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Seguros Não Vida

Tema: seguros de Viagem Turismo.

Professor: Sumbala Rocha.

Luanda, 2023
Integrantes do grupo:

 António Ferreira- 170334


 Edna Carvalho- 183056
 Jesuine Will- 207126
 Madalena Simbi- 184421

Luanda, 2023
Índice pag.

Objecticos……………………………………………………………..2

Introdução………………………………………………..…………...3

Desenvolvimento………………………………………………..…….4

Conclusão…………………………...…………………….…………..8

Bibliografia………………………………………………..….......…...9

Anexos..................................................................................................10

INTRODUÇÃO
O seguro de viagem turismo é uma modalidade do seguro de Acidentes Pessoais.
Porém face às suas características muito próprias é tratado à parte e isoladamente.

A finalidade deste seguro é facultar aos turisstas que viajam, um conjunto de


coberturas que os protejam durante as viagens que os mesmos efectuam.

Para além do decurso das viagens ficam igualmente garantidos os acidentes que
possam ocorrer durante o período de estadia nos locais de destino. É um tipo de
seguro com validade temporária.

Tem associado um conjunto de prestação de serviços de assistência de utilidade


inestimável para os turistas.

DEFINIÇÕES
Para efeitos do disposto no presente Contrato, entende-se por:
a) SEGURADOR: A Generali Seguros, S.A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: Pessoa ou entidade que subscreve o presente
Contrato e é responsável pelo pagamento dos prémios;
c) SEGURADO/PESSOA SEGURA: Pessoa no interesse da qual o contrato é
celebrado, com residência permanente em Portugal, e que nos termos, condições e
limites adiante definidos pode beneficiar das garantias indicadas nas Condições
Particulares;
d) AGREGADO FAMILIAR: Conjunto de pessoas constituídas pelo
Segurado/Pessoa Segura, o seu cônjuge ou pessoa que com ele viva em união de
facto, e os seus descendentes menores e solteiros (ou não sendo menores, até ao
limite de 24 anos de idade, desde que sejam estudantes, incluindo adotados,
tutelados e curatelados), que coabitem com o Segurado/Pessoa Segura;
e) BENEFICIÁRIO: Pessoa ou entidade a favor de quem revertem as garantias da
Apólice;
f) VIAGEM: Deslocação do Segurado/Pessoa Segura para fora do local da sua
residência, através de um meio normal de transporte, seja em veículo automóvel,
transporte ferroviário, aéreo, fluvial ou marítimo, e a partir do momento em que inicia
o percurso correspondente ao início desta respetiva estada e terminando com o
regresso ao local de residência, tal como estabelecido nas Condições Particulares;
g) APÓLICE: Conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e
que compreende as Condições Gerais, Especiais, se as houver, e Particulares;
h) CONDIÇÕES GERAIS: Cláusulas que definem e regulamentam obrigações
genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: Cláusulas que visam esclarecer, completar ou
especificar disposições das Condições Gerais;

j) CONDIÇÕES PARTICULARES: Documento onde se encontram os elementos


específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Evento ou série de eventos suscetíveis de fazer funcionar as
garantias da Apólice;
l) FRANQUIA: Importância que, em caso de sinistro, fica a cargo do
Segurado/Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições
Particulares;
m)PRÉMIO: Valor pago pelo Tomador do Seguro ao Segurador como contrapartida
pelas coberturas contratadas no âmbito do contrato de seguro;
n) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades
permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português;
o) DOMICÍLIO: Local onde a pessoa segura tem fixada a sua residência habitual,
entendendo se como tal, o local onde reside habitualmente, com estabilidade e
continuidade e onde tem instalada e organizada a sua economia doméstica.
P) Viagem Aérea ou Marítima: Refere-se a qualquer meio de transporte aéreo e
marítimo operado sob licença válida para o transporte pago de passageiros, com
rotas e horários regulares, desde que o Segurado não seja membro da tripulação.
Não se incluem nesta definição meios de transporte sem fiscalização, como
embarcações, transporte fretado, ou particular, como aeronaves e helicópteros.

Âmbito das Coberturas

1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de
dois anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente
capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas
Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
2. Acidente Pessoal
O evento com data caracterizada, exclusivo e diretamente externo, súbito,
involuntário, violento e causador de lesão física que, por si só e independente de
toda e qualquer outra causa, tenha como consequência direta a morte ou a invalidez
permanente, total ou parcial do segurado ou que torne necessário tratamento
médico.

3 . DESPESAS MÉDICAS, HOSPITALARES E/OU ODONTOLÓGICAS EM


VIAGEM
Desde que contratada, consiste na prestação de serviços médicos, hospitalares e
odontológicos ou o reembolso das despesas efetuadas pelo segurado para seu
tratamento, sob orientação médica, ocasionado por acidente pessoal coberto ou
enfermidade súbita e aguda ocorrida durante o período de viagem nacional e uma
vez constatada a sua saída da cidade de domicílio, limitado ao valor do capital
segurado contratado e observadas as condições contratuais deste seguro;
4. PROLONGAMENTO DE ESTADA EM HOTEL
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte
sanitário, e se o seu regresso não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o
Segurador/Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com
alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas e até aos limites fixados,
para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar. Quando o seu estado de
saúde o permitir, o Segurador/Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da
Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao seu domicílio em
Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos. Esta
garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do
Segurador/Serviço de Assistência;

5.Assistencia Médica de Emergência:


situação onde o segurado necessita de atendimento imediato, pois existe risco de
morte;

6. EXTRAVIO DE BAGAGEM
Está coberto desde que contratada, consiste no pagamento de uma indenização
ao próprio segurado, até o limite do capital segurado, no caso de extravio, roubo ou
furto de sua bagagem em viagens aéreas ou marítimas ENQUANTO A MESMA
ESTIVER ENTREGUE AOS CUIDADOS DE UMA EMPRESA DE TRANSPORTE
REGULAR, DESDE QUE:

A ) O EXTRAVIO TENHA OCORRIDO EM VÔOS/ITINERÁRIOS OU VIAGENS


MARÍTIMAS NACIONAIS OU INTERNACIONAIS, INCLUINDO
VÔOS/ITINERÁRIOS OU VIAGENS MARÍTIMAS DE REGRESSO REALIZADAS
ENTRE DUAS CIDADES, MESMO QUE DENTRO DO MESMO PAÍS;
B ) TENHA HAVIDO O DESAPARECIMENTO TOTAL DA MALA OU VOLUME,
OBSERVANDO-SE AINDA AS CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO DE COBERTURA DA
APÓLICE;
C ) O EXTRAVIO TENHA SE DADO NO PERÍODO ENTRE A ENTREGA DA
BAGAGEM AO PESSOAL AUTORIZADO DA EMPRESA TRANSPORTADORA
PARA EMBARQUE E O MOMENTO DA DEVOLUÇÃO AO PASSAGEIRO, AO
FINAL DA VIAGEM

COBERTURAS ADICIONAIS
1.EXTRAVIO DE BAGAGEM EM VIAGENS AÉREAS
Está coberto desde que contratada, consiste no pagamento de uma indenização ao
próprio segurado, até o limite do capital segurado, no caso de extravio, roubo ou
furto de sua bagagem em viagens enquanto a mesma estiver entregue aos cuidados
de uma empresa de transporte regular, desde que:
A ) O EXTRAVIO TENHA OCORRIDO EM VÔOS/ITINERÁRIOS NACIONAIS OU
INTERNACIONAIS, INCLUINDO VÔOS/ITINERÁRIOS DE REGRESSO E
VÔOS/ITINERÁRIOS REALIZADOS ENTRE DUAS CIDADES, MESMO QUE
DENTRO DO MESMO PAÍS;
B ) TENHA HAVIDO O DESAPARECIMENTO TOTAL DA MALA OU VOLUME,
OBSERVANDO-SE AINDA AS CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO DE COBERTURA DA
APÓLICE;

EXTRAVIO DE BAGAGEM EM VIAGENS MARÍTIMAS


Está coberto desde que contratada, consiste no pagamento de uma indenização
ao próprio segurado, até o limite do capital segurado, no caso de extravio, roubo ou
furto de sua bagagem em viagens marítimas enquanto a mesma estiver entregue
aos cuidados de uma empresa de transporte regular, desde que:
A ) O EXTRAVIO TENHA OCORRIDO EM VIAGENS MARÍTIMAS NACIONAIS OU
INTERNACIONAIS, INCLUINDO VIAGENS MARÍTIMAS DE REGRESSO E
VIAGENS MARÍTIMAS REALIZADAS ENTRE DUAS CIDADES, MESMO QUE
DENTRO DO MESMO PAÍS;
B ) TENHA HAVIDO O DESAPARECIMENTO TOTAL DA MALA OU VOLUME,
OBSERVANDO-SE AINDA AS CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO DE COBERTURA DA
APÓLICE; C ) O EXTRAVIO TENHA SE DADO NO PERÍODO ENTRE A ENTREGA
DA BAGAGEM AO PESSOAL AUTORIZADO DA EMPRESA TRANSPORTADORA
PARA EMBARQUE E O MOMENTO DA DEVOLUÇÃO AO PASSAGEIRO, AO
FINAL DA VIAGEM.
CANCELAMENTO DE VIAGEM
a) O QUE ESTÁ COBERTO Antes do início da viagem, quando o segurado ainda
está no Brasil, esta cobertura, desde que contratada, consiste no reembolso, até o
limite do capital segurado para esta cobertura, relativo às despesas com o depósito
(multas, diferenças tarifárias ou valores não reembolsados pela empresa
transportadora ou operadora turística), na hipótese de um dos eventos cobertos
descritos abaixo impedirem o segurado de embarcar e iniciar a viagem segurada, na
data originalmente marcada, desde que devidamente comprovados: a) morte,
acidente pessoal ou enfermidade grave do segurado que impossibilite o início de
sua viagem;
b) morte ou internação hospitalar em decorrência de acidente pessoal ou
enfermidade declarada de forma repentina e de maneira aguda do cônjuge, pais,
irmãos ou filhos do segurado;
c) recebimento de notificação em juízo improrrogável para o segurado comparecer
perante a Justiça, desde que o recebimento da referida notificação seja posterior à
contratação da viagem.

INTERRUPÇÃO DE VIAGEM
a) está coberto desde que contratada, esta cobertura consiste no reembolso,
até o limite do capital segurado para esta cobertura, relativo às despesas
com o depósito (multas, diferenças tarifárias ou valores não reembolsados
pela empresa transportadora ou operadora turística), em razão de interrupção
de viagem, caso um dos eventos cobertos descritos abaixo impeçam o
Segurado de continuar a viagem, desde que devidamente comprovados.
Ocorrendo um dos eventos abaixo, em razão do qual o segurado tenha que
antecipar seu retorno, o segurado será reembolsado pelo valor equivalente à
diferença tarifária entre o valor pago e o valor a ele reembolsado pela
empresa transportadora ou agência de viagem.
Eventos cobertos:
a) acidente pessoal ou enfermidade grave do segurado que impossibilite o
prosseguimento da viagem de acordo com a indicação dos médicos
assistentes e da equipe médica da empresa de assistência indicada pela
seguradora;
b) morte ou internação hospitalar em decorrência de acidente pessoal ou
enfermidade declarada de forma repentina e de maneira aguda do cônjuge,
pais, irmãos ou filhos do segurado;
c) sinistro residencial (incêndio, desmoronamento ou roubo com danos e
violência) no domicílio real e permanente do segurado, devidamente
comprovado, ocorrido durante a viagem segurada.

RETORNO DO SEGURADO
Está coberto desde que contratada, esta cobertura consiste no reembolso de
eventuais diferenças tarifárias existentes entre o valor da passagem paga e o
valor da passagem para o voo remarcado, no bilhete de passagem aérea,
classe econômica, ou no reembolso de despesas, até o limite do capital
segurado para esta cobertura, relativas à aquisição de um bilhete de
passagem aérea, classe econômica, para o retorno do segurado à sua
residência em Angola, caso ocorra um dos eventos cobertos descritos
abaixo, que impeça o segurado de concluir a viagem segurada ou tenha que
postergar seu retorno:

a) Doença, acidente ou falecimento de seu acompanhante de viagem,


membro da sua família ou membro da família do seu acompanhante de
viagem;

b) Acidente pessoal ou enfermidade grave do segurado que impossibilite o


prosseguimento da viagem ou que necessite prolongar a estadia do
segurado, de acordo com a indicação dos médicos assistentes e da
equipe médica da empresa de assistência indicada pela seguradora
emitidas no local da viagem e que justifiquem a necessidade do retorno
dosegurado, emitidas no local da viagem e que justifiquem a necessidade
do retorno do segurado.
EXCLUSÕES
A) O CONFISCO DA BAGAGEM OU APREENSÃO POR PARTE DA ALFÂNDEGA
OU OUTRA AUTORIDADE GOVERNAMENTAL;
B) EVENTOS NÃO NOTIFICADOS À COMPANHIA TRANSPORTADORA POR
MEIO DO PREENCHIMENTO DO INFORME DE IRREGULARIDADE, ANTES DE
DEIXAR O LOCAL DE DESEMBARQUE;
C) OCORRÊNCIAS EM QUE O SEGURADO NÃO TOMAR AS MEDIDAS
NECESSÁRIAS PARA SALVAGUARDAR OU RECUPERAR A BAGAGEM
PERDIDA;
D) OS DANOS CAUSADOS AO CONTEÚDO DA MALA;
E)OS DANOS A ÓCULOS, LENTES DE CONTATO E A QUALQUER APARATO
BUCAL;

F)NÃO ESTÃO COBERTOS NA COBERTURA DE EXTRAVIO DE BAGAGEM


QUAISQUER VOLUMES OU BAGAGEM CONTENDO ANIMAIS, DINHEIRO,
CHEQUES, METAIS PRECIOSOS, OBRAS DE ARTE, APARELHOS
ELETRÔNICOS, SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES OU, AINDA, O ROUBO DE
OBJETOS DO INTERIOR DA BAGAGEM OU DANOS A ELES CAUSADOS.

G)Os eventos devem ocorrer sempre após a compra da passagem, devidamente


comprovada pelo segurado e, no caso de internação por doença, a cobertura se
aplica desde que:
a) a internação seja superior a 7 (sete) dias;
b) a internação se inicie até 48 (quarenta e oito) antes da data prevista para o
embarque;
c) a alta médica tenha ocorrido há menos de 30 (trinta) dias que antecedem a data
de embarque.

H) NA DATA DE CONTRATAÇÃO, O SEGURADO NÃO DEVE ESTAR


SOFRENDO OU TER CONHECIMENTO DE QUALQUER MAL QUE POSSA LEVÁ-
LO À INTERRUPÇÃO DA VIAGEM OU DA OCORRÊNCIA DE ALGUM RISCO
COBERTO POR ESTE PLANO DE SEGURO.

I)ACIONAMENTO APÓS O TÉRMINO DE VIGÊNCIA DO SEGURO.NÃO ESTÁ


PREVISTO O REEMBOLSO PARA DESPESAS EXTRAS, COMO CONSUMO DO
FRIGOBAR, REFEIÇÕES, ESTACIONAMENTO E QUAISQUER OUTROS
GASTOS EFETUADO PELO SEGURADO DURANTE O PROLONGAMENTO
DESUA ESTADA.
Capítulo II Incio e duração do contrato

4- incio duração do contrato


O Seguro entra em vigor no dia e hora indicadas, para o efeito, nas Condições
Particulares, considerando-se celebrado pelo período de tempo nela estabelecido.

4.1 - ÂMBITO TERRITORIAL 1.


As garantias do presente Contrato são válidas consoante o plano estipulado nas
Condições Particulares.
O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão, todavia, constar sempre
nas Condições Particulares.
Capítulo III capital seguro, declaração do risco, responsabilidade e pagamento do
prémio.

5- capital seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada
nas Condições Particulares para cada cobertura.

6- declaração do risco
O Tomador de Seguro e/ou Segurado, antes da celebração do contrato, devem
declarar toda a doença, alteração do estado de saúde ou invalidez física do
Segurado que agrave o risco, por exemplo: alteração da visão, de audição, da
consciência, epilepsia, paralisia, diabetes, tuberculose, perturbações
cardiovasculares e sanguíneas, afecções da espinal medula, reumatismo agudo ou
crónico ou qualquer outra alteração importante da integridade física.

7- Responsabilidade e pagamento do prémio


O prémio correspondente a cada período de duração do contrato é devido por
inteiro e a responsabilidade do seu pagamento é obrigatória na data de celebração
do mesmo;
A cobertura dos riscos depende do prévio pagamento do prémio;
À falta de pagamento do prémio aplicam-se as disposições legais em vigor.

8- Obrigações e direitos do tomador de seguros, pessoas seguras e beneficiários


1. O Tomador de Seguro tem o direito de, antes da celebração do contrato, ser
informado das formalidades a cumprir, dos direitos e obrigações contratuais e ainda,
de todos os factos e circunstâncias que possam influir na formação da sua vontade
de concluir o contrato de seguro.
2. O Tomador de Seguro tem o direito de, durante a vigência do contrato, ser
informado de todas as alterações ao contrato de seguro e da execução das
obrigações da Seguradora que possam influir na formação da sua vontade de
manter em vigor o contrato de seguro.
a) Causarem ou agravarem, voluntária e intencionalmente, as consequências do
sinistro;
b) Causarem ou agravarem, voluntária e intencionalmente, as consequências do
sinistro;
c) Usarem de fraude, simulação, falsidade ou quaisquer outros meios dolosos, bem
como de documentos falsos para justificarem a sua reclamação;

9- obrigações e direitos da seguradora


1. Receber os prémios e sobreprémios de seguro que, nos termos contratuais, lhe
são devidos pelo Tomador de Seguro
2. Ser informada pelo Tomador de Seguro e pelo Segurado, de todos os factos e
circunstâncias que possam influir na sua capacidade de análise e decisão das
condições de aceitação do risco que lhe é proposto.
3.Exigir do Tomador de Seguro, do Segurado ou dos Beneficiários, o cumprimento
das formalidades que, nos termos contratuais são necessários para a correcta
apreciação, enquadramento contratual e regularização das prestações a que está
obrigada por força do funcionamento das respectivas garantias.
4.O incumprimento das restantes obrigações, por parte de quem as deva respeitar,
pode determinar a redução das prestaçõesda Seguradora ou, em caso de dolo, a
perda da cobertura. 9- obrigações e direitos da seguradora

1. Receber os prémios e sobreprémios de seguro que, nos termos contratuais, lhe


são devidos pelo Tomador de Seguro
2. Ser informada pelo Tomador de Seguro e pelo Segurado, de todos os factos e
circunstâncias que possam influir na sua capacidade de análise e decisão das
condições de aceitação do risco que lhe é proposto.
3.Exigir do Tomador de Seguro, do Segurado ou dos Beneficiários, o cumprimento
das formalidades que, nos termos contratuais são necessários para a correcta
apreciação, enquadramento contratual e regularização das prestações a que está
obrigada por força do funcionamento das respectivas garantias.
4.O incumprimento das restantes obrigações, por parte de quem as deva respeitar,
pode determinar a redução das prestaçõesda Seguradora ou, em caso de dolo, a
perda da cobertura.
Capítulo V-Sinistro e Agravamento do risco

sinistro e Agravamento risco

Se antes da cessação ou da alteração do contrato nos termos previstos na cláusula anterior


ocorrer o sinistro cuja verificação ou consequência tenha sido influenciada pelo agravamento
do risco, a Seguradora:

sendo o agravamento do risco resultante de facto do Tomador do Seguro ou da Pessoa


Segura, a Seguradora não está obrigada ao pagamento da prestação se demonstrar que, em
caso algum, celebra contratos que cubram riscos com as características resultantes desse
agravamento do risco.
Objectivos Gerais

Este projecto tem como principal objectivo fazer um estudo sobre as vantagens
comparativas, relação entre vantagem comparativa a vantagem absoluta, quais são os
benefícios da vantagem comparativa e as suas críticas.

Objectivos Específicos

Expor a relação entre vantagem comparativa a vantagem absoluta.

Mostrar os benefícios da vantagem comparativa.


Ver as suas críticas.

Introdução

Neste trabalho procuramos abordar e relatar a vantagem comparativa. O termo foi


apresentado pela primeira vez por David Ricardo, em seu livro The Principles of Political
Economy and Taxation, lançado em 1817.

Surpreendentemente, esta teoria foi criada como um contraponto ao já existente conceito de


vantagem absoluta, criado por Adam Smith, o mesmo teórico da Teoria da Mão Invisível.
TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS

Em 1776, Adam Smith publicou “A riqueza das nações” onde, surge à chamada Teoria das
Vantagens Absolutas, um marco teórico para a ciência econômica e para o estudo do
comércio internacional. Smith propõe que se um país apresenta excedentes em uma
determinada produção, comercializá-lo com outro país pode significar vantagens para ambos.
Segundo Smith, o alfaiate não produz seus próprios sapatos, ele os compra do sapateiro, e o
sapateiro da mesma forma, ou seja, se compra aquilo que é mais caro produzir, e isso pode
representar trocas comerciais benéficas para os envolvidos. Smith rompia com a teoria
mercantilista do protecionismo e do acúmulo de metais e concedia o suporte inicial para a
teoria do livre comércio defendida pelos economistas clássicos (COUTINHO et al, 2005;
CARNEIRO, 2014).

David Ricardo, ao ler a “Riqueza das Nações” e a proposta de Smith, se interessa pela ciência
econômica e pelo modelo de comércio internacional proposto pelo autor, que, até então, não
havia conseguido explicar como países que não apresentavam vantagem absoluta em nenhum
produto, continuavam a comercializar e a apresentavam resultados positivos nessa
comercialização. Ricardo, então, propõe a Teoria das Vantagens Comparativas. Conforme
Ricardo, em “Princípios de Economia Política e Tributação”, um país apresenta vantagem
comparativa em determinado bem, quando o custo de oportunidade para produzi-lo é menor
do que em outro país (COUTINHO et al, 2005; CARNEIRO, 2014).

Conforme Ricardo (1982), o custo de oportunidade seria a quantidade de um produto que um


determinado país deixa de produzir em troca de outro. Assim, as vantagens relativas têm
origem no nível de produtividade de trabalho empregado na produção de determinado bem.
Para Ricardo, cada país deveria se especializar na produção dos bens em que apresentassem
vantagem comparativa, e adquirir outros produtos no comércio internacional em que não se
possui essa vantagem. Dessa forma, a produção seria comercializada internamente e o
excedente seria vendido para outros países. Basicamente Ricardo trata da Vantagem por meio
da produtividade do trabalho. O país deve intensificar a produção do produto que apresenta
maior produtividade do trabalho e importar aqueles produtos em que apresenta menor nível
de produtividade do trabalho. Assim, cada país estaria apto a produzir o bem do qual pudesse
obter maiores benefícios.

Breve revisão de outros autores.

Souza e Ilha (2005), objetivando calcular a vantagem comparativa da produção de carne


bovina, de frango e soja, com relação ao mercado internacional, e sua captação pelo NAFTA
e a UE, durante o período 1992 – 2002, aplicaram o Índice de Vantagens Comparativas
Reveladas (IVCR) e o Índice de Orientação Regional (IOR). Os resultados apontam que os
três produtos apresentaram valores acima da unidade e crescentes ao longo do período
analisado. Com relação ao IOR, os valores demostraram que as exportações desses produtos
se destinam mais à União Europeia que à NAFTA. Já a carne bovina tem se expandido para
outros mercados, conforme o estudo e que não foram analisados na pesquisa.

Por outro lado, Hidalgo e Mata (2004) buscaram identificar quais produtos do estado de
Pernambuco e do Nordeste apresentam vantagem comparativa revelada. Para tal feito,
utilizaram dados do Ministério de Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior
(MDIC) para o período 1996 – 2002. Para o tratamento dos dados, os autores aplicaram três
índices. Primeiramente, o índice de vantagem comparativa revelada simétrica; em segundo, o
indicador e contribuição ao saldo comercial; por fim, o grau de atividade comercial
interindustrial. Identificou-se que Pernambuco apresenta 15 classes de produtos com
vantagem comparativa revelada, o Nordeste apresenta 23 classes com VCR.

Já, Makochekanwa (2007) avaliou a competitividade de Botswana no comércio internacional


no período de 1999 a 2004, através do Índice de Vantagens Comparativas Reveladas (IVCR).
Os resultados indicaram que Botswana apresenta vantagem comparativa na produção de
diamantes, cobre e carne bovina. Alguns produtos apresentaram melhoria no IVCR ao longo
do período em análise, principalmente minérios de cobre e concentrados. Por outro lado, o
gás proveniente do carvão e da água sofreu uma redução no índice, o que indica uma redução
na especialização do país ante esses produtos.

Como entender a vantagem comparativa com um exemplo?

David Ricardo explicou esse conceito com um exemplo hipotético. Ele comparou Portugal e
Inglaterra para a produção de dois bens, vinho e roupa.

Suponha que Portugal precisa de 90h para produzir 1 unidade de vinho e 80h para produzir
uma unidade de roupa. Enquanto isso, Inglaterra precisa de 100h para produzir 1 unidade de
vinho e 120h para produzir 1 unidade de roupa.

Portugal tem a vantagem absoluta em relação à roupa, já que precisa de menos horas para
produzi-la, e Inglaterra tem a vantagem absoluta em relação ao vinho.

No entanto, para produzir 1 unidade de roupa, Portugal abre mão de produzir 1,125 unidades
de vinho; enquanto isso, Inglaterra abre mão de produzir apenas 0,83 unidades de vinho. Ou
seja, o custo de oportunidade da produção de roupas é menor para a Inglaterra.
Portanto, Inglaterra tem a vantagem comparativa na produção de roupas. Se fizermos o
mesmo cálculo para a produção de vinho, veremos que Portugal tem a vantagem comparativa
na produção desse bem.

Dessa forma, o melhor arranjo para a Inglaterra é concentrar seus esforços na produção de
roupas e comprar vinho de Portugal. O melhor arranjo para Portugal, por sua vez, é
concentrar seus esforços na produção de vinho e comprar roupas da Inglaterra.

O exemplo de David Ricardo permite entender o conceito de vantagem comparativa, mas é


importante recordar que, na realidade, cada país produz uma enorme variedade de bens; e que
as relações de comércio internacional não ocorrem apenas entre dois países, mas envolvem
várias partes. Portanto, a aplicação prática dessa teoria tem uma complexidade significativa.

Quadro 1- exemplo de vantagens comparativas, entre Portugal e Inglaterra

A relação entre vantagem comparativa a vantagem absoluta

De certa forma, há dois meios de enxergar qual negócio tem um custo menor em determinado
bem. A primeira delas é a vantagem absoluta e a outra é a vantagem competitiva.fo

Fonte: Adaptado de Nova Economia Internacional (Cap1).


A vantagem absoluta é a mensuração da produtividade de um negócio acerca de um bem
específico.

Ou seja, quando o negócio utiliza a menor quantidade possível de insumos para a sua
produção.

Logo, estes insumos podem ser, por exemplo:

Tempo,

Matéria-prima, ou

Mão de obra.

Esta análise é feita a partir da comparação dentre duas empresas ou pessoas, porém
considerando o mesmo insumo.

Já a Teoria das Vantagens Comparativas mensura, em vez dos insumos, o custo de


oportunidade que o produtor possui em determinado bem.

Lembrando que custo de oportunidade é o valor que um produtor renuncia ao tomar uma
decisão.

A Teoria das Vantagens Comparativas utiliza a análise da Fronteira de Possibilidades de


Produção, também conhecida como curva de possibilidade de produção.

Esta, por sua vez, é utilizada, em geral, para comparar a capacidade produtiva de dois
produtos diferentes.

Com isso, é possível perceber que a ideia é produzir determinado bem com baixo custo, mas
sem renunciar a outro tipo de produção possível e mais lucrativa.

Ao mesmo tempo, o intuito aqui é focar em exportar seu produto principal. E, deste modo,
importar aqueles que não se enquadram na sua vantagem comparativa.

Quais são os benefícios da vantagem comparativa?


A ideia de David Ricardo era que as nações se especializassem naquilo que estão mais
propícias a produzir, como uma espécie de vocação. Isto consideraria o solo, o clima e até
mesmo a geologia de cada país.

Ou seja, ideia é que esta nação de especialize em uma determinada produção — seja ela de
vegetais, carne, tecidos, óleos, ou afins. Desta forma, a nação em questão teria a vantagem
comparativa naquele produto, em relação aos demais países. Entretanto, esta teoria não é
aceita por todos os economistas. Isso porque ela quase não considera a lei da oferta e da
procura.

Vantagens comparativas relativa

Seguindo a teoria clássica do comércio internacional de David Ricardo, em 1965, Bela


Balassa utilizou o índice de vantagens comparativas reveladas (VCR) para mensurar o nível
competitivo ou as vantagens comparativas de um país.

A vantagem comparativa revelada, proposta por Balassa, utiliza dados de preços pós-
comércio e é um dos métodos mais utilizados para determinar a competitividade de um país.
O VCR constitui-se numa medida revelada, pois seu cálculo está baseado em dados
observados, ex-post ao comércio, ou seja, o comércio “revela” as vantagens comparativas.
Balassa (1965) considerou que o desempenho relativo das exportações de um país em uma
categoria de produtos individuais reflete suas vantagens comparativas “reveladas” naquele
setor analisado.

A literatura tem sugerido vários índices de vantagens comparativas reveladas, cuja utilização
depende do tipo, da periodicidade e da qualidade dos dados disponíveis. Não há um índice
claramente superior.

Ideia de vantagens comparativas foi David Ricardo, mas apenas em Balassa (1965) um
modelo foi transcrito de forma empírica, o que permite aplicação para produtos/países
diversos e que constatem a existência ou não de vantagem comparativa na produção de
determinado produto. O modelo pode ser especificado da seguinte forma:

𝐼𝑉𝐶𝑅 = (𝑋𝑖𝑗 /𝑋𝑖)/(𝑋𝑤𝑗/𝑋𝑤)

Em que: IVCR = Índice de Vantagens Comparativas Reveladas.

𝑋𝑖𝑗 = Valor das exportações do produto j da região i.


𝑋𝑖 = Valor total das exportações da região i.

𝑋𝑤𝑗 = Valor total das exportações do produto j para determinada região de referência. 𝑋𝑤 =
Valor total das exportações da região de referência

Dessa forma, o índice VCR é uma razão de proporções, cujo resultado é obtido por meio da
divisão da participação das exportações do produto j na pauta de exportações do país i pela
participação das exportações do mesmo produto j na pauta mundial de exportações, ou seja,
seu resultado revela se determinado país possui vantagens comparativas, ao comparar seu
peso dentro da pauta exportadora do país com a mundial. Este indicador pode variar de zero a
infinito. Valores acima da unidade indicam que o país tem vantagem comparativa revelada no
produto considerado, enquanto valores abaixo da unidade indicam que o país em questão
apresenta desvantagem comparativa revelada (WAQUIL et al., 2004).

Com o cálculo do VCR é possível comparar o peso das exportações de determinado produto
lácteo na pauta total de exportações de um país, diante do mesmo cálculo para outra
localidade. Ou seja, o indicador mostra se o país tem uma tendência natural de produzir e
exportar determinado produto, comparando com as exportações de outros locais. A variação
deste índice através dos anos demonstra se o país está aumentando ou diminuindo suas
vantagens comparativas, sendo que muitos motivos podem fazer com que este índice varie
com o tempo. No caso de um aumento de consumo interno de um país, é natural que o país
diminua as exportações para atender à demanda local, fazendo com que o peso das
exportações deste produto na pauta total do país diminua, prejudicando assim o índice de

Vantagens comparativas. O mesmo pode ocorrer com preços internos, preços internacionais,
entre outros fatores que alteram a balança comercial de um país.

Quais são as críticas à vantagem comparativa?

Uma das críticas que os especialistas apresentam à aplicação do conceito de vantagem


comparativa é que ele pode aumentar a desigualdade entre os países, reforçando a divisão
entre “fornecedor de produtos agropecuários, de baixo valor agregado” e “fornecedor de
produtos industrializados, de alto valor agregado”.
Outra crítica importante é que o conceito de vantagem comparativa é estático, e não leva em
consideração elementos dinâmicos, como o fato de que um país pode reduzir o custo de
oportunidade de produzir um certo bem ao longo do tempo, graças ao progresso técnico.

Mesmo assim, o conceito é reconhecido por ser uma abstração que possibilita refletir mais a
fundo sobre a dinâmica da produção e do comércio internacional.

Apesar de tudo, muitos especialistas acreditarem que esta forma de especialização não
apresenta vantagens para todos os países. Isso porque os produtos a serem comercializados,
em geral, não têm o mesmo valor.

Com isso, os países que se especializarem em um produto mais barato ficarão em


desvantagem frente aos demais, com bens de maior valor. Logo, isso geraria uma
desigualdade econômica difícil de reparar. Afetando assim o desenvolvimento da economia.

Este é o motivo que leva muitos a rejeitarem a ideia da prática da vantagem comparativa.

Conclusão

Em suma, a vantagem comparativa busca explicar diferenças de produção e comércio entre


dois países ou nações diferentes, baseando-se em um mesmo produto. A ideia é analisar qual
dos envolvidos possui um menor custo de oportunidade de um mesmo bem.
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