Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Luanda, 2023
Integrantes do grupo:
Luanda, 2023
Índice pag.
Objecticos……………………………………………………………..2
Introdução………………………………………………..…………...3
Desenvolvimento………………………………………………..…….4
Conclusão…………………………...…………………….…………..8
Bibliografia………………………………………………..….......…...9
Anexos..................................................................................................10
INTRODUÇÃO
O seguro de viagem turismo é uma modalidade do seguro de Acidentes Pessoais.
Porém face às suas características muito próprias é tratado à parte e isoladamente.
Para além do decurso das viagens ficam igualmente garantidos os acidentes que
possam ocorrer durante o período de estadia nos locais de destino. É um tipo de
seguro com validade temporária.
DEFINIÇÕES
Para efeitos do disposto no presente Contrato, entende-se por:
a) SEGURADOR: A Generali Seguros, S.A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: Pessoa ou entidade que subscreve o presente
Contrato e é responsável pelo pagamento dos prémios;
c) SEGURADO/PESSOA SEGURA: Pessoa no interesse da qual o contrato é
celebrado, com residência permanente em Portugal, e que nos termos, condições e
limites adiante definidos pode beneficiar das garantias indicadas nas Condições
Particulares;
d) AGREGADO FAMILIAR: Conjunto de pessoas constituídas pelo
Segurado/Pessoa Segura, o seu cônjuge ou pessoa que com ele viva em união de
facto, e os seus descendentes menores e solteiros (ou não sendo menores, até ao
limite de 24 anos de idade, desde que sejam estudantes, incluindo adotados,
tutelados e curatelados), que coabitem com o Segurado/Pessoa Segura;
e) BENEFICIÁRIO: Pessoa ou entidade a favor de quem revertem as garantias da
Apólice;
f) VIAGEM: Deslocação do Segurado/Pessoa Segura para fora do local da sua
residência, através de um meio normal de transporte, seja em veículo automóvel,
transporte ferroviário, aéreo, fluvial ou marítimo, e a partir do momento em que inicia
o percurso correspondente ao início desta respetiva estada e terminando com o
regresso ao local de residência, tal como estabelecido nas Condições Particulares;
g) APÓLICE: Conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e
que compreende as Condições Gerais, Especiais, se as houver, e Particulares;
h) CONDIÇÕES GERAIS: Cláusulas que definem e regulamentam obrigações
genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: Cláusulas que visam esclarecer, completar ou
especificar disposições das Condições Gerais;
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de
dois anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente
capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas
Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
2. Acidente Pessoal
O evento com data caracterizada, exclusivo e diretamente externo, súbito,
involuntário, violento e causador de lesão física que, por si só e independente de
toda e qualquer outra causa, tenha como consequência direta a morte ou a invalidez
permanente, total ou parcial do segurado ou que torne necessário tratamento
médico.
6. EXTRAVIO DE BAGAGEM
Está coberto desde que contratada, consiste no pagamento de uma indenização
ao próprio segurado, até o limite do capital segurado, no caso de extravio, roubo ou
furto de sua bagagem em viagens aéreas ou marítimas ENQUANTO A MESMA
ESTIVER ENTREGUE AOS CUIDADOS DE UMA EMPRESA DE TRANSPORTE
REGULAR, DESDE QUE:
COBERTURAS ADICIONAIS
1.EXTRAVIO DE BAGAGEM EM VIAGENS AÉREAS
Está coberto desde que contratada, consiste no pagamento de uma indenização ao
próprio segurado, até o limite do capital segurado, no caso de extravio, roubo ou
furto de sua bagagem em viagens enquanto a mesma estiver entregue aos cuidados
de uma empresa de transporte regular, desde que:
A ) O EXTRAVIO TENHA OCORRIDO EM VÔOS/ITINERÁRIOS NACIONAIS OU
INTERNACIONAIS, INCLUINDO VÔOS/ITINERÁRIOS DE REGRESSO E
VÔOS/ITINERÁRIOS REALIZADOS ENTRE DUAS CIDADES, MESMO QUE
DENTRO DO MESMO PAÍS;
B ) TENHA HAVIDO O DESAPARECIMENTO TOTAL DA MALA OU VOLUME,
OBSERVANDO-SE AINDA AS CLÁUSULAS DE EXCLUSÃO DE COBERTURA DA
APÓLICE;
INTERRUPÇÃO DE VIAGEM
a) está coberto desde que contratada, esta cobertura consiste no reembolso,
até o limite do capital segurado para esta cobertura, relativo às despesas
com o depósito (multas, diferenças tarifárias ou valores não reembolsados
pela empresa transportadora ou operadora turística), em razão de interrupção
de viagem, caso um dos eventos cobertos descritos abaixo impeçam o
Segurado de continuar a viagem, desde que devidamente comprovados.
Ocorrendo um dos eventos abaixo, em razão do qual o segurado tenha que
antecipar seu retorno, o segurado será reembolsado pelo valor equivalente à
diferença tarifária entre o valor pago e o valor a ele reembolsado pela
empresa transportadora ou agência de viagem.
Eventos cobertos:
a) acidente pessoal ou enfermidade grave do segurado que impossibilite o
prosseguimento da viagem de acordo com a indicação dos médicos
assistentes e da equipe médica da empresa de assistência indicada pela
seguradora;
b) morte ou internação hospitalar em decorrência de acidente pessoal ou
enfermidade declarada de forma repentina e de maneira aguda do cônjuge,
pais, irmãos ou filhos do segurado;
c) sinistro residencial (incêndio, desmoronamento ou roubo com danos e
violência) no domicílio real e permanente do segurado, devidamente
comprovado, ocorrido durante a viagem segurada.
RETORNO DO SEGURADO
Está coberto desde que contratada, esta cobertura consiste no reembolso de
eventuais diferenças tarifárias existentes entre o valor da passagem paga e o
valor da passagem para o voo remarcado, no bilhete de passagem aérea,
classe econômica, ou no reembolso de despesas, até o limite do capital
segurado para esta cobertura, relativas à aquisição de um bilhete de
passagem aérea, classe econômica, para o retorno do segurado à sua
residência em Angola, caso ocorra um dos eventos cobertos descritos
abaixo, que impeça o segurado de concluir a viagem segurada ou tenha que
postergar seu retorno:
5- capital seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada
nas Condições Particulares para cada cobertura.
6- declaração do risco
O Tomador de Seguro e/ou Segurado, antes da celebração do contrato, devem
declarar toda a doença, alteração do estado de saúde ou invalidez física do
Segurado que agrave o risco, por exemplo: alteração da visão, de audição, da
consciência, epilepsia, paralisia, diabetes, tuberculose, perturbações
cardiovasculares e sanguíneas, afecções da espinal medula, reumatismo agudo ou
crónico ou qualquer outra alteração importante da integridade física.
Este projecto tem como principal objectivo fazer um estudo sobre as vantagens
comparativas, relação entre vantagem comparativa a vantagem absoluta, quais são os
benefícios da vantagem comparativa e as suas críticas.
Objectivos Específicos
Introdução
Em 1776, Adam Smith publicou “A riqueza das nações” onde, surge à chamada Teoria das
Vantagens Absolutas, um marco teórico para a ciência econômica e para o estudo do
comércio internacional. Smith propõe que se um país apresenta excedentes em uma
determinada produção, comercializá-lo com outro país pode significar vantagens para ambos.
Segundo Smith, o alfaiate não produz seus próprios sapatos, ele os compra do sapateiro, e o
sapateiro da mesma forma, ou seja, se compra aquilo que é mais caro produzir, e isso pode
representar trocas comerciais benéficas para os envolvidos. Smith rompia com a teoria
mercantilista do protecionismo e do acúmulo de metais e concedia o suporte inicial para a
teoria do livre comércio defendida pelos economistas clássicos (COUTINHO et al, 2005;
CARNEIRO, 2014).
David Ricardo, ao ler a “Riqueza das Nações” e a proposta de Smith, se interessa pela ciência
econômica e pelo modelo de comércio internacional proposto pelo autor, que, até então, não
havia conseguido explicar como países que não apresentavam vantagem absoluta em nenhum
produto, continuavam a comercializar e a apresentavam resultados positivos nessa
comercialização. Ricardo, então, propõe a Teoria das Vantagens Comparativas. Conforme
Ricardo, em “Princípios de Economia Política e Tributação”, um país apresenta vantagem
comparativa em determinado bem, quando o custo de oportunidade para produzi-lo é menor
do que em outro país (COUTINHO et al, 2005; CARNEIRO, 2014).
Por outro lado, Hidalgo e Mata (2004) buscaram identificar quais produtos do estado de
Pernambuco e do Nordeste apresentam vantagem comparativa revelada. Para tal feito,
utilizaram dados do Ministério de Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior
(MDIC) para o período 1996 – 2002. Para o tratamento dos dados, os autores aplicaram três
índices. Primeiramente, o índice de vantagem comparativa revelada simétrica; em segundo, o
indicador e contribuição ao saldo comercial; por fim, o grau de atividade comercial
interindustrial. Identificou-se que Pernambuco apresenta 15 classes de produtos com
vantagem comparativa revelada, o Nordeste apresenta 23 classes com VCR.
David Ricardo explicou esse conceito com um exemplo hipotético. Ele comparou Portugal e
Inglaterra para a produção de dois bens, vinho e roupa.
Suponha que Portugal precisa de 90h para produzir 1 unidade de vinho e 80h para produzir
uma unidade de roupa. Enquanto isso, Inglaterra precisa de 100h para produzir 1 unidade de
vinho e 120h para produzir 1 unidade de roupa.
Portugal tem a vantagem absoluta em relação à roupa, já que precisa de menos horas para
produzi-la, e Inglaterra tem a vantagem absoluta em relação ao vinho.
No entanto, para produzir 1 unidade de roupa, Portugal abre mão de produzir 1,125 unidades
de vinho; enquanto isso, Inglaterra abre mão de produzir apenas 0,83 unidades de vinho. Ou
seja, o custo de oportunidade da produção de roupas é menor para a Inglaterra.
Portanto, Inglaterra tem a vantagem comparativa na produção de roupas. Se fizermos o
mesmo cálculo para a produção de vinho, veremos que Portugal tem a vantagem comparativa
na produção desse bem.
Dessa forma, o melhor arranjo para a Inglaterra é concentrar seus esforços na produção de
roupas e comprar vinho de Portugal. O melhor arranjo para Portugal, por sua vez, é
concentrar seus esforços na produção de vinho e comprar roupas da Inglaterra.
De certa forma, há dois meios de enxergar qual negócio tem um custo menor em determinado
bem. A primeira delas é a vantagem absoluta e a outra é a vantagem competitiva.fo
Ou seja, quando o negócio utiliza a menor quantidade possível de insumos para a sua
produção.
Tempo,
Matéria-prima, ou
Mão de obra.
Esta análise é feita a partir da comparação dentre duas empresas ou pessoas, porém
considerando o mesmo insumo.
Lembrando que custo de oportunidade é o valor que um produtor renuncia ao tomar uma
decisão.
Esta, por sua vez, é utilizada, em geral, para comparar a capacidade produtiva de dois
produtos diferentes.
Com isso, é possível perceber que a ideia é produzir determinado bem com baixo custo, mas
sem renunciar a outro tipo de produção possível e mais lucrativa.
Ao mesmo tempo, o intuito aqui é focar em exportar seu produto principal. E, deste modo,
importar aqueles que não se enquadram na sua vantagem comparativa.
Ou seja, ideia é que esta nação de especialize em uma determinada produção — seja ela de
vegetais, carne, tecidos, óleos, ou afins. Desta forma, a nação em questão teria a vantagem
comparativa naquele produto, em relação aos demais países. Entretanto, esta teoria não é
aceita por todos os economistas. Isso porque ela quase não considera a lei da oferta e da
procura.
A vantagem comparativa revelada, proposta por Balassa, utiliza dados de preços pós-
comércio e é um dos métodos mais utilizados para determinar a competitividade de um país.
O VCR constitui-se numa medida revelada, pois seu cálculo está baseado em dados
observados, ex-post ao comércio, ou seja, o comércio “revela” as vantagens comparativas.
Balassa (1965) considerou que o desempenho relativo das exportações de um país em uma
categoria de produtos individuais reflete suas vantagens comparativas “reveladas” naquele
setor analisado.
A literatura tem sugerido vários índices de vantagens comparativas reveladas, cuja utilização
depende do tipo, da periodicidade e da qualidade dos dados disponíveis. Não há um índice
claramente superior.
Ideia de vantagens comparativas foi David Ricardo, mas apenas em Balassa (1965) um
modelo foi transcrito de forma empírica, o que permite aplicação para produtos/países
diversos e que constatem a existência ou não de vantagem comparativa na produção de
determinado produto. O modelo pode ser especificado da seguinte forma:
𝑋𝑤𝑗 = Valor total das exportações do produto j para determinada região de referência. 𝑋𝑤 =
Valor total das exportações da região de referência
Dessa forma, o índice VCR é uma razão de proporções, cujo resultado é obtido por meio da
divisão da participação das exportações do produto j na pauta de exportações do país i pela
participação das exportações do mesmo produto j na pauta mundial de exportações, ou seja,
seu resultado revela se determinado país possui vantagens comparativas, ao comparar seu
peso dentro da pauta exportadora do país com a mundial. Este indicador pode variar de zero a
infinito. Valores acima da unidade indicam que o país tem vantagem comparativa revelada no
produto considerado, enquanto valores abaixo da unidade indicam que o país em questão
apresenta desvantagem comparativa revelada (WAQUIL et al., 2004).
Com o cálculo do VCR é possível comparar o peso das exportações de determinado produto
lácteo na pauta total de exportações de um país, diante do mesmo cálculo para outra
localidade. Ou seja, o indicador mostra se o país tem uma tendência natural de produzir e
exportar determinado produto, comparando com as exportações de outros locais. A variação
deste índice através dos anos demonstra se o país está aumentando ou diminuindo suas
vantagens comparativas, sendo que muitos motivos podem fazer com que este índice varie
com o tempo. No caso de um aumento de consumo interno de um país, é natural que o país
diminua as exportações para atender à demanda local, fazendo com que o peso das
exportações deste produto na pauta total do país diminua, prejudicando assim o índice de
Vantagens comparativas. O mesmo pode ocorrer com preços internos, preços internacionais,
entre outros fatores que alteram a balança comercial de um país.
Mesmo assim, o conceito é reconhecido por ser uma abstração que possibilita refletir mais a
fundo sobre a dinâmica da produção e do comércio internacional.
Apesar de tudo, muitos especialistas acreditarem que esta forma de especialização não
apresenta vantagens para todos os países. Isso porque os produtos a serem comercializados,
em geral, não têm o mesmo valor.
Este é o motivo que leva muitos a rejeitarem a ideia da prática da vantagem comparativa.
Conclusão