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Introdução

O presente trabalho teve como principal tema aplicação dos integrais definidos, dai cabe
afirmar que no cálculo, a integral de uma função foi criada originalmente para determinar a
área sob uma curva no plano cartesiano. Posteriormente começou a ser utilizada, por exemplo,
em dezenas de problemas da Física e matemática, como na determinação da posição de um
objeto em vários instantes, se for conhecida a sua velocidade instantânea nos mesmos. O
processo de se calcular a integral de uma função é chamado de integração. Diferentemente da
noção associada de derivação, existem várias definições para a integração, todas elas visando
resolver alguns problemas conceituais relacionados à limites, continuidade e existência de
certos processos utilizados na definição.

Estas definições diferem porque existem funções que podem ser integradas segundo alguma
definição, mas não podem segundo outra. O integral definido, inicialmente definida como
soma de Riemann, estabelece limites de integração, ou seja, é um processo estabelecido entre
dois intervalos bem definidos para uma função contínua nesses dois intervalos, daí o nome
integral definido. Das aplicações da integração, iniciaremos o estudo de áreas em superfícies
planas delimitadas por curvas, depois calcularemos volumes de objetos curvos, e poderemos
também, calcular comprimentos de curvas definidas for funções em um gráfico de
coordenadas cartesianas.

OBJECTIVOS

Objectivo Geral

O presente trabalho tem como objectivo geral o de conhecer e aprofundar sobre os integrais
definidos, conciliando a teoria com a sua aplicação.

Objectivos específicos

-
Metodologias

Para elaboração do presente trabalho, foi usado o método na qual baseia-se na pesquisa,
mediante artigos científicos e livros em formato virtual.

Técnicas

Foram utilizadas as pesquisas documentais e bibliográficas, por serem as fontes que


constituem não só obrais manuais, mas também documentos e livros públicos.
DEFINIÇÃO

Integral Definido

O processo de se determinar todas as antiderivadas duma função é chamado anti diferenciação


ou integração, neste caso usamos o símbolo ∫, denominado sinal de integral, para indicar que a
operação de integração deve ser executada sobre uma função f.

Seja f uma função contínua em [a, b]. Então, ∫ f ( x ) dx=F ( b ) −F (a), onde F é uma
a

dF
antiderivada qualquer de f, isto é, F ’ ( x ) = =f (x ). Ao aplicar o teorema fundamental do
dX
b

cálculo é conveniente usa a notação F (x)∫ ¿ F ( b ) −F(a), assim, usando esta notação, o
a

teorema fundamental do cálculo pode escrever-se da seguinte forma:

b b

∫ f ( x ) dx=F (x )∫ ¿ F ( b )−F (a)


a a

Exemplo: seja R a região sob o gráfico de f ( x )=x no intervalo [1, 3].

Resolução:

f ( x )=x
y


x

    

Fonte: Autor
Primeiro é importante considerar que a área coberta no gráfico é a região R. Como f é não
negativa em [1, 3], a área da região R é dada pela integral definida de f de 1 a 3, ou seja:
3

. A=∫ xdx
1

1 2
Como ∫ xdx= x +C ,
2
)| ¿
3 3

1
1
A=∫ dx=¿ x 2 +C
2 ( 1

¿ ( 12 × 3 +C )−( 12 ×1 +C )
2 2

9 1 9 1 8
¿ + C− −C=¿ ¿ − = =4 unidadesquadradasObserve que não é necessária a inclusão
2 2 2 2 2
da constante de integração para calcular a integral definida. Para verificar este resultado por
meios elementares, observe que a área, A, da região R pode ser considerada como a soma de
duas áreas:
 a área do rectângulo, Ar, que tem por base 2 unidades e altura 1 unidade,

 a área do triângulo, At, que tem por base 2 unidades e altura 2 unidades,

Logo, a área, A, da região R é dada por: A=A r + A t=2+2=4 unidadesquadradas .

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