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Indústria e

comércio de brita

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

José Zeferino Pedrozo

Diretor Presidente

Décio Lima

Diretor Técnico

Bruno Quick

Diretor de Administração e Finanças

Margarete Coelho

Unidade de Gestão de Soluções

Eduardo Curado Matta

Coordenação

Luciana Macedo de Almeida

Autor

Sebrae

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


www.staffart.com.br
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Sumário

Apresentação de Negócio ........................................................................................................................ 1

Mercado ................................................................................................................................................... 2

Localização .............................................................................................................................................. 3

Exigências Legais e Específicas .............................................................................................................. 4

Estrutura .................................................................................................................................................. 5

Pessoal .................................................................................................................................................... 6

Equipamentos .......................................................................................................................................... 7
Matéria Prima/Mercadoria ........................................................................................................................ 8

Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................... 9

Automação ............................................................................................................................................... 12

Canais de Distribuição ............................................................................................................................. 12

Investimentos ........................................................................................................................................... 13

Capital de Giro ......................................................................................................................................... 14

Custos ...................................................................................................................................................... 15

Diversificação/Agregação de Valor .......................................................................................................... 16

Divulgação ............................................................................................................................................... 17
Informações Fiscais e Tributárias ............................................................................................................ 18

Eventos .................................................................................................................................................... 19

Entidades em Geral ................................................................................................................................. 21

Normas Técnicas ..................................................................................................................................... 24

Glossário .................................................................................................................................................. 26

Dicas de Negócio ..................................................................................................................................... 27

Características Específicas do Empreendedor ........................................................................................ 27

Bibliografia Complementar ....................................................................................................................... 28


Apresentação de Negócio
1. Apresentação de Negócio
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

A pedra britada (ou brita) integra o segmento do setor mineral que produz matéria-
prima bruta ou beneficiada (agregados) para a utilização da construção civil. Além de
ser um insumo fundamental na produção de concreto, a brita também é empregada em
obras de saneamento, pavimentação, lastro de ferrovias, escoramento e drenagem.

Segundo dados fornecidos pela DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral,


a produção de pedra britada no Brasil é a segunda maior entre as substâncias
minerais, ficando atrás apenas do ferro. O estado de São Paulo é o principal produtor e
consumidor, concentrando cerca de 43% da produção bruta e 45% de consumo. Minas
Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul também se destacam em
termos de quantidades produzidas e consumidas.

A brita é um tipo de pedra extraída de áreas ricas em granito e calcário e as jazidas se


diferenciam entre si pela proporção desses dois materiais. Do processo produtivo
resultam diferentes tipos de brita: Pó de Pedra, Pedrisco Misto, Areia de Brita (tipo I e
II), Brita Graduada, Rachão, Bica Corrida, Pedrisco Limpo, Brita 1, Brita 2, Brita 3, Brita
4 e Brita 5, cuja utilização varia de acordo com seu tamanho, em milímetros.

Os tamanhos de britas são classificados pela ABNT – Associação Brasileira de


Normas Técnicas como:

Nº 1 – 04,8 a 12,5mm

Nº 2 – 12,5 a 25 mm

Nº 3 – 25 a 50 mm

Nº 4 – 50 a 76 mm

Nº 5 – 76 a 100 mm

A pedra britada faz parte de uma cadeia produtiva ampla. Trata-se de um insumo
essencial para uma variedade de aplicações. Graças à reduzida probabilidade de
substituição e ao mercado com peculiaridades locais em função do alto custo de
transporte, é um setor sem perspectivas de diminuição de mercado e com a marca de
atuação local / regional.

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Mercado
2. Mercado
A melhoria da renda da população e a ampliação das obras de infraestrutura geram um
forte crescimento do mercado de construção civil no país e, por consequência, de seus
insumos, como a brita. Segundo dados da Anepac – Associação Nacional de
Entidades de Produtores de Agregados para a Construção Civil, a demanda por esses
materiais cresceu numa média anual de 6,2% do ano de 2006 ao ano de 2011.

A produção de de brita pulou de 135 milhões de toneladas para 184 milhões em 2010
e com projeção de 191 milhões para 2011.

Não existem dados mais atualizados, mas baseados em dados de outros insumos da
construção civil, 2012 teve uma estagnação do mercado e 2013 deve ter uma
retomada da ordem de 3%. Mas em cenário de médio e longo prazo, as perspectivas
do setor são bastante animadoras para os próximos anos. Pesquisas realizadas pela
Anepac indicam que em 2015, o país estará demandando um total de 583 milhões de
toneladas de agregados, brita incluida. Isso pelo fato de existir uma infinidade de obras
relacionadas a programas de renovação da infra-estrutura aeroportuária em função
dos projetos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, que deve manter
o segmento em alta.

O mercado brasileiro deste produto é atendido por uma ampla e diversificada gama de
produtores, envolvendo cerca de 600 empresas de produção de brita, gerando cerca
de 20 mil empregos diretos e 100 mil indiretos.

Em análise feita pela Anepac em 2010, a distribuição de consumo de agregados por


região foi de : Norte com 7%, Nordeste com 20%, Centro Oeste com 9%, Sudeste com
48% e Sul com 16%.

Segundo a ANEPAC/2010, a produção de 631 milhões de toneladas significou um


faturamento de R$ 12 bilhões.

Desta forma, o mercado oferece uma boa perspectiva comercial e apresenta boas
possibilidades para receber novos empreendedores. No entanto, deve-se atentar
parauma ampla concorrência de grandes grupos empresariais, tanto na extração
quanto na comercialização direta.

Segundo a ANENPAC, os principais clientes de uma indústria de britas são:

• 32% Concreteiras

• 24% Construtoras

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Localização
• 14% Indústrias de pré-fabricados

• 10% Revendedores / Depósitos

• 09% Usinas de Asfalto

• 07% Órgãos Públicos

• 04% Outros
ATENÇÃO

Todos esses dados se referem ao mercado como um todo. É fundamental estudar


especificamente o mercado onde se planeja implantar uma indústria de brita. A
demanda potencial na região deve ser pesquisada junto a todos esses clientes
potenciais.

3. Localização
Para uma indústria e comércio de britas se instalarem em uma determinada região, é
necessária a observação de alguns aspectos essenciais.

O primeiro item é a jazida, o local de onde a pedra é extraída. É preciso possuir ou


arrendar uma. E é preciso que ela esteja próxima aos consumidores. Na prática,
próxima a centros urbanos.

A indústria que beneficia a brita, britadores e peneiras, deve localizar-se junto à jazida,
chamada pedreira, pois a movimentação da rocha bruta até a máquina de
fragmentação deve ser a menor possível, a fim de diminuir os custos da empresa.

O local a jazida deve possuir infraestrutura apropriada, apta a oferecer benefícios


como água, energia elétrica, telefone e vias de acessos adequados.

Outros aspectos técnicos são fundamentais:

• Qualidade e volume extraível do material da jazida;

• Estradas de acesso transitáveis nos períodos chuvosos;

• Situação jurídica do imóvel regular;


No caso de se optar por também ter um ponto de estoque e venda urbano, o mesmo
deve ser instalado preferencialmente em bairros em expansão, observando, também, a
facilidade das vias de acesso para movimentação intensa de caminhões.

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Exigências Legais e Específicas
O local em si deve ser amplo, pois a atividade requer grandes espaços para estoque e
movimentações de cargas. E deve comportar futuras ampliações.

4. Exigências Legais e Específicas


O registro e licenciamento de uma indústria de brita é uma atividade complexa, pois
envolve os órgãos que regulam o direito de minerar e licenciamento ambiental, além
dos registros clássicos de qualquer empreendimento. Outros itens agravam a situação,
como a utilização de explosivos e elevado grau de risco de acidentes de trabalho. Tudo
isso faz com que a mineração seja muito regulamentada e muito fiscalizada.

Toda essa complexidade leva a um longo rito de processos burocráticos, o que torna
essencial a utilização de profissionais com experiência em registro e licenciamento
desse tipo de atividade, pois pequenos detalhes podem atrasar ou mesmo inviabilizar o
projeto.

Se os obstáculos mencionados anteriormente se mostrarem superáveis, é preciso


iniciar o processo com as obrigações de registro comuns a todas as empresas, quais
sejam:

• Junta Comercial;

• Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

• Secretaria Estadual de Fazenda;

• Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;

• Enquadramento na Entidade Sindical Patronal;

• Cadastramento na Caixa Econômica Federal no sistema Conectividade Social –


INSS / FGTS;

• Corpo de Bombeiros Militar.


Recomenda-se que todos esses registros sejam executados com o suporte de um
contador.

Uma vez obtido o registro básico, inicia-se o processo de obtenção do direito de lavra e
delicenciamento ambiental.

Seguem as principais leis federais sobre licenciamento. As leis do seu estado e


município também devem ser identificadas e estudadas.

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Estrutura
• Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981: Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências;

• Lei nº 7.804, de 18 de julho de 1989: Altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de


1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos
de formulação e aplicação, a Lei nº 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, a Lei nº 6.803,
de 2 de julho de 1980, e dá outras providências;

• Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998: Lei de crimes ambientais - dispõe sobre


as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao
meio ambiente, e dá outras providências;

• Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986: Institui o EIA/RIMA;

• Resolução CONAMA nº 010, de 06 de dezembro de 1990: Licenciamento


Ambiental;

• Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002: Estabelece diretrizes, critérios


e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

5. Estrutura
A estrutura de uma indústria e comércio de britas é composta por:

Pedreira/Jazida

É o local onde a matéria-prima é lavrada a céu aberto e as rochas são fragmentadas a


dimensões não superiores à boca do britador primário.

Pátio de estocagem de matéria-prima

É o local onde são recebidas e estocadas as rochas fragmentadas. Essa parte do


empreendimento requer um grande espaço.

Setor de processamento

É o local de processamento da rocha fragmentada, ou seja, onde ficam as máquinas


que transformam a rocha em brita. Inclui ainda almoxarifado de insumos e
equipamentos e oficina de manutenção. O espaço necessário vai depender da
produção almejada, tipos de produtos e nível de automação.

Área de estocagem e expedição

Este processo deve ser muito cuidadoso para que o material não tenha suas
qualidades alteradas. Cada uma das categorias de brita é estocada em pilhas próprias,

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Pessoal
de onde saem para o mercado.

Área de pessoal

São os escritórios administrativos e comerciais e as instalações do pessoal de


produção, como vestiário e refeitório. Varia com o número de funcionários.

6. Pessoal
O dimensionamento de pessoal a seguir considera uma indústria e comércio de britas
com as seguintes características:

• Capacidade produtiva 30m³/h

• Capacidade mensal 5.760m³/mês/turno ou 8.064 ton/mês/turno

• Preço médio de venda: R$ 60,00 / m³

• Faturamento mensal entre R$ 240.000 e R$ 345.600

• Baixo nível de automação


Elas empregam entre 13 e 17 funcionários, além dos sócios, assim distribuídos:

• 02 a 03 - Administração e comercial

• 01 - Gerente

• 01 - Blaster

• 02- Motorista

• 01 - Operador de pá carregadeira

• 03 a 05 - Produção

• 01 - Mecânico de Manutenção

• 01 a 02 - Ajudante geral

• 01 - Técnico segurança do trabalho


O custo com pessoal, incluindo encargos e custos acessórios, varia entre R$ R$
1400,00 e 2.000,00 / mês / funcionário.

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Equipamentos
7. Equipamentos
Os equipamentos necessários para uma indústria e comércio de britas são:

Produção

• 02 - Alimentador vibratório: R$ R$ 7.000 a R$ 15.000

• 01 - Britador de mandíbulas (primário): R$ 30.000 a R$ 50.000

• 01 - Calha vibratória: R$ 15.000 a R$ 25.000

• 01 - Peneira vibratória: R$ 45.000 a R$ 70.000

• 01 - Rebritador de Mandíbula (secundário): R$ 15.000 a R$ 35.000

• 08 - Correias transportadoras: R$ 7.000 a R$ 12.000

• 01 - Perfuratriz para fogacho: R$ 15.000 a R$ 25.000

• 01 - Perfuratriz para rocha: R$ 17.000 a R$ 30.000

• 01 – Pá Carregadeira: R$ 70.000 a R$ 100.000

• 02 – Moinhos: R$ 10.000 a R$ 15.000

• 03 - Peneiras ou grelhas vibratórias: R$ 12.000 a R$ 20.000

• 02 - Lavadores de rosca: R$ 6.000 a R$ 8.000

• 01 - Lavadores de cascalho: R$ 10.000 a R$ 15.000

• 02 – Caminhões Basculante: R$ 180.000 a R$ 250.000

• 01 - Equipamentos complementares: R$ 15.000 a R$ 30.000


Estimativa geral: R$ 730.000 a R$ 1.112.000

Estação de trabalho para cada funcionário administrativo

• Mesa: R$ 200 a R$ 500

• Cadeira ergonômica: R$ 200 a R$ 400

• Computador: R$ 1.000 a R$ 1.500

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Matéria Prima/Mercadoria
• Cadeira simples para clientes: R$ 80 a R$ 150

• Utensílios como grampeador, porta objetos, canetas, etc.: R$ 100 a R$ 200


Preço por estação: R$ 1.580 a R$ 2.750

Estimativa Geral: R$ 4.740 a R$ 8.250

Itens de uso comum

• Armários: R$ 500 a R$ 1.500

• Impressora: R$ 200 a R$ 500

• Telefonia: R$ 300 a R$ 500

• Copa: R$ 500 aR$1.500


Estimativa geral: R$ 1.500 aR$ 4.000

Comercial

• Mesa de atendimento: R$ 500 a R$ 1.500

• Cadeiras de atendimento: R$ 600 a R$1.800

• Sofá de espera: R$ 500 a R$ 1.500


Estimativa geral: R$ 1.600 a R$ 4.800

Estimativa Total: R$ 737.840 a R$ 1.128.650

8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:

Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques.

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Organização do Processo Produtivo
Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período
de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas
futuras, sem que haja suprimento.

Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente


do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer
receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número
de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a
mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.

A principal matéria-prima de uma indústria e comércio de britas é a rocha bruta.Os


principais produtos de uma indústria e comércio de britas são:

• Brita 0 ou pedrisco: granulometria variando de 4,8 mm a 9,5 mm.

• Brita 1: granulometria variando de 9,5 mm a 19 mm.

• Brita 2: granulometria variando de 19 mm a 25 mm.

• Brita 3: granulometria variando de 25 mm a 50 mm.

• Brita 4: granulometria variando de 50 mm a 76 mm.

• Brita 5: granulometria variando de 76 mm a 100 mm.

• Bica corrida: mistura de tamanhos sem exigência de composição granulométrica


com dimensões variando de zero (0) a 50 mm.

• Brita graduada: mistura de tamanhos de zero (0) até máximo especificado com
controle de granulometria definida pelo consumidor.

• Rachão: material obtido após desmonte da rocha por explosivo, às vezes


denominado “rachão de praça”, ou após britagem primária.

• Gabião: ou “rachão de gabião”, com dimensões entre 100 mm e 150 mm.

9. Organização do Processo Produtivo


A organização do processo produtivo de uma indústria e comércio de britas dar-se-á
seguindo alguns pontos principais, e em especial considerando que o produto final

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Organização do Processo Produtivo
(brita) é o resultado da transformação de um maciço rochoso extraído de uma jazida
mineral.

Desmonte de rochas

É feito por meio de perfurações e detonações. Na jazida, que é lavrada a céu aberto, a
rocha é fragmentada por meio de explosivos carregados em furos com 80 mm de
diâmetro, com profundidade máxima igual a 8,0m. O espaçamento entre os furos e sua
profundidade depende da natureza da rocha. A detonação, também conhecida como
fogo de bancada, produz blocos de dimensões que podem superar um metro.

Fragmentação secundária

Consiste em reduzir os blocos de rocha a dimensões não superiores à boca do britador


primário. Essa operação pode ser realizada com explosivos de menor potência,
denominados fogachos, ou por meio mecânicos, utilizando o sistema “Drop Ball”,
substituindo assim o uso de explosivos gerando um significativo ganho ambiental.

Transporte

As rochas em tamanhos adequados são carregadas com escavadeiras hidráulicas em


caminhões basculantes, conhecidos como “fora de estrada”. Esses caminhões têm
capacidade de carga de 5 a 10 m3 e conduzem a matéria-prima até o alimentador
vibratório do britador primário (britador de mandíbulas).

Britagem

O britador de mandíbulas é praticamente o único tipo empregado como britador


primário. O bloco de pedra é comprimido contra a mandíbula, fragmentando-se. O
produto que deixa o britador primário é constituído de material desde o impalpável até
uma dimensão que depende da abertura da boca de saída, cuja largura pode ser
alterada. O transporte entre os britadores é realizado por esteiras.

Peneiramento

A granulometria da brita é o elemento mais importante de suas propriedades, o


material britado passa por uma série de peneiras, que satisfaz as exigências da NBR
7211, objetivando separá-la em faixas de granulometria.

Lavagem

Na etapa da britagem, é produzido excessivamente quantidade de finos, o que


prejudica muito a sua qualidade. A retirada desses produtos mais finos se dá por via
úmida, lavadores de brita, em geral acoplados às peneiras de classificação arrastam
todo o material abaixo de 4,8 mm.

Estocagem

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Organização do Processo Produtivo
Este processo deve ser muito cuidadoso para que o material não tenha suas
qualidades alteradas. Cada uma das categorias de brita é estocada em pilhas próprias,
de onde sai para o mercado.

Venda

É realizada pelo setor comercial. Os principais clientes são outras empresas, em


especial concreteiras, construtoras, empresas de pré-fabricados e usinas de asfaltos.

Expedição e entrega de mercadorias

Toda mercadoria vendida deve ser separada, baixada do estoque, ter sua nota fiscal
emitida, ser carregada no veículo de transporte e ser entregue. Essa operação envolve
pessoas de todas as áreas.

Cobranças e Pagamentos - Controle Financeiro

É preciso receber do cliente na hora ou emitir uma fatura e entregar depois. Para a
fatura, a cobrança bancária é o melhor sistema e pode ser toda feita via Internet. Na
outra ponta, é preciso pagar fornecedores, funcionários e outros itens. Em geral tudo
isso é feito pela mesma pessoa, que cuida assim de toda a parte financeira sob
supervisão próxima dos sócios.

Administração geral

Existem ainda burocracias trabalhistas, contábeis e legais, que são realizadas em geral
pela mesma pessoa do controle financeiro no caso de uma empresa de pequeno porte.

Desenvolvimento do negócio

Uma empresa que quer crescer precisa realizar ações fora da rotina, como:

• Buscar novos produtos;

• Buscar novos mercados;

• Abrir filiais;

• Aprimorar processos de gestão;


Isso é papel do empreendedor.

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Automação / Canais de Distribuição
10. Automação
Em uma indústria e comércio de britas, a automação está presente desde a extração
até o embarque do produto e é possível em diversos níveis. Entretanto isso exige
elevados investimentos e grande demanda, ou seja, é necessário identificar a
demanda e a capacidade do investimento inicial.

Outra automação recomendável nestes casos é a de gestão, possibilitada por um


software de gestão completo, o denominado ERP. Este tipo de software integra todos
os processos mencionados. Exemplificando, quando o comprador faz uma compra e
lança no sistema, o valor da fatura já vai para o módulo “Contas a Pagar”. Quando o
vendedor faz uma venda, o lançamento do valor já vai para o módulo “Contas a
Receber” ou para o “Caixa” se foi à vista. E em ambos os casos já é dada baixa no
módulo “Estoque”. A produção da mesma forma. Tudo que é produzido é lançado no
“Estoque”.

A automação comercial é altamente indicada, mas não é fundamental em pequenas


empresas. O essencial é um bom controle financeiro informatizado que controle
receitas e despesas e gere relatórios sobre custos, receitas e lucro. Os demais itens
podem ser controlados com planilhas independentes.

Vários desses softwares de controle da gestão estão disponíveis gratuitamente na


Internet e um deles pode ser o suficiente para sua empresa. Mas o ideal é ter um
software adequado, que realmente facilite a gestão da sua empresa, mesmo que não
seja gratuito.

11. Canais de Distribuição


Segundo a ANENPAC, os principais clientes de uma indústria de britas são:

• Concreteiras - 32%

• Construtoras - 24%

• Indústrias de pré-fabricados - 14%

• Revendedores / Depósitos - 10%

• Usinas de Asfalto - 09%

• Órgãos Públicos - 07%

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Investimentos
• Outros - 04%
Assim, podem ser vistos como canais de distribuição apenas os revendedores, em
geral os depósitos de material de construção.

Esses números são uma média nacional. Em várias situações os revendedores podem
ser o principal cliente de uma indústria de brita. Devem, assim, serem estudados com
atenção na fase de planejamento.

12. Investimentos
O dimensionamento do investimento total a seguir considera uma indústria e comércio
de britas com as seguintes características:

• Capacidade produtiva 30m³/h

• Capacidade mensal 5.760m³/mês/turno ou 8.064 ton/mês/turno

• Preço médio de venda: R$ 60,00 / m³

• Faturamento mensal entre R$ 240.000 e R$ 345.600

• Baixo nível de automação


A estimativa de investimento feita no item Equipamentos foi entre R$ 737.840a R$
1.128.650.

A esse valor deve se somar ainda os seguintes custos:

• Construção galpão: R$ 100 mil e R$ 150 mil;

• Instalação de equipamentos: R$ 60 mil a R$ 100 mil;

• Despesas pré-operacionais como abertura da empresa, projetos, consultoria,


criação de marca, recrutamento e seleção de pessoal, etc.: R$ 40 mil a R$ 60 mil;

• Capital de Giro para estoque inicial de mercadoria, provisionamento para vendas


faturadas e prejuízo operacional nos primeiros meses e reserva técnica para eventuais
problemas: R$ 50 mil a 100 mil.
Investimento total entre R$ 987.840,00 e R$ 1.538.650,00

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Capital de Giro
13. Capital de Giro
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.

O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).

Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.

Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-

de-obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de


estocagem somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos
produtos, a necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a
manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste caso
um aumento de vendas implica também em um aumento de encaixe em capital de giro.
Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente reservado
para complementar esta necessidade do caixa.

Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores


que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações
excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus
pagamentos futuros.

No caso de uma indústria e comércio de britas a necessidade de capital de giro pode


ser resumida da seguinte forma:

Estoque de britas

É quanto você tem de mercadoria estocada já paga. É possível trabalhar com estoque
de fornecedor. Basta, por exemplo, comprar com 60 dias para pagar e vender à vista
ou com 30 dias. Mas não é recomendável. O ideal é comprar a vista com desconto e
vender a prazo com juros. E ter o estoque pago é uma reserva para crises. Em relação
ao tamanho do estoque, só a prática diz qual é o ideal.

Prazo de Pagamento para Clientes

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Custos
Se você vende a prazo, fica com duplicatas em vez de dinheiro. Vender a prazo
aumenta suas vendas, mas seu risco. Para isso reduzir o risco é importante sempre
checar o cadastro do comprador e embutir juros no preço. Ou não dar o desconto de
quem compra a vista, que é a mesma coisa. Assim, além de aumentar seu lucro, você
pode em crises descontar as duplicatas e entregar para o banco apenas o juros que
cobrou do cliente.

Prejuízo Operacional

Se o prejuízo operacional é praticamente certo no início das atividades, ele também


pode ocorrer em fases da vida da empresa. Para enfrentar o início da empresa e os
períodos de baixo lucro é preciso ter uma reserva técnica aplicada no mercado
financeiro apenas para este fim. Pegar dinheiro com juros em crises é um passo largo
para piorar as coisas.

Eventuais Problemas

É a chama reserva técnica para contingências. Um incêndio sem cobertura de seguro,


uma ação trabalhista inesperada, uma exigência legal inesperada podem exigir
recursos extras. O ideal é ter uma reserva, mas se a empresa estiver dando lucro,
buscar socorro nos bancos não será tão traumático.

14. Custos
Os custos podem ser divididos em duas categorias e depois em seus respectivos itens:

Custos Fixos

São os que não variam com a venda. Vendeu mais ou menos, paga o mesmo valor:

• Aluguel;

• Água;

• Luz;

• Telefone;

• Funcionários, encargos e despesas associadas;

• Taxas públicas;

• Contador.

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Diversificação/Agregação de Valor
São as despesas mais preocupantes e devem ser assumidas apenas quando
absolutamente necessárias. Faixa de R$ 54.000 a R$ 78.000.

Custos Variáveis

São os que variam com a venda. Vendeu mais, paga mais. Vendeu menos, paga
menos.

• Matéria-Prima;

• Insumos;

• Energia elétrica;

• Combustíveis;

• Depreciação e manutenção de equipamentos e instalações;

• Fretes;

• Impostos;

• Comissões comerciais.
Pequenas indústrias lucrativas possuem um custo variável total entre 55% e 65% do
faturamento. O custo fixo fica entre 20% e 25% do faturamento. O lucro operacional
ficar entre 10% e 20%.

15. Diversificação/Agregação de Valor


Além do produto principal, é possível, ainda, oferecer produtos diferenciados, a fim de
aumentar o faturamento.

• Areia Industrial Grossa: Utilizada em todos os concretos estruturais, sejam


manuais em betoneiras ou centrais de concreto, usinas de asfalto (CBUQ, PMF e
PMQ), fabricas de pré-moldados de Concreto (Lajes, Blocos, Tubos e pisos
intertravados), utilizada como produto drenante e filtros em ETE – Estação de
Tratamento de Esgoto.

• Areia Industrial Média: Utilizada em obras que necessitam de uma areia que
atenda as necessidades para a realização de um concreto estrutural como para
acabamento (Reboco).

• Areia Industrial Fina: Utilizada em obras para acabamento (reboco) e alvenaria.

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Divulgação
• Filler: Utilizada em correção da curva granulométrica no concreto estrutural em
acabamentos onde requer um reboco extremamente fino.

• Paralelepípedos: Utilizado em pavimentação urbana, rural e pátios. Muito utilizado


em currais, estradas de fazendas dando um acabamento rústico oferecendo beleza e
conforto.

• Calçamento Poliédrico: Calçamento de ruas, pátios, estacionamentos e reforço de


pista.

• Pedra de mão: Fundação e Gabião.

• Matacão: É muito especifico sua aplicação, geralmente utilizado como redutor de


velocidade de água em córregos e rios.
Cada um desses negócios deve, no entanto, ser estudado de forma independente.
Ainda que, considerado o rateio de parte dos custos fixos com unidade de negócio da
indústria e comércio de britas, cada unidade de negócio deve ter seu plano de
negócios específico e ser lucrativa, independentemente das outras. É muito normal
empresas com unidades de negócio lucrativas esconderem unidades de negócios que
dão prejuízos. É melhor ter só as lucrativas. O que interessa não é faturamento, mas
lucro.

16. Divulgação
Uma indústria e comércio de britas podem basear a divulgação de seus produtos
apenas nos seguintes itens:

Clientes potenciais

Concreteiras, construtoras, empresas de pré-fabricados e usinas de asfaltos compõem


uma clientela especial, pois podem gerar contratos continuados de fornecimento, ainda
que a preços menos lucrativos. E são empreendimentos que podem ser facilmente
localizados e atingidos por marketing direto. Visitas e prospectos são as formas mais
indicadas, pois são relativamente baratas e eficazes. Periodicamente isso deve ser
reforçado, com envio de mais prospectos e e-mails personalizados. Evite e-mails
massificados, os indesejados spams.

Site

Estar na Internet é fundamental, pois é consultada por qualquer empresa em busca de


fornecedores. Publique um site usando as técnicas modernas que facilitam a
localização pelos buscadores como o Google. Isso é essencial.

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Informações Fiscais e Tributárias
17. Informações Fiscais e Tributárias
O segmento de INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BRITA, assim entendido pela
CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e 0810-0/99 e 4744-
0/04,como a atividade deextração e o britamento de pedras e outros materiais em
bruto para construção,,ecomércio varejista de cal, areia, pedra britada. tijolos e telhas,
respectivamente, poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP
(Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde
que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil
reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na
Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,


por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f

azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);

• CSLL (contribuição social sobre o lucro);

• PIS (programa de integração social);

• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);

• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);

• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).


Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para
esse ramo de atividade, variam de 4% a 12,11%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder


benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de sua


atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº

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Eventos
94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm

), Neste caso, este segmento não pode se enquadrar no MEI com o CNAE 0810-0/99,
conforme Res. 94/2001.

Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será
muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis


Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
Os principais eventos do setor são:

EXPOSIBRAM

Exposição Internacional de Mineração

15º Congresso Brasileiro de Mineração

Local: Belo Horizonte – Expominas

E-mail:exposibram@eticaeventos.com.br

Website: http://www.exposibram.org.br/

IBRACON

Congresso Brasileiro do Concreto

Fortaleza – CE

Webmail: http://www.ibracon.org.br/eventos/52cbc/informacoes.asp

World Mining Congress 2016

24º Congresso e Exposição Mundial de Mineração

Rio de Janeiro (RJ)

BRAZIL ROAD EXPO 2014

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Eventos
Transamérica Expo Center,

São Paulo, SP

E-mail: info@brazilroadexpo.com.br

RIO INFRA E MÁQUINAS

4º Feira Internacional de Equipamentos e Soluções para Construção

Local: Riocentro

Rio de Janeiro-, RJ

E-mail: rioinfra@reedalcantara.com.br

Website: http://www.rioinfra.com.br

CONCRETE SHOW SOUTH AMÉRICA

Local: Centro de Exposições Imigrantes

São Paulo, SP

Website: http://www.concreteshow.com.br

EXPO MÁQUINAS

8º Feira de Máquinas e Equipamentos para Construção

Novo Hamburgo-RS

E-mail: marly@suleventos.com.br

Website: http://www.suleventos.com.br

MINASCON / CONSTRUIR MINAS

Local: expominas – Belo Horizonte/MG

E-mail: feiraconstruir@fagga.com.br

Webmail: http://www.feiraconstruir.com.br/minas/

CONSTRUIR BAHIA

Local: Centro de convensões da Bahia

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Entidades em Geral
E-mail: feiraconstruir@fagga.com.br

Webmail: http://www.feiraconstruir.com.br/bahia/

CONSTRUIR RIO

Local: Rio centro (pavilhão 4)

E-mail: feiraconstruir@fagga.com.br

Webmail: http://www.feiraconstruir.com.br/rio/

19. Entidades em Geral


A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:

ANEPAC

Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

São Paulo – SP

Fone: (11) 3171-0159

E-mail: anepac@anepac.org.br

Website: http://anepac.org.br/wp/anepac/missao-visao-e-valores/

AGABRITAS

Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, Areia e Saibro

Porto Alegre / RS

Fone: (51) 3221-3344

E-mail: contato@agabritas.com.br

Website: http://www.agabritas.com.br

SINDIBRITA/GO

Sindicato das Indústrias Extrativas de Pedreiras do Estado de GO, TO e DF.

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Entidades em Geral
Goiânia / GO

Fone: (62) 3223-6667

E-mail: sindibrita@sistemafieg.org.br

Website: http://www.sindindustria.com.br/sindibrita-go

SINDIBRITA/BA

Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada do Estado da Bahia.

Salvador / BA

Fone: (71) 3450-8388

E-mail: sindibrita@sindibrita-ba.com.br

Website: http://www.sindibrita-ba.com.br

SINDIBRITA/CE

Sindicato da Indústria de Extração e Beneficiamento de Rochas para Britagem do


Estado do Ceará

Fortaleza/CE

Fone: (85) 3244-6476

E-mail: sindibrita-ce@sfiec.org.br

SINDIBRITA/RJ

Sindicato da Indústria de Mineração de Brita do Estado do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – RJ

Fone: (21)2240-8576

E-mail: mseguin@sindibrita.org.br

Website: http://www.sindibrita.org.br/

SINDIPEDRAS/SC

Sindicato das Indústrias da Extração de Pedreiras do Estado de Santa Catarina

Florianópolis – SC

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Entidades em Geral
Fone: (47) 3394-1939

E-mail: sindipedras@sindipedras-sc.org.br

Website: http://www.sindipedras-sc.org.br

SINDIPEDRAS/SP

Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada do Estado de São Paulo

São Paulo/SP

Fone: (11) 3104- 9160

E-mail: sindipedras@sindipedras.org.br

Website: http://www.sindipedras.org.br

IBRAM

Instituto Brasileiro de Mineração

Brasília – DF

Fone: (61) 3364-7272

E-mail: ibram@ibram.org.br

Webmail: http://www.ibram.org.br/

DNPM

Departamento Nacional de Produção Mineral

Brasília – DF

Fone: (61) 3312-6666

Webmail: http://www.dnpm.gov.br/

ABNT

Associação Brasileira de Normas Técnicas

Webmail: http://www.abnt.org.br/

FEAM

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Normas Técnicas
Fundação Estadual de Meio Ambiente

Webmail: http://www.feam.br

IBAMA

Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

Webmail: http://www.ibama.gov.br

CONAMA

Conselho Nacional do Meio Ambiente

Webmail: http://www.mma.gov.br/port/conama/

20. Normas Técnicas


Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes
ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau
ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada


por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,
universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de


Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

1.Normas específicas para uma Indústria e Comércio de Brita

ABNT NBR 7582:1982 - Pedra britada graduada e solo para base tipo macadame.

Esta Norma fixa as condições e características a que devem satisfazer a pedra britada
graduada e o solo a serem empregados em base tipo macadame.

ABNT NBR 7174:1982 – Pedra britada, pedrisco e pó de pedra para base de


macadame hidráulico.

Esta Norma fixa as características da pedra britada e pedrisco, a serem empregados


em bases de macadame hidráulico, assim como as condições que estes materiais
devem satisfazer.

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Normas Técnicas
2.Normas aplicáveis na execução de uma Indústria e Comércio de Brita

ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos


gerais.

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e


serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam
satisfazer as expectativas do cliente.

ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio.

Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de


extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para
combate a princípio de incêndio.

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão.

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas


de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens.

ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1:


Interior.

Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os


requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,
com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

ABNT NBR 5419:2005 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

Esta Norma fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sistemas de


proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger as edificações e
estruturas definidas em 1.2 contra a incidência direta dos raios. A proteção se aplica
também contra a incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que se
encontrem no interior destas edificações e estruturas ou no interior da proteção
impostas pelo SPDA instalado.

ABNT NBR 5626:1998 - Instalação predial de água fria.

Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução e


manutenção da instalação predial de água fria. As exigências e recomendações aqui
estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios de bom
desempenho da instalação e da garantia de potabilidade da água no caso de
instalação de água potável.

ABNT NBR 8160:1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução.

Esta Norma estabelece as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução,

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Glossário
ensaio e manutenção dos sistemas prediais, de esgoto sanitário, para atenderem às
exigências mínimas quanto á higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo em
vista a qualidade destes sistemas.

ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -


Seção 1: Geral.

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento


(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de
alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade
e do ambiente.

21. Glossário
Blaster: É o profissional habilitado a fiscalizar e a utilizar de explosivos industriais.

Correia transportadora: Equipamento eletromecânico, dotado de esteira móvel,


utilizado para movimentar graneis sólidos.

Drenagem: Operaçãoque consiste em facilitar, por meio de drenos ou fossas, o


escoamento das águas nos terrenos demasiado úmidos.

Gabião: É uma estrutura armada, flexível, drenante e de grande durabilidade e


resistência.

Granulometria: Medição do tamanho dos elementos que compõem o solo, uma rocha
ou um sedimento detrítico.

Jazidas: Veio ou depósito natural de matérias minerais, geralmente com algum valor
econômico.

Lastro de ferrovias: É um componente da superestrutura da via permanente,


constituindo-se em uma camada intermediária de material granular, que se situa entre
o sublastro e os dormentes da estrada de ferro.

Lavrar: Explorar (mina).

Peneiramento: É uma técnica simples e conveniente de separar partículas de


diferentes tamanhos.

Saneamento: Sistema de canalizações e esgotos que permite o rápido escoamento de


águas, imundícies, etc.

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Dicas de Negócio / Características Específicas do Empreendedor
22. Dicas de Negócio
Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos os sites do item
Bibliografia, em especial os dos concorrentes. Isso ajuda a entender o negócio como
um todo.

É preciso atentar para aos recursos minerais para a produção de brita, eles são
teoricamente abundantes. Entretanto, se não forem adequadamente protegidos, serão
esterilizados pela urbanização. Leis de zoneamento municipais restritivas impedem o
aproveitamento dos recursos existentes. Mesmo que não haja zoneamento municipal
restritivo à mineração, o crescimento desordenado dos grandes centros urbanos acaba
inviabilizando a operação de pedreiras, seja pela ação política dos habitantes, seja
pelo encarecimento da propriedade.

Outra dica importante é visitar as feiras e outros eventos do setor.

Por fim, utilize profissionais experientes para elaborar seu plano de negócios e elucidar
toda a parte legal do empreendimento, em especial as obrigações ambientais.

23. Características Específicas do Empreendedor


No caso específico de uma indústria e comércio de britas, algumas características
comportamentais específicas podem ajudar muito:

• Ter conhecimentos específicos sobre mineração e sobre as leis que permitem a


exploração.

• Ter bons conhecimentos sobre o processo de produção de britas;

• Ter conhecimentos básicos da aplicação da rocha bruta e seus derivados.


Mas as características empreendedoras desejáveis vão muito além e se aplicam a
qualquer negócio. Entre as mais importantes estão ter metas, planejar, persistir, buscar
informações e ter uma boa dose de autoconfiança.

Uma excelente opção prática é fazer o curso EMPRETEC, oferecido pelo SEBRAE.
Ele ajuda as pessoas a desenvolverem seu perfil empreendedor.

O SEBRAE também disponibiliza cursos à distância com foco no empreendedorismo.


Confira em:

http://www.ead.sebrae.com.br/quero-empreender/

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Bibliografia Complementar
24. Bibliografia Complementar
Publicações disponíveis na internet

Desenvolvimento de Estudos para Elaboração do Plano Duodecenal (2010 - 2030) de


Geologia, Mineração e Transformação Mineral. J. Mendes Consultoria. Agosto/2009.

http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/plano_duo_decenal/a_mineracao_brasil

eira/P22_RT30_Perfil_de_brita_para_construxo_civil.pdf

SANTOS. F. G.; BRITO P. C. R.A Avaliação de Produção de Brita : Estudo de Caso de


Salvador e Região Metropolitana.

Revista areia e brita, edição 59 – 2013.

http://anepac.org.br/wp/wp-content/uploads/2011/05/Revista591.pdf

Agregados Minerais Para Construção Civil: Areia, Brita e Cascalho.

http://www.pormin.gov.br/informacoes/arquivo/agregados_minerais_propiedades_apli

cabilidade_ocorrencias.pdf

BEM. S. S. Instalações de Britagem, Condições de Trabalho e de Processo: Uma


Abordagem de Saúde e Segurança. Universidade Federal do Rio Grande Do Sul. Porto
Alegre/2006.

http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/publicacoes/137_SUSANA%20SANSON%20DE
%20BEM

.pdf

SEBRAE-MG, Ponto de Partida. Exploração e comércio de brita.

http://www.dce.sebrae.com.br/bte/bte.nsf/A9E9C36798B82F0F03256FF10062984D/$Fi
le/

NT000A6EFA.pdf

Análise da cadeia produtiva do setor de mineração de rochas para produção de


agregados no Estado de Goiás, com vistas ao aproveitamento dos resíduos em
aplicações geotécnicas . Universidade de Brasília. Outubro/2008.

http://www.mme.gov.br/sgm/galerias/arquivos/programas_projetos/Analise_Cadeia_Pr

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Bibliografia Complementar
odutiva_Rochas_p_Agregados_de_Goias_2008.pdf

Sites de Empresas do Setor com Conteúdo Técnico:

http://www.pedreirajaguary.com.br/

http://www.mineracaosantiago.com.br/

http://www.martinslanna.com.br/institucional.html

http://www.andreetta.com.br/segmento/4

Sites Técnicos

IBRAM

Instituto Brasileiro de Mineração

http://www.ibram.org.br/

DNPM

Departamento Nacional de Produção Mineral

http://www.dnpm.gov.br/

ABNT

Associação Brasileira de Normas Técnicas

http://www.abnt.org.br/

FEAM

Fundação Estadual de Meio Ambiente

http://www.feam.br

IBAMA

Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

http://www.ibama.gov.br

CONAMA

Conselho Nacional do Meio Ambiente

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Bibliografia Complementar
http://www.mma.gov.br/port/conama/

Sindicatos e Associações

ANEPAC

Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil

http://anepac.org.br/wp/anepac/missao-visao-e-valores/

SINDIBRITA/RJ

Sindicato da Indústria de Mineração de Brita do Estado do Rio de Janeiro

http://www.sindibrita.org.br/

AGABRITAS

Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, Areia e Saibro

http://www.agabritas.com.br

SINDIPEDRAS/SP

Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada do Estado de São Paulo

http://www.sindipedras.org.br

Diversos

http://www.fiesp.com.br/sindipedras/files/2012/10/2-rasper-apres.pdf

http://www.fiesp.com.br/sindipedras/files/2012/10/3-esco-apres.pdf

http://www.fiesp.com.br/sindipedras/files/2012/10/1-tracbel_apres.pdf

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