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Poló nia

Com uma populaçã o estimada em 39,9 milhõ es de habitantes e um


PIB per capita de 17 270 USD (dados da EIU ‑ 2022), a Poló nia é a se‑
gunda maior economia da Europa da Leste, depois da Rú ssia. Dada
a sua localizaçã o central na Europa, o paı́s constitui uma importante
plataforma para outros mercados da regiã o, nomeadamente a Ale‑
manha.
Assente numa indú stria que caminha para a transiçã o energé tica e
digital, a Poló nia reú ne um elevado potencial de crescimento e de
atraçã o de IDE, em particular para a energia eó lica, I&D e automa‑
çõ es digitais. A sua atividade econó mica é bastante diversi icada,
com o setor dos serviços a representar cerca 66% do PIB e a em‑
pregar 59% da populaçã o.
Segundo dados da EIU, depois de uma contraçã o da atividade eco‑
nó mica em 2020 (2,0%) causada pela pandemia covid‑19, o cresci‑
mento real do PIB foi de 6,8% em 2021, tendo‑se veri icado uma li‑
geira desaceleraçã o em 2022 (4,9%). Para 2023 estima‑se um cresci‑
mento na ordem dos 0,7%. O consumo privado deverá registar uma
ligeira contraçã o (0,4%) e a taxa de in laçã o deverá manter‑se bas‑
tante elevada (12,3%), embora seja menor face a 2022 (14,2%).
No contexto da atual guerra na Ucrâ nia, a Poló nia, para alé m de já
Diferença Horária: +1 hora em relação a Portugal Continental
ter acolhido cerca de 1,6 milhõ es de refugiados, tem desempenhado Principais Línguas: Polaco
um papel fundamental como centro logı́stico de apoio à reconstruçã o Nº Habitantes: 39,9 milhões de habitantes (estimativa 2022)
Moeda: Zloti polaco (PLN)
da Ucrâ nia. Nos ú ltimos anos, o paı́s tem‑se desenvolvido ao nı́vel de Câmbio: 1 EUR = 4,4431 PLN (média julho 2023)
infraestruturas de transporte transfronteiriças que conectam os dois
paı́ses.
Em termos de oportunidades de negó cio, a Poló nia poderá ser um
mercado interessante para á reas como os moldes, má quinas e equipamentos, produtos farmacê uticos, sistemas energé ticos,
materiais de construçã o, vinhos, tê xteis‑lar, entre outras.
(08/2023)

Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. – Rua de Entrecampos, nº 28, Bloco B, 12º Andar, 1700‑158 LISBOA
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Conteúdo

1. Ambiente de Negócios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2. Dados Macroeconómicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3. Importações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4. Exportações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
5. Balança Comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
6. Quadro Legal e Regulamentar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

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1. Ambiente de Negócios

• 27o /82 ‑ Ranking Global


• 43o /64 ‑ Competitividade
• 40o /176 ‑ Facilidade
• 45o /180 ‑ Transparê ncia
• BB ‑ Risco Geral (AAA = risco menor; D = risco maior)
• BBB ‑ Risco Econó mico (AAA = risco menor; D = risco maior)

Fonte(s): The Economist Intelligence Unit (EIU), 2023 ‑ Ranking Global, Risco Geral e Risco Econó mico; IMD World Competitiveness Ranking 2023; The Heritage
Foundation ‑ Economic Freedom Index, 2023; TI ‑ Corruption Perceptions Index, 2022

2. Dados Macroeconómicos

• 688,3 mil milhõ es USD ‑ PIB a preços de mercado


• 17 270 USD ‑ PIB per Capita
• 5,1% ‑ Crescimento real do PIB
• 14,4% ‑ Taxa de in laçã o
• 3,3 (Var. %) ‑ Consumo privado
• ‑2,0 (Var. %) ‑ Consumo pú blico
• 5,0 (Var. %) ‑ Formaçã o bruta de captial ixo
• 5,4% ‑ Taxa de desemprego

Fonte(s): The Economist Intelligence Unit (EIU), 2023. Dados de 2022

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3. Importações

3.1. Produtos
Segundo o Comtrade, as importaçõ es da Poló nia registaram um valor de 335 mil milhõ es de USD em 2021 (255 mil milhõ es de
USD em 2020). Os cinco principais grupos de produtos importados foram as Má quinas e Aparelhos (25,4%), os Metais Comuns
(11,5%), os Produtos Quı́micos (9,6%), os Veı́culos e Outro Material de Transporte (9,4%) e os Plá sticos e Borracha (7,9%).
(02/2023)

Má quinas e aparelhos 78, 3


Metais comuns 40, 2
Combustı́veis minerais 37, 6
Quı́micos 35, 1
Veı́culos e outro mat. transporte 30, 7
Outros produtos 29, 9
Plá sticos e borracha 25, 8
Agrı́colas 19, 9
Vestuá rio 12, 5
Alimentares 12, 3
Pastas celuló sicas e papel 9
Instrumentos de ó tica e precisã o 7
Minerais e miné rios 6, 2
Maté rias tê xteis 5, 9
Calçado 4, 1
Madeira e cortiça 2, 6
Peles e couros 1, 6

Figura 1: Produtos importados em 2022 (valores em mil milhõ es de USD)

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3.2. Origens
De acordo com o Comtrade, os cinco principais fornecedores da Poló nia, em 2021, foram a Alemanha (21,1%), a China (14,8%),
a Rú ssia (6,0%), a Itá lia (5,0%) e os Paı́ses Baixos (4,1%). Estes paı́ses representaram, em conjunto, 50,9% do valor das impor‑
taçõ es.
(02/2023)

Alemanha 75
China 47, 1
Itá lia 16, 7
Rú ssia 16, 7
EUA 15, 8
Paı́ses Baixos 13, 4
Chequia 11, 1
França 10, 8
Coreia do Sul 8, 8
Bé lgica 7, 1
Espanha 6, 9
Reino Unido 6, 6
Sué cia 6, 2
Ucrâ nia 6, 2
Turquia 6, 2

Figura 2: Mercados de origem em 2022 (valores em mil milhõ es de USD)

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4. Exportações

4.1. Produtos
Segundo o Comtrade, as exportaçõ es da Poló nia registaram um valor de 318 mil milhõ es de USD em 2021 (254 mil milhõ es de
USD em 2020). Os cinco principais grupos de produtos exportados foram as Má quinas e Aparelhos (25,1%), os Veı́culos e Outro
Material de Transporte (11,3%), os Metais Comuns (11,0% do total), os Produtos Quı́micos (7,1%) e os Plá sticos e Borracha
(7,0%).
(02/2023)

Má quinas e aparelhos 88, 2


Metais comuns 37, 1
Veı́culos e outro mat. transporte 36, 2
Outros produtos 25, 7
Agrı́colas 25, 4
Plá sticos e borracha 24, 8
Quı́micos 24, 1
Alimentares 20
Combustı́veis minerais 13, 7
Vestuá rio 10, 1
Pastas celuló sicas e papel 9, 9
Minerais e miné rios 7
Instrumentos de ó tica e precisã o 6, 7
Madeira e cortiça 5, 8
Maté rias tê xteis 3, 9
Calçado 2, 9
Peles e couros 1, 3

Figura 3: Produtos exportados em 2022 (valores em mil milhõ es de USD)

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4.2. Destinos
De acordo com o Comtrade, os cinco principais mercados clientes da Poló nia, em 2021, foram a Alemanha (28,6%), a Ché quia
(6,0%), França (5,7%), o Reino Unido (5,1%) e a Itá lia (4,4%). Estes paı́ses representaram, em conjunto, 49,8% do valor das
exportaçõ es.
(02/2023)

Alemanha 95, 2
Chequia 22, 7
França 19, 7
Reino Unido 16, 5
Paı́ses Baixos 15, 9
Itá lia 15, 8
EUA 10
Eslová quia 10
Ucrâ nia 9, 7
Sué cia 9, 2
Espanha 8, 9
Hungria 8, 8
Bé lgica 8, 7
Austria 7, 7
Romé nia 7, 2

Figura 4: Mercados de destino em 2022 (valores em mil milhõ es de USD)

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5. Balança Comercial

5.1. Mundo
De acordo com o Comtrade, a Poló nia registou, em 2021, um dé ice de 18 mil milhõ es de USD o que representa uma diminuiçã o do
saldo de 21 mil milhõ es de USD face a 2017 e de ‑17 mil milhõ es de USD em relaçã o a 2020. A taxa de cobertura das importaçõ es
pelas exportaçõ es situou‑se em 94,8%, 5,1 pp abaixo do registado em 2020.
(02/2023)

360

340

320

300

280

260

240
2018 2019 2020 2021 2022
Exportaçã o Importaçã o

Figura 5: Balança Comercial Poló nia / mundo (valores em mil milhõ es de USD)

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5.2. Portugal
Segundo o INE, a Poló nia foi o 10º cliente das exportaçõ es portuguesas de bens em 2021, com uma quota de 1,4% no total,
ocupando a 10ª posiçã o ao nı́vel das importaçõ es (1,8%). Ao longo do perı́odo 2017‑2021 veri icou‑se um crescimento mé dio
anual das exportaçõ es de 10,2% e de 16,2% nas importaçõ es. A balança comercial de bens foi desfavorá vel ao nosso paı́s, tendo
apresentado um dé ice de 595 milhõ es de euros em 2021. Na estrutura das exportaçõ es destacam‑se as Má quinas e Aparelhos
(20,0%), os Veı́culos e Outro Material de Transporte (18,0%), as Pastas Celuló sicas e Papel (12,2%), os Produtos Alimentares
(10,6%) e os Plá sticos e Borracha (8,3%). Os principais grupos de produtos importados foram os Produtos Quı́micos (29,6%), as
Má quinas e Aparelhos (28,1%), os Veı́culos e Outro Material de Transporte (7,9%), os Produtos Agrı́colas (6,4%) e os Plá sticos e
Borracha (3,8%).
Em 2022, o valor das exportaçõ es portuguesas para a Poló nia foi de 1 070 milhõ es de euros e o das importaçõ es de 1 795 milhõ es
de euros, o que representou um dé ice do nosso paı́s de 725 milhõ es de euros.
(02/2023)

1.8

1.6

1.4

1.2

0.8

0.6
2018 2019 2020 2021 2022
Exportaçã o Importaçã o

Figura 6: Balança Comercial Poló nia/Portugal (valores em mil milhõ es de Euros)

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6. Quadro Legal e Regulamentar

6.1. União Europeia


A Poló nia faz parte:
Da Uniã o Europeia que integra uma Uniã o Aduaneira (implica livre circulaçã o de bens entre Estados‑Membros e adoçã o do
mesmo Có digo Aduaneiro da Uniã o para paı́ses terceiros).
Do Mercado Unico (1993), espaço sem fronteiras que assegura a livre circulaçã o de bens, serviços, capitais e pessoas no territó rio
comunitá rio.
Consultar: A Uniã o Aduaneira da UE | O Mercado Interno da UE (Portal Europa).
(06/2023)

6.2. Comércio Intracomunitário de Bens


Direitos Aduaneiros
Para efeitos alfandegá rios a Uniã o Europeia (UE) é considerada um territó rio ú nico, ou seja, nã o sã o aplicados direitos aduaneiros
(ou medidas de efeito equivalente) no comé rcio intracomunitá rio.

IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado)


Apesar de alguma uniformizaçã o, nomeadamente ao nı́vel da taxa normal e das taxas reduzidas, os Estados‑Membros (EM) sã o
soberanos na sua ixaçã o. Na Poló nia, a taxa normal é de 23%, a reduzida de 8% e a super reduzida de 5%.

IEC (Impostos Especiais de Consumo)


As taxas ixadas pela UE sã o taxas mı́nimas, sendo que os paı́ses da UE podem ixar taxas superiores, variá veis (Search Tool) de
acordo com o produto (ex.: ó leos minerais; tabaco manufaturado; á lcool; bebidas alcoó licas). Mais informaçã o em IEC’s na UE.

Fatura Comercial
Nã o estando os bens sujeitos a documentaçã o aduaneira, a fatura comercial assume uma importâ ncia vital; esta deverá indicar
sempre os nú meros de registo de IVA do vendedor e do adquirente, precedido do có digo do paı́s (ver Q11). O vendedor portuguê s
pode validar do nú mero de IVA do adquirente comunitá rio no Sistema VIES (Perguntas Frequentes).

Controlo Estatístico das Trocas Intracomunitárias


Na ausê ncia de iscalizaçã o alfandegá ria que disponibilize esta informaçã o, cabe aos operadores econó micos apresentar a Decla‑
raçã o Intrastat junto do Instituto Nacional de Estatı́stica apenas nas expediçõ es anuais ≥ 400 000€ (Perguntas Frequentes).

Cumprimento do Acervo Legislativo Comunitário


A adoçã o de legislaçã o de harmonizaçã o permite a eliminaçã o de obstá culos e o estabelecimento de regras comuns destinadas
a garantir a livre circulaçã o de mercadorias/produtos na UE. Os requisitos aplicá veis a 85% dos produtos estã o harmonizados e
podem ser consultados atravé s da classi icaçã o pautal no Access2Markets ou no Portal A Tua Europa.

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Princípio do Reconhecimento Mútuo
Nos demais produtos, cujos requisitos nã o se encontram harmonizados e sã o regulados apenas por regras nacionais, aplica‑se
o princı́pio do reconhecimento mú tuo segundo o qual qualquer produto legalmente produzido e comercializado ao abrigo da
legislaçã o de um EM deve, em princı́pio, ser admitido no mercado de qualquer outro EM.

Rede SOLVIT
A SOLVIT é um serviço que permite a resoluçã o informal de litı́gios resultantes da aplicaçã o incorreta das regras do Mercado
Unico por parte de um outro paı́s da UE (ver como funciona).

Propriedade Industrial (marca, patente, design)

O registo efetuado em Portugal apenas produz efeitos em territó rio nacional. E possı́vel alargar a proteçã o legal a outros paı́ses
atravé s de registos europeus ou internacionais (procedimentos: marcas; patentes; design) ou efetuar o registo diretamente no
mercado pretendido, junto do organismo responsá vel pela proteçã o da propriedade industrial.

Resíduos de Embalagens
Apesar de se encontrar em processo legislativo a adoçã o de novas regras em maté ria de embalagens (short guide), ao nı́vel do
Mercado Interno da UE, o luxo das embalagens e resı́duos de embalagens encontra‑se regulado na Diretiva n.º 94/62/CE, que
estabelece como regra comum a todos os EM o princı́pio da responsabilidade alargada do produtor, que consiste na responsa‑
bilidade inanceira ou inanceira e operacional do produtor relativamente à gestã o dos resı́duos provenientes dos seus pró prios
produtos, sendo que esta responsabilidade pode ser assumida a tı́tulo individual ou transferida para um sistema integrado.
A marca “Ponto Verde” é um dos sistemas adotado na maioria dos EM para gestã o dos resı́duos de embalagens (ver aqui), exis‑
tindo outros sistemas na Dinamarca, Finlâ ndia e Itá lia. Nos EM onde existe “Ponto Verde” o uso do logo na embalagem é voluntá ‑
rio, com exceçã o do Chipre onde é obrigató rio (em Espanha deixou de ser obrigató rio no inal de 2022 com a publicaçã o do Real
Decreto 1055/2022, de 27 de diciembre).
Na Poló nia existe um registo obrigató rio para as entidades estrangeiras que colocam o produto no mercado polaco (BDO Register).
Desde 1 de janeiro de 2020 que determinados tipos de resı́duos nã o estã o sujeitos a registo se produzidos abaixo de determinadas
quantidades (BDO Register ‑ Ministry of Climate and Environment | Waste Management in Poland ‑ KR Group).

Entraves

Nã o obstante a criaçã o do Mercado Unico sem fronteiras, com as quatro liberdades asseguradas e os constantes progressos
registados (em termos de aprofundamento e reforço), e tendo em conta que se trata de um processo dinâ mico, existem, ainda,
lacunas em á reas onde a integraçã o tem avançado mais lentamente, assim como vá rios entraves/obstá culos, que di icultam o
bom funcionamento do Mercado Unico (The Single Market Scoreboard | Relató rio Anual sobre o Mercado Unico de 2023).
(06/2023)

6.3. Investimento Estrangeiro


Regime de Investimento Estrangeiro
O Tratado da Uniã o Europeia (UE) consagra, entre outros princı́pios, a livre circulaçã o de capitais, de onde resulta um quadro
geral do investimento estrangeiro comum em todo o espaço comunitá rio, nos limites decorrentes do princı́pio da subsidiariedade.
Nã o há , como regra, controlo cambial, nem restriçõ es no tocante à repatriaçã o do capital, lucros e dividendos.
Nã o obstante a polı́tica geral de abertura ao investimento estrangeiro, por razõ es de segurança ou de ordem pú blica, os Estados‑
Membros (EM) podem, em funçã o dos setores que considerem estraté gicos, restringir/controlar as operaçõ es de investimento

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estrangeiro, cabendo a cada EM a responsabilidade de analisar o IDE no seu territó rio, tendo em conta també m o impacto sobre
a UE no seu conjunto (List of Screening Mechanisms Noti ied by Member States February 2023 | Poland).

Organismo de Apoio e Guia de Investimento


A Polish Investment and Trade Agency (Invest in Poland) é o organismo responsá vel pela promoçã o do investimento estrangeiro
na Poló nia.
Esta entidade disponibiliza na sua pá gina Web a publicaçã o Doing Business in Poland ‑ Investor’s Guide 2022, com informaçã o
relevante para a concretizaçã o de um projeto de investimento no mercado, nomeadamente sobre constituiçã o de sociedades,
sistema iscal, sistema laboral, etc. Nessa pá gina é també m possı́vel encontrar informaçã o sobre incentivos ao investimento.

Direito de Estabelecimento e Prestação de Serviços


Quanto ao direito de estabelecimento/livre prestaçã o de serviços na UE, o quadro jurı́dico resulta da Diretiva n.º 2006/123/CE
(Diretiva Serviços) e a regra é a do princı́pio da liberdade de estabelecimento dos prestadores de serviços e da livre prestaçã o de
serviços transfronteiras.
Existem, no entanto, alguns serviços que estã o excluı́dos do â mbito da Diretiva ( inanceiros, transporte, saú de, entre outros),
que podem ser sujeitos a restriçõ es ao estabelecimento nomeadamente autorizaçõ es e outros procedimentos administrativos,
e serviços excluı́dos do princı́pio da livre prestaçã o de serviços transfronteiras (tais como as maté rias da Diretiva n.º 96/71/CE
relativa ao destacamento de trabalhadores), que podem ser condicionados pelo cumprimento de regimes de autorizaçã o.
Para as empresas portuguesas que pretendam estabelecer‑se com permanê ncia ou que tencionem apenas prestar temporaria‑
mente serviços noutro EM é fundamental conhecerem as condiçõ es de acesso que tê m de cumprir para o efeito, atravé s do Balcã o
Unico do mercado de destino (Balcã o Unico Poló nia).

Acordos de Natureza Económica Celebrados com Portugal


• Acordo de Cooperaçã o no Domı́nio do Turismo (ACDT), em vigor desde 24.06.2004
• Convençã o para Evitar a Dupla Tributaçã o e Prevenir a Evasã o Fiscal em Maté ria de Impostos sobre o Rendimento (CEDT),
em vigor desde 04.02.1998 (mais informaçã o no site da Autoridade Tributá ria e Aduaneira em CEDT e FAQ’s – IRC/IRS)
(06/2023)

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