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O OBJETIVO DE AMORIS
LAETITIA
Oração Inicial: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei
neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado. E renovareis a face
da terra.
Oremos: Senhor, nosso Deus, que pela luz do Espírito Santo instruístes o coração dos
vossos fiéis, fazei-nos dóceis ao mesmo Espírito, para que apreciemos o que é justo e nos
alegremos sempre com a sua presença. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Em preparação para a Amoris Laetitia (AL) aconteceram dois Sínodos dos Bispos,
um extraordinário em 2014 e um ordinário, em 2015. Para a realização deles foi feita uma
ampla consulta aos leigos de todo o mundo. Tinham questões prévias a serem respondidas,
mas também muita liberdade para expressar seus anseios e preocupações. Isso aumentou
nova mídia social potencializaram esses anseios. Tudo isso junto a um clima de esperança:
um novo papa que deixava claro seu interesse pelo diálogo e sem intenção de fugir dos
que tem de mais precioso. Muitos se decepcionaram porque não encontraram normas que
viessem ao encontro de seus anseios; outros acharam que em algumas questões o papa
avançou o sinal da ortodoxia, modificando uma doutrina já tradicional na Igreja. Mas afinal,
A resposta a essa pergunta parece tão óbvia, mas não é. Ou, pelo menos, não foi
encarada assim. E isso porque o papa Francisco pensa de um modo diferente do qual
que “nem todas as discussões doutrinais, morais ou pastorais devem ser resolvidas através
especiais” também deixa claro: “Hoje, mais importante do que uma pastoral dos fracassados
é o esforço pastoral para consolidar os matrimônios e assim evitar as rupturas” (AL 307).
famílias. E para isso, sendo realistas e nos dirigindo às famílias de hoje, servem pouco
desde dentro. Como também se manterá unida a família. O que solidifica e consolida os
(AL 89). “O amor que não cresce começa a correr perigo” (AL 134). Embora isso para nós
possa parecer algo muito comum, não o era até algumas décadas. Para termos uma ideia,
o papa Pio XI escreveu em 1930 que casamento não era uma questão de inclinação do
coração... Pelo contrário, AL 217 afirma: “Temos de reconhecer como um grande valor que
se compreenda que o matrimônio é uma questão de amor, só se podem casar aqueles que se
escolhem livremente e se amam”.
O amor é fonte de alegria e realização. É evidente que o papa não pensa em uma alegria
sua vocação cristã, o seu chamado para seguir Jesus. E isso é fonte inesgotável de felicidade.
custe o que custar. Sem negar que o sofrimento existe, o papa nos lembra “que Deus ama a
alegria do ser humano” (AL 149) e que “não se vive juntos para ser cada vez menos feliz” (AL
232). Por isso, “no matrimônio, convém cuidar da alegria do amor” (AL 126).
Esse é o objetivo de AL, expresso desde o início: ajudar os casais e famílias no crescimento
contínuo no amor, fonte de alegria e consolidação. Sabendo que “a alegria do amor que se
vive nas famílias é também o júbilo da Igreja” (AL 1). Para tanto, o papa, ao longo de AL,
irá desenvolver os elementos importantes para esse objetivo, como a capacitação para o
diálogo, a compreensão e a ternura. “Por isso, sem dúvida, a nossa tarefa pastoral mais
importante relativamente às famílias é reforçar o amor e ajudar a curar as feridas” (AL 246).
Para refletir:
1. Nos últimos 5 anos (desde a publicação de AL), o que mudou em nossa abordagem
2. Quais medidas foram tomadas para reforçar o amor e ajudar a curar as feridas?
Sagrada Família de Nazaré, / que nunca mais haja nas famílias / episódios de violência,
consolado e curado.
Sagrada Família de Nazaré, / fazei que todos nos tornemos conscientes / do caráter
Amém.