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Falar sobre a educação hoje no Brasil é um grande desafio. Se, por um lado,
podemos reconhecer avanços significativos, por outro lado ainda temos problemas
que precisam ser enfrentados com urgência para que o país consiga atingir o
crescimento a que se propõe – inclusive no cenário internacional. O Ensino Superior,
dentro desse novo cenário, é aquele com mais desafios.
Foi na Idade Média que, propriamente, apareceu a Universidade
identificando-se com sua sociedade e sua cultura, tornando-se efetivamente o órgão
de elaboração do pensamento medieval. Ao longo dos séculos, observamos o
esforço pela construção da Universidade europeia que evidencia livre autonomia
universitária, condição indispensável para questionar, investigar e propor soluções
aos problemas levantados pela atividade humana.
Neste contexto aparecem os Cursos Superiores no Brasil, pois até 1808, data
da chegada da família real, os luso-brasileiros faziam seus estudos superiores na
Europa, especialmente em Portugal. Assim, na década de 1820, criam-se as
primeiras Escolas Régias Superiores: de Direito em Olinda, de Medicina em
Salvador e de Engenharia no Rio de Janeiro.
Para um país que até a década de 1920, século XX, não contava com
nenhuma Universidade, o Brasil apresenta, hoje, números importantes, Legislação
específica e estrutura e funcionamento avaliados in loco pelo MEC, além de
avaliações externas que conceituam a qualidade dos Cursos Superiores. Frente a
estes dados é interessante perguntar: Qual é o modelo universitário inspirador das
Universidades Brasileiras?
Atualmente o país vive a expansão do setor público da educação superior
com a ampliação das redes de universidades federais e dos Institutos de educação
profissional e tecnológica. No setor privado, o governo federal criou os programas
PROUNI – que concede bolsas de 100% e 50% a estudantes de baixa renda para
cursos em Instituições Privadas e ampliou o alcance do FIES – Programa de
financiamento estudantil.
Cabe registrar, ainda, que, através do Decreto nº. 5.800/2006, o MEC,
juntamente com o Fórum das Estatais pela Educação, criou o Sistema Universidade
Aberta do Brasil (UAB), que busca por meio da modalidade de educação a distância,
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republicano, traz a demanda por igualdade racial, sexual e gênero, entre outras.
Coloca-nos, portanto, diante de uma contradição, ao denunciarem a discriminação
negativa e a persistência de privilégios a determinados segmentos, essas lutas
exigem a discriminação positiva, opondo isonomia ao princípio da diferenciação.
Por fim, consideramos que é preciso pensar os desafios da Educação
Superior para os próximos dez anos, tendo em vista que a principal característica do
mundo atual é a mudança constante e ininterrupta, acelerada pelas novas
tecnologias, e cujos efeitos afetam todo o planeta e praticamente todas as áreas e
condições da atividade e da vida do homem e da sociedade.
REFERENCIAS