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O QUE É FAMÍLIA

Segundo a Bíblia:
A família é muito mais do que um simples grupo de pessoas unidas de qualquer jeito
e vivendo juntas na mesma casa. É muito mais do que isso, ela é a célula mã e da
humanidade. Quando Deus quis que a humanidade existisse, projetou-a baseada na
família, por isso ela é sagrada. Nã o foi um Papa, um Bispo ou um Cardeal que a
instituiu, mas o pró prio Deus, para que ela fosse o berço e o escudo de proteçã o da
vida humana na Terra.

É uma instituiçã o divina, criada por Deus, permanente e que nã o muda. Constitui-se
por pai, mã e e filho(s). Dentro desta instituiçã o é necessá rio estabelecer alguns
parâ metros e, segundo a Bíblia, o marido tem a tarefa de liderar a família (Efésios
5:24) com amor e respeito (1 Pedro 3:7; Colossenses 3:18-19).
A esposa submete-se a essa liderança do marido (Efésios 5:22; Colossenses 3:18),
mas também apoio e motiva o marido com essa responsabilidade (Tito 2:4) sem
nenhum medo (1 Pedro 3:5-6).
Cumprindo com estas responsabilidades a casa é edificada pelo Senhor.
Portanto, o papel do marido, pai, vem com a liderança e provisã o da casa, para o bem
de todos (1 Timó teo 5:8). A esposa é apoiadora e cuida de sua casa, seu lar (Tito 2:4-
5; Provérbios 31:27).
No Velho Testamento podemos encontrar algumas passagens bíblicas sobre família
muito interessantes:
Provérbios 31:10-12
Provérbios 18:22
Salmos 128:1-6
Salmos 127:3-5
Josué 24:15
Portanto, o propó sito e projeto de Deus para família é: Crescer, abençoar, povoar,
servir ao Senhor.

Função Versículos sobre família


Marido: Efésios 5:24, 1 Pedro 3:7, Colossenses 3:18-19, Eclesiastes 9:9, 1
Coríntios 7:5
Mulher: Provérbios 18:22, Provérbios 19:14, 1 Coríntios 7:3, 1 Coríntios 7:10-11,
1 Coríntios 7:13-16
Filhos (as): Salmos 127:3-5, Provérbios 17:6, Salmos 37:25-26, Salmos 128:1-3,
Isaías 54:13
O que é preciso fazer para que a família seja de facto uma união inquebrável?
É preciso que cada membro saiba o seu papel dentro dela. Que um honre o
compromisso que fez com o outro (no caso, marido e mulher); os filhos honrando os
pais; os pais, buscando em Deus sabedoria e orientaçã o na criaçã o dos filhos; na
comunicaçã o entre cada parte e nas decisõ es a tomar, pois na falta destas, a família
pode ser destruída.

Uma família que crê em Deus, enfrenta as dificuldades unida. (2 Reis 4:1-7)
Uma família, que está fundamentada nas promessas de Deus, nã o está imune à s
tribulaçõ es. A diferença está em como se enfrenta essas dificuldades.

Segundo os Documentos da Igreja:


A família é a marca de Deus na Terra
Daí, podemos ver que sem o matrimô nio forte e santo nã o é possível termos uma
família forte segundo o desejo do coraçã o de Deus. Isso nos faz entender também que
a celebraçã o do sacramento do matrimô nio é a garantia da presença de Jesus na
família que ali começa, como nas Bodas de Caná .
Como é doloroso perceber, hoje, que muitos jovens, nascidos em famílias cató licas, já
nã o valorizam mais esse sacramento e acham, por ignorâ ncia religiosa, que já nã o é
importante subir ao altar para começar uma família!
Ao falar da família no plano de Deus, o Catecismo da Igreja Cató lica (CIC) diz que ela é
“vestígio e imagem da comunhã o do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade
procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC §2205).
“A família é a comunidade na qual, desde a infâ ncia, pode-se assimilar os valores
morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade.
A vida em família é iniciaçã o para a vida em sociedade” (CIC §2207). Ela é a “íntima
comunidade de vida e de amor” (Gaudium - GS, 48).

“A alegria do amor que se vive nas famílias é também o jú bilo da igreja.”


(Cf. EXORTAÇÃ O APOSTÓ LICA PÓ S-SINODAL, AMORIS LAETITIA).
Desde o seu início, a “Amoris Laetitia” ressalta que os cô njuges sã o esculturas vivas do
criador e representaçã o do amor trinitá rio de Deus.
Além disso, este é um documento de suma importâ ncia, porque é uma exortaçã o pó s
sinodal, isto significa que ele foi anunciado pelo Papa Francisco de forma
extraordiná ria no Ano Jubilar da Misericó rdia em 2016.
Assim, na “Amoris Laetitia”, o Papa Francisco faz questã o de nos recordar a ternura de
Deus que ama a Família:
“O nosso Deus, no seu mistério mais íntimo, não é solidão, mas uma família, dado que
tem em Si mesmo paternidade, filiação e a essência da família, que é o amor. Este amor,
na família divina, é o Espírito Santo.”

Familiaris Consortio: imagem da família neste documento da Igreja


A igreja reconhece sua missã o de proclamar a todos os desígnios de Deus sobre o
matrimô nio e sobre a família, por isso, com veemência, o Papa Joã o Paulo II, em 1981,
lhes escreve esta exortaçã o.
“comunidade de vida e de amor” e que “a essência e os deveres da família são definidos
pelo amor”.
A família recebe a missã o de guardar, revelar e transmitir o amor qual modelo do
amor de Cristo a Sua Igreja e de Deus pela humanidade. Todos os cô njuges sã o
convidados a viver autenticamente o amor de Jesus através do matrimô nio, na sua
indissolubilidade e verdade, condenando a poligamia e reafirmando o valor do
sacramento.
“O dom do sacramento é, ao mesmo tempo, vocação e dever dos esposos cristãos, para
que permaneçam fiéis um ao outro para sempre, para além de todas as provas e
dificuldades, em generosa obediência à santa vontade do Senhor: “O que Deus uniu, não
o separe o homem”. (JOÃO PAULO II, 1981, p.14).
“Quando os cônjuges, mediante o recurso à contracepção, separam estes dois
significados que Deus Criador inscreveu no ser do homem e da mulher e no dinamismo
da sua comunhão sexual, comportam-se como ‘árbitros’ do plano divino e ‘manipulam’ e
aviltam a sexualidade humana, e com ela a própria pessoa e a do cônjuge, alterando
desse modo o valor da doação total”. (JOÃO PAULO II, 1981, p. 23).

O documento “Familiaris consortio” fala ainda sobre o papel e importâ ncia de cada
membro possível da família, os anciã os, crianças, homens e mulheres, cada um com
suas particularidades, com deveres e com direitos que precisam ser atendidos.
O Papa ressalta a educaçã o dos filhos como primeira missã o da família, através da
transmissã o do amor verdadeiro. É a família quem deve ser a educadora da moral,
sexualidade e castidade da criança;
A exortaçã o conta ainda com direcionamentos para as pastorais familiares
reafirmando a necessidade de se trabalhar pela família com mais afinco, tendo em
vista que é este nú cleo domiciliar o grande responsável pelo futuro da igreja e da
sociedade.
Assim, Joã o Paulo II adverte e exorta a padres, bispos, leigos e até mesmo
profissionais do meio secular a disporem de uma atençã o maior para as causas da
família.

FAMILIARIS CONSORTIO DE SUA SANTIDADE JOÃO PAULO II


O Sínodo de 1980 na continuidade dos Sínodos precedentes
Um sinal deste profundo interesse da Igreja pela família foi o ú ltimo Sínodo dos
Bispos celebrado em Roma de 26 de Setembro a 25 de Outubro de 1980. Este foi uma
continuaçã o natural dos dois precedentes (2): a família cristã , de facto, é a primeira
comunidade chamada a anunciar o Evangelho à pessoa humana em crescimento e a
levá -la, através de uma catequese e educaçã o progressiva, à plenitude da maturidade
humana e cristã .

O bem precioso do matrimó nio e da família


3.A Igreja, iluminada pela fé, que lhe faz conhecer toda a verdade sobre o precioso
bem do matrimó nio e da família e sobre os seus significados mais profundos, sente
mais uma vez a urgência de anunciar o Evangelho, isto é, a «Boa Nova» a todos
indistintamente, em particular a todos aqueles que sã o chamados ao matrimó nio e
para ele se preparam, a todos os esposos e pais do mundo.

Ela está profundamente convencida de que só com o acolhimento do Evangelho


encontra realizaçã o plena toda a esperança que o homem põ e legitimamente no
matrimó nio e na família.

Queridos por Deus com a pró pria criaçã o(3), o matrimó nio e a família estã o
interiormente ordenados a complementarem-se em Cristo(4) e têm necessidade da
sua graça para serem curados das feridas do pecado(5) e conduzidos ao seu
«princípio»(6), isto é, ao conhecimento pleno e à realizaçã o integral do desígnio de
Deus.

AMORIS LÆTITIA DO SANTO PADRE FRANCISCO


1. A ALEGRIA DO AMOR que se vive nas famílias é também o jú bilo da Igreja. Apesar
dos numerosos sinais de crise no matrimó nio – como foi observado pelos Padres
sinodais – «o desejo de família permanece vivo, especialmente entre os jovens, e isto
incentiva a Igreja».[1] Como resposta a este anseio, «o anú ncio cristã o sobre a família
é verdadeiramente uma boa notícia».[2]
2. O caminho sinodal permitiu analisar a situaçã o das famílias no mundo actual,
alargar a nossa perspectiva e reavivar a nossa consciência sobre a importâ ncia do
matrimó nio e da família. Ao mesmo tempo, a complexidade dos temas tratados
mostrou-nos a necessidade de continuar a aprofundar, com liberdade, algumas
questõ es doutrinais, morais, espirituais e pastorais. A reflexã o dos pastores e
teó logos, se for fiel à Igreja, honesta, realista e criativa, ajudar-nos-á a alcançar uma
maior clareza. Os debates, que têm lugar nos meios de comunicaçã o ou em
publicaçõ es e mesmo entre ministros da Igreja, estendem-se desde o desejo
desenfreado de mudar tudo sem suficiente reflexã o ou fundamentaçã o até à atitude
que pretende resolver tudo através da aplicaçã o de normas gerais ou deduzindo
conclusõ es excessivas de algumas reflexõ es teoló gicas.
11 O casal que ama e gera a vida é a verdadeira «escultura» viva (nã o a de pedra ou de
ouro, que o Decá logo proíbe), capaz de manifestar Deus criador e salvador. Por isso, o
amor fecundo chega a ser o símbolo das realidades íntimas de Deus (cf. Gn 1, 28; 9, 7;
17, 2-5.16; 28, 3; 35, 11; 48, 3-4). Devido a isso a narrativa do Génesis, atendo-se à
chamada «tradiçã o sacerdotal», aparece permeada por vá rias sequências
genealó gicas (cf. Gn 4, 17-22.25-26; 5; 10; 11, 10-32; 25, 1-4.12-17.19-26; 36): de
facto, a capacidade que o casal humano tem de gerar é o caminho por onde se
desenrola a histó ria da salvaçã o. Sob esta luz, a relaçã o fecunda do casal torna-se uma
imagem para descobrir e descrever o mistério de Deus, fundamental na visã o cristã
da Trindade que, em Deus, contempla o Pai, o Filho e o Espírito de amor. O Deus
Trindade é comunhã o de amor; e a família, o seu reflexo vivente. A propó sito, sã o
elucidativas estas palavras de Sã o Joã o Paulo II: «O nosso Deus, no seu mistério mais
íntimo, nã o é solidã o, mas uma família, dado que tem em Si mesmo paternidade,
filiaçã o e a essência da família, que é o amor. Este amor, na família divina, é o Espírito
Santo».[6] Concluindo, a família nã o é alheia à pró pria essência divina.[7] Este
aspecto trinitá rio do casal encontra uma nova representaçã o na teologia paulina,
quando o Apó stolo relaciona o casal com o «mistério» da uniã o entre Cristo e a Igreja
(cf. Ef 5, 21-33).

HUMANAE VITAE DE SUA SANTIDADE PAPA PAULO VI


V eneráveis Irmã os e diletos filhos
A transmissã o da vida
1. O gravíssimo dever de transmitir a vida humana, pelo qual os esposos sã o os
colaboradores livres e responsáveis de Deus Criador, foi sempre para eles fonte de
grandes alegrias, se bem que, algumas vezes, acompanhadas de nã o poucas
dificuldades e angú stias.
Em todos os tempos o cumprimento deste dever pô s à consciência dos cô njuges
sérios problemas; mas, mais recentemente, com o desenvolver-se da sociedade,
produziram-se modificaçõ es tais, que fazem aparecer questõ es novas que a Igreja nã o
podia ignorar, tratando-se de matéria que tã o de perto diz respeito à vida e à
felicidade dos homens.
A competência do Magistério
4. Tais problemas exigiam do Magistério da Igreja uma reflexã o nova e aprofundada
sobre os princípios da doutrina moral do matrimô nio: doutrina fundada sobre a lei
natural, iluminada e enriquecida pela Revelaçã o divina.

CATECISMO DA IGREJA
Artigo 4 - O Quarto Mandamento
II. A família e a sociedade
A FAMÍLIA CRISTÃ
2207. A família é a célula originá ria da vida social. É ela a sociedade natural em que o
homem e a mulher sã o chamados ao dom de si no amor e no dom da vida. A
autoridade, a estabilidade e a vida de relaçõ es no seio da família constituem os
fundamentos da liberdade, da segurança, da fraternidade no seio da sociedade. A
família é a comunidade em que, desde a infâ ncia, se podem aprender os valores
morais, começar a honrar a Deus e a fazer bom uso da liberdade. A vida da família é
iniciaçã o à vida em sociedade.
2208. A família deve viver de modo que os seus membros aprendam a preocupar-se e
a encarregar-se dos jovens e dos velhos, das pessoas doentes ou incapacitadas e dos
pobres. Sã o muitas as famílias que, em certos momentos, se nã o encontram em
condiçõ es de prestar esta ajuda. Recai entã o sobre outras pessoas, outras famílias e,
subsidiariamente, sobre a sociedade, o dever de prover a estas necessidades: «A
religiã o pura e sem mancha, aos olhos de Deus nosso Pai, consiste em visitar os ó rfã os
e as viú vas nas suas tribulaçõ es e conservar-se limpo do contá gio do mundo» (Tg 1,
27).
2210. A importâ ncia da família na vida e no bem-estar da sociedade (7) implica uma
responsabilidade particular desta no apoio e fortalecimento do matrimó nio e da
família. A autoridade civil deve considerar como seu grave dever «reconhecer e
proteger a verdadeira natureza do matrimó nio e da família, defender a moralidade
pú blica e favorecer a prosperidade doméstica» (8).
2212. O quarto mandamento esclarece as outras relaçõ es na sociedade. Nos nossos
irmã os e irmã s vemos os filhos dos nossos pais; nos nossos primos, os descendentes
dos nossos avó s; nos nossos concidadã os, os filhos da nossa pá tria; nos baptizados, os
filhos da nossa mã e Igreja; em toda a pessoa humana, um filho ou filha d'Aquele que
quer ser chamado «nosso Pai». Daí que as nossas relaçõ es com o pró ximo sejam
reconhecidas como de ordem pessoal. O pró ximo nã o é um «indivíduo» da
colectividade humana; é «alguém» que, pelas suas origens conhecidas, merece uma
atençã o e um respeito singulares.

NATAL EM FAMILIA
O Natal é uma das datas mais importantes para a Igreja. Antes da comemoraçã o, é
importante realizar uma preparaçã o da mente, alma e espírito. Nesse sentido, a
Novena de Natal contribui para a preparaçã o da comunidade para viver o nascimento
de Jesus.
reú na a família e amigos para crescer na fé. Um momento dedicado À quele que ama
os Seus filhos e opera milagres em suas vidas. Faça e creia.

“Reunidos em família preparando a vinda do Senhor”. CNBB

A Novena de Natal quer ser ocasiã o para despertar nas pessoas uma vida de oraçã o
por meio da cena do Presépio.
A Novena apresenta um caminho para o Natal que atende ao chamado do Papa
Francisco, que pediu a toda a Igreja que o ano de 2024 seja dedicado à oraçã o, em
vista da preparaçã o para o grande Jubileu de 2025.

Deus se faz Família

A menos de três meses para o Natal, muitas já sã o as notícias sobre os impactos


positivos desta celebraçã o para a indú stria, o comércio e o turismo no Brasil, mas
pouco se tem falado sobre os preparativos para o fato principal: o nascimento de
Jesus Cristo.
“Ao nosso redor, a preparaçã o para as festividades do Natal acontece mediante uma
forte pressã o comercial, que marca este período do ano. Isso poderia levar a esquecer
o significado profundo do Natal cristã o, que recorda o nascimento de Jesus, nosso
Salvador”, observa o Cardeal Odilo Pedro Scherer, no texto da apresentaçã o do
subsídio “Novena de Natal em Família – 2023”, da Arquidiocese de Sã o Paulo.
“As Novenas de Natal ajudam a recuperar o clima de fé e oraçã o, a alegria do anú ncio
da ‘visita de Deus’ e a fraternidade entre todos. O Natal é a Festa da Fraternidade
universal”, prossegue o Arcebispo Metropolitano de Sã o Paulo.

DEUS SE FAZ FAMÍLIA


“com o nascimento de Jesus, Deus quis ‘reunir todos os filhos dispersos’, para fazer de
toda a humanidade ‘uma família de irmã os’. Em torno de Jesus Cristo, somos uma
ú nica família de filhos e filhas de Deus”.
A partir da família de Nazaré, fazemos abordagens sobre os percalços da família, os
desafios na vida familiar, a defesa da criança, as circunstâ ncias que envolveram a
Sagrada Família – peregrina, migrante, sem lugar, com Jesus nascendo na pobreza – e
que sã o questõ es hoje relacionadas a uma série de problemas sociais, como os
enfrentados pelos migrantes, os sem casa e toda a populaçã o empobrecida”.

DICAS PARA UM BOM APROVEITAMENTO DA NOVENA


 Divulgue a novena;
 Faça os encontros de forma participativa e vibrante;
 Siga as orientaçõ es do subsídio para a preparar o ambiente do encontro;
 Organize e distribua antecipadamente entre as pessoas os textos a serem lidos,
bem como outras atividades de cada dia;
 Assegure que o ambiente seja acolhedor, especialmente à s pessoas idosas,
gestantes ou com deficiência;
 Organize o encontro para que nã o seja feito à s pressas, nem demorado demais;
 Convide pessoas para a novena, mesmo se já tiverem ocorrido encontros
anteriores;
 Que em cada casa seja montado o presépio;
 Que ao longo do Advento os fiéis procurem o sacramento da Confissã o.

Preparando o Coração e a Família para o Natal


O Natal é um momento especial e nos remete ao maior mistério do amor de Deus, que
para nos salvar, se faz um de nó s. É um momento em que nossos coraçõ es se aquecem,
e a família se torna ainda mais importante. A preparaçã o para o Natal é uma jornada
que nos leva a refletir sobre o verdadeiro significado desse mistério e a nos
aproximarmos de Deus em antecipaçã o ao nascimento de Jesus. Por isso, o Advento é
o período perfeito para embarcar nessa jornada espiritual, especialmente com nossa
família.

O Advento como Preparação


O Advento é um período de espera e preparaçã o. É um momento em que podemos
desacelerar, refletir sobre o ano que passou e nos concentrar nas coisas que
realmente importam. É um tempo de oraçã o, esperança e amor, à medida que
aguardamos o nascimento de Jesus.
É por isso, que a Igreja faz a Novena do Natal, ajuda a família encontrarem o
verdadeiro significado dessa época do ano, transformando o Advento em uma jornada
de oraçã o e meditaçã o.

Fortalecendo a Família
O Advento é também uma oportunidade para fortalecer os laços familiares. À medida
que nos reunimos para fazer a novena do natal, compartilhamos momentos de
reflexã o e oraçã o. Isso nos ajuda a criar tradiçõ es familiares significativas e a envolver
as crianças no significado do Natal.
Nã o perca, portanto, esse tempo precioso de graça que Deus está nos dando para que
o amor seja a linguagem falada em nossa família, junto a nossos filhos e entre o casal.
E que esse amor também seja refletido em nosso ambiente de trabalho e junto a
nossos amigos.
E nã o esqueçamos que a educaçã o e a fé podem caminhar juntas, fortalecendo nossas
famílias. Ela nos lembra que a formaçã o dos nossos filhos nã o se limita apenas à
educaçã o acadêmica, mas inclui também valores espirituais e morais.
Vivamos o Advento como um período de verdadeira transformaçã o.

Mensagem do Menino Jesus


1 – Jesus veio ao mundo para nos dar o exemplo de amor, de perdã o, de fecundidade,
de unidade e de comunhã o e para nos mostrar que a família foi criada por Deus para
ser lugar de perdã o e de festa, lugar de convivência e de purificaçã o.
2 – Lugar onde se aprende a amar é no seio da família. Ela é a escola da humanidade.
Lugar onde se ri e se chora. É celeiro de oportunidades para se viver a santidade.
3 – Uma família que se perdoa é uma família que celebra o amor. Uma família que se
escuta mutuamente, que tem tempo para si, será sempre uma família fecunda, uma
fonte de vida para as outras famílias.
4 – Ela será sinal da presença de Deus na terra, sinal de que o amor é sempre possível
acontecer entre os homens, e de que há esperança para o destino da humanidade.
5 – O tempo em que estamos vivendo é um tempo rico para a família. Final de ano,
tantas preocupaçõ es, tantos desafios, tantas coisas já superadas, mas também tantas
barreiras a ultrapassar!
6 – Tempo de meditar nos acontecimentos do ano que está findando, nos
relacionamentos que ao longo do ano deixaram marcas, feridas, má goas.
7 – Tempo de celebrar, tempo de arrumar a casa, tempo de se adornar o coraçã o,
tempo de preparaçã o. Tempo de acolher, o Cristo que, vindo ao nosso encontro,
permanece no seio da nossa família.

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