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Dependem de licenciamento municipal, nos termos da legislação vigente toda e

qualquer construção residencial, industrial ou comercial.

I. Quais as obras que precisam ser licenciadas;


- reformas internas, mesmo sem acréscimo de área construída;

- movimento de terras;

- construção de pontes;

- muros de contenção ou de fechamento de terrenos guaritas;

- construções pré-fabricadas;

- piscinas, quadras, quadras, áreas de lazer, decks;

- tapumes, andaimes, quiosques de vendas;

- pavimentação, abertura e infra-estrutura de logradouros;

- rebaixamento de meio fio;

- estações de rádio base, torres e mastros de telefonia celular;

- obras em bens que constituem patrimônio cultural e artístico;

- pintura externa em prédios com altura tal que exijam uso de andaimes.

Dependem de consulta prévia ao Município, nos termos do artigo 114 da LUPOS: "É
obrigatoriamente precedida de consulta prévia ao órgão municipal competente a
apresentação de projetos dos seguintes empreendimentos:

I - conjuntos habitacionais de iniciativas da Cia. de Habitação Popular, Cooperativas


Habitacionais ou de outros agentes oficiais do Sistema Financeiro da Habitação;

II - prédios de habitação coletiva com mais de 100 (cem) unidades residenciais e/ou
em terreno com área superior a 10.000m2 (dez mil metros quadrados);

III - licença para construção de edificação de uso específico de estabelecimento de


ensino, hotéis, motéis, hotel residência, shopping center, clubes, igrejas e templos;

IV - autorização para funcionamento de capelas mortuárias e cemitérios.

II. Como Apresentar Projetos para Construção (ou reforma);


Documentos Necessários:
1) Certidão atualizada do RGI da matricula do imóvel e número do Registro de
Averbação na P.M.P.

2) Cópia da ART de projeto e de sua quitação;

3) Cópia do espelho do IPTU ou INCRA;


4) Planta de localização do imóvel, em escala 1/10.000, indicada em papel vegetal,
sobre cópia da restituição aerofotogramétrica, assinada e carimbada pelo
Responsável técnico, indicando o número da prancha do mapa original;

5) Projeto completo em, no mínimo, 03 (três) vias, dobrado no formato A-4, com
margem e carimbo padrão, o qual deverá conter além das informações - padrão,
subtítulo e numeração individual em relação ao total de pranchas (Ex.: 1/3, 2/3, 3/3),
assinadas pelo proprietário e pelo autor do projeto, constando o nome de ambos por
extenso, e a habilitação do profissional.

O projeto será composto de:


5.1) Plantas de Situação e cobertura;

5.2) Plantas baixas, informando a área útil dos cômodos;

5.3) Cortes e fachadas;

5.4) Perfis longitudinal e transversal do terreno e confrontantes - com implantação da


obra, mostrando em projeto os volumes de movimento de terra, contenções e as
drenagens, quando necessário (caso haja necessidade de bota fora apresentar local
que será analisado quanto a possibilidade de uso);

Observações:
a) Junto à planta de situação deverá constar quadro de parâmetros informando no
mínimo:

- Zoneamento do terreno;

- Superfície do terreno;

- Área total de construção - área dos pavimentos - área bruta de cada unidade;

- Taxa de ocupação permitida e de projeto;

- Índice de aproveitamento permitido e de projeto;

- Taxa de permeabilidade permitida e de projeto;

- Capacidade dos reservatórios exigida e de projeto;

- Vagas de estacionamento exigida e de projeto, quando se tratar de mais de uma


unidade deverá mostrar em planta a vinculação das vagas.

b) Nos projetos relativos a alterações, será utilizada a seguinte convenção de cores:

- Preto - para partes existentes;

- Vermelho - para as partes a construir;

- Amarelo - para as partes a demolir. Traço pontilhado.


c) Quando houver necessidade de supressão de vegetação ou corte de árvores.

O processo será encaminhado para análise da Secretaria de Meio Ambiente da PMP.

d) Quando tratar-se de imóvel tombado pelo INEPAC (Instituto Estadual de Patrimônio


Artístico e Cultual) ou IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional)
deverá obter aprovação prévia do órgão tombador e apresentar à PMP o projeto
aprovado pelo(s) respectivo(s) órgão, juntamente com o projeto a ser aprovado pelo
Município.

- INEPAC- Instituto Estadual do Patrimônio Cultural - Av. Koeler 255 anexo ao


Palácio Rio Negro, telefone para agendamento 2235-7558.

- IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Av. Koeler 255


anexo ao Palácio Rio Negro, telefone para agendamento 2243-9997.

III. Simples aprovação e Licenciamento de Grupamento de edificações:


O Grupamento pretendido deverá se adequar a LUPOS em seus parâmetros de uso e
ocupação e aos seus artigos 48 a 59, ao Código de Obras e a legislação
ambiental cabível.

Documentos Necessários: (para simples aprovação)

1) Certidão atualizada do RGI da matricula do imóvel e número do Registro de


Averbação na P.M.P.;

2) Cópia da ART de projeto e de sua quitação;

3) Cópia do espelho do IPTU ou INCRA.

4) Projeto completo em, no mínimo, 03 (três) vias, dobrado no formato A-4, com
margem e carimbo padrão *, assinadas pelo proprietário e pelo profissional
responsável, constando o nome de ambos por extenso, e a habilitação do
profissional. O projeto será composto de:

4.1) Planta de localização do imóvel, em escala 1/10.000, indicada em papel vegetal,


sobre cópia da restituição aerofotogramétrica do município, assinada e carimbada
pelo profissional responsável, indicando o perímetro do terreno e o número da
prancha do mapa original.
4.2) Planta geral do grupamento na escala mínima de 1/1.000, na qual deverão
constar vias e praças a serem abertas, com dimensões lineares e angulares do
projeto, com raios, cordas, pontos de tangência e ângulos centrais das vias; norte;
curvas de nível de metro em metro; áreas não edificáveis, de preservação e reservas
florestais; dispositivos de drenagem aparentes; áreas de recreação/lazer e de
estacionamento; locação das edificações com afastamentos frontais, laterais,
fundos, entre edificações; demarcação de áreas privativas, caso existam, e sua
numeração; quadro de áreas com discriminação de áreas privativas e comuns,
superfície de rua, reservas florestais; e quadro comparativo completo (Os índices
construtivos relativos à área de implantação do grupamento deverão ser divididos
pelo número total de unidades projetadas cujo somatório deverá atender ao
determinado no quadro comparativo).
4.2.1) Além de se cotar as linhas divisórias do imóvel e dar seus respectivos rumos,
deve indicar também o norte, os marcos existentes, as vias públicas, edificações e
seus números, muros existentes, nascentes, cursos d'água, afloramentos rochosos,
unidades de conservação, reservas florestais e áreas de preservação permanente,
inclusive dos confrontantes, caso atinjam de alguma forma a área que se pretende
aprovar;
4.2.2) Caso existam segmentos em curva, estes deverão indicar, de cada arco, o
raio(r), o comprimento/desenvolvimento(d) e a corda(c) com seu respectivo
rumos/azimute e medida.

5) Greide com indicação do perfil existente e o projetado, com estaqueamento padrão


de 20 em 20 metros e seção tipo das vias e áreas comuns;

6) Projeto completo das edificações;

OBS.: Todas as pranchas deverão conter subtítulo e numeração individualizada em


relação ao número total de pranchas (Ex: 1/3, 2/3, 3/3);

7) Memorial descritivo contendo no mínimo dados sobre o proprietário,


empreendedor, autor do projeto, descrição do empreendimento com fixação das
características e condições urbanísticas que incidem sobre a área total e suas
construções. Descrição da região/local de implantação do empreendimento e
numeração dos equipamentos urbanos e comunitários e dos serviços públicos já
existentes nas adjacências; encargos do empreendedor e futuros
proprietários. Deverão fazer parte do memorial descritivo tabela indicativa de fração
ideal, os quadros de área e comparativo indicados na planta geral;

Para o licenciamento é necessário ainda:

8) Projeto das redes de águas pluviais e seus dispositivos, de acordo com as normas
técnicas e acompanhado de memória de cálculo;

9) Projeto de movimento de terra e contenções para abertura das vias e áreas


comuns, respeitando o greide e indicando seções à cada 20 metros, com tabela de
volumes de corte e aterro;

10) Projeto de abastecimento de água potável aprovado pelo órgão competente;

11) Projeto de esgotamento sanitário aprovado pelo órgão competente;

12) Apresentação das demais licenças ambientais solicitadas;

13) Definição da forma de doação de acordo com o art. 86 da Lei Municipal n.º
5393/98;
14) Orçamento por item de acordo com o Boletim de Custos da EMOP ou similar;

15) Cronograma físico da obra de infra-estrutura com prazo máximo de 2 anos;

16) Memorial descritivo contendo, além dos dados da "simples aprovação", dados do
responsável técnico e informações sobre o tratamento paisagístico e/ou
reflorestamento que será dado ao empreendimento;

17) Cópia da ART de obra e de sua quitação.

Quando da vistoria final, além da apresentação de certidão de "inteiro teor" da


matricula do imóvel no RGI comprovando a averbação do empreendimento, será
solicitado também planta geral do grupamento, em arquivo digital, de acordo com o
executado.

IV. Simples aprovação e Licenciamento de Vilas:


A vila pretendida deverá se adequar a LUPOS em seus parâmetros de uso e ocupação
e aos seus artigos 34 a 47, ao Código de Obras e a legislação ambiental cabível.

Documentos Necessários:

1) Certidão atualizada do RGI da matricula do imóvel e número do Registro de


Averbação na P.M.P.;

2) Cópia da ART de projeto e de sua quitação;

3) Cópia do espelho do IPTU ou INCRA;

4) Projeto completo em, no mínimo, 03 (três) vias, dobrado no formato A-4, com
margem e carimbo padrão *, assinadas pelo proprietário e pelo profissional
responsável, constando o nome de ambos por extenso, e a habilitação do
profissional. O projeto será composto de:

4.1) Planta de localização do imóvel, em escala 1/10.000, indicada em papel vegetal,


sobre cópia da restituição aerofotogramétrica do município, assinada e carimbada
pelo profissional responsável, indicando o perímetro do terreno e o número da
prancha do mapa original.Planta geral da vila na escala mínima de 1/1.000, na qual
deverão constar vias e praças a serem abertas, com dimensões lineares e angulares
do projeto, com raios, cordas, pontos de tangência e ângulos centrais das vias; norte;
curvas de nível de metro em metro; áreas não edificáveis, áreas verdes de
preservação; dispositivos de drenagem aparentes; áreas de recreação/lazer, de
estacionamento e destinada a depósito de lixo; projeção das edificações com
afastamentos frontais, laterais, fundos, entre edificações; demarcação de áreas
privativas, caso existam, e sua numeração; quadro de áreas com discriminação de
áreas privativas e comuns, superfície de rua, áreas verdes, etc.; e quadro
comparativo completo (Os índices construtivos relativos à área de implantação da
vila deverão ser divididos pelo número total de unidades projetadas cujo somatório
deverá atender ao determinado no quadro comparativo).
4.2.1 Além de se cotar as linhas divisórias do imóvel e dar seus respectivos rumos,
deve indicar também o norte, os marcos existentes, as vias públicas, edificações
existentes ou a demolir e seus números, muros existentes, nascentes, cursos d'água,
afloramentos rochosos, unidades de conservação, reservas florestais e áreas de
preservação permanente, inclusive dos confrontantes, caso atinjam de alguma forma
a área que se pretende aprovar;
4.2.2) Caso existam segmentos em curva, estes deverão indicar, de cada arco, o
raio(r), o comprimento/desenvolvimento(d) e a corda(c) com seu respectivo
rumo/azimute e medida.

5) Greide com indicação do perfil existente e o projetado, com estaqueamento padrão


de 20 em 20 metros e seção tipo das vias e áreas comuns;

6) Projeto completo das edificações;

OBS.: Todas as pranchas deverão conter subtítulo e numeração individualizada em


relação ao número total de pranchas (Ex: 1/3, 2/3, 3/3).

7) Memorial descritivo contendo no mínimo dados sobre o proprietário,


empreendedor, autor do projeto, descrição do empreendimento com fixação das
características e condições urbanísticas que incidem sobre a área total e suas
construções. Descrição da região/local de implantação do empreendimento e
numeração dos equipamentos urbanos e comunitários e dos serviços públicos já
existentes nas adjacências; encargos do empreendedor e futuros
proprietários. Deverão fazer parte do memorial descritivo os quadros de área e
comparativo indicados na planta geral.

Para o licenciamento é necessário ainda:


8) Projeto das redes de águas pluviais e seus dispositivos, de acordo com as normas
técnicas e acompanhado de memória de cálculo;

9) Projeto de movimento de terra e contenções para abertura das vias e áreas


comuns, respeitando o greide e indicando seções à cada 20 metros, com tabela de
volumes de corte e aterro;

10) Projeto de abastecimento de água potável aprovado pelo órgão competente;

11) Projeto de esgotamento sanitário aprovado pelo órgão competente;

12) Apresentação das demais licenças ambientais solicitadas;

13) Orçamento por item de acordo com o Boletim de Custos da EMOP ou similar;

14) Cronograma físico da obra de infra-estrutura com prazo máximo de 2 anos;

15) Memorial descritivo contendo, além dos dados da "simples aprovação", dados do
responsável técnico e informações sobre o tratamento paisagístico e/ou
reflorestamento que será dado ao empreendimento;
16) Cópia da ART de obra e de sua quitação.

Quando da vistoria final, além da apresentação de certidão de "inteiro teor" da


matricula do imóvel no RGI comprovando a averbação do empreendimento, será
solicitado também planta geral da vila, em arquivo digital, de acordo com o
executado.

V. Licenciamento de torres de telefonia celular;

Documentos Necessários:
1) Certidão atualizada do RGI da matricula do imóvel e número do Registro de
Averbação na P.M.P;

2) Cópia da ART de projeto e de sua quitação;

3) Cópia do espelho do IPTU ou INCRA;

4) Contrato de locação entre as partes (mesma pessoa da escritura);

5) Caso o equipamento seja instalado em local de condomínio, autorização da


ASSEMBLÉIA DE CONDOMÍNIO para instalação dos equipamentos, (não serve só
autorização do sindico);

6) Documento da ANATEL autorizando a instalação no local Declaração de


conhecimento da Lei 5801/01;

7) Declaração do requerente se responsabilizando pelos equipamentos e por


qualquer prejuízo causado à municipalidade ou a terceiros;

8) Cópia da procuração da firma autorizando as pessoas que assinaram as


declarações a representá-la;

9)Procuração da firma autorizando determinada pessoa(s) a retirar, anexar


documentos e representá-la no processo junto a PMP (o resp. técnico pela obra e
autor de projeto não precisam de procuração) ART's dos projetos e obras civis.

O Projeto será composto de:

1) Planta baixa;

2) fachada;

3) dois cortes, um deles cotando a altura da torre;

4) situação: planta total do terreno, mostrando as construções existentes no mesmo,


cotando as distancias da torre/poste às divisas e às construções existentes;

5) Dois perfis do terreno um longitudinal outro transversal, mostrando, se houver, o


movimento de terra a realizar (cortes e aterros) informando o volume do movimento
de terra. Caso haja necessidade de bota-fora apresentar autorização do proprietário e
o respectivo documento hábil de propriedade. Caso haja necessidade de contenções
apresentar projeto das mesmas;

6) Planta de localização escala 1:10.000, uma cópia em xerox e outra em vegetal,


marcar o local da torre inserida num circulo com raio de 500m. As duas cópias
assinadas pelo responsável técnico.

Observações:

a) Para postes ou torres com altura de 40,00m o afastamento mínimo é de 5,25m;

b) A altura máxima permitida é de 40,00 m, excluído o pára-raios;

c) Não poderá haver outra torre num raio de 500m, caso haja apresentar autorização
da;

d) ANATEL art. 7º parágrafo único da Lei 5801/01;

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