Você está na página 1de 2

Perfumes e Estilo Pessoal

Ementa: Noções sobre história do perfume. Matérias Primas, Elementos e Ingredientes. Notas
e Famílias Olfativas. Concentração e Evaporação. Combinação da personalidade e as notas
olfativas presentes em cada estilo pessoal.

Carga Horária: 3h. R$ 100 por pessoa – Plataforma Teams

Conteúdo Programático:
• Conceito, Origem e Noções da História do Perfume
• Matérias primas, Elementos e Ingredientes
• Notas e Famílias Olfativas
• Concentração e Evaporação
• Combinando Perfume e Estilo Pessoal

Docente: Tuca Lima - Tuca Lima - Consultora de Moda, Estilo e Imagem Pessoal,
estudiosa, pesquisadora e apaixonada por perfumes.

_________________________________________________________________

Perfumes e Estilo Pessoal

AULA 1

Introdução - Conceito, Origem e Noções da História do Perfume

Perfumes revelam a alma das pessoas. Não há quem não goste de estar com aroma agradável.
Chanel já dizia que uma “mulher que não veste perfume não tem futuro”.
De todos os cinco sentidos humanos (tato, paladar, visão, audição e olfato), o olfato é o menos
explorado, mas é de suma importância na nossa vida. O olfato é possível através do nariz e é
composto de 25 milhões de células olfativas capazes de nos levar a percebermos odores que
podem nos proteger, por exemplo, de comermos algo estragado, se nos aguçar a fome pelo aroma
dos alimentos e a sede pelo aroma das bebidas, de nos encantarmos com o aroma das flores, de
uma roupa, de um lugar, ... assim como de um perfume.
O olfato tem enorme importância nas nossas vidas, pois capta aromas e ativa áreas do cérebro,
desperta emoções e remete a memória ligada a pessoas, lugares, experiências e sentimentos.
Por sua vez, o perfume, também é importante e pode simbolizas luxo, sensualidade, elegância,
alegria, energia, encantamento, glamour, mas também revela nossa marca pessoal.

Sou extremamente apaixonada por perfume, desde a mais tenra idade. Minha mãe, avós e tias
sempre estiveram elegantes e perfumadas, transmitindo um sentimento de dar importância a
cada membro da família. Não sou perfumista e nem osmóloga, mas por ser uma amadora
apaixonada, estudei muito a respeito e fiz cursos que me ajudaram a compreender por que
determinados aromas agradam a uns e não tanto a outros. Quais os motivos das escolhas dos
perfumes pelas diferentes personalidades.

Osmólogo(a): profissional especialista em perfumes. Osmé (grego) significa odor.

Perfumer: (Ou perfumista) profissional que cria perfumes.

Amadora e apaixonada: Sou eu Tuca Lima

1
Perfumes e Estilo Pessoal - Tuca Lima

Instagram e Facebook: tanialima_tuca Youtube: @imagem https://www.youtube.com/channel/UCIXNc837y0Rh1pc4_HgANZw?view_as=subscriber


Conceito, Origem e Noções da História do Perfume

Perfume é o odor natural ou artificial agradável, a palavra ´perfume´ vem do latim ´Per
fummum´ (latim) que significa: através do fumo ou pela fumaça. Povos antepassados na
Antiguidade há mais de 5 mil anos, queimavam ervas, flores, raízes, óleos vegetais, especiarias
e madeira em rituais de invocação aos deuses e proteção contra maus fluídos. A prática de
perfumar (2000 a. C), além de invocar os deuses, servia para uso terapêutico.
Na Bíblia sabemos que Moisés fez um incenso perfumado c/ especiarias: Mirra, Cássia, Cortiça,
Galbanum, Canela e Cálamo.
O primeiro povo a ter uma utilização regular de perfumes foi o povo Egípcio (176 a. C), onde os
perfumes eram preparados artesanalmente, pelos sacerdotes, para utilizar em rituais diários. Há
historiadores que alegam que Cleópatra tinha o habito de perfumar os pés com um líquido
preparado com amêndoas, canela, flor de laranjeira e mel. Costumava também untar as mãos
com um óleo feito de rosas e violetas. As múmias egípcias também eram ungidas com várias
misturas de ervas aromáticas, durante o embalsamamento. Exploradores encontraram no templo
de Edfur (em Luxor) no sarcófago de Hator (deusa do amor) recipiente com o Kyphi (perfume
egípcio) que para eles significava o sopro dos deuses e o símbolo da imortalidade.
China, Arábia (Pérsia), Índia, Grécia seguiam também o ritual da queima de ervas e iguarias
também para uso medicinal. Na Grécia, os perfumes eram armazenados nas ânforas (ano de 500
a. C), acreditavam ser uma invenção da deusa Vênus. Os gregos criaram uma técnica própria de
perfumaria, mergulhavam flores e ervas em óleo e vinho, assim descobriram a arte de macerar
para extrair aromas.
Na Índia e Arábia surgiram os primeiros perfumistas do mundo.

Durante a Idade Média, na Europa, a consagração – Primeiro perfume pessoal a famosa “Água de
Hungria” – criado em 1370 à base de rosa, hortelã, erva-cidreira, limão, alecrim e flor de
laranjeira. Segredo de juventude, Rainha Isabel (da Hungria). O país liderou o mercado
perfumaria durante vários séculos. No século XV o perfume servia de antídoto contra os desejos
carnais, consideravam aromas oriundos da planta da Virgem Maria.

Nos séculos XVI (Renascimento) e no século XVII (Barroco) havia o uso medicinal da lavanda
pelos monges.
No período Rococó (corte Francesa) século XVIII com Henrique VIII e Elizabeth I Inglaterra. Nascia
a indústria de Perfumes na França. Os perfumes eram tidos como algo sedutor e afrodisíacos.
No final do século XVIII e início do Século XIX (1801 em diante) foi a época de Ouro da Perfumaria.
Napoleão Bonaparte e a Imperatriz Josephina, encomendaram a Eau de Cologne de Jean Marie
Farina e consumiam 60 frascos por mês. No período império era comum o uso dos colares
pendentes porta-perfumes. A corte do Rei Luis XV obrigava o uso de perfume e assim os perfumes
passaram a ser associados à moda, numa relação tão íntima que se mantem até os dias atuais.

2
Perfumes e Estilo Pessoal - Tuca Lima

Instagram e Facebook: tanialima_tuca Youtube: @imagem https://www.youtube.com/channel/UCIXNc837y0Rh1pc4_HgANZw?view_as=subscriber

Você também pode gostar