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SERVIÇOS DE CONSULTORIA:
ELABORAÇÃO DO ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DO RIO GRANDE
DO SUL (ZEE-RS), INTEGRANDO AO SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO ESTADO
AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS À GESTÃO DO TERRITÓRIO.
Outubro de 2016.
2
REVISÕES
APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO
ÍNDICE DE FIGURAS................................................................................................................... 10
ÍNDICE DE TABELAS................................................................................................................... 11
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 21
2. METODOLOGIA.................................................................................................................. 22
2.1. ANÁLISE DA QUALIDADE ............................................................................................ 23
2.2. IDENTIFICAÇÃO DAS LACUNAS .................................................................................. 26
6. ANEXOS ............................................................................................................................. 66
6.1. ANEXO I ...................................................................................................................... 66
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1. Lacunas identificadas nos dados dos indicadores e fatores condicionantes do Meio
Físico. ........................................................................................................................................ 14
Tabela 2. Lacunas identificadas nos dados dos indicadores e fatores condicionantes do Meio
Biótico. ...................................................................................................................................... 16
Tabela 3. Lacunas identificadas nos dados dos indicadores e fatores condicionantes do Meio
Socioeconômico........................................................................................................................ 19
Tabela 4. Fatores condicionantes e indicadores que integram o Meio Físico do ZEE-RS. ....... 29
Tabela 5. Fatores condicionantes e indicadores que integram o Meio Biótico do ZEE-RS. ..... 33
SUMÁRIO EXECUTIVO
ESCOPO
O Produto 6 (Relatório Síntese com a Informação Existente e Identificação de Lacunas)
é um dos componentes da Atividade 3 (Inventário Ambiental, Socioeconômico e Legal) e tem
por objetivo apontar as informações essenciais para a elaboração do Zoneamento Ecológico-
Econômico do Rio Grande do Sul (ZEE-RS), bem como as lacunas de dados que
necessariamente precisarão ser preenchidas para o mesmo fim. A síntese do inventário de
dados, dessa forma, permite uma melhor alocação de recursos e esforços de preenchimento
de lacunas, uma vez que somente serão analisados os parâmetros que se caracterizam como
fatores condicionantes ou indicadores dessas fragilidades e potencialidades. Esta lógica se
torna aplicável a partir dos procedimentos de classificação apresentados no produto anterior
(Produto 5 - Sistematização de dados ambientais, socioeconômicos e da organização jurídico
institucional) e está em consonância com as diretrizes estabelecidas pelo MMA, que orienta
que os níveis de restrição de uso dos recursos (limitações) sejam estabelecidos de acordo com
a fragilidade natural potencial dos sistemas.
METODOLOGIA
A estrutura de organização de dados com base em fatores condicionantes e
indicadores foi aplicada, como uma forma de evidenciar todo o rol de dados necessários, não
somente os anteriormente inventariados, para a análise de cada um dos meios (físico, biótico,
socioeconômico e institucional) de forma a possibilitar a detecção de lacunas de
conhecimento por indisponibilidade da informação. Além disso, a avaliação da qualidade dos
dados, com base em cinco critérios (escala cartográfica, acurácia, exatidão temporal,
completude do valor de atributo e completude espacial), também foi necessária, a fim de
detectar os casos em que a informação está disponível, mas não apresenta aderência aos
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requisitos técnicos do projeto. O conceito de qualidade no processo de análise dos dados não
pode ser visto como um crivo baseado na suficiência técnica da informação, mas como uma
mensuração da relação da necessidade versus a qualificação do dado. Como exemplo, um
dado com uma nota baixa no quesito escala cartográfica não infere que o produto cartográfico
é ruim ou de baixa qualidade, mas que a escala não é a mais adequada ao trabalho do ZEE,
especificamente. Estas situações constituem as lacunas de conhecimento por qualidade da
informação. Para cada parâmetro, foram definidas três classes de qualidade. A Classe 3 é a de
maior qualidade, estando compatível com as exigências do Projeto; a Classe 2 apresenta uma
medida intermediária de aderência, mas não inviabiliza as análises e a elaboração dos
produtos previstos. Por último, a Classe 1 é a com qualidade inferior à requerida,
constituindo-se em lacuna.
MEIO FÍSICO
São fatores condicionantes do meio físico e seus respectivos indicadores:
Tabela 1. Lacunas identificadas nos dados dos indicadores e fatores condicionantes do Meio Físico.
recursos hídricos
Disponibilidade hídrica
1 2
subterrânea
Grau de coesão/resistência das
0 2
Vulnerabilidade à erosão rochas
dos solos Densidade da cobertura vegetal 1 0
Intensidade dos usos da terra 1 0
Percentual de área apta para uso
Potencial agrícola dos solos 1 1
agrícola
MEIO BIÓTICO
São fatores condicionantes do meio biótico e seus respectivos indicadores:
Lacunas: foram identificados 57 dados com lacunas, a maior parte por qualidade,
precisamente 51, logo, apenas 6 por indisponibilidade (Tabela 2). Conforme exposto na Tabela
2, as lacunas ocorreram de forma homogênea nos indicadores dos fatores condicionantes,
havendo uma concentração maior apenas no fator condicionante áreas de interesse especial
para conservação, em que no indicador áreas (Km²) de ecossistemas associados a unidades de
conservação, identificou-se 14 dados com qualidade não adequada ao trabalho. Dentre os
dados indisponíveis, destacam-se aqueles relacionados aos indicadores de áreas de
preservação permanente, nesse caso apenas para parte delas, e reserva legal. Ainda, os dados
de APPs de margem e de topo de morro, que não compõem indicadores, consistem em
lacunas por qualidade.
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Tabela 2. Lacunas identificadas nos dados dos indicadores e fatores condicionantes do Meio Biótico.
MEIO SOCIOECONÔMICO
São fatores condicionantes do meio socioeconômico e seus respectivos indicadores:
Componente natural
Componente produtivo
Componente humano
Tabela 3. Lacunas identificadas nos dados dos indicadores e fatores condicionantes do Meio
Socioeconômico.
LACUNA
FATORES LACUNA POR
INDICADORES POR
CONDICIONANTES INDISPONIBILIDADE
QUALIDADE
Não se aplica 0 2
Gargalos na transmissão e
1 0
Infraestrutura energética subtransmissão de energia
Gargalos no suprimento de
1 0
COMPONENTE PRODUTIVO
energia
Não se aplica 2 7
Densidade de concentração do
2 0
patrimônio paisagístico
Densidade de concentração do
0 2
patrimônio cultural
Patrimônio
Densidade de concentração do
0 5
patrimônio paleontológico
Densidade de concentração do
1 0
patrimônio arqueológico
MEIO INSTITUCIONAL
São fatores condicionantes do meio institucional e seus respectivos indicadores:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente documento consiste em uma síntese das informações necessárias
(disponíveis ou não) para o desenvolvimento das etapas de trabalhos seguintes a esta. Dentre
os dados considerados essenciais, até o momento 11% não estão disponíveis, 30% não
possuem a qualidade necessária à utilização no projeto e, portanto, 59% encontram-se aptos,
disponíveis e com qualidade adequada para serem utilizados. Os procedimentos de
organização dos dados, de avaliação da qualidade e da detecção de lacunas executados ao
longo deste relatório, em conjunto, fornecem ao leitor uma visão da situação geral dos dados
requeridos para a avaliação das fragilidades e potencialidades naturais e humanas no RS.
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1. INTRODUÇÃO
Este relatório, portanto, trata-se de uma síntese dos dados ambientais sistematizados
no Produto 5; portanto, sugere-se que, para sua melhor compreensão, a sua leitura se dê
sequencialmente a do relatório do produto anterior. Após a síntese, foi possível identificar as
lacunas existentes, entendidas aqui como dados essenciais não existentes ou não disponíveis,
mas também com qualidade não compatível com o uso que se pretende fazer desse dado.
Assim, a análise de lacunas utilizou uma série de indicadores de qualidade, como descrito na
seção a seguir. Na medida em que o Produto 7 se consiste no Relatório com a Identificação
dos Dados Necessários ao Preenchimento das Lacunas, compondo a última etapa do processo
de inventariação dos dados, sugere-se que a sua leitura também se dê em sequência a deste
relatório.
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2. METODOLOGIA
A fim de aferir a qualidade exigida nas análises do ZEE-RS, os dados essenciais que
formam os fatores condicionantes foram analisados através de cinco parâmetros de
qualidade: escala cartográfica, acurácia, exatidão temporal, completude do valor de atributo
e completude espacial. Esta avaliação classificou os dados como aptos ou não aptos, de
maneira que os dados do segundo grupo foram definidos como lacunas do conhecimento por
qualidade.
Para cada parâmetro, foram definidas três classes de qualidade. A Classe 3 é a de maior
qualidade, estando compatível com as exigências do Projeto e garantindo a qualidade; a
Classe 2 possui qualidade intermediária, mas que não inviabiliza as análises e a elaboração
dos produtos previstos. Por último, a Classe 1 é a com qualidade inferior à requerida,
constituindo-se em lacuna.
Atribuiu-se Classe 3 aos dados com acurácia menor que 125m e erro padrão (EP)
menor que 75, correspondentes a Classe A de exatidão do PEC para a escala até 1:250.000.
Atribuiu-se Classe 2 aos dados com acurácia entre 125m e 250m e EP entre 75 e 150,
correspondente às escalas entre 1:250.000 e 1:500.000 Classe A do PEC; e Classe 3 para os
dados com acurácia entre 250m e 500m e EP entre 150 e 300, correspondentes às escalas de
1:500.000 e 1:1000.000. Dados com acurácia menores foram descartados.
As lacunas também foram identificadas por meio dos dados que não atenderam aos
parâmetros de qualidade definidos para este projeto (ver item 2.1.). Ou seja, não basta o dado
estar disponível, é necessário que ele preencha quesitos específicos de qualidade. Caso
contrário, consistirá em uma lacuna por qualidade.
É importante relatar que foram averiguados alguns dados gerados por estudos
disponíveis apenas em formato não editável. Nesse caso, foram citados como referências
bibliográficas, tendo em vista que não foram adquiridos em formato vetorial ou tabular, não
havendo possibilidade, neste momento, de serem inseridos em um banco de dados
geográficos. O processo de aquisição será mantido, principalmente se as informações se
configurarem como essenciais ao trabalho.
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Os demais dados referentes aos limites políticos dos países limítrofes na escala
1:500.000, dos limites municipais na escala 1:250.000 e limite dos oceanos ao longo da costa
do litoral gaúcho, na escala 1:50.000, disponibilizados pelo IBGE, bem como limite estadual,
da base cartográfica vetorial contínua do Rio Grande do Sul, na escala 1:50.000, receberam as
Classes 2 e 3 e estão aptos a serem utilizados no ZEE. A Classe 2 foi atribuída aos países
limítrofes, uma vez que a escala e acurácia posicional estão em um nível intermediário de
aceitação, logo receberam Classe 2, resultando em uma categoria final com a mesma
classificação.
O sistema viário e a hidrografia, por ter relação com outros temas, serão tratados de
forma específica ao longo das seções seguintes.
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CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
O dado atualizado dos limites das bacias hidrográficas na escala 1:25.000 que foi
entregue ao Consórcio está sendo tratado como lacuna de qualidade devido à falta de
atributos (Classe 1). Conforme sugestão da FEPAM assim que a nova versão dos dados for
disponibilizada pela SEMA, ela irá substituir os dados do DRH.
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O indicador da qualidade das águas subterrâneas será baseado nos parâmetros físicos
e químicos levantados até o momento, a saber: condição da água subterrânea no aquífero -
livre ou confinado, vazão, surgência, nível dinâmico, nível estático, vazão específica,
coeficiente de armazenamento, vazão livre, permeabilidade, transmissividade, vazão de
estabilização, condutividade, cor, odor, sabor, temperatura, turbidez, sólidos sedimentáveis,
sólidos suspensos e aspecto natural.
A avaliação dos dados para a geração do percentual de áreas aptas para uso agrícola
baseou-se em dados oriundos do balanço hídrico, dados de declividade, solos, geologia e
cobertura e uso do solo. Os dados que darão origem ao balanço hídrico, bem como os dados
de declividade e solos, foram classificados com Classe 3 e estão aptos a alimentar o indicador
do potencial agrícola natural. Já os dados de geologia e estruturas geológicas, com escala
1:750.000, não atendem aos padrões de qualidade de escala e acurácia, obtendo Classe 1 e se
configurando como uma lacuna de informação por qualidade. Já o dado de vegetação
encontra-se em processo de aquisição e por esse motivo, neste momento, representa uma
lacuna por indisponibilidade.
São considerados como ecossistemas com integridade biótica todos aqueles que
mantém uma combinação característica e singular entre os componentes do ambiente físico
e os componentes bióticos que possibilitam a sua diferenciação e delimitação. Assim, serão
utilizados principalmente os indicadores que expressam a área ocupada por remanescentes
de distintos tipos de ecossistemas terrestres em mapas de cobertura vegetal.
Este fator condicionante está baseado no reconhecimento legal das listas de espécies
da flora e da fauna nativas ameaçadas de extinção no território estadual. Com base no
processamento da informação dos registros de ocorrência de espécies de plantas e animais,
incluindo a geração de mapas de adequabilidade ambiental que serão combinados com mapas
dos habitats remanescentes, serão gerados indicadores de número potencial de espécies
ameaçadas da flora, aves, répteis, anfíbios, mamíferos e peixes. Todos os dados foram
classificados na Classe 3 de qualidade.
PERDA DA BIODIVERSIDADE
ÁREAS PROTEGIDAS
A mesma situação se verifica em relação aos dados referentes às Terras Indígenas (TIs),
de maneira que suas poligonais não estão estabelecidas, em virtude de que nem todas áreas
foram adquiridas, decretadas, registradas e/ou homologadas. Logo, os indicadores das TIs
contemplarão tanto as áreas já homologadas, quanto os pontos daquelas que não foram.
Assim como nas CRQs, atribuiu-se Classe 1 de qualidade aos parâmetros completude de
atributos e de abrangência, uma vez que não se dispõe da localização geográfica de todas TIs
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Para as áreas de marismas, os dados disponíveis receberam Classe 1 por serem dados
de 1998. As áreas de banhados serão calculadas a partir do mapa das áreas úmidas do Rio
Grande do Sul, disponível em escala 1:250.000, enquadrado na Classe 3 de qualidade. As áreas
de dunas serão reproduzidas através de mapas digitais de dunas, disponível em escala
1:50.000, também Classe 3 de qualidade.
A APP de nascentes é uma lacuna de conhecimento por ser ainda um dado indisponível
para o Rio Grande do Sul.
Para este fator condicionante, foi adotado como indicador a área prioritária para
restauração florestal. Este será gerado a partir de estudo pretérito disponível e com Classe 3
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COMPONENTE NATURAL
Para que os objetivos das análises do componente natural sejam alcançados, foram
determinados quatro fatores condicionantes: histórico de ocupação, utilização das terras,
estrutura fundiária e recursos minerais, cada um com seus respectivos indicadores, conforme
exposto na Tabela 6.
O indicador a ser gerado para avaliar a utilização das terras é a densidade de ocupação
econômica das terras. Os dados relacionados às áreas de irrigação, áreas edificadas e áreas de
expansão urbana se configuram em análises complementares, logo, não alimentam
indicadores. As áreas de irrigação deverão ser analisadas tanto pelas informações do mapa de
uso e cobertura vegetal do Estado do Rio Grande do Sul, atualmente indisponível, relacionadas
aos corpos de água artificiais, quanto pelos pivôs centrais (ANA, 2014), com Classe 3 de
qualidade. Já os dados de expansão urbana se configuram em lacunas de conhecimento, pela
inexistência de dados relacionados para os municípios do Estado.
Concentração Fundiária
Esse indicador será calculado com base nas informações do número e área dos
estabelecimentos agropecuários, disponíveis no último censo agropecuário (IBGE, 2006). Em
função da data fonte do dado ser 2006, foi atribuída Classe 2 de qualidade para exatidão
temporal, mas uma vez que os demais parâmetros obtiveram Classe 3 de qualidade, a classe
final atribuída foi 3.
Foi definido um indicador para análise desse fator: número de processos minerários
existentes no município (DNPM, 2016).
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COMPONENTE PRODUTIVO
O conjunto de dados das subestações de energia não atingiu qualidade satisfatória nos
parâmetros de qualidade relacionados à exatidão temporal e completude espacial, que foram
definidos como Classe 1. Os dados referentes às linhas de transmissão (LTs) foram definidos
como Classe 1 por não atingirem qualidade satisfatória no parâmetro de completude espacial.
Foram determinados três indicadores para esse fator, o índice de acesso à telefonia
fixa, à internet e à telefonia móvel.
Potencial Turístico
O indicador relacionado ao potencial turístico será constituído pela compilação de
diferentes dados, entre eles o número de unidades habitacionais e leitos dos municípios
integrantes das 27 regiões turísticas do RS, ambos provenientes da Secretaria de Turismo,
Esporte e Lazer (2016), com Classe 3 de qualidade. Também serão utilizados os dados do IBGE
(2014), referentes ao número de unidades locais de Turismo (transporte, alojamento,
alimentação, operadoras, serviços de reserva, cultura, esporte e recreação). Em virtude de
essas informações estarem disponíveis somente para os municípios com 50.000 habitantes ou
mais, atribuiu-se Classe 1 para o parâmetro de completude espacial e, portanto, os mesmos
se configuram como lacunas por qualidade.
COMPONENTE HUMANO
Educação
Renda
CONDIÇÕES SOCIAIS Pobreza
Emprego
Mercado de trabalho
Segurança pública
Índice de desenvolvimento
Densidade de concentração do patrimônio
paisagístico
Densidade de concentração do patrimônio cultural
PATRIMÔNIO Densidade de concentração do patrimônio
paleontológico
Densidade de concentração do patrimônio
arqueológico
COMUNIDADES TRADICIONAIS Não se aplica
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3.4.3.1. Demografia
Taxa de Fecundidade
Foram analisados os dados do censo demográfico de 2000 e 2010 dos filhos nascidos
vivos nos 12 meses anteriores à data de referência da pesquisa e o total de mulheres dentro
do período fértil (15 a 49 anos), ambos com Classe 3 de qualidade.
Razão de Dependência
A razão de dependência é um indicador que expressa a participação relativa entre a
população economicamente dependente, menores de 15 anos e os de 65 anos ou mais de
idade, e a população potencialmente ativa, representada pelas pessoas entre 15 a 64 anos de
idade. Os dados serão provenientes dos censos demográficos do IBGE de 1970, 1980, 1991,
2000 e 2010, relacionados à população residente por grupos de idade, todos com Classe 3 de
qualidade.
Taxa de Urbanização
Também serão utilizados os dados dos censos demográficos do IBGE de 1970, 1980,
1991, 2000 e 2010, relacionados à população residente por situação, todos com Classe 3 de
qualidade.
Saúde
Propõe-se que o indicador geral de saúde seja resultado da média ponderada de outros
quatro indicadores: a taxa bruta de mortalidade por grupos de idade, doenças relacionadas
ao saneamento ambiental inadequado, a oferta de serviços básicos de saúde e o número de
acidentes com animais peçonhentos.
Os dados a serem utilizados para taxa bruta de mortalidade por grupos de idade serão
da série histórica do DATASUS, de 1997 a 2014, com Classe 3 de qualidade.
Os dados a serem utilizados para análise da oferta de serviços básico de saúde são o
número de estabelecimentos de saúde públicos e privados, postos de trabalho médico e o
número de leitos hospitalares, disponíveis no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde – CNES, 2014 – todos com Classe 3 de qualidade – e o total da população residente.
mal definidas serão todos provenientes da FEE Dados, já que se tratam de indicadores dos
sub-blocos analisados. Esses quatro indicadores possuem Classe 3 de qualidade, já que
contemplam uma série histórica satisfatória, de 2007 a 2013, e abrangência completa, para
todos municípios do Estado.
Acesso ao Saneamento
O indicador de acesso ao saneamento é composto por quatro camadas de dados: o
índice de perdas na distribuição da água, o índice de coleta urbana de esgotamento, o índice
de coleta de lixo doméstico e índice de coleta seletiva de lixo doméstico.
Educação
A análise da educação será composta por cinco indicadores: taxa de matrícula na pré-
escola, nota da Prova Brasil 5º ano ensino fundamental, nota da Prova Brasil 9º ano ensino
fundamental, taxa de matrícula no ensino médio e percentual da população adulta com pelo
menos o ensino fundamental completo e o indicador sintético relacionado ao IDESE Educação.
Todos esses indicadores têm como fonte a FEE Dados e possuem Classe 3 de qualidade, em
virtude, principalmente, da existência de dados para todos municípios do Estado e a boa
exatidão temporal: série histórica de 2007 a 2013.
Renda
O indicador de renda será analisado a partir da renda per capita, renda domiciliar per
capita média e o Índice de Gini da distribuição do rendimento.
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Os dados utilizados para análise da renda per capita serão provenientes do IBGE,
relacionados ao PIB e população residente, e da FEE, relacionados à estimativa populacional.
Todos esses dados foram classificados como Classe 3 de qualidade.
Já o indicador renda domiciliar per capita média, ou apropriação da renda, assim como
o IDESE Renda, provém da FEE Dados. Ambos possuem Classe 3 de qualidade. A fonte do
Índice de Gini é a série histórica de 2002 a 2013 produzida pelo IBGE, classificada como Classe
3 de qualidade.
Pobreza
São considerados nessa análise os dados do percentual da população extremamente
pobre e pobre, disponíveis nos censos demográficos de 1991, 2000 e 2010 do IBGE, e os dados
dos aglomerados subnormais, do censo demográfico de 2010 do IBGE. Para ambos os dados
foi atribuído Classe 2 de qualidade para o parâmetro de exatidão temporal, entretanto foram
classificados como Classe final 3.
Emprego
O indicador a ser analisado em relação ao emprego será o percentual de empregos
formais da população, relacionado àqueles registrados pela Relação Anual de Informações
Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Atribuiu-se Classe 3 de qualidade
para os dados da RAIS.
Mercado de Trabalho
Os indicadores que compõem a análise do mercado de trabalho são a taxa de ocupação
e desocupação da população. Serão utilizados os dados dos censos demográficos do IBGE de
2000 e 2010, correspondentes à proporção da população de 10 anos ou mais de idade que
não estava trabalhando, mas procurou trabalho no período de referência. Esses dados foram
classificados como Classe 2 de qualidade para o parâmetro de exatidão temporal, em virtude
de não serem recentes, mas os demais parâmetros dispõem de Classe 3, sendo, portanto,
atribuída Classe final 3.
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Segurança Pública
Dois indicadores subsidiam a análise da segurança pública: a taxa de homicídios
dolosos e taxa de homicídios dolosos no trânsito. Os dados a serem utilizados têm como fonte
as estatísticas da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul (SSP), de
2002 a 2015, classificadas como Classe 3 de qualidade.
Índice de Desenvolvimento
O índice de desenvolvimento da população pode ser analisado tanto pelo Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), indicador criado no início da década de 90 pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); quanto pelo Índice de
Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE), elaborado pelo FEE. Ambas são medidas
socioeconômicas que procuram avaliar o progresso humano e as condições de vida das
pessoas, utilizando-se de três componentes em conjunto: a saúde, educação e renda.
Tanto os dados de IDHM, quanto os dados do IDESE foram classificados como Classe 3
de qualidade.
3.4.3.3. Patrimônio
Na medida em que as CRQs e TIs são áreas legalmente protegidas, elas foram avaliadas
no fator condicionante áreas protegidas, componentes do meio biótico. As áreas em que os
pescadores tradicionais exercem suas atividades não se configuram em áreas protegidas e,
portanto, serão analisadas no âmbito do relatório de comunidades tradicionais.
CAPACIDADE INSTITUCIONAL
O Código de Obras;
Legislação sobre a legitimação de posse;
60
Cadastro Ambiental Rural (CAR) e aqueles de assistência técnica e extensão rural, dos anos de
2012, 2013, 2014 e 2015.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATISTA, Sinoel. O papel dos dirigentes municipais e regionais na criação e gestão dos
consórcios públicos [et al.]. – 1. Ed. – Brasília, DF: Caixa Econômica Federal, 2011. (Guia de
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– 6. Ed. – Brasília: MAPA/ACS, 2009.
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Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
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CREPANI, E. et al., 2001. Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento Aplicados ao
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geoespaciais. 1a. Edição. Brasília, 2016.
EGLER, C. A. G. & BECKER, B. K. Detalhamento da Metodologia para Execução do Zoneamento
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Características e Cenarização: sistemas socioeconômicos regionalizados. Parte I –
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64
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2012. Série: Coleção Ibgeana. Rio de Janeiro. Editor: IBGE, 2013.
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SANTOS, A. P. Avaliação da acurácia posicional em dados espaciais com o uso da estatística
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6. ANEXOS
6.1. ANEXO I