro da Defen
soria Pública.
D) decidir sobre a destituição do Corregedor Gerai, se houver violação de dever
funcionai por parte dele.
E) decidir sobre a estabilidade do Defensor Público, após o período de estágio
probatório, confirmando-o na carreira ou não.
Gabarito: tetra B.
257
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Questão 15
® DP/AL -2009 -CESPE
O DP é dispensado de revista e tem franco acesso aos locais sob a fiscalização
da polícia.
Gabarito: O item está correto.
-> Questão 16
• DP/AL- 2 0 0 9 -CESPE
Compete à corregedoria geral da DPE/AL instaurar processo disciplinar con
tra os membros da DPE/AL.
Gabarito: O item está incorreto.
Questão 17
® DP/Pt -2 0 09 -CESPE
Com base nas leis complementares federal e estadual que organizam a DP,
assinale a opção correta.
258
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s d a s D e f e n s o r ia s P ú b l ic a s d o s E sta d o s
-> Questão 18
• DP/PI- 2 0 0 9 -C E S P E
Acerca da DP, seus órgãos de execução e suas atribuições institucionais, as
sinale a opção correta.
A) Considere a seguinte situação hipotética. Em ação cível ajuizada pela DP,
após regular tramitação do processo, foi proferida sentença que julgou par
cialmente procedentes os pedidos constantes na inicial. O assistido manifes
tou ao DP o desejo de recorrer da sentença, de modo a buscar a integral re
paração do dano causado. Nessa situação, casõ o DP entenda por não ofertar
259
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
Questão 19
• DP/Pt - 2009 - CESPE
Acerca da lei complementar estadual que organiza a DPE/PI e disciplina e
regula algumas hipóteses de atribuições institucionais, assinale a opção cor
reta.
260
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s d a s D e f e n s o r ia s P ú b l ic a s d o s E s t a d o s
-> Questão 20
• DP/MA - 2 0 0 9 -FC C
De acordo com a Constituição Federal, a Defensoria Pública tem assegurada,
além da autonomia funcional e administrativa, a iniciativa de sua proposta
orçamentária, em virtude do que
A) o Defensor Público Geral pode eiaborar e enviar a proposta orçamentária da
instituição diretamente ao Poder Legislativo.
B) o Defensor Público Geral pode elaborar e enviar a proposta orçamentária da
instituição diretamente ao Poder Executivo, após submetê-la ao Conselho
Superior.
261
G u il h e r m e F r e ir e d e M e l o B a r r o s
-> Questão 21
• DP/PA - 2 0 0 9 -FCC.
O artigo 56, inciso XV, da Lei Complementar Estadual n° 54/2006 estabelece
como prerrogativa do Defensor Público "não ser constrangido, por qualquer
forma e modo, a agir em desconformidade com a sua consciência éticopro-
fissional" o que é uma manifestação da:
a) garantia iegal da independência funciona! do Defensor Público.
b) garantia iegal da estabilidade do Defensor Púbiico.
c) princípio constitucional da eficiência da Administração Púbiica.
d) principio constitucional da moralidade da Administração Púbiica.
e) garantia constitucional da autonomia funcional da Defensoria Púbiica.
Gabarito: letra A.
*•> Questão 22
• DP/ES - 2009 - CESPE
Entre os deveres do defensor público inc!uem-se: residir na iocalidade onde
exerce suas funções; desempenhar, com zelo e presteza, os serviços a seu
cargo; atender ao expediente forense e participar dos atos judiciais, quando
for obrigatória a sua presença; manter conduta irrepreensível em sua vida
pública e particular; deciarar-se suspeito ou impedido, nos termos da lei.
Gabarito: O item está correto.
262
Q u e s t õ e s e s p e c íf ic a s d a s D e f e n s o r ia s P ú b l ic a s dos E sta d o s
263
B ib l io g r a f ia
266