Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cariacica - ES
2021
1. INTRODUÇÃO
De todos os esportes, o futebol representa o esporte mais popular do planeta,
segundo Murad (2007), pois envolve bilhões de pessoas ao redor do mundo, que vão
desde os jogadores amadores até os mais variados recursos humanos empregados a
nível profissional.
De acordo com Rezende e Pereira (2005), a gestão do futebol apresenta
características que a diferenciam das demais atividades, principalmente porque o fator
psicológico emocional está presente nas decisões e leva os gestores a tomá-las
considerando a emoção em detrimento da razão. Além disso, Silva et al. (2017)
complementa que o mercado do futebol é movido mais pelo lado da paixão, devoção e
fanatismo do que o da razão há muitos anos, chegando ao nível dos torcedores
tatuarem os símbolos/escudos de seus respectivos times como prova de paixão por
eles.
De acordo com Figueiredo et al. (2015), o futebol está atrelado aos interesses
de torcedores, governos, patrocinadores, investidores, e outros envolvidos
indiretamente. De acordo com Andrade e Ramos (2015), à medida que o futebol se
consolida como negócio lucrativo, ele também gera impacto em outros negócios.
Alinhado a esse pensamento, Zunino (2006) afirmou que com o aumento da cobertura
da mídia e os investimentos feitos no setor, o tema carece de maior envolvimento de
acadêmicos, especialmente na área de estratégias corporativas. O que permanece é a
necessidade de avaliar o desempenho da gestão dos clubes, de usar ferramentas
estatísticas, de análise de relatórios tradicionais e de medir o desempenho financeiro e
esportivo de alguma forma.
Além disso, não devemos esquecer que os clubes disputam títulos e, assim
sendo, a gestão estratégica do clube de futebol procura administrar de forma eficaz os
recursos, para obter a maximização das receitas e o controle de custos
simultaneamente à obtenção de títulos (PEREIRA et al., 2004).
De acordo com Dantas e Boente (2012) Quanto maior o investimento em
jogadores de qualidade, maiores são as expectativas do time de futebol gerar uma
maior receita e vencer campeonatos, porém, o mercado de futebol é mais arriscado do
que outros setores do mercado porque tem como principal ativo as pessoas, que é o
caso dos jogadores. Com isso, altos investimentos podem acabar não gerando a renda
esperada.
A partir disso, há muitas maneiras de medir a eficiência dos gastos ou quaisquer
outros indicadores financeiros por meio de fórmulas matemáticas e métodos
estatísticos. Diante de todo o exposto, a pesquisa em questão propõe responder o
seguinte questionamento: qual o nível de eficiência dos clubes de futebol brasileiros
em 2020?
E com problema de pesquisa definido, o objetivo deste trabalho consiste em
identificar os clubes de futebol da série A do Campeonato Brasileiro do ano de 2020
cujas eficiências tenham sido as mais satisfatórias a partir da Análise Envoltória de
Dados.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Nessa seção encontram-se algumas abordagens que foram utilizadas e
discutidas no decorrer do estudo, como: o mercado do futebol e a Análise Envoltória
de Dados.
2.1 O Mercado do Futebol
Os clubes de futebol, em sua maioria, são associações sem fins lucrativos
(Dantas & Boente, 2012; Rezende & Custódio, 2012; Rezende, Facure, & Dalmácio,
2009). Ou seja, o principal objetivo desses clubes não consiste em obtenção de lucro,
mas sim na formação de boas equipes que possam conquistar títulos e gerar um
retorno social através dos serviços prestados, nesse caso, gerando um entretenimento
através do espetáculo do esporte (REZENDE et al., 2009). Porém é importante lembrar
que a continuidade das atividades de entidades sem fins lucrativos depende de
resultados financeiros positivos. A partir disso, com a utilização da imagem gerada
pelos jogadores, torna-se possível arrecadar mais a partir de patrocínios e de bilheteria
visando a continuidade das atividades da entidade.
Dantas e Boente (2011) afirmam que ao contrário de outras organizações
movidas pela oferta e demanda, o futebol é movido pela paixão dos torcedores, e
entusiasmo desses torcedores pelo esporte se transforma na compra de ingressos,
anúncios e artigos esportivos, gerando renda para o clube. Também para os autores
citados anteriormente, os clubes utilizam recursos obtidos dos torcedores para buscar
o melhor desempenho esportivo por meio de recrutamento, altos salários, investimento
em estrutura e categorias de base.
Além de gerar receita com o mercado consumidor de espetáculos (jogos), existe
também um mercado secundário impulsionado pela negociação de jogadores entre
clubes (LEONCINI & SILVA, 2005; REZENDE et al., 2008). Para clubes esportivos, ao
contrário da maioria das organizações, os recursos humanos são considerados ativos.
Segundo Dantas e Boente (2012), existe um ciclo nos custos associados às
atividades futebolísticas, provenientes de diversas fontes de receitas, como patrocínios,
bilheteiras, direitos de transmissão televisiva etc., para contratar jogadores e pagar
salários. Ainda para o autor, quanto maiores os recursos despendidos, maior a
possibilidade de contratação de jogadores de destaque, e o ciclo se estabelece, os
recursos são investidos nos melhores jogadores de acordo com o valor que lhes é
atribuído, e através deles o clube tende a ficar mais forte na disputa por títulos,
consequentemente com esses títulos, começa a gerar mais recursos. Podemos
observar o ciclo citado acima na Figura 1 abaixo:
Figura 1 - Ciclo dos custos associados às atividades futebolísticas.
3. METODOLOGIA
Segundo Prodanov e Freitas (2013), a classificação de uma pesquisa pode
acontecer sob várias perspectivas, entre elas pode-se citar a classificação quanto aos
objetivos, aos procedimentos técnicos e à abordagem do problema.
A classificação desta pesquisa quanto aos seus objetivos, segundo Gil (2008),
pode ser classificada como descritiva, cujo objetivo principal é descrever as
características de um grupo ou fenômeno, explicativa, que é dedicada a explicar por
que o fenômeno ocorre, ou exploratória, buscando ideias de melhoria para fornecer
mais informações sobre um problema específico. Dessa maneira, esta pesquisa é
considerada exploratória, pois busca compreender melhor o problema e as ferramentas
utilizadas para a obtenção de possíveis soluções.
Quanto aos procedimentos técnicos utilizados, foram utilizadas a pesquisa
bibliográfica e documental. De acordo com Gil (2008), esta abrange materiais já
elaborados, sendo principalmente de livros e artigos científicos. Por outro lado, a
pesquisa documental segundo Vergara (2009) é caracterizada por ser feita com base
na análise de documentos conservados dentro das organizações de qualquer natureza.
Por fim, em relação à abordagem do problema, este estudo pode ser definido
como quantitativo que, para Prodanov e Freitas (2013), é quando as opiniões e
informações são transformadas em números e possibilita sua classificação e análise.
A partir da definição dos objetivos desta pesquisa, voltado para medição da
eficiência dos clubes brasileiros de futebol que disputaram a série A em 2020, foram
escolhidos como Unidades Tomadoras de Decisão (DMUs) os 20 times que disputaram
o campeonato no ano escolhido, que estão descritos no Quadro 2 a seguir.
Quadro 2 - DMUs selecionadas
Athlético Paranaense
Atlético Goianiense
Atlético Mineiro
Bahia
Botafogo
Ceará
Corinthians
Coritiba
Flamengo
Fluminense
Fortaleza EC
Goiás
Grêmio
Internacional
Palmeiras
RB Bragantino
Santos
São Paulo
Sport Recife
Vasco da Gama
Min ho = ∑ vr xro + vo
(1)
r=1
Sujeito a:
n
∑ ui yio = 1 (2)
i=1
m n
ur , vi ≥ 0 r = 1, … , m; i = 1, … , n (4)
Tipo da
Variável Descrição
Variável
4. ANÁLISE DE DADOS
Conforme definido na metodologia, todos os dados foram coletados a partir os
balanços patrimoniais de cada um dos clubes para o ano de 2020. Após levantamento,
obteve-se como resultado os dados na Tabela 1 representado abaixo.
Tabela 1 – Dados Coletados.
Pode-se observar que os clubes que obtiveram os menores IEP são os que
precisam de maiores variações em seus índices atuais para alcançar a eficiência
padrão. Isso pode contribuir, de certa forma, para o estabelecimento de políticas de
melhoria e eficiência organizacional.
4.2 Eficiência Esportiva
Como citado na metodologia, o modelo selecionado foi o BCC orientado ao
Output, onde o Input que será utilizado para medir a eficiência esportiva é a Despesa /
Receita dos clubes para o ano de 2020 e o Output será o Aproveitamento dos Pontos
dos times, indicadores esses citados e definidos na etapa anterior. Podemos observar
na Tabela 6 as DMUs e os Inputs/Outputs utilizados no modelo.
Tabela 6 – DMUs e variáveis do modelo de eficiência esportiva.
Após a utilização do Software SIAD v3, foi obtido o IEP, e os resultados podem
ser observado na Tabela 7.
Tabela 7 - Índices de Eficiência Padrão (IEP)
DMUs Padrão
A tabela acima indica que apenas a DMU Atlético Mineiro é eficiente, tendo em
vista que a Eficiência Composta Normalizada do clube é igual a 1. E assim como visto
na eficiência financeira, as demais DMUs, que se enquadraram como ineficientes de
acordo com a eficiência padrão, foram as que obtiveram a menor eficiência composta
normalizada.
Para uma análise complementar de desempenho, analisou-se o quanto cada
time deveria melhorar seu desempenho em relação ao indicador de Aproveitamento de
Pontos para que ele pudesse alcançar um IEP = 1. A Tabela 9 mostra o campo “alvo”
referente ao indicador, onde representa qual seria o resultado ideal, ou ponto ótimo,
para ele, visando um IEP = 1 sem que os inputs fossem alterados, utilizando como
Benchmarks os clubes que obtiveram um IEP = 1, sendo eles: Flamengo e Atlético
Mineiro.
Tabela 9 - Alvos das DMUs ineficientes da perspectiva financeira.
Alvo - Aproveitamento de
DMU
Pontos (%)
Pode-se observar que os times que obtiveram os menores IEP são os que
precisam de maiores variações em seus índices atuais para alcançar a eficiência
padrão. Isso pode contribuir, de certa forma, para o estabelecimento de políticas de
melhoria e eficiência organizacional.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo desta pesquisa, buscou-se analisar a eficiência dos gastos dos clubes
de futebol brasileiros, tanto na questão de geração de receitas, como também em
relação à obtenção de um bom desempenho esportivo.
Para a eficiência esportiva partiu-se do pressuposto de que quanto maior é o
investimento, melhores jogadores o clube terá, e assim uma maior possibilidade de
conquistar títulos e ter uma maior receita. A partir dos resultados encontrados na
pesquisa, foi possível observar que de fato os times com maiores investimentos,
representados pelos ativos do clube e a despesa total, são mais eficientes e tiveram
uma ordenação próxima do resultado do campeonato.
Já quando a análise é do ponto de vista financeiro, há uma divergência entre os
times que tiveram bons resultados e boa eficiência esportiva quando comparados com
os clubes que apresentaram boa eficiência financeira. Entre esses casos se
destacaram os clubes Vasco da Gama, Botafogo e Internacional, os dois primeiros
apresentaram as duas melhores eficiência financeira, mas terminaram o campeonato
respectivamente na 17ª e 20ª posição e ficaram entre as 5 piores eficiências esportivas.
Já o clube Internacional que obteve a pior eficiência padrão financeira, se colocou entre
as 3 melhores eficiência esportiva e terminou o campeonato na segunda colocação.
Entretanto há clubes que obtiveram bons desempenhos tanto na eficiência
financeira quanto esportiva. Nesses casos se destacam o Flamengo, o campeão, e o
Atlético Mineiro, que terminou o campeonato na terceira colocação. Os clubes que
obtiveram 100% de eficiência padrão financeira e esportiva, quando analisada a
eficiência composta, os dois se encontram empatados na 7ª colocação na ordenação
de eficiência financeira, e foram os dois primeiros colocados na eficiência esportiva.
Vale destacar que apesar de campeão, o Flamengo não ficou na primeira colocação
de nenhum dos dois modelos.
Este trabalho apresenta como limitação, o fato do ano escolhido para o estudo,
apesar de apresentar dados mais recentes, foi o ano impactado pela pandemia do
Covid-19, e os jogos do campeonato foram disputados sem a presença do público nos
estádios, o que influencia diretamente em na receita dos clubes, tendo em vista que
boa parte dela vem da renda gerada na bilheteria.
ANDRADE, D. C. T.; RAMOS, H. R. Futebol: paixão ou negócios? Uma análise da produção científica
mundial. PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review, v. 4, n. 3, p. 169-184, 2015.
BANKER, R. D.; CHARNES, A.; COOPER, W. W. Some models for estimating technical and scale
inefficiencies in data envelopment analysis. Management science, v. 30, n. 9, p. 1078-1092, 1984.
ISSN 0025-1909.
BARROS, C. P.; GARCIA-DEL-BARRIO, P. Productivity drivers and Market dynamics in the Spanish
first division football league. Journal of Productivity Analysis, v. 35, n. 1, p. 5-13, 2011.
BENIN, M. M. Eficiência econômica em clubes de futebol: um estudo com base na análise envoltória
de dados. 2017. 73 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis). Programa de Pós-Graduação em
Ciências Contábeis, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo-RS, 2017, p. 71.
BRANDÃO, Antonio Reinaldo et al. O endividamento dos clubes de futebol no Brasil. 2012.
CHARNES, Abraham; COOPER, William W.; RHODES, Edwardo. Measuring the efficiency of decision-
making units. European journal of operational research, v. 2, n. 6, p. 429-444, 1978.
COOPER, W. W. et al. Some models and measures for evaluating performances with DEA: past
accomplishments and prospects. Journal of Productivity Analysis, v. 28, n. 3, p. 151-163, 2007.
DANTAS, M. G. S.; BOENTE, D. R. A eficiência financeira e esportiva dos maiores clubes de futebol
europeus utilizando a análise envoltória de dados. Revista de Contabilidade e Organizações, v. 5, n.
13, p. 75-90, 2011.
DANTAS, Marke Geisy da Silva; BOENTE, Diego Rodrigues. A utilização da análise envoltória de
dados na medição de eficiência dos clubes brasileiros de futebol. Contabilidade Vista & Revista, v. 23,
n. 2, p. 101-130, 2012.
DE MELO, Clayton Levy Lima et al. Avaliação do desempenho organizacional: um estudo das
companhias do setor elétrico brasileiro com base na Análise Envoltória de Dados (DEA). In: Anais do
Congresso Brasileiro de Custos. 2008.
DIEHL, Carlos Alberto; MARQUEZAN, Luiz Henrique Figueira; DE QUADROS MARTINS, Vanessa.
Determinantes de custos de eficiência no futebol: uma análise comparada entre Brasil e Espanha. In:
Anais do Congresso Brasileiro de Custos-ABC. 2018.
FREITAS, M. M.; FARIAS, R. A. S.; FLACH, L. Efficiency determinants in Brazilian football clubs.
Brazilian Business Review, v. Especial, n. 1, p. 1-23, 2017.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 200 p.
HAAS, Dieter J. Productive efficiency of English football teams—a data envelopment analysis
approach. Managerial and decision economics, v. 24, n. 5, p. 403-410, 2003a.
HAAS, Dieter J. Technical efficiency in the major league soccer. Journal of Sports Economics, v. 4, n.
3, p. 203-215, 2003b.
LEONCINI, Marvio Pereira; SILVA, Márcia Terra da. Entendendo o futebol como um negócio: um
estudo exploratório. Gestão & Produção, v. 12, n. 1, p. 11-23, 2005.
MELLO, JCCBS de et al. Selección de Variables para el incremento del poder de discriminación de los
modelos DEA. Embrapa Territorial-Artigo em periódico indexado (ALICE), 2004.
MILANI, Priscila et al. Análise Da Relação Entre Modelo De Gestão Portuária e Eficiência em Portos de
Contêineres. Revista Gestão Industrial, [S. l.], v. 11, n. 2, 2015. Disponível em:
https://doi.org/10.3895/gi.v11n2.1956
MURAD, M. A violência e o futebol: dos estudos clássicos aos dias de hoje. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
NASCIMENTO, J. C. H. B. do, Nossa, V., Bernardes, J. R., & Sousa, W. D. de. (2015). A eficiência dos
maiores clubes de futebol brasileiros: evidências de uma análise longitudinal no período de 2006 a
2011. Revista Contabilidade Vista & Revista, 26(2), 137–161.
PEREIRA, C. A. et al. A gestão estratégica de clubes de futebol: Uma análise da correlação entre
performance esportiva e resultado operacional. In: CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E
CONTABILIDADE, 4, 2004, São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo: FIPECAFI, 2004. Disponível
em: <https://congressousp.fipecafi.org/anais/artigos42004/336.pdf>. Acesso em: 22 julho 2021.
PEREIRA, A. G. C.; BRUNOZI JÚNIOR, A.C.; KRONBAUER, C.A.; ABRANTES, L.A. Eficiência técnica
e desempenho econômico-financeiro dos clubes de futebol brasileiros. REUNA, v. 20, n. 2, p. 115-138,
2015.
REZENDE, Amaury José; PEREIRA, Carlos Alberto. A gestão de contratos de jogadores de futebol:
uma análise das decisões identificadas no caso do Clube Atlético Paranaense. In: Anais do Congresso
Brasileiro de Custos-ABC. 2005.
REZENDE, Amaury Jose et al. Uma análise do tratamento contábil dos ativos intangíveis (jogadores de
futebol) nos clubes brasileiros. In: Anais do Congresso Brasileiro de Custos-ABC. 2008.
REZENDE, A. J., & CUSTÓDIO, R. D. S. (2012). Uma Análise Da Evidenciação Dos Direitos
Federativos Nas Demonstrações Contábeis Dos Clubes De Futebol Brasileiros. Revista de Educação e
Pesquisa em Contabilidade (REPeC), 6(3), 229–245.
REZENDE, Amaury José; FACURE, Carlos Eduardo Fernandes; DALMÁCIO, Flávia Zóboli. Práticas
de governança corporativa em organizações sem fins lucrativos. In: Anais do Congresso USP de
Controladoria e Contabilidade, São Paulo, São Paulo, Brasil. 2009.
SCHAEFER, Jones Luís et al. Aplicação de métodos multicritérios para ordenação e comparação da
eficiência financeira dos clubes de Futebol do campeonato brasileiro de Futebol da série A. RBFF-
Revista Brasileira de Futsal e Futebol, v. 11, n. 42, p. 31-43, 2019.
Silva, T. B. de J., Santos, C. A. dos, & Cunha, P. R. da. (2017). Relação entre o Desempenho
Econômico-Financeiro e o Relatório de Auditoria dos Clubes de Futebol Brasileiros. Revista de Gestão,
Finanças e Contabilidade, 7(3), 177–200. Disponível em:
http://www.spell.org.br/documentos/ver/46571/relacao-entre-o-desempenho-economicofinanceiro-e-o-
relatorio-de-auditoria-dos-clubes-de-futebol-brasileiros. Acesso em: 22 de julho de 2021.