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ISBN 978-65-5701-089-1
DIREITO AMBIENTAL
SISTEMATIZADO
4ª edição
Brasília
2023
SOBRE O AUTOR
1 MICROSSISTEMA JURÍDICO DE
TUTELA AMBIENTAL
7
RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
Para além disso, o Brasil possui uma das maiores florestas do mundo, e a
maior área agriculturável do planeta (com potencial), por isso, há extrema
importância de analisar influência do efeito estufa e conquistar mercados
internacionais do agronegócio hoje pertencentes às Nações ricas, como a França e
os Estados Unidos.
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
• Constituição da República;
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
• Lei Federal n.º 13.668/18: aprovou o novo marco legal das unidades de
conservação da natureza;
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
Daí porque deve-se utilizar o art. 6º da Lei Federal n.º 6.938/81 para a
definição desses órgãos ambientais (IBAMA, ICMBio, órgãos seccionais etc.), apesar
dessa norma não prever quais são as autoridades competentes (dos órgãos
ambientais) legitimadas a aplicar sanções administrativas decorrentes de ilícitos
ambientais, cabendo ao art. 70, §1º da Lei Federal n.º 9.605/98 a indicação das
autoridades competentes (servidores designados para as atividades de
fiscalização), e a definição do fundamento legal para a tipificação das infrações
ambientais em decreto.
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
Logo, somente com esse diálogo entre as diversas fontes, é que será
possível a adequada compreensão e interpretação das diversas normas ambientais,
razão pela qual há de se reconhecer a existência deste Microssistema Jurídico de
Tutela Ambiental.
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
1. (Juiz Federal do TRF3. Cebraspe – 2011). Considerando a Lei n.º
6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e o Sistema
Nacional do Meio Ambiente, é correto afirmar que o Sistema Nacional do Meio
Ambiente é constituído pelos órgãos e entidades da União, dos estados, do DF e
dos municípios, bem como pelas fundações instituídas pelo poder público,
responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.
( ) Certo ( ) Errado
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
A) órgão superior.
B) órgão supervisor.
C) órgão local.
D) órgão seccional.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
3. (Promotor de Justiça do MPTO. Cebraspe – 2012). A respeito do SISNAMA,
assinale a opção correta.
a) Somente o governo federal possui direito a voto na plenária do CONAMA.
b) Não compõem o SISNAMA as secretarias de meio ambiente dos municípios.
c) O CONAMA, órgão colegiado do SISNAMA, possui funções consultivas e
deliberativas.
d) O IBAMA não é mais o órgão executor do SISNAMA desde a criação do
ICMBio.
e) A presidência do CONAMA é exercida pelo ministro chefe da Casa Civil.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
26
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Por outro lado, o ICMBIO, que foi instituído em 2007, faz a gestão das
unidades de conservação da natureza federais, a exemplo dos parques nacionais.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
a) órgão superior.
b) órgão supervisor.
c) órgão local.
d) órgão seccional.
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A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) foi instituída pela Lei Federal
n.º 6.938/81 com a finalidade geral de preservação, melhoria e recuperação do
meio ambiente propício à vida, para assegurar, no Brasil, as condições
necessárias:
• Ao desenvolvimento socioeconômico;
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QUESTÃO
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Art. 225.
[...]
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
Poder Público:
[...]
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de
ensino e a conscientização pública para a preservação do meio
ambiente;
Logo, seja como um dos princípios (diretrizes) da PNMA, seja como dever
constitucional do Poder Público, a educação ambiental, voltada para a construção
de valores para a conservação do meio ambiente, deve ser implementada como um
componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar
presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não-formal.
Art. 10.
[...]
§ 1º A educação ambiental não deve ser implantada como
disciplina específica no currículo de ensino.
§ 2º Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas
voltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental,
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÕES
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
• Acompanhamento e avaliação.
Registre-se, ainda, que a PNEA deve ser executada, dentre outros, pelos
órgãos do SISNAMA, nos termos do art. 1º do Decreto Federal n.º 4.281/02:
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÕES
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
10. (Promotor de Justiça do MPSP. 2013) Para os fins da Lei n.º 6.938, de 31 de
agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, entende-
se por
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
a) I, II e IV.
b) III, IV e V.
c) II, III e V.
e) I, IV e V.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
11. (Promotor de Justiça do MPMT. FCC – 2019). Segundo prevê o art. 225 da
Constituição Federal “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações”. Nesse caso,
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
• Floresta Amazônica;
• Mata Atlântica;
• Serra do Mar;
• Pantanal Mato-Grossense;
• Zona Costeira.
Art. 225.
[...]
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra
do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são
patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei,
dentro de condições que assegurem a preservação do meio
ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
Assim, por exemplo, a Lei Federal n.º 11.428/06 (Lei da Mata Atlântica),
como regra, proíbe a supressão de vegetação primária e secundária em estágio
avançado e médio de regeneração na Mata Atlântica, cuja intervenção somente
será excepcionalmente permitida nos casos de utilidade pública, de pesquisas e de
práticas preservacionistas, sob pena da caracterização crime ambiental (art. 38-A
da Lei Federal n.º 9.605/98):
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
[...]
Art. 21. O corte, a supressão e a exploração da vegetação
secundária em estágio avançado de regeneração do Bioma
Mata Atlântica somente serão autorizados:
I - em caráter excepcional, quando necessários à execução de
obras, atividades ou projetos de utilidade pública, pesquisa
científica e práticas preservacionistas;
[...]
Art. 23. O corte, a supressão e a exploração da vegetação
secundária em estágio médio de regeneração do Bioma Mata
Atlântica somente serão autorizados:
I - em caráter excepcional, quando necessários à execução de
obras, atividades ou projetos de utilidade pública ou de
interesse social, pesquisa científica e práticas preservacionistas;
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Não obstante isso, não há que se confundir Patrimônio Nacional com bem
federal ou da União, haja vista que aquela locução revela proclamação de defesa
de interesses do Brasil diante de eventuais ingerências estrangeiras, apenas isso,
conforme assentado na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Portanto,
esses biomas constitucionalmente considerados como patrimônio nacional não
constituem patrimônio da União, mas sim pertencem aos respectivos Estados e
Municípios onde estão situados.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
12. (Juiz de Direito do TJAC. Vunesp – 2019) (adaptada). Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (Caput do artigo 225
da CF/88)
( ) Certo ( ) Errado
Art. 225.
[...]
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as
práticas que coloquem em risco sua função ecológica,
provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade.
Art. 2º.
[...]
§ 2º Será permitida mediante licença da autoridade
competente, a apanha de ovos, lavras e filhotes que se
destinem aos estabelecimentos acima referidos, bem como a
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
2 Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos;
3 Prevalece que são de propriedade da União.
4 Nos termos da Resolução n.º 457/13.
5 Art. 29 da Lei Federal n.º 9.605/98.
6 Será apreciado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE n.º 1.030.732.
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QUESTÃO
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Art. 225.
§1º [...]
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as
práticas que coloquem em risco sua função ecológica,
provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade. [...]
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Vale ressaltar que, apesar de a Lei Federal n.º 13.364/16 ter sido aprovada
antes da EC 96/17, eventual alegação de inconstitucionalidade originária, diante
da vedação à constitucionalidade superveniente (conforme a jurisprudência do c.
STF), resta afastada, haja vista que a mencionada lei foi quase que integralmente
alterada e reafirmada pela Lei Federal n.º 13.873/19, portanto já na égide do novo
texto constitucional.
QUESTÃO
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1.4. Objetivos
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QUESTÃO
16. (Juiz de Direito do TJSP. Vunesp – 2014). Não é objetivo da Política Nacional do
Meio Ambiente (PNMA):
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1.5. Instrumentos
• O zoneamento ambiental;
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QUESTÃO
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
[...]
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da
administração pública que, limitando ou disciplinando direito,
interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de
fato, em razão de intêresse público concernente à segurança,
à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes
de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais
ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar n.º 31, de
1966)
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Art. 13.
[...]
§ 3º Os valores alusivos às taxas de licenciamento ambiental e
outros serviços afins devem guardar relação de
proporcionalidade com o custo e a complexidade do serviço
prestado pelo ente federativo.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Quanto aos Municípios, vige a mesma restrição, haja vista que possuem
competência constitucional apenas para legislar sobre assuntos de interesse local
e suplementar a legislação federal e a estadual, no que couber.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
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• de caráter militar;
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
8 [...] IV - portos organizados, exceto as instalações portuárias que movimentem carga em volume
inferior a 450.000 TEU/ano ou a 15.000.000 ton/ano; V - terminais de uso privado e instalações
portuárias que movimentem carga em volume superior a 450.000 TEU /ano ou a 15.000.000
ton/ano; VI - exploração e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos nas
seguintes hipóteses: a) exploração e avaliação de jazidas, compreendendo as atividades de aquisição
sísmica, coleta de dados de fundo (piston core), perfuração de poços e teste de longa duração
quando realizadas no ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore); b) produção,
compreendendo as atividades de perfuração de poços, implantação de sistemas de produção e
escoamento, quando realizada no ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore); e
c) produção, quando realizada a partir de recurso não convencional de petróleo e gás natural, em
ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore) ou terrestre (onshore),
compreendendo as atividades de perfuração de poços, fraturamento hidráulico e implantação de
sistemas de produção e escoamento;
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: errado.
a) município de Recife ou, caso ele não possua órgão ambiental capacitado
para promover esse licenciamento, pelo estado de Pernambuco.
b) União.
c) município de Recife.
d) estado de Pernambuco.
Trata-se de rol taxativo, que somente pode ser ampliado com alterações
no Decreto Federal n.º 8.437/15, após proposição da Comissão Tripartite Nacional
(formada paritariamente por representantes dos Poderes Executivos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios), considerados os critérios de porte,
potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Aos Municípios, nos termos do art. 9º, inciso XIV, da Lei Complementar
Federal n.º 140/11, foram reservados apenas dois casos nos quais seus órgãos e
entidades ambientais locais, integrantes do Sisnama, promoverão o licenciamento
ambiental de empreendimentos e atividades potencialmente poluidores ou
utilizadores de recursos ambientais, quais sejam:
Assim, nos termos do art. 8º, inciso XIV, da Lei Complementar Federal n.º
140/11, compete aos Estados-Membros, através dos seus órgãos e entidades
seccionais, integrantes do Sisnama, promover o licenciamento ambiental
residualmente, ou seja, de todos os demais empreendimentos e atividades
potencialmente poluidores cuja competência não tenha sido expressamente
distribuída à União e aos Municípios, podendo se destacar ainda a competência
para:
Por fim, nos termos do art. 10 da Lei Complementar Federal n.º 140/11,
compete ao Distrito Federal, através dos seus órgãos e entidades seccionais,
integrantes do Sisnama, promover o licenciamento ambiental de todas as
atividades de competência dos Estados-Membros e dos Municípios, porquanto o
DF não é dividido em Municípios.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
21. (Promotor de Justiça do MPPI. Cebraspe – 2019). Uma empresa que utiliza
recursos ambientais efetivamente poluidores pretende construir um
empreendimento em uma unidade de conservação do tipo área de proteção
ambiental, criada por decreto estadual e localizada no mar territorial. Nessa
situação, para o desenvolvimento de suas atividades, a empresa deverá requerer o
licenciamento ambiental
A) no IBAMA.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Neste caso, não, haja vista que ninguém pode ser punido mais de uma vez
em razão do mesmo ato ilícito, sob pena de se caracterizar o odioso bis in idem.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Art. 17.
[...]
§ 3º O disposto no caput deste artigo não impede o exercício
pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização
da conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou
potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais
com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de
infração ambiental lavrado por órgão que detenha a
atribuição de licenciamento ou autorização a que se refere o
caput.
QUESTÃO
22. (Juiz de Direito do TJPR. Cebraspe – 2019). Dentro de um parque municipal que
consiste em unidade de conservação criada por decreto municipal, o IBAMA
constatou a existência de habitações particulares licenciadas pelo estado no qual o
município se encontra inserido. Tanto o IBAMA quanto a secretaria de meio
ambiente do município lavraram seus respectivos autos de infração.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Art. 17.
[...]
§ 3º O disposto no caput deste artigo não impede o exercício
pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização
da conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou
potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais
com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de
infração ambiental lavrado por órgão que detenha a
atribuição de licenciamento ou autorização a que se refere o
caput.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Segundo a regra inserta no art. 76, caput, da Lei Federal n.º 9.605/98,
quando houver aplicação simultânea de multa por órgão ambiental municipal ou
estadual e órgão ambiental federal, relativamente ao mesmo fato, o pagamento
da multa imposta por Estados ou Municípios substituirá a multa federal.
Ocorre que esta regra fora derrogada pelo art. 17, § 3º, in fine da Lei
Complementar Federal n.º 140/11 que estabeleceu nova sistemática para os casos
de lavratura simultânea de autos de infração por órgãos ambientais municipais,
estaduais e federais, determinando novo critério definidor do auto de infração
prevalecente. Ora, a norma posterior revoga a anterior quando seja com ela
incompatível, nos termos do art. 2º, §1º da Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro — LINDB:
Art. 2º
[...]
§ 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o
declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Assim, parece-me que, a partir da entrada em vigor do art. 17, § 3º, in fine
da Lei Complementar Federal n.º 140/11, o pagamento das multas ambientais
aplicadas por Estados ou Municípios não deve substituir multa ambiental aplicada
pelo órgão ambiental federal, sobretudo quando o licenciamento ambiental da
respectiva atividade também for de competência federal.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Como dito, consoante visto linhas atrás, a Lei Complementar Federal n.º
140/11 promoveu a distribuição das competências para o licenciamento
ambiental entre os Entes da Federação de modo a se evitar eventuais conflitos de
atribuições, razão pela qual os empreendimentos e atividades são licenciados
ambientalmente por um único ente federativo.
Porém, isso não quer dizer que os Entes da Federação não possam
cooperar entre si para viabilizar o adequado licenciamento ambiental de suas
competências. Ao contrário, essa cooperação é expressamente prevista na
legislação como ação ou competência subsidiária.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
por prazo indeterminado (art. 5º, parágrafo único, da Lei Complementar Federal
n.º 140/11).
78
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Na primeira etapa, será expedida a Licença Prévia (LP). Por essa licença o
órgão ambiental competente aprova a localização e concepção do
empreendimento, atividade ou obra que se encontra na fase preliminar do
planejamento, atestando a sua viabilidade ambiental, estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua
implantação, bem como suprindo o requerente com parâmetros para lançamento
de efluentes líquidos e gasosos, resíduos sólidos, emissões sonoras, além de exigir
a apresentação de propostas de medidas de controle ambiental em função dos
possíveis impactos ambientais a serem gerados.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÕES
24. (Delegado de Polícia da PCGO. UEG – 2018). A empresa “BC Industrial” funciona
regularmente licenciada há dez anos e está com sua licença de operação vencida
desde 31 de janeiro de 2017. Munido dos documentos técnicos legalmente
exigidos, o empreendedor requereu, em 1º de outubro de 2016, a renovação da
licença perante o órgão estadual de meio ambiente. Não houve, entretanto,
resposta sobre esse pleito. Neste caso,
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
B) o pleito de renovação deverá ser negado pelo órgão ambiental, pois deveria
haver sido requerido com a antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias úteis
do vencimento da licença.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Art. 225:
[...]
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do
meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se
dará publicidade;
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Vale ressaltar que, nos termos da Lei Federal n.º 10.650/03, os registros
de protocolo, de aprovação e de rejeição do EIA devem ser permanentemente
publicados:
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÕES
3. (Juiz de Direito do TJRJ. Vunesp – 2019). A audiência pública tem por fim
expor aos interessados o conteúdo do projeto ou empreendimento em exame e do
seu respectivo RIMA. Sobre essa temática, é correto afirmar que
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
12O Sistema do Cadastro Ambiental Rural — SICAR é regulamentado pelo Decreto Federal n.º
7.830/12.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
( ) Certo ( ) Errado
94
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Para melhor gestão das informações, esse Cadastro Técnico Federal foi
dividido em dois (art. 17 da Lei Federal n.º 6.938/81):
95
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
É por isso que até mesmo as floriculturas são obrigadas a registro no CTF,
haja vista que o comércio interno de plantas vivas e outros produtos oriundos da
flora nativa dependerá da inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades
Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, além da
respectiva licença ambiental a ser emitida pelo órgão estadual do Sisnama. Para
exportação de plantas vivas e outros produtos da flora exigir-se-á licença do órgão
federal do Sisnama (art. 37 da Lei Federal n.º 12.651/12).
QUESTÃO
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
B) Apenas Víctor deverá ter CTF, pois não se exige esse instrumento de pessoa
jurídica.
C) Apenas a empresa deverá ter CTF, pois não se exige esse instrumento de
pessoa física.
E) Apenas a empresa deverá ter CTF; para Víctor, o CTF poderá ser dispensado
e substituído pela inscrição da atividade no SINIMA.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
99
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
100
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
101
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Art. 225.
[...]
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
Poder Público: [...] III - definir, em todas as unidades da
Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem
especialmente protegidos [...]
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
103
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
protegidas que haviam sido criadas com base na legislação anterior tiveram que
ser reavaliadas, no prazo de 2 anos, com o objetivo de definir sua nova
classificação. Essa reavaliação teria de ser realizada por ato normativo do mesmo
nível hierárquico que criou as unidades, proposto pelo respectivo órgão executor.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Ela definiu importantes diretrizes que devem reger o SNUC (art. 5º da Lei
Federal n.º 9.985/00):
106
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
107
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Por fim, vale destacar que o Poder Público deve realizar o levantamento
nacional das terras devolutas com o objetivo de definir áreas destinadas à
conservação da natureza.
São objetivos do SNUC, que devem ser perseguidos por seus órgãos
gestores (art. 4º da Lei Federal n.º 9.985/00):
108
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
109
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
110
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
também sítios e locais de rara beleza natural, os quais poderão contribuir para a
promoção da educação e interpretação ambiental, da recreação em contato com a
natureza e do turismo ecológico que também se constitui em objetivo do SNUC.
111
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
112
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
113
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Art. 225.
[...]
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços
territoriais e seus componentes a serem especialmente
protegidos [...]
Por fim, vale ressaltar que os mapas e cartas oficiais devem indicar as
áreas que compõem unidades de conservação da natureza integrantes do SNUC,
sendo certo que o Poder Executivo Federal submeterá à apreciação do Congresso
Nacional, a cada dois anos, um relatório de avaliação global da situação das
unidades de conservação federais do País.
114
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Todavia, a lei não definiu quais atos do Poder Público (decreto, portaria,
resolução etc.) poderiam instituir unidades de conservação da natureza. Apesar
disso, entende-se que as unidades de conservação somente podem ser criadas por
decretos dos Chefes dos Poderes Executivos ou por lei formal.
115
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
116
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
órgão ambiental competente, houver risco de dano grave aos recursos naturais ali
existentes.
QUESTÃO
117
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Art. 225.
[...]
118
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Assim, por exemplo, apesar de ter sido criado pelo Decreto Federal
1.713/37, o parque nacional de Itatiaia (primeira unidade de conservação criada no
Brasil), não poderá ter seus limites reduzidos por outro decreto federal.
Desse modo, nem mesmo por medida provisória (com força de lei) será
possível se restringir os limites ou a proteção de unidades de conservação da
natureza, ainda que tenham sido criadas por meros decretos.
QUESTÃO
E) terá cometido ato nulo, já que o ato de criação dessa unidade deveria ter
sido a lei.
119
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
120
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
121
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
122
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
123
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
124
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
• Domínio: Pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja
possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra
e dos recursos naturais do local pelos proprietários. Havendo
incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas
ou não havendo concordância do proprietário às condições propostas
pelo órgão responsável pela administração da unidade para a
coexistência do Monumento Natural com o uso da propriedade, a área
deve ser desapropriada;
125
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
• Domínio: Pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja
possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra
e dos recursos naturais do local pelos proprietários. Havendo
incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas
ou não havendo concordância do proprietário às condições propostas
pelo órgão responsável pela administração da unidade para a
coexistência do Refúgio de Vida Silvestre com o uso da propriedade, a
área deve ser desapropriada;
126
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
127
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
128
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
129
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
130
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
131
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
• Criação: é a única unidade que pode ser criada por simples ato do órgão
competente do SISNAMA. A perpetuidade constará de termo de
compromisso assinado perante o órgão ambiental, que verificará a
existência de interesse público, e será averbado à margem da inscrição
no Registro Público de Imóveis. No âmbito federal, cabe ao IBAMA.
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
132
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Por fim, além das unidades de conservação dos grupos de proteção integral
e de uso sustentável, há ainda uma categoria especial classificada como Reserva da
Biosfera, não sendo encaixada em nenhum dos grupos.
133
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
134
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Zona de Amortecimento
UC
QUESTÃO
17. (AGU. Cebraspe – 2013). Com base na Lei n° 9.985/2000, que instituiu o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), julgue o item
seguinte: As unidades de conservação da natureza, em especial as áreas de
proteção ambiental e as reservas particulares do patrimônio natural, devem possuir
uma zona de amortecimento e corredores ecológicos, cujos limites físicos, uso e
ocupação serão definidos no ato de criação da unidade.
( ) Certo ( ) Errado
135
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
136
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
137
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
138
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
139
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
140
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
141
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
Exemplo: as faixas das margens de rios são consideradas APPs, pois têm a
função ambiental de evitar o assoreamento (acúmulo de terra) dos leitos dos rios
(função de preservar recursos hídricos).
142
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Mata ciliar24
Encosta25
Portanto, cada APP foi instituída com função ambiental protetiva
específica, conforme será visto pela frente.
25 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-solos-manutencao-da-recarga-hidrica.html>. Acessado em: 18/12/2020.
25 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
143
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Art. 225.
[...]
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços
territoriais e seus componentes a serem especialmente
protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas
somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua
proteção;
Com isso, é concluída a análise das regras gerais sobre as APPs. Será
estudado agora cada um desses espaços especialmente protegidos.
144
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
145
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
O primeiro tipo de APP definido pelo CFLO é mais conhecido como mata
ciliar, consistindo nas faixas marginais de qualquer curso d’água natural, perene27
e intermitente28, excluídos os efêmeros29, desde a borda da calha do leito regular.
Ela possui as seguintes características:
Mata ciliar30
27 Corpo de água lótico que possui naturalmente escoamento superficial durante todo o período do
ano.
28 Corpo de água lótico que naturalmente não apresenta escoamento superficial por períodos do
ano.
29 Corpo de água lótico que possui escoamento superficial apenas durante ou imediatamente após
períodos de precipitação.
30 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
146
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com
até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50
(cinquenta) metros;
O terceiro tipo de APP definido pelo CFLO refere-se às áreas no entorno dos
reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de
31 Módulo fiscal é uma unidade de medida, em hectares, cujo valor é fixado pelo Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária — Incra — para cada município.
32 Aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
33 Áreas marginais a cursos d’água sujeitas a enchentes e inundações periódicas (várzea de
147
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
148
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
O quarto tipo de APP definido pelo CFLO refere-se às áreas no entorno das
nascentes36 e dos olhos d’água37 perenes, qualquer que seja sua situação
topográfica. Todavia, no julgamento conjunto da ADC 42 e ADIN 4903 o Supremo
Tribunal Federal promoveu interpretação conforme ao dispositivo para reconhecer
que também as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água intermitentes
são APPs. Elas possuem a seguinte característica:
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
36 Afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso d’água.
37 Afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente.
149
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Encosta38
38 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-solos-manutencao-da-recarga-hidrica.html>. Acessado em: 18/12/2020.
39 Fonte: <https://www.ICMBio.gov.br/portal/ultimas-noticias/4-destaques/4857-ICMBio-inaugura-
150
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
O sétimo tipo de APP definido pelo CFLO refere-se aos manguezais, com as
seguintes características:
Manguezal40
O oitavo tipo de APP definido pelo CFLO refere-se às bordas dos tabuleiros
ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, com as seguintes características:
40Fonte: <https://geodireito.com.br/index.php/2018/04/21/ICMBio-lanca-atlas-dos-manguezais-do-
brasil/>. Acessado em: 18/12/2020.
151
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
41Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-solos-manutencao-da-recarga-hidrica.html>. Acessado em: 18/12/2020.
152
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
42 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-solos-manutencao-da-recarga-hidrica.html>. Acessado em: 18/12/2020.
43 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
153
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Veredas44
44Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-recursos-hidricos-dos-ecossistemas-aquaticos.html>. Acessado em: 18/12/2020.
154
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
155
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Registre-se, por fim, que as APPs são isentas do Imposto Territorial Rural
(ITR), nos termos do art. 10, §1º, inciso II, alínea “a”, da Lei Federal n.º 9.393/96.
156
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
22. (Promotor de Justiça do MPSC. Consulplan – 2019). Como regra geral, a Lei
Federal n. 12.651/2012 somente admite a intervenção ou a supressão de vegetação
nativa em Área de Preservação Permanente nas hipóteses de utilidade pública e de
baixo impacto ambiental por esta previstas.
( ) Certo ( ) Errado
157
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
158
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
159
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
160
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
161
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Agora serão abordadas as áreas de Reserva Legal (RLs), que são impostas a
todos os imóveis rurais do Brasil e que seguem regras específicas estabelecidas pelo
CFLO.
162
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
• À conservação da biodiversidade;
163
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Reserva Legal50
É por isso que existem pequenas áreas com florestas naturais preservadas
em imensas áreas com pastos ou plantações (milho, soja, algodão etc.), muitas
vezes no meio das plantações, conforme se observa facilmente ao longo de algumas
rodovias do Brasil. Elas são RLs, conforme mostra a imagem abaixo:
Reserva Legal51
O CFLO definiu que estas e outras obrigações ambientais, por ele impostas
(manter e preservar a vegetação nativa nas RLs), são propter rem, ou seja, têm
natureza real, razão pela qual se aderem ao próprio imóvel e são transmitidas ao
sucessor no caso de transferência de domínio ou posse da área, de modo que
eventuais intervenções ou desmatamentos promovidos pelo atual proprietário
passarão à responsabilidade do novo proprietário, adquirente da área a qualquer
50 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/reserva-legal_qual-deve-ser-o-tamanho-da-
reserva-legal.html>. Acessado em: 20/12/2020.
51 Fonte: <http://www.mpgo.mp.br/portal/noticia/liminares-determinam-regularizacao-de-areas-
164
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Art. 225.
[...]
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços
territoriais e seus componentes a serem especialmente
protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas
somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua
proteção;
Desse modo, apesar de a RL não poder ser suprimida, ela poderá ser
utilizada para exploração econômica dos seus produtos florestais, desde que se
observe as seguintes regras:
52 Conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que favoreçam a regeneração
de espécies nativas.
53 Obrigatória apenas a apresentação de documento de identificação do proprietário ou possuidor
rural e comprovação da propriedade ou posse, além de croqui indicando a área a ser objeto do
165
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
manejo seletivo, estimativa do volume de produtos e subprodutos florestais a serem obtidos com o
manejo seletivo, indicação da sua destinação e cronograma de execução previsto.
54 Aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
55 Técnicas que não coloquem em risco a sobrevivência de indivíduos e da espécie coletada no caso
de coleta de flores, folhas, cascas, óleos, resinas, cipós, bulbos, bambus e raízes.
56 Aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
57 Não podendo comprometer mais de 15% (quinze por cento) da biomassa da Reserva Legal, nem
ser superior a 15 (quinze) metros cúbicos de lenha para uso doméstico e uso energético, por
propriedade ou posse rural, por ano, salvo no caso de posse coletiva de populações tradicionais ou
de agricultura familiar, cujos limites serão adotados por unidade familiar.
166
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
Com isso, acaba a análise das regras gerais sobre as RLs. Agora será tratado
o tamanho desses espaços especialmente protegidos.
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
167
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
60Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/reserva-legal_qual-deve-ser-o-tamanho-da-
reserva-legal.html>. Acessado em: 20/12/2020.
168
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Amazônia Legal61
61Fonte:<https://ambientes.ambientebrasil.com.br/amazonia/floresta_amazonica/floresta_amazoni
169
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
A) não tem obrigação de reflorestar a referida área, porque não foi ele quem
causou a degradação.
170
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
171
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
• Redução pelo Município: de 80% (oitenta por cento) para até 50%
(cinquenta por cento) — o Poder Público poderá promover essa
redução, para fins de recomposição, quando o Município tiver mais de
50% (cinquenta por cento) da área ocupada por unidades de
conservação da natureza de domínio público e por terras indígenas
homologadas (Regra declarada constitucional pelo STF na ADC n.º 42);
• Redução pelo Estado-Membro: de 80% (oitenta por cento) para até 50%
(cinquenta por cento) — o Poder Público Estadual, ouvido o Conselho
Estadual do Meio Ambiente, poderá promover essa redução, quando o
Estado tiver Zoneamento Ecológico-Econômico – ZEE – aprovado e tiver
mais de 65% (sessenta e cinco por cento) do seu território ocupado por
unidades de conservação da natureza de domínio público, devidamente
regularizadas, e por terras indígenas homologadas (Regra declarada
constitucional pelo STF na ADC n.º 42);
• Redução pela União: De 80% (oitenta por cento) para até 50%
(cinquenta por cento) — quando indicado pelo Zoneamento Ecológico-
Econômico (ZEE) estadual, realizado segundo metodologia unificada, o
Poder Público Federal poderá promover essa redução em imóveis 64 com
área rural consolidada, exclusivamente para fins de regularização,
mediante recomposição, regeneração ou compensação da RL, excluídas
as áreas prioritárias para conservação da biodiversidade e dos recursos
hídricos e os corredores ecológicos.
64Neste caso o proprietário ou possuidor de imóvel rural que resolver manter reserva legal — RL —
conservada e averbada em área superior aos novos percentuais reduzidos, evidentemente poderá
instituir servidão ambiental sobre a área excedente e solicitar a emissão de cota de reserva
Ambiental.
172
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
65O cômputo de APPs nas RLs aplica-se a todas as modalidades de cumprimento da reserva legal,
abrangendo a regeneração, a recomposição e a compensação.
173
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
174
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
e empreendedor familiar rural e com área de até quatro módulos fiscais, poderão
cumprir a manutenção da área de RJ, não apenas com vegetação nativa (natural),
mas, também, com os plantios de árvores frutíferas, ornamentais ou industriais,
compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio
com espécies nativas da região em sistemas agroflorestais.
175
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
26. (Procurador do Estado do Amazonas. Cebraspe – 2016). No que diz
respeito à PNRH, à proteção da vegetação nativa (Lei n.º 12.651/2012) e à
gestão de florestas públicas (Lei n.º 11.284/2006), julgue o item que se
segue.
A manutenção de área com cobertura vegetal nativa, a título de reserva
legal, não é obrigatória para imóveis rurais desapropriados com a finalidade
de exploração de potencial de energia hidráulica (geração de energia
elétrica) e de ampliação de capacidade de rodovias.
( ) Certo ( ) Errado
Portanto, nesses casos a área total (cem por cento) dos imóveis rurais
poderão ser exploradas e desmatadas, sempre com autorização dos órgãos
ambientais, sem a necessidade de constituição de uma RL mínima.
Assim, ainda que o Município aprove uma lei ampliando os limites de sua
área urbana para incorporar imóveis que, até então, ficavam em sua área rural,
esses imóveis permaneceram obrigados a manter e preservar a vegetação nativa
em suas RLs, pelo menos até que haja alteração de sua destinação com a aprovação
e o registro de projeto de loteamento urbano nos termos da Lei Federal n.º
6.766/79.
176
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
27. (Juiz de Direito do TJPR. PUC-PR – 2014). O novo Código Florestal (Lei
12.651/2012) traz diversas disposições concernentes à Área de Reserva Legal,
sendo CORRETO afirmar que:
D) Todo imóvel rural, localizado em qualquer região do País, deve manter área
com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da
aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os
percentuais mínimos em relação à área do imóvel e excetuados os casos
expressamente previstos na Lei.
Essas áreas de RL são isentas do Imposto Territorial Rural (ITR), nos termos
do art. 10, §1º, inciso II, alínea “a”, da Lei Federal n.º 9.393/96.
177
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Até aqui foi concluída a análise dos aspectos relevantes das áreas de
preservação permanentes – APPs –, das áreas de reserva legal – RLs – e das
chamadas áreas de uso restrito – AURs, todas elas previstas no novo Código
Florestal.
APP
Reserva Legal
178
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
179
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
67 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/reserva-legal_qual-deve-ser-o-tamanho-da-
reserva-legal.html>. Acessado em: 20/12/2020.
68 Art. 13, §2º da Lei Complementar Federal n.º 140/11.
180
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
181
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
É por isso que muitas vezes, ao longo das rodovias do Brasil, podemos
constatar grandes florestas plantadas, sobretudo de eucaliptos, que se destinam à
reposição florestal obrigatória.
Floresta de eucaliptos69
69Fonte:<https://conexaoplaneta.com.br/blog/florestas-do-amapa-correm-risco-de-serem-
dizimadas-por-plantacoes-de-soja-e-eucalipto/>. Acessado em: 17/01/2023.
182
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
183
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
184
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
185
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
186
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
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RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
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RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
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RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Registre-se, por fim, que a Lei Federal n.º 9.433/97 incorporou diversos
princípios básicos para gestão da água previstos na Declaração de Dublin, aprovada
na Conferência Internacional sobre Água e Meio Ambiente realizada em Dublin, na
Irlanda, em janeiro de 1992.
190
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
191
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
192
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
71 A Resolução n.º 126/11 — CNRH — instituiu o Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos (COREH)
para fins de habilitação para atuação no Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).
72 A Resolução n.º 106/10 — CNRH — instituiu o Cadastro de Organizações Civis de Recursos
193
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194
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Ela é dirigida por uma Diretoria Colegiada composta por 5 (cinco) membros
nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado Federal, para
mandatos não coincidentes de 5 (cinco) anos, vedada a recondução, sendo um
deles o Diretor-Presidente, e terá em sua estrutura uma Procuradoria (da
Procuradoria-Geral Federal, vinculada à Advocacia-Geral da União), uma Ouvidoria
e uma Auditoria.
195
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Daí porque a bacia hidrográfica é formada, muitas vezes, por rios federais
e rios pertencentes a mais de um Estado-Membro. Assim, é importante destacar
que somente os Comitês de Bacias Hidrográficas, cujos cursos de água principais
sejam de domínio da União, serão vinculados ao Conselho Nacional de Recursos
Hídricos.
196
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
197
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
198
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Por fim, é relevante destacar que, das decisões dos Comitês de Bacia
Hidrográfica75 caberá recurso ao Conselho Nacional ou aos Conselhos Estaduais de
Recursos Hídricos, de acordo com sua esfera de competência.
QUESTÃO
75Os Comitês de Bacia Hidrográfica cujo curso de água principal seja de domínio da União serão
vinculados ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos, nos termos do art. 1º, §2º da Resolução n.º
05/00 — CNRH.
199
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
200
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
77Exemplo: Resolução n.º 38/04 — CNRH — que delegou atribuições que seriam da agência de água
da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul à Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica
do Rio Paraíba do Sul, pelo prazo de 2 anos.
201
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
202
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
78Fonte: <https://conselhonacionaldaagua.weebly.com/aacutegua-no-planeta-terra.html>.
Acessado em: 17/01/2023.
203
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Assim, a PNRH deve ser implementada de tal forma que garanta o uso
prioritário das águas para consumo humano e dessedentação de animais, se
constatada situação de escassez de água.
Daí porque, nesses casos (escassez), os demais usos dos recursos hídricos
destinados a contemplar atividades industriais, de irrigação, de navegabilidade, de
geração de energia elétrica etc., podem ser suspensos para garantir os usos
prioritários (consumo humano e dessedentação de animais).
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
204
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
205
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
206
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
2.4. Objetivos
207
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Também foi por isso que a Lei Federal n.º 13.501/17 incluiu entre os
objetivos da PNRH o incentivo e a promoção da captação, da preservação e do
aproveitamento de águas pluviais, de modo a fomentar e financiar ações que
propiciem às pessoas o depósito das águas das chuvas, para diminuir a pressão de
demanda das águas dos rios, lagos, lagoas e aquíferos.
2.5. Instrumentos
208
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
209
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO
36. (Juiz Federal do TRF2. 2018). De acordo a Lei n. 9.433/97, são instrumentos
da Política Nacional de Recursos Hídricos:
2.5.1. Outorgas
Assim, sendo bens públicos, as águas só podem ser utilizadas com prévia
autorização do seu respectivo Ente Federado proprietário.
Logo, a outorga não acarreta a alienação, total ou parcial das águas, que
são inalienáveis, mas o simples direito de seu uso, condicionado à disponibilidade
hídrica e a eventual regime de racionamento. Seu prazo de validade não pode
exceder a 35 (trinta e cinco) anos, renováveis, contados da data da publicação do
respectivo ato administrativo que confere a outorga, respeitados os seguintes
limites de prazo79 parciais (intermediários):
79Os prazos de vigência das outorgas de direito de uso de recursos hídricos serão fixados em função
da natureza e do porte do empreendimento, levando-se em consideração, quando for o caso, o
período de retorno do investimento.
210
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Assim, estão sujeitos a prévia outorga pelo Poder Público os direitos dos
seguintes usos de recursos hídricos, atendidos sempre os critérios gerais previsto
na Resolução n.º 16/01 – CNRH:
211
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
80 Nos termos do art. 11, §1º da Resolução n.º 16/01 — CNRH — a declaração de reserva de
disponibilidade hídrica será transformada, pela respectiva autoridade outorgante, em outorga de
direito de uso de recursos hídricos à entidade que receber da ANEEL a concessão ou a autorização
de uso do potencial de energia hidráulica.
81 A declaração de reserva de disponibilidade hídrica será transformada automaticamente pelo
212
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
213
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO
37. (Analista da CODHAB/DF. Quadrix – 2018). No que diz respeito ao regime
de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, julgue o item subsequente. Estão
sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos
hídricos: extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo
de processo produtivo; utilização da água para a satisfação das necessidades de
pequenos núcleos populacionais distribuídos no meio rural; e aproveitamento dos
potenciais hidrelétricos.
( ) Certo ( ) Errado
214
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO
215
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
216
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217
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Vale ressaltar que a Lei Federal n.º 9.433/97 estabelece destinação para a
aplicação dos valores arrecadados com a cobrança pelos usos de recursos
hídricos, que deverão ser aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica em que
foram gerados, e serão utilizados:
QUESTÕES
( ) Certo ( ) Errado
218
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
40. (Técnico da Embasa. Cebraspe – 2013). Acerca da Lei n.º 9.433/1997, que
institui a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), julgue o item seguinte.
Serão utilizados no pagamento de despesas de implantação e custeio
administrativo dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos os valores arrecadados com a cobrança pelo
uso de recursos hídricos, limitados a 7,5% do total arrecadado.
( ) Certo ( ) Errado
Além disso, os valores arrecadados com a cobrança pelos usos dos recursos
hídricos ainda poderão ser aplicados, a fundo perdido (não reembolsáveis), em
projetos e obras que alterem, de modo considerado benéfico à coletividade, a
qualidade, a quantidade e o regime de vazão de um corpo de água.
Por fim, é importante ressaltar que a cobrança pelos uso dos recursos
hídricos para o aproveitamento dos seus potenciais hidrelétricos ocorre através dos
mecanismos de participação no resultado de sua exploração, ou por compensação
financeira, nos termos do art. 20, §1º da Constituição da República:
219
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Por fim, registre-se que esta última parcela de 0,75% (setenta e cinco
centésimos por cento) do valor da energia produzida se constitui no pagamento
pelo uso de recursos hídricos, razão pela qual deve ser aplicada nos termos do art.
22 da Lei Federal n.º 9.433/97 (aplicação prioritariamente na bacia hidrográfica em
que foram gerados e para financiamento dos programas previstos nos Planos de
Recursos Hídricos e de despesas para integração e custeio dos órgãos do SINGRH).
220
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO
6
POR ILÍCITOS AMBIENTAIS
221
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222
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223
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224
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
9.605/98.
88 Quase que integralmente revogado pela Lei Federal n.º 11.959/09.
225
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Isto posto, com a publicação da Lei Federal n.º 6.938/81 (PNMA), além da
clara definição e estruturação de órgãos ambientais para o efetivo exercício do
poder de polícia ambiental, finalmente foi instituído, como instrumento da PNMA,
um regime de Tríplice Responsabilização administrativa, cível e criminal para
aqueles que descumprissem as medidas necessárias à preservação ambiental,
especialmente nos termos do seu art. 14, in verbis:
226
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 225.
[...]
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas,
a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
227
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
228
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
229
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Com isso as novas regras previstas nos arts. 70 a 76 da Lei Federal n.º
9.605/98 derrogaram o art. 14, caput, in fine, e incisos, da Lei Federal n.º 6.938/81,
nos termos do art. 2º, §2º, in fine da Lei de Introdução às normas do Direito
Brasileiro – LINDB –, haja vista que a lei posterior revoga a anterior quando regule
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Por fim, o Decreto Federal n.º 3.179/99 fora integralmente revogado pelo
Decreto Federal n.º 6.514/08 que, em verdadeira continuidade normativo-típica
230
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
231
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
232
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
233
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
ambientais nos arts. 136 a 176 da Lei Municipal n.º 8.915/15, e estabeleceu
verdadeiro código municipal de infrações ambientais.
234
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
235
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Neste caso, não, haja vista que ninguém pode ser punido mais de uma vez
em razão do mesmo fato ilícito, sob pena de se caracterizar o odioso bis in idem.
Art. 17.
[...]
§ 3º O disposto no caput deste artigo não impede o exercício
pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização
da conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou
potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais
com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de
infração ambiental lavrado por órgão que detenha a
atribuição de licenciamento ou autorização a que se refere o
caput.
236
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
c) Os dois autos de infração devem ser mantidos, inclusive com as sanções daí
decorrentes, que serão concorrentes e admitirão a futura cobrança das multas
respectivas.
237
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 17.
[...]
§ 3º O disposto no caput deste artigo não impede o exercício
pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização
da conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou
potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais
com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de
infração ambiental lavrado por órgão que detenha a
atribuição de licenciamento ou autorização a que se refere o
caput.
Segundo a regra inserta no art. 76, caput, da Lei Federal n.º 9.605/98,
quando houver aplicação simultânea de multa por órgão ambiental municipal ou
estadual e órgão ambiental federal, relativamente ao mesmo fato, o pagamento da
multa imposta por Estados ou Municípios substituirá a multa federal.
Ocorre que esta regra fora derrogada pelo art. 17, §3º, in fine da Lei
Complementar Federal n.º 140/11, que estabeleceu nova sistemática para os casos
de lavratura simultânea de autos de infração por órgãos ambientais municipais,
estaduais e federais, determinando novo critério definidor do auto de infração
prevalecente. Ora, a norma posterior revoga a anterior quando seja com ela
238
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
incompatível, nos termos do art. 2º, §1º da Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro — LINDB:
Art. 2º
[...]
§ 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o
declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
239
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
240
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
241
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
43. (Juiz de Direito do TJRO. Vunesp – 2019). Segundo o artigo 225, § 3°, da
Constituição Federal, as condutas e atividades consideradas lesivas ao Meio
Ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas e jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Acerca da tríplice responsabilidade ambiental, assinale a alternativa correta.
Desse modo, por exemplo, não é possível se ajuizar execução fiscal em face
do filho herdeiro para cobrar multas ambientais aplicadas em face de condutas
imputáveis a seu falecido pai.
242
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Vale ressaltar, por fim, que são passíveis de punição as condutas comissivas
ou omissivas, com fundamento na teoria da equivalência das condições causais
assentada no art. 2º da Lei Federal n.º 9.605/98 e que deve se aplicar também as
infrações administrativas, porquanto prevista nas disposições gerais da lei:
Art. 70.
[...]
§ 3º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de
infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração
imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena
de corresponsabilidade.
243
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
2.2.1.3. Prescrição
244
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Por fim, por outro lado, a pretensão da execução das multas ambientais
aplicadas definitivamente prescreve em 5 (anos), a contar do término do processo
administrativo sancionador, nos termos da súmula 467 do c. STJ:
QUESTÃO
245
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
246
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
247
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Consoante vimos, foi a Lei Federal n.º 6.938/81 que instituiu um verdadeiro
Sistema de Responsabilização por Ilícitos Ambientais (Sisrespia), haja vista que
estruturou órgãos para o exercício do poder de polícia ambiental fiscalizador
248
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 14
[...]
§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste
artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da
existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados
ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O
Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade
para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por
danos causados ao meio ambiente.
Art. 225.
[...]
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas,
249
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 5º
[...]
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou
de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de
custas judiciais e do ônus da sucumbência;
250
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Consoante previsto no art. 927 do Código Civil vigente, aquele que, por ato
ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
O seu art. 187 vai além para também considerar que comete ato ilícito o
titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos
pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
251
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 14
[...]
§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste
artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da
existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados
ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.
Art. 927.
[...]
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei,
ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor
do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de
outrem.
Assim, conforme previsão específica do art. 14, §1º da Lei Federal n.º
6.938/81, o poluidor ambiental será obrigado a reparar e/ou indenizar os danos
ambientais decorrentes de suas atividades independentemente da existência de
90É importante destacar que a responsabilidade civil objetiva por danos nucleares foi instituída no
art. 4º da Lei Federal n.º 6.453/77.
252
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
culpa, razão pela qual, para a incidência dessa responsabilidade civil, é bastante a
demonstração do dano ambiental e do nexo de causalidade entre ele e a conduta
do poluidor, sendo despicienda a presença de ato ilícito, doloso ou culposo.
Art. 14
[...]
§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste
artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da
existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados
ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.
253
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
A) não responderá pelo dano ambiental, por ser uma pessoa jurídica.
254
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
B) não responderá pelo dano, visto que não houve dolo na morte dos peixes.
Art. 225.
[...]
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a
recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução
técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
255
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
256
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Essa compreensão restou reforçada com o disposto no art. 2º, §2º da Lei
Federal n.º 12.651/12 (CFLO) ao definir a natureza jurídica das obrigações
ambientais como propter rem, de modo que — uma vez violadas — seu
restabelecimento poderá ser exigido do proprietário/possuidor atual beneficiado
com a violação dos deveres ambientais e/ou dos anteriores responsáveis pela
degradação do meio ambiente, consoante também secundado na súmula 623 do e.
STJ:
Art. 2º
[...]
§ 2º As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são
transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de
transferência de domínio ou posse do imóvel rural.
Súmula 623-STJ: As obrigações ambientais possuem natureza
propter rem, sendo admissível cobrá-las do proprietário ou
possuidor atual e/ou dos anteriores, à escolha do credor. STJ.
1ª Seção. Aprovada em 12/12/2018, DJe 17/12/2018.
257
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
258
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
259
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
260
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
261
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
262
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
48. (Juiz de Direito do TJRJ. Vunesp – 2013). A propositura de ação civil pública
visando à reparação de dano ambiental causado à comunidade e cometido por
empresa pública rege-se pela seguinte regra:
C) a pretensão é imprescritível.
263
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
264
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
265
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
( ) Certo ( ) Errado
266
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
267
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
268
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270
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
271
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
crimes ambientais só pode ser subjetiva, haja vista que pressupõe a necessária
comprovação de condutas dolosas ou culposas, à luz da teoria finalista da ação de
Hans Welzel.
Art. 225.
[...]
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas,
a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
91Art. 79. Aplicam-se subsidiariamente a esta Lei as disposições do Código Penal e do Código de
Processo Penal.
272
GABARITO
1. Certo 25. C
2. Certo 26. D
3. D 27. C
4. C 28. C
5. A 29. Errado
6. D 30. A
7. B 31. A
8. Errado 32. B
9. Errado 33. C
19. C 43. E
22. A 46. D
273
49. D 74. Errado
50. Errado
51. Certo
52. D
53. B
54. C
55. Errado
56. Certo
57. E
58. Errado
59. Certo
60. Certo
61. E
62. Errado
63. B
64. Certo
65. Certo
66. Errado
67. B
68. A
69. E
70. D
71. D
72. Certo
73. C
274
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Romeu Faria Thomé da. Manual de Direito Ambiental. Salvador: Ed.
JusPodivm, 2018.
275