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ISBN 978-65-5701-089-1
DIREITO AMBIENTAL
4ª edição
Brasília
2023
Sobre o Autor
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 7
Além disso, o Brasil possui uma das maiores florestas do mundo, e a maior
área agriculturável do planeta, com potencial, por isso, para influenciar o efeito
estufa e para conquistar mercados internacionais do agronegócio hoje
pertencentes às Nações ricas, como a França e os Estados Unidos.
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• Constituição da República;
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• Lei Federal n.º 13.668/18: aprovou o novo marco legal das unidades de
conservação da natureza;
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Contudo, essa norma não prevê quais são as autoridades competentes (dos
órgãos ambientais) legitimadas a aplicar sanções administrativas decorrentes de
ilícitos ambientais, cabendo ao art. 70, §1º da Lei Federal n.º 9.605/98 a indicação
das autoridades competentes (servidores designados para as atividades de
fiscalização), e a definição do fundamento legal para a tipificação das infrações
ambientais em decreto.
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Logo, somente com esse diálogo entre as diversas fontes, é que será
possível a adequada compreensão e interpretação das diversas normas ambientais,
razão pela qual deve-se reconhecer a existência deste Microssistema Jurídico de
Tutela Ambiental.
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QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
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QUESTÃO DE CONCURSO
2. (Juiz Federal do TRF3. Cebraspe – 2011). Considerando a Lei n.º 6.938/1981, que
dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e o Sistema Nacional do Meio
Ambiente, é correto afirmar que o Sistema Nacional do Meio Ambiente é
constituído pelos órgãos e entidades da União, dos estados, do DF e dos municípios,
bem como pelas fundações instituídas pelo poder público, responsáveis pela
proteção e melhoria da qualidade ambiental.
( ) Certo ( ) Errado
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QUESTÃO DE CONCURSO
A) órgão superior.
B) órgão supervisor.
C) órgão local.
D) órgão seccional.
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QUESTÃO DE CONCURSO
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QUESTÃO DE CONCURSO
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Por fim, registre-se que essa pasta passou a se chamar Ministério do Meio
Ambiente e Mudança do Clima após a publicação da Medida Provisória nº 1.154
de 1º de janeiro de 2023.
Portanto, compete ao Ministério do Meio Ambiente coordenar e
supervisionar a Política Nacional do Meio Ambiente.
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Por outro lado, o ICMBio, que foi instituído em 2007, faz a gestão das
unidades de conservação da natureza federais, a exemplo dos parques nacionais.
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QUESTÃO DE CONCURSO
a) órgão superior.
b) órgão supervisor.
c) órgão local.
d) órgão seccional.
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• Ao desenvolvimento socioeconômico;
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QUESTÃO DE CONCURSO
Art. 225.
[...]
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
Poder Público:
[...]
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de
ensino e a conscientização pública para a preservação do meio
ambiente;
Após a constitucionalização desta diretriz, foi instituída ainda, nos termos
da Lei Federal n.º 9.795/99, uma Política Nacional de Educação Ambiental — PNEA
—, finalmente definindo o que se entende por educação ambiental:
Logo, seja como um dos princípios (diretrizes) da PNMA, seja como dever
constitucional do Poder Público, a educação ambiental, voltada para a construção
de valores para a conservação do meio ambiente, deve ser implementada como um
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Art. 10.
[...]
§ 1º A educação ambiental não deve ser implantada como
disciplina específica no currículo de ensino.
§ 2º Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas
voltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental,
quando se fizer necessário, é facultada a criação de disciplina
específica.
QUESTÕES DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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• Acompanhamento e avaliação.
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QUESTÃO DE CONCURSO
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QUESTÃO DE CONCURSO
10. (Promotor de Justiça do MPSP. 2013). Para os fins da Lei n.º 6.938, de 31 de
agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, entende-
se por
A) I, II e IV.
B) III, IV e V.
C) II, III e V.
E) I, IV e V.
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QUESTÃO DE CONCURSO
11. (Promotor de Justiça do MPMT. FCC – 2019). Segundo prevê o art. 225 da
Constituição Federal “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações”. Nesse caso,
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• Floresta Amazônica;
• Mata Atlântica;
• Serra do Mar;
• Pantanal Mato-Grossense;
• Zona Costeira.
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Art. 225.
[...]
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra
do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são
patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei,
dentro de condições que assegurem a preservação do meio
ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
Assim, por exemplo, a Lei Federal n.º 11.428/06 (Lei da Mata Atlântica),
como regra, proíbe a supressão de vegetação primária e secundária em estágio
avançado e médio de regeneração na Mata Atlântica cuja intervenção somente será
excepcionalmente permitida nos casos de utilidade pública, de pesquisas e de
práticas preservacionistas, sob pena da caracterização crime ambiental (art. 38-A
da Lei Federal n.º 9.605/98):
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Não obstante isso, não há que se confundir Patrimônio Nacional com bem
federal ou da União, haja vista que aquela locução revela proclamação de defesa
de interesses do Brasil diante de eventuais ingerências estrangeiras, apenas isso,
conforme assentado na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Portanto,
esses biomas constitucionalmente considerados como patrimônio nacional não
constituem patrimônio da União, mas sim pertencem aos respectivos Estados e
Municípios onde estão situados.
QUESTÃO DE CONCURSO
12. (Juiz de Direito do TJAC. Vunesp – 2019) (adaptada). Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (Caput do artigo 225
da CF/88)
( ) Certo ( ) Errado
Art. 225.
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[...]
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as
práticas que coloquem em risco sua função ecológica,
provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade.
Art. 2º.
[...]
§ 2º Será permitida mediante licença da autoridade
competente, a apanha de ovos, lavras e filhotes que se
destinem aos estabelecimentos acima referidos, bem como a
destruição de animais silvestres considerados nocivos à
agricultura ou à saúde pública.
[...]
Art. 14. Poderá ser concedida a cientistas, pertencentes a
instituições científicas, oficiais ou oficializadas, ou por estas
indicadas, licença especial para a coleta de material destinado
a fins científicos, em qualquer época.
QUESTÃO DE CONCURSO
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D) a Constituição de 1988 traz regra expressa que veda práticas que submetam os
animais a crueldade e, já serviu de fundamento para que o STF se pronunciasse
sobre a inconstitucionalidade da prática de “briga de galo” e da manifestação
conhecida como “farra do boi”.
2 Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos;
3 Prevalece que são de propriedade da União.
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QUESTÃO DE CONCURSO
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Art. 225.
§1º [...]
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as
práticas que coloquem em risco sua função ecológica,
provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade. [...]
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Vale ressaltar que, apesar de a Lei Federal n.º 13.364/16 ter sido aprovada
antes da EC 96/17, eventual alegação de inconstitucionalidade originária, diante da
vedação à constitucionalidade superveniente (conforme a jurisprudência do c. STF),
resta afastada, haja vista que a mencionada lei foi quase que integralmente
alterada e reafirmada pela Lei Federal n.º 13.873/19, portanto já na égide do novo
texto constitucional.
QUESTÃO DE CONCURSO
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1.4. Objetivos
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QUESTÃO DE CONCURSO
16. (Juiz de Direito do TJSP. Vunesp – 2014). Não é objetivo da Política Nacional do
Meio Ambiente (PNMA):
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1.5. Instrumentos
• O zoneamento ambiental;
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QUESTÃO DE CONCURSO
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[...]
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da
administração pública que, limitando ou disciplinando direito,
interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de
fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes
de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais
ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar n.º 31, de
1966)
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Art. 13.
[...]
§ 3º Os valores alusivos às taxas de licenciamento ambiental e
outros serviços afins devem guardar relação de
proporcionalidade com o custo e a complexidade do serviço
prestado pelo ente federativo.
Assim como a União instituiu sua taxa de serviço para remunerar os serviços
federais de licenciamento ambiental, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
também poderão fazê-lo nos termos de sua respectiva legislação, para remunerar
os serviços de licenciamento ambiental de sua competência, haja vista que a
competência constitucional para instituição de taxas é comum.
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Foi nesse sentido que o STF declarou inconstitucional norma estadual que
estabelece hipóteses de dispensa e simplificação do licenciamento ambiental
para atividades de lavra a céu aberto por invadir a competência legislativa da
União para editar normas gerais sobre proteção do meio ambiente, nos termos
previstos no art. 24, §§ 1º e 2º, da Constituição da República, consoante assentado
no julgamento da ADI nº 6650/SC.
Quanto aos Municípios, vige a mesma restrição, haja vista que possuem
competência constitucional apenas para legislar sobre assuntos de interesse local
e suplementar a legislação federal e a estadual, no que couber.
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QUESTÃO DE CONCURSO
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• de caráter militar;
8 [...] IV - portos organizados, exceto as instalações portuárias que movimentem carga em volume
inferior a 450.000 TEU/ano ou a 15.000.000 ton/ano; V - terminais de uso privado e instalações
portuárias que movimentem carga em volume superior a 450.000 TEU /ano ou a 15.000.000
ton/ano; VI - exploração e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos nas
seguintes hipóteses: a) exploração e avaliação de jazidas, compreendendo as atividades de aquisição
sísmica, coleta de dados de fundo (piston core), perfuração de poços e teste de longa duração
quando realizadas no ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore); b) produção,
compreendendo as atividades de perfuração de poços, implantação de sistemas de produção e
escoamento, quando realizada no ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore); e
c) produção, quando realizada a partir de recurso não convencional de petróleo e gás natural, em
ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore) ou terrestre (onshore),
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QUESTÕES DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: errado.
A) município de Recife ou, caso ele não possua órgão ambiental capacitado para
promover esse licenciamento, pelo estado de Pernambuco.
B) União.
C) município de Recife.
D) estado de Pernambuco.
E) estado de Pernambuco ou, caso ele não possua conselho de meio ambiente, pela
União.
Trata-se de rol taxativo, que somente pode ser ampliado com alterações no
Decreto Federal n.º 8.437/15, após proposição da Comissão Tripartite Nacional
(formada paritariamente por representantes dos Poderes Executivos da União, dos
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Aos Municípios, nos termos do art. 9º, inciso XIV, da Lei Complementar
Federal n.º 140/11, foram reservados apenas dois casos nos quais seus órgãos e
entidades ambientais locais, integrantes do Sisnama, promoverão o licenciamento
ambiental de empreendimentos e atividades potencialmente poluidores ou
utilizadores de recursos ambientais, quais sejam:
Assim, nos termos do art. 8º, inciso XIV, da Lei Complementar Federal n.º
140/11, compete aos Estados-Membros, através dos seus órgãos e entidades
seccionais, integrantes do Sisnama, promover o licenciamento ambiental
residualmente, ou seja, de todos os demais empreendimentos e atividades
potencialmente poluidores cuja competência não tenha sido expressamente
distribuída à União e aos Municípios, podendo-se destacar ainda a competência
para:
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Por fim, nos termos do art. 10 da Lei Complementar Federal n.º 140/11,
compete ao Distrito Federal, através dos seus órgãos e entidades seccionais,
integrantes do Sisnama, promover o licenciamento ambiental de todas as
atividades de competência dos Estados-Membros e dos Municípios, porquanto o
DF não é dividido em Municípios.
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QUESTÃO DE CONCURSO
22. (Promotor de Justiça do MPPI. Cebraspe – 2019). Uma empresa que utiliza
recursos ambientais efetivamente poluidores pretende construir um
empreendimento em uma unidade de conservação do tipo área de proteção
ambiental, criada por decreto estadual e localizada no mar territorial. Nessa
situação, para o desenvolvimento de suas atividades, a empresa deverá requerer o
licenciamento ambiental
A) no IBAMA.
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Neste caso, não, haja vista que ninguém pode ser punido mais de uma vez
em razão do mesmo ato ilícito, sob pena de se caracterizar o odioso bis in idem.
Art. 17.
[...]
§ 3º O disposto no caput deste artigo não impede o exercício
pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização da
conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou
potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais
com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de
infração ambiental lavrado por órgão que detenha a atribuição
de licenciamento ou autorização a que se refere o caput.
QUESTÃO DE CONCURSO
23. (Juiz de Direito do TJPR. Cebraspe – 2019). Dentro de um parque municipal que
consiste em unidade de conservação criada por decreto municipal, o IBAMA
constatou a existência de habitações particulares licenciadas pelo estado no qual o
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Art. 17.
[...]
§ 3º O disposto no caput deste artigo não impede o exercício
pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização
da conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou
potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais
com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de
infração ambiental lavrado por órgão que detenha a atribuição
de licenciamento ou autorização a que se refere o caput.
Segundo a regra inserta no art. 76, caput, da Lei Federal n.º 9.605/98,
quando houver aplicação simultânea de multa por órgão ambiental municipal ou
estadual e órgão ambiental federal, relativamente ao mesmo fato, o pagamento
da multa imposta por Estados ou Municípios substituirá a multa federal.
Ocorre que esta regra fora derrogada pelo art. 17, § 3º, in fine da Lei
Complementar Federal n.º 140/11 que estabeleceu nova sistemática para os casos
de lavratura simultânea de autos de infração por órgãos ambientais municipais,
estaduais e federais, determinando novo critério definidor do auto de infração
prevalecente. Ora, a norma posterior revoga a anterior quando seja com ela
incompatível, nos termos do art. 2º, §1º da Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro — LINDB:
Art. 2º
[...]
§ 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o
declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Assim, parece que, a partir da entrada em vigor do art. 17, § 3º, in fine da
Lei Complementar Federal n.º 140/11, o pagamento das multas ambientais
aplicadas por Estados ou Municípios não deve substituir multa ambiental aplicada
pelo órgão ambiental federal, sobretudo quando o licenciamento ambiental da
respectiva atividade também for de competência federal.
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Não obstante isso, podem surgir situações nas quais os Entes da Federação,
originalmente competentes, não possam conduzir processos de licenciamento
ambiental, como por exemplo quando a competência para se licenciar determinada
atividade for de um determinado Município que ainda não instituiu seu órgão
ambiental local, da estrutura do Sisnama. Frise-se, cabe aos órgãos do Sisnama a
competência para o licenciamento ambiental, razão pela qual sem eles não será
possível a concessão de licenças ambientais.
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Como dito, consoante visto linhas atrás, a Lei Complementar Federal n.º
140/11 promoveu a distribuição das competências para o licenciamento ambiental
entre os Entes da Federação de modo a se evitar eventuais conflitos de atribuições,
razão pela qual os empreendimentos e atividades são licenciados ambientalmente
por um único ente federativo.
Porém, isso não quer dizer que os Entes da Federação não possam cooperar
entre si para viabilizar o adequado licenciamento ambiental de suas competências.
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QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
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ambiental, consoante prevê o art. 19, inciso III, da Resolução n.º 237/97 do
Conama:
Na primeira etapa, será expedida a Licença Prévia (LP). Por essa licença o
órgão ambiental competente aprova a localização e concepção do
empreendimento, atividade ou obra que se encontra na fase preliminar do
planejamento, atestando a sua viabilidade ambiental, estabelecendo os requisitos
básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implantação,
bem como suprindo o requerente com parâmetros para lançamento de efluentes
líquidos e gasosos, resíduos sólidos, emissões sonoras, além de exigir a
apresentação de propostas de medidas de controle ambiental em função dos
possíveis impactos ambientais a serem gerados.
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QUESTÕES DE CONCURSO
25. (Delegado de Polícia da PCGO. UEG – 2018). A empresa “BC Industrial” funciona
regularmente licenciada há dez anos e está com sua licença de operação vencida
desde 31 de janeiro de 2017. Munido dos documentos técnicos legalmente
exigidos, o empreendedor requereu, em 1º de outubro de 2016, a renovação da
licença perante o órgão estadual de meio ambiente. Não houve, entretanto,
resposta sobre esse pleito. Neste caso,
B) o pleito de renovação deverá ser negado pelo órgão ambiental, pois deveria
haver sido requerido com a antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias úteis
do vencimento da licença.
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Art. 225:
[...]
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade;
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RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Vale ressaltar que, nos termos da Lei Federal n.º 10.650/03, os registros de
protocolo, de aprovação e de rejeição do EIA devem ser permanentemente
publicados:
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QUESTÕES DE CONCURSO
27. (Juiz de Direito do TJMS. FCC – 2020). O Ministério Público ajuizou uma ação
civil pública visando à declaração de nulidade de licenciamento ambiental
conduzido por estudo ambiental diverso do Estudo de Impacto Ambiental e
Respectivo Relatório (EIA-RIMA). O Magistrado deverá
28. (Juiz de Direito do TJRJ. Vunesp – 2019). A audiência pública tem por fim expor
aos interessados o conteúdo do projeto ou empreendimento em exame e do seu
respectivo RIMA. Sobre essa temática, é correto afirmar que
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Desse modo, não haverá consequências jurídicas diretas pela não inscrição
dos imóveis rurais no CAR, haja vista que não há mais prazo definido. Contudo, é
importante esclarecer que a inscrição dos imóveis rurais no CAR passou a se
constituir em requisito exigido em diversos procedimentos com repercussões
11O Sistema do Cadastro Ambiental Rural — SICAR é regulamentado pelo Decreto Federal n.º
7.830/12.
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QUESTÃO DE CONCURSO
29. (Promotor de Justiça do MPSC. 2016). Sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR),
a Lei n. 12.651/12 estabelece que a inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser
feita, preferencialmente, no IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis), que, nos termos do regulamento, exigirá do
proprietário ou possuidor rural, entre outras questões, a identificação do
proprietário ou possuidor rural e a comprovação da propriedade ou posse.
( ) Certo ( ) Errado
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Para melhor gestão das informações, esse Cadastro Técnico Federal foi
dividido em dois (art. 17 da Lei Federal n.º 6.938/81):
É por isso que até mesmo as floriculturas são obrigadas a registro no CTF,
haja vista que o comércio interno de plantas vivas e outros produtos oriundos da
flora nativa dependerá da inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades
Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, além da
respectiva licença ambiental a ser emitida pelo órgão estadual do SISNAMA. Para
exportação de plantas vivas e outros produtos da flora exigir-se-á licença do órgão
federal do SISNAMA (art. 37 da Lei Federal n.º 12.651/12).
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QUESTÃO DE CONCURSO
B) Apenas Víctor deverá ter CTF, pois não se exige esse instrumento de pessoa
jurídica.
C) Apenas a empresa deverá ter CTF, pois não se exige esse instrumento de pessoa
física.
E) Apenas a empresa deverá ter CTF; para Víctor, o CTF poderá ser dispensado e
substituído pela inscrição da atividade no SINIMA.
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Art. 225.
[...]
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
Poder Público: [...] III - definir, em todas as unidades da
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RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
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RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
107
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Ela definiu importantes diretrizes que devem reger o SNUC (art. 5º da Lei
Federal n.º 9.985/00):
108
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
109
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Por fim, vale destacar que Poder Público deve realizar o levantamento
nacional das terras devolutas com o objetivo de definir áreas destinadas à
conservação da natureza.
110
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
São objetivos do SNUC, que devem ser perseguidos por seus órgãos
gestores (art. 4º da Lei Federal n.º 9.985/00):
111
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
112
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
113
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO DE CONCURSO
114
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
115
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Art. 225.
[...]
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços
territoriais e seus componentes a serem especialmente
protegidos [...]
Por fim, vale ressaltar que os mapas e cartas oficiais devem indicar as áreas
que compõem unidades de conservação da natureza integrantes do SNUC, sendo
certo que o Poder Executivo Federal submeterá à apreciação do Congresso
Nacional, a cada dois anos, um relatório de avaliação global da situação das
unidades de conservação federais do País.
116
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Todavia, a lei não definiu quais atos do Poder Público (decreto, portaria,
resolução etc.) poderiam instituir unidades de conservação da natureza. Apesar
disso, entende-se que as unidades de conservação somente podem ser criadas por
decreto dos Chefes dos Poderes Executivos ou por lei formal.
117
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
118
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
119
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO DE CONCURSO
32. (Juiz de Direito do TJPR. Cebraspe – 2019). Conforme a Lei n.º 9.985/2000, que
instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), os
requisitos necessários à criação de uma unidade de conservação, exceto no caso de
estação ecológica ou reserva biológica, são
120
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Art. 225.
[...]
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços
territoriais e seus componentes a serem especialmente
protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas
somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua
proteção;
Assim, por exemplo, apesar de ter sido criado pelo Decreto Federal
1.713/37, o parque nacional de Itatiaia (primeira unidade de conservação criada no
Brasil), ele não poderá ter seus limites reduzidos por outro decreto federal.
Desse modo, nem mesmo por medida provisória (com força de lei) será
possível se restringir os limites ou a proteção de unidades de conservação da
natureza, ainda que tenham sido criadas por meros decretos.
121
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO DE CONCURSO
33. (Juiz de Direito do TJPR. Cebraspe – 2019). Considere que, em 1999, a União
tenha criado, por decreto presidencial, determinada unidade de conservação.
Nessa situação, de acordo com a CF, a União
E) terá cometido ato nulo, já que o ato de criação dessa unidade deveria ter sido a
lei.
122
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
123
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
124
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
125
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
126
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
127
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
• Domínio: pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja
possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra
e dos recursos naturais do local pelos proprietários. Havendo
incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas
ou não havendo concordância do proprietário às condições propostas
pelo órgão responsável pela administração da unidade para a
coexistência do Monumento Natural com o uso da propriedade, a área
deve ser desapropriada;
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
128
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
• Domínio: pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja
possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra
e dos recursos naturais do local pelos proprietários. Havendo
incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas
ou não havendo concordância do proprietário às condições propostas
pelo órgão responsável pela administração da unidade para a
coexistência do Refúgio de Vida Silvestre com o uso da propriedade, a
área deve ser desapropriada;
129
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO DE CONCURSO
130
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
( ) Certo ( ) Errado
131
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
132
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
133
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
134
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
• Criação: é a única unidade que pode ser criada por simples ato do órgão
competente do SISNAMA. A perpetuidade constará de termo de
compromisso assinado perante o órgão ambiental, que verificará a
existência de interesse público, e será averbado à margem da inscrição
no Registro Público de Imóveis. No âmbito federal, cabe ao IBAMA.
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
135
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Por fim, além das unidades de conservação dos grupos de proteção integral
e de uso sustentável, há ainda uma categoria especial classificada como Reserva da
Biosfera, que não se encaixa em nenhum dos grupos.
136
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
137
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Zona de Amortecimento
UC
138
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO DE CONCURSO
42. (AGU. Cebraspe – 2013). Com base na Lei nº 9.985/2000, que instituiu o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), julgue o item seguinte:
As unidades de conservação da natureza, em especial as áreas de proteção
ambiental e as reservas particulares do patrimônio natural, devem possuir uma
zona de amortecimento e corredores ecológicos, cujos limites físicos, uso e
ocupação serão definidos no ato de criação da unidade.
( ) Certo ( ) Errado
139
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
140
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
141
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
142
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
143
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO DE CONCURSO
43. (Juiz de Direito do TJPA. Vunesp – 2014). Em relação aos princípios aplicáveis à
Lei n.º 12.651/2012, que estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação,
áreas de preservação permanente e áreas de reserva legal, bem como a exploração
florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos
produtos florestais e o controle e prevenção de incêndios florestais, e prevê
instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos, é correto
afirmar que a lei atenderá, entre outros, ao princípio
144
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
145
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
146
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
Assim, por exemplo, as faixas das margens de rios são consideradas APPs,
pois têm a função ambiental de evitar o assoreamento (acúmulo de terra) dos leitos
dos rios (função de preservar recursos hídricos).
Mata ciliar23
147
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Encosta24
24 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-solos-manutencao-da-recarga-hidrica.html>. Acessado em: 18/12/2020.
25 Recurso Especial n.º 1.233.257.
148
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Art. 225.
[...]
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços
territoriais e seus componentes a serem especialmente
protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas
somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua
proteção;
Com isso, conclui-se a análise das regras gerais sobre as APPs. Estudar-se-
á, a partir de agora, cada um desses espaços especialmente protegidos.
149
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
O primeiro tipo de APP definido pelo CFLO é mais conhecido como mata
ciliar e consiste nas faixas marginais de qualquer curso d’água natural, perene26 e
intermitente27, excluídos os efêmeros 28, desde a borda da calha do leito regular. Ela
possui as seguintes características:
26 Corpo de água lótico que possui naturalmente escoamento superficial durante todo o período do
ano.
27 Corpo de água lótico que naturalmente não apresenta escoamento superficial por períodos do
ano.
28 Corpo de água lótico que possui escoamento superficial apenas durante ou imediatamente após
períodos de precipitação.
150
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Mata ciliar29
29 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-recursos-hidricos-dos-ecossistemas-aquaticos.html>. Acessado em: 18/12/2020.
30 Módulo fiscal é uma unidade de medida, em hectares, cujo valor é fixado pelo Instituto Nacional
151
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com
até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50
(cinquenta) metros;
O terceiro tipo de APP definido pelo CFLO refere-se às áreas no entorno dos
reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de
cursos d’água naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento,
com as seguintes características:
152
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
153
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
O quarto tipo de APP definido pelo CFLO refere-se às áreas no entorno das
nascentes35 e dos olhos d’água36 perenes, qualquer que seja sua situação
topográfica. Todavia, no julgamento conjunto da ADC 42 e ADIN 4903 o Supremo
Tribunal Federal promoveu interpretação conforme ao dispositivo para reconhecer
que também as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água intermitentes
são APPs. Elas possuem a seguinte característica:
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
Encosta37
35 Afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso d’água.
36 Afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente.
37 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
154
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
38Fonte: <https://www.ICMBio.gov.br/portal/ultimas-noticias/4-destaques/4857-ICMBio-inaugura-
complexo-de-visitacao-do-parque-da-restinga-de-jurubatiba>. Acessado em: 18/12/2020.
155
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
O sétimo tipo de APP definido pelo CFLO refere-se aos manguezais, com as
seguintes características:
Manguezal39
O oitavo tipo de APP definido pelo CFLO refere-se às bordas dos tabuleiros
ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, com as seguintes características:
39Fonte: <https://geodireito.com.br/index.php/2018/04/21/ICMBio-lanca-atlas-dos-manguezais-do-
brasil/>. Acessado em: 18/12/2020.
156
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
40Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-solos-manutencao-da-recarga-hidrica.html>. Acessado em: 18/12/2020.
157
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
41 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-solos-manutencao-da-recarga-hidrica.html>. Acessado em: 18/12/2020.
42 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
158
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Veredas43
43Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-recursos-hidricos-dos-ecossistemas-aquaticos.html>. Acessado em: 18/12/2020.
159
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO DE CONCURSO
A) a faixa marginal de curso d’água efêmero, desde a borda da calha do leito maior,
em largura mínima de 30 metros, para os cursos d’água de menos de 10 metros de
largura.
B) a faixa marginal de curso d’água perene, desde a borda da calha do leito maior,
em largura mínima de 10 metros, para os cursos d’água de menos de 30 metros de
largura.
160
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Registre-se, por fim, que as APPs são isentas do imposto territorial rural –
ITR, nos termos do art. 10, §1º, inciso II, alínea “a”, da Lei Federal n.º 9.393/96.
161
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO DE CONCURSO
47. (Promotor de Justiça do MPSC. Consulplan – 2019). Como regra geral, a Lei
Federal n. 12.651/2012 somente admite a intervenção ou a supressão de vegetação
nativa em Área de Preservação Permanente nas hipóteses de utilidade pública e de
baixo impacto ambiental por esta previstas.
( ) Certo ( ) Errado
162
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
163
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
164
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
165
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
166
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
167
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
• À conservação da biodiversidade;
168
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Reserva Legal49
É por isso que existem pequenas áreas com florestas naturais preservadas
em imensas áreas com pastos ou plantações (milho, soja, algodão etc.), muitas
vezes no meio das plantações, conforme se observa facilmente ao longo de algumas
rodovias do Brasil. Elas são áreas de reserva legal – RL –, conforme mostra a imagem
abaixo:
Reserva Legal50
49 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/reserva-legal_qual-deve-ser-o-tamanho-da-
reserva-legal.html>. Acessado em: 20/12/2020.
50 Fonte: <http://www.mpgo.mp.br/portal/noticia/liminares-determinam-regularizacao-de-areas-
169
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
E o CFLO definiu que estas e outras obrigações ambientais, por ele impostas
(manter e preservar a vegetação nativa nas RLs), são propter rem, ou seja, têm
natureza real, razão pela qual se aderem ao próprio imóvel e são transmitidas ao
sucessor no caso de transferência de domínio ou posse da área, de modo que
eventuais intervenções ou desmatamentos promovidos pelo atual proprietário
passarão à responsabilidade do novo proprietário, adquirente da área a qualquer
título, sobre quem recairão as obrigações (propter rem) de recuperação da
vegetação, de mantê-la e preservá-la.
Art. 225.
[...]
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços
territoriais e seus componentes a serem especialmente
protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas
somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua
proteção;
170
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
51 Conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que favoreçam a regeneração
de espécies nativas.
52 Obrigatória apenas a apresentação de documento de identificação do proprietário ou possuidor
rural e comprovação da propriedade ou posse, além de croqui indicando a área a ser objeto do
manejo seletivo, estimativa do volume de produtos e subprodutos florestais a serem obtidos com o
manejo seletivo, indicação da sua destinação e cronograma de execução previsto.
53 Aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
54 Técnicas que não coloquem em risco a sobrevivência de indivíduos e da espécie coletada no caso
de coleta de flores, folhas, cascas, óleos, resinas, cipós, bulbos, bambus e raízes.
55 Aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
171
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
56 Não podendo comprometer mais de 15% (quinze por cento) da biomassa da Reserva Legal, nem
ser superior a 15 (quinze) metros cúbicos de lenha para uso doméstico e uso energético, por
propriedade ou posse rural, por ano, salvo no caso de posse coletiva de populações tradicionais ou
de agricultura familiar, cujos limites serão adotados por unidade familiar.
57 Ressalvados os casos de implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e
efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da água, quando couber, e de
pesquisa científica relativa a recursos ambientais, que necessariamente dependerão de prévio
licenciamento ambiental.
58 Aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
172
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Com isso, é concluída a análise das regras gerais sobre as RLs. A partir de
agora, inicia-se o estudo do tamanho desses espaços especialmente protegidos.
173
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Desse modo, por exemplo, os imóveis rurais situados nos estados da região
sul e sudeste, bem como aqueles situados no Distrito Federal e na região nordeste
(salvo parte do Maranhão), devem reservar 20% de sua área para manter e
preservar a vegetação nativa, de modo que nessas áreas resta vedado qualquer tipo
de desmatamento.
59Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/reserva-legal_qual-deve-ser-o-tamanho-da-
reserva-legal.html>. Acessado em: 20/12/2020.
174
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Amazônia Legal60
QUESTÃO DE CONCURSO
A) não tem obrigação de reflorestar a referida área, porque não foi ele quem
causou a degradação.
175
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
176
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
• Redução pelo Município: de 80% para até 50%: o Poder Público poderá
promover essa redução, para fins de recomposição, quando o Município
tiver mais de 50% (cinquenta por cento) da área ocupada por unidades
177
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
• Redução pela União: de 80% para até 50%: quando indicado pelo
Zoneamento Ecológico-Econômico – ZEE – estadual, realizado segundo
metodologia unificada, o Poder Público Federal poderá promover essa
redução em imóveis63 com área rural consolidada, exclusivamente para
fins de regularização, mediante recomposição, regeneração ou
compensação da reserva legal – RL –, excluídas as áreas prioritárias para
conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos e os corredores
ecológicos.
63Neste caso o proprietário ou possuidor de imóvel rural que resolver manter reserva legal — RL —
conservada e averbada em área superior aos novos percentuais reduzidos, evidentemente poderá
instituir servidão ambiental sobre a área excedente e solicitar a emissão de cota de reserva
Ambiental.
178
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO DE CONCURSO
50. (Promotor de Justiça do MPSC. 2016). De acordo com a Lei n. 12.651/12, será
admitido o cômputo da Reserva Legal do imóvel no cálculo do percentual da Área
de Preservação Permanente, desde que: o benefício previsto neste artigo não
implique a conversão de novas áreas para o uso alternativo do solo; a área a ser
computada esteja conservada ou em processo de recuperação, conforme
comprovação do proprietário ao órgão estadual integrante do Sisnama; o
proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do imóvel no Cadastro
Ambiental Rural (CAR), nos termos da referida Lei.
( ) Certo ( ) Errado
64O cômputo de APPs nas RLs aplica-se a todas as modalidades de cumprimento da reserva legal,
abrangendo a regeneração, a recomposição e a compensação.
179
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Assim, por exemplo, se os imóveis rurais adjacentes “A”, “B”, “C” e “D”,
situados no município de Casa Nova/BA, cada um deles com área total de 10
hectares, formarem uma Reserva Legal em Condomínio com área total 8 hectares,
será indiferente se os imóveis “A” ou “B”, por exemplo, reservarem uma área de
apenas 10% (1 hectare) para reserva legal, haja vista que a reserva legal coletiva de
8 hectares representa exatamente a soma dos 2 hectares de reserva legal devidos
por cada um deles, de modo que a Reserva Legal Coletiva compensará as obrigações
ambientais de todos.
180
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
181
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO DE CONCURSO
51. (Procurador do Estado do Amazonas. Cebraspe – 2016). No que diz respeito à
PNRH, à proteção da vegetação nativa (Lei n.º 12.651/2012) e à gestão de florestas
públicas (Lei n.º 11.284/2006), julgue o item que se segue.
A manutenção de área com cobertura vegetal nativa, a título de reserva legal, não
é obrigatória para imóveis rurais desapropriados com a finalidade de exploração de
potencial de energia hidráulica (geração de energia elétrica) e de ampliação de
capacidade de rodovias.
( ) Certo ( ) Errado
Portanto, nesses casos a área total (100%) dos imóveis rurais poderá ser
explorada e desmatada, sempre com autorização dos órgãos ambientais, sem a
necessidade de constituição de reserva legal – RL – mínima.
Assim, ainda que o Município aprove uma lei ampliando os limites de sua
área urbana para incorporar imóveis que, até então, ficavam em sua área rural,
esses imóveis permaneceram obrigados a manter e preservar a vegetação nativa
em suas áreas de reserva legal – RLs –, pelo menos até que haja alteração de sua
destinação com a aprovação e o registro de projeto de loteamento urbano nos
termos da Lei Federal n.º 6.766/79.
182
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO DE CONCURSO
52. (Juiz de Direito do TJPR. PUC-PR – 2014). O novo Código Florestal (Lei
12.651/2012) traz diversas disposições concernentes à Área de Reserva Legal,
sendo CORRETO afirmar que:
B) A Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegetação nativa pelo
proprietário do imóvel rural, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física
ou jurídica, de direito público ou privado, não sendo admitida sua exploração
econômica.
D) Todo imóvel rural, localizado em qualquer região do País, deve manter área com
cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação
das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os percentuais
mínimos em relação à área do imóvel e excetuados os casos expressamente
previstos na Lei.
Essas áreas de RL são isentas do imposto territorial rural – ITR –, nos termos
do art. 10, §1º, inciso II, alínea “a”, da Lei Federal n.º 9.393/96.
183
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Até aqui foi concluída a análise dos aspectos relevantes das áreas de
preservação permanentes – APPs –, das áreas de reserva legal – RLs – e das
chamadas áreas de uso restrito – AURs, todas elas previstas no novo Código
Florestal.
184
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
preservação permanente – APPs –, áreas de reserva legal – RLs, áreas de uso restrito
– AURs – etc.
APP
Reserva Legal
QUESTÃO DE CONCURSO
185
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
186
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
66 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/reserva-legal_qual-deve-ser-o-tamanho-da-
reserva-legal.html>. Acessado em: 20/12/2020.
67 Art. 13, §2º da Lei Complementar Federal n.º 140/11.
187
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO DE CONCURSO
54. (Juiz de Direito do TJSP. Vunesp – 2013). A supressão de vegetação nativa para
uso alternativo do solo depende de
188
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
É por isso que muitas vezes, ao longo das rodovias do Brasil, pode-se
observar grandes florestas plantadas, sobretudo de eucaliptos, que se destinam à
reposição florestal obrigatória.
Floresta de eucaliptos68
68Fonte:<http://ciflorestas.com.br/conteudo.php?tit=pesquisa_da_embrapa_e_ufscar_mostra_que_
189
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
190
RAFAEL ROCHA. DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
191
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
SISTEMA NACIONAL E
5 GERENCIAMENTO DE RECURSOS
HÍDRICOS – SNGRH
193
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
194
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
195
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
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RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
197
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
198
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Registre-se, por fim, que a Lei Federal n.º 9.433/97 incorporou diversos
princípios básicos para gestão da água previstos na Declaração de Dublin, aprovada
na Conferência Internacional sobre Água e Meio Ambiente realizada em Dublin, na
Irlanda, em janeiro de 1992.
199
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
200
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
201
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
202
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Ela é dirigida por uma Diretoria Colegiada composta por 5 (cinco) membros
nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado Federal, para
mandatos não coincidentes de 5 (cinco) anos, vedada a recondução, sendo um
deles o Diretor-Presidente, e terá em sua estrutura uma Procuradoria (da
Procuradoria-Geral Federal, vinculada à Advocacia-Geral da União), uma Ouvidoria
e uma Auditoria.
203
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
204
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
205
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
206
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
207
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Por fim, é relevante destacar que, das decisões dos Comitês de Bacia
Hidrográfica74 caberá recurso ao Conselho Nacional ou aos Conselhos Estaduais de
Recursos Hídricos, de acordo com sua esfera de competência.
QUESTÃO DE CONCURSO
74Os Comitês de Bacia Hidrográfica cujo curso de água principal seja de domínio da União serão
vinculados ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos, nos termos do art. 1º, §2º da Resolução n.º
05/00 — CNRH.
208
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
209
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
75Exemplo: Resolução n.º 38/04 — CNRH — que delegou atribuições que seriam da agência de água
da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul à Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica
do Rio Paraíba do Sul, pelo prazo de 2 anos.
210
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
211
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
212
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
76Fonte: <https://conselhonacionaldaagua.weebly.com/aacutegua-no-planeta-terra.html>.
Acessado em: 28/12/2020.
213
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Assim, a PNRH deve ser implementada de tal forma que garanta o uso
prioritário das águas para consumo humano e dessedentação de animais, se
constatada situação de escassez de água.
Esse é o motivo pelo qual, nesses casos (escassez), os demais usos dos
recursos hídricos destinados a contemplar atividades industriais, de irrigação, de
navegabilidade, de geração de energia elétrica etc., podem ser suspensos para
garantir os usos prioritários (consumo humano e dessedentação de animais).
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
214
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
215
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
216
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
2.4. Objetivos
217
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Também foi por isso que a Lei Federal n.º 13.501/17 incluiu entre os
objetivos da PNRH o incentivo e a promoção da captação, da preservação e do
aproveitamento de águas pluviais, de modo a fomentar e financiar ações que
propiciem às pessoas o depósito das águas das chuvas, para diminuir a pressão de
demanda das águas dos rios, lagos, lagoas e aquíferos.
218
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
2.5. Instrumentos
219
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO DE CONCURSO
61. (Juiz Federal do TRF2. 2018). De acordo a Lei n. 9.433/97, são instrumentos da
Política Nacional de Recursos Hídricos:
2.5.1. Outorgas
220
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Assim, sendo bens públicos, as águas só podem ser utilizadas com prévia
autorização do seu respectivo Ente Federado proprietário.
Logo, a outorga não acarreta a alienação, total ou parcial, das águas, que
são inalienáveis, mas o simples direito de seu uso, condicionado à disponibilidade
hídrica e a eventual regime de racionamento. Seu prazo de validade não pode
exceder a 35 (trinta e cinco) anos, renováveis, contados da data da publicação do
respectivo ato administrativo que confere a outorga, respeitados os seguintes
limites de prazo77 parciais (intermediários):
77Os prazos de vigência das outorgas de direito de uso de recursos hídricos serão fixados em função
da natureza e do porte do empreendimento, levando-se em consideração, quando for o caso, o
período de retorno do investimento.
221
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Assim, estão sujeitos a prévia outorga pelo Poder Público os direitos dos
seguintes usos de recursos hídricos, atendidos sempre os critérios gerais previstos
na Resolução n.º 16/01 – CNRH:
78 Nos termos do art. 11, §1º da Resolução n.º 16/01 — CNRH — a declaração de reserva de
disponibilidade hídrica será transformada, pela respectiva autoridade outorgante, em outorga de
direito de uso de recursos hídricos à entidade que receber da ANEEL a concessão ou a autorização
de uso do potencial de energia hidráulica.
79 A declaração de reserva de disponibilidade hídrica será transformada automaticamente pelo
222
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
223
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
de outorgas de direito de uso dos recursos hídricos sob domínio da União, conforme
abaixo:
224
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
225
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO DE CONCURSO
63. (Juiz Federal do TRF2. 2017). Quanto à outorga de direito de uso de recursos
hídricos, assinale a opção correta:
C) A outorga só será suspensa nos casos de não cumprimento, pelo outorgado, dos
termos estabelecidos ou de necessidade premente de água para atender a
226
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
D) A outorga deverá observar o uso específico para o qual o corpo hídrico tiver sido
destinado, vedado o seu uso múltiplo.
227
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Vale ressaltar que a Lei Federal n.º 9.433/97 estabelece destinação para a
aplicação dos valores arrecadados com a cobrança pelos usos de recursos hídricos,
que deverão ser aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica em que foram
gerados, e serão utilizados:
228
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÕES DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
65. (Técnico da Embasa. Cebraspe – 2013). Acerca da Lei n.º 9.433/1997, que
institui a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), julgue o item seguinte.
Serão utilizados no pagamento de despesas de implantação e custeio
administrativo dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos os valores arrecadados com a cobrança pelo
uso de recursos hídricos, limitados a 7,5% do total arrecadado.
( ) Certo ( ) Errado
Além disso, os valores arrecadados com a cobrança pelos usos dos recursos
hídricos ainda poderão ser aplicados, a fundo perdido (não reembolsáveis), em
projetos e obras que alterem, de modo considerado benéfico à coletividade, a
qualidade, a quantidade e o regime de vazão de um corpo de água.
Por fim, é importante ressaltar que a cobrança pelos usos dos recursos
hídricos para o aproveitamento dos seus potenciais hidrelétricos ocorre através dos
mecanismos de participação no resultado de sua exploração, ou por compensação
financeira, nos termos do art. 20, §1º da Constituição da República:
229
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Por fim, registre-se que esta última parcela de 0,75% (setenta e cinco
centésimos por cento) do valor da energia produzida se constitui no pagamento
pelo uso de recursos hídricos, razão pela qual deve ser aplicada nos termos do art.
22 da Lei Federal n.º 9.433/97 (aplicação prioritariamente na bacia hidrográfica em
que foram gerados e para financiamento dos programas previstos nos Planos de
Recursos Hídricos e de despesas para integração e custeio dos órgãos do SINGRH).
230
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
6 SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO
POR ILÍCITOS AMBIENTAIS
231
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
232
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
233
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Além disso, foi feita uma completa análise do terceiro sistema integrante
do MTA, Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGRH –, para
se compreender os seguintes pontos principais:
234
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
9.605/98.
86 Quase que integralmente revogado pela Lei Federal n.º 11.959/09.
235
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Isto posto, com a publicação da Lei Federal n.º 6.938/81 (PNMA), além da
clara definição e estruturação de órgãos ambientais para o efetivo exercício do
poder de polícia ambiental, finalmente foi instituído, como instrumento da PNMA,
um regime de Tríplice Responsabilização administrativa, cível e criminal para
aqueles que descumprissem as medidas necessárias à preservação ambiental,
especialmente nos termos do seu art. 14, in verbis:
236
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 225.
[...]
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a
sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
237
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
238
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
239
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Com isso, as novas regras previstas nos arts. 70 a 76 da Lei Federal n.º
9.605/98 derrogaram o art. 14, caput, in fine, e incisos, da Lei Federal n.º 6.938/81,
nos termos do art. 2º, §2º, in fine da Lei de Introdução às normas do Direito
Brasileiro – LINDB –, haja vista que a lei posterior revoga a anterior quando regula
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
240
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Por fim, o Decreto Federal n.º 3.179/99 fora integralmente revogado pelo
Decreto Federal n.º 6.514/08 que, em verdadeira continuidade normativo-típica
administrativa, continuou tipificando as infrações administrativo-ambientais
anteriormente previstas, e se constitui atualmente no código federal das infrações
ambientais em vigor, conforme será visto.
241
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
242
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
243
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Isto posto, agora segue-se ao estudo das regras gerais federais que definem
os aspectos mais relevantes da responsabilidade administrativa por ilícitos
ambientais, destacando-se os seguintes pontos:
244
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO DE CONCURSO
66. (Delegado de Polícia da PCPA. Funcab – 2016) (adaptada). Acerca das infrações
administrativas ambientais, é correto afirmar que são autoridades competentes
para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo, com
exclusividade, os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema
Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de
fiscalização.
( ) Certo ( ) Errado
245
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Neste caso, não, haja vista que ninguém pode ser punido mais de uma vez
em razão do mesmo fato ilícito, sob pena de se caracterizar o odioso bis in idem.
Art. 17.
[...]
§ 3º O disposto no caput deste artigo não impede o exercício
pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização da
conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou
potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais
com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de
infração ambiental lavrado por órgão que detenha a atribuição
de licenciamento ou autorização a que se refere o caput.
246
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO DE CONCURSO
C) Os dois autos de infração devem ser mantidos, inclusive com as sanções daí
decorrentes, que serão concorrentes e admitirão a futura cobrança das multas
respectivas.
247
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
(por entender, por exemplo, que não teria havido infração), razão pela qual não
seria possível a aplicação da regra inserta no art. 17, §3º, in fine da Lei
Complementar Federal n.º 140/11.
Art. 17.
[...]
§ 3º O disposto no caput deste artigo não impede o exercício
pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização da
conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou
potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais
com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de
infração ambiental lavrado por órgão que detenha a atribuição
de licenciamento ou autorização a que se refere o caput.
Segundo a regra inserta no art. 76, caput, da Lei Federal n.º 9.605/98,
quando houver aplicação simultânea de multa por órgão ambiental municipal ou
estadual e órgão ambiental federal, relativamente ao mesmo fato, o pagamento da
multa imposta por Estados ou Municípios substituirá a multa federal.
248
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Ocorre que esta regra fora derrogada pelo art. 17, §3º, in fine da Lei
Complementar Federal n.º 140/11, que estabeleceu nova sistemática para os casos
de lavratura simultânea de autos de infração por órgãos ambientais municipais,
estaduais e federais, determinando novo critério definidor do auto de infração
prevalecente. Ora, a norma posterior revoga a anterior quando seja com ela
incompatível, nos termos do art. 2º, §1º da Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro — LINDB:
Art. 2º
[...]
§ 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o
declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
249
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
250
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO DE CONCURSO
68. (Juiz de Direito do TJRO. Vunesp – 2019). Segundo o artigo 225, § 3º, da
Constituição Federal, as condutas e atividades consideradas lesivas ao Meio
Ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas e jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Acerca da tríplice responsabilidade ambiental, assinale a alternativa correta.
251
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Desse modo, por exemplo, não é possível se ajuizar execução fiscal em face
do filho herdeiro para cobrar multas ambientais aplicadas em face de condutas
imputáveis a seu falecido pai.
Vale ressaltar, por fim, que são passíveis de punição as condutas comissivas
ou omissivas, com fundamento na teoria da equivalência das condições causais
assentada no art. 2º da Lei Federal n.º 9.605/98 e que deve se aplicar também às
infrações administrativas, porquanto prevista nas disposições gerais da lei:
Art. 70.
[...]
§ 3º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de
infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração
imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena
de corresponsabilidade.
252
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
2.2.1.3. Prescrição
253
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Por fim, por outro lado, a pretensão da execução das multas ambientais
aplicadas definitivamente prescreve em 5 (anos), a contar do término do processo
administrativo sancionador, nos termos da Súmula 467 do c. STJ:
QUESTÃO DE CONCURSO
254
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
255
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
256
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
257
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 14
[...]
§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste
artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da
existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados
ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O
Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade
para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por
danos causados ao meio ambiente.
Art. 225.
[...]
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a
sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
Art. 5º
[...]
258
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
259
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Consoante previsto no art. 927 do Código Civil vigente, aquele que, por ato
ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
O seu art. 187 vai além para também considerar que comete ato ilícito o
titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos
pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
88É importante destacar que a responsabilidade civil objetiva por danos nucleares foi instituída no
art. 4º da Lei Federal n.º 6.453/77.
260
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 14
[...]
§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste
artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da
existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados
ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.
Art. 927.
[...]
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei,
ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor
do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de
outrem.
Assim, conforme previsão específica do art. 14, §1º da Lei Federal n.º
6.938/81, o poluidor ambiental será obrigado a reparar e/ou indenizar os danos
ambientais decorrentes de suas atividades independentemente da existência de
culpa, razão pela qual, para a incidência dessa responsabilidade civil, é bastante a
demonstração do dano ambiental e do nexo de causalidade entre ele e a conduta
do poluidor, sendo despicienda a presença de ato ilícito, doloso ou culposo.
261
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 14
[...]
§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste
artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da
existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados
ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.
262
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO DE CONCURSO
a) não responderá pelo dano ambiental, por ser uma pessoa jurídica.
b) não responderá pelo dano, visto que não houve dolo na morte dos peixes.
c) responderá pelo dano, uma vez que a responsabilidade civil ambiental é objetiva
e pautada na teoria do risco administrativo, não sendo admitida a responsabilização
do empregado para responder culposamente pelo dano.
263
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 225.
[...]
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a
recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução
técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
264
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Essa compreensão restou reforçada com o disposto no art. 2º, §2º da Lei
Federal n.º 12.651/12 (CFLO) ao definir a natureza jurídica das obrigações
ambientais como propter rem, de modo que — uma vez violadas — seu
restabelecimento poderá ser exigido do proprietário/possuidor atual beneficiado
com a violação dos deveres ambientais e/ou dos anteriores responsáveis pela
degradação do meio ambiente, consoante também secundado na Súmula 623 do
e. STJ:
Art. 2º
[...]
§ 2º As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são
transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de
transferência de domínio ou posse do imóvel rural.
Súmula 623-STJ: As obrigações ambientais possuem natureza
propter rem, sendo admissível cobrá-las do proprietário ou
possuidor atual e/ou dos anteriores, à escolha do credor. STJ.
1ª Seção. Aprovada em 12/12/2018, DJe 17/12/2018.
265
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO DE CONCURSO
266
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
267
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
268
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
269
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
271
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO DE CONCURSO
73. (Juiz de Direito do TJRJ. Vunesp – 2013). A propositura de ação civil pública
visando à reparação de dano ambiental causado à comunidade e cometido por
empresa pública rege-se pela seguinte regra:
c) a pretensão é imprescritível.
272
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
273
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
274
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO DE CONCURSO
( ) Certo ( ) Errado
275
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
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Art. 225.
[...]
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
89Art. 79. Aplicam-se subsidiariamente a esta Lei as disposições do Código Penal e do Código de
Processo Penal.
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GABARITO
2. Certo 25. C
3. D 26. D
4. C 27. C
5. A 28. C
6. D 29. Errado
7. B 30. A
8. Errado 31. A
9. Errado 32. B
10. B 33. C
23. B 46. D
283
47. Errado 72. Certo
50. Errado
51. Certo
52. D
53. B
54. C
55. Errado
56. Certo
57. E
58. Errado
59. Certo
60. Certo
61. E
62. Errado
63. B
64. Certo
65. Certo
66. Errado
67. B
68. A
69. E
70. D
71. D
284