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Aplicações da integral
Objetivos
269
270 Cálculo - aula 13 UFPA
Fig. 13.2
1 Cálculo de áreas
f(xi)
0 x i-1 xi xi
Fig. 13.3
é dada por
f (ξi )∆xi ,
em que ∆xi = xi − xi−1 , de modo que a soma total das áreas de todos os
retângulos Ri é
XN
f (ξi )∆xi .
i=1
e
kP k = max ∆xi .
1≤i≤n
Observemos que
N
X
lim f (ξi )∆xi
kP k→0
i=1
4 y = x2
0 1 2
Fig. 13.4
y = sen x
0 p
Fig. 13.5
Fig. 13.6
Z b Z b
Assim, a área A(R) de R é calculada por A(R) = f (x)dx− g(x)dx,
a a
ou seja,
Z b
A(R) = [f (x) − g(x)]dx. (13.2)
a
R1
R2
g
Fig. 13.7
R1 R2 R3
Fig. 13.8
Nesse caso temos R = R1 ∪R2 ∪R3 . Assim, A(R) = A(R1 )+A(R2 )+A(R3 ).
Logo
Z c Z d Z b
A(R) = [f (x) − g(x)]dx + [g(x) − f (x)]dx + [f (x) − g(x)]dx.
a c a
0 x= 2
Fig. 13.9
Nesse caso,
Z 2 · ¸2
2 x2 x3 10
A(R) = (x + 2 − x )dx = + 2x − = .
0 2 3 0 3
y = 2x-4
4
1
0 2 4
-4
y 2 = 4x
Fig. 13.10
y2 y
x= e x= +2
4 2
y 2 − 2y − 8 = 0,
Z 4 · ¸ · 2 ¸4
y y2 y y3
A(R) = +2− dy = + 2y − = 9.
−2 2 4 4 12 −2
2 Integrais impróprias
1
Exemplo 120. Consideremos a função f (x) = 2 cujo gráfico está esbo-
x
çado na figura 13.11, a seguir.
276 Cálculo - aula 13 UFPA
y = 12
x
Fig. 13.11
1
Exemplo 121. Consideremos a função f (x) = √ , para valores positivos
x
de x, cujo gráfico está esboçado na figura 13.13.
y= 1
x
Fig. 13.13
y= 1
x
0 a b
Fig. 13.14
No entanto, caso desejemos calcular a área da região limitada pelos gráficos
1
de f (x) = √ e pelas retas y = 0, x = 0 e x = b, devemos nos valer,
x
mutatis mutandis, das mesmas idéias desenvolvidas no exemplo anterior.
No
Z b caso em tela, procedamos da seguinte maneira: calcularemos a integral
1
√ dx e depois faremos a → 0+ e assim teremos a integral imprópria
a x
Z b
1
de segunda espécie √ dx.
0 x
278 Cálculo - aula 13 UFPA
y= 1
x
0 a b
Fig. 13.15
Portanto,
Z Z h√
b
1 b
1 £ √ ¤b √ i √
√ dx = lim √ dx = lim 2 x a = 2 lim b − a = 2 b
0 x a→0+ a x a→0+ a→0+
Z b
1
e, como no exemplo precedente, diz-se que a integral imprópria √ dx
0 x
é convergente.
1
4
y=
4 + x2
Fig. 13.16
3 Comprimento de arco
Inicialmente observemos que as aplicações da integral consistem em
aproximar entidades, digamos, curvilı́neas, por outras que sejam lineares.
Tratemos, no presente caso, do comprimento de curvas. Suponhamos que
tenhamos o problema de calcular o comprimento da curva representada
pelo gráfico da função derivável y = f (x), no intervalo [a, b], como descrita
na figura 13.17, a seguir.
UFPA Cálculo - aula 13 281
Fig. 13.17
de modo que
n
X p
Ln = 1 + [f 0 (ξk )]2 ∆xk .
k=1
e, portanto, temos Z bp
L= 1 + [f 0 (x)]2 dx.
a
Essa é a fórmula para o cálculo do comprimento do arco descrito por uma
curva representada pelo gráfico da função y = f (x) entre x = a e x = b.
282 Cálculo - aula 13 UFPA
R = {(x, y) ; a ≤ x ≤ b e 0 ≤ y ≤ f (x)}.
Fig. 13-19
UFPA Cálculo - aula 13 283
Nosso objetivo é determinar o volume desse sólido, por meio de uma inte-
gração. Intuitivamente, o processo consiste em fatiar o referido sólido em
fatias finı́ssimas de tal maneira que elas se aproximem de um cilindro. Para
isto consideraremos uma partição P = {a = x0 < x1 < x2 < · · · < xn = b}
em que a fatia determinada por [xk−1 , xk ], conforme figura 13-20,
xk-1 x xk
k
Fig. 13-20
Z b
V =π [f (x)]2 dx.
a
5 Trabalho mecânico
Desde os cursos elementares de Fı́sica que conhecemos o conceito de
trabalho mecânico realizado por uma força constante. Mais precisamente,
suponhamos que se tenha uma força constante F deslocando um certo
corpo ao longo de uma trajetória retilı́nea, desde o ponto A até o ponto
B, conforme mostra a figura 13.22, e seja d a distância entre tais pontos.
Fig. 13.22
WAB (F ) = F · d.
Fig. 13.23
Vejamos um exemplo.
286 Cálculo - aula 13 UFPA
Exemplo 125. (Trabalho realizado para deformar uma mola) Pela Lei
de Hooke a força necessária para deformar uma mola é da forma F (x) =
−kx, em que k é a constante da mola e x a deformação. Portanto, caso
queiramos deformar a mola de uma posição a até uma posição b, o trabalho
a ser realizado é
Z b Z b · 2 ¸b · 2 ¸
b x b a2
Wa (F ) = F (x)dx = −kxdx = −k = −k − .
a a 2 a 2 2
6 Exercı́cios resolvidos
1. Calcule o comprimento da circunferência x2 + y 2 = R2 .
Solução. Em virtude da simetria da circunferência, é suficiente cal-
cular o comprimento da parte da circunferência contida no primeiro
quadrante, e multiplicá-lo por 4.
Fig. 13.24
7 Exercı́cios propostos
1. Nos exercı́cios a seguir, calcular a área da região R entre os gráficos
das funções f e g para valores de x no intervalo [a, b]. Faça um
esboço da região R.
Fig. 13.26
(a) x = y 3 − y x = 0.
17 1
(b) x = −y + ex=
4 y
(c) x = y 3 − 4y 2 + 3y e x = −y.
1 √
(d) x = − y + 2 e x = 4 − y.
2
UFPA Cálculo - aula 13 289
10
1. (a)
3
f(x) = 2 - x 2
-1 g(x) = 0 1
Fig. 13.27
(b) 2
g(x) = x 3 + 1
1
f(x) = x 3 + x 2
-1 1
Fig. 13.28
9
(c)
2
UFPA Cálculo - aula 13 291
g(x) = x + 2
f(x) = x 2 4
-1 2
Fig. 13.29
5
(d)
3
g(x) = 2x 2- 4x + 1
f(x) = | x - 1|
1 2
Fig.13.30
1
2. (a)
2
x=0
x = y3 - y
1
-1
Fig. 13.31
255
(b) − 4 ln 2
32
292 Cálculo - aula 13 UFPA
1
x= y
4
17
x=-y+
4
1
4
1 4
4
Fig.13.32
4
(c)
3
x = y3 - 4y 2+3y
-2 0
x = -y
Fig. 13.33
4
(d)
3
UFPA Cálculo - aula 13 293
x= 4-y
x=-1 y+2
2
Fig. 13.34
Z 9¡ ¢ 243
3. (a) 9 x − x2 dx =
0 2
Z 81 ³ ´
√ y 243
(b) y− dy =
0 9 2
5. Diverge para p ≤ 1 e converge para p > 1.
11. 4
9 Apêndice
a x1 x1 x2 x2 x3 x3 xn-1 xn b
Fig. 13.35
Método do Trapézio
a x1 x2 x3 xn-1 b
Fig. 13.36
296 Cálculo - aula 13 UFPA
y = x2
0 1 2 1
3 3
Fig. 13.37
UFPA Cálculo - aula 13 297
y = x2
0 1 2 1
3 3
Fig. 13.38
y = x2
0 1 2 1
3 3
Fig. 13.39
298 Cálculo - aula 13 UFPA
y = x2
0 1 2 1
3 3
Fig. 13.40