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TEXTO 1
As doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) são, atualmente, a principal causa de doença e
morte em todo o mundo. As DCNT – incluindo doenças cardiovasculares e respiratórias, diabetes,
cancro e condições neurodegenerativas – resultam em mais de 30 milhões de mortes, anualmente
(60% de todas as mortes), e representam uma grande proporção da carga económica geral atribuída
à doença. Esta tendência indica uma necessidade urgente de ação na pesquisa e gestão das
doenças crónicas.
Há cada vez mais evidências científicas que mostram que o estilo de vida mediterrânico, incluindo
um padrão alimentar característico, bem como características psicossociais e culturais, têm efeitos
benéficos na saúde humana. A parte central do Chile exibe um clima mediterrâneo, a agricultura e as
tradições culinárias chilenas mostram semelhanças impressionantes com os países mediterrânicos.
A saúde da população chilena sofre com o impacto de doenças crónicas. O aumento da expectativa
de vida e uma taxa de natalidade em declínio modificaram a estrutura populacional do Chile, que,
em combinação com melhorias no status socioeconómico geral e mudanças nos comportamentos
de estilo de vida, levou a uma transição epidemiológica, na qual a morbidade e a mortalidade são
principalmente devido a doenças crónicas.
Foi feito um estudo para averiguar o impacto da adesão das populações a uma dieta de cariz
mediterrâneo e a prevalência das principais condições de risco e doenças crónicas na população
chilena (figuras 1 e 2).
OBESIDADE HIPERTENSÃO
50 90
80 75
40 70
Prevalência (%)
Prevalência (%)
36 60
31
30
50
23 40 44
20
30
10 11 20
10 13
0 0 3
15-24 25-44 45-64 65+ 15-24 25-44 45-64 65+
Grupo etário (anos) Grupo etário (anos)
Prevalência (%)
26 40
20 30 28
17
20
10 9
4 10
0
0 0
15-24 25-44 45-64 65+ 15-24 25-44 45-64 65+
Grupo etário (anos) Grupo etário (anos)
70
Alta adesão à
61% dieta mediterrânica
60
Adesão moderada à
51% dieta mediterrânica
50
Prevalência (%) 45% Baixa adesão à
dieta mediterrânica
40
29%
30
19%
20
13%
10
0
OBESIDADE SÍNDROME METABÓLICA
1. A alimentação é considerada um
(A) indicador de saúde, uma vez que mede o estado de saúde da população.
(B) indicador de saúde, uma vez que avalia a qualidade de vida do indivíduo.
(C) determinante de saúde, uma vez que reflete as condições de vida das populações.
(D) determinante de saúde, uma vez que influencia a esperança média de vida do indivíduo.
(C) a obesidade tem maior prevalência nos homens do que nas mulheres, nos grupos etários
mais altos.
(D) a hipertensão provoca maior número de mortes do que a síndrome metabólica.
Instrumentos de avaliação
6. A adesão a uma dieta do tipo mediterrânico promove a ingestão preferencial de ácidos gordos
(A) insaturados, conduzindo a uma menor acumulação de gordura.
(B) insaturados, conduzindo a uma maior acumulação de gordura.
(C) saturados, conduzindo a uma menor acumulação de gordura.
(D) saturados, conduzindo a uma maior acumulação de gordura.
9. Numa pirâmide alimentar, as diferentes áreas correspondentes a cada nível são proporcionais às
quantidades de alimentos que devem ser consumidas.
Coloca os seguintes grupos de alimentos por ordem decrescente de quantidades necessárias
numa dieta mediterrânica.
A. Carnes vermelhas.
B. Peixe, ovos e aves.
C. Fruta, hortícolas, azeite e cereais integrais.
D. Azeitonas, frutos secos e sementes.
E. Leite, queijos e iogurtes.
10. A digestão é o conjunto de processos que os alimentos sofrem no tubo digestivo, de modo a
poderem ser assimilados pelas células. A existência do sistema digestivo deve-se à necessidade
de decompor os alimentos ingeridos em nutrientes assimiláveis, pois só estes podem atravessar
as membranas celulares, a nível intestinal, para serem absorvidos. O diagrama da figura 3
representa parte das cavidades torácica e abdominal do ser humano.
AV3. Testes de avaliação formativa
A Cavidade
torácica
B
C
I
D
H
G
F Cavidade
abdominal
E
TEXTO 2
TESTE DE FEHLING
POSITIVO: Formação de um precipitado cor de tijolo na presença de maltose
O amido é digerido por ação da enzima amílase salivar, que o desdobra em maltose. As enzimas
apresentam uma temperatura ótima, em que a velocidade da reação é máxima, e, quando sujeitas
a baixas temperaturas, ficam inativas, devido à falta de energia de ativação para provocar o choque
entre as moléculas enzimáticas e as moléculas do substrato. Com o aumento gradual da temperatura,
verifica-se também o aumento da atividade enzimática até se atingir um máximo de temperatura
ótima de atividade. A partir desse valor, verifica-se uma diminuição da atividade até atingir um
valor em que a enzima deixa de atuar devido à desnaturação da proteína que a constitui. O pH do
meio onde se encontra a enzima é um fator condicionante da atividade enzimática. Geralmente,
as enzimas têm um pH ótimo de atuação, para o qual a sua atividade é máxima. Valores acima
ou abaixo do pH ótimo provocam diminuição de atividade enzimática. Para avaliar a temperatura e
o pH ótimo de atuação da amílase salivar, foi colocado cozimento de amido em tubos de ensaio,
em diferentes condições de pH e temperatura, aos quais se acrescentou a enzima. Os resultados
obtidos estão representados nos gráficos seguintes.
60 180
160
50
140
40 120
Tempo (s)
Tempo (s)
100
30
80
20 60
40
10
20
0 0
4 5 6 7 8 9 80 37 22
pH Temperatura (°C)
Figura 4. Tempo necessário à digestão total do amido dos Figura 5. Tempo necessário à digestão total do amido dos
tubos de ensaio, em diferentes condições de pH. tubos de ensaio, em diferentes condições de temperatura.
3. O amido é um
(A) polímero de glicose, que desempenha essencialmente função de reserva energética.
(B) monómero, que desempenha essencialmente função de reserva energética.
(C) polímero de glicose, que desempenha essencialmente função estrutural.
(D) monómero, que desempenha essencialmente função estrutural.
4. A maltose é um
(A) dissacarídeo e a sua presença é detetada pelo teste do iodo.
(B) dissacarídeo e a sua presença é detetada pelo teste de Fehling.
(C) monossacarídeo e a sua presença é detetada pelo teste do iodo.
(D) monossacarídeo e a sua presença é detetada pelo teste de Fehling.