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A FAMÍLIA CRISTÃ NA EXORTAÇÃO APOSTÓLICA FAMILIARIS CONSORTIO

Carlos Alberto Bento1


Orientador: Dr. André Phillipe Pereira2

Introdução

Refletir sobre matrimônio e a família não é uma realidade nova. O Concílio


Vaticano II faz referência a esse tema na, Constituição Pastoral Gaudium et Spes,
aprovada em 7 de dezembro de 1965. O capítulo sobre a promoção da dignidade do
matrimônio e da família ocupa o primeiro lugar na segunda parte da Constituição. Para
Vidal (2007), neste contexto, surge o paradigma teológico-moral que pode ser
denominado personalista do matrimônio.
O Papa Paulo VI, na Encíclica Humanae Vitae (HV), publicada em 25 de julho
de 1968, trata sobre a regulação da natalidade e explicita sobre o amor conjugal e as
suas características.
A Exortação Apostólica Familiaris Consortio (FC), de 22 de novembro de 1981,
foi o fruto doutrinal e pastoral do Sínodo dos Bispos, que se reuniu em outubro do ano
anterior, sendo esse o primeiro Sínodo do Pontificado de João Paulo II. Nesse
documento, o pontífice ofereceu uma visão sobre a vocação ao amor, do homem e da
mulher, e propôs as linhas fundamentais para a pastoral da família e da presença
desta na sociedade.

1 Pós-Graduado em Catequese No Mundo Contemporâneo pela Pontifícia Universidade Católica do


Paraná - Curitiba /Brasil (2012). Pós-Graduado em Gestão de Marketing Estratégico e Geração de
Negócios pela UNIVILLE – Santa Catarina - Joinville/Brasil (2004). Bacharel em Administação de
Empresas Pela UNIVILLE - Santa Catarina - Joinville/Brasil (2003). Atualmente é Aluno do Curso de
Teologia da Católica de Santa Catarina. Leigo atuante na Paroquia São João Batista, na diocese de
Joinville. E-mail: carlosbento.ns@gmail.com.
2Associado a SOTER, possui Bacharelado em Filosofia pela Faculdade Arquidiocesana de
Filosofia - Curitiba /Brasil (2005). Bacharelado em Teologia pela Pontificia Universitas
Lateranensis - Roma/Itália (2009). Bacharelado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica
do Paraná - Curitiba /Brasil (2011). Licenciatura em Filosofia pela Faculdade Padre João Bagozzi
- Curitiba / Brasil (2012). Licenciatura em história pela Centro Universitário Claretiano (2018).
Especialização em Espiritualidade pela Faculdade Vicentina - Curitiba / Brasil (2012).
Especialização em Educação, com área de concentração em Ensino de História e Geografia pelo
Centro Universitário Claretiano - Curitiba / Brasil (2014). Mestrado em Teologia pela Universidade
Católica do Paraná - Curitiba - Brasil. (2013). Doutor em Teologia pela PUC-RJ - Rio de Janeiro -
Brasil. (2018). Atualmente é professor de História da Igreja (Antiga, Medieval, Moderna,
Contemporânea e na América Latina e Brasil) e de Teologia Sistemática no Centro Universitário
Católica de Santa Catarina e nesta mesma instituição coordena o curso de especialização Lato
Sensu em História da Igreja. E-mail: andre.pereira@catolicasc.org.br
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A Igreja tem a consciência “que o matrimônio e a família constituem um dos


bens mais preciosos da humanidade” (FC n. 2). O Papa Paulo VI afirmou, no decreto
Apostolicam Actuositatem (n.11), que "o Criador de todas as coisas constituiu o
matrimônio princípio e fundamento da sociedade humana". Assim, o matrimônio é uma
“comunidade de vida e de amor conjugal” (FC n. 2), entre homem e a mulher que “se
doam” e se amam com um amor aberto à vida (FC n. 14).
Na Familiaris Consortio há uma série de aspectos teológicos, doutrinais e
pastorais desenvolvidos e, por isso, neste artigo faz-se uma reflexão sobre o
matrimônio e a família como vontade de Deus.
O estudo faz-se pertinente especialmente numa sociedade marcada pela
propaganda contrária à família. Embora haja essa contrariedade, isto não impede que
muitas pessoas façam uma experiência positiva de família como um bem precioso.

1. O matrimônio e família são vontades de Deus

A doutrina Católica contemporânea sobre matrimônio e a família tem sua


referência inicial no Concílio Vaticano II, que valorizou, “de maneira explicita, o amor
conjugal, considerando um dos fundamentos do matrimônio” (BLANK, 2011, p. 74).
Na Constituição Pastoral Gaudium et Spes (GS), o Papa Paulo VI afirma que:
“O próprio Deus é o autor do matrimônio, o qual possui diversos bens e fins” (GS n.
48). A partir dessa constituição, a compreensão personalista do matrimônio torna-se
a base de toda a ética conjugal. Assim, para Vidal (2007, p. 82), “o amor de
conjugalidade se transforma no supremo indicativo (dom) e no supremo imperativo
(tarefa) do matrimônio”.
A Escritura ensina que “Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus
ele o criou, homem e mulher ele os criou” (Gn 1, 27). Ao idealizar o homem e a mulher,
Deus “leva à perfeição a obra das suas mãos” (FC n. 28). A exortação acrescenta que
“chamando-os à existência por amor, chamou-os ao mesmo tempo ao amor” (FC n.
11).
Deus não criou o homem sozinho. Desde o princípio, criou homem e mulher e
a união dos dois constitui a primeira forma de comunhão entre pessoas (GS n. 12). A
propósito disso, a Escritura enuncia que “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2,
18). Por esse motivo, “o homem deixará o pai e a mãe, para se unir à sua mulher; e
os dois serão uma só carne” (Gn 2, 24).
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Assim, o matrimônio é “uma instituição sapiente do Criador, a fim de realizar,


na humanidade, seu desígnio de amor” (HV n. 8). Para Vidal (2007), no matrimônio,
os valores da comunicação, do amor, da fidelidade, da plenitude erótica e da
fecundidade são sinais da capacidade humanizadora do ser humano.
Essa íntima comunidade de vida e comunhão é estabelecida pelo pacto
conjugal. A comunhão conjugal caracteriza-se não só pela unidade, mas também pela
sua indissolubilidade. (GS n. 48), uma “unidade indefectível das duas vidas” (CaIC n.
1605).
Para Blank (2011), o Papa João Paulo II, na Familiaris Consortio, baseia-se na
concepção de que o matrimônio faz parte de um plano ou de uma ordem criacional de
Deus e reflete sobre esse sacramento como uma expressão e sinal da comunhão de
amor entre Deus e a humanidade. “Deus ama o seu povo” (FC n. 12). O Sumo
Pontífice afirma que o “único” lugar possível para essa doação total de amor entre os
cônjuges é no matrimônio (FC n. 11).
Em Jesus Cristo, tem-se a plena e definitiva comunhão entre Deus e os
homens. O Senhor, ao assumir a natureza humana e entregar-se na cruz pela Igreja,
revela o dom total do amor. Conforme o Papa Joao Paulo II, nesta entrega, encontra-
se a plenitude do amor dos esposos.

O amor conjugal atinge aquela plenitude para a qual está interiormente


ordenado: a caridade conjugal, que é o modo próprio e específico com que
os esposos participam e são chamados a viver a mesma caridade de Cristo
que se doa sobre a Cruz (FC n. 13).

Para o Papa Paulo VI, o amor conjugal não é um simples ímpeto do instinto ou
do sentimento, pois é um amor plenamente humano, fiel e exclusivo. É ato da vontade
livre, destinado a manter-se e a crescer diante das realidades da vida. “Quem ama
verdadeiramente o próprio consorte, não o ama somente por aquilo que dele recebe,
mas por ele mesmo, por poder enriquecê-lo com o dom de si próprio” (HV n. 9). Assim,
amor não é egoísta, vence o individualismo, caraterística contemporânea que dificulta
a convivência e a construção da identidade conjugal (BLANK, 2011).
Com efeito, o matrimônio é uma vocação, ou seja, é uma resposta a viver o
amor conjugal. Por isso, o Papa Francisco, na Exortação Apostólica Amoris Laetitia
(n. 72) recomenda que: “a decisão de se casar e formar uma família deve ser fruto de
um discernimento vocacional”. Para tão grande decisão e responsabilidade e melhor
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discernimento, surge a necessidade da ação pastoral, visando à “preparação para o


matrimônio”, à vida familiar e à celebração do sacramento (FC n. 66).
Jesus Cristo fez novas todas as coisas (2Cor 5, 17), quis reconduzir o
matrimônio à sua primitiva forma e santidade. “De modo que já não são dois, mas uma
só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não deve separar” (Mt 19, 6). Assim, o
matrimônio foi elevado à dignidade de sacramento para significar a indissolubilidade
da aliança.
Na tradição latina, os esposos “mutuamente se conferem o sacramento do
matrimônio” ao manifestarem, de forma livre e perante a Igreja, seu consentimento.
(CaIC 1623). O consentimento pelo qual os esposos se entregam e se acolhem
mutuamente “é selado pelo próprio Deus” (CaIC 1639). Sob a bênção e palavra de
fecundidade (Gn 1, 28), Deus conferiu-lhes uma participação especial na obra do
Criador (GS n. 50), mediante uma cooperação “livre e responsável” na transmissão
do dom da vida humana (FC n. 28).
Sobre a fecundidade do amor conjugal no matrimônio, o Papa João Paulo II
descreve, de forma especialmente bela, que: “Os cônjuges, enquanto se doam entre
si, doam para além de si mesmo a realidade do filho, reflexo vivo do seu amor, sinal
permanente da unidade conjugal e síntese viva e indissociável do ser pai e mãe” (FC
n.14).
Dessa união, origina‐se a família, na qual nascem os filhos para perpetuar o
povo de Deus através dos tempos. Pela graça do Espírito Santo, no Batismo, eles
tornam-se filhos de Deus. Alimentados pela Eucaristia, participam, com toda a
comunidade, no próprio sacrifício do Senhor (CaiC n. 1322). Conforme a Familiaris
Consortio, o matrimônio é o fundamento da família, segundo o desígnio de Deus (FC
n. 14). A partir da decisão livre pelo matrimonio e formar família, segundo a vontade
de Deus, surgem deveres e responsabilidades.

2. A ação da Família Cristã

A Exortação Apostólica Familiaris Consortis, na terceira parte, aprofunda o


tema sobre os deveres da família cristã. O sínodo pôs em evidência quatro deveres
gerais da família: a formação de uma comunidade de pessoas; o serviço à vida; a
participação no desenvolvimento da sociedade; a participação na vida e na missão da
Igreja.
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Blank (2011, p. 86) entende que a introdução do documento apresenta a família


não como um sistema fechado, a partir de um ângulo puramente teológico. “Em vez
disso, mostra as múltiplas forças às quais esta sujeita no mundo moderno”.
Sendo a família uma “comunidade de pessoas: dos esposos, homem e mulher,
dos pais e dos filhos, dos parentes, o amor é o princípio e força de comunhão” (FC
n.18). Cada membro da comunidade familiar recebe a sua especial atenção e cuidado.
Em 1980, o Sínodo deu atenção especial a questão das mulheres, tratou sobre
a igual dignidade e responsabilidade em relação ao homem. “Tal igualdade encontra
uma forma singular de realização na doação recíproca de si ao outro e de ambos aos
filhos” (FC n. 22).
Nesta realidade familiar, o homem é chamado a viver o “dom e dever de esposo
e pai” (FC n. 25). O acolhimento, o amor e a estima “por cada criança que vem a este
mundo” é um dever particular das famílias cristãs (FC n. 26). Esta não devem excluir
os anciãos do seio familiar (FC n. 27).
O homem e a mulher são chamados a crescer continuamente e mutualmente
no amor e “recíproco dom total”. (FC n.19). Também são chamados a testemunhar o
valor inestimável da indissolubilidade e da fidelidade matrimonial. Esta é “uma das
tarefas mais urgentes dos casais cristãos do nosso tempo” (FC n.19).
O Papa Francisco tem clareza que não se pode encorajar um caminho de
fidelidade e doação sem estimular o crescimento, a consolidação e o aprofundamento
do amor conjugal e familiar (AL n. 89). No hino à caridade, escrito por São Paulo
Apóstolo, encontram-se as características do amor verdadeiro.

O amor é paciente, o amor é prestável; não é invejoso, não é arrogante nem


orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse,
não se irrita, nem guarda ressentimento, não se alegra com a injustiça, mas
rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta
(1Cor 13, 4-7).

A fecundidade é o fruto e o sinal do amor conjugal. Trata-se do testemunho vivo


da plena doação recíproca dos esposos. É um amor que não se esgota na comunhão
entre os cônjuges, mas que está destinado e ordenado para a “procriação e educação
dos filhos” (HV n. 9).
Com efeito, como educadores, “são os primeiros arautos do Evangelho junto
dos filhos”, pelo testemunho de vida, rezando, lendo a Palavra de Deus com eles e
inserindo-os no corpo eclesial pelos sacramentos da iniciação cristã (FC n. 39). Faz-
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se necessário “educar com o amor paterno e materno, o qual tornar pleno e perfeito o
serviço à vida” (FC n. 36).
Segundo a Exortação, um dos deveres fundamentais da família cristã é de
tomar parte viva e responsável na missão da Igreja, colocando-se ao serviço da
edificação do Reino, no seu ser e agir, enquanto comunidade íntima de vida e de
amor. Esta tarefa tem seu início na própria família cristã que acolhe o Evangelho e
amadurece na fé, tornando-se comunidade que testemunha, evangeliza e anima as
vocações. A família é convidada a pregar o evangelho aos membros que não têm fé,
ser luz do amor de Cristo para as famílias que ainda não creem e inserir-se na participação
paroquial.
O Sumo Pontífice deixa claro que só poderá acontecer a efetiva ação familiar, com a
ajuda incessante de Deus, que responde as orações realizadas com “humildade e confiança”
(FC n. 57)
Diante de tão grande desafio, São João Paulo II propõe que:

Não há dúvida de que o Rosário da bem-aventurada Virgem Maria deve ser


considerado uma das mais excelentes e eficazes orações em comum, que a
família cristã é convidada a recitar Dá-nos gosto pensar e desejamos
vivamente que, quando o encontro familiar se transforma em tempo de
oração, seja o Rosário a sua expressão frequente e preferida. Desta maneira
a autêntica devoção mariana, que se exprime no vínculo sincero e na
generosa série das posições espirituais da Virgem Santíssima, constitui um
instrumento privilegiado para alimentar a comunhão de amor da família e para
desenvolver a espiritualidade conjugal e familiar. Ela, a Mãe de Cristo e da
Igreja, é também, de fato, de forma especial, a Mãe das famílias cristãs, das
Igrejas domésticas (FC n. 61).

Assim, a família cristã é um caminho de realização humana e espiritual,


vocacionada ao amor, a comunhão, a transmissão da vida, a educação, chamada ao
desenvolvimento da sociedade e na participação na vida e missão da Igreja e no
dialogo com Deus.

Conclusão

Alicerçados nas Sagradas Escrituras, documentos conciliares e os Papas pós-


Vaticano II, tendo como referência a Exortação Apostólica Familiaris Consortio do
João Paulo II, pode-se apresentar algumas conclusões.
Primeiramente, os documentos e a Sagrada Escritura evidenciam que Deus,
Criador e Redentor, vivo entre nós, é o autor do matrimônio, uma instituição para
realizar na humanidade seu desígnio de amor. O magistério da Igreja entende que o
lugar possível para doação total de amor entre os cônjuges é o matrimônio.
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Entre os deveres fundamentais da família cristã, segundo a Exortação, é de


tomar parte viva e responsável na missão da Igreja, primeiramente, junto dos filhos e
na ação missionária para as famílias que ainda não acreditam. Evidencia o
documento, que a família é chamada à santidade à participação nos sacramentos e
na vivência da comunidade eclesial.
Diante de uma “modernidade liquida”3, marcada pela fragilidade das relações,
o casal é chamado a testemunhar o valor inestimável da indissolubilidade e da
fidelidade matrimonial. Virtudes que corresponde ao profundo desejo de amor que o
Criador inscreveu no coração humano.
O projeto de amor que brotou do coração do Criador é consolidado com a força
e amparo do próprio Deus, que responde a oração, por isso, o convite para fazer a
experiência positiva de família como dom e missão.

Referências

BÍBLIA DE JERUSALÉM. Nova ed. Rev e amp. São Paulo: Paulus, 2002.

BLANK, Christiane E. Construir o Matrimônio na Pós-modernidade: Novas


estratégias e interativas para a convivência matrimonial. São Paulo. 2 ed. Paulus.
2011.

CATECISMO da Igreja Católica. Disponível em: <http://www.vatican.va/archive/cathe


chism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html> Acesso em: 28 set. 2019.

Código de Direito Canônico. Promulgado por João Paulo II, Papa. 12. ed. São Paulo:
Loyola, 2012.

CONCÍLIO VATICANO II. Constituição Sacrosanctum Concilium. Sobre a Sagrada


Liturgia. 11. ed. São Paulo: Paulinas, 2011.

FRANCISCO, Papa. Exortação Apostólica Pós-sinodal Amoris Laetitia. Sobre o Amor


na Família. Vaticano: 2016. Disponível em: <http://w2.vatican.va/cont
ent/francesco/pt/apost_exhortations/documents/papafrancesco_esortazioneap_2016
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JOAO PAULO II, Papa. Exortação Apostólica Familiaris Consortio. Sobre a Função
da Família Cristã no Mundo de Hoje. Vaticano: 1981. Disponível em: <http://w2.
vatican.va/content/john-paul-ii/pt/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_198111
22_familiaris-consortio.html>. Acesso em: 15 set. 2019.

3Modernidade Líquida: É o termo cunhado pelo filósofo polonês Zygmunt Bauman para definir a atual
sociedade. Ele analisa e define as relações e comportamentos rápidos e fluidos do mundo
contemporâneo, impactados pelo capitalismo globalizado.
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PAULO VI, Papa. Decreto Apostolicam Actuositatem. Sobre o Apostolado dos


Leigos. Vaticano: 1965. Disponível em: < http://www.vatican.va/archive/hist_
councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_decree_19651118_apostolicam-actuosit
atem_po.html>. Acesso em: 15 set. 2019.

VIDAL, Marciano. O matrimônio: Entre o ideal cristão e a fragilidade humana. São


Paulo: Santuario. 2007.

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