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Também nos templos Chineses se utiliza aromaterapia, desde cedo, havendo referência
que datam a 2697 a. C. com registos no Livro Chinês de Medicina Interna do Imperador
Amarelo.
Na Grécia Antiga, no século VII a. C. Antenas era um centro mercantil onde se
comercializavam produtos aromáticos que eram macerados em óleos e pomadas e
comercializados como produtos muito valiosos. Hipócrates (460-377 a.C.), o pai da
medicina, fez inúmeras referências à utilização de produtos aromáticos em problemas
femininos e em massagens para diversos problemas articulares.
Teofrasto, um importante filósofo grego, escreveu um tratado sobre aromas onde
referiu diferentes efeitos de aromas no pensamento e saúde.
Roma foi considerada a capital do banho, composta por diversos balneários
perfumados, onde os utilizadores, banhados com óleos vegetais aromatizados com
plantas usufruíam das propriedades da aromaterapia.
No século XII, os Cruzados medievais trazem para a Europa os óleos essenciais, que
chamavam “perfumes das arábias”. Nos finais desse século houve um aumento na
produção e cultivo de plantas aromáticas para a obtenção de óleos essenciais.
Nos séculos XVII e XVIII, os óleos essenciais foram utilizados para combater a peste,
principalmente através de um medicamento chamado de o “vinagre dos quatro ladrões”
que era composto por absinto, alecrim, alfazema, alho, canela, cânfora, cravinho,
hortelã, noz moscada, macerados em vinagre vermelho. Este medicamento era
massajado no corpo e evitava a contaminação pelas pestes. Os hospitais também
utilizavam óleos essenciais com o objetivo de obterem uma ação antisséptica, através
da queima de alecrim, alfazema, cidreira e tomilho.
As grandes casas de campo na Europa, nos séculos XVIII, tinham as suas próprias
destilarias e uma pessoa responsável pela obtenção dos óleos essenciais e águas
aromáticas, através das plantas que eram cultivadas nessas propriedades. Estes
produtos aromáticos eram usados como perfumes, em produtos de higiene,
medicamentos e também para aromatizar a comida.
O termo aromaterapia surge pela primeira vez no século XX, com o químico francês
René-Maurice Gattefossé que escreveu um livro sobre Aromaterapia. Gattefossé é
então considerado como o pai da Aromaterapia e dedicou a sua vida ao estudo desta
temática. O seu interesse pela utilização de composto aromáticos com fins terapêuticos
surgiu porque se queimou numa das suas experiências e ao tentar arrefecer a
queimadura da mão, só tinha ao seu alcance uma tina com óleo essencial de alfazema,
onde mergulhou a mão. Verificou que ao longo do tempo a sua pele recuperava com
O Dr. Jean Valnet, cirurgião do exército e influenciado pelo trabalho do químico, utilizou
óleos essenciais durante a Segunda Guerra Mundial no tratamento de feridas e
queimaduras dos soldados. As plantas utilizadas foram o tomilho, limão, camomila e
cravo, tendo obtido excelentes resultados nos seus tratamentos. Posteriormente fez
também estudos da aplicação de óleos essenciais em tratamentos psicológicos.
Foram muitos os que se seguiram, inspirados pelos trabalhos dos seus antecessores, são
nomes importantes na história recente da aromaterapia, a enfermeira Marguerite
Maury e o Professor Paolo Rovesti.
O primeiro livro em inglês com esta temática, (A Arte da Aromaterapia) foi escrito pelo
massagista Robert B. Tisserand em 1977. Este livro tem sido referido como uma obra de
referência de onde surgiram posteriormente outros trabalhos.
Espero que tenhas gostado desta introdução à aromaterapia, como primeiro desafio,
deixo-te a reflexão sobre qual será a escola com qual te identificas mais e se será que
consegues saber qual a corrente que eu sigo?
Caso não tenhas aderido ainda ao grupo do whatsapp podes fazer através deste link
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Para hoje tenho também para oferecer 1 óleo essencial de tea tree, para te habilitares
basta comentares no post de hoje sobre o 1º dia do desafio. O vencedor será sorteado
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identificar.
Obrigada
Verónica