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LEI COMPLEMENTAR Nº 16 DE 04 DE ABRIL DE 2000.

DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE


RIO NEGRINHO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

O Prefeito Municipal de Rio Negrinho, Estado de Santa Catarina. Faço saber a todos os habitantes do Município que a Câmara de Vereadores aprovou e eu
sanciono e promulgo a seguinte Lei Complementar:

TÍTULO I

CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei Complementar, será denominada Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, estabelece o Regime Jurídico dos Servidores Públicos do
Município de Rio Negrinho, no âmbito de sua administração direta, autárquica e fundacional e no Poder Legislativo.

Parágrafo Único. Poderá o Administrador Municipal, por lei complementar especifica, adotar o regime da CLT para as funções que definir.

Art. 2º Para efeitos desta Lei Complementar, servidor público municipal é a pessoa legalmente investida em cargo público criado por lei, de provimento efetivo
ou em comissão, com denominação, função e vencimentos próprios, número certo e pagamento pelo erário municipal.

§ 1º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades, vinculado aos órgãos previstos na estrutura administrativa, criado por lei, com
denominação própria, número certo e vencimentos pagos pelos cofres públicos e será sempre acessível a todos os brasileiros, assim como aos estrangeiros, na
forma da lei.

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§ 2º Os cargos públicos serão agrupados em quadros, contendo a sua respectiva descrição, e sua criação ou transformação obedecerá a planos de
classificação estabelecidos em leis especiais, segundo a hierarquia de serviço e as qualificações profissionais, de modo a assegurar a plena mobilidade e
progresso funcionais na carreira de servidor público.

§ 3º Nos quadros de descrição dos cargos de que trata o parágrafo anterior, constarão obrigatoriamente os seguintes elementos: denominação,
atribuições, responsabilidades envolvidas e condição para o seu provimento, habilitação e requisitos qualificativos.

§ 4º O Plano de Carreira disciplinará a evolução funcional do servidor de uma referência para outra, bem como para as classes, conforme especificado em
tabela própria.

§ 5º É vedado atribuir ao servidor outros serviços, além dos inerentes ao cargo de que seja titular, exceto quando designado, mediante gratificação, para o
exercício de confiança ou para integrar grupos de trabalho ou estudo, criados por autoridade competente, e comissões legais, salvo na hipótese do artigo 29,
desta Lei Complementar.

§ 6º É proibida a prestação de serviços gratuitos ao Município, salvo nos casos previstos em lei.

§ 7º A Administração Municipal poderá aceitar como estagiários, estudantes regularmente matriculados e que comprovadamente freqüentem cursos do
ensino público e particular, nos termos de lei específica. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 3º Ressalvadas as decorrentes da aplicação do Plano de Carreira, são inadmissíveis desigualdades de vencimentos quando pertinentes ao exercício de
funções iguais ou assemelhadas e, bem assim, proibida a adoção de critérios de admissão baseados em sexo, idade, cor, estado civil ou credo religioso.

Art. 4ºA investidura em cargo público de provimento efetivo dependerá de prévia aprovação em concurso público, enquanto que os cargos de provimento em
comissão e as funções de confiança serão de livre nomeação e exoneração.

Parágrafo Único. As funções de confiança, a serem exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, assim como os cargos em
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de
direção, chefia e assessoramento.

TÍTULO II
DO PROVIMENTO, DA VACÂNCIA, DA REMOÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO

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CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 5º São requisitos básicos para o ingresso de brasileiros no serviço público municipal:

I - a prova da nacionalidade;

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - a idade mínima de 18(dezoito) anos;

V - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

VI - aptidão física e mental.

§ 1º Os estrangeiros deverão atender aos requisitos estabelecidos em lei específica.

§ 2º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.

§ 3º Às pessoas portadoras de deficiência fica assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargos cujas atribuições
sejam compatíveis com sua deficiência, para as quais fica reservado 10% (dez por cento) do número dos desses cargos, independentemente de classificação,
desde que aprovados no concurso respectivo, nos termos do Parágrafo único, do art. 20 da Lei nº 1202/99.

Art. 6ºO provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato do Chefe do Poder Executivo, do Presidente da Câmara de Vereadores e dos dirigentes das
autarquias e das fundações públicas ou de pessoas por eles indicadas.

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Parágrafo Único. O ato de provimento deverá conter, necessariamente, as seguintes indicações, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem
der posse:

I - o cargo vago, com todos os elementos de identificação, inclusive o motivo da vacância, se for o caso;

II - o caráter de investidura;

III - o fundamento legal, bem como a indicação do padrão de vencimentos em que se dará o provimento do caso;

IV - a indicação de que o exercício do cargo se dará cumulativamente com outro cargo municipal, quando for o caso.

Art. 7º A investidura em cargo público ocorre com a posse, após a aprovação em concurso público.

Art. 8º Os cargos públicos serão providos por:

I - nomeação, para os cargos em comissão;

II - para os cargos de provimento efetivo por:

a) nomeação, inclusive para o exercício de funções de confiança;


b) transferência;
b) remoção; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)
c) readaptação;
d) reversão;
e) reintegração;
f) aproveitamento.

Seção II
Do Concurso Público

(Vide regulamentação dada pelo Decreto nº 8543/2005 nº 10.966/2012)

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Art. 9ºO concurso público objetiva selecionar candidatos através de avaliação de conhecimentos e qualificação profissional, teóricos e práticos, mediante
provas ou provas e títulos, seguido de exame das condições de sanidade físico-mental, podendo ser realizado em etapas, conforme dispuser a lei ou o
regulamento do respectivo plano de carreira e o edital do concurso.

Parágrafo Único. Pode a lei estabelecer requisitos diferenciados de investidura quando a natureza do cargo o exigir.

Art. 10 O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

§ 1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado, ao menos em resumo, no mínimo em
duas edições, na mesma ou em publicações distintas, em órgão oficial de divulgação do Município ou qualquer outro de circulação local.

§ 1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado, ao menos em resumo, no mínimo em
uma edição: (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - em órgão oficial de divulgação do Município; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - de qualquer outro veículo de circulação estadual ou regional; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

III - podendo ainda, uma edição no Diário Oficial do Estado de SC. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

§ 3º As normas gerais para a realização dos concursos públicos, desde a abertura até a convocação e indicação dos classificados para o provimento dos
cargos, serão estabelecidas em regulamento.

Art. 11 Fica constituída uma Comissão de Fiscalização de Concursos, na condição de órgão de controle interno, composta de 5 (cinco) pessoas, na seguinte
forma:

I - 02 (dois) servidores municipais efetivos, representantes de órgão representativo dos servidores públicos municipais;

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II - 02 (dois) servidores municipais efetivos, indicados pela Administração Municipal;

III - 01 (um) representante, indicado pela Câmara de Vereadores.

Parágrafo Único. A Comissão de que trata este artigo não terá atribuições executivas, sendo de sua competência a verificação da subordinação do edital
aos princípios constitucionais de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, bem como o sigilo na aplicação das provas, e outras
condições necessárias a fim de assegurar igualdade de condições aos competidores.

Seção III
Da Nomeação

Art. 12 A nomeação é feita em caráter efetivo, quando decorrente de concurso público, e, em comissão ou para funções de confiança para cargos declarados
em lei de livre nomeação e exoneração.

Art. 12 A nomeação far-se-á em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira ou em comissão ou para funções de
confiança, inclusive na condição de interino, para cargos vagos declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 26/2003)

§ 1º Só poderá ser nomeado o candidato julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo, mediante exame médico realizado por uma junta
médica oficial do município.

§ 1º A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas
e títulos, observando-se o número de vagas existentes, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 26/2003)

§ 2º Os cargos em comissão serão preenchidos por, no mínimo, 10% (dez por cento) de servidores de carreira, nos termos do § 1º do art. 23 da Lei
nº 1202/99.

§ 3º O cargo de Administrador Distrital será regido conforme disposições da Lei Orgânica do Município.

§ 4º O cargo de Conselheiro Tutelar será ocupado após o devido processo eletivo, respeitando-se as disposições contidas na legislação própria.

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§ 4º A função de membro do Conselho Tutelar será exercida respeitando-se as disposições contidas na legislação específica à matéria. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 5º O candidato ao ser nomeado nos termos do § 1º deste artigo, que deixar de apresentar no prazo mencionado os documentos exigidos, bem como o
exame médico julgando-o apto física e mentalmente para o exercício do cargo, será desclassificado do concurso público. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 26/2003)

§ 6º A nomeação para o cargo em comissão se subordinará às condições exigidas nos incisos I a VI, do art. 5º desta Lei Complementar. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 7º O servidor ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das
atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 26/2003)

§ 8º Concomitantemente ao ato de nomeação para provimento de cargo efetivo caberá a Administração expedir notificação convocatória, através de:
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - pessoal, no caso de comparecimento espontâneo; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - postal, por Aviso de Recebimento - AR; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

III - pela imprensa oficial do Município. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Seção IV
Da Posse e do Exercício

Art. 13 Posse é o ato pelo qual o nomeado manifesta, pessoal e expressamente, sua vontade de aceitar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e as
retribuições inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir, através da assinatura do respectivo termo, pela autoridade competente e pelo

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funcionário, no qual deverão constar o cargo, a carga horária e o local da prestação dos serviços.

Parágrafo Único. Do termo de posse, deverá constar a declaração de inexistência de incompatibilidade legal para o exercício do cargo, e o compromisso
de fiel cumprimento dos seus deveres e atribuições.

Parágrafo Único. No ato da posse, o servidor apresentará: (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - declaração de bens e valores que constituem em seu patrimônio; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - declaração de inexistência de incompatibilidade legal para o exercício do cargo, emprego ou função pública; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 26/2003)

III - compromisso de fiel cumprimento dos seus deveres e atribuições. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 14A posse ocorrerá no prazo de 20 (vinte) dias, contados da publicação do ato de provimento.
§ 1º Em se tratando de servidor em licença, o prazo será contado do término do impedimento.
§ 2º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.
§ 3º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1º deste artigo.

Art. 14 A posse ocorrerá no prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento da notificação convocatória válida, nos termos do § 8º do art. 12. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 1º A requerimento do interessado, o prazo para a posse poderá ser prorrogado: (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - por mais 20 (vinte) dias ou enquanto durar o impedimento, se estiver incapacitado temporariamente por motivo de doença; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 26/2003)

II - em se tratando de servidor, que esteja na data da publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, V, VI, VII, VIII do art. 117, ou
afastado nas hipóteses de férias e do inciso IV do art. 140, o prazo será contado do término do impedimento, facultando-se ao servidor de declinar deste prazo
estabelecido. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 3º Será tornado sem efeito o ato de nomeação, quando por ato ou omissão de que for responsável o nomeado, a posse não ocorrer no prazo
anteriormente previsto. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

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§ 4º O candidato aprovado em concurso público, no período anterior ou após a nomeação, antecedendo a posse, poderá desistir espontaneamente do
direito a vaga, através de requerimento ou expediente. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 15 Exercício é o cumprimento das atribuições inerentes ao cargo.

Art. 15 Exercício é o efetivo desempenho das atribuições inerentes ao cargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 26/2003)

§ 1º É de 10 (dez) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse.

§ 2º Será exonerado o servidor empossado que não entrar em exercício no prazo previsto no parágrafo anterior.

§ 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designado o servidor compete dar-lhe exercício.

§ 4º Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os documentos e elementos necessários ao seu assentamento individual.
(Revogado pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 16 O início, a suspensão, a interrupção e o reinicio serão registrados no assentamento individual do servidor.

Parágrafo Único. A interrupção do exercício, fora dos casos legais e além dos limites admitidos, sujeita o funcionário a processo disciplinar e às penas
pertinentes.

Art. 17 A promoção ou a ascensão não interrompem o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento no serviço público a partir da data da
publicação do ato que promover ou ascender o servidor.

Art. 17A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data da publicação do ato que
promover o servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 18 O servidor terá exercício no órgão em que for lotado.

§ 1º Entende-se por lotação, o número de funcionários que deva ter exercício em cada órgão, mediante prévia distribuição dos cargos e das funções de

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confiança integrantes do respectivo quadro.

§ 2º A lotação pessoal do servidor será determinada no ato de nomeação, movimentação ou progresso funcionais e de reingresso.

§ 3º O afastamento do funcionário de sua lotação só se verificará com expressa autorização da autoridade competente, no interesse do serviço público.

Seção V
Do Estágio Probatório

Art. 19 Tendo tomado posse no cargo, o servidor passará a cumprir estágio teórico e prático de três anos de efetivo exercício, descontados todos os
afastamentos legais que venham a ocorrer, percebendo o vencimento inicial do cargo, conforme disposto no Plano de Carreira.

Art. 19 Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de três anos de efetivo
exercício, descontados todos os afastamentos legais que venham a ocorrer, percebendo o vencimento inicial do cargo, conforme disposto no Plano de Carreira.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 20 Durante o estágio probatório serão observados os seguintes requisitos para o efeito de avaliação de desempenho funcional:

I - urbanidade no trato humano;

II - zelo pela função;

III - eficiência nas tarefas do cargo;

IV - zelo pela moralidade e credibilidade de seu cargo;

V - assiduidade e pontualidade;

VI - disciplina;

VII - capacidade de iniciativa;

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VIII - produtividade;

IX - responsabilidade.

§ 1º A avaliação de desempenho do servidor durante o estágio probatório será realizada periodicamente, conforme dispuser o respectivo regulamento,
ficando a cargo da chefia imediata a sua aplicação e, ao término do período, com o conhecimento e concordância das demais chefias superiores.

§ 1º A avaliação de desempenho do servidor durante o estágio probatório será realizada periodicamente, conforme dispuser o respectivo regulamento,
ficando a cargo de comissão instituída para essa finalidade, a sua aplicação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 2º O servidor não aprovado no estágio probatório, ou em quaisquer avaliações intermediárias, independente do período de serviço que tenha prestado,
será exonerado, mediante processo administrativo, ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do
art. 30.

§ 3º Nas hipóteses de interrupção do estágio probatório, por razões que não importem em exoneração, este deverá ser complementado, salvo no caso de
o servidor ocupar função de confiança ou cargo comissionado para o qual seja imposta formação profissional idêntica àquela exigida paro o cargo efetivo.

§ 4º Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças ou afastamentos previstos no art. 117, incisos I, II, V, VI, VII e IX.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 5º O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e ou afastamentos previstos no artigo 117, e será retomado a partir do término do
impedimento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 6º O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de confiança na Administração Pública
Municipal, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de provimento em comissão. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 26/2003)

Seção VI
Do Desenvolvimento Funcional

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Art. 21 O desenvolvimento funcional do servidor em sua carreira dar-se-á pela progressão, nas Referências e Classes contidas no Plano de Carreira, criado em
lei específica.

§ 1º A progressão, de que trata o caput, ocorrerá através das modalidades de promoção por merecimento e promoção por cursos de formação e/ou
capacitação.
§ 2º Não haverá promoção baseada exclusivamente no tempo de serviço.
§ 3º Não terá direito à promoção o servidor que:
I - estiver cumprindo estágio probatório;
II - não apresentar a formação ou qualificação profissional exigida para o cargo, nos termos desta lei;
III - estiver afastado em licença sem vencimentos ou a disposição com ou sem ônus, exceto quando para servir a outro órgão da Administração Municipal
de Rio Negrinho;
IV - que, no respectivo período aquisitivo, tenha:
a) recebido penalidade disciplinar;
b) completado 5 (cinco) ou mais faltas injustificadas ao serviço;
c) somado 10 (dez) ou mais chegadas atrasadas ou saídas antecipadas sem autorização da chefia imediata.
§ 4º O planejamento, a coordenação e a operacionalização da progressão funcional serão realizados por Comissão específica designada por Decreto do
Chefe do Executivo. (Revogados pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 21 O desenvolvimento funcional do servidor em sua carreira dar-se-á pela promoção, na forma estabelecida no Plano de Carreira, criado em lei específica.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Seção VII
Da Estabilidade

Art. 22 O servidor habilitado em concurso público, nomeado e empossado no cargo respectivo, adquire estabilidade no serviço público ao completar 3(três)
anos de efetivo exercício, se aprovado no estágio probatório, nos termos da Seção V desta Lei.

O servidor público estável apenas perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, mediante decisão em processo administrativo
Art. 23
em que lhe seja assegurada ampla defesa, ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da lei complementar federal,

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assegurada ampla defesa.

Art. 23O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo só perderá o cargo em virtude de condenação criminal em
sentença judicial, por período superior a dois anos, transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa,
ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma desta lei complementar, assegurada ampla defesa. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 26/2003)

Seção VIII
Da Transferência

Seção VIII
Da Remoção (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 24 O servidor estável poderá ser transferido de um cargo para outro de igual denominação, no mesmo ou em outro órgão ou entidade da Administração
Direta ou Indireta, observada a existência de vaga.
Parágrafo Único. A transferência ocorrerá de ofício ou a pedido do servidor, atendido o interesse público.

Art. 24 O deslocamento de servidor de um órgão do serviço público municipal, dar-se-á por ato de remoção, processando-se a pedido, por permuta ou no
interesse do serviço público, desde que no mesmo cargo, a critério da autoridade competente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 1º A remoção respeitará, em qualquer caso, a lotação de cada órgão. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 2º É assegurada a remoção, a pedido, desde que fiquem comprovadas, as razões apresentadas pelo servidor. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 26/2003)

§ 3º A remoção por permuta será processada à vista de pedido conjunto dos interessados, desde que ocupantes do mesmo cargo. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 4º Na remoção por interesse do serviço público, quando fundada na necessidade de pessoal, recairá preferencialmente sobre o servidor de menor tempo

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de serviço e o menos idoso. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Seção IX
Da Readaptação

Art. 25 Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua
capacidade física ou mental verificada em inspeção médica, mandada realizar pelo Município de ofício ou a pedido do servidor.

§ 1º Se julgado total e definitivamente incapacitado para o serviço público, o readaptando será aposentado.

§ 2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida.

§ 2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e,
na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 26/2003)

§ 3º A readaptação não poderá resultar em redução de vencimentos, podendo contudo alterar a jornada de trabalho do servidor, de modo a que possa
cumprir suas novas atribuições.

Seção X
Da Reversão

Art. 26 Reversão é o reingresso do servidor aposentado no serviço público, quando insubsistentes os motivos determinantes de sua aposentadoria.

Art. 27 A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.

§ 1º Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

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§ 2º Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

Art. 28 Será cassada a aposentadoria do servidor reingressado que não tome posse no prazo de 30 (trinta) dias, contados da respectiva ciência.

Seção XI
Da Reintegração

Art. 29 Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a
sua demissão por decisão judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

Parágrafo Único. Encontrando-se provido o cargo, seu eventual ocupante será lotado em outro de atribuições e vencimentos compatíveis com até então
ocupado, seja no mesmo ou em outro órgão ou entidade, ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional as tempo de serviço.

Seção XII
Da Recondução

Art. 30 Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

II - reintegração do anterior ocupante.

Parágrafo Único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, ou colocado em disponibilidade.

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Seção XIII
Da Disponibilidade e do Aproveitamento

Art. 31 O servidor efetivo poderá ser aproveitado em outras funções, quando não mais existirem condições para a prática das funções atinentes ao seu cargo,
em virtude de cessação ou paralisação das atividades relativas ao cargo.

Parágrafo Único. Somente poderá haver o aproveitamento em funções similares às que anteriormente exercia, correspondentes a cargo igual ou da
mesma natureza funcional.

Art. 32 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço,
até o seu adequado aproveitamento em outro cargo.

Seção XIV
Da Capacitação

Art. 33 A capacitação dos servidores integrantes do Quadro de Provimento Efetivo dar-se-á através de cursos de formação, atualização, aperfeiçoamento ou
treinamento de forma a assegurar o pleno desenvolvimento das atribuições inerentes aos cargos que ocupam e a disponibilização de técnicas, informações e
conhecimentos atualizados que possibilitem ao servidor ter iniciativa e criatividade, bem como proporcionar a melhoria contínua dos serviços prestados pela
Administração Pública Municipal de Rio Negrinho.

Art. 34 Caberá à Secretaria de Administração, através da área de capacitação ou de instituições externas, promover os cursos necessários à capacitação dos
servidores integrantes do Quadro de Servidores Efetivos.

Art. 35 A Administração Municipal deverá desenvolver, promover e apoiar programas de capacitação profissional de licenciatura, de graduação plena, aos
professores que se encontrem na situação de que tratam o § 1º do artigo 9 o da Lei Federal nº 9.424 de 24/12/1996.

Parágrafo Único. Como forma de apoio de capacitação prevista no caput do artigo, a Administração poderá prestar assistência financeira aos professores
matriculados nas instituições de educação superior legalmente habilitadas a funcionar no Estado de Santa Catarina, destinadas ao pagamento de mensalidades,

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mediante lei específica.

CAPITULO II
DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 36A jornada de trabalho dos servidores fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, não poderá ultrapassar 8(oito) horas diárias,
nem 44 (quarenta e quatro) horas semanais, ressalvadas eventuais hipóteses de compensação.

Art. 36 A jornada de trabalho dos servidores fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, não poderá ultrapassar 8 (oito) horas diárias,
nem 40 (quarenta) horas semanais, ressalvadas eventuais escalas ou plantões. (Redação dada pela Lei Complementar nº 98/2015)

§ 1º Compete ao Chefe do Poder Executivo Municipal fixar a jornada normal de trabalho dos ocupantes de cargos do serviço público municipal, nos
diversos órgãos da administração direta ou indireta, salvo a exceções expressas neste estatuto ou quando a lei estabelecer duração menor ou diferenciada.

§ 2º Ocorrendo situação de emergência ou de calamidade pública, ou na iminência de sua ocorrência, os servidores requisitados à disposição da Comissão
Municipal de Defesa Civil - COMDEC, não farão jus a retribuição ou gratificação especial, salvo o recebimento de diárias e transporte, em caso de
deslocamento.

§ 3º Nos dias úteis, só por determinação do Prefeito Municipal poderão deixar de funcionar as repartições públicas ou serem suspensos os seus trabalhos.

§ 4º Nas repartições onde não houver expediente no sábado, a jornada diária poderá ser ajustada de forma a ser cumprida a jornada semanal prevista no
caput.

§ 5º O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre
que houver interesse da Administração.

§ 5º O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre
que houver interesse da Administração, não lhe sendo devida em nenhuma hipótese adicional de horas extras ou noturno. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 26/2003)

Art. 37 Quando para conveniência dos serviços públicos for necessário, poderá a Administração instituir jornada compensatória de:

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I - 12 (doze) horas de trabalho, por 36 (trinta e seis) horas de descanso;

II - 24 (vinte e quatro) horas de trabalho, por 72 (setenta e duas) horas de descanso;

III - 06 (seis) horas diárias de trabalho, em regime de revezamento, por 18 horas de descanso, com uma folga semanal de 24 (vinte e quatro) horas de
descanso.

Art. 38 Possuem jornada de trabalho diferenciada, sem prejuízo do disposto nos §§ 2º e 3º do art. 33 e art. 34:
I - os servidores ocupantes de cargos do Grupo Atividades de Nível Superior, nos termos em que assim dispuser a lei municipal;
II - os servidores ocupantes de cargos de docência municipais.
Parágrafo Único. Os servidores de que trata este artigo, quando exercerem suas atividades em jornada inferior ou superior àquela aqui estabelecida,
perceberão seus vencimentos pela fração correspondente. Nestes casos, a percepção do Adicional pela Prestação de Serviço Extraordinário prevista no artigo
85 dependerá da extrapolação da jornada de trabalho de que tratam os artigos 37 e 38.

Art. 38 Possuem jornada de trabalho diferenciada, sem prejuízo de sua função:

I - os servidores ocupantes de cargos do Grupo Atividades de Nível Superior, nos termos em que assim dispuser a lei municipal;

II - os servidores ocupantes de cargos de docência municipais.

§ 1º Os servidores médicos e dentistas são regulamentados por lei específica.

§ 2º Os servidores de que trata este artigo, quando exercerem suas atividades em jornada inferior ou superior àquela aqui estabelecida, perceberão seus
vencimentos pela fração correspondente. Nestes casos, a percepção do Adicional pela Prestação de Serviço Extraordinário prevista no artigo 85 dependerá da
extrapolação da jornada de trabalho de que tratam os artigos 37 e 38. (Redação dada pela Lei Complementar nº 115/2017)

Seção I
Dos Registros Dos Horários de Trabalho e Dos Uniformes

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Art. 39 O registro de freqüência do servidor é diário, mecânico ou eletrônico ou, nos casos indicados em Decreto, por outra forma que vier ser adotada e deverá
ser feita pelo próprio servidor. (Vide regulamentação dada pelo Decreto nº 6903/2001)

§ 1º Ponto é o registro pelo qual se verificarão, diariamente, a entrada e saída do servidor, e, pelo qual deverão ser lançados os elementos necessários à
apuração da frequência.

§ 2º Todos os servidores devem observar rigorosamente o seu horário de trabalho, previamente estabelecido.

§ 3º Nenhum servidor pode deixar seu local de trabalho durante o expediente sem autorização expressa de sua chefia imediata.

§ 4º Quando houver necessidade de trabalho fora do horário normal de funcionamento do órgão, deve ser providenciada a autorização específica.

§ 5º O regulamento determinará quais os servidores que, em virtude de suas atribuições que desempenham não estão obrigados ao registro do ponto.

Art. 40 O servidor é obrigado a avisar à sua chefia imediata no dia em que, por doença ou força maior, não puder comparecer ao serviço.

§ 1º As faltas previstas no caput serão justificadas para fins disciplinares, de anotação no assentamento individual e pagamento, desde que a
impossibilidade do comparecimento seja abonada pela chefia imediata ou por atestado médico de até 03 (três) dias e, em período superior a este, pelo órgão
médico oficial.

§ 1º As faltas ao serviço serão justificadas para fins disciplinares, de anotação no assentamento individual e pagamento, desde que a impossibilidade do
comparecimento, concomitantemente, seja abonada pelo dirigente do órgão ou entidade e comprovada por intermédio de: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 26/2003)

I - atestado médico de até 03 (três) dias; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - atestado, certidão, declaração, ou outros documentos comprobatórios, para os casos previstos nos arts. 140 a 142 desta Lei Complementar. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 2º As faltas ao serviço por motivos particulares não serão justificadas para qualquer efeito, computando-se como ausência o sábado e domingo, ou
feriado, quando intercalados.

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§ 3º Considera-se força maior as faltas ao serviço decorrentes nas condições e prazos previstos nos arts. 140 a 142 desta Lei Complementar, ou o dia de
ponto facultativo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 4º O servidor que durante o período de trinta dias ultrapassar o limite de 03 (três) faltas ao serviço por atestado médico, consecutivas ou não,
independentemente do prazo de sua duração, será submetido obrigatoriamente à inspeção de médico-perito ou órgão médico oficial do Município. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 4º O servidor que durante o período de trinta dias ultrapassar o limite de 03 (três) faltas ao serviço por atestado médico, consecutivas ou não,
independentemente do prazo de sua duração, será submetido obrigatoriamente a inspeção por órgão médico oficial do Município, sendo considerado para
tanto, a inspeção por médico-perito ou de empresa prestadora de serviços na área da saúde contratada para realização de perícias médicas. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 182/2021)

§ 5º Os atestados médicos e os demais documentos previstos nos incisos I e II do § 1º deste artigo deverão ser apresentados pelos servidores ou
prepostos, até o terceiro dia do início do afastamento do trabalho, junto ao órgão competente de pessoal, sendo este desobrigado de recebe-los após esta data.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 41O Município fornecerá uniformes aos servidores de apoio administrativo, sempre que lhes forem exigidos, e aos que, pelo local de trabalho, devam ter
cuidados especiais.

CAPÍTULO III
DA VACÂNCIA

Art. 42 A vacância do cargo público decorrerá de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - transferência;

IV - readaptação;

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V - aposentadoria;

VI - falecimento.

Parágrafo Único. A vacância ocorrerá na data:

I - da eficácia do ato que exonerar, demitir, dispensar, destituir, promover, reconduzir ou aposentar o ocupante do cargo;

II - do falecimento do ocupante do cargo.

Seção I
Da Exoneração

Art. 43 A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

Parágrafo Único. A exoneração de ofício será aplicada:

I - quando não entrar no exercício do cargo no prazo estabelecido;

II - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório, ressalvado o direito de recondução;

III - mediante processo de avaliação periódica de desempenho, na forma da legislação federal complementar;

IV - quando, após tomar posse e entrar em efetivo exercício em outro cargo público de provimento efetivo e inacumulável, não tiver solicitado exoneração a
pedido em relação ao outro cargo;

V - por extinção do cargo, para atender limites constitucionais sobre gastos com pessoal, mediante indenização;

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VI - por justa causa, apurada em processo administrativo, ou por decisão judicial transitada em julgado.

Art. 44 A exoneração de cargo em comissão ou função de confiança, dar-se-á:

I - a juízo da autoridade competente;

II - a pedido do próprio servidor.

Seção II
Da Demissão

Art. 45 A demissão consiste na perda do cargo pelo servidor estável, em razão de:

I - sentença judicial transitada em julgado;

II - penalidade de caráter disciplinar, aplicável mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

III - insuficiência de desempenho, mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma prevista em lei complementar, assegurada
ampla defesa;

IV - excesso de quadros, através de ato normativo motivado que especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade objeto de redução de pessoal,
quando a despesa com pessoal ativo e inativo exceder os limites estabelecidos em lei complementar, e desde que antes tenham sido tomadas as seguintes
medidas prévias, e obedecidas as normas gerais estabelecidas em lei federal:

a) redução em pelo menos 20% (vinte por cento) das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
b) exoneração dos servidores não estáveis.

§ 1º O servidor que perder o cargo na forma do inciso IV do caput fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

§ 2º O cargo objeto da redução prevista no inciso IV do caput será considerado extinto, vedada a criação de cargo ou função com atribuições iguais ou

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assemelhadas pelo prazo de 4 (quatro) anos.

CAPÍTULO IV
DA REDISTRIBUIÇÃO, DA SUBSTITUIÇÃO E DA CESSÃO

Seção I
Da Redistribuição

Art. 46 Redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para o quadro de pessoal de outro órgão ou entidade da Administração Direta e
Indireta, observados a vinculação entre os graus de complexidade e responsabilidade, a correlação das atribuições, a eqüivalência entre os vencimentos e o
interesse da administração.
§ 1º A redistribuição dar-se-á exclusivamente para ajustamento de quadros de pessoal às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de
reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.
§ 2º Nos casos de extinção de órgão ou entidade, os servidores estáveis que não puderem ser redistribuídos, na forma deste artigo, serão colocados em
disponibilidade até seu aproveitamento na forma dos arts. 31 e 32.

Art. 46 Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade
municipal da Administração Direta e Indireta, observados os seguintes preceitos: (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - interesse da administração; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - equivalência de vencimentos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

III - manutenção da essência das atribuições do cargo; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

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§ 1º A redistribuição ocorrerá ex-ofício para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de
reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 2º Nos casos de extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for
redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 31 e 32, desta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 26/2003)

§ 3º O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob a responsabilidade da Secretaria de Administração do
Município, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 4º A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato do Chefe do Poder Executivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Seção II
Da Substituição

Art. 47 Haverá substituição de ocupante de cargo em comissão ou de função de confiança, quando afastado por impedimento temporário, férias ou licenças,
desde que superior a 20 (vinte) dias.

§ 1º A substituição será automática ou dependerá de ato do Chefe do Poder Executivo Municipal;

§ 2º A substituição será remunerada pelo cargo do substituído, ressalvado os direitos pessoais deste, salvo se automática, neste caso, não excedendo a
10 (dez) dias.

Art. 48 Durante o período de substituição igual ou superior a 30 (trinta) dias, o substituto perceberá os mesmos vencimentos do substituído, ressalvado os
direitos pessoais deste.

Parágrafo Único. Poderá o substituto optar pelos vencimentos de seu próprio cargo, vedada, em qualquer hipótese, a acumulação de remuneração.

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Seção III
Da Cessão

A Administração poderá autorizar a cessão de servidor estável, com ou sem ônus para a origem, para o exercício de cargo nas autarquias, fundações,
Art. 49
empresas públicas e sociedades de economia mista do Município, no Estado de Santa Catarina ou em órgão da Administração Federal.

§ 1º Constitui condição para o afastamento:

I - obrigatoriedade das contribuições para o IPRERIO sobre a remuneração de contribuição disposta em legislação específica, devendo o servidor arcar,
inclusive, com a contribuição do Município;

II - quando houver requisição de outro órgão e a cedência for de interesse do servidor e do órgão cedente;

III - em casos de leis específicas.

§ 2º Temporária e extraordinariamente admitir-se-á a cessão de servidores para organizações sociais assim qualificadas pelo Poder Executivo Municipal.

§ 3º O ônus de pagar a remuneração ao servidor cedido será sempre do órgão requisitante, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados,
quando o ónus poderá ser do órgão de origem.

TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 50 Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

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§ 1º Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior ao salário mínimo.

§ 2º Os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto no inciso XV do art. 37 da Constituição da
República e na legislação vigente.

Art. 51 Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias, permanentes ou temporárias, estabelecidas em lei.

§ 1º A remuneração dos servidores organizados em carreira poderá ser fixada por subsídio.

§ 2º É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do artigo 40 da Constituição da República com a remuneração de
cargo, ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma da mesma, os cargos efetivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre
nomeação e exoneração.

§ 3º A vedação prevista no inciso anterior, não se aplica aos servidores que, até a publicação da Emenda Constitucional no 20, tenham ingressado
novamente no serviço público por concurso público de provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição da República.

§ 4º Os Secretários Municipais, como agentes políticos, na forma da Lei Orgânica Municipal, serão remunerados através de subsídios, vedados quaisquer
acréscimos, salvo as vantagens pessoais, quando o Secretário for ocupante de cargo efetivo no Município, sendo que neste caso incidirá sobre o vencimento
do cargo efetivo do titular da secretaria.

§ 5º Os Conselheiros Tutelares, perceberão remuneração, conforme disposto em lei.

Art. 52 A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

II - os requisitos para a investidura;

III - as peculiaridades dos cargos.

§ 1º A remuneração dos servidores públicos somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica.

§ 2º A Administração instituirá o Conselho de Política da Administração e Remuneração de Pessoal, integrado por servidores designados pelo Poder

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Executivo, compreendido a Administração direta e indireta.

§ 3º Caberá a este Conselho, de caráter consultivo, colher subsídios e formular sugestões que orientem as políticas de pessoal e de remuneração, bem
como realizar outras tarefas pertinentes, regulamentadas em ato do Chefe do Poder Executivo.

§ 4º A revisão anual geral da remuneração dos servidores públicos será efetivada no mês de maio de cada ano.

§ 4º - A revisão anual geral da remuneração dos servidores públicos será efetivada no mês de abril de cada ano. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 34/2006)

§ 4º A revisão anual geral da remuneração dos servidores públicos será efetivada no mês de janeiro de cada ano. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 183/2021)

§ 4º A revisão anual geral da remuneração dos servidores públicos será efetivada no mês de março de cada ano. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 197/2022)

§ 5º No mínimo 2 (dois) meses antes da revisão geral anual de remuneração dos servidores públicos, deverá o Conselho de Política da Administração e
Remuneração de Pessoal iniciar os estudos e debates visando a coleta de subsídios técnicos e a apresentação de sugestões que orientem a política de
remuneração.

§ 6º Efetivada a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos municipais, no mês imediatamente seguinte o Poder Executivo fará publicar,
inclusive em relação à suas autarquias e fundações, os valores dos subsídios de seus membros e da remuneração dos cargos públicos.

Art. 53 Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como subsídio pelo
Prefeito Municipal nem ao múltiplo de 25 (vinte e cinco) vezes o menor vencimento pago pelo Município.

Art. 54 É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público municipal.

Art. 55 O servidor perderá:

I - a remuneração dos dias em que faltar injustificadamente ao serviço;

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II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas;

III - os vencimentos do cargo efetivo quando nomeado para o cargo em comissão, ressalvado o direito de opção, sem prejuízo de eventual gratificação,
enquanto na sua permanência.

Art. 56As consignações em folha de pagamento da remuneração atribuída ao servidor não será objeto de arresto, seqüestro ou penhora, e são classificadas
em: (Regulamentado pelo Decreto nº 9920/2009)

Art. 56 As consignações em folha de pagamento da remuneração atribuída ao servidor não será objeto de arresto, seqüestro ou penhora, e são classificadas
em: (Redação dada pela Lei Complementar nº 141/2018)

I - compulsórias;

II - facultativas.

§ 1º Consignações compulsórias são descontos e recolhimentos efetuados por força de lei, compreendendo, entre outras

I - contribuições para a previdência social;

II - pensões alimentícias;

III - imposto sobre o rendimento do trabalho;

IV - restituições e indenizações ao erário público;

V - benefícios e auxílios prestados aos servidores pela Administração Pública Municipal;

VI - decisões judiciais ou administrativas.

§ 2º Consignações facultativas são descontos na remuneração do servidor, que, com a interveniência da Administração Pública, sejam efetuadas em
decorrência de contrato, acordo, convenção, convênio ou outra forma regular de ajuste, entre o servidor, consignante e determinada entidade, consignatária.

§ 3º Somente poderão ser admitidas como entidades consignatárias:

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I - entidades de classe, associações e clubes constituídos exclusivamente de servidores públicos municipais;

II - entidades sindicais representativas dos servidores públicos municipais;

III - entidades fechadas ou abertas de previdência privada, que operem com planos de pecúlio, saúde ou seguro de vida;

IV - entidades securitárias que operem com plano de seguro de vida;

V - entidades administradoras de plano de saúde;

VI - entidades beneficientes;

VII - instituições financeiras.

§ 4º A inclusão das consignações facultativas em folha de pagamento depende de autorização expressa do servidor público e o cancelamento se dará da
seguinte forma:

I - a pedido do servidor, quando se tratar de contribuição ou prêmio mensal;

II - a pedido do servidor com anuência da entidade consignatária no caso de compromisso pecuniário assumido e usufruído.

§ 5º As consignações compulsórias terão prioridade sobre as facultativas e, em nenhum caso, poderá resultar saldo negativo na folha de pagamento do
servidor público.

§ 6º Na hipótese de falta de margem consignável, fica estabelecida a seguinte ordem de prioridade de desconto para as consignações facultativas, após
processadas as consignações compulsórias:
I - plano de assistência médica, instituído por lei municipal;
II - entidades securitárias que operem com plano de seguro de vida;
III - entidades fechadas ou abertas de previdência privada, que operem com planos de pecúlio, saúde ou seguro de vida;
IV - entidades administradoras de planos de saúde;
V - entidades sindicais representativas de servidores públicos municipais;

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VI - entidades de classe, associações e clubes constituídos exclusivamente por servidores públicos municipais;
VII - entidades beneficientes;
VIII - instituições financeiras.

§ 6º Na hipótese de falta de margem consignável, fica estabelecida a seguinte ordem de prioridade de desconto para as consignações facultativas, após
processadas as consignações compulsórias:

I - plano de assistência médica, instituído por lei municipal;

II - entidades securitárias que operem com plano de seguro de vida;

III - entidades fechadas ou abertas de previdência privada, que operem com planos de pecúlio, saúde ou seguro de vida;

IV - entidades administradoras de planos de saúde;

V - instituições financeiras;

VI - entidades sindicais representativas de servidores públicos municipais e entidades de classe, associações e clubes constituídos exclusivamente por
servidores públicos municipais;

VII - entidades beneficentes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 141/2018)

§ 7º As consignações para as entidades referidas no inciso VII do § 3º do artigo 83 não serão incluídas na folha de pagamento de servidor admitido em
caráter temporário.

§ 7º O servidor que tiver descontos em mais de uma instituição prevista no inciso VI do § 6º, deverá declarar por escrito, junto ao Departamento Municipal
de Recursos Humanos, o percentual de desconto para cada uma delas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 141/2018)

§ 8º As consignações para as entidades referidas no inciso VII do § 3º do artigo 83 não serão incluídas na folha de pagamento de servidor admitido em
caráter temporário. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 141/2018)

Art. 57 O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver extinta a sua aposentadoria terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar
o débito.

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Parágrafo Único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará em inscrição em dívida ativa.

Art. 58 As reposições e indenizações à Fazenda Pública Municipal devidas pelo servidor serão descontadas em parcelas mensais não excedentes à décima
parte da remuneração.

CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS PECUNIÁRIAS

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 59 Vantagens pecuniárias são acréscimos ao vencimento do servidor, concedidas a título definitivo ou transitório, pela decorrência do tempo de serviço,
pelo desempenho de funções especiais, em razão de condições anormais em que se realiza o serviço ou, ainda, em razão de condições pessoais do servidor.

Art. 60 Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

I - indenizações;

II - gratificações;

II - décimo terceiro salário e gratificações; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

III - adicionais;

IV - vantagem nominalmente identificável;

V - salário-família.

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§ 1º As gratificações e os adicionais somente não se incorporam à remuneração ou proventos, salvo nos casos e condições previstos em lei.

§ 2º As indenizações e o salário-família não se incorporam à remuneração ou proventos.

§ 3º A vantagem nominalmente identificável será extinta ou reduzida quando os fundamentos legais para o seu pagamento deixarem de existir ou alterarem
o valor a que tem direito o servidor.

Art. 61 As vantagens não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo
título ou idêntico fundamento.

Seção II
Das Indenizações e Das Diárias

Art. 62O servidor que, a serviço, se afastar da sede em caráter eventual ou transitório, para outro ponto do território nacional, fará jus a passagens e diárias,
para cobrir as despesas de pousada, alimentação e locomoção, devidamente comprovadas.

§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede.

§ 2º O valor das diárias será definido em regulamento a ser aprovado por Decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal.

§ 3º A vantagem de que trata este artigo:

I - não servirá de base de cálculo para o cálculo de outras vantagens;

II - não se incorpora à remuneração do servidor.

Art. 63 O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente no prazo de 5 (cinco) dias.

Parágrafo Único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em
excesso, no prazo previsto no caput.

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Seção III
Da Ajuda de Custo Para o Transporte e do Vale-transporte

Art. 64 O servidor ocupante de cargo efetivo que habitualmente deslocar-se, às suas expensas, da sede para exercer suas atribuições no interior do rmunicípio,
fará jus a ajuda de custo para o transporte, eqüivalente esta a 35% (trinta e cinco por cento) do menor vencimento pago pelo Município.
§ 1º A indenização prevista neste artigo será calculada proporcionalmente à freqüência do deslocamento, quando este não for diário.
§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo ao servidor admitido em caráter temporário.
§ 3º A vantagem de que trata este artigo:
I - não servirá de base de cálculo para o cálculo de outras vantagens;
II - não se incorpora à remuneração do servidor.

Art. 65 São utilizadores do "vale-transporte", nos termos desta Lei Complementar, os servidores públicos municipais da Administração Direta, autarquias e
fundações do Município de Rio Negrinho, sob qualquer forma de remuneração, bem como o local em que se encontrem lotados ou exercendo suas atividades.
(Artigo regulamentado pelo Decreto nº 6705/2000)
Parágrafo Único. Aplica-se o disposto nesta artigo ao servidor admitido em caráter temporário e aos estagiários.

Art. 66 O vale-transporte se constitui em benefício que o Município antecipará ao beneficiário para exclusivo uso em despesas de deslocamento da sua
residência para o local de trabalho e vice-versa.
§ 1º Entende-se como deslocamento, a soma dos segmentos que compõem a viagem de beneficiário, através de um ou mais meios de transportes, entre a
sua residência e o local de trabalho.
§ 2º É proibido, terminantemente, substituir o vale-transporte por antecipação em dinheiro ou qualquer outra modalidade de pagamento, ressalvado o
disposto no parágrafo seguinte, deste artigo.
§ 3º No caso de insuficiência de estoque de vale-transporte nas empresas fornecedoras, o beneficiário será ressarcido na folha de pagamento do mês
subsequente, desde que haja comprovação desta insuficiência por parte da empresa fornecedora e ratificação expressa do servidor encarregado da
distribuição.
§ 4º A concessão do vale-transporte, no que se refere à contribuição do Município:
I - não é de natureza salarial, nem se incorpora à remuneração do beneficiário para qualquer efeitos;
II - não constitui base para o cálculo da incidência da contribuição previdenciária;
III - não é considerado para efeito de pagamento da gratificação natalina;

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IV - não configura rendimento do beneficiário, para fins de remuneração mensal.


§ 5º O vale-transporte será aceito em todos os tipos de transporte coletivo, exceto nos de serviços seletivos e especiais.
§ 6º Para ter direito de receber o vale-transporte, o beneficiário cumprirá o regulamento a ser fixado pelo Município, no qual se incluirá autorização para
desconto em folha para a sua contribuição, bem como compromisso de uso para o fim exclusivo do deslocamento da residência - local de trabalho e vice-versa.
§ 7º É proibida a acumulação do benefício do vale-transporte com outras vantagens de transporte já usadas pelo beneficiário.
§ 8º O vale-transporte será custeado:
I - pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) do seu vencimento, excluidos quaisquer outros adicionais ou vantagens, e somente para
aqueles que não estiverem isentos;
II - pelo Município, para os ocupantes de cargos operacionais e para aqueles outros servidores que percebam até 3 (três) pisos salariais,
independentemente do cargo que exercerem.
§ 9º O valor da parcela paga pelo beneficiário, será descontado, proporcionalmente, à quantidade de vale-transporte concedida para o período a que se
refere o vencimento e por ocasião de seu pagamento.
§ 10 A base de cálculo para determinar a parcela devida pelo beneficiário será correspondente ao nível do vencimento, mencionado no inciso I do § 8º,
deste artigo.
§ 11 O benefício do vale-transporte será, obrigatoriamente, suspenso:
I - temporariamente:
a) quando o beneficiário estiver em gozo de férias, ou no período de férias escolares;
b) em todos os casos de licenças e de afastamentos do serviço;
c)quando o valor relativo a despesa da passagem for inferior a 4% (quatro por cento) do valor do vencimento;
d) por declaração falsa do beneficiário ou pelo uso indevido do vale-transporte;
II - Definitivamente, quando ocorrer reincidência nos casos previstos na letra "d", do inciso I;
§ 12 Além da suspensão definitiva do beneficio nos casos previstos na letra "d", do inciso I, o beneficiário poderá responder ainda a Processo Disciplinar.
§ 13 O beneficiário pertencente a categoria funcional ligado as atividades educacionais, que comprove que presta serviço em mais de uma unidade de
ensino, indicará o percurso e o número de deslocamentos diários, para ter direito a complementação de vale-transporte.
§ 14 As situações não previstas nesta Lei Complementar, aplicar-se-á a legislação federal pertinente à matéria.

Seção III
Da Ajuda de Custo Para o Transporte, do Vale-transporte e do Auxílio-alimentação (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)

Art. 64

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Art. 64 O servidor ocupante de cargo efetivo que habitualmente deslocar-se, às suas expensas, da sede para exercer suas atribuições no interior do Município,
fará jus a ajuda de custo para o transporte, equivalente esta a 35% (trinta e cinco por cento) do menor vencimento pago pelo Município. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 20/2001)

§ 1º A indenização prevista neste artigo será calculada proporcionalmente à freqüência do deslocamento, quando este não for diário. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 20/2001)

§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo ao servidor admitido em caráter temporário. (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)

§ 3º A vantagem de que trata este artigo: (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)

I - não servirá de base de cálculo para o cálculo de outras vantagens; (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)

II - não se incorpora à remuneração do servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)

Art. 65 São utilizadores do "vale-transporte", nos termos desta Lei Complementar, os servidores públicos municipais ativos, inclusive aos servidores admitidos
em caráter temporário e aos estagiários, da Administração Direta, autarquias e fundações do Município de Rio Negrinho, sob qualquer forma de remuneração,
bem como o local em que se encontrem lotados ou exercendo suas atividades. (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001) (Vide regulamentação dada
pelo Decreto nº 7207/2001)

§ 1º O vale-transporte se constitui em benefício que a Administração Pública Municipal antecipará ao beneficiário para exclusivo uso em despesas de
deslocamento da sua residência, para o local de trabalho e vice-versa, através do transporte coletivo urbano. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 20/2001)

§ 2º Entende-se como deslocamento, a soma dos segmentos que compõem a viagem de beneficiário, através de um ou mais meios de transporte coletivo
urbano, entre a sua residência e o local de trabalho. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

§ 3º É proibido, terminantemente, substituir o vale-transporte por antecipação em dinheiro ou qualquer outra modalidade de pagamento, ressalvado o
disposto no parágrafo seguinte, deste artigo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

§ 4º No caso de insuficiência de estoque de vale-transporte nas empresas fornecedoras, o beneficiário será ressarcido na folha de pagamento do mês
subsequente, desde que haja comprovação desta insuficiência por parte da empresa fornecedora e ratificação expressa do servidor encarregado da
distribuição. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

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§ 5º A concessão do vale-transporte, no que se refere à contribuição do Município: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

I - não é de natureza salarial, nem se incorpora à remuneração do beneficiário para qualquer efeito; (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 20/2001)

II - não constitui base para o cálculo da incidência da contribuição previdenciária; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

III - não é considerado para efeito de pagamento da gratificação natalina; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

IV - não configura rendimento do beneficiário, para fins de remuneração mensal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

§ 6º O vale-transporte será aceito em todos os tipos de transporte coletivo urbano, exceto nos de serviços seletivos e especiais. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 20/2001)

§ 7º Para ter direito de receber o vale-transporte, o beneficiário cumprirá o regulamento a ser fixado pelo Município, no qual se incluirá autorização para
desconto em folha para a sua contribuição, bem como compromisso de uso para o fim exclusivo do deslocamento da residência - local de trabalho e vice-versa.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

§ 8º É proibida a acumulação do benefício do vale-transporte com outras vantagens de transporte já usadas pelo beneficiário. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 20/2001)

§ 9º O vale-transporte será custeado: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

I - pelo beneficiário: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

a) na parcela equivalente a 2% (dois por cento) do valor de sua remuneração, aos servidores que perceberem a título de remuneração igual ou inferior a 2
(dois) pisos municipais;
b) na parcela equivalente a 4% (quatro por cento) do valor de sua remuneração, aos servidores que perceberem a título de remuneração entre 2 (dois) e 3
(três) pisos municipais;
c) na parcela equivalente de 6% (seis por cento) do valor de sua remuneração, aos servidores que perceberem a título de remuneração acima 3 (três) pisos
municipais. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

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II - pelo Município, na parcela complementar do inciso anterior, para os servidores independentemente do cargo que exercerem. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 20/2001)

§ 10 O percentual da parcela paga pelo beneficiário, corresponde ao uso de 04 (quatro) vale-transporte diários, ou, proporcionalmente, à quantidade de
vale-transporte diários concedidos para o período, a que se refere a remuneração e por ocasião de seu pagamento, na seguinte forma e teor: (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

_____________________________________________
|Nº Vales/Dia|Percentual|Percentual|Percentual|
|============|==========|==========|==========|
|04 | 2,0%| 4,0%| 6,0%|
|------------|----------|----------|----------|
|03 | 1,5%| 3,0%| 4,5%|
|------------|----------|----------|----------|
|02 | 1,0%| 2,0%| 3,0%|
|------------|----------|----------|----------|
|01 | 0,5%| 1,0%| 1,5%|
|____________|__________|__________|__________| (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

§ 11 A base de cálculo para determinar a parcela devida pelo beneficiário será correspondente ao nível da remuneração, mencionado no § 9º, deste artigo.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

§ 12 O benefício do vale-transporte será, obrigatoriamente, suspenso: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

I - temporariamente: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

a) quando o beneficiário estiver em gozo de férias, ou no período de férias escolares;


b) em todos os casos de licenças e de afastamentos do serviço;
c) por declaração falsa do beneficiário ou pelo uso indevido do vale-transporte; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

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II - Definitivamente, quando ocorrer reincidência nos casos previstos na letra "c", do inciso I; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

§ 13 Além da suspensão definitiva do beneficio nos casos previstos na letra "c", do inciso I, o beneficiário poderá responder ainda a Processo Disciplinar.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

§ 14 Excepcionalmente, o beneficiário pertencente a categoria funcional ligado as atividades educacionais, que comprove que presta serviço em mais de
uma unidade de ensino, indicará o percurso e o número de deslocamentos diários, para ter direito a complementação de vale-transporte, com o respectivo
pagamento da parcela correspondente. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 20/2001)

§ 15 As situações não previstas nesta Lei Complementar, aplicar-se-á por similaridade a legislação federal pertinente à matéria. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 20/2001)

Art. 66 O auxílio-alimentação se constitui em benefício que o Município fornecerá aos servidores públicos ativos o almoço, nos dias de expediente normais, em
refeitório próprio, ou em local especialmente designado para tal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
§ 1º É proibido, terminantemente, substituir o auxílio-alimentação em dinheiro ou qualquer outra modalidade. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 20/2001)
§ 2º O auxílio-alimentação não será: (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
I - Incorporado ao vencimento, remuneração, provento ou pensão; (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
II - Configurado como rendimento e nem sofrerá incidência de contribuição para a seguridade social do servidor público; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 20/2001)
III - Considerado para efeito de pagamento da gratificação natalina. (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
§ 3º Para ter direito de receber o auxílio-alimentação o beneficiário cumprirá o regulamento a ser fixado pelo Município, no qual se incluirá autorização para
desconto em folha de pagamento para a sua contribuição. (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
§ 4º O auxílio-alimentação será custeado: (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
I - pelo beneficiário: (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
a) na parcela equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor da refeição, aos servidores que perceberem a título de remuneração igual ou inferior a 2,2
(dois vírgula dois) pisos municipais;
b) na parcela equivalente a 60% (sessenta por cento) do valor da refeição, aos servidores que perceberem a título de remuneração entre 2,2 (dois vírgula
dois) e 4,5 (quatro vírgula cinco) pisos municipais;
c) integralmente o valor da refeição, aos servidores que perceberem à título de remuneração acima 4,5 (quatro vírgula cinco) pisos municipais. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
II - pelo Município: (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)

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a) na parcela equivalente a 60% (sessenta por cento) do valor da refeição, relativo aos servidores que perceberem a título de remuneração igual ou inferior
a 2,2 (dois vírgula dois) pisos municipais;
b) na parcela equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor da refeição, relativo aos servidores que perceberem a título de remuneração entre 2,2 (dois
vírgula dois) e 4,5 (quatro vírgula cinco) pisos municipais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
§ 5º O valor da parcela paga pelo beneficiário, será descontado, proporcionalmente, à quantidade de refeições previamente requisitadas pelo beneficiário
para o período a que se refere o vencimento e por ocasião de seu pagamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
§ 6º A base de cálculo para determinar a parcela devida pelo beneficiário será correspondente ao valor da refeição. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 20/2001)
§ 7º O auxílio-alimentação não será concedido nos seguintes afastamentos: (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
I - temporariamente: (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
a) quando o servidor estiver em gozo de férias;
b) em todos os casos de licenças ou afastamentos do serviço;
c) por uso indevido do auxílio-alimentação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)
II - definitivamente, quando ocorrer reincidência nos casos previstos na alínea "c" do inciso I, deste parágrafo. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 20/2001)
§ 8º Além da suspensão definitiva do benefício nos casos previsto no inciso II deste parágrafo, o beneficiário poderá responder ainda a Processo
Disciplinar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 20/2001)

Art. 66 A concessão mensal de Auxílio-Alimentação se constitui em benefício mensal, destinado a subsidiar as despesas alimentares dos servidores públicos
municipais ativos da administração direta, indireta, autarquia e fundacional, com remuneração mensal igual ou inferior ao valor de quatro pisos salariais pagos
ao município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 36/2007)

Art. 66A concessão mensal de Auxilio Alimentação se constitui em beneficio mensal, destinado a subsidiar as despesas alimentares dos servidores públicos
municipais ativos da administração direta, indireta, autarquia e fundacional, com remuneração mensal igual ou inferior ao valor de cinco pisos salariais pagos
pelo Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 53/2010)

Art. 66 -A concessão mensal de Auxilio Alimentação se constitui em beneficio mensal, destinado a subsidiar as despesas alimentares dos servidores públicos
municipais ativos da administração direta, indireta, autarquia e fundacional, com remuneração mensal igual ou inferior ao valor de seis pisos salariais pagos pelo
Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 71/2012)

Art. 66 A concessão mensal de Auxílio-Alimentação se constitui em benefício mensal, destinado a subsidiar as despesas alimentares dos servidores públicos

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municipais ativos da administração direta, indireta, autarquia e fundacional: (Redação dada pela Lei Complementar nº 116/2017)

Art. 66A concessão mensal de Auxílio-Alimentação se constitui em benefício mensal, destinado a subsidiar as despesas alimentares dos servidores públicos
municipais ativos da administração direta, indireta, autarquia e fundacional: (Redação dada pela Lei Complementar nº 137/2018)

§ 1º O Auxílio-Alimentação terá caráter indenizatório e será pago diretamente aos servidores públicos municipais, em forma de pecúnia ou por outro meio
estabelecido na forma regulamentar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 36/2007)

§ 2º O servidor que acumule cargo ou emprego no Município de Rio Negrinho, na forma da Constituição Federal, fará jus à percepção de um único Auxílio-
Alimentação, mediante opção, somando-se as jornadas, não ultrapassando o teto estabelecido no art. 66-A, inciso I, desta Lei. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 36/2007)

§ 3º O auxílio-alimentação não será concedido ao servidor quando estiver: (Redação dada pela Lei Complementar nº 36/2007)
I - acumulando cargo ou emprego público no Município de Rio Negrinho, na forma da Constituição Federal, cujo montante de suas remunerações
ultrapasse o teto estabelecido no caput do artigo; (Redação dada pela Lei Complementar nº 36/2007)
II - em todos os casos de licenças previstas nos incisos I, II, IV, IX e X do artigo 117 desta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 36/2007)
III - afastado a serviço com percepção de diárias pagas pelos cofres públicos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 36/2007)

§ 3º O auxílio-alimentação não será concedido ao servidor quando estiver:

I - acumulando cargo ou emprego público no Município de Rio Negrinho, na forma da Constituição Federal, cujo montante de suas remunerações
ultrapasse o teto estabelecido no caput do artigo;

II - em todos os casos de licenças previstas nos incisos I, II, IV, IX e X do artigo 117 desta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 85/2014)

§ 4º O Auxilio-Alimentação será custeado pelo órgão ou entidade a que pertença o servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 36/2007)

§ 5º Haverá a diminuição de cinco por cento do valor do auxílio-alimentação ao servidor que faltar um dia no período mensal do ponto, independentemente
se justificado ou não, inclusive via atestados. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 199/2023)

§ 6º O percentual do parágrafo anterior será majorado em cinco por cento a cada dia a mais de falta no mês anterior. (Redação acrescida pela Lei

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Complementar nº 199/2023)

§ 7º O percentual do parágrafo quinto será de dois e meio por cento se a falta for de meio dia, sendo multiplicado por cada meio dia faltado até o limite do
parágrafo anterior. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 199/2023)

Art. O Auxílio-Alimentação, considerando a base mensal de 22 (vinte e dois) dias, pagará os seguintes valores: (Redação acrescida pela Lei
66-A
Complementar nº 36/2007)

I - R$ 50,00 (cinqüenta reais), para os servidores com carga horária igual ou superior a 30 horas semanais; (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 36/2007)
I - R$ 70,40 (setenta reais e quarenta centavos) para os servidores com carga horária igual ou superior a 30 (trinta) horas semanais; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 53/2010)
I - R$ 90,00 (noventa reais) para os servidores com carga horária igual ou superior a 30 (trinta) horas semanais; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 69/2011)
I - R$ 110,00 (cento e dez reais) para os servidores com carga horária igual ou superior a 30 (trinta) horas semanais; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 71/2012)
II - R$ 30,00 (trinta reais), para servidores com carga horária igual a 20 horas e menor que 30 horas semanais; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 36/2007)
II - R$ 42,12 (quarenta e dois reais e doze centavos), para servidores com carga horária igual a 20 (vinte) horas e menor que 30 (trinta) horas semanais;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 53/2010)
II - R$ 53,84 (cinqüenta e três reais e oitenta e quatro centavos) para servidores com carga horária igual a 20 (vinte) horas e menor que 30 (trinta) horas
semanais; (Redação dada pela Lei Complementar nº 69/2011)
II - R$ 66,00 (sessenta e seis reais), para servidores com carga horária igual a 20 (vinte) horas e menor que 30 (trinta) horas semanais; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 71/2012)
III - R$ 15,00 (quinze reais), para servidores com carga horária igual a 10 horas e menor que 20 horas semanais. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 36/2007)
III - R$ 21,06 (vinte e um reais e seis centavos) para servidores com carga horária igual a 10 (dez) horas e menor que 20 (vinte) horas semanais.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 53/2010)
III - R$ 26,92 (vinte e seis reais e noventa e dois centavos) para servidores com carga horária igual a 10 (dez) horas e menor que 20 (vinte) horas
semanais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 69/2011)
III - R$ 33,00 (trinta e três reais) para servidores com carga horária igual a 10 (dez) horas e menor que 20 (vinte) horas semanais. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 71/2012)

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| Para servidores com | A partir de | A partir de | A partir de |
| Carga Horária: | 1º/10/2015 | 1º/01/2016 | 1º/04/2016 |
|===============================|==============|==============|==============|
|Igual ou superior a 30 (trinta)|I - R$ 118,49 |I - R$ 127,64 |I - R$ 137,49 |
|horas semanais | | | |
|-------------------------------|--------------|--------------|--------------|
|Igual a 20 (vinte) horas e|II - R$ 71,10 |II - R$ 76,59 |II - R$ 82,50 |
|menor que 30 (trinta) horas| | | |
|semanais | | | |
|-------------------------------|--------------|--------------|--------------|
|Igual a 10 (dez) horas e menor|III - R$ 35,55|III - R$ 38,29|III - R$ 41,25|
|que 20 (vinte) horas semanais | | | |
|_______________________________|______________|______________|______________| (Redação dada pela Lei Complementar nº 100/2015)

_________________________________________________________________________________
| Para servidores com | A partir de| A partir de |
| Carga Horária: | 1º/07/2016 | 1º/10/2016 |
|======================================================|============|=============|
|I - Igual ou superior a 30 (trinta) horas semanais | R$ 144,85| R$ 152,60|
|------------------------------------------------------|------------|-------------|
|II- Igual a 20 (vinte) horas e menor que 30 (trinta) | R$ 86,91| R$ 91,56|
|horas semanais | | |
|------------------------------------------------------|------------|-------------|
|III - Igual a 10 (dez) horas e menor que 20 (vinte)| R$ 43,46| R$ 45,79|
|horas semanais | | |
|______________________________________________________|____________|_____________| (Redação dada pela Lei Complementar nº 104/2016)

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________________________________________________________________________
| Para servidores com |A partir de|A partir de|
| Carga Horária: | 1º/04/2019| 1º/09/2019|
|================================================|===========|===========|
|Igual ou superior a 30 (trinta) horas semanais | R$ 210,00| R$ 220,00|
|------------------------------------------------|-----------|-----------|
|Igual a 20 horas e menor que 30 horas semanais; | R$ 125,00| R$ 132,00|
|------------------------------------------------|-----------|-----------|
|Igual a 10 (dez) horas e menor que 20 (vinte)| R$ 85,00| R$ 89,00|
|horas semanais | | |
|________________________________________________|___________|___________| (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 154/2019)

I - R$ 162,00 (cento e sessenta e dois reais), para os servidores com carga horária igual ou superior a 30 horas semanais; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 116/2017)
I - R$ 200,00 (duzentos reais), para os servidores com carga horária igual ou superior a 30 horas semanais; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 137/2018)

I - R$ 440,00 (quatrocentos e quarenta reais), para os servidores com carga horária igual ou superior a 30 horas semanais; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 199/2023)

II - R$ 97,20 (novena e sete reais e vinte centavos), para servidores com carga horária igual a 20 horas e menor que 30 horas semanais; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 116/2017)
II - R$ 120 (cento e vinte reais), para servidores com carga horária igual a 20 horas e menor que 30 horas semanais; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 137/2018)

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II - R$ 264,00 (duzentos e sessenta e quatro reais), para servidores com carga horária igual a 20 horas e menor que 30 horas semanais; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 199/2023)

III - R$ 48,61 (quarenta e oito reais e sessenta e um centavos), para servidores com carga horária igual a 10 horas e menor que 20 horas semanais.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 116/2017)
III - R$ 81,00 (oitenta e um reais), para servidores com carga horária igual a 10 horas e menor que 20 horas semanais. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 137/2018)

III - R$ 178,00 (cento e setenta e oito reais), para servidores com carga horária igual a 10 horas e menor que 20 horas semanais. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 199/2023)

Parágrafo Único. O valor do Auxílio-Alimentação será concedido ao servidor proporcionalmente ao número de dias de trabalho, resultante da divisão do
valor do Auxilio pela base mensal de dias constantes do artigo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 36/2007)

Parágrafo único. O valor do Auxílio-Alimentação será concedido ao servidor proporcionalmente ao número de dias de trabalho, resultante da divisão do
valor do Auxílio pela base mensal de dias constantes do artigo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 199/2023)

Art. 66-B Os valores do Auxilio-Alimentação serão reajustados anualmente através de Lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 36/2007)

Art. 66-B Os valores do Auxílio-Alimentação serão reajustados anualmente em janeiro através de Decreto a partir do uso do INPC - Índice Nacional de Preços
ao Consumidor, sendo limitado o aumento a 7% (sete por cento) caso o índice seja superior".

Parágrafo único. O limite de 7% (sete por cento) poderá ser afastado caso a autoridade superior compreender que existe condição econômica favorável,
quando o referido índice for superior. (Redação dada pela Lei Complementar nº 199/2023)

Art. 66-C O Auxílio-Alimentação não será: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 36/2007)

I - incorporado ao vencimento, remuneração, provento ou pensão; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 36/2007)

II - configurado como rendimento tributável e nem sofrerá incidência de contribuição previdenciária; (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 36/2007)

III - concedido a servidor nos dias em que faltar injustificadamente ao trabalho; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 36/2007) (Revogado pela

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Lei Complementar nº 199/2023)

IV - considerado para efeito de pagamento do décimo terceiro salário ou do adicional de férias. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 36/2007)

Seção IV
Das Gratificações

Art. 67 Poderão ser concedidas aos servidores as seguintes gratificações:


I - gratificação natalina;
II - gratificação pelo exercício de cargo de comissão;
III - gratificação de função;
IV - gratificação de produtividade fiscal;
V - gratificação de interiorização;
VI - gratificação de dedicação exclusiva;
VII - gratificações específica para os membros do Magistério, na forma de Lei Complementar própria.
§ 1º As vantagens serão especificadas individualmente nas folhas de pagamento, sendo todas consideradas como de caráter pessoal, não podendo servir
de paradigma para nenhum efeito.
§ 2º As vantagens vinculadas ao vencimento básico, terão os mesmos reajustes concedidos para aquele.

Seção IV
Das Gratificações e do Décimo Terceiro Salário (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 67 Além do vencimento e das vantagens previstas em Lei, serão deferidos aos servidores: (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - décimo terceiro salário; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 1º O décimo terceiro salário e as vantagens serão especificadas individualmente nas folhas de pagamento, sendo todas consideradas como de caráter
pessoal, não podendo servir de paradigma para nenhum efeito. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

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§ 2º O décimo terceiro salário e as vantagens vinculadas ao vencimento básico, terão os mesmos reajustes concedidos para aquele. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 26/2003)

Subseção I
Da Gratificação Natalina

Art. 68 O servidor fará jus a uma gratificação natalina (décimo terceiro salário).
§ 1º A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no
respectivo ano, considerando-se a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias como mês integral.
§ 2º A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano, podendo ser paga em duas parcelas.
§ 3º No caso de pagamento parcelado, a segunda parcela será calculada com base na remuneração no mês de dezembro, abatida a importância da
primeira parcela, pelo valor pago.

Art. 69O servidor exonerado ou demitido perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do
mês de exoneração ou demissão.

Art. 70 A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária.

Art. 71 A gratificação será estendida aos inativos e pensionistas, com base nos proventos ou pensão que perceberem na data do pagamento daquela.

Subseção I
Do Décimo Terceiro Salário (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 68 O servidor fará jus ao décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor dos proventos da aposentadoria ou da pensão. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 1º O valor do décimo terceiro salário corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de
exercício no respectivo ano, considerando-se a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias como mês integral. (Redação dada pela Lei Complementar

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nº 26/2003)

§ 2º O décimo terceiro salário será pago até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano, podendo ser paga em duas parcelas. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 69O servidor exonerado ou demitido perceberá o décimo terceiro salário proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do
mês de exoneração ou demissão. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 70 O décimo terceiro salário não será considerado para cálculo de qualquer vantagem pecuniária. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 71O décimo terceiro salário é estendido aos aposentados e pensionistas, com base nos proventos de aposentadoria ou pensão que perceberem na data
do pagamento daquela. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Subseção II
Da Gratificação Pelo Exercício de Cargo em Comissão

Art. 72Ao ocupante de cargo em comissão poderá ser paga uma gratificação de representação pelo exercício do cargo, em percentual do respectivo
vencimento, estipulado em lei.

§ 1º Perderá o vencimento ou a remuneração do cargo efetivo, exceto as vantagens pessoais, o servidor nomeado para cargo em comissão, ressalvado o
direito de opção.

§ 2º O servidor efetivo, cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade, com ônus para a origem, nos termos desta Lei Complementar, quando
nomeado para cargo de confiança, no órgão ou entidade que sirva, pode optar pela sua remuneração de seu cargo efetivo.

§ 3º A vantagem de que trata este artigo:

I - não servirá de base de cálculo para o cálculo de outras vantagens;

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II - não se incorpora à remuneração do servidor.

Subseção III
Da Gratificação Pelo Exercício de Função de Confiança

Art. 73 As funções de confiança, inerentes às atividades de execução e controle, são regidas pelo critério de confiança e serão exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargos efetivos.

§ 1º A gratificação pelo exercício de função de confiança será paga, nos níveis e percentuais estabelecidos em lei, ao servidor efetivo que exercer função
de confiança.

§ 2º O servidor efetivo, cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade, nos termos desta Lei Complementar, quando nomeado para a função de
confiança, no órgão ou entidade que sirva, pode optar pela sua remuneração de seu cargo efetivo.

§ 3º A vantagem de que trata este artigo:

I - não servirá de base de cálculo para o cálculo de outras vantagens;

II - não se incorpora à remuneração do servidor.

Subseção IV
Da Gratificação de Produtividade Fiscal

(Vide regulamentação dada pelo Decreto nº 8558/2005)

Art. 74 Os servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo de fiscal fazem jus à gratificação de produtividade, pelo cumprimento e produtividade de suas
tarefas.

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Parágrafo Único. A gratificação de que trata este artigo não poderá exceder a 100% (cem por cento) do vencimento do cargo.

Parágrafo Único. A gratificação de que trata este artigo não poderá exceder a 200% (duzentos por cento) do vencimento do cargo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 26/2003)

Art. 75 A forma de aferição e quantificação da produtividade, para fins de percepção da Gratificação de que trata esta Subseção, será estabelecida em lei.

Art. 75 A forma de aferição e quantificação da produtividade, para fins de percepção da Gratificação de que trata esta Subseção, será estabelecida na forma
regulamentar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 76 A vantagem de que trata esta Subseção:

I - não servirá de base de cálculo para o cálculo de outras vantagens;

II - não se incorpora à remuneração do servidor.

Subseção V
Da Gratificação de Interiorização

Art. 77 Os servidores ocupantes de cargos efetivos fazem jus à gratificação de interiorização, equivalente a até 15% (quinze por cento) sobre o vencimento do
cargo, sempre que exercerem com habitualidade suas atribuições em repartições localizadas no interior do Município.

§ 1º A gratificação de que trata este artigo não será devida quando se tratar de deslocamento eventual do servidor.

§ 2º Também fará jus à gratificação de trata este artigo o servidor admitido em caráter temporário.

Art. 78 A gratificação de que trata esta Subseção:

I - não servirá de base de cálculo para o cálculo de outras vantagens;

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II - não se incorpora à remuneração do servidor e somente poderá ser paga enquanto subsistir a condição necessária à sua concessão.

Subseção VI
Da Gratificação de Dedicação Exclusiva

Art. 79 Os servidores ocupantes de cargos efetivos de Médicos e Odontólogos fazem jus à gratificação de dedicação integral, equivalente a até 25% (vinte e
cinco por cento) sobre o vencimento do cargo, sempre que exercerem suas atividades em carga horária de 40 (quarenta) horas semanais. (Vide Decreto
nº 13.227/2018)

Parágrafo Único. Também fará jus à gratificação de trata este artigo o servidor admitido em caráter temporário para exercer as atribuições de que trata o
caput.

Art. 80 A gratificação de que trata esta Subseção: (Vide Decreto nº 13.227/2018)

I - não servirá de base de cálculo para o cálculo de outras vantagens;

II - não se incorpora à remuneração do servidor e somente poderá ser paga enquanto subsistir a condição necessária à sua concessão.

Seção V
Dos Adicionais

Art. 81 Poderão ser concedidos aos servidores os seguintes adicionais:

I - adicional por tempo de serviço;

II - adicional pela prestação de serviço extraordinário;

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III - adicional noturno;

IV - adicional de férias;

V - adicional pelo exercício de atividades insalubres ou perigosas.

§ 1º As vantagens serão especificadas individualmente nas folhas de pagamento, sendo todas consideradas como de caráter pessoal, não podendo servir
de paradigma para nenhum efeito.

§ 2º As vantagens vinculadas ao vencimento básico, terão os mesmos reajustes concedidos para aquele.

Subseção I
Do Adicional Por Tempo de Serviço

(Vide regulamentação dada pelo Decreto nº 9027/2006)

Art. 82A cada triênio de efetivo exercício no serviço público municipal, será concedido ao servidor efetivo um adicional correspondente a 5% (cinco por cento)
do vencimento de seu cargo, até o limite máximo de 6 (seis) triênios.

§ 1º O servidor efetivo, nomeado em cargo de provimento em comissão, perceberá o adicional calculado sobre o vencimento do cargo efetivo.

§ 2º O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o triênio, independente de requerimento do interessado.

Art. 83 O período de afastamento em virtude de licença sem remuneração não será computado para efeito do adicional por tempo de serviço.

Art. 84 Para efeito do adicional previsto nesta Subseção, será contado todo e qualquer tempo de serviço prestado ao serviço público municipal, na
administração direta e indireta, deste Município, inclusive aquele prestado na condição de servidor comissionado ou admitido em caráter temporário.

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Subseção II
Do Adicional Pela Prestação de Serviço Extraordinário

SUBSEÇÃO II
DA GRATIFICAÇÃO PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO, BANCO DE HORAS E DO REGIME DE SOBREAVISO (Redação dada pela Lei
Complementar nº 182/2021)

Art. 85 O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho. (Vide regulamentação
dada pelo Decreto nº 9162/2006)

Parágrafo Único. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de:

I - 2 (duas) horas extras por dia;

II - ou 60 (sessenta) horas extras mensais.

III - Em casos de necessidade urgente os servidores poderão receber por até 80 (oitenta) horas extras mensais, quando a duração da jornada do trabalho
ultrapassar, em até 4 horas extras diárias, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis na
área de saúde ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 182/2021)

Art. 85-A Fica instituído o sistema de Banco de Horas, que será regulamentado por Decreto no prazo de 180 dias e somente após acordo ou convenção
coletiva de trabalho. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 182/2021)

Art. 85-BÉ permitida a execução de jornada sob o regime de "sobreaviso", entende-se por "sobreaviso" o período que o profissional permanece à disposição
do órgão público municipal, para prestar assistência aos trabalhos normais ou atender a necessidades ocasionais de urgência e/ou emergência, devendo ser
cumprido preferencialmente em sua residência.

§ 1º Somente considera-se de "sobreaviso" o servidor que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço.

§ 2º O servidor escalado para o regime de sobreaviso não poderá se ausentar do Município de Rio Negrinho - SC, ou municípios limítrofes a este, durante
o período de sobreaviso.

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§ 3º Cada escala de "sobreaviso" poderá ser no máximo até 24 horas, e mensalmente não poderá ultrapassar 192 horas;

§ 4º As horas de "sobreaviso", para todos os efeitos, serão remuneradas à razão de 1/3 da hora normal de trabalho, se o servidor for chamado deverá
cessar o "sobreaviso" e receber pelas horas extras trabalhadas, pagas com adicional de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento).

§ 5º Somente ao servidor expressamente autorizado pelo Departamento de Recursos Humanos será permitido a execução do regime de "sobreaviso".

§ 6º O regime de "sobreaviso" prestado pelo servidor integrará, pela média do valor dos serviços realizados nos respectivos períodos aquisitivos, o cálculo
da gratificação natalina e das férias.

§ 7º Os serviços de regime de sobreaviso deverão ser desenvolvidos no local determinado e conforme escala previamente estabelecida pelo(a)
Secretário(a) Municipal.

§ 8º Fica excluído de remuneração do regime de "sobreaviso" o servidor que esteja no exercício do cargo em comissão, função gratificada ou em cargo que
já seja bonificado por sobreaviso. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 182/2021)

Art. 86As horas extras trabalhadas em domingos e feriados serão pagas com adicional de 75% (setenta e cinco por cento), além do repouso semanal
remunerado.

Parágrafo Único. Não haverá o pagamento das horas extras se for concedido outro dia para a compensação das horas laboradas.

Art. 87 As horas extras prestadas integrarão, pela sua média, o cálculo da gratificação natalina e das férias e não serão integradas aos proventos de
aposentadoria em nenhuma hipótese.

Parágrafo Único. A integração no cálculo das férias se dará pela média dos últimos 12 (doze) meses anteriores ao período de gozo.

Art. 88 Não serão devidas horas-extras ao servidor que esteja exercendo cargo em comissão ou função de confiança e que por tal exercício esteja percebendo
gratificação específica.

Parágrafo Único. O serviço extraordinário, nestes casos, será considerado como inerente ao próprio cargo comissionado ou função de confiança exercida
pelo servidor.

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Subseção III
Do Adicional Noturno

Art. 89 O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 23:00 (vinte e três) horas de um dia e 6 (seis) horas do dia seguinte, terá valor-hora
acrescido de 25% (vinte por cento).

§ 1º O adicional previsto neste artigo incidirá, pela média, no cálculo das férias e da gratificação natalina.

§ 2º A integração no cálculo das férias se dará pela média dos últimos 12 (doze) meses anteriores ao período de gozo.

Subseção IV
Do Adicional de Férias

Art. 90 Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do
período de férias.

§ 1º Tratando-se de férias coletivas concedidas na forma do § 4º do artigo 111, desta Lei Complementar, mediante acordo coletivo entre a Administração e
o sindicato representativo da classe dos servidores, o adicional poderá ser pago ao servidor por ocasião da concessão do segundo período.

§ 2º Para os servidores docentes, em exercício de regência de classe nas unidades escolares, integrantes do magistério que possuem período de férias de
45 (quarenta e cinco) dias, o adicional previsto neste artigo será calculado sobre o período de férias de trinta dias.

Subseção V
Do Adicional Pelo Exercício de Atividades Insalubres ou Perigosas

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Art. 91 Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou perigosos farão jus a um adicional.

§ 1º O adicional de insalubridade será de 28% (vinte e oito por cento), 14% (quatorze por cento) e 7% (sete por cento) do valor do menor vencimento pago
pelo Município, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

§ 2º Serão consideradas atividades insalubres aquelas que por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os servidores a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

§ 3º A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorrerá:

I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de serviço dentro dos limites de tolerância;

II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.

Art. 92 São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com
inflamáveis, explosivos ou substâncias radioativas, em condições de risco acentuado.

Art. 92 São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com
inflamáveis, explosivos ou substâncias radioativas, em condições de risco acentuado, bem como são igualmente consideradas perigosas as atividades de
trabalhador em motocicleta de forma contínua e não eventual. (Redação dada pela Lei Complementar nº 98/2015)

Parágrafo Único. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao servidor um adicional de até 30% (trinta por cento) sobre o vencimento do cargo
efetivo, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou outras vantagens.

Art. 93 A caracterização da atividade insalubre ou perigosa será efetuada mediante perícia técnica, a cargo de médico ou engenheiro especializados.

Parágrafo Único. Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais considerados insalubres ou perigosos.

Art. 94 O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles, não sendo acumuláveis os adicionais.

Art. 95

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Art. 95 O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

Art. 96 A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das operações e locais insalubres ou perigosos, exercendo
suas atividades em local salubre e em serviço não-perigoso.

Art. 97 Os agentes insalubres e os limites de tolerância serão estabelecidos em legislação federal específica.

Art. 98Os locais de trabalho e os servidores que operam com raios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as
doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

Parágrafo Único. Os servidores a que se refere este artigo serão submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.

Seção VI
Da Vantagem Nominalmente Identificável

Art. 99Fará jus a vantagem de que trata esta seção o servidor que, em razão do direito adquirido, tiver direito à vantagem pecuniária não prevista nesta lei
complementar.

Parágrafo Único. Os assentos funcionais, bem como os demonstrativos de folha de pagamento, consignarão a origem e forma de cálculo da vantagem
nominalmente identificável a que tem direito o servidor.

Art. 100 O servidor terá a vantagem nominalmente identificável extinta ou reduzida sempre que a fundamentação para o seu pagamento deixar de existir ou
alterar o valor a que tem direito o servidor.

Seção VII
Do Salário Família

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Art. 101 O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, cuja remuneração seja inferior ao limite estipulado no art. 13 da Emenda Constitucional
nº 20/98.

§ 1º Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família os filhos naturais ou adotivos até 14 (quatorze) anos ou, se
totalmente inapto para o trabalho, de qualquer idade, desde que vivam na companhia ou às expensas do servidor.

§ 2º Em se tratando de dependente maior de quatorze anos de idade, a inaptidão para o trabalho deve ser verificada em exame médico-pericial a cargo da
previdência municipal.

Art. 102 Quando pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-família será pago a um deles; quando separados, será pago a um e
outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

Parágrafo Único. Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

Art. 103 O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social Municipal.

Art. 104 O valor do salário-família será igual a 5% (cinco por cento) do valor do menor vencimento pago pelo Município, devendo ser pago a partir do mês em
que for protocolado o requerimento.

O valor da cota do salário-família, deverá ser pago a partir do mês em que for protocolado o requerimento, é de: (Redação dada pela Lei
Art. 104
Complementar nº 28/2004)

I - R$ 20,00 (vinte reais), para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 390,00 (trezentos e noventa reais); (Redação dada pela Lei
Complementar nº 28/2004)

II - R$ 14,09 (quatorze reais e nove centavos), para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 390,00 (trezentos e noventa reais) e igual ou
inferior a R$ 586,19 (quinhentos e oitenta e seis reais e dezenove centavos). (Redação dada pela Lei Complementar nº 28/2004)

Parágrafo Único. O requerimento deverá estar instruído com cópia da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado, estando
o pagamento condicionado à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória.

Art. 105 O salário-família será custeado pelo Tesouro Municipal.

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Art. 106 O direito ao salário-família cessa automaticamente:

I - por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;

II - quando o filho ou equiparado completar quatorze anos de idade, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário, salvo se inválido, hipótese em que
a continuidade do pagamento estará condicionada a que o servidor comunique este fato à administração;

III - pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade.

Art. 107 Para efeito de concessão e manutenção do salário-família, o segurado deve firmar termo de responsabilidade, no qual se comprometa a comunicar à
Administração Municipal ou ao Regime Próprio de Previdência qualquer fato ou circunstância que determine a perda do direito ao benefício, ficando sujeito, em
caso do não cumprimento, às sanções penais e administrativas.

Art. 108 A falta de comunicação oportuna de fato que implique cessação do salário-família, bem como a prática, pelo servidor, de fraude de qualquer natureza
para o seu recebimento, autoriza o Município, conforme o caso, a descontar dos pagamentos de quotas devidas com relação a outros filhos ou, na falta delas,
da própria remuneração do servidor ou da renda mensal do seu benefício, o valor das quotas indevidamente recebidas, sem prejuízo das sanções penais
cabíveis.

Art. 109 As quotas do salário-família não serão incorporadas, para qualquer efeito, à remuneração, proventos ou pensão.

CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS

Art. 110 Todo servidor terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.

Art. 111 Após cada período de 12 (doze) meses de exercício efetivo, o servidor terá direito a férias, na seguinte proporção:

I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;

II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 06 (seis) a 14 (quatorze) faltas;

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III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;

IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.

§ 1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (meses) de exercício.

§ 2º É vedado descontar, no período de ferias, as faltas do servidor ao serviço.

§ 3º As férias serão concedidas por ato do Chefe do Poder Executivo, em se tratando de órgão da administração direta do Poder Executivo ou pelo
dirigente máximo, em se tratando de autarquia ou fundação, de uma só vez, nos doze meses subsequentes à data em que o servidor tiver adquirido o direito.

§ 4º Por conveniência do serviço público poderão ser concedidas férias coletivas aos servidores municipais, ou de determinados órgãos ou unidades
administrativas, em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a dez dias corridos.

§ 5º No caso previsto no parágrafo anterior, os servidores admitidos a menos de doze meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se,
então novo período aquisitivo.

Art. 112 O servidor perceberá durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data de sua concessão.

§ 1º Os adicionais previstos nesta lei complementar serão computados no vencimento que servirá de base ao cálculo de remuneração das férias.

§ 2º Se, no momento das férias, o servidor não estiver percebendo o mesmo adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido
uniforme, será computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos
reajustamentos dos vencimentos supervenientes.

§ 3º O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o de adicional serão efetuadas até o início do respectivo período.

§ 4º O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativo ao período de férias, e se for o caso, de adicional a que tiver
direito e ao incompleto, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias.

Art. 113 É expressamente vedado a conversão de férias em pecúnia.

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Art. 114 É proibida a acumulação de férias, salvo por imperiosa necessidade do serviço, devidamente justificada, e pelo máximo de 2 (dois) períodos.

Art. 115 As férias não poderão ser interrompidas salvo por motivo de excepcional interesse público, devidamente justificado.

Art. 116Perderá o direito ao gozo de férias o servidor que no período aquisitivo houver usufruído da licença para tratamento de saúde por mais de 6 (seis)
meses, ou para tratar de interesses particulares por mais de 60 (sessenta) dias.

Parágrafo Único. As férias serão concedidas proporcionalmente quando se tratar de licença para tratar de interesses particulares igual ou inferior a 60
(sessenta) dias.

CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS

Seção I
Disposições Gerais

Art. 117 Conceder-se-á ao servidor licença:

I - para o serviço militar;

II - para a atividade política;

III - para o desempenho de mandato classista;

IV - para tratar de interesses particulares.

V - para tratamento de saúde;

VI - por acidente em serviço ou moléstia profissional;

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VII - à gestante e à adotante;

VIII - por motivo de doença em pessoa da família;

IX - para exercer cargo político;

X - por motivo de afastamento do cônjuge.

§ 1º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista no inciso II, VI e IX deste artigo.

§ 2º A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação.

§ 3º A competência para deferir ou não pedidos de licença pertence ao dirigente máximo da entidade a que vinculado o servidor;

§ 4º O servidor que se ausentar da Administração Municipal, pela concessão de quaisquer das licenças, sem remuneração, contidas nos incisos acima,
deverá contribuir obrigatoriamente ao Instituto de Previdência dos Social dos Servidores Públicos Municipais de Rio Negrinho - IPRERIO, na forma estabelecida
na legislação específica;

§ 4º O servidor que se ausentar da Administração Municipal, pela concessão de quaisquer das licenças ou afastamentos sem remuneração, contidas nos
incisos acima, fica facultado contribuir ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Rio Negrinho - IPRERIO, na forma estabelecida na
legislação específica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 5º A falta de contribuição ensejará notificação oficial ao servidor para em trinta dias efetuar sua quitação, sob pena de em não o fazendo ter sua licença
ou afastamento suspensos por ato do Chefe do Poder Executivo. (Revogado pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 6º Caso a licença seja suspensa, na forma do parágrafo 4º deste artigo, e o servidor não retornar às suas atividades em 5 dias, será exonerado de ofício
pelo Chefe do Poder Executivo (Revogado pela Lei Complementar nº 26/2003)

Seção II
Da Licença Para o Serviço Militar

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Art. 118 Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, sem remuneração, na forma e condições previstas na legislação específica.

Parágrafo Único. Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias, sem remuneração, para reassumir o exercício do cargo.

Seção III
Da Licença Para Atividade Política

Art. 119 Nos termos da legislação federal específica, o servidor que pleitear candidatura a cargo eletivo, fará jus à licença como se em efetivo exercício
estivesse, sem prejuízo da sua remuneração.
Parágrafo Único. Ao servidor que, eleito, for investido em mandato, aplicam-se as disposições do art. 138, desta Lei Complementar.

Art. 119 O servidor terá direito à licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a
cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 1º O servidor candidato a cargo eletivo, fará jus à licença como se em efetivo exercício estivesse, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, a partir
do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o terceiro dia seguinte ao do pleito. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 26/2003)

§ 2º Ao servidor que, eleito, for investido em mandato, aplicam-se as disposições do art. 138, desta Lei Complementar. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 26/2003)

Seção IV
Da Licença Para o Desempenho de Mandato Classista

Art. 120É assegurado ao servidor efetivo o direito à licença para o desempenho de mandato classista em confederação, federação, associação de classe de
âmbito nacional ou sindicato representativo da categoria, com remuneração do cargo efetivo.

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Art. 121 Somente serão licenciados servidores eleitos para o cargo de direção ou representação nas referidas entidades, fixando-se o número máximo de 03
(três) servidores durante o mesmo período.

Art. 122 A licença terá a duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição, e por uma única vez.

Seção V
Da Licença Para Tratar de Interesses Particulares

Art. 123 A critério da Administração Pública, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licença
para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.
Parágrafo Único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor.

Art. 123 A critério da Administração Pública, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, desde que não esteja em estágio
probatório, licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 29/2004)

§ 1º A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 29/2004)

§ 1º A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 182/2021)

§ 2º Não se concederá a licença prevista neste artigo ao servidor que esteja respondendo a processo disciplinar. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 29/2004)

§ 3º Também fará jus à licença de que trata este artigo os servidores estáveis, nos termos do art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da
Constituição Federal de 1988, que não tenham sido aprovados em concurso público e/ou efetivados em cargo de provimento efetivo, constantes do Quadro de
Cargos em Extinção, Anexo IV, parte integrante da Lei 1202, de 31 de agosto de 1999. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 29/2004)

Art. 124 Não se concederá nova licença antes de decorridos 3 (três) anos da interrupção ou do término da anterior.

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Seção VI
Licença Para Tratamento de Saúde

Art. 125 A licença para tratamento da saúde será concedida ao servidor que ficar temporariamente incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
habitual, sendo mantida sua remuneração integral, podendo ser concedida a pedido ou de ofício, com base na perícia médica.

Art. 125 A licença para tratamento da saúde será concedida ao servidor que ficar temporariamente incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade
habitual, sendo mantida sua remuneração integral, podendo ser concedida a pedido ou de ofício, mediante inspeção de médico-perito ou órgão médico oficial
do Município, até 06 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, guardado o sigilo médico. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 1º Será considerada como prorrogação, se a licença for concedida dentro de 60 (sessenta) dias contados do término da anterior. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 2º O servidor licenciado não poderá recusar a inspeção médica, sob pena de suspensão da licença. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 26/2003)

§ 3º Fica impedido o servidor licenciado para tratamento de saúde de exercer atividades remuneradas, sob pena de cassação da licença. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 126 A licença para tratamento de saúde dependerá, para ser concedida, da conclusão da Junta Médica do Município.
§ 1º Quando se tratar de licença de até 3 (três) dias, poderá ser aceito atestado fornecido por qualquer médico, desde que abonado por um dos médicos
integrantes da Junta Médica do Município.
§ 2º Na hipótese de licença de 4 (quatro) a 15 (quinze) dias, somente será aceito atestado fornecido por médico integrante do quadro do Município ou
credenciado por este, sendo que no segundo caso haverá a necessidade do atestado ser abonado por um dos médicos integrantes da Junta Médica do
Município.
§ 3º Nos casos de licenças superiores a 15 (quinze) dias é necessário parecer médico a cargo da Junta Médica do Município.
§ 4º Findo o prazo de licença, o servidor será submetido à nova inspeção médica, que concluirá pelo retorno ao serviço, pela prorrogação da licença, pelo
encaminhamento ao serviço de reabilitação profissional ou pela remessa do processo de inspeção para o IPRERIO - Instituto de Previdência Social dos
Servidores Públicos do Município de Rio Negrinho, para protocolo e análise da possibilidade de concessão de aposentadoria por invalidez .

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Art. 126 A inspeção médica será feita através médico-perito ou de órgão médico oficial e, subsidiariamente, por outros especialistas. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 26/2003)

§ 1º Será admitido laudo médico ou de especialista não credenciado, mediante a homologação do médico-perito ou órgão médico oficial. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 2º Não sendo homologado o laudo, na forma deste artigo, o período de ausência ao trabalho será considerado como falta injustificada, sem prejuízo das
investigações necessárias, inclusive quanto à responsabilidade do médico atestante. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 3º A inspeção médica será realizada em local próprio, e, sempre que necessário na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se
encontrar internado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 4º Findo o prazo de licença, o servidor será submetido à nova inspeção médica que concluirá pelo retorno ao serviço ou pela prorrogação da licença.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 5º Expirado o prazo da prorrogação da licença prevista no parágrafo anterior, o servidor será submetido a nova inspeção médica, que concluirá:
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - pelo retorno ao serviço; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - pelo encaminhamento ao serviço de reabilitação profissional; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

III - pelo envio de remessa de processo de inspeção ao IPRERIO, para protocolo e análise de concessão de aposentadoria por invalidez. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 6º O lapso de tempo compreendido entre o término da licença e a publicação do ato da aposentadoria por invalidez será considerado como de
prorrogação, até o limite de sessenta dias. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 7º No caso do servidor encontrar-se internado fora do Município e inexistindo condições de deslocamento do médico-perito ou órgão médico oficial do
Município, será aceito prontuário médico da instituição hospitalar, e produzirá efeitos depois de homologado pelo médico-perito ou órgão médico oficial do
Município. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 127

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Art. 127 A licença cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho ou pela transformação em aposentadoria por invalidez.

Seção VII
Da Licença Por Acidente em Serviço ou Moléstia Profissional

Art. 128O servidor acidentado em serviço ou portador de moléstia profissional, devidamente atestada pela Junta Médica do Município, fará jus à licença com
remuneração integral.

Art. 128 O servidor acidentado em serviço ou portador de moléstia profissional, devidamente atestada pelo médico-perito ou órgão médico oficial do Município,
fará jus à licença com remuneração integral. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 129 Configura acidente em serviço o dano físico ou mental, sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo
exercido.

Parágrafo Único. Equipara-se ao acidente em serviço:

I - o acidente ligado ao serviço que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para a perda ou
redução de sua capacidade para o serviço, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

II - o dano decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

III - o dano sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa;

IV - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de serviço;


b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o serviço;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou companheiro de serviço;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos decorrentes de força maior.

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V - a doença proveniente de contaminação acidental do servidor no exercício de sua atividade;

VI - o acidente sofrido, ainda que fora do local e horário de serviço;

a) na execução de ordem ou na realização de serviços sob a autoridade do Município;


b) em viagem a serviço do Município, inclusive para estudo, quando financiada por este, dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado.
c) na prestação espontânea de qualquer serviço ao Município de Rio Negrinho para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 26/2003)
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)
e) nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante este,
o servidor é considerado no exercício do cargo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 130 O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos.

Parágrafo Único. O tratamento de que trata este artigo, recomendado por junta médica oficial, constitui medida de exceção e somente será admissível
quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública.

Parágrafo Único. O tratamento de que trata este artigo, recomendado pelo médico-perito ou órgão médico oficial do Município, constitui medida de exceção
e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 131 A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando as circunstâncias o exigirem.

§ 1º O servidor deverá dar ciência do infortúnio, à Administração Municipal, imediatamente após a ocorrência do acidente, no prazo máximo de 48
(quarenta e oito) horas.

§ 2º Na falta ou impossibilidade de comunicação por parte do servidor, podem formalizá-la seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico
que o assistiu ou qualquer autoridade pública.

Art. 132Não é considerada agravação ou complicação de acidente em serviço a lesão que, resultante de outra origem, se associe ou se superponha às
conseqüências do anterior.

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A licença cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho ou pela transformação em aposentadoria por invalidez, após a inspeção médica.
Art. 132 A -
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Seção VIII
Licença à Gestante, à Adotante e à Paternidade

Art. 133 Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.

Será concedida licença à funcionária gestante, por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. (Redação dada pela Lei
Art. 133
Complementar nº 44/2009)

§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica.

§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

§ 3º No caso de natimorto, decorridos 60 (sessenta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o
exercício.

§ 4º No caso de aborto atestado por médico da junta oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.

§ 4º No caso de aborto atestado por médico-perito ou órgão médico oficial do Município, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 134 À servidora que adotar ou obtiver a guarda ou a tutela judicial definitiva de criança até 1 (um) ano de idade, serão concedidos 60 (sessenta) dias de
licença remunerada.

Art. 134 À servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção de criança é devido licença remunerada pelo período de 120 (cento e vinte)
dias, se a criança tiver até 1 (um) ano de idade, de 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade, e de 30 (trinta) dias, se a
criança tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

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Art. 134Servidora que adotar ou obtiver a guarda ou tutela judicial definitiva de criança, é devida licença remunerada pelo período de 180 (cento e oitenta) dias
consecutivos, se a criança tiver até 01 (hum) ano de idade, de 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 01 (hum) e 04 (quatro) anos de idade, para adaptação
do adotado no novo lar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 54/2010)

Parágrafo Único. A licença de que trata o caput do artigo só será concedido mediante a apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 135 A licença não pode ser acumulada com benefício por incapacidade.

Parágrafo Único. Quando ocorrer incapacidade em concomitância com o período de pagamento da licença, o benefício por incapacidade, conforme o caso,
deverá ser suspenso enquanto perdurar o referido pagamento, ou terá sua data de início adiada para o primeiro dia seguinte ao término do período de 120
(cento e vinte) dias.

Art. 136 Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

Art. 136 Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 05 (cinco) dias consecutivos, com direito a prorrogação por mais
quinze dias, além dos cinco dias já concedidos, ao servidor público que requerer o benefício no prazo de dois dias úteis após o nascimento ou a adoção.

§ 1º A prorrogação se iniciará no dia subseqüente ao término da licença de que trata o caput do artigo.

§ 2º A prorrogação também é aplicável a quem adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança.

§ 3º Para os fins do disposto no § 2º, considera-se criança a pessoa de até doze anos de idade incompletos.

§ 4º O beneficiado pela prorrogação da licença-paternidade não poderá exercer qualquer atividade remunerada durante a prorrogação da licença-
paternidade.

Parágrafo único. O descumprimento do disposto neste artigo implicará o cancelamento da prorrogação da licença e o registro da ausência como falta ao
serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 107/2016)

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Seção IX
Da Licença Por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 137 Poderá ser concedida licença ao servidor efetivo por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos filhos de qualquer natureza, inclusive os
enteados e dos pais, mediante a comprovação da doença por Junta Médica do Município.
§ 1º A licença apenas poderá ser deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício
do seu cargo ou mediante a compensação de horário, após parecer favorável de assistente social do Município.
§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo, por até 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogada por igual período, após o parecer
da Junta Médica e de assistente social do Município.
§ 3º Após o período de prorrogação o servidor deverá, obrigatoriamente, retornar à sua atividade.

Art. 137Poderá ser concedida licença ao servidor ocupante de cargo de provimento efetivo por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos filhos, dos
enteados e dos pais, ou dependente que viva as suas expensas e conste do seu assento funcional. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 1º A licença somente será deferida quando: (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - houver comprovação da doença por médico-perito ou Junta Médica Oficial do Município; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do seu cargo ou mediante a compensação
de horário; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

III - houver parecer favorável de assistente social do Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo, por até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por igual período, após o parecer da
Junta Médica Oficial e do assistente social do Município e, excedendo estes prazos, sem remuneração por até 90 (noventa) dias. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 26/2003)

§ 3º Após o período de prorrogação o servidor deverá, obrigatoriamente, retornar à sua atividade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Seção X
Da Licença Para Exercer Cargo Politico

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Art. 138 Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

I - tratando-se de mandato federal ou estadual, ficará afastado do cargo;

II - investido no mandato de prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

III - investido no mandato de vereador ou vice-prefeito:

a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo efetivo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

Parágrafo Único. No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para o Regime Próprio de Previdência, como se em exercício estivesse.

Seção XI
Da Licença Por Motivo de Afastamento do Cônjuge

Art. 139 Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o
exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

§ 1º A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração, sendo concedida mediante pedido, devidamente instruído.

§ 2º Cessando o motivo ou a justificativa que deu base ao pedido, o servidor deverá reassumir as funções do cargo no prazo de trinta dias, sob pena de
exoneração.

CAPÍTULO V

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DAS CONCESSÕES

Art. 140 Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

II - por 1 (um) dia, para se alistar como eleitor;

III - por 3 (três) dias consecutivos em razão de:

a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, descendentes, e pessoa que viva sob sua dependência econômica, guarda ou tutela.

IV - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.

Art. 141Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactente terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (duas) horas de
descanso, sendo 1 (uma) hora no período da manhã e 1 (uma) hora no período da tarde, vedada a acumulação das duas horas num só período.

Parágrafo Único. Em se tratando de jornada de trabalho inferior àquela estabelecida no artigo 36, o direito previsto no caput deste artigo será reduzido na
mesma proporção da jornada efetivamente realizada.

Art. 142 Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem
prejuízo do exercício do cargo e desde que cumprido no mínimo oitenta por cento da respectiva carga horária semanal.

Parágrafo Único. Sendo parcial a jornada de serviço a remuneração poderá ser paga proporcionalmente a esta.

CAPÍTULO VI
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 143

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Art. 143 Para os fins desta lei complementar, a apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de
365 (trezentos e sessenta e cinco dias).

Art. 144 Além das faltas justificadas ao serviço, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

I - férias;

II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos poderes da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;

III - participação em programa de treinamento regularmente instituído;

IV - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal;

IV - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para fins de promoção; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 26/2003)

V - júri e outros serviços obrigatórios por lei;

VI - licença:

a) à gestante, à adotante e à paternidade;


b) para tratamento da própria saúde;
c) para o desempenho de mandato classista;
c) para o desempenho de mandato classista, exceto para fins de promoção; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)
d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;
e) por convocação para o serviço militar;
f) falta justificada, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto dos correspondentes vencimentos.

§ 1º O tempo de serviço prestado a outros Municípios, aos Estados, à União Federal, ao Distrito Federal, às Autarquias e Fundações Públicas, poderá ser
averbado como tempo de serviço, unicamente para efeito de aposentadoria, desde que dito período não tenha sido concomitante com o tempo prestado ao
Município e que seja excluído da contagem de tempo de serviço dos órgãos e entidades em que efetivamente ocorreu o exercício.

§ 2º O servidor que retornar a atividade após a cessação dos motivos que causaram sua aposentadoria por invalidez terá direito, para todos os fins, à

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contagem do tempo relativo ao período de afastamento.

CAPÍTULO VII
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 145 É assegurado ao servidor o direito de requerer ou representar, pedir reconsideração e recorrer, aos poderes públicos, em defesa de direito ou interesse
legítimo.

Art. 146O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado
o requerente ou através do superior hierárquico deste.

Art. 147 Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.

Parágrafo Único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e
decididos dentro de 30 (trinta) dias.

Art. 148 Caberá recurso do indeferimento do pedido de reconsideração.

§ 1º O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior a que tiver expedido o ato ou proferido a decisão.

§ 2º O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente subordinado o requerente.

Art. 149O prazo para interposição de pedido de reconsideração e de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da
decisão recorrida ou reconsiderada.

Art. 150 O recursos poderão ser recebidos com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente.

Parágrafo Único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os efeitos da nova decisão retroagirão à data do ato impugnado.

Art. 151 O direito de requerer prescreve:

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I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos
resultantes das relações de trabalho;

II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

Parágrafo Único. O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for
publicado.

Art. 152 O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

Art. 153 A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela administração.

Art. 154 Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído.

TÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 155 São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - ser leal às instituições a que servir;

III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

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V - atender com presteza:

a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;


b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;

VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso do poder;

XIII - Apresentar-se imediatamente a COMDEC, ou a órgão em que é subordinado, nos casos de situação de emergência ou de calamidade pública, ou na
iminência de sua ocorrência.

Parágrafo Único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a
qual é formulada, assegurando-se ao representado o direito de defesa.

CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES

Art. 156 Ao servidor é proibido:

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I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

III - recusar fé a documentos públicos;

IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento, processo ou execução de serviço;

V - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas e aos superiores hierárquicos, mediante manifestação escrita ou oral;

VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu
subordinado;

VII - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

VIII - exercer qualquer atividade ou função que não se relacione ao seu cargo durante o horário de expediente;

IX - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

X - praticar usura sob qualquer de suas formas;

XI - proceder de forma desidiosa;

XII - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

XIII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

XIV - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função ou com o horário de trabalho.

XV - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 26/2003)

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XVI - participar de gerência ou administração de empresa privada, sociedade civil, salvo a participação nos conselhos de administração e fiscal de
empresas ou entidades em que o Município detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social, sendo-lhe vedado ou exercer o comércio, exceto na
qualidade de acionista, cotista ou comanditário; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

XVII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas municipais, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou
assistenciais de parentes até o segundo grau, cônjuge ou companheiro; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO

Art. 157 É vedado ao servidor a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso
o disposto no inciso XI do artigo 37 da Constituição da República:
I - a dois cargos de professor;
II - a um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
III - a dois cargos privativos de médico.
§ 1º A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.
§ 2º O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no Parágrafo único do artigo 24.

Art. 157 Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedado a acumulação remunerada de cargos públicos. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 26/2003)

§ 1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista da
União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 2º O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso previsto no § 1º do artigo 12, desta Lei Complementar. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 3º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 26/2003)

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§ 4º O servidor que aceitar ocupar cargo de provimento em comissão será considerado automaticamente licenciado de seu cargo de provimento efetivo.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 5º O período de ocupação do cargo comissionado será computado para todos os efeitos legais, exceto para efeitos de estágio probatório, sendo
observada a remuneração de seu cargo de provimento efetivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 6º Enquanto estiver provendo o cargo comissionado o servidor permanecerá contribuindo obrigatoriamente para o IPRERIO sobre a remuneração-de-
contribuição decorrente de seu cargo efetivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 158 É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 da Constituição da República com remuneração de cargo,
emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma da CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA, os cargos eletivos e os cargos em comissão
declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

Parágrafo Único. A vedação prevista no caput do artigo, não se aplica aos membros de poder e inativos, que, até a data de 16/12/98, tenham ingressado
novamente no serviço público por concurso público de provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas previstas na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA,
sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência a que se refere o art. 40 da CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA,
aplicando-se-lhes, em qualquer hipótese, o limite de que trata o § 11 do mesmo artigo.

CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 159 O exercício irregular de suas atribuições sujeita o servidor à responsabilidade nas instâncias administrativa, civil e criminal.

§ 1º A responsabilidade administrativa resulta da violação das normas estabelecidas pelo regime jurídico dos servidores, ou quaisquer outras leis ou
regulamentos administrativos, e dá ensejo à aplicação da penalidade disciplinar.

§ 2º A responsabilidade civil consiste na obrigação que o servidor tem de reparar o dano causado à Administração ou a terceiros, por culpa ou dolo no
desempenho de suas funções.

§ 3º A responsabilidade criminal é a que resulta do cometimento de crimes funcionais, assim tipificados na lei penal.

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Art. 160 O servidor é responsável por todos os prejuízos que, nessa condição, causar ao patrimônio do Município, por dolo ou culpa, devidamente apurados.

Parágrafo Único. Caracteriza-se a responsabilidade, entre outros:

I - pela sonegação de valores e objetos confiados a sua guarda ou responsabilidade;

II - por não prestar contas, ou por não as tomar, na forma e no prazo estabelecido nas leis e regulamentos administrativos;

III - pelas faltas, danos, avarias e qualquer outro prejuízo que sofrerem os bens e materiais sob sua guarda ou sujeitos a seu exame ou fiscalização;

IV - por qualquer erro de cálculo, informação incorreta, omissão de informação, manipulação ou adulteração de informações ou dados, que impliquem em
arrecadação de receita em valor inferior, ou em pagamento de despesa em valor superior, àquele efetivamente devido;

V - pela aquisição de bens, materiais e serviços em desacordo com as especificações técnicas, ou em volume e/ou com prazo de validade insuscetível de
permitir sua eficaz utilização.

Art. 161 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

§ 1º A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial, poderá ser
liquidada, parceladamente, através do desconto de até 10% (dez por cento) das remunerações ou proventos do causador do dano, salvo na hipótese de
demissão do servidor, cassação de aposentadoria ou destituição de cargo em comissão, quando o desconto será feito sem observância de limite máximo, sobre
as verbas rescisórias a que o servidor fizer jus.

§ 2º A indenização de prejuízo culposamente causado ao erário dependerá da extensão dos seus efeitos e do grau de culpabilidade do servidor.

§ 3º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

§ 4º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

Art. 162 Apurada a responsabilidade pelo ressarcimento do prejuízo e não satisfeito o débito, será o respectivo valor inscrito em dívida ativa e promovida sua
execução judicial, nos termos das Leis Federais 4.320/64 e 6.830/80.

Art. 163

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Art. 163 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

§ 1º Sempre que o ato omissivo ou comissivo configurar em tese hipótese de crime ou contravenção, deverá a autoridade administrativa providenciar a
remessa, ao Ministério Público, de cópia dos documentos, papéis, informações e/ou processo administrativo disciplinar, para fins de apuração do ilícito penal.

§ 2º O ilícito penal sujeita o servidor a responder processo crime e:

I - aos efeitos legais da condenação;

II - a perda do cargo e inabilitação para função pública;

III - ao perdimento de bens obtidos ilicitamente em razão do cargo.

Art. 164 A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

Art. 165 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

Art. 166 A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES DISCIPLINARES

Seção I
Das Disposições Preliminares

Art. 167 Constitui infração disciplinar toda a ação ou omissão do servidor que possa comprometer a dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e
a hierarquia, prejudicar a eficiência dos serviços públicos ou causar prejuízo de qualquer natureza a Administração.

Parágrafo Único. A infração disciplinar será punida conforme os antecedentes, o grau de culpa do agente, bem como os motivos, as circunstâncias e as
conseqüências do ilícito.

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Art. 168 São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

V - destituição de cargo em comissão;

VI - destituição de função de confiança.

Art. 169 Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público,
as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

Parágrafo Único. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

Art. 170 São circunstâncias agravantes da pena:

I - a premeditação;

II - a reincidência;

III - o conluio;

IV - a continuação;

V - o cometimento do ilícito:

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83/108

a) mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte o processo disciplinar;


b) com abuso de autoridade;
c) durante o cumprimento da pena;
d) em público.

Parágrafo Único. Caracteriza-se a reincidência quando o servidor comete nova infração ao regime disciplinar, depois de punido pela infração anterior.

Art. 171 São circunstâncias atenuantes da pena:

I - haver sido mínima a cooperação do funcionário no cometimento da infração;

II - ter o agente:

a) procurado espontaneamente e com eficiência, logo após o cometimento da infração, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências ou ter, antes do
julgamento, reparado o dano civil;
b) cometido a infração sob coação de superior hierárquico a que não podia resistir, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto de
terceiros;
c) confessado espontaneamente a autoria da infração ignorada ou imputada a outrem;
d) mais de 5 (cinco) anos de serviço com bom comportamento, antes da infração.

Art. 172 As penalidade disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Prefeito Municipal ou pelo Presidente da Câmara de Vereadores, quando se tratar quando se tratar de servidor vinculado ao respectivo Poder;

II - pelo dirigente máximo, quando se tratar de fundação ou autarquia.

Art. 173 A ação disciplinar prescreverá:

I - em 5 (cinco) anos, quanto à infrações puníveis com pena de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de cargo em
comissão e destituição de função;

II - em 2 (dois) anos, quanto às infrações puníveis com pena de suspensão;

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III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto às infrações puníveis com pena de advertência.

§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

§ 2º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

§ 3º Interrompido o curso da prescrição, o prazo recomeçará a correr a partir do dia que cessar a interrupção.

Seção II
Da Advertência

Art. 174 A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante dos incisos I a VI do art. 156, e de inobservância de dever
funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.

Art. 175 A penalidade de advertência terá seu registro cancelado após o decurso de 3 (três) anos de exercício, se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.

Parágrafo Único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.

Seção III
Da Suspensão

Art. 176 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência, bem como nos casos de violação das demais proibições que
não tipifiquem infração sujeita a penalidade mais grave.

Parágrafo Único. A pena de suspensão não pode exceder de 90 (noventa) dias.

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Art. 177 Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada
pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

Art. 178 A penalidade de suspensão terá seu registro cancelado após o decurso de 5 (cinco) anos de exercício, se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.

Parágrafo Único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.

Seção IV
Da Demissão

Art. 179 A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - crime contra a administração pública;

II - abandono do cargo;

III - inassiduidade habitual;

IV - improbidade administrativa;

V - incontinência pública e conduta escandalosa;

V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

VI - insubordinação grave em serviço;

VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

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86/108

VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;

XI - corrupção;

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

XIII - transgressão dos incisos VII a XII do artigo 156;

XIII - transgressão dos incisos VII a XVII do artigo 156; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

XIV - quando o servidor tiver sofrido penalidade disciplinar de suspensão por mais de 2 (duas) vezes, no período de 12 (doze) meses de efetivo exercício.

Parágrafo Único. A demissão incompatibiliza o ex-servidor com o exercício de cargo ou emprego público pelo período de:
I - 3 (três) a 7 (sete) anos, tendo em vista as circunstâncias atenuantes ou agravantes, nos casos dos incisos II, III, V, VI, VII, IX, XIII e XIV do caput;
II - 8 (oito) a 15 (quinze) anos, tendo em vista as circunstâncias atenuantes ou agravantes, nos casos dos incisos I, IV, VIII, X, XI e XII do caput.

Parágrafo Único. A demissão incompatibiliza o ex-servidor com o exercício de cargo ou emprego público pelo período de: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 26/2003)

I - 3 (três) a 7 (sete) anos, tendo em vista as circunstâncias atenuantes ou agravantes, nos casos dos incisos II, III, V, VI, VII, IX , XIII e XIV do caput;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - 8 (oito) a 15 (quinze) anos, tendo em vista as circunstâncias atenuantes ou agravantes, nos casos dos incisos I, IV, VIII, X, XI e XII do caput. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 180 Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de (30) trinta dias consecutivos.

Art. 181 Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por mais de 30 (trinta) dias, ainda que intercalados, durante o período

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de doze meses.

Parágrafo Único. Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 182,
observando-se especialmente que: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - a indicação da materialidade dar-se-á: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço superior a trinta dias;
b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem causa justificada, por período igual ou superior a trinta dias
interpoladamente, durante o período de doze meses. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - após a apresentação da defesa a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as
peças principais dos autos, indicará o respectivo dispositivo legal, opinará, na hipótese de abandono de cargo, sobre a intencionalidade da ausência ao serviço
superior a trinta dias e remeterá o processo à autoridade instauradora para julgamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 182 Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade competente notificará o servidor, para
apresentar opção no prazo improrrogável de 10 (dez) dias, contados da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário, não excedendo trinta
dias para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:

I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por três servidores estáveis, e simultaneamente indicar a autoria e a
materialidade da transgressão objeto de apuração;

II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório;

III - julgamento.

§ 1º Provada a má-fé, perderá também o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o que tiver percebido indevidamente.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, emprego ou função exercido em outro órgão ou entidade, a demissão lhe será comunicada.

§ 1º A indiciação da autoria de que trata o inciso I dar-se-á pelo nome e matrícula do servidor, e a materialidade pela descrição dos cargos, empregos ou
funções públicas em situação ilegal, dos órgãos ou entidades de vinculação, das datas de ingresso, do horário de trabalho e do correspondente regime jurídico.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

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§ 2º A comissão lavrará, até cinco dias após a publicação do ato que a constituiu, termo de indiciação em que serão transcritas as informações de que trata
o parágrafo anterior, bem como promoverá a citação pessoal do servidor indiciado, ou por intermédio de sua chefia imediata, para, no prazo de cinco dias,
apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe visto do processo na repartição, observado o disposto no art. 209 desta Lei Complementar. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 3º Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou a responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças
principais dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em exame, indicará o respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à autoridade competente,
para julgamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 4º No prazo de cinco dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão, aplicando-se quando for o caso, a
penalidade de demissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 5º A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa configurará sua boa-fé em que se converterá automaticamente em pedido de exoneração
do outro cargo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 6º Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade
em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão
comunicados. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 7º O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta e cinco dias, contados da publicação do
ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 26/2003)

§ 8º O processo no rito sumário rege-se pelas disposições deste artigo, observando-se no que for aplicável, subsidiariamente, as disposições do Título V
desta Lei Complementar. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Seção V
Da Cassação da Aposentadoria ou Disponibilidade

Art. 183

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Art. 183 Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

Seção VI
Da Destituição de Cargo em Comissão

Art. 184 A destituição de cargo em comissão será promovida em relação ao servidor ocupante exclusivamente de cargo comissionado nos casos de infração
sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.

Parágrafo Único. A destituição do cargo no casos dos incisos VII e IX do artigo 156 e incisos I, IV, VIII, X e XI do art. 179, implica na indisponibilidade dos
bens, no ressarcimento ao erário sem prejuízo da ação penal cabível, bem como incompatibiliza o destituído com o exercício de cargo ou emprego público nos
termos do disposto no Parágrafo único do artigo 179.

Art. 185 Constatada a hipótese de que trata o artigo anterior, a exoneração efetuada nos termos do artigo 64 será convertida em destituição de cargo em
comissão.

Seção VII
Da Destituição de Função de Confiança

Art. 186 Aplica-se ao servidor estável que exerça função de confiança o disposto na Seção anterior, no que couber.

TÍTULO V
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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Art. 187 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo
administrativo disciplinar, apure o ilícito administrativo cometido, assegurada ao acusado ampla defesa.

A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público, no âmbito de sua competência, é obrigada a promover a sua apuração imediata,
Art. 187
mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, apure o ilícito administrativo cometido, assegurado ao acusado ampla defesa. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 26/2003)

§ 1º Compete a Secretaria Municipal de Administração a apuração de que trata o caput do artigo, no âmbito do Poder Executivo, Administração Direta e
Indireta.

§ 1º Compete ao Prefeito Municipal e aos dirigentes máximos das autarquias e fundações, no âmbito do Poder Executivo Municipal, ou ao Presidente da
Câmara de Vereadores, no âmbito do Poder Legislativo Municipal, a instauração de processo disciplinar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 2º É dispensável a sindicância ou processo administrativo, nos casos em que são cabíveis as penas de advertência ou de suspensão de até 5 (cinco)
dias.

§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior, a penalidade disciplinar será aplicada pela chefia imediata, devendo, todavia, haver justificativa formal da punição,
da qual o servidor será cientificado, podendo apresentar defesa, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.

§ 4º Transcorrido o prazo previsto no parágrafo anterior, o ato de punição disciplinar, acompanhado da defesa quando esta tiver sido apresentada, será
encaminhado ao Secretário da Administração para reexame, sem efeito suspensivo, cabendo a este decidir quanto a manutenção da penalidade ou sua
anulação, comunicando-a ao servidor.

§ 5º Havendo recusa por parte do servidor em apor a sua assinatura a fim de confirmar a ciência quanto à punição recebida, esta será suprida pela
assinatura de 2 (duas) testemunhas.

§ 6º Constatada a omissão no cumprimento da obrigação a que se refere o caput deste artigo, a autoridade competente designará a Comissão de que trata
o artigo 195.

§ 7º Por solicitação da autoridade a que se refere o caput do artigo, a apuração poderá ser promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele
em tenha ocorrido a irregularidade, mediante competência específica para tal finalidade, delegada em caráter permanente ou temporário, pelo Prefeito Municipal
e pelo Presidente da Câmara Municipal, no âmbito do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências para o julgamento que se seguir a

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apuração.

Art. 188 As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas
por escrito, confirmada a autenticidade.

Parágrafo Único. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.

O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o
Art. 189
cumprimento da penalidade, caso aplicada.

CAPÍTULO II
DA SINDICÂNCIA

Art. 190 A sindicância administrativa é o meio sumário de elucidação de irregularidades no serviço público para subseqüente instauração de processo e/ou
punição do infrator.

Parágrafo Único. A sindicância dispensa a defesa do sindicado e a publicidade no seu procedimento quando se tratar de simples expediente de verificação
de irregularidade; quando servir de base para punição, deverá dar ao sindicado a oportunidade de defesa.

Art. 191 Da sindicância poderá resultar:

I - arquivamento do processo;

II - aplicação de penalidades de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

III - instauração de processo disciplinar.

Parágrafo Único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade
superior.

Art. 192

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Art. 192 Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de
aposentadoria ou disponibilidade, destituição de cargo em comissão ou destituição de função de confiança, será obrigatória a instauração de processo
disciplinar.

CAPÍTULO III
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

Art. 193Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar
poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

Parágrafo Único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DISCIPLINAR

Seção I
Da Instauração

Art. 194 O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições; ou que
tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido.

Art. 195 O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 (três) servidores estáveis designados pela autoridade competente, que indicará,
dentre eles, o seu presidente.

§ 1º A comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros.

§ 2º Não poderá participar de comissão de sindicância cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até
o terceiro grau.

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Art. 196 A comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurando o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo
interesse da administração.

Parágrafo Único. As reuniões e as audiências das comissões terão caráter reservado.

Art. 197 O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

III - julgamento.

Art. 198 O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão,
admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

§ 1º Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto até a entrega do
relatório final.

§ 2º As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas.

Seção II
Do Inquérito Administrativo

Subseção I
Disposições Gerais

Art. 199

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Art. 199 O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos
admitidos em direito.

Art. 200 Os autos da sindicância, quando esta tiver sido instaurada como procedimento preparatório destinado a colher indícios de autoria e materialidade de
ilícito administrativo, integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução.

Parágrafo Único. Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente encaminhará
cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.

Subseção II
Da Instrução

Art. 201 Nesta fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de
prova, recorrendo quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

Art. 202 É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir
provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

§ 1º O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios, ou de nenhum interesse para o
esclarecimento dos fatos.

§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento especial de perito.

Art. 203 As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do
interessado, ser anexada aos autos.

Parágrafo Único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com
a indicação do dia e hora marcados para inquirição.

Art. 204

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Art. 204 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito.

§ 1º As testemunhas serão inquiridas separadamente.

§ 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á a acareação entre os depoentes.

Art. 205 Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado, observados os procedimentos previstos nos arts. 203 e
204, desta Lei.

§ 1º No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e sempre que divergirem em suas declarações sobre fatos ou
circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.

§ 2º O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição das testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e
respostas, facultando-se-lhe, porém, reinquiri-las, por intermédio do presidente da comissão.

Art. 206 Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por uma
junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

Art. 206Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por
médico perito ou órgão médico oficial do Município, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Parágrafo Único. O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.

Subseção III
Da Defesa

Art. 207 Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.

§ 1º O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-
se-lhe vista do processo na repartição.

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§ 2º Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.

§ 3º O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis.

§ 4º No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo
membro da comissão que fez a citação, com a assinatura de 2 (duas) testemunhas.

Art. 208 O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o lugar onde poderá ser encontrado.

Art. 209 Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado em jornal de circulação no município, para apresentar defesa.

Parágrafo Único. Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da última publicação do edital.

Art. 210 Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

§ 1º A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.

§ 2º Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, ocupante de cargo de nível igual
ou superior ao do indiciado.

Subseção IV
Do Relatório

Art. 211Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em que se
baseou para formar a sua convicção.

§ 1º O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor.

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§ 2º Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias
agravantes ou atenuantes.

Art. 212 O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que determinou a sua instauração, para julgamento.

Seção III
Do Julgamento

Art. 213 No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.

Art. 213 Julgamento é a fase em que a autoridade julgadora, o Prefeito Municipal, ou dirigente máximo das autarquias e fundações, no âmbito do Poder
Executivo Municipal, ou Presidente da Câmara de Vereadores, no âmbito do Poder Legislativo Municipal, proferirá a decisão, no prazo de 20 (vinte) dias,
contados do recebimento do processo, devidamente relatado, salvo motivo de força maior. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 1º Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave.

§ 2º O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e
o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

§ 3º Ocorrida a exoneração de que trata o Parágrafo único, inciso I do artigo 43, o ato será convertido em demissão, se for o caso.

Art. 214 O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.

Parágrafo Único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade
proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

Art. 215 Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a nulidade total ou parcial do processo e ordenará a constituição de outra
comissão, para instauração de novo processo.

§ 1º O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.

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§ 2º A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o art. 173, § 2º, será responsabilizada na forma dos arts. 159 a 166, desta Lei
Complementar.

Art. 216 Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor.

Art. 217 Quando a infração estiver capitulada como crime ou contravenção, e ainda não tiver sido providenciado o disposto no § 1º do artigo 163 ou no
Parágrafo único do art. 200, o processo disciplinar será remetido ao Ministério Público para instauração da ação penal, ficando translado ou cópia autenticada
na repartição.

Seção IV
Da Revisão do Processo Disciplinar

Art. 218 O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de
justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

§ 1º Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

§ 2º No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

Art. 219 No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art. 220 A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no
processo originário.

Art. 221 O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Chefe do Executivo Municipal ou ao do Poder Legislativo, conforme o caso, que, se autorizar a
revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar.

Parágrafo Único. Deferida a petição, a autoridade competente providenciará a constituição de comissão, na forma do art. 195, desta Lei Complementar.

Art. 222

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Art. 222 A revisão correrá em apenso ao processo originário.

Parágrafo Único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar.

Art. 223 A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por igual prazo quando as circunstâncias assim exigirem.

Art. 224 Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar.

Art. 225 O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do artigo 171.

Parágrafo Único. O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá
determinar diligências.

Art. 226 Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à
destituição de cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

Parágrafo Único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

TÍTULO VI
DA PREVIDÊNCIA E DA ASSISTÊNCIA DO SERVIDOR

TÍTULO VI
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

CAPÍTULO I
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 227 Os servidores municipais contribuirão, para o custeio, em seu benefício, de Regime Próprio de Previdência, observados critérios que preservem o
equilíbrio atuarial e financeiro, na forma prevista em lei específica e terão suas aposentadorias e pensões concedidas na forma estabelecida pela Constituição

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da República.

Art. 227 O Município de Rio Negrinho manterá Plano de Seguridade Social para o servidor municipal, com finalidade de dar cobertura aos riscos a que estão
sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam as seguintes finalidades: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 26/2003)

I - garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 26/2003)

II - proteção à maternidade, à adoção e à paternidade; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

III - assistência à saúde. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Parágrafo Único. O servidor municipal ocupante exclusivamente de cargo em comissão ou temporário na administração pública direta, autárquica e
fundacional, não terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 26/2003)

Art. 227 A - Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - quanto ao servidor: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

a) aposentadoria;
b) salário-família;
c) licença para tratamento de saúde;
d) licença à gestante, à adotante e licença paternidade;
e) licença por acidente em serviço ou moléstia profissional;
f) assistência à saúde. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - quanto ao dependente: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

a) pensão vitalícia e temporária;


b) auxílio-reclusão;

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c) auxílio-funeral;
d) assistência à saúde. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

CAPÍTULO II
DOS BENEFÍCIOS (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Seção I
Da Aposentadoria (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 227 B - Na forma da Constituição da República e da legislação vigente, o servidor será aposentado: (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 26/2003)

I - por invalidez permanente; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - compulsoriamente; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

III - voluntariamente. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 1º A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do ato. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 2º A aposentadoria compulsória será automática, e declarada por ato, com a vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade-
limite no serviço público. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 3º O provento da aposentadoria será calculado com observância do disposto na Constituição da República, e revisto na mesma data e proporção,
sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 4º São estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes
de transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 227 C -

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Art. 227 C - Aos servidores municipais titulares de cargos de provimento efetivo é obrigatório a filiação e contribuição para o custeio do Regime Próprio de
Previdência Social, e terão suas aposentadorias concedidas e mantidas pelo IPRERIO, observado o disposto na Constituição da República e da legislação
pertinente à matéria. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Seção II
Dos Demais Benefícios Devidos ao Servidor (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 227 D - São ainda considerados benefícios sociais do servidor: (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - salário-família, na forma prevista nos arts. 101 a 109 desta Lei Complementar; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - licença para tratamento de saúde, na forma prevista nos arts. 125 a 127 desta Lei Complementar; (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 26/2003)

III - licença à gestante, à adotante e licença paternidade, na forma prevista nos arts. 133 a 136 desta Lei Complementar; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 26/2003)

IV - licença por acidente em serviço ou moléstia profissional, na forma prevista nos arts. 128 a 132 desta Lei Complementar; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 26/2003)

V - assistência à saúde, na forma prevista no art. 233 desta Lei Complementar. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Seção III
Da Pensão (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 227 E -Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal, distinguidas quanto à natureza, em vitalícias e temporárias, observados os
requisitos e os limites estabelecidos pela legislação municipal e nos termos da Constituição da República. (Redação acrescida pela Lei Complementar

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nº 26/2003)

§ 1º Aos pensionistas é obrigatório a contribuição para o custeio do Regime Próprio de Previdência Social, e serão concedidas e mantidas pelo IPRERIO,
observado o disposto na Constituição da República e da legislação pertinente à matéria. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 2º As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e proporção, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 3º São estendidos as pensões quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes
de transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 26/2003)

Seção I
Dos Auxílios

Seção IV
Do Auxílio-reclusão e do Auxilío-funeral (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 228 O Tesouro Municipal ficará responsável pela concessão do Auxílio-Reclusão e do Auxílio-Funeral.

Art. 228 Caberá diretamente ao Tesouro Municipal a concessão e pagamento dos seguintes auxílios: (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - Auxílio-Reclusão; (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - Auxílio-Funeral. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Parágrafo Único. O auxílio mencionado no inciso II deste artigo será estendido aos servidores inativos. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 26/2003)

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Seção II
Do Auxílio-reclusão

Subseção I
Do Auxílio-reclusão (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 229 À família do servidor ativo ou inativo, cuja remuneração mensal seja inferior ao limite disposto no artigo 13 da Emenda Constitucional nº 20/98, é
devido o auxílio-reclusão.
Parágrafo Único. O valor do Auxílio-Reclusão corresponde a totalidade da remuneração do servidor em atividade.

Art. 229 À família do servidor ativo é devido o auxílio-reclusão. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Parágrafo Único. O valor do Auxílio-Reclusão corresponde aos seguintes valores: (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

I - 2/3 (dois terços) da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente, enquanto
perdurar a prisão, com o direito à integralização da remuneração, desde que absolvido. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

II - metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a perda do cargo.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 230 O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional.

Art. 231 O benefício estabelecido nesta Seção não será devido quando a prisão decorrer do cometimento de crime funcional.

Seção III
Do Auxílio-funeral

Subseção II
Do Auxílio-funeral (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

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Art. 232 O Auxílio-Funeral será devido à família do servidor por ocasião de seu falecimento, em valor equivalente ao de um piso salarial do Município.

Parágrafo Único. O auxílio referido no caput será pago em parcela única, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a partir do requerimento, por procedimento
sumaríssimo, à pessoa da família ou responsável que houver custeado o funeral.

CAPÍTULO II
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

CAPÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 233 A assistência médica, ambulatorial e hospitalar compreenderá a prestação de serviços através do SUS - Sistema Único de Saúde.

Art. 233A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família, compreende assistência médica, ambulatorial, hospitalar, odontológica, psicológica
e farmacêutica, será prestada através dos serviços do Sistema Único de Saúde - SUS. (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

§ 1º O Município, através de suas unidades de saúde, como integrante do SUS também será responsável pelo atendimento ambulatorial aos servidores;

§ 2º O Município não se responsabilizará por despesas de assistência à saúde utilizadas pelo beneficiário.

CAPÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA REEDUCATIVA E DA REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

CAPÍTULO IV
DA ASSISTÊNCIA REEDUCATIVA E DA REABILITAÇÃO PROFISSIONAL (Redação dada pela Lei Complementar nº 26/2003)

Art. 234

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Art. 234 A assistência reeducativa e de reabilitação profissional tem por objetivo a reeducação e readaptação dos segurados que estão em licença prolongada
para tratamento de saúde, bem como dos aposentados por invalidez, quando houver possibilidade de sua reabilitação ou readaptação para o serviço público.

Parágrafo Único. Os serviços previstos neste artigo serão prestados através do SUS - Sistema Único de Saúde, ou mediante contrato e/ou convênio com
empresas, escolas e entidades especializadas em reabilitação profissional.

TÍTULO VII

CAPÍTULO ÚNICO
DAS CONTRATAÇÕES TEMPORÁRIAS

Art. 235 Poderão ser admitidos servidores em caráter temporário nos casos em que o ente público necessitar, em razão de excepcional interesse público,
sendo alocados transitoriamente na estrutura administrativa.

§ 1º Os servidores admitidos temporariamente estarão sempre numa relação de dependência e subordinação, operando em nome e por conta do ente a
que vinculados.

§ 2º Não são consideradas contratações temporárias aquelas efetuadas a título de estágio, nos termos da Lei Municipal nº 976, de 1º/07/97.

Art. 236 A contratação em caráter temporário destina-se:

I - a substituição temporária de pessoal, por vacância, licenças e/ou qualquer outra forma de redução do quadro efetivo;

II - ao atendimento de situações de emergência e de calamidade pública, que necessitem de pessoal, para manter os níveis de eficiência e de presteza dos
serviços públicos;

III - ao enfrentamento de situações anômalas, de exceção ou de repercussões imprevisíveis;

IV - ao atendimento de situações especiais tais como levantamentos, recenseamentos, recadastramentos e quaisquer outros que demandem pessoal
provisório.

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Art. 237 A habilitação exigida, o valor da remuneração a ser pago e a especificação das funções e atribuições a serem desempenhadas pelos servidores
admitidos em caráter temporário, serão os mesmos previstos para o nível inicial dos cargos correlatos ao quadro de servidores efetivos.

Art. 238 O recrutamento de pessoal a ser contratado na forma deste Capítulo será feita mediante processo seletivo simplificado, sujeito a divulgação regional
ou local.

Art. 239 As contratações serão feitas por prazo determinado, observando-se:

I - o prazo máximo de 1(um) ano;

II - a possibilidade de prorrogação, por até 2 (dois) anos, desde que justificado o excepcional interesse da Administração Municipal.

Art. 240O contrato de trabalho temporário celebrado nos termos deste Capítulo, poderá ser rescindido a qualquer tempo, por quaisquer das partes,
observando-se o pacto firmado.

TÍTULO VIII

CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 241 Os prazos previstos nesta Lei Complementar serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando
prorrogado para o primeiro dia útil seguinte o prazo vencido em dia que não haja expediente.

Art. 242Fica consagrado como dia de licença remunerada o dia 28 (vinte e oito) de outubro, para comemorações do "Dia do Servidor Público", exceto para os
integrantes do Magistério que comemorarão o "Dia do Professor" no dia 15 (quinze) do mesmo mês.

Poderão ser instituídas, no âmbito dos Poderes Executivo e Legislativo, os seguintes incentivos funcionais, além daqueles já previstos nos respectivos
Art. 243
Planos de Carreira:

I - prêmios pela apresentação de idéias, inventos ou trabalhos que favoreçam o aumento da produtividade e a redução de custos operacionais;

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II - a concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito, condecoração e elogio.

Art. 244 Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, o servidor não poderá ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer
discriminação em sua vida funcional, nem eximir-se do cumprimento dos seus deveres.

Art. 245 É assegurado o prazo de dois anos de efetivo exercício para aquisição da estabilidade aos atuais servidores em estágio probatório, sem prejuízo da
avaliação a que se refere o artigo 19, desta Lei Complementar.

Art. 246 Consideram-se servidores estáveis aqueles admitidos na administração direta, autárquica e fundacional, sem concurso público de provas ou de provas
e títulos até o dia 5 de outubro de 1983.

Art. 247 Fica assegurado aos servidores que até a data de vigência da LEI COMPLEMENTAR Nº 9 de 30/10/1998, eram regidos pela Lei nº 12, de 05/06/1971,
o gozo do direito de licença prêmio, de que trata o art. 149 desta Lei, integralmente em relação os períodos aquisitivos já encerrados, e proporcionalmente em
relação aos períodos aquisitivos então em curso.

Art. 248 O Prefeito Municipal baixará, por decreto, os regulamentos necessários à execução da presente Lei Complementar.

Art. 249 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 250 Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Lei Complementar nº 9 de 30/10/1998.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE RIO NEGRINHO, 04 DE ABRIL DE 2000.

Mauro Mariani
PREFEITO MUNICIPAL

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