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Esboços e sermões para pregadores do Presbítero Jânio Santos


de Oliveira
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FEB
Porque Deus nos fez vasos de barro
22

Por Jânio Santos de Oliveira

Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de


Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena

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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a
Paz do Senhor!

Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de
Deus, e não de nós.
2 Co 4.7

Deus escolhe vasos frágeis e débeis deste mundo visando atrair a glória para si
mesmo.
A Palavra de Deus nos diz:

"18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos
salvos, é o poder de Deus.

19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência


dos inteligentes.

20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século?
Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?

21 Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua
sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.

22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;

23 Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura
para os gregos.

24 Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo,
poder de Deus, e sabedoria de Deus.
25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é
mais forte do que os homens.

26 Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a
carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.

27 Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus
escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;

28 E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são,
para aniquilar as que são;

29 Para que nenhuma carne se glorie perante ele.

30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e
justiça, e santificação, e redenção;

31 Para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor".

Quando Deus quis destruir os midianitas e amalequitas convocou


um homem frágil chamado Gideão, veja:

Porém os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do SENHOR; e o SENHOR os
deu nas mãos dos midianitas por sete anos.
E, prevalecendo a mão dos midianitas sobre Israel, fizeram os filhos de Israel para si,
por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, as cavernas e as
fortificações.

Porque sucedia que, semeando Israel, os midianitas e os amalequitas, e também os do


oriente, contra ele subiam.
E punham-se contra ele em campo, e destruíam os frutos da terra, até chegarem a Gaza;
e não deixavam mantimento em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos.

Porque subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em grande
multidão que não se podia contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na
terra, para a destruir.
Assim Israel empobreceu muito pela presença dos midianitas; então os filhos de Israel
clamaram ao Senhor.

E sucedeu que, clamando os filhos de Israel ao Senhor por causa dos midianitas,

Enviou o Senhor um profeta aos filhos de Israel, que lhes disse:


Assim diz o Senhor Deus de Israel: Do Egito eu vos fiz subir, e vos tirei da casa da
servidão;
E vos livrei da mão dos egípcios, e da mão de todos quantos vos oprimiam; e os
expulsei de diante de vós, e a vós dei a sua terra.
E vos disse: Eu sou o Senhor vosso Deus; não temais aos deuses dos amorreus, em
cuja terra habitais; mas não destes ouvidos à minha voz.
Então o anjo do Senhor veio, e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que
pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o
salvar dos midianitas.
Então o anjo do Senhor lhe apareceu, e lhe disse: O Senhor é contigo, homem valoroso.
Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o Senhor é conosco, por que tudo isto
nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos
contaram, dizendo: Não nos fez o
Senhor subir do Egito? Porém agora o Senhor nos desamparou, e nos deu nas mãos
dos midianitas.
Então o Senhor olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos
dos midianitas; porventura não te enviei eu?

E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a
mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai.

E o Senhor lhe disse: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como se
fossem um só homem.

E ele disse: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu
que falas comigo.

Rogo-te que daqui não te apartes, até que eu volte e traga o meu presente, e o ponha
perante ti. E disse: Eu esperarei até que voltes.
E entrou Gideão e preparou um cabrito e pães ázimos de um efa de farinha; a carne pôs
num cesto e o caldo pôs numa panela; e trouxe-lho até debaixo do carvalho, e lho
ofereceu.
Porém o anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os pães ázimos, e põe-nos sobre esta
penha e derrama-lhe o caldo. E assim fez.
E o anjo do Senhor estendeu a ponta do cajado, que estava na sua mão, e tocou a carne
e os pães ázimos; então subiu o fogo da penha, e consumiu a carne e os pães ázimos; e
o anjo do Senhor desapareceu de seus olhos.

Então viu Gideão que era o anjo do SENHOR e disse: Ah, Senhor DEUS, pois vi o anjo do
SENHOR face a face.

Porém o Senhor lhe disse: Paz seja contigo; não temas; não morrerás.
Então Gideão edificou ali um altar ao SENHOR, e chamou-lhe: O SENHOR É PAZ; e ainda
até o dia de hoje está em Ofra dos abiezritas(Jz 6.1-24)

Mesmo diante da persistência do temor e dúvida de Gideão, O


Senhor mostrou sinais claros de que estava com ele, e lhe deu uma grande vitória, veja:
Então Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele
havia, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que tinha o arraial dos
midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de Moré.

E disse o Senhor a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas
em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me
livrou.

Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e
retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e
dois mil, e dez mil ficaram.

E disse o Senhor a Gideão: Ainda há muito povo; faze-os descer às águas, e ali os
provarei; e será que, daquele de que eu te disser:
Este irá contigo, esse contigo irá; porém de todo aquele, de que eu te disser: Este não
irá contigo, esse não irá.

E fez descer o povo às águas. Então o Senhor disse a Gideão:


Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à
parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber.

E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o
restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas.

E disse o Senhor a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos
livrarei, e darei os midianitas na tua mão;
portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu lugar.
E o povo tomou na sua mão a provisão e as suas buzinas, e enviou a todos os outros
homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve; e estava o
arraial dos midianitas embaixo, no vale.
E sucedeu que, naquela mesma noite, o Senhor lhe disse: Levanta-te, e desce ao arraial,
porque o tenho dado na tua mão.

E, se ainda temes descer, desce tu e teu moço Purá, ao arraial;


E ouvirás o que dizem, e então, fortalecidas as tuas mãos descerás ao arraial. Então
desceu ele com o seu moço Purá até ao extremo das sentinelas que estavam no arraial.

E os midianitas, os amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale como


gafanhotos em multidão; e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na
praia do mar.

Chegando, pois, Gideão, eis que estava contando um homem ao seu companheiro um
sonho, e dizia: Eis que tive um sonho, eis que um pão de cevada torrado rodava pelo
arraial dos midianitas, e chegava até à tenda, e a feriu, e caiu, e a transtornou de cima
para baixo; e ficou caída.
E respondeu o seu companheiro, e disse: Não é isto outra coisa, senão a espada de
Gideão, filho de Joás, varão israelita. Deus tem dado na sua mão aos midianitas, e todo
este arraial.
E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração deste sonho, e a sua explicação, adorou; e
voltou ao arraial de Israel, e disse: Levantai-vos, porque o Senhor tem dado o arraial dos
midianitas nas nossas mãos.
Então dividiu os trezentos homens em três companhias; e deu-lhes a cada um, nas suas
mãos, buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas.

E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que, chegando eu à
extremidade do arraial, será que, como eu fizer, assim fareis vós.

Tocando eu a buzina, eu e todos os que comigo estiverem, então também vós tocareis a
buzina ao redor de todo o arraial, e direis:
Espada do Senhor, e de Gideão.
Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao
princípio da vigília da meia-noite, havendo sido de pouco trocadas as guardas; então
tocaram as buzinas, e quebraram os cântaros, que tinham nas mãos.
Assim tocaram as três companhias as buzinas, e quebraram os cântaros; e tinham nas
suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, para
tocarem, e clamaram: Espada do Senhor, e de Gideão.

E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército pôs-se a
correr e, gritando, fugiu.

Tocando, pois, os trezentos as buzinas, o Senhor tornou a espada de um contra o outro,


e isto em todo o arraial, que fugiu para Zererá, até Bete-Sita, até aos limites de Abel-
Meolá, acima de Tabate (Jz 7.1-22)

Veja mais uma vez o que diz o versículo 2: E disse o Senhor a Gideão:
Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em
sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A
minha mão me livrou.

Deus não está preocupado em compartilhar a sua Glória com


outrem.

O Senhor falou comigo sobre este acssunto,Ele prefere usar


vasos de barro para que a Glória seja dada ao Senhor.

O exemplo de Moisés
E foi um homem da casa de Levi e casou com uma filha de Levi.
E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três
meses.

Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com
barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio.

E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer.

E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam, pela margem
do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, que a tomou.

E abrindo-a, viu ao menino e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele,
e disse: Dos meninos dos hebreus é este.
Então disse sua irmã à filha de Faraó: Irei chamar uma ama das hebréias, que crie este
menino para ti?

E a filha de Faraó disse-lhe: Vai. Foi, pois, a moça, e chamou a mãe do menino.

Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; eu te darei teu salário. E a
mulher tomou o menino, e criou-o.
E, quando o menino já era grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e
chamou-lhe Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado.

E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou
para as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um hebreu, homem de seus irmãos.
E olhou a um e a outro lado e, vendo que não havia ninguém ali, matou ao egípcio, e
escondeu-o na areia.

E tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois homens hebreus contendiam; e disse ao
injusto: Por que feres a teu próximo?

O qual disse: Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre nós?
Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Então temeu Moisés, e disse: Certamente
este negócio foi descoberto.

Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante
da face de Faraó, e habitou na terra de
Midiã, e assentou-se junto a um poço (Êx 2.1-15)

Enquanto Moisés estava no palácio como príncipe, ele achava que


Deus poderia lhe usar para libertar os seus irmãos hebreus; nao
obstante a isso O Senhor só passou a usá-lo depois que ele foi

para o deserto na condição de forasteiro e peregrino. A glória


pertence ao Senhor.

Postado há 22nd February 2018 por asexualidadealuzdabiblia


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FEB
Como destruir as fortalezas do diabo
16

Por Jânio Santos de Oliveira

Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de


Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena

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990647385 (claro) ou 989504285 (oi)
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a
Paz do Senhor!

Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados,
contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef 6.12).

O diabo é mestre em transformar ambientes de paz em guerra. A confusão pode


começar com um olhar, com uma palavra, com uma atitude impensada, ou até mesmo
por coisas bobas. Precisamos ter discernimento espiritual no nosso dia a dia.
“Revesti-vos de toda armadura.” As ciladas vêm e não podemos cair nelas.
A luta é espiritual! Não pense que os problemas entre você e sua esposo são normais,
eles são espirituais. Tome cuidado, porque a nossa luta não é contra carne ou sangue,
mas contra potestades que querem destruir vidas. A Palavra de Deus é proteção, e
alimento para as nossas vidas.

Não pare de ler a Bíblia, ela te fortalecerá durante o dia, e se o diabo se levantar contra
sua vida e contra a vida de sua família, não alcançará êxito, porque você se revestiu
com a Palavra de Deus.

I. Interpretando a frase de Efésios 6.12.


" Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os
principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra
as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. "

Antes, vou incluir da Palavra de Deus o texto de 1 Timóteo 4,


versículos 1 e 2, que diz:
" Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;

Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria
consciência; "
Qual a dimensão disso?
Quando estou enfrentando "na cara" um falso irmão, um falso apóstolo, um falso
profeta, uma pessoa com espíritos enganadores e demônios, estou enfrentando
espíritos de principados, potestades, forças espirituais da maldade, que são regidos
neste mundo por uma fonte, pelo dono do reino das trevas que possui multiformas de
manifestar-se através das pessoas em defesa e para propagação do seu reino
tenebroso.
Convém atentar para isso!
Esses espíritos, os quais não são carne e nem sangue, estão na pessoa com quem
estamos lidando, por isso, a luta não é contra a carne e sangue. Esses espíritos estão e
falam através das pessoas.

Entretanto, os líderes poderosos, homens-ídolos da igreja de marketing, da igreja das


negociatas, da igreja do mercado cristão, da igreja politiqueira, da igreja da teologia da
prosperidade, da igreja dizimista com terrorismo mental, da igreja do ré-té-té com
espíritos de demônios, da igreja dos enganadores e enganados, não querem que o povo
saiba disso porque, para alguém agir com desonestidade, arrogância, mentira, fraude,
crime, avareza, soberba, sedução, lisonjas da hipocrisia, dissimulação, sensualidade,
doutrina de demônio, doutrina da lei, abusando e usando ovelhas sem
entendimento, esses precisam ter um espírito dentro deles e, assim, a luta é contra
eles diretamente, pois, são filhos do engano, filhos do diabo, conforme diz e denuncia a
Palavra de Deus para que não sejam seguidos, nem ouvidos e ninguém seja
participante ou conivente das suas obras com iniquidades.
Quem convive num meio assim vive debaixo da ação de espíritos
enganadores.
Os espíritos enganadores fazem tudo parecido com o que o Espírito Santo faz, somente
parecido.

Por isso, também diz a Palavra de Deus que, nada se julga pela
aparência mas, sim, pela reta justiça com discernimento dos
espíritos.
A reta justiça é a Palavra de Deus. Discernimento dos espíritos é dom do Espírito Santo.

Quando converso com alguém, quando argumento com alguém, sei que nesse alguém
há um espírito.
Mas, nisso, o zelo e discernimento de espíritos pois, em tudo, temos que ter a
confiança, autoridade e a Palavra de Deus em nós, para que o mal seja vencido pelo
sopro da boca do Cordeiro, que fala com poder através dos santos.
Essa breve interpretação, ampla e poderosa, alcança líderes denominacionais com
espíritos enganadores e os seus defensores e seguidores que nada mais são do que
escravos espirituais, dominados e manipulados pelo espírito do líder.
Em todos há um espírito.

II. A batalha espiritual

“Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e


eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e
eu fiquei ali com os reis da Pérsia.” (Dn 10:13).
.
A Bíblia retrata nesta passagem de Daniel uma guerra que estava acontecendo nas
regiões celestiais. E tudo para impedir que o anjo entregasse a Daniel a resposta de sua
oração! E o que Daniel ficou fazendo nesse meio-tempo em que a resposta não
chegava? Jogando pôquer? NÃO! Ele ficou vinte e um dias de jejum! A batalha espiritual
depende fundamentalmente das nossas próprias atitudes, quanto a isso veremos mais
a seguir.
.
Essa batalha é bem exemplificada na batalha entre Israel e Amaleque em Êxodo 17:8-
13. Nessa famosa passagem, Moisés subiu ao topo de uma montanha com a vara de
Deus em sua mão, enquanto Josué conduzia o exército ao campo de batalha no vale.
Quando Moisés erguia a vara de Deus, Israel prevalecia; quando ele a abaixava,
Amaleque prevalecia. A vitória não foi decidida pela força e nem pelo poder do exército
de Israel. Se esse fosse o caso, eles não teriam vacilado quando Moisés abaixava a
vara. Nem foi pelo moral – eles não estavam olhando para Moisés em busca de
inspiração, enquanto travavam uma batalha corpo-a-corpo! Foi uma batalha invisível
nas regiões celestiais que realmente decidiu a vitória no campo de batalha.
.
Quando negamos essa batalha, Satanás obtém vantagem sobre nós. 2 Co 2:11 diz: “A
fim de que Satanás não obtenha vantagem sobre vós, pois não ignoremos as suas
intenções”.

.
Um argumento bastante usado por aqueles que não reconhecem a batalha espiritual é
que Jesus já venceu na cruz, e por isso o diabo já está debaixo dos nossos pés,
portanto não resta mais guerra nenhuma à Igreja. Essa é uma má interpretação do que
realmente significa o “está debaixo dos nossos pés”.
.
Antes, porém, vamos voltar um pouquinho no tempo, até a época de Josué. O nome
Josué, que na verdade é a mesma palavra grega para o nome Jesus, havia sido mudado
anteriormente para compor essa imagem. Seu nome original era Oséias. Depois que
Josué e o exército de Israel derrotaram os cinco exércitos dos cananeus em defesa dos
gibeonitas (Josué 10:22-27), os reis desses exércitos fugiram e se esconderam em uma
caverna. Ao descobri-los, Josué ordenou que lhe trouxessem os reis e os fez deitar no
chão. Ele estava para desempenhar um costume bem conhecido, que era o de colocar o
pé sobre o pescoço ou a cabeça do inimigo para exibir a vitória. Várias vezes, o exército
derrotado, ou exércitos nesse caso, eram apresentados em desfile perante o rei ou o
general vitorioso, enquanto ele “exibia” a sua conquista. É a isso que Colossenses 2:15
está se referindo quando diz que Cristo “tendo despojado os poderes e as autoridades,
fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz”.
.
Josué, contudo, está para fazer algo bem diferente e muito profético. Em vez de colocar
o pé no pescoço desses reis, como era costume, ele chamou alguns de seus soldados e
mandou que colocassem os pés sobre o pescoço daqueles reis. O quadro de Cristo e a
sua Igreja, seu exército, apresentado aqui não poderia ser mais literal. Em cumprimento
a esse quadro profético, Jesus derrotou Satanás, seus principados e potestades, os
dominadores desse mundo tenebroso, Ele também chamou seu exército e disse:
“Coloquem os seus pés sobre o pescoço desses inimigos”.
.
Quando Efésios 2:6 diz que “Deus nos ressuscitou em Cristo”, isso significa que Jesus
está dizendo: “A vitória não é apenas minha, mas de vocês também”. Ele também está
dizendo: “O que eu fiz, vocês devem executar. Eu coloquei o inimigo sobre os meus pés
legalmente, sobre minha autoridade, mas vocês devem exercer essa autoridade em
situações individuais, fazendo com que ela tenha cumprimento literal”. É por isso que
Romanos 16 diz: “Em breve o Deus da paz esmagará Satanás debaixo dos pés de
vocês”. E Lucas 10:19 diz: “Eu lhes dei autoridade para pisarem sobre cobras e
escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; nada lhes fará dano”. O Salmo 110, um
salmo messiânico e profético relacionado a Cristo, também retrata nossa relação com
Ele. Ele prediz que Cristo, após sua ressurreição, subiria para a mão direita do Pai. De
acordo com o NT, no momento de sua ascensão e glorificação, Ele já havia colocado
todas as autoridades sob seus pés:
.
“Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés, e o designou cabeça de todas as
coisas para a igreja” (Ef.1:22)
.
“Porque ele tudo sujeitou debaixo de seus pés. Ora, quando se diz que ‘tudo’ lhe foi
sujeito, fica claro que isso não inclui o próprio Deus, que tudo submeteu a
Cristo” (1Co.15:27)
.
Mas o Salmo 110 nos diz que Ele ainda estaria esperando que esses inimigos fossem
colocados por estrado de seus pés: “Sentaste à minha direita, até que eu faça dos teus
inimigos um estrado para os teus pés” (Sl.110:1)
.
Espere um minuto. Temos aqui uma contradição entre essa profecia messiânica e os
versículos do NT que dizem que depois que Ele subiu para a mão direita do Pai, os
inimigos já estavam sob seus pés? Não. Então por que essa aparente incoerência? Os
inimigos estão sob seus pés ou serão colocados lá depois? A resposta é: Sim!
.
Ele [Jesus] venceu a Satanás e a seu reino; nós executamos essa vitória.
.
Eles estão sob seus pés legalmente por causa da cruz. Eles estão literalmente quando
nós fazemos a “nossa parte”. Os versículos 2 e 3 do Salmo 110 descrevem a nossa
parte:
.
“O Senhor estenderá o cetro de teu poder desde Sião, e dominarás sobre os teus
inimigo! Quando convocares as tuas tropas, o teu povo se apresentará voluntariamente.
Trajando vestes santas, desde o romper da manhã os teus jovens virão como o orvalho”
.
A palavra “poder” nessa passagem é traduzida como “exército”. Cristo está procurando
um exército voluntário que estenda o poderoso cetro de sua autoridade, domine no
meio de seus inimigos e execute a grande vitória de Jesus. Assim, mais uma vez, Ele
colocou todas as autoridades sob seus pés ou somos nós que colocamos? Sim! Ele
colocou, nós executamos. Ele conquistou Satanás e seu reino; nós executamos essa
vitória.

III. O início da batalha

.
Basicamente, a partir da oração (eu não estou dizendo que aquele que não ora está
isento da guerra, tão-somente que, quando oramos, há retaliação do maligno). Quando
pedimos alguma coisa em oração, seja alguma coisa para nós ou até mesmo por
avivamento ou que o reino de Deus venha, Satanás obviamente não fica “de braços
cruzados” com tudo isso, ele vai lutar contra isso, contra aquilo que você pede, pois de
nada interessa a Satanás que você tenha o seu pedido atendido. Muitas pessoas
relacionam erradamente a oração como uma “arma”. A Bíblia nunca retrata a oração
como sendo uma arma. A Bíblia retrata várias “armas” que nós temos para usar nessa
batalha (veremos mais sobre isso a seguir), mas a oração não é uma arma. A oração é
a guerra. Quando você ora, a guerra é iminente.
.

Como utilizar as armas de guerra?


.
Efésios

6:13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais


resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
6:14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a
couraça da justiça;

6:15 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;

6:16 Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos
inflamados do maligno.

6:17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de


Deus;

6:18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto
com toda a perseverança e súplica por todos os santos,

6:19 E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com
confiança, para fazer notório o mistério do evangelho.

.
Apenas por essa passagem de Efésios já dá para concluirmos que temos de usar nessa
guerra: A armadura de Deus, o cinturão da verdade, a couraça da justiça, o “calçado” da
pregação do evangelho, o escudo da fé, o capacete da salvação e a espada do Espírito.
.
Perceba que de todas as nossas “armas” apenas a espada do Espírito, que é a Palavra
de Deus (v.17), é uma arma de ataque. Todos os outros são de defesa. Sabemos que a
Bíblia é a Palavra de Deus. Paulo nos estimula a lermos a Palavra de Deus, como uma
arma de ataque. Ora, se Paulo diz que a leitura da Bíblia é um meio de ataque ao
inimigo, é porque nós somos edificados quando a lemos e a praticamos. Isso está de
acordo com o que Paulo escreve em 2Tm 3:16,17:
.
“Toda Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para
corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e
perfeitamente instruído para toda a boa obra.”
.
Percebeu quanto coisa boa que a leitura das Escrituras nos trás? Paulo diz que ela
serve para ensinar, redargüir, instruir em justiça, e para ser perfeitamente instruído em
toda a boa obra. E essa mesma Palavra de Deus, Paulo diz que serve como arma de
ataque contra o nosso inimigo, Satanás (Ef 6:17). É por isso que o diabo quer tanto
impedir a sua leitura. É por isso que ele fez tanta coisa para impedir a sua leitura e a
sua divulgação na Idade Média, e é por isso que até hoje muitos Cristãos tem um
verdadeiro receio de ler a Bíblia, muito embora leiam tantos outros livros. A leitura da
Bíblia não só nos edifica, como também nos serve de arma nessa batalha espiritual.
.
Paulo também cita o cinturão da verdade. A verdade é Jesus Cristo (Jo.10:10; Jo.14:6).
Temos que andar nos caminhos Dele, e obedecê-lo. Não adianta fingirmos que estamos
na verdade, quando na realidade estamos encobertos na mentira e no pecado. Sem
santificação ninguém verá o Senhor (Hb.12:14), e sem andar no caminho da verdade é
impossível ganhar qualquer batalha espiritual. Note que Paulo faz uso do “cinturão da
verdade” como uma arma de defesa. Se não andarmos na verdade, ficaremos expostos
aos ataques do inimigo contra a nossa vida.
.
A couraça da justiça é o revestimento da justiça de Deus em nós, como mais uma arma
de defesa contra o inimigo. Se não andarmos na justiça que Deus nos ordenou que
andássemos, de nada adianta entrarmos em qualquer batalha espiritual. Deus quer que
sejamos justos e honestos em tudo e que andemos na sua justiça. Nós somos
embaixadores de Cristo na Terra (2Co.5:20), e como tal devemos andar na justiça de
Deus. Outra arma citada por Paulo nessa passagem de Efésios é “o calçado da
pregação do Evangelho”. Cristo não nos chamou para o aceitarmos e ficarmos parados
em casa de braços cruzados. Filipenses 3:12 diz que “nós fomos alcançados (por
Deus) para alcançar (outras pessoas, não-convertidas)”. Cristo ao deixar este mundo
disse para os apóstolos: “Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda
criatura” (Mc.16:15). Nós temos um objetivo aqui neste mundo. E esse objetivo não é só
o de guardarmos a nossa salvação até o dia do juízo final, mas o de alcançarmos o
maior número de pessoas não-convertidas e as guiarmos à luz do evangelho da glória
de Cristo, pois foi para isso que nós fomos alcançados por Deus. E pregar o Evangelho
é mais uma das armas a nosso favor citada por Paulo nessa batalha espiritual que
enfrentamos todos os dias.
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Paulo também cita o escudo da fé. Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb.11:6). Ora, a
fé é o fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem
(Hb.11:1). Cristo disse que “qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no
mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que
disser lhe será feito.” (Mc.11:23). Para ter fé, é primeiro necessário crer que Deus existe
e que é galardoador daqueles que o busca. A fé, segundo Paulo, não é apenas algo
necessário na vida de um Cristão e fundamental para uma oração, mas também é um
escudo nesta luta que temos contra o maligno. Por fim, Paulo cita o capacete da
salvação. Para tomarmos este capacete, temos que confessar que Jesus Cristo é
salvador único e suficiente das nossas vidas (At.4:12), pois “se com a tua boca
confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre
os mortos, serás salvo.” (Rm.10:9). Para usar este capacete também é preciso que
tenhamos a convicção de que somos salvos, e que não estamos andando no caminho
errado. Paulo diz que “a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós,
que somos salvos, é o poder de Deus” (1Co.1:18). Nós temos que tomar posse da
salvação que temos em Cristo Jesus e colocar em prática o verdadeiro evangelho, pois
de nada adianta sermos salvos por Cristo se não praticarmos o que está
escrito: “Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não praticante, é semelhante ao
homem que contempla ao espelho o seu rosto natural, porque se contempla a si
mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era.” (Tg.1:23,24).
.
Sem essas coisas: A santidade, a verdade, a justiça, a pregação do evangelho, a fé, a
salvação, e a leitura da Palavra de Deus, dificilmente alguém ganha uma batalha
espiritual. Essas são as nossas armas. As seis primeiras são de defesa. O inimigo
lança “setas inflamadas” contra nós (Ef.6:16), e se não colocarmos em prática alguma
dessas seis coisas mencionadas acima, estaremos abertos ao ataque de Satanás
contra as nossas vidas. A última (leitura da Palavra de Deus) é a única arma
mencionada de ataque. Isso porque você é edificado quando lê a Palavra (2Tm.3:16,17),
e com maior edificação pessoal mais fácil fica para nós colocarmos em prática o
Evangelho, e a santificação. 2 Timóteo 3:16 e 17 nos diz que a leitura da Palavra de
Deus serve para ensinar, redargüir, instruir em justiça, e para ser perfeitamente instruído
em toda a boa obra. Isso é fundamental para a nossa caminhada cristã.
.
Perceba que a partir do versículo 18, Paulo pede para que as pessoas orem no espírito
e suplicassem por todos os santos, e por ele mesmo: “Orando em todo o tempo com
toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica
por todos os santos, e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a
palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho”. Note que ele já
havia parado de mencionar as nossas armas de ataque e de defesa nessa guerra que
temos contra o inimigo, que vão desde o verso 13 até o 17. Por quê? Porque, como eu já
disse, a oração não é uma arma, mas sim a guerra. E para vencermos nessa guerra
temos que praticarmos todas essas coisas mencionadas acima. A oração é
fundamental na vida cristã. Orar não só por nós mesmos, mas pelos outros irmãos, é
incentivado na Bíblia toda. 1 Timóteo 2:1 nos diz: “Antes de tudo, pois, exorto que se
use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os
homens”. A oração intercessória tem um poder muito grande, quando vinda de um
homem justo e íntegro diante de Deus. Perceba também que o apóstolo Paulo diz
para orarmos no Espírito, também freqüentemente interpretado como “orar em
línguas”. O “falar em línguas” é uma linguagem de oração, e quem ora a Deus é o
Espírito Santo: "Se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu
entendimento fica sem fruto... Orarei com o espírito.." (1Co.14:14,15).Ora, há muitas
coisas que o homem não sabe fazer; uma delas é orar, de fato Paulo diz que "não
sabemos o que havemos de pedir como convém" (Rm.8:26). Mas Deus, conhecedor dos
limites do nosso corpo e da nossa mente, enviou o Espírito Santo para socorrer a esta
fraqueza humana. Mas de que maneira o Espírito supre a esta falta de conhecimento e
de expressões apropriadas e satisfatórias? Intercedendo Ele mesmo pela boca
daqueles que foram batizados com o Espírito Santo, de fato quando um crente cheio do
Espírito fala em outra língua, o Espírito Santo não está fazendo mais que orar por ele e
pelos santos, pedindo a Deus para fazer coisas que tanto ele como outros crentes têm
necessidade. O falar em línguas também tem um poder muito grande no reino
Espiritual, e nos auxilia nessa batalha contra o nosso adversário, Satanás.
.
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IV. Não podemos dar legalidade para o inimigo.

Quando tratamos de batalha espiritual, é impossível não entrarmos no assunto


da legalidade. Os demônios são seres extremamente legalistas. Já vimos que a
santidade, a verdade, a justiça, a pregação do evangelho, a fé e a salvação, são armas
de defesa (escudos) contra os ataques do maligno. Quando nós desagradamos a Deus
e cometemos um pecado de grande conseqüência, o que acaba acontecendo é que
você perde (mesmo que temporariamente) as suas armas de defesa, o que acaba
resultando que você fica exposto aos dados inflamados do maligno (Ef.6:16). É para
essa “legalidade” que damos o nome de brecha. Existem vários exemplos bíblicos para
isso, vou citar apenas alguns. Davi, rei de Israel e correto diante de Deus, cometeu
adultério com Bate-Seba, esposa de Urias, e depois o mandou para frente da batalha, o
que acabou resultando na morte de Urias também. O que acabou resultando é que a
proteção de Deus a Davi acabou se rompendo, e o seu filho que nasceu dessa junção
acabou sendo morto, ainda recém-nascido. Noutra ocasião, Davi deu ouvidos aos
planos de Satanás e provocou o recenseamento da nação. Resultado: O Anjo de Senhor
matou setenta mil pessoas da nação. Isso que eu estou dando um exemplo de alguém
com um coração reto diante de Deus. Mas por que isso acontece? Por que Deus é mal e
gosta de fazer os outros sofrerem? Não! Porque a cerca de proteção que Deus dava a
Davi foi retirada de sobre ele quando ele pecou nessas ocasiões, o que acabou o
levando à tragédia. É claro que, quando se volta a Deus, a proteção volta também.
Ninguém fica desolado para sempre. A Bíblia retrata muito bem como essa “cerca de
proteção espiritual” realmente existe:
.
“Pois tu, Senhor, abençoas o justo; o teu favor o protege como um escudo” (Sl.5:12)
.
“Deus me protege como um escudo, ele salva os que são honestos de
verdade” (Sl.7:10)
.
“É o Senhor Deus quem protege aqueles que o temem, é ele quem guarda aqueles que
confiam no seu amor” (Sl.33:18)
.
Quando Deus mostrou para Satanás o seu servo Jó, ele (Satanás), respondeu:
.
“Será que Jó não tem razões para temer a Deus? Acaso não puseste uma cerca em
volta dele e da família dele e de tudo o que ele possui? Tu mesmo o tens abençoado
em tudo o que ele faz, de modo que os seus rebanhos estão espalhados por toda a
terra” (Jó 1:9,10)
.
Mas essa cerca de proteção, esse escudo que protege aqueles que servem e obedecem
a Deus, pode ser retirada:
.
“Mas estende a tua mão e fere tudo o que ele tem, e com certeza ele te amaldiçoará na
tua face. O Senhor disse a Satanás: Pois bem, tudo o que ele possui está em suas
mãos...” (Jó 1:11,12)
.
O que aconteceu nesse momento? Deus retirou a cerca de proteção que protegia Jó
(Jó.1:9) e dessa forma Satanás conseguiu ter o domínio sobre todas as coisas que
pertenciam a ele. Jó perdeu todos os bois, ovelhas, camelos, filhos e filhas, e até a
própria integridade dele foi atingida! A cerca de proteção pode ser retirada pelo pecado
ou pela permissão de Deus (como foi no caso de Jó). Mas ela não é retirada para
sempre. O fim da vida de Jó foi sobrenaramente próspero, e ele recebeu tudo em dobro
do que ele tinha antes. A cerca de proteção, que havia sido temporariamente retirada
dele, voltou! Essa cerca de proteção, esse escudo de Deus, só protege aqueles que
amam a Deus e o teme, àqueles que são honestos de verdade (Sl.7:10), mas se
porventura cairmos na fé, estaremos expostos aos dados inflamados do maligno.
Todavia, quando pecarmos, pratiquemos o perdão e o arrependimento, confessando os
nossos pecados diante de Deus, a fim de que a mão do Todo-Poderoso esteja
novamente sobre nós, porque “o Anjo do Senhor acampa ao redor daqueles que o teme
e os livra” (Sl.34:7)

V. Como usar as armas legitimamente.

Desfazendo as obras do inimigo

Quem desfaz a obra do inimigo é Jesus. Jesus é o demolidor das obras das trevas.
Onde há uma construção do inimigo, Ele entra e destrói. A Bíblia diz que um dos
motivos pelos quais Ele Se manifestou foi para desfazer as obras do diabo. Jesus é o
demolidor de todas as obras ilegais que foram construídas. “Para isto o Filho de Deus
se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” (I Jo 3:8)
Onde há diabo para fazer obras das trevas, há Jesus para desfazer; onde há diabo para
construir o errado, há Jesus para construir o certo. O inimigo de nossas almas é
construtor de obras falidas.

Quando não estamos com nossa mente centrada em Deus, começamos uma obra e
não acabamos. Então, o inimigo vem para querer nos fazer acreditar que não somos
capazes. O seu alvo é fazer com que pensemos e aceitemos que somos uma referência
de derrota. Porém, quem está em Cristo Jesus tem a promessa de que “Aquele que
começou a boa obra vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.” (Fp 1:6)

O dia de Cristo Jesus, em sua vida, pode ser hoje. Todos os dias são do Senhor, e a
Palavra declara que “Este é o dia que fez o Senhor para que nos regozijemos e nos
alegremos nele.” (Sl 118:24)

Cristo quer dar a você uma mente ungida. Ele quer construir em sua mente uma obra
nova. Ele é Construtor do grande edifício, a Pedra angular, a Pedra do equilíbrio da obra.

Jesus é o alívio da nossa alma. Ninguém entende mais de alma do que Ele. A Bíblia diz,
no Salmo 23, que Ele é o nosso Pastor, Pastor que refrigera a nossa alma. Ele irá nos
refrigerar para construir em nós o que está em Seu coração e não no nosso. E, para
isso, precisamos estar rendidos, abertos para essa construção, lutando com as armas
corretas.

"Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça à direita e à


esquerda." (2 Coríntios 6:7)

Toda e qualquer estratégia militar para uma guerra, ainda que de pequena dimensão,
inclui o conhecimento do poder de fogo do adversário.

Disso depende o êxito da empreitada. Faz-se necessário também conhecer de antemão


os pontos fracos e fortes do inimigo. As nações mais poderosas do planeta usam
satélites espiões que informam qualquer movimento do adversário. Com isso, avaliam
a conveniência de atacar pelos flancos, pela direita, pela esquerda, pelos ares, por terra
ou pelas águas.

Se o inimigo possui lançadores de mísseis de longo alcance, urge que essas fortalezas
sejam destruídas logo no início do combate. O aparato bélico precisa ser mortífero,
com poder de destruição superior ao do inimigo.

A Igreja de Cristo trava uma batalha constante contra o diabo, nosso adversário
invisível e poderoso:
“Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão,
e procurando a quem possa tragar.” (1 Pedro 5:8)

A sobriedade (sóbrio) diz respeito ao autodomínio, equilíbrio, mente sã.

A batalha está deflagrada desde o princípio. Não há como fugir a essa realidade. A
partir do momento em que nos alistamos como soldados de Cristo, assumimos a
posição de combate e de firme resistência.

Os leões, por instinto, possuem uma estratégia para atacar uma manada. Espreitam
aquela caça desprevenida, descuidada, menos atenta, mais afastada do rebanho. E
atacam com fúria e certeza de sucesso.

O diabo busca as presas mais vulneráveis.

Jamais teríamos condições de conhecer os ardis do nosso adversário, sua astúcia e


forma de combate. Mas Deus sabe como ele trabalha e o que devemos fazer para
destruir seus mísseis incendiários.

“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as
astutas ciladas do diabo.” (Efésios 6:11)

Ele age com astúcia, isto é, pela força do engano, como hábil enganador. A armadura
precisa ser completa: “TODA A ARMADURA”. Não apenas uma parte dela.

Um soldado não enfrenta um bandido armado apenas com o cassetete, ou apenas com
uma arma de fogo. Deve usar a armadura no seu todo, como faziam os antigos
soldados romanos. É assim que Deus quer que façamos.

O inimigo é perigoso, se não fosse, Deus não nos faria advertência tão cuidadosa.

“Porque não temos que lutar contra carne e sangue; mas, sim, contra os principados,
contra as potestades, contra os príncipes as trevas deste século, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6:12)

A nossa luta não é contra pessoas visíveis. Seria até mais fácil. O conflito espiritual é
contra Satanás e uma multidão de espíritos malignos.

“Porque as armas de nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para
destruição das fortalezas.” (2 Coríntios 10:4)

A nossa vitória foi obtida na cruz, pelo próprio Cristo, que nos redimiu do domínio do
maligno.
Porém, trava-se dentro de nós uma luta contra os desejos corruptos, os prazeres ímpios
do mundo, as tentações e contra as forças do mal. Deus nos indica a estratégia que
devemos seguir.

Precisamos estar com a verdade e a justiça; ter a fé como escudo para apagar “os
dardos inflamados do inimigo”; usar a “espada do Espírito, que é a palavra de Deus”,
vigiando e orando:

"Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a
couraça da justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz, tomando,
sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do
Maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra
de Deus; com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o
mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos." (Efésios
6:14-18)

Temos nessa relação armas de defesa e de ataque.

A espada, simbolizando a Palavra, é arma de ataque e de defesa. No deserto, Satanás


usou da palavra para tentar dobrar Jesus. Com a mesma Palavra, Jesus rebateu e o
expulsou de sua presença:

"Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. E,
tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. Chegando, então, o
tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães.
Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda
palavra que sai da boca de Deus.

Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe:
Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará
ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em
alguma pedra. Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu
Deus.

Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do


mundo, e a glória deles; e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. Então
ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e
só a ele servirás." (Mateus 4:1-10)

Convém que saibamos manejar bem essa espada.

Os soldados conhecem suas armas por dentro e por fora: “Procura apresentar-te a Deus
aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra
da verdade.” (2 Timóteo 2:15)
O poder das trevas é constituído de uma multidão muito bem organizada.

É o império do mal com suas categorias e ordens. Cristo nos livrou desse poder: "Em
que noutro tempo andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das
potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência.” (Efésios
2:2)

Cristo outorgou poderes à Igreja para em Seu nome expulsar demônios:

"E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios;
falarão novas línguas." (Marcos 16:17)

O poder está no outorgante. Para os que crêem, o nome de Jesus


tem efeito devastador; é como um míssil lançado sobre as hostes
inimigas. Agimos como soldados sob as ordens do Leão da Tribo
de Judá, o Senhor dos senhores:

“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.” (2 TImóteo 2:3)

Como soldados, estamos dispostos a sofrer, a enfrentar adversidades; a viver uma vida
de renúncia, de rígida disciplina e de árduo trabalho. Não há como retroceder.

“A luta é combate que os fracos abate, que os fortes, os bravos


só pode exaltar.”

Não há fraqueza ao que luta destemido nessa batalha. Mas se houver fraqueza,
devemos nos gloriar nelas, para que em nós habite o poder de Cristo. E diz o apóstolo:

“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições,
nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco então sou forte.” (2
Coríntios 12:9-10)

VI. O Diabo trabalha visando deturpar a mente do cristão.

Milhares de pessoas estão em uma batalha interior terrível, mas não percebem.
Não exagero ao dizer que, todas as noites, toneladas de psicotrópicos, soníferos e
tranqüilizantes são consumidos por pessoas que não conseguem dormir, pois estão
aflitas, ansiosas, preocupadas... sofrem diariamente com pensamentos de derrota, de
doenças, de que tudo está piorando.

Está é, sem dúvida, uma das mais velhas e sorrateiras armas do diabo para matar,
roubar e destruir vidas: lançar pensamentos de destruição nas mentes.
Não podemos nos enganar nem ignorar os ardis (maneira hábil de enganar, astúcia) do
diabo.
Paulo conhecia bem esta estratégia do diabo, pois disse "...pois não ignoramos os
ardis" (II Co. 2.11).
Para conseguir seus intentos malignos, o diabo tem lançado inúmeros pensamentos a
todo instante nas mentes das pessoas. Estas pessoas tem suas mentes cheias de
pensamentos de derrota, de adultério, novelas, de homicídios...
Estes pensamentos, por sua vez, podem escravizar e tornar-se em verdadeiros
"castelos" com muralhas altas, verdadeiras fortalezas.
Mas graças a Deus, pois, em Cristo Jesus, temos armas poderosíssimas para destruir
as fortalezas do diabo! Aleluia!

"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para
destruir fortalezas: anulando sofisma e toda altivez que se levanta contra o
conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo." (II
Co.10.4.5).

Ao ouvir aquela oração, sua irmã começou a pensar os pensamentos de Deus...É


verdade - pensava ela - Deus não tem enfermidades para nos dar, eu não devo aceitar
esta enfermidade...
A partir daí, aquela moça começou a destruir as fortalezas que o diabo havia construído
em sua mente, libertou-se da escravidão dos pensamentos e como resultado foi
curada. Ela aceitara aqueles pensamentos de doenças em sua mente e estes quase a
destruíram.
Como esta moça, inúmeros tem sido aqueles que têm aceito pensamentos lançados
por satanás em suas mentes. Até mesmo muitos cristãos têm sofrido deste terrível
mal.
A bíblia nos declara que nossas armas são poderosas para destruir as fortalezas,
destruindo os conselhos (imaginações)... levando cativo todo o entendimento
(pensamentos) à obediência de Cristo.
Não devemos aceitar as imaginações e os pensamentos que não são de Deus e que
vêm à nossa mente.
A bíblia diz que temos armas e que elas são poderosas, e temos que conhece-las e usa-
las. Nossas armas são:
1) A PALAVRA DE DEUS, que nos diz que somos em Cristo:
-Filhos de Deus (Jo 1.12; Rm 8.15-17)
-Santos e Justos ( Col 1.20-22)
-Novas Criaturas ( II Co 5.17)
-Ministros de Deus (IPÊ 2.9; Ap 1.5,6)
Precisamos conhecer a palavra de Deus para estarmos cientes de quem somos quem
somos em Cristo Jesus e, assim, com autoridade, frustrarmos o plano do inimigo.

2) A CONFISSÃO da nossa fé e de quem nós somos em Cristo. Confessar não significa


(como pensam alguns) apenas "declarar" os seus pecados. Confessar tem um sentido
mais profundo que é de declarar com os lábios aquilo que cremos no coração. (Rm
10.9,10; Prov 18.21) "A morte e a vida estão no poder da língua..."
Nossas palavras são sementes. Aquilo que você semear, com sua língua, será o que irá
colher. Se você confessar fracassos, derrotas... colherá fracassos e derrotas. Se decidir
confessar as promessas da palavra, colherá seus resultados e assim por diante.
Marcos 11.23- "Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte:
Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo
que diz, tudo o que disser lhe será feito".

O cérebro humano é um mundo de possibilidades. Há mistérios


insondáveis neste pequeno espaço vital de nosso corpo.
O volume “Como o Cérebro Funciona”, parte da “Série Mais Ciência”, da Publifolha,
explica como o cérebro pode dar sentido ao mundo que nos cerca. Num trecho do livro,
está escrito:

“Vamos examinar o seu cérebro. Apenas retire-o de sua cabeça e o


coloque sobre a mesa. Provavelmente ele é um pouco mais pesado do que
você imaginava. Seu 1,4 kg corresponderia a uma grande sacola de maçãs.
Parece também surpreendentemente pequeno: mais ou menos do
tamanho de suas duas mãos fechadas, pressionadas uma contra a outra.
Lá está ele sobre a mesa, enrugado como uma noz, exibindo uma cor
rosada. (Sim, rosada. Ele se torna cinza se ficar mergulhado em
conservante.) O cérebro já está começando a desmanchar, enquanto um
fluido transparente escorre de seu interior. Temos de concordar: não é uma
visão agradável. Mesmo assim, a ‘coisa’ para a qual você está olhando
agora é o objeto mais complexo que o homem conhece. Dentro dessa
massa aparentemente grosseira e disforme há o maior projeto de design já
visto.”

Você prestou atenção à parte grifada no texto? Isso mesmo. Mesmo em livros não-
criacionistas é difícil para seus autores fugir da constatação de que a complexidade da
vida aponta para um projeto inteligente. Se há design é porque há um designer.

O texto do livro prossegue sob o subtítulo “Um projeto complexo”: “Um cérebro humano
tem aproximadamente 100 bilhões de neurônios, células nervosas cerebrais. Cada um
desses neurônios pode fazer entre mil e várias centenas de milhares de sinapses. Uma
sinapse é a junção entre dois neurônios. Logo, o seu cérebro é capaz de produzir cerca
de 1.000 trilhões de conexões. … Os próprios neurônios compõem apenas uma fração
do cérebro. Ele também contém células gliais, células comuns que realizam tarefas de
apoio, transporte, crescimento e manutenção interna. Há cerca de 50 delas para cada
neurônio. Portanto, quase metade do cérebro é constituída de substância branca, o
chamado cabeamento principal com isolamento de mielina, usado para transportar
sinais. … Se a substância branca de um único cérebro humano fosse desenrolada,
formaria um cordão longo o suficiente para dar duas voltas ao redor do globo terrestre.
Então, imagine só… Tudo isso, os neurônios e as suas conexões, as células de apoio, o
cabeamento, fica emaranhado dentro de seu crânio. Quando está ligado e consciente, o
circuito gelatinoso se agita em um tráfego de pensamentos, impressões, anseios,
conflitos, preocupações, curiosidades e intenções.”

Como escreveu o astrônomo Carl Sagan, no livro Cosmos, “o cérebro é um lugar muito
grande num espaço muito pequeno… A neuroquímica do cérebro é extremamente ativa.
É o circuito de uma máquina mais maravilhosa do que qualquer uma que o ser humano
já tenha visto”. E Sagan era ateu…

Se fisicamente essa pequena parte de nosso corpo é tremendo e misterioso, imagine o


que realmente representa esse lugar espiritualmente? Não só a vida e a morte física
são comandadas por esta máquina perfeita. A espiritual também. Vamos entender
como.

Quem controla a nossa mente?

É imprescindível saber a resposta. A Igreja do tempo do fim precisa tomar posição o


quanto antes. Existe um Reino para ser tomado de volta. E Deus conta com ela.

A mente é o campo principal de batalha dos Filhos de Deus. É aonde ele decide se
andará em vitória ou em derrota. Se o seu caminho será em santidade ou na carne. Se o
corpo será sadio ou enfermo.
Aquele que ocupa o maior tempo em tua mente será quem terá controle para levar
vantagem em seu reino. Você decide se é Deus ou o Diabo.

Essa é uma pergunta que todo cristão NÃO poderia deixar de fazer a si mesmo. Porque,
quem controlar sua mente, terá poder de influência sobre todo seu ser.

“Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus
pensamentos.”(Pv 4.23).

Deus nos deu a capacidade de pensar, raciocinar, refletir, criar. Com a queda, a mente
foi canalizada para o mal. O pecado a corrompeu. Quando nascemos de novo em
Cristo, a nossa mente passa a ter a influência maravilhosa e vital do seu Espírito.

“Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a
mente de Cristo.” (I Coríntios 2:16)

Paulo afirmou que o Espírito de Deus é a MENTE de Deus. A fonte de seus


pensamentos insondáveis que nenhum homem pode penetrar! Porém, Deus partilha de
seus pensamentos, poder e vida que dEle provém com cada um dos seus filhos.

Em I Coríntios 2, o verso 16 termina com a frase: Nós, porém, temos A MENTE de


Cristo. Não o cérebro de Cristo, mas Seus pensamentos, Seu poder e força.

Com as nossas escolhas diárias, determinamos se viveremos sob a influência e


domínio de Cristo ou do Diabo. Há duas leis em funcionamento na vida dos que servem
a Deus: a de vida e a de morte. Enquanto a lei do Espírito vivifica, a lei do pecado mata.

“Porque a inclinação para a carne é morte, mas a inclinação para o espírito conduz à
vida e paz.” (Romanos 8.6)

Muitos dos cristãos estão perdendo a batalha contra o inimigo nos lugares celestiais,
porque ainda não tem ganhado a batalha em sua mente. Não podemos conquistar as
fortalezas espirituais em lugares celestiais, sem que primeiro tenhamos conquistados
as fortalezas espirituais que satanás tem levantando em nossas mentes.

“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o
teu entendimento (mente) e de todas as tuas forças”. (Marcos 12.30)

Temos que prestar atenção à situação de nossa mente. É impossível poder amar ao
Senhor com toda a nossa mente se uma parte dela, todavia, não se submete à Sua
vontade. Não haverá progresso se nossa mente não se colocar em harmonia com Deus.
De todos os seres criados, o homem é o único que tem capacidade de pensar, porque é
o único que foi feito à imagem e semelhança de Deus.
“O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos”. (Tiago 1.8)

O homem de mente dobre é um homem com mente dividida. A inconstância espiritual


que observamos em muitos cristãos é resultado de uma mente dividida. Com uma
parte tenta agradar a Deus e, com outra, tem comunhão com o sistema deste mundo.

“A vós também que outrora éreis estranhos, e inimigos no entendimento (mente) pelas
vossas obras más”. (Cl 1.21).

Paulo nos diz claramente nas escrituras que, antes de sermos salvos, nossa mente
estava em inimizade com Deus, ao pensar independentemente de Deus. O que o
homem faz é conseqüência do seu pensamento.

“Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra e que toda a imaginação
dos pensamentos de seu coração era má continuamente”.(Gn 6.5)

Embora todos os que creem e são comprometidos tenham sido reconciliados com
Deus por meio do sangue de Jesus Cristo, precisamos decidir que nossa mente tenha
pensamentos que nos levem a manter uma vida de comunhão com Deus. Se queremos
agradar a Deus, tem que haver uma transformação em nosso modo de pensar e atuar.

“Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne,
fazendo a vontade da carne e dos pensamentos, e éramos por natureza filhos da ira
como também os demais”. (Ef 2.3)

Uma verdade incontestável: Se tua mente não está em comunhão com Deus, estará em
comunhão com o mundo.

“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra”. (Cl 3.2).

Há uma guerra em curso, o problema é identificar o campo de batalha, o modo de


combate do inimigo e os meios para neutralizar os ataques e obter a vitória, contudo
não estamos como cegos em meio ao tiroteio, antes o apóstolo Paulo nos dá ciência
que a luta se trava nas regiões celestes contra seres espirituais.

“Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados,
contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes
espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.” (Efésios 6:12)
A mente é um verdadeiro campo de batalha. A quem nós
permitirmos vencer, dominará tudo em nossa vida. Há duas
pessoas disputando a nossa mente: Satanás e o Espírito de
Cristo.
O diabo é capaz de nos induzir ao erro quando somos dominados pelo pecado,
pois “todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” (João 8:34) e o pecado
habita em nossa carne (Rm 7:20). Somente Jesus Cristo é apto a lidar com o pecado,
visto ser Ele o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29).

Se nós não aprendermos a depender do Senhor para fazermos o enfrentamento das


setas malignas inflamadas por certo nunca seremos capazes de vencer as hostes
espirituais malignas. Por esta razão o apóstolo Paulo nos exortou a revestir-nos
de “toda a armadura de Deus” (Ef 6:11). Ou usamos as armaduras de Deus ou seremos
derrotados.

“Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os
transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês
conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a
ele.” (Romanos 12.2)

Satanás trabalha na mente das pessoas cristãs

“Pois embora andando na carne, não militamos segundo a carne. As armas da nossa
milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.
Derrubamos raciocínios (sofismas) e toda altivez que se levante contra o
conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo..” (2
Co 10.3-5)

O que são Fortalezas Espirituais na mente?

“Qualquer padrão de pensamento em desarmonia com a Palavra de Deus.”

“Um padrão forte e resistente de conceitos e valores inconscientes, gerando


pensamentos, sentimentos e comportamentos contrários ao plano, propósito e prática
de Deus para a vida do homem.”

Satanás pode reprogramar a nossa lógica interna de raciocínio e ensinamentos: a


pessoa acha muito natural e normal certos procedimentos que, se confrontados pela
Palavra de Deus, evidenciam como sendo impuros.
E onde são “formulados” esses argumentos falsos? Na mente. Onde se trava
continuamente uma “batalha de opiniões e pensamentos”: Faço ou não faço? Vou ou
não vou ? Falo ou não falo ? etc.

E para cada “argumento” a mente dará uma linha de raciocínio, os quais podem ser uma
fortaleza.

Alguns exemplos práticos de personagens do velho testamento, que se depararam


diante dessas fortalezas:

Os espias enviados por Moisés: (Números 13: 28,31-32 e Números 14: 20-23) – Não
confiaram na palavra de Deus, entraram em desespero, desconfiança, desesperança.
Foram derrotados em um combate que jamais aconteceu. Por causa das fortalezas
espirituais em suas mentes, uma geração inteira pereceu no deserto.

Profeta Ezequiel e a revelação de Deus: acomodação espiritual (Ezequiel 44: 7, 12-


13) – Os levitas se acomodaram, e começaram a “contratar” incircuncisos e
estrangeiros para fazerem um trabalho quer era unicamente cabível a eles. (Deixaram
seu ministério, tornaram-se idólatras, etc.) Como punição, Deus deixa bem claro que
jamais essa geração poderia adentrar novamente na sua presença.

Uma fortaleza espiritual foi instalada na mente dos levitas, que começaram a ver o
trabalho do Senhor, como algo não importante, ou simplesmente secular.

Em nossos dias, muitos cristãos levam uma vida miserável, e muitas igrejas estão
quase morrendo, por não conseguirem ver as fortalezas espirituais sendo erguidas
diante de suas mentes. Deus se indigna com que está acontecendo! Você me pergunta,
mas isso tem algum respaldo bíblico? Voltemos ao texto.

Como são construídas as Fortalezas Espirituais?

Com tantas invenções, e novas teologias em nosso tempo, será que não estamos
diante de uma inovação? Creio que não. Voltemos ao versículo de 2 Coríntios, onde
encontramos a base bíblica para as fortalezas espirituais. (Vv. 4,5)

Paulo estava tratando da defesa de seu apostolado, justamente por que o acusavam de
ser “bonzinho” pessoalmente, e muito “bravo” nas cartas que enviava às Igrejas. (vs. 1 e
2). Em outras palavras, havia uma rebelião contra à autoridade de Paulo, e à palavra de
Deus, que era revelada através das cartas que Paulo escrevia.

– Nos deparamos diante de uma grande Fortaleza Espiritual!


Todos sabiam de onde vinha Paulo, e que Deus estava com ele. Mas mesmo assim,
vemos trincheiras de resistência colocadas diante do seu trabalho e principalmente
diante da Palavra de Deus. Paulo então começa sua defesa, dizendo que os irmãos
estavam diante das Fortalezas, e dizendo que principalmente, a luta não era carnal. (Vv.
3-4)

Exemplos de Fortalezas do inimigo na mente:

Antes de listarmos alguns exemplos de fortalezas do inimigo na mente, é importante


entendermos uma coisa. Um dos principais tijolos usado por Satanás, o pai da mentira,
são os sofismas.

Sofisma: do grego, sophistés – é o ato ou ação de distorcer a verdade, elaborar uma


mentira com um fundo de verdade. É como os dois lados da moeda: de um lado
apresenta a verdade, do outro, a mentira.

Vimos alguns sofismas que podem parecer até absurdo, mas freqüentemente em
nossas mentes, eles podem não parecer. Alguns sofismas até já entraram nas nossas
Igrejas, e parecem ser normais. Como exemplos:

Errar é humano. Então todos podem pecar, porque todos são humanos?
A carne é fraca. Então porque lutar se ela é fraca?
Perfeito só no “céu” (o próprio fato de pensar que iremos para o céu é um sofisma –
leia o artigo “Anulando o Sofisma de ir morar no céu”). Então devemos esperar chegar
“no céu” para atingirmos a perfeição (santificação)?

Sofismas e pretensões tornam-se verdadeiras fortalezas espirituais que militam contra


a verdade do evangelho de Cristo, procurando impedir a reação do crente para não
somente crer na Palavra de Deus, mas também de se submeter à ela;

Mais alguns exemplos:

• Por que orar? (Mãe ora pelo seu filho “de causa perdida”);
• Por que persistir? (O casamento tornando-se algo puramente secular, a separação
como opção desejável);
• Porque santificar-se? (Num mundo de perdição, eu sou mais santo que muitos dos
que estão aí. Então, posso cometer alguns pecados, que continuarei sendo “mais
santo”.);
• Pisou nos meus calos, leva;
• Rebelião e divisão do Corpo tratado como “limpeza contra o mal”;
• Síndrome de Gabriela (Eu nasci assim e vou morrer assim);
• Dogmas religiosos (Ponto fundamental e indiscutível numa doutrina religiosa);
• Fixar-se em um mesmo pensamento. Pensamentos repetitivos;
• Viver sonhando e nunca chegar a lugar nenhum;
• Falta de iniciativa e desânimo;

E mais:

Quanto ao Caráter de Deus:


• Não compreensão da soberania e majestade de Deus.
• Não compreensão do seu amor.
• Não real entendimento do quanto Deus abomina o pecado

Quanto a si mesmo:
• Não saber quem é e para onde está indo.

Quanto a Satanás:
• Ignorar que a luta não é contra a carne e o sangue. Viver como se ele não existisse.

Enfim! Estamos diante de um grande PROBLEMA vivido pelos servos do Altíssimo hoje
e no passado.

“Portanto, em nome do Senhor eu digo e insisto no seguinte: não vivam mais como os
pagãos, pois os pensamentos deles não tem valor, e a mente deles está na escuridão,
separados da vida de Deus por causa da ignorância em que estão, devido ao
endurecimento de seu coração.” (Efésios 4.17,18)

As fortalezas espirituais em nossa mente se constituem num determinado padrão de


pensamento que nos obriga a responder a dada circunstância do modo como fomos
programados a fazê-lo por estas hostes malignas.

É uma acomodação a determinadas situações, a uma fraqueza, a um pecado, em que


não oferecemos resistência alguma.

VII. Como destruir as Fortalezas Espirituais?

Algo tão danoso assim não pode permanecer. Paulo nos ensina que não devemos
ignorar, ou simplesmente desviar, e sim destruí-las; Para isso, devemos usar as
poderosas armas de Deus. (Armadura de Deus, Efésios). O combate começa assim:

1. Localizar e identificar as Fortalezas espirituais.

Para isso, precisamos de muita humildade para reconhecer nosso ser miserável, e
principalmente, reconhecer que temos sido vencidos por um inimigo plantado em
nossas mentes.

Aonde achamos que somos mais fortes, é ali que freqüentemente se instalam as
fortalezas espirituais. É que onde nos achamos forte, é justamente o lugar onde menos
vigiamos, portanto, o mais atacado. ( 1 Co 10.12)

Somos fracos onde mais confiamos em nós, e menos em Deus. Essa era a realidade da
Igreja de Laodicéia (Ap 3.14-21).

Laodicéia era uma cidade rica, que fabricava moedas de ouro, exportava lã e fabricava
um tipo de colírio para os olhos. Mas como a cidade, a Igreja também se achava
independente, tão auto-suficiente que era incapaz de localizar e identificar suas
Fortalezas Espirituais. Do lado de fora, Jesus batendo na porta querendo entrar (Ap.17-
19).

É isso que o Senhor diz ao nosso coração hoje: ler vs. 18-19. Logo quando encontrar
sua fortaleza espiritual, não espere para destruí-la!

2. Submeter-se à Cristo.

Comprometa-se a confrontar toda a argumentação mental, todo o raciocínio, toda a


dedução, toda acomodação ao pecado. Leve ao tribunal da palavra de Deus. Ali toda a
pretensão se desfaz. Todos os sofismas caem em terra. Cristo é a única verdade, o
único caminho. Só ele nos leva à vida! (Jo 14.6)

3. Destruir as fortalezas espirituais

Há uma única maneira de destruir essas fortalezas: Rm 12.1-2. A renovação da nossa


mente! Uma vida submetida à Cristo, como conseqüência de vida e verdade, tem uma
mente renovada, nova, limpa, para poder compreender a boa, perfeita e agradável
vontade de Deus para as nossas vidas. Tudo aquilo que não conforme a Palavra de
Deus, tudo aquilo que não passar de sofismas, mentiras distorcidas em forma de
verdade, devem ser destruídas imediatamente.

Para meditar:

Será que em minha vida, há alguma fortaleza me impedindo de ver as maravilhas que
Deus quer para minha vida? Será que tenho sido usado, para através de sofismas,
inflamar ou distorcer a verdade? Em minha vida, tenho tido momentos de comunhão
com o Senhor, ou as fortalezas espirituais não têm deixado?
Compreendendo as nuances da batalha travada em nossa mente no tempo do fim:

Qual sempre foi a intenção do inimigo ao construir fortalezas na mente dos Filhos de
Deus? Controlar suas mentes e congelar seus corações a tudo que se refere a Deus.

Qual tem sido a sua principal arma?

O movimento Nova Era.

Quero é mostrar o quanto este movimento contribui para que Satanás tente
CONTROLAR a mente dos Filhos do Eterno.

Qual o objetivo do Movimento? Nova Era é um sincretismo e crenças religiosas, com o


objetivo de distorcer o cristianismo.

Qual o símbolo principal da Nova Era? Seu principal símbolo é um meio arco-íris. Ele
representa a ligação da MENTE do homem com as forças cósmicas.

Que forças cósmicas são essas? “Pois não é contra carne e sangue que temos que
lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do
mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.”
(Ef 6:12)

Contexto histórico do Movimento Nova Era

A expressão “Nova Era” é relativamente recente, tanto aqui como em outros países.
Começou a ser usada basicamente a partir do ano de 1975, quando este movimento
passou a divulgar abertamente seus planos e ensinamentos. Entretanto, a doutrina e
filosofia da Nova Era já estavam presentes em diversas organizações e religiões.
Muitos ensinamentos já estavam sendo divulgados pela Maçonaria, Rasacruz e, em
larga escala, no espiritismo. É uma corrente que se funde com os elementos do
cristianismo, do taoísmo, do hinduísmo, da gnose antiga, do ocultismo, da magia, do
espiritismo e das seitas orientais.

Um fato que nos chama a atenção é que o Movimento não tem data de fundação e nem
fundador; não tem, também, liderança humana a que esteja subordinando ou que lhe
trace diretrizes, embora esteja indo exatamente para onde deseja. Enganamo-nos, no
entanto, se pensamos que a Nova Era não possui nenhum tipo de liderança. Os
verdadeiros líderes, reconhecidos pelos adeptos, são seres espirituais, a quem chamam
de espíritos, anjos, extraterrestres.

“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas,
conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo
Cristo.” (Cl 2.8)

A natureza do Movimento Nova Era

O Movimento Nova Era já disseminado hoje no mundo, e infiltrado em todas as áreas da


vida humana, inclusive em algumas Igrejas Evangélicas, é de natureza totalmente
diabólica, e não faz segredo disso. Além da cooperação de grupos diversos e
sociedades secretas, conta com o apoio incondicional de milhares de organizações e
instituições, para a sua contínua expansão global. Portanto, de conformidade com a
sua natureza satânica, a sua filosofia e ideias procedem da orientação de uma
hierarquia de mestres cósmicos da sabedoria. Esses supostos “mestres cósmicos”, são
de fato demônios muito inteligentes, dos mais altos escalões satânicos. (Veja João
14.30; 2 Co 4.4; Ef 6.12)

“Assim como Eva foi enganada pelas mentiras da serpente, eu tenho medo de que a
mente de vocês seja corrompida e vocês abandonem a simplicidade da devoção a
Cristo.” (2 Co 11.3)

Técnicas sutis e amplamente disseminadas entre os Filhos de Deus para manipular a


mente:

Movimentos ecológicos, meditação transcendental, Visualização, pirâmides, cristais,


yoga, chacras, músicas (aberturas de novelas), games, Cromoterapia, Do-in, acupuntura,
relaxamento mental, Artes marciais, florais de Bach, poder da mente e do
Subconsciente, pensamentos positivos, personagens (pokémons, etc), tratamento à
base de ervas, Homeopatia, iridologia e ainda Mind Power, Perfeita Liberdade, Pró-Vida,
Gnose, Eubiose, Ufologia, Chama Violeta, horóscopo, etc.

Quantos Filhos de Deus desconhecem o perigo dessas técnicas. Acupuntura e


Homeopaia, por exemplo, são utilizadas amplamente entre eles.

Qual o objetivo de Satanás ao manter fortalezas na mente do cristão?

• Não amadurecimento espiritual e emocional – nunca sai do leite para alimentos


sólidos;
• Crença na existência e poder de Deus; na veracidade de sua palavra, mas não
submissão verdadeira a Ele;
• Distorção das Escrituras;
• Não percepção dos desvios graves de caráter: disseminação de conflitos, divisões,
rebelião, incredulidade, orgulho, crítica, ódio, medo de não ser aprovado, sentimento de
culpa, auto-condenação, rejeição, engano, etc;
• Seu espírito não ter liberdade de expressão;
• Sua mente não ter paz em seu relacionamento e comunhão com Deus;
• Sua mente ser um instrumento para fazer o corpo pecar;
• Ele não ter autoridade espiritual para lutar contra as obras do diabo.

“Porque é de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade


sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as
mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas
conseqüências. Tudo isso vem de dentro e faz com que as pessoas fiquem impuras.”
(Mc 7.21-22)

Quais os reflexos desse ataque na atuação Igreja de Cristo no mundo?


• A Igreja não manisfesta o PODER de Deus;
• A Igreja não manifesta o AMOR de Deus;
• A Igreja não manifesta a VERDADE de Deus;
• A Igreja não sabe o que significa vida abundante;
• A Igreja está sem rumo.

QUEM CONTROLA A SUA MENTE?

Agora entende porque é imprescindível saber a resposta? A Igreja do tempo do fim


precisa tomar posição o quanto antes. Existe um Reino para ser tomado de volta. E
Deus conta com ela.

A mente é o campo principal de batalha dos Filhos de Deus. É aonde ele decide se
andará em vitória ou em derrota. Se o seu caminho será em santidade ou na carne. Se o
corpo será sadio ou enfermo.

Aquele que ocupa o maior tempo em tua mente será quem terá controle para levar
vantagem em seu reino. Você decide se é Deus ou o Diabo.

Jesus disse que teremos tudo o que dissermos, se não houver dúvida em nosso
coração.

3. O Poderoso nome de Jesus(Ef 1.21; Fp 2.9,10; Mc16,18).

Este nome foi dado à Igreja, a única representante de Deus aqui na terra. Através deste
nome poderoso, você pode neutralizar e desfazer as obras do diabo.
Destrua as fortalezas de sua mente e vença todos os ataques do diabo contra a sua
vida, usando as armas que são poderosas em Deus!
Você está comprometido com Cristo?

Você está em firme aliança de obediência a Ele? Esse pacto se realiza à medida que a
pessoa permite que Deus coloque suas leis em nossa mente. Não podemos amar a
Deus com o nosso corpo, sem que o tenhamos amado com a mente.

Que Deus nos ajude bastante a vencer esta batalha renhida no mundo espiritual e
invisível, no poderoso nome de Jesus, amém.
Postado há 16th February 2018 por asexualidadealuzdabiblia

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FEB
As lições do conflito entre as tribos
9

Por Jânio Santos de Oliveira

Pastor e professor da Igreja evangélica


Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena

Contatos 0+operadora 21 36527277 ou (Zap)21


xx 990647385 (claro) ou 989504285 (oi)
Meus amados e queridos irmãos em Cristo
Jesus, a Paz do Senhor!

Juízes 12.1-6

1 Então se convocaram os homens de Efraim, e passaram para o norte, e disseram a


Jefté: Por que passaste a combater contra os filhos de Amom, e não nos chamaste
para ir contigo? Queimaremos a fogo a tua casa contigo.

2 E Jefté lhes disse: Eu e o meu povo tivemos grande contenda com os filhos de Amom;
e chamei-vos, e não me livrastes da sua mão;

3 E, vendo eu que não me livráveis, arrisquei a minha vida, e passei contra os filhos de
Amom, e o Senhor mos entregou nas mãos; por que, pois, subistes vós hoje, para
combater contra mim?

4 E ajuntou Jefté a todos os homens de Gileade, e combateu contra Efraim; e os


homens de Gileade feriram a Efraim; porque este dissera-lhe: Fugitivos sois de Efraim,
vós gileaditas que habitais entre Efraim e Manassés,
5 Porque tomaram os gileaditas aos efraimitas os vaus do Jordão; e sucedeu que,
quando algum dos fugitivos de Efraim dizia: Deixai-me passar; então os gileaditas
perguntavam: És tu efraimita? E dizendo ele: Não,

6 Então lhe diziam: Dize, pois, Chibolete; porém ele dizia: Sibolete; porque não o podia
pronunciar bem; então pegavam dele, e o degolavam nos vaus do Jordão; e caíram de
Efraim naquele tempo quarenta e dois mil.

Neste texto observa-se que a maneira de falar indicava a qual tribo o


indivíduo pertencia. Os Gileaditas tinham combatido contra os filhos de
Amom e posteriormente contra os Efraimitas, e quando algum fugitivo de
Efraim tentava passar, os Gileaditas utilizaram estrategicamente desta
característica na linguagem dos Efraimitas que não conseguiam pronunciar
Chibolete, mas sim Sibolete, e dessa forma através da linguagem eles
identificavam a qual tribo pertencia e conseguiram combater quarenta e dois
mil Efraimitas.

I. Visão geral do texto

1 os homens de Efraim. Do oeste do rio Jordão. Desta vez, os efraimitas


foram mais odiosos e agressivos do que com Gideão, que lhes deu uma
resposta branda, para evitar uma guerra civil (8.1-3).

Assim como Gideão, Jefté teve problemas com Efraim (8.1-5);


diferentemente de Gideão, deixou resultar em guerra civil. Havia lastimável
falta de união em Israel.

O ressentimento da tribo de Efraim não teve razão de ser. Gileade e Jefté


teriam rogado aos efraimitas o seu auxílio para a expulsão dos amonitas,
sem sequer receber resposta. Mas, depois da grande libertação do Senhor,
indignaram-se, ao perceberem que a sua posição de tribo principal passara
para os gileaditas.

A tribo de Efraim é mostrada de forma desfavorável tanto em Juízes 8:1-3


como neste verso. Eram passivos em tempos de opressão e arrogantes
quando outras tribos tomavam a iniciativa e obtinham vitória. Gideão foi
conciliador e ignorou a grosseria deles, mas Jefté não estava disposto a se
tornar subserviente. A reclamação resultava do desejo de ser considerada
como a tribo israelita líder. O orgulho levou a tribo a se ressentir de não ter
tomado parte na glória da vitória. Além disso, eles negavam a Gileade o
direito de ação independente, e mais ainda o de escolher um governante

Fugitivos sois de Efraim. Toda a força da provocação se perdeu no tempo


devido á falta de detalhes. Pode ter surgido um ciúme feroz entre os
manassitas que viviam a leste do Jordão, e o resto de Manassés e seus
parentes próximos, os efraimitas, no oeste da Palestina. Os manassitas no
leste permitiram que a proximidade do clã e as ligações familiares
definhassem e passaram a se identificar cada vez mais com as tribos
pastorais de Rúben e Gade, entre as quais viviam. Por causa desse cisma na
ligação entre os membros de uma tribo, os efraimitas os provocavam,
chamando-os de fugitivos, isto é, a escória e a classe mais baixa dos
parentes tribais no oeste.

5 os gileaditas tomaram os vaus do Jordão. Eliminando a rota de fuga de


volta para o território efraimita.
Gileade estava a leste do Jordão e Efraim, ao oeste.

fugitivo de Efraim. No hebraico, estas são exatamente as mesmas palavras


com as quais os efraimitas insultaram os homens de Gileade pouco tempo
antes. Nesse momento, os efraimitas eram os fugitivos.

És tu efraimita? Havia uma considerável movimentação através dos vaus do


Jordão. O objetivo era distinguir os fugitivos dos inocentes viajantes e
comerciantes. Os homens que pouco antes se gabavam de sua tribo,
estavam dispostos a negar qualquer relação com ela a fim de salvar a vida.

6 chibolete. A palavra significa “espiga de milho” ou “inundação”, mas não é


o sentido que importa, pois a pronúncia gileadita servia de senha.

Os efraimitas falavam um dialeto hebraico com pequenas divergências na


pronúncia. No seu falar, o som ch se pronunciava em s de um modo tal que
não conseguiam evitar serem descobertos. Aquela derrota invalidou
definitivamente as esperanças de Efraim ser a tribo líder.

II. Jefté era convicto dos seus objetivos


Jefté não abria mão daquilo que Deus queria lhe dar (Jz
12.1-7).
Quando Jefté saiu a peleja contra Amom, ele ainda tentou
obter a força dos efraimitas, mas eles não quiseram e
ainda debocharam dos de gileade dizendo: “fugitivos sois
de Efraim”. Mais eles não eram fugitivos de Efraim, eles
eram de Gileade e lutaram bravamente para conseguirem
derrotar Amom. Os efraimitas queriam os louros da
vitória deles, queriam tomar posse de algo que Jefté
conquistou. Queriam aquilo que não lhes pertencia. Os
efraimitas foram invejosos e arrogantes pelo fato de até
mesmo ameaçar a vida de Jefté simplesmente por
quererem usurpar o trono que não era deles. Jefté agora
precisa passar por mais uma guerra, a guerra civil.

Quem sabe você não tem dado certo porque abre mão
daquilo que é seu para deixar com que outros possam
usufruir e ainda levar vantagem sobre você.

Quem sabe você não consegue dar certo em seus


projetos e planos, porque permite a interferência indevida
de quem não tem a mesma garra, coragem e visão que
você tem. Quem sabe você anda com medo das ameaças
dos insucessos por parte dos invejosos e arrogantes, e
por isso nada dá certo. Quem sabe são as pessoas
próximas que estão lhe afastando dos sonhos de Deus
para sua vida. Não abra mão do que Deus lhe dá!
Jefté era fruto da sua origem, era fruto do pecado, mais
ele era inocente, ele não tinha culpa pelo que seu pai fez,
porém ele a carregava. Jefté foi renegado na família,
feridas em sua alma foram abertas, circunstâncias o
fizeram fugir e se associar com quem não deveria. Ele
tinha tudo pra dar errado, mais deu certo. Jefté possuía
potencial, possuía virtudes e valores que não eram
valorizados. Porque? Porque todos somente olhavam o
seu, porém! E, “porém” é uma palavra que destrói e tem a
capacidade de desfazer qualquer qualidade atribuída a
uma pessoa.
“Eu quero lhe dizer que o destino de sua origem ou de
seu meio não precisa ser terminal na sua existência”. O
nosso sucesso ou fracasso não está na sentença que
alguém proclamou para nós, mas nas decisões que
tomamos em nossa caminhada. Foi isso que aconteceu
com Jefté.

Não permita que as circunstâncias sejam determinantes


para o seu futuro. A vida não pode lhe derrotar se você
chamar Deus para sua frente e lutar com ânimo.
“Não se pode negar que elementos externos influenciam
nossas vidas. São favores, oportunidades, mortes,
ocasiões apropriadas; mas o molde básico do destino de
cada um está em suas próprias mãos”.
Jefté nasceu no prostíbulo e terminou na corte, viveu
com bandoleiros e os transformou em guerreiros do
Senhor, transformou suas feridas interiores em fortes
desejos de realização e conquista. Você também pode
dar certo, acredite!
E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo
necessário para referir o que há a respeito de... Jefté. (Hb
11.32)
III. A origem das tribos de Israel

O nome das 12 tribos de Israel baseava-se no nome dos 12 filhos de Jacó.


Portanto estes “doze chefes de família produziram “as doze tribos de Israel”.
Depois aconteceu uma arrumação nas tribos. Jacó, o patriarca, abençoou os
dois filhos de José do Egito, Manassés, o mais velho, e Efraim, o mais novo,
e confirmou: “Efraim e Manassés, filhos de José tornar-se-ão agora também
meus, serão iguais a meus próprios filhos, Rubem e Simeão.”

Na distribuição terras na Terra da Prometida, não havia uma “tribo” de José.


Em vez disso, “os filhos de José”, Manassés e Efraim, eram consideradas e
contadas como tribos distintas em Israel. Este fato não aumentou para 13 o
número de tribos de Israel que receberam uma herança, pois os levitas, a
serviço do templo não receberam uma herança de terra. Eles ministravam o
santuário. Assim havia 12 tribos não-levitas em Israel.

As 12 tribos são:

1 – Tribo de Efraim

Efraim: foi um dos filhos de José na narrativa bíblica. Nome hebraico


significando "frutífero". Juntamente com a Tribo de Manassés, formou a
Casa de José. Ocupava a área montanhosa, o que lhe dava proteção, porém
também era extremamente fértil, o que lhe trouxe prosperidade, e continha
os centros mais antigos da religião Israelita – Shechem e Shiloh. Estes
fatores contribuíram para fazer de Efraim a mais dominante das tribos do
Reino de Israel, e levou o nome Efraim a se tornar um sinônimo de todo o
reino de israel.

2 - Tribo de Manasses

Manasses vem do hebraico, significando "faz esquecer". Menasses foi o


filho mais velho de José. Seu irmão era Efraim. Manassés formou também a
casa de José.
3 - Tribo de Benjamin

O significado do nome vem do hebraico Benya-min "filho da minha mão


direita". Ele foi filho mais jovem de Jacó. Benjamim foi o único irmão por
parte de mãe de José, que se tornaria mais tarde governador do Egito. Foi da
descendência de Benjamim que surgiu o primeiro rei de Israel, Saul. A sua
mãe Raquel morreu ao lhe dar à luz em Gen 35,16-19:

“35, 16 Depois partiram de Betel; e, faltando ainda um trecho


pequeno para chegar a Efrata, Raquel começou a sentir dores de
parto, e custou-lhe o dar à luz. 17 Quando ela estava nas dores
do parto, disse-lhe a parteira: Não temas, pois ainda terás este
filho. 18 Então Raquel, ao sair-lhe a alma (porque morreu),
chamou ao filho Benôni; mas seu pai chamou-lhe Benjamim. 19
Assim morreu Raquel, e foi sepultada no caminho de Efrata (esta
é Bete-Leém)”. (livro do Gênesis 35,16-19) Bíblia Almeida

4 – Tribo de Dan

Dan foi um dos doze filhos de Jacó com sua concubina Bila, e o nome de
uma das tribos de Israel. Dan é derivado do hebraico, significa "ele
julgou". Dizem que seu símbolo era uma serpente, o que a diferencia das
outras tribos de Israel. Visto que este animal é considerado um símbolo do
mal na tipologia bíblica, é aparentemente estranho que esteja como
estandarte em uma tribo hebraica. Diz antigo adágio popular: A pior cunha é
aquela que sai da mesma madeira. Evidentemente a expressão "da mesma
madeira" indica uma boa madeira, utilizada para boa construção, e dela é
que sai a "pior cunha".

5 – Tribo de Aser

Do inglês antigo recebe o significando "abençoado, afortunado ou


feliz". Asher, o filho de Zilpah, foi um dos doze filhos de Jacó e líder de uma
das tribos resultado de sua união com Léa. Aser também é o ancestral de
uma das 12 tribos de Israel, de mesmo nome.

6 – Tribo de Neftai
Neftail vem do hebraico com o significando "lutar". Na Torá, Naftali foi o
sexto filho de Jacó, o segundo com sua esposa Bilhah. Na Cabala, o nome
Naftali é lido como duas palavras: nofet li, "doçura é para mim".

7 - Tribo de Judá

Judá era o nome de um dos 12 filho de Jacó, encontramos o relato bíblico de


sua vida nas fontes tradicionais do judaísmo. Era o quarto filho de Jacó e de
Léa, e o significado de seu nome vem da a raíz hebráica, Yah hu Dah, é uma
expressão de agradecimento a Deus e significa "louvor". Judá teve
participação na trama que visava o desaparecimento de seu meio-irmão
mais novo José.

8 - Tribo de Gad

Gad vem do hebraico e árabe,significando "feliz, afortunado" ou "um


soldado, um guerreiro". O sétimo filho que Jacó teve de Zilpa, a serva de Leia
e irmão de Aser. Em algumas versões, as palavras: "Vem uma turba e
chamou o seu nome Gade "deveriam ser traduzidas por: " Com sorte
("afortunado") e chamou o seu nome Gade. Vem a sorte e chamou o seu
nome Gade.

9 – Tribo de Simeão.

Simeão do hebraico, significando "ouvir". Simeão foi o segundo filho de Jacó


e Lea.

10 – Tribo de Ruben

Ruben do hebraico, significando "veja - um filho!" Ruben foi o primeiro filho


de Jacó e Léa. Sua mãe era a esposa menos favorecida de Jacó, Léa, que
chamou o menino de Ruben porque, segundo ela mesma disse, “Jeová tem
olhado para a minha miséria, sendo que agora meu esposo começará a
amar-me”. Sob os olhares favoráveis de Jeová a sua mãe Léa, Ruben e seus
cinco irmãos (Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulão) constituíram metade
dos cabeças tribais originais de Israel.
11 – Tribo de Zebulon

Zebulon no hebraico significa "exaltar, honrar", ou "uma casa elevada". Na


Torá, Zebulon era o sexto filho de Jacó e Léa. Nada é conhecido, em
particular, a respeito de Zebulon.

12 – Tribo de Issacar
Issacar foi filho de Jacó e Léa. Foi o líder de uma das doze tribos de Israel.
Derivado do hebraico, significa "há uma recompensa". O nono filho de Jacó e
o quinto de Léa conforme o livro do Gênesis 30,17-18

IV As disputas entre os irmãos tribais de repetem hoje


nas Igrejas

Contenda: debate, lutas, disputa, controvérsia, embate,

discussão Maldizente, difamador, boateiro, mexeriqueiro;


que resmunga e murmura.

A filosofia moderna aponta a tolerância, a simpatia e o acordo como base da


união.
Paulo escrevendo aos coríntios orienta o proceder dos irmãos, com base
aos princípios vividos pela igreja primitiva, (1 Co 1:10). Sob o ponto de vista
de Paulo, divisão, facção e contendas causam enormes prejuízos à obra de
Deus, a Igreja.
Prov. 06:16-19 diz: O texto diz que seis coisas, Deus aborrece (sentir horror).
A sétima a Sua alma abomina, “o que semeia contendas entre os
irmãos”. Abominar = detestar.
O que semeia contenda entre irmãos aparece no texto bíblico como o pior de
todos. O que semeia contenda entre os irmãos e traz confusões para o meio
da igreja, também é abominação ao Senhor.
Os semeadores de contenda desunem famílias, promovem intrigas, cria mal
estar e desavenças entre irmãos e na igreja, é um verdadeiro agente de
satanás no meio da cristandade.
Satanás quer fazer com que os irmãos se estranham uns aos outros,
causando divisão. Muitos são agentes de satanás infiltrados dentro da igreja
e não sabem.
Semear contenda é a atitude de falar ou fazer coisas que colocarão os
irmãos uns contra os outros.

Há pelo menos quatro tipos de causa:

è CAUSA PESSOAL: Conflitos se dão por uma questão de gosto, opinião,


opção ou estilo individual. Esse tipo de conflito é natural, mas precisa ser
bem conduzido e bem resolvido para não gerar problemas maiores.

è CAUSA DOUTRINÁRIA: Dentro da igreja um grupo que defende uma


interpretação bíblica sobre um assunto e outro grupo que entende diferente
(I Tim 6:3-5 II Tim 2:14).

è CAUSA CARNAL: Está diretamente ligada aos desejos físicos e egoístas.


Observe que o conflito de causa pessoal ou doutrinária pode ser também
carnal, bastando que um dos envolvidos esteja dominado pela carnalidade (I
Cor. 3:3 Tg 4:01).

è CAUSA DIABÓLICA: Muitos conflitos são certamente idealizados por


Satanás. Ele é o maior semeador de contendas entre os irmãos, mas o que
ele faz na maioria das vezes é "aproveitar a nossa lenha para fazer sua
fogueira". Então, os conflitos pessoais, que podem ter até uma causa natural,
ou os conflitos carnais e doutrinários, podem acabar se tornando
instrumento nas mãos do inimigo. O seu maior desejo é ver o povo de Deus
lutando consigo mesmo, quando deveríamos, juntos, lutar contra as forças
das trevas.
Deus não tolera essa atitude, pois Ele próprio revelou em Sua Palavra sua
intenção de fazer da Igreja um símbolo de harmonia e de paz, sendo ela a
Sua família aqui na Terra. A igreja sofre muito por causa dessas situações.
O ódio, a soberba, a ira suscita contendas e brigas e coloca um contra o
outro (Pv 10:12; 13:10).
Contendas são obras de maldizentes.
"Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a
contenda" (Pv 26:20,21). A contenda necessita de instrumentos para se
materializar. Caso contrário se extingue: "Sem lenha, o fogo se apaga; e não
havendo intrigante, cessa a contenda".
Uma vez que a contenda entra na igreja, o culto passa a ser inviabilizado.
Os cristãos ficam tão preocupados com os seus direitos, dignidade,
prestígio, práticas e procedimentos que fica impossível haver uma atmosfera
que dê margem ao louvor e à adoração. Com o ciúme e a inveja no coração,
não podemos fazer julgamentos justos; o julgamento parcial só gera mais
contenda.
Infelizmente, há pessoas que se ocupam falando mal dos outros e
semeando contendas. Deus detesta tal comportamento.
Contendas são fáceis de começar e difíceis de terminar. Como um pequeno
buraco numa barragem facilmente sai do controle da pessoa que o fez, uma
pequena contenda cresce de tal maneira que ninguém consegue freá-la, (Pv
17:14).
Temos que tomar cuidado com as nossas amizades evite pessoas que estão
prontas para levantar contendas.
As amizades têm grande influência em nosso proceder que podem inclusive
nos fazer transigir com nossos princípios. (Pv 22:24-25)
A causa número um das contendas é a imaturidade de muitos crentes. Não
são espirituais, são meninos em Cristo não cresceram (I Cor. 3:1 a 3). São
pessoas que precisam crescer espiritualmente, emocionalmente,
mentalmente; precisam de maturidade cristã. Uma pessoa madura controla
sua língua (Tg 3:2; Pv 21:23). Uma pessoa madura é um pacificador não um
criador de caso.

V. Como solucionar os conflitos diversos na Igreja


É muito comum na vida cotidiana de uma Igreja Local a ocorrência de
conflitos. Por vezes surgem divergências entre os irmãos, ou mesmo entre a
própria liderança. O que fazer quando surgem esses conflitos? O que fazer
quando acontecem facções no seio da comunidade cristã?

Perguntas sérias que merecem respostas sérias e objetivas. Onde encontrar


tal solução? No conselho do irmão mais experiente? No conselho do pastor?
No conselho de um grupo de cristãos mais maduros? Não, não e não. Temos
que aprender a buscar conselho na Bíblia, a Palavra de Deus. Devemos
aprender a seguir o padrão bíblico. Encontramos na Palavra de Deus muita
instrução para solucionarmos os conflitos que ocorrem no seio da Igreja de
Deus.

O que fazer então quando existe contenda entre os irmãos? Como


solucionar os problemas causados por uma facção entre os membros da
Igreja Local? É possível sim a obtenção de sucesso na resolução destes
problemas. Vamos então verificar e aplicar o ensino bíblico para que
possamos resolver tais desavenças quando surgirem em nosso meio:

1. Em Questões Pessoais

“Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir,
ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou
duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda
palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar
ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos
digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que
desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos
digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de
qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai,
que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu
nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18.15-20).

Este ensino do Jesus Cristo é maravilhoso. É a solução simples, clara e


objetiva de Deus para os nossos conflitos pessoais. Nosso Senhor Jesus
Cristo nos ensina qual deve ser a nossa atitude e a ação a ser tomada
quando alguém peca contra seu irmão em Cristo. O fato é que não se deve
criar um problema maior do que aparentemente seja. Não devemos ampliar
a questão além do necessário, nem ficar resmungando ou contando a todos
o que se passa, devemos ir imediatamente a pessoa envolvida e confrontá-la
com seu erro, mas sempre com uma atitude cristã de amor.

Vejamos os passos dados e ensinos para que todo tipo de problema


envolvendo irmãos da mesma fé seja resolvido:

a ) Fale com ele amorosamente.


Quando acontecer o fato de um de nossos irmãos ou irmãs na fé nos
ofender, a atitude sábia e correta de todo cristão deveria ser a de ir até este
ofensor. Apesar de ser muitas vezes difícil de se fazer isso, apesar de exigir
coragem da parte do ofendido, esta sempre será a melhor solução. Pode ser
que muitos não achem isso correto, mas é bíblico e sendo bíblico é a
solução de Deus. Quando assim se procede, na maioria dos casos, o
problema é solucionado.

Uma confrontação direta faz com que toda e qualquer dúvida seja dirimida.
Nesse caso a atitude conta muito. Quantos se dirigem a seu irmão ou irmã
em Cristo com atitude arrogante e com isso sequer conseguem a solução do
problema. Uma atitude de amor é o ideal. Confrontar sim, mas em amor.
Falar do erro sim, mas com humildade e amor. Isso faz com que aconteça o
arrependimento e a confissão do erro por parte da pessoa errada.

“Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede


como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!” (Tiago 3.5). Pequenas
ofensas, conflitos pequenos, podem se tornar grandes e contaminar muita
gente se não forem tratados logo e amorosamente.

b ) Busque o auxílio de testemunhas.


Se este confronto pessoal não surgiu efeito, Jesus Cristo nos ensina que
devemos buscar o amparo e o auxílio de mais pessoas para solucionar a
questão. Sábio era proceder desta maneira. Busque dois ou três homens de
Deus, pessoas respeitáveis e que tenham um bom testemunho e sejam
espirituais e se dirija novamente ao ofensor estando estas testemunhas ao
seu lado para tentar auxiliar na melhor solução do problema enfrentado.

Geralmente a presença de mais pessoas faz com que mais conselhos sejam
dados, sendo um meio bem eficaz de fazer com que o ofensor veja o seu
pecado. Assim, o arrependimento pode ser manifestado e
conseqüentemente o perdão estabelecido.

c ) Leve a questão à Igreja.


Caso o primeiro e o segundo passo não tenham qualquer efeito na resolução
do problema, faz-se necessário então tomar o passo número três. Nunca
antes, é a última opção a ser feita quando o problema é pessoal, não
afetando o testemunho coletivo da Igreja Local.

Agora, os líderes da Igreja devem entrar em ação. O pastor, juntamente com


os diáconos da Igreja devem ficar cientes do problema estabelecido. Esses
líderes deverão entrar em contato com ofensor e ofendido e buscar a
reconciliação. No caso do ofensor se recusar a se submeter ao conselho
bíblico, deve ser excluído do rol de membros da Igreja Local. Lembre-se que
mesmo nesse caso, a atitude deve ser amor e humildade.

O grande alvo nisso tudo deve sempre ser o perdão e a restauração da


comunhão entre as partes ofendidas. Muita oração deve estar envolvida. E é
claro, a Palavra de Deus, que nos revela tudo o que precisamos para nossos
problemas.

2. originários de pecados

Nas Sagradas Escrituras há três exemplos contundentes de conflitos


originários de pecados. Um foi o caso de Acã, que tomando de um objeto de
despojo, escondeu-o, sendo imitado por outras pessoas. Houve divergências
quanto ao numero de pessoas que deveriam ir ao campo de batalha, sendo
que Israel por este erro de calculo grosseiro sofreu fragorosa derrota.

Josué, ignorando a causa da humilhação, prostrou-se em oração diante do


Senhor. Deus o repreende e mostra-lhe a verdadeira causa do infortúnio (Js
7. 1-13). A igreja que não lida eficazmente contra o pecado escancara uma
porta para mais problemas.

Davi estava obtendo vitória atrás de vitória, até o dia que se perdeu nos
braços de Batseba, o caso agravou-se pelo assassinato frio e premeditado
de Urias, um dos trinta e sete valentes de Davi, marido de Batseba. Davi
alcançou de Deus o perdão, mas, ali se abriu uma porta para que no seio de
seu reino e família houvesse permanentes divisões, (2 Sm 11. 1-15).

Roboão, neto de Davi, quando assumiu o trono do seu pai Salomão


estabeleceu um conflito de proporções gigantescas, que culminou na
separação do reino.

3. Em Questões Doutrinárias

“Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós...” (Atos 15.28).

Algumas vezes surgem questões sobre doutrina na Igreja Local. O que fazer
quando a Bíblia não nos dá ordem específica sobre tal assunto doutrinário?
Ora, se a Palavra de Deus é clara e específica em um determinado assunto,
devemos tomar a posição bíblica. Agora, se não houver uma palavra clara de
Deus na Bíblia sobre determinado assunto, devemos ser flexíveis e verificar
princípios que melhor nos auxiliam nesse aspecto. Como diz o velho ditado:
“Unidade nos essenciais, liberdade nos não-essenciais, mas amor em todas
as coisas!”

Questões de doutrina podem dividir uma Igreja. Devemos ser cautelosos e


bíblicos para enfrentar dificuldades assim. A história toda se encontra em
Atos 15.1-29. Vejamos como solucionar questões doutrinárias:

a ) Detectar a doutrina errada e estabelecer um plano.


A Igreja notou algo de errado em alguns homens que chegaram da Judéia,
pois estavam causando confusão e contenda entre os cristãos. Estes
homens não foram enviados por nenhuma igreja. Paulo e Barnabé foram
enviados à Jerusalém para a resolução deste erro doutrinário. O apóstolo
Paulo poderia ter usado sua autoridade como apóstolo para por um fim na
questão levantada por estes falsos mestres, mas pensou que isso poderia
apenas agravar ainda mais a situação e inflamar os ânimos. Resolveram ir
para o Primeiro Concílio Eclesiástico em Jerusalém.

O assunto desse concílio era único: uma pessoa que não fosse judia teria ou
não que se fazer judia primeiro para chegar a ser uma cristã? Os gentios
então teriam que se submeter a circuncisão dos judeus e eventualmente
ficarem sob o Pacto Abraâmico e sujeitos à Lei Mosaica? Portanto, a crença
desses homens era que um homem para ser salvo deveria se fazer judeu
primeiro.

A idéia seria que Paulo, Barnabé e alguns líderes em Antioquia fossem então
para este concílio, onde seria tratado o assunto levantado e voltariam com
uma recomendação e uma solução deste concílio para ser notificado a
Igreja. Note que eles não foram enviados à Igreja de Jerusalém para receber
ordens vindas de lá, mas sim que deveriam falar aos apóstolos e irmãos da
capital tudo o que Deus estava fazendo entre os gentios e, portanto, provar
que o que estes homens estavam pregando era uma falsa doutrina.

b ) Examinar ambas as partes.


Estando no Concílio os primeiros a levantar para falar foram os falsos
mestres. Após isso Pedro se levanta e discorre como Deus está trabalhando
e colocando os gentios entre os salvos da mesma forma que os judeus, não
fazendo qualquer distinção.

A discussão e a contenda fora levantada pelos fariseus que também


acreditavam como aqueles homens. Note que não fizeram uma sessão
secreta, todos podiam falar, pois houve grande discussão. O próprio
apóstolo Pedro foi coerente com sua própria experiência e da mesma forma
claro ao afirmar que submeter os gentios à lei de Moisés era pô-los sob um
jugo impossível de se levar. Afirmou também que sendo eles salvos pela
graça de Jesus Cristo, os gentios também eram da mesma forma.

Note algo muito importante: estes falsos mestres, fariseus, em nenhum


momento sequer citaram um único versículo para provar sua doutrina
herética. Em nenhum momento citaram um verso do Velho Testamento ou
um mandamento ou palavra de Jesus Cristo. Assim acontece com as falsas
doutrinas. Quando, porém, citam algum texto bíblico, citam tirando a
passagem de seu contexto e dando interpretação que nunca fora dado a tal
passagem antes. É a única forma de possuem para confirmar uma doutrina
falsa.

Paulo e Barnabé contam o Deus fizera por intermédio deles em relação aos
gentios. Falou das muitas maravilhas que estava acontecendo e como Deus
estava agindo.

Depois disso, falou quem conduzia a sessão. Não era o apóstolo Pedro não.
Se ele tinha uma posição de preeminência como alegam alguns, ele deveria
estar dirigindo e supervisionando este concílio. O presidente deste concílio
era o apóstolo Tiago, irmão de Jesus Cristo e o autor da Epístola que leva
seu próprio nome. Ele resume todo o argumento. Citando passagens do
Velho Testamento (Amós 9.11-12; Isaías 54.1-5; Oséias 3.5), o apóstolo
Tiago diz que tudo o que fora dito pelos demais apóstolos estava de acordo
com o que Deus já havia tornado conhecido nas Escrituras.
Esta é uma prática saudável: devemos submeter nossas experiências,
crenças, sonhos, pensamentos à Palavra de Deus! Toda a verdade tem que
estar de acordo com a verdade que Deus tem revelado.

3) Seja firme, mantenha a sã doutrina.


O presidente do concílio, então. Dá o seu veredito. Os gentios convertidos
não precisavam ser circuncidados. Fora uma resposta firme e clara. Com
isso, o pastor presidente do Concílio, Tiago, estava dizendo que nem ele,
nem Pedro, nem os demais apóstolos, nem qualquer ancião ou mesmo uma
determinada Igreja tinha qualquer tipo de poder ou autoridade para legislar
ou formular qualquer lei espiritual. Se alguém declarasse que algo era a
verdade, nem mesmo assim poderia ser verdade se estivesse contrária a
Palavra de Deus.

Não foi inventado um novo dogma, não fora inventado novas condutas, o
que ocorrera fora simplesmente que aplicaram o ensino revelado na Palavra
de Deus referente à conduta do cristão, nada mais, ponto final. Fora dito
também que mesmo aos gentios, não era permitido todo tipo de conduta,
mesmo tendo liberdade em Cristo.

Para que os gentios não ofendessem aos judeus em relação a uma conduta
pagã, Tiago fora flexível. Foi taxativo sim, em que a salvação é pela graça,
independentemente das obras (Efésios 2.8-10), mas flexível no sentido de
que os gentios também precisam modificar suas práticas para que não
escandalizem os judeus. Por isso fora imposto que eles “se abstenham das
contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne
de animais sufocados e do sangue” (Atos 15.20).

Todo o problema fora resolvido. A falsa doutrina fora combatida. Aos judeus
não caberia mais pressionar aos gentios que se circuncidassem para obter a
salvação. Em relação aos gentios para que a paz predominasse e voltasse
fora dito que não mais ofendessem aos judeus com práticas pagãs
abomináveis a eles. Ambas as partes deram-se por satisfeitas. O erro
doutrinário fora combatido e removido. A paz reinou e a união voltou no seio
da Igreja de Deus.

VI. Como apaziguar a Igreja


Seja a pessoa certa

A. É Fácil! Só faça como Salomão! (1 Rs 3:16ss) Duas mulheres brigando


sobre um nené. Uma com razão, uma sem razão. Imagine o choro e as
emoções! O rei disse: "Divida a criança pelo meio!" Mas, você tem a coragem
e sabedoria dele? Ele estava blefando? Ele conheceu a natureza humana tão
bem?
B. Ou faça como Jesus! (Lc 12:13) "dize a meu irmão que divida a herança
comigo." Jesus recusou entrar na briga: "Homem, quem me designou juiz ou
árbitro entre vocês?" Ele penetrou o coração, identificou o mal e ensinou uma
licão para mudar a maneira de pensar: "Cuidado! fiquem de sobreaviso
contra toda sorte de ganância". Mas, você tem a percepção de Jesus? Não
acusou mas cortou ao coração. Será que o homem se transformou?
C. Há diferenças, conflitos e contendas que devemos recusar resolver.
Tt 3:9 "Evite controvérsias tolas , geneaologias e discussões e
contendas a respeito da lei, porque estas coisas são inúteis e sem
valor"

2 Tm 2:23 "evite controvérsias tolas e fúteis pois você sabe que


acabam em brigas"
Pr 17:14 "Como é abrir-se a represa, assim é o começo da contenda;
desiste, pois antes que haja rixas." Veja como a coisa esteja se
esquentando !
D. Precisamos de sabedoria :
1. Para compreender o que causa problemas e contendas
Tg 4:1-3 De onde vêm contendas? Guerras e contendas vêm das
paixões que guerreiam dentro da pessoa. Vêm de cobiça e egoismo.

Pr 28:25 O cobiçoso levanta contendas. Exemplos? desejos para


bens, reconhecimento, posição, poder, prioridade, ganhar o
argumento

1 Co 3:1-4 Ciúmes e contendas vêm do espírito do homem carnal e


não espiritual.
2. Para ajudar a pessoa escutar e pensar com razão.
Pr 15:1 Uma resposta branda desvia o furor mas a palavra dura
suscita a ira. Quando alguém esta excitado emocionalmente a razão
não funciona e não está preparado para nem escutar. Então não deve
pregar, ameaçar, mandar, julgar, culpar, se retirar,chamar nomes...
Melhor seria escutar quieto, falar suavemente, procurar abrir portas
de compreensão,mostrar benignidade...

Pr18:19 O irmão ofendido resiste mais que uma fortaleza, suas


contendas são ferrolhos dum castelo

Pr 26:20,21 Sem lenha o fogo se apaga; e não havendo maldizente,


cessa a contenda.

2 Co 10:1 Eu Paulo, pela mansidão e bondade de Cristo, apelo para


vocês; eu que sou "humilde" quando estou face a face com vocês ,
mas "audaz" quando ausente .
E. Para resolver problemas na igreja, nós precisamos ser um certo tipo de
pessoa. (Isto é mas importante que saber certas estratégias, métodos, etc.)
1. At 6: 1-7 O problema de distribuição de comida, as qualificações -
homens de bom testemunho, cheios do Espírito Santo, cheios de
sabedoria. (só para distribuir comida? Sim, porque houve problemas!)
2. 2 Tm 2:24 Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser
amável para com todos, apto para ensinar, paciente, deve corrigir
com mansidão os que lhe opõem...
3. Tt 3:2 Não caluniem a ninguém, sejam pacíficos e amáveis e
demonstrem sempre verdadeira mansidão, para com todos os
homens
4. Cl 3:12-15 revistam-se de profunda compaixão, bondade,
humildade, mansidão e paciência ... suportem-se uns aos outros ...
perdoem ... amando ... que a paz de Cristo o juiz em seus corações...
5. Fp 2:1-14 tenham o mesmo amor... um só espírito, uma só atitude,
nada façam por ambição egoista ou vaidade, mas humildemente,
considerem os outros superiores a si mesmo... humildes, submissos,
obedientes...sem murmurações nem discussões.
6. Ef 4:31 Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e
calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e
compassivos uns para com os outros benignos, , perdoando-se
mutuamente assim como Deus os perdoou em Cristo .
7. 1 Co 2:15 O homem espiritual discerne todas as coisas, mas ele
mesmo por ninguém é discernido . E como é o homem espiritual?
Gálatas 5:22 O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência,
amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
F. Um exemplo: Paulo para a igreja em Corintos. (Qual a igreja que tinha mais
problemas, conflitos e contendas?)
1:2 Os chamou a serem o que foram chamados a ser - santos, unidos

1:4-9 Começou com palavras agradáveis, elogios, confiança (e


sinceras). "Eu vou corrigir vocês mas os amo e aprecio.

1:10-11 Não fugiu dos assunto. Foi direto. Identificou o problema e a


fonte de informação. Não deixou espaço para fofoca ou defesas
vagas.

1:13 A solução é Cristo. Foi ele que morreu por vocês. Vocês foram
batizados em nome dele.

1:22-24 Pregou uma mensagem que desafiou e tocou aos dois lados
do velho problema entre judeus e gentios.

1:26 Bateu no cerne do problema - orgulho - e tirou motivo de ser


orgulhoso.

2:13-3:4 Reprovou os irmãos por serem carnais e não espirituais,


identificando suas ações que provaram sua carnalidade.

4:3-5 Lembrou-os que Deus vai julgar o valor da obra de cada um.
Não há necessidade em pensar que um é melhor que outro.

4:7 Acabou com qualquer complexo de superioridade.

4:14 Admoestou como pai para os seus filhos amados.

4:21 Veio com espírito de amor e mansidão.

5:12-13 A igreja tem o dever de julgar - os malfeitores no meio dela.

6:2 A igreja tem o dever de julgar - as ofensas entre os membros.


Mas note que os dois lados da disputa estão errados - aquele que fez
o mal e aquele que foi ofendido. era melhor sofrer dano que
envergonhar a igreja entre os de fora!

8:9-13 Não deixe sua liberdade causar seu irmão fraco cair no
pecado.

9:22 Deixe os seus direitos para agradar os outros para ganhá-los a


Cristo.

10:24 Não procure seus próprios interesses.Chamou a uma vida de


abnegação.

10:29-33 Negue-se a si mesmo para o bem de todos.

13:1-13 Acima de tudo seja o amor.


A solução de Paulo se resume: Instruir -instruir-instruir -para mudar o
coração e pensamentos das pessoas. Que adianta tentar resolver
problemas entre pessoas não-convertidas ou que não estão
decididas a obedecer e seguir a Jesus? Falou por amor e com amor,
como um pai fala com seus filhos amados. Identificou o problema do
coração por trás dos problemas - orgulho, pensamentos carnais,
egoismo, falta de amor. Apontou para Jesus crucificado pelos nossos
pecados como a mensagem que transforma os corações e resolve os
problemas.
G. Algumas sugestões : (graças a Howard Norton, um ex-missionário no
Brasil)
1. Instruir a igreja que o inimigo verdadeiro em cada conflito na igreja
é Satanás. Nossa luta não é contra carne e sangue.

2. Instruir a igreja que nós devemos usar armas espirituais e não


carnais. Devemos sempre fixar os olhos na pessoa de Jesus, imitar
suas atitudes e ações, não usar métodos do mundo para vencer na
luta. Não buscar nem ganhar uma vitória e, sim, a paz.

3. Falar a verdade em amor - cheios de paciência, bondade,


humildade, cortesia, abnegação.

4. Pregar sermões sobre temas majesticos e altos com muito


equilíbrio. Chamar os irmãos a uma vida mais alta. Dar uma visão do
nosso grande ideal e o mistério de Deus.

5. Ser um modelo de aquilo que você quer que a igreja seja. Ser um
servo e não Ministro de Gabinete. Dar-se a si mesmo às pessoas (e a
Deus) e não às coisas , tarefas, planos, organizações.
"Façam tudo com amor " (1 Co 16:14)

O ideal é que os conflitos familiares começassem a ser resolvidos com


oração, mas sabemos que no calor da situação é difícil que isso aconteça.
Mas no desenrolar do conflito precisamos incluir Deus como participante da
solução. Por isso, acostume-se a convidar as pessoas a pedir a ajuda de
Deus para a solução dos conflitos. Você vai se surpreender com o resultado
de convidar um familiar para orar a fim de que resolvam a situação com a
ajuda de Deus. Orar ajuda a acalmar os ânimos e a declarar perante Deus
que se precisa de ajuda para resolver a questão. Se não for possível que a
outra pessoa ore junto, ore sozinho, clame ao Senhor, peça sabedoria,
direção, calma, enfim, tudo aquilo que você precisa e que está faltando para
solucionar o problema.

VII. As lições do conflito entre as tribos

1.Assim como os efraimitas, nós não podemos nos distanciar dos irmãos,
pois acabamos perdendo a identidade a comunhão e o falar a mesma
língua.

2. Devemos evitar que se repita atos de rebelião na Igreja decorrentes de


disputa pela liderança e cargos estratégicos.

3. Não devemos ocupar o lugar de juiz como fizeram os efraimitas. Nós


devemos ajudar os nossos irmãos.

4. Nenhum reino que se divide subsistirá. Não devemos jamais abrir guerra
contra os nossos irmãos.

5. Os efraimitas eram invejosos e não viam as virtudes dos seus irmãos.


Devemos enxergar as virtudes dos nossos irmãos.

6. Os efraimitas subestimavam os seus irmãos acusando-os de forasteiros.


Não devemos odiar os nossos irmãos.

7. De tanto os efraimitas se isolarem fisicamente dos demais irmãos tribais,


deixaram de falar a mesma língua, e isso lhes custou a própria vida. Ao invés
de pronunciarem "Chibolete" eles pronunciavam "Sibolete". Como servos do
Senhor devemos estar sempre juntos unidos e movidos pelo mesmo Espírito,
pois só assim podemos falar a mesma língua evirando a confusão e até
mesmo a morte espiritual.

Postado há 9th February 2018 por asexualidadealuzdabiblia

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FEB
Como reparar o altar quebrado
7

Por Jânio Santos de Oliveira

Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de


Deus em Santa Cruz da Serra
Pastor Presidente: Eliseu Cadena

Contatos 0+operadora 21 36527277 ou (Zap)21 xx


990647385 (claro) ou 989504285 (oi)

Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz


do Senhor!
(I Rs 18:27-30)

Sucedeu que, ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes,
porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que
fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e necessite de que o
acordem.

28 E eles clamavam em altas vozes e, conforme o seu costume, se retalhavam com


facas e com lancetas, até correr o sangue sobre eles.

29 Também sucedeu que, passado o meio dia, profetizaram eles até a hora de se
oferecer o sacrifício da tarde. Porém não houve voz; ninguém respondeu, nem
atendeu.

30 Então Elias disse a todo o povo: chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E
Elias reparou o altar do Senhor, que havia sido derrubado.

Nos tempos bíblicos mais remotos, o altar simbolizava a


comunhão e a adoração entre o homem e Deus. Simbolizava,
acima de tudo, a boa vontade do homem de oferecer a Deus
alguma coisa que lhe pertencia, num ato de reconhecimento do
Seu favor. Simbolizava também a presença do próprio Deus, que
“descia” para receber as ofertas ali apresentadas.
Quando um altar estava em ruínas, significava dizer que a boa
vontade de ofertar a Deus tinha terminado, que a aliança com
Deus fora quebrada, que a primazia de Deus fora tirada, que a
fidelidade fora abandonada. Um altar em ruínas apontava para a
indiferença e a frieza espiritual do povo.
Veja como um Altar bem estruturado pode fazer toda a diferença
Depois do povo de Deus ter passado por uma perseguição muito
grande, somente o profeta Elias sobrou, diante de quatrocentos e
cinqüenta profetas de Baal, então Elias reuniu o povo e fez a
seguinte proposta: vocês preparam um altar ao vosso deus e
coloca sobre ele um bezerro como oferta em holocausto, e eu
oferecerei outro bezerro ao meu Deus em holocausto, mas há de
ser que o deus que responder com fogo e queimar a vítima sobre
o altar Serpa o Deus, e todo o povo deverá adorá-lo, e o povo
achou a proposta boa.
Assim sendo Elias disse aos profetas que escolhessem o bezerro
e preparassem para que oferecessem primeiro em virtude de
serem muitos, então os profetas de Baal prepararam o altar ao
seu deus e começaram a clamar, e nada de resposta, começaram
a sacrificar-se retalhando seus próprios corpos com navalhas
presas em cordas que eram arremessadas contra seus corpos e
nada de resposta, então o profeta Elias vendo a angustia dos
profetas de Baal diante do altar sem resposta, começou a zombar
deles dizendo: Clamem mais alto, talvez esteja dormindo, ou
quem sabe esteja viajando vamos! Clamem mais alta quem sabe
o vosso deus esteja ocupado com outros afazeres.
Mais nada de resposta e eles começaram a desanimar, vendo que
a resposta não vinha desistiram. Então Elias disse ao povo:
Chegai-vos a mim, e o povo se chegou a ele; e o homem de Deus
começou a reparar o altar que estava quebrado.
Elias tomou doze pedras, que correspondiam às doze tribos de
Israel. E com aquelas pedras edificou o altar em nome do Senhor,
arrumou a lenha e dividiu o bezerro em pedaços e colocou sobre
o altar, e mandou que enchessem quatro cântaros de água e os
despejassem sobre o holocausto e sobre a lenha, de maneira que
a água corria ao redor do altar, e como se não bastasse mandou
que cavassem uma vala em volta do altar e encheu de água. E,
seguida após ter oferecido a oferta de manjares, o profeta Elias
orou ao Senhor Deus de Abraão, Isaque e Jacó dizendo:
Manifesta-se Senhor mostrando que hoje o Senhor é o Deus em
Israel, e que este povo sabia que eu sou teu servo, e que todas as
coisas acontecem pela tua palavra. Então, caiu fogo do céu da
parte do Senhor e consumiu o holocausto, e a lenha e as pedras,
e o pó, e ainda lambeu toda a água que estava na vala. E o povo
vendo isto, caiu com seu rosto em terra e declarou só o Senhor é
Deus em Israel. Tudo isto foi possível porque ali estava um
homem de Deus, que teve a preocupação de reparar o altar do
Senhor de forma que o sacrifício ali oferecido chegasse à
presença de Deus, como oferta santa e agradável aos olhos do
Todo Poderoso. Antes de oferecer ao Senhor o teu sacrifício
lembre-se: Como está o teu altar? Não basta oferecer, não basta
saber como oferecer, tem que ter um altar ordenado, arrumado e
apto, afinal o Deus a que servimos é um Deus ordeiro, amoroso e
pronto a honrar aqueles que depositam toda confiança Nele,

I. Os diferentes tipos de Altares

No AT existiam dois tipos de altares. Um era altar do incenso


onde o sacerdote queimava o perfume perante a presença de
Deus. O outro era o lugar destinado ao sacrifício que se oferecia
a Deus. O Altar, no Antigo Testamento, era o local onde o
sacrifício era oferecido a Deus (Gênesis 8.20), porém, devemos
observar que antes de se oferecer o sacrifício era necessário
edificar ou reconstruir o altar.

Um altar não poderia ser erguido de qualquer maneira (Êxodo


20.24-25), e vemos que Deus deu a Moisés instruções bem
especificas do como queria os seus altares, bem como do que
não queria nos altares que seriam usados para a sua adoração.
O povo de Israel se preocupava com a construção do altar.
Zelavam para que eles fossem construídos de acordo com o que
Deus determinou, pois sabiam que se o altar não fosse edificado
da forma que Deus determinara o sacrifício (a oferta), seria em
vão.

O adversário vai procurar fazer de tudo para destruir seu altar,


ele vai tentar de tudo para derrubar você espiritualmente, pois
sabe que quando estamos com um altar diante do Senhor,
acontecem grandes vitórias e Deus faz maravilhas.

Altar, lat. “Altus”: Lugar elevado para oferecer sacrifícios. Havia


dois tipos de altares. Um consistia de terra. (Êx 20.24), ou de
uma rocha. (Jz 13.19), ou de uma só pedra grande. (1Sm 14.33-
35), ou de várias pedras não lavradas. (Êx 20.25; 1Rs 18.31,32).

II. Altar lugar de oferecer sacrifícios a Deus


• Sacrifício de devoção. (Gn 8.20).

• Sacrifício de adoração. (Gn 22.1-14).

• Sacrifício de valor. (1Sm 24.24).

“Possuímos um altar…” (Hb 13.10). Nossos sacrifícios são:

• Nossos corpos. (Rm 12.1).

• Nosso louvor. (Hb 13.15).

• Sacrifícios espirituais. (1Pe 2.5).

• Sacrifícios agradáveis a Deus. (Sl 51.17).

1. Os sacrifícios que não agradaram a Deus:

• O sacrifício de Caim. (Gn 4.3,5). “Ofereceu do fruto da


terra.”

• Os sacrifícios de Nadabe e Abiú. (Nm 10.1).

• Os sacrifícios de ímpios. (Pv 15.8).

• O sacrifício de tolo. (Ec 5.1).

Nossos sacrifícios são:

• Nossos corpos. (Rm 12.1).

• Nosso louvor. (Hb 13.15).

• Sacrifícios espirituais. (1Pe 2.5).

• Sacrifícios agradáveis a Deus. (Sl 51.17).

2. Os sacrifícios que agradaram a Deus:


• O sacrifício de Abel. (Gn 4.4). “Ofereceu dos primogênitos
das suas ovelhas.”

• O sacrifício de Abraão. (Gn 22.1-14). “Ofereceu seu único


filho Isaque em holocausto.”

• O sacrifício de Davi. (1Sm 24.24). “Ofereceu sacrifício de


valor.”

- “Os sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado,


coração compungido e contrito não o desprezarás, ó Deus.” (Sl
51.17).

III. Os 5 homens que tinham um altar diante do Senhor:

1. Elias

“Então, Elias disse ao povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se


chegou a ele; e reparou o altar do Senhor, que estava quebrado”.
(1 Rs 18.30)

A. Consertou o altar que estava quebrado. (v.30).

B. Tomou doze pedras, conforme o número das tribos de


Israel para construção do altar. (vv.31,32).

Qual (quais) a pedra que está faltando no teu altar?:

A pedra do Amor,

• A pedra do Perdão,

• A pedra da Oração,

• A pedra da Dedicação,
• A pedra da Submissão,

• A pedra da Fidelidade,

• A pedra da Comunhão,

• A pedra da Consagração,

• A pedra da Confiança,

• A pedra da Renúncia,

• A pedra da Gratidão,

• A pedra da Adoração.

C. Orou ao Senhor para que descesse fogo sobre o altar.


(vv.36-38).

A Sagrada Escritura diz: “… a oração feita por um justo pode


muito em seus efeitos.” (Tg 5.16c).

Muita gente está com o altar quebrado e não percebe o estado


de miséria em que está metido, perderam a noção e a lembrança
dos atos ou fatos que o levaram a quebrar o altar, por exemplo:
Muitos casam, mas antes do casamento antecipam algumas
ações que não deveriam e depois “simplesmente” comparecem
diante do altar da igreja e casam.

Contudo o altar do Senhor está quebrado, e aí? Muitos


casamentos não subsistem em detrimento da legalidade que
fora dada a Satanás. Sempre aconselho aos noivos a antes de
comparecerem ao altar da igreja que consertem os seus
altares...

Consertar o altar é ousar é fazer valer o que está em Hb 4.16


“Cheguemos, pois com confiança ao trono da graça, para que
possamos alcançar misericórdia e achar graça. A fim de sermos
ajudado em tempo oportuno”. O tempo oportuno é hoje, é agora,
é já! Os que confessam e deixam alcançam misericórdia.
Misericórdia é o coração de Deus em nossas misérias.

Consertar o altar é traçar novas metas, preestabelecer novos


horizontes, traçar um rumo totalmente direcionado por Deus.

Consertar o altar é declarar-se a viver como nova criatura, é


deixar as coisas velhas para traz e seguir em frente olhando
exclusivamente para Jesus o Autor e Consumador da nossa fé.

É interessante observar que antes de consertar o altar Elias


convocou o povo, então creio que reconciliar, voltar a congregar
está intrinsecamente ligado ao reencontro com o Senhor Jesus.

Consertar o altar é definitivamente voltar para os braços do Pai.


Se o caro leitor entendeu o que leu e se sua vida não está em
conformidade com a vontade de Deus, eu recomendo-lhe:

- Conserte o seu altar!

2. Noé tinha um altar (Gn 8.20)

- A resposta que Noé precisava de Deus veio logo quando ele


colocou um animal limpo diante do altar (temos que nos colocar
em sinceridade e limpeza diante de Deus)

- Noé ofereceu o melhor, vamos oferecer também em nosso altar


a nossa sinceridade. (forma de concertar - ser sincero quando
chegamos ao altar)

3. Abraão tinha um altar (Gn 22.9)


- Colocou em ordem a lenha no altar para o Senhor responder

- Temos colocado e dados motivos para que o Senhor responda?

(lenha = combustível, na vida do crente oração é o combustível) -


(forma de concertar - manter a lenha sempre no fogo, ou seja,
ter uma vida de oração e comunhão em espirito)

4. Gideão também preparou seu altar (Jz 6.18)

- Ele foi aprovado em sua chamada (Deus o escolheu)

- Pois Deus preparou tudo de acordo com os propósitos e


vontade de Deus (quando preparamos nosso altar, Deus coloca
em prática seus projetos).

- Ele livrou Israel dos Midianitas. (forma de concerto - Deixar


tudo na vontade de Deus e ser submisso)

5. Davi também tinha um altar (I Cr 21.26)

- ele sabia do peso que era estar com o altar em ordem.

A nossa oração deve ser feita:

• Com humildade. (Mt 23.12; Tg 4.10; 1Pe 5.6).

• Com sinceridade. (Hb 10.22).

• Com confiança. (Tg 1.6; 5.15; Mc 9.23; Hb 4.16).

• Com fervor. (At 4.31).

• Segundo a vontade de Deus. (Mt 6.9,10; 1Jo 5.14).

• Segundo a nossa necessidade. (Tg 4.3; Sl 27.7-12; Fl 4.6).


- a igreja deve estar com o altar em ordem para que venha a
resposta de Deus e alcançar vitórias (Hb 13.10-15), oferecendo o
melhor para o Senhor Jesus

- O que podes oferecer? O que tens oferecido? Onde tem sido


tuas falhas?

- Os frutos dos lábios para Deus e não para o mundo (crente


deformado) de segunda a sexta fala palavrões, xinga sua mulher,
canta música do mundo, ai vai no domingo para a igreja e depois
quer que o fogo caia? (até quando coxeareis entre dois senhores
Baal (mundo) ou o Senhor Jesus (igreja) seus lábios devem
glorificar Jesus quando a igreja tem altar da vida colocada nas
mãos do Senhor, Deus responde suas orações e é só vitória (At
12)

- Como vai teu altar irmão? Não está na hora de você deixar o
Espírito Santo concertar e reparar essas trincas? É hora de se
quebrantar deixe agora o Oleiro te visitar e te fazer um vaso
novo.

IV. Os quatro passos para a restauração do altar

1. Reconhecer nossas faltas.

a. A figura mais importante na restauração é você


b. Deus não o tirará de um lugar que você não queira sair

2. O quebrantamento.

Quebrantar significa tirar aquilo que foi estabelecido, desfazer


de algo, romper algo.
3. O melhor exemplo de quebrantamento e restauração
encontramos em Cristo.
a. Foi quebrantado em seu espírito
b. Foi quebrantado em seu corpo
c. Sua restauração a vemos quando Cristo mesmo disse a Maria:
“Porque buscais entre os mortos aquele que vive? Não esta aqui,
mas já ressuscitou”. (Lucas 24:5-6)

4. Fazer uma autoanálise.

Se hoje Deus nos dissesse vou te levantar vou te restaurar.


Quais coisas você pediria que ele restaurasse?
a. Restaura minha unção
b. Restaura meu amor pelos perdidos
c. Restaura minha compaixão
d. Restaura meu desejo de trabalhar na casa de Deus
e. Restaura minha fidelidade
f. Restaura tua glória em minha vida
g. Restaura meu gozo
h. Restaura meu otimismo
i. Restaura minha relação contigo e com os demais
j. Restaura minhas vitórias
k. Restaura minha adoração

V. O crente como o altar de Deus

Precisa dar uso exclusivo ao altar: O altar tem a função exclusiva


de oferecer sacrifícios. Sacrifício muitas vezes é confundido
com sofrimento, mas se usarmos outra palavra para sacrifício
ficará bem mais claro o seu sentido: Podemos usar então como
donativo, oferta ou presente. Tem pessoas dando outro uso ao
altar: Quando eu era criança via gatos dormindo dentro do forno
de tijolos, pois estava quentinho e galinha.

• Precisa estar em atividades: De Adoração, de Louvor, de


Sacrifícios, de Ofertas, de Petições. Altar é lugar de Entrega, de
Renuncia, de Morte. É no altar que a vida do crente é colocada
como um sacrifício para Deus.

No altar o crente morre para as suas próprias convicções,


vontades, desejos, expectativas. No altar o crente morre para a
vida dele a fim de poder viver uma nova vida para com Deus. No
altar tem fim o velho homem. Quando o sacrifício queimava,
subia um cheiro que se desprendia da vítima.

É isso que Deus espera, que quando a vida for a ele oferecida,
possa liberar um cheiro suave a fim de agradar ao Senhor. (Ex
29.18) Assim queimarás todo o carneiro sobre o altar; é um
holocausto para o Senhor, cheiro suave; uma oferta queimada ao
Senhor.

• Precisa ter fogo constante: Fogo em nosso altar, coração,


significa fervor, dedicação, entusiasmo, a presença de Deus
sentida. Isto não é coisa de pentecostais apenas; veja que os
discípulos a caminho de Emaús (Lc 24.32), enquanto Jesus lhes
falava: ardia-lhes o coração. (Rm 12.11) Não sejais vagarosos no
cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor.
Quando os gregos diziam que uma pessoa esta entusiasmada,
eles falam que tinha um Deus dentro dela.

• Precisa retirar as cinzas: As cinzas era o que restava dos


sacrifícios, das e festa, das adorações. Cinza fala de passado, do
que aconteceu. Nós devemos nos lembrar de tudo o que Deus
fez, mas não devemos viver só do que Deus fez. Saudosismo.
Deus manda remover as cinzas para que haja mais louvor, mais
adoração, mais sacrifícios.

Quando nos apegamos às coisas do passado, e vivemos


somente das experiências, o nosso altar está cheio de cinzas.
Deus é um Deus inovador e renovador. Isaias fala do idolatra que
se apascenta com cinzas: (Is 44.20) Tal homem se apascenta de
cinza; o seu coração enganado o iludiu, de maneira que não pode
livrar a sua alma, nem dizer: Não é mentira aquilo em que
confio?

• Precisa oferecer Sacrifícios vivo: (Hb 13.15) Por meio de


Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que
é o fruto de lábios que confessam o seu nome.

O seu corpo é o templo do Espírito Santo e você deve entender


que a sua vida não pode ser um caos.
- Ao receber Jesus, sua vida deixou de pertencer a você mesmo
e agora ela é de Deus.
- Talvez você tenha permitido em sua vida coisas que não
agradam a Deus e hoje mesmo deve fazer correções para
colocá-la em ordem.
- Restaure completamente o altar de Deus, mas também restaure
seu relacionamento com Deus.

Você quer ver os sinais e prodígios acontecerem na tua vida?


Então faça como estes personagens bíblicos que repararam o
altar e o fogo do céu desceram e os inimigos foram
desbaratados em nome do Senhor. Amém!

Postado há 7th February 2018 por asexualidadealuzdabiblia


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