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ANEXO II – ANALISE DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES AOS

RELATÓRIOS DE MONITORAÇÃO DO 1º SEMESTRE DE 2014,


APRESENTADAS PELA CONCEPA, RELATIVA AOS TRECHOS
COMPREENDIDOS PELAS RODOVIAS: BR-290/RS, DE OSÓRIO A PORTO
ALEGRE, ATÉ O ENTRONCAMENTO COM A BR-116/RS E BR-116/RS, DO
ENTRONCAMENTO COM A BR 290/RS ATÉ GUAÍBA, DE ACORDO COM O
PROGRAMA DE EXPLORAÇÃO RODOVIÁRIA – PER

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AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES
TERRESTRES

Contrato N° 024/2012

Contratante: ANTT - AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES


Empresa: Consórcio Nacional – Concremat/Projel

CONCEPA – CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA OSÓRIO – PORTO ALEGRE S/A.


17º ANO DE CONCESSÃO

ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DOS RELATÓRIO DE MONITORAÇÃO


DO 1º SEMESTRE DE 2014
CARTA ENG-0056/2015

Analista Responsável: Engº. Luiz Antônio de Medeiros Neto

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Outubro/2015
3.2.1.2 Analise das Informações Complementares aos Relatórios de Monitoração do
1º Semestre de 2014, apresentadas pela CONCEPA, relativa aos trechos
compreendidos pelas rodovias: BR-290/RS, de Osório a Porto Alegre, até o
entroncamento com a BR-116/RS e BR-116/RS, do entroncamento com a BR
290/RS até Guaíba, de acordo com o Programa de Exploração Rodoviária –
PER
Por solicitação da ANTT, este relatório tem a finalidade de apresentar os resultados da análise
das Informações Complementares dos Relatórios supramencionados, solicitados à
Concessionária, através do Ofício 028/2015/COINF/URRS/ANTT, expedido em 23/01/2015, com
base nas diretrizes do Programa de Exploração da Rodovia - PER, no Ofício Circular
nº002/2010/GEFOR/SUINF e nas Normas Técnicas aplicáveis.
Durante o período do 1º semestre de 2014 a Concessionária realizou as monitorações dos
seguintes elementos das rodovias BR 290 e BR 116:

Item
Junh
do Elementos Monitorados
o
PER
Avaliação Subjetiva do Pavimento Sim
Avaliação Objetiva do Pavimento
Avaliação Objetiva de Pavimentos Rígidos
de Concreto
B.1 Irregularidade Longitudinal Sim
Afundamento de Trilhas de Roda Sim
Condições de Deformabilidade do
Sim
Pavimento
Resistência à Derrapagem Sim
Retrorrefletividade Horizontal
Índices de Desgaste da Tinta de
Sim
B.4 Demarcação
Retrorrefletividade Vertical
Avaliação dos Elementos da Rodovia Sim
Quadro 1 – Informações apresentadas nos Relatórios de Monitoração

a) Referências do PER
A monitoração da rodovia tem como principal objetivo o levantamento de dados relativos às
condições do pavimento, através de critérios e métodos padronizados, que possam atender aos
parâmetros de desempenho definidos em Normas, em Especificações Técnicas e no PER, os
quais, depois de processados, determinam a época e a forma de se restabelecer os padrões
requeridos, ou seja, o planejamento da Manutenção da Rodovia guarda estreita correspondência
com a forma da Monitoração.

a.1) Pavimento
a.1.1) Manutenção e conservação do pavimento da rodovia
O programa de Manutenção que objetiva assegurar ao pavimento, de forma permanente e a partir
da Recuperação Estrutural, um desempenho funcional satisfatório, objetivando o oferecimento ao
usuário de condições ideais de tráfego, de segurança e de conforto, deveria adotar dois tipos de
intervenções:

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 Intervenções típicas de restauração nos pavimentos, efetivadas ao final do ciclo da vida
de cada segmento, tornando-o apto a cumprir um novo ciclo de vida, as quais deveriam ser
distribuídas em dois estágios:
o No 1º estagio, restauração no 8º ano, a partir do ano em que foi efetivada a
Recuperação Estrutural do segmento, composta de fresagem na espessura e
reposição da mesma espessura com CBUQ, sendo de 6 cm nas faixas externas e de 4
cm nas faixas internas.
o No 2º estágio, restauração no 8º ano, a partir do ano em que foi efetivado 1º estágio
da Restauração, composta de recapeamento simples com 6 cm de CBUQ, em ambas
as faixas e nos acostamentos.
 Intervenções típicas de conservação, que deveriam ser efetivadas ao longo dos ciclos de
vida de pavimento, obedecendo a seguinte estratégia:
o Aplicação de Lama Asfáltica, após o 4º ano, a partir do ano em que foi efetivado a
Recuperação Estrutural do Segmento; execução de reparos localizados em 8% de
área total do segmento, no 6º ano, após a Recuperação Estrutural; e execução de
reparos localizados em 8% da área total do segmento, no 7º ano, após a Recuperação
Estrutural.
o Aplicação de Lama Asfáltica, após o 12º ano a partir do ano em que foi efetivada a
Recuperação Estrutural do segmento; execução de reparos localizados em 8% da
área total do segmento, no 14º ano, após a Recuperação Estrutural; e execução de
reparos localizados em 8% da área total do segmento, no 15º ano, após a
Recuperação Estrutural.

A título de Conservação o PER define os seguintes prazos para restauração dos pavimentos:
 12 horas para restauração de irregularidades após o tempo chuvoso, em buracos,
panelas, trincas, e em condições climáticas normais, de 06 horas.
 24 horas em áreas exsudadas e outras intervenções.

Os vários segmentos integrantes da Rodovia, em função das atuais condições de seus


pavimentos e, em consequência, do tratamento a eles conferido no Programa de Recuperação
Estrutural, foram incluídos em vários Grupos, sendo quatro Grupos para as faixas direita e
esquerda da pista direita, e quatro Grupos para as faixas direita e esquerda da pista esquerda, na
forma que se segue:
 Grupo 1 – É formado pelos segmentos que na fase de Recuperação Estrutural receberam
tratamento apenas no 1º ano;
 Grupo 2 – É formado pelos segmentos que receberam tratamento no 2º ano de
programação de Recuperação Estrutural;
 Grupo 3 – É formado pelos segmentos que receberam tratamento no 3º ano de
programação de Recuperação Estrutural;
 Grupo 4 – É formado pelos segmentos que não receberam qualquer tratamento nas
programações de Trabalhos Iniciais e de Recuperação Estrutural.

Também devem ser consideradas as intervenções no pavimento dos seguintes elementos:


 Obras-de-Arte-Especial, cujas intervenções deveriam ser efetivadas, primeiramente, no
8º ano contado a partir da Recuperação Estrutural, através de fresagem e reposição de

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CBUQ de uma camada de 4 cm de espessura de 4 cm; e posteriormente, no 16º ano
contado a partir da Recuperação Estrutural, repetindo-se o procedimento.
 Acessos, Trevos, Interseções e Retornos, cujas intervenções deveriam ser efetivadas de
acordo com os segmentos, nos quais se inserem os referidos dispositivos.
 Praças de Pedágio, cujas intervenções em pavimentos betuminosos, deveriam ser
efetivadas de acordo com os segmentos, nos quais se inserem os referidos dispositivos, e
nos pavimentos rígidos, em consonância com o exposto no capítulo, Trabalhos Iniciais do
PER, ou seja, os necessários reparos nas placas trincadas e a resselagem das juntas
seguido de limpeza e varredura.
 Postos de Pesagem, cujas intervenções nos pavimentos rígidos, em consonância com o
exposto no capítulo, Trabalhos Iniciais do PER, ou seja, os necessários reparos nas placas
trincadas e a resselagem das juntas seguido de limpeza e varredura.

Observa-se que a vida útil do pavimento deve se prolongar até o 8º ano após o término da
Concessão, para tal, levando em conta uma estimativa em nível do conhecimento existente sobre
a Rodovia, as intervenções em CBUQ deveriam ser dimensionadas para serem realizadas no
conjunto de segmentos de cada Grupo definido pelo PER:
 No Grupo 1 no 17º ano de concessão.
 No Grupo 2 no 18º ano de concessão.
 No Grupo 3 no 19º ano de concessão.
 No Grupo 4 no 20º ano de concessão.

a.1.2) Monitoração do pavimento da rodovia


a.1.2.1) Pavimentos betuminosos
Os parâmetros representativos do desempenho funcional deveriam ser periodicamente,
verificados, através do emprego de procedimentos adotados pelo DNER, relativamente à
avaliação das condições superficiais, de conforto, de deformabilidade e de aderência:
 Condições de Superfície. Os defeitos de superfície deveriam ser avaliados:
o Pela Norma do DNER PRO -07/78 - Avaliação Subjetiva de Superfície de
Pavimentos, substituída pela Norma do DNIT 009/2003 – PRO, cuja periodicidade
seria mensal.
o Pela Norma do DNER ES -128/83 - Levantamento da Condição de Superfície de
Segmentos Testemunhos de Rodovias de Pavimentos Flexíveis ou Semirrígido para
Gerência de Pavimentos em Nível de Rede, substituída pela Norma do DNIT 007/2003
– PRO, cuja periodicidade seria semestral.
 Condições do Conforto. As condições de conforto deveriam ser avaliadas,
semestralmente, em todas as faixas de tráfego do pavimento quantificando-se os
Quocientes de Irregularidade (QI) medidos por equipamento tipo - resposta ou por
perfilômetros longitudinais, de acordo com os procedimentos orientados pelas Normas
Rodoviárias do DNER - PRO - 159/85 - Projeto de Restauração de Pavimentos Flexíveis e
Semirrígidos, PRO -164/89 - Calibração e Controle de Sistemas Medidores de
Irregularidades de Superfície de Pavimento, ES-173/86 - Método de Níveis e Mira para
Calibração de Sistemas Medidores de Irregularidade Tipo-Resposta e PRO - 182/90 -
Medição de Irregularidade de Superfície de Pavimento com Sistemas Integradores IPR/Ml e
Maysmeter.

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 Condições de Deformabilidade. As condições de deformabilidade dos pavimentos
deveriam ser retratadas, anualmente, pelas deflexões reversíveis medidas com a Viga
Benkelman ou com o equipamento FWD - (Falling Weight Deflectometer), de acordo com o
que estabelece o procedimento DNER-ME 24/78, substituída pela Norma do DNER 024/94 –
Pavimento – Determinação das Deflexões pela Viga Benkelman e DNER - PRO-11/79 –
Avaliação Estrutural dos Pavimentos Flexíveis – Procedimento B, quanto à distinção dos
segmentos homogêneos e estudos estatísticos. As medidas de deflexões só seriam
realizadas nos trechos em aterros e/ou cortes, e no caso do uso do equipamento FWD,
deveria ser aplicada uma carga equivalente à carga de eixo padrão (8,2t).
 Condições de Aderência, cujas medições deveriam ser efetivadas através do Mu-meter,
para a determinação do atrito, anualmente.

a.1.2.2) Pavimentos rígidos


O levantamento de dados a cerca de condição desses pavimentos deveria ser feito por meio de:
 Registro de Defeitos, de acordo com a metodologia do Manual de Pavimentos Rígidos do
DNER, em todas as placas, semestralmente.
 Levantamentos Deflectométricos com o FWD, com determinação de Módulo de
elasticidade das camadas e Grau de transferência de carga nas juntas, anualmente.

a.1.3) Parâmetros de desempenho do pavimento da rodovia

Elemento Avaliado Parâmetro de Desempenho


Valor de Serventia Atual VSA > 3,5.
Frequência de Ocorrência de Trincas Classe 3: FC-3 < 15%
Frequência de Ocorrência de Trincas Classe 2: FC-2 < 25%
Porcentagem de Área Trincada com Trincas Classes 2 e 3 TR < 20%
Índice de Gravidade Global: IGG < 30
Afundamento de Trilha de Roda: F < 5 mm
Panelas Eliminação imediata
Coeficiente de Irregularidade QI < 35 contagem/km
Deflexão Característica DC < 50 x 10-2 mm
Vida Útil ≥ 8 anos
Quadro 2 – Parâmetros de Desempenho definidos no PER.

a.2) Canteiro central e faixa de domínio


a.2.1) Manutenção e conservação do canteiro central e faixa de domínio da rodovia
As atividades de Manutenção do Canteiro Central e Faixas de Domínio deveriam compreender a
adoção de ações objetivando manter adequadamente tratadas estas áreas com o seu aspecto de
segurança, controle de acessos e paisagismos de forma a assegurar a proteção física e
operacional da Rodovia, prolongando a sua vida útil e de seus elementos, através da manutenção
de cercas, canteiros e áreas livres, e do controle de acessos e ocupação.
A título de Conservação deveriam ser realizadas em um prazo máximo de 48 horas: limpeza de
entulho e lixo; poda, recomposição da proteção vegetal e arborização; e reparos de Cercas.

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a.2.2) Monitoração do canteiro central e faixa de domínio da rodovia
Inspeção visual com atribuição de notas para a Monitoração, que deve ser realizada a cada seis
meses.

a.3) Obras-de-arte-especial
a.3.1) Manutenção e conservação das obras-de-arte-especial da rodovia
As atividades de Manutenção devem se basear nas Monitorações periódicas, superpondo-se, em
parte, à Conservação, e os trabalhos a serem desenvolvidos, compreendem: atividades de
Manutenção Preventiva caracterizada por ações programadas para evitar possíveis anomalias e
atividades de Manutenção Corretivas, caracterizadas por intervenções para sanar anomalias já
instaladas.
A título de Conservação deveriam ser realizadas atividades dentro dos seguintes prazos:
 Em no máximo 12 horas - Limpeza e desobstrução do sistema de drenagem.
 Em no máximo 24 horas - Abatimentos nos encontros.
 Em no máximo 48 horas - Recuperação de áreas de concreto desagregado, substituição
de juntas, pintura, tratamento de áreas com eflorescências, colmatação de fissuras inativas,
injeção de fissuras, injeção de fissuras transpassantes, serviços de recuperação de regiões
com ninhos de pedra e recuperação de guarda-corpos, guarda-rodas e medianas.
 Em no máximo 10 dias -·Recuperação das Fundações.
 Em no máximo 15 dias -·Recuperação dos blocos de fundação, de defensas e duques
D'Alba, proteção das estruturas nos trechos em terra e em água e substituição de aparelhos
de apoios.

a.3.2) Monitoração das obras-de-arte-especial da rodovia


As Obras-de-Arte Especiais (Pontes, Viadutos, Passarelas) deveriam ser monitoradas através de
vistorias e/ou inspeções detalhadas contínuas durante todo o período da Concessão, com
finalidade orientar os serviços de Recuperação Estrutural, Manutenção e Conservação, apontando
as falhas existentes e antecipando providências que impedirão o aparecimento e/ou agravamento
de anomalias que possam comprometer o bom desempenho das obras.
A Monitoração das OAE’s deveria ser realizada através de:
 Inspeções Rotineiras, predominantemente visuais, e executadas através de equipamento
simples (Binóculo, Lupas, etc...), por especialistas, cuja periodicidade deveria ser a cada
dois anos, e reduzida para um ano nas Obras que apresentem algum problema, constatado
em duas inspeções.
 Inspeções Especiais executadas por especialistas em estruturas, requerendo o uso de
equipamentos de sustentação para as equipes e instrumental próprio, logo após a Inspeção
Preliminar ou a qualquer momento que forem detectados problemas e/ou anomalias
relevantes que conduzam a incertezas sobre o bom desempenho da Obra, e nos casos em
que a obra for instrumentada, alargada ou ampliada para aumento de capacidade e nas
OAE’s onde forem necessárias avaliações de suas capacidades de carga, cuja
periodicidade seria de dois a três anos.

a.4) Elementos de proteção e segurança


a.4.1) Manutenção e conservação dos elementos de proteção e segurança da rodovia
O PER define que os serviços de Manutenção Preventiva dizem respeito, somente, aos elementos
que apresentem qualidades de durabilidade e/ou desempenho associadas com o período de

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serviço, assim sendo, as atividades a serem desenvolvidas devem ser considerados apenas aos
seguintes dispositivos:
 Sinalização Horizontal. Estimou-se que novas pinturas e a substituição de tachas e
tachões, seriam necessárias a cada 2 ou 3 anos dependendo dos resultados da
monitoração da rodovia.

A conservação da sinalização horizontal deveria ser realizada em 24 horas para pintura completa
em áreas recapeadas e consideradas desgastadas e para outras intervenções necessárias, e de
12 horas para a substituição de tachas e tachões.
 Sinalização Vertical. Estimou-se que a durabilidade dos elementos de sinalização vertical,
não satisfatórios, cuja substituição é necessária, seria de aproximadamente 05 anos para as
placas e os seus suportes, e de 10 anos para os pórticos e braços.

A conservação da sinalização vertical deveria ser realizada em:


o Quinze minutos para a instalação de sinalização de emergência relativas à
desastres, perigos de erosões, buracos e irregularidades na pista e nos acostamentos.
o Trinta minutos para a instalação de sinalização de obras.
o Duas horas para instalação de painéis de mensagem.
o Três horas para a instalação de sinalização semafórica.
o Doze horas para a substituição de placas defeituosas e de fixação das placas; de
placas de pórticos, para a lavagem e reparos em placas; substituição de marcos
quilômetros, de balizadores e de sinalização de entrada das OAE’s.
o Quarenta e oito horas para a substituição de pórticos ou de peças dos mesmos.
 Defensas e Dispositivos de Segurança. Estimou-se que a vida útil das defensas metálicas
e dos seus respectivos suportes, quando devidamente protegidos com tinta anticorrosiva, é
de cerca de 10 anos.

A conservação das defensas e dos outros dispositivos de segurança deveria ser realizada em:
o Três horas para a recuperação e reposição das defensas, e dos dispositivos
antiofuscantes.
o Vinte e quatro horas para a recuperação e reposição dos atenuadores de impacto.

Quanto às Barreiras rígidas de concreto de cimento com perfil “New Jersey”, seriam sempre
recompostas quando danificadas.
 Outros Elementos da Rodovia. Quanto à conservação destes elementos, o PER define:
o Três horas para a substituição de lâmpadas ou reatores.
o Seis horas para a limpeza de pó, enxurrada, barreiras na pista, nos acostamentos e
outros perturbadores do tráfego.
o Doze horas para proteção da pista e dos acostamentos quanto aos processos de
erosão.
o Vinte e quatro horas para execução de reparos de muros, gabiões, arrimos
inclusive dos encontros das pontes; para a proteção vegetal em taludes; e para a
limpeza em qualquer outro dispositivo físico da rodovia.
o Quarenta e oito horas para a substituição ou reparos de braços de postes ou dos
próprios postes de iluminação.

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a.4.2) Monitoração dos elementos de proteção e segurança da rodovia
a.4.2.1) Sinalização
A Monitoração de Sinalização, além dos processos de inspeção visual, adota também os
seguintes procedimentos:
 Sinalização Horizontal. Segundo o PER, os parâmetros mais importantes da monitoração
da sinalização horizontal seriam os Índices de Desgastes e de Retrorrefletividade das
pinturas das faixas. Esta monitoração deve ser a cada três meses por se constituir em
dispositivos essenciais de segurança e de fluidez de tráfego.
o Quanto ao desgaste, o DNER indica a metodologia que utiliza grade de madeira
medindo internamente: de comprimento 50 cm e de largura igual a da faixa pintada, a
qual deve ser dividida em retículos, formando quadrados ou retângulos iguais, em
número tal, que se torne possível, a determinação de participação percentual de cada
retículo. Em cada um dos segmentos homogêneos, previamente escolhidos, se farão 3
“leituras” espaçadas de 100 metros (início, meio e fim) de forma a determinar-se o
grau de desgaste representativo da pintura da faixa respectiva.
o Quanto à retrorrefletividade, poderia ser empregado instrumento como o
Retrorrefletômetro para sinalização horizontal, modelo 710 ou similar, que mede uma
área de 10 cm x 10 cm, ou outro, de operação contínua, instalado em veículo, que
mede o índice correspondente em movimento, transmitindo os resultados para
microcomputador equipado com “Software” que emite relatório de forma gráfica
apropriada.
o Quanto à Monitoração das Tachas e Tachões, o PER apenas informa sobre a
existência do Retrorrefletômetro para tachas refletivas de pavimento modelo - 1200.
 Sinalização Vertical e Aérea. O Monitoramento deveria ser feito pela inspeção visual e
com o Retrorrefletômetro para películas Modelo 920. Esta monitoração deve ser a cada três
meses por se constituir em dispositivos essenciais de segurança e de fluidez de tráfego.

a.4.2.2) Outros elementos de proteção e segurança


A monitoração da Iluminação, dos Elementos de Contenção, das Defensas e dos Dispositivos de
Segurança, da Limpeza, da Drenagem e das Obras de Arte Correntes deveria ser feita,
semestralmente, por inspeção visual, utilizando-se escala de notas para qualificar os
componentes e circunstâncias envolvidas para cada componente. E estas notas deveriam ser
atribuídas pelo menos por 3 técnicos, independentemente, em cada campanha de Monitoração.

a.5) Acessos, trevos, interseções e retornos


a.5.1) Manutenção e conservação dos acessos, trevos, interseções e retornos da rodovia
Segundo o PER, os trabalhos significativos nestes dispositivos é a pavimentação que já foi tratada
no item a.1.1 deste relatório.
Quanto à conservação destes elementos, o PER define que no máximo em 48 horas deveriam ser
realizadas a pintura e os reparos de meios-fios, e dos canteiros.

a.5.2) Monitoração dos acessos, trevos, interseções e retornos da rodovia


Além de sistema de inspeção visual com atribuições de notas, a contagem de tráfego de origem e
destino no local de cada um desses elementos físicos, com elaboração de fluxogramas de tráfego,
é o procedimento importante da Monitoração, destinado à determinação de eficiência e

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suficiências, respectivamente. Estas contagens especiais devem ser efetuadas obrigatoriamente,
anualmente.

b) Informações complementares apresentadas pela Concepa/Carta ENG 0056/2015


DE 23/02/2015
Em resposta ao Ofício 028/2015/COINF/URRS/ANTT, no qual a ANTT solicitou a
complementação, justificativa e/ou esclarecimento, conforme fosse o caso, para as deficiências
apontadas nas conclusões dos relatórios de avaliação dos Relatórios de Monitoração do 1º
semestre de 2014, as quais foram anexadas ao Ofício, a Concessionária prestou esclarecimentos
relacionados aos tópicos criticados pela Consultora - Consórcio Nacional Concremat/Projel.

b.1) Formatação das informações complementares aos relatórios de monitoração de


janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho de 2014
A Carta da Concessionária foi composta das seguintes informações:
 22 itens com informações complementares, justificativas e/ou esclarecimentos ao
relatório de monitoração de janeiro de 2014.
 09 itens com informações complementares, justificativas e/ou esclarecimentos ao
relatório de monitoração de fevereiro de 2014.
 18 itens com informações complementares, justificativas e/ou esclarecimentos ao
relatório de monitoração de março de 2014.
 29 itens com informações complementares, justificativas e/ou esclarecimentos ao
relatório de monitoração de abril de 2014.
 04 itens com informações complementares, justificativas e/ou esclarecimentos ao
relatório de monitoração de maio de 2014.
 06 itens com informações complementares, justificativas e/ou esclarecimentos ao
relatório de monitoração de junho de 2014.
 Anexo 01 contendo uma cópia da Carta ENG 0055/2014 de 20/02/2014, que apresentou
dois anexos:
o Anexo A contendo a programação mensal de obras/serviços e monitoração de
março/2014.
o Anexo B contendo a programação anual de monitoração para o ano de 2014.
 Anexo 02 contendo uma cópia da Carta ENG 0359/2014 de 27/12/2013, que apresentou
um anexo:
o Anexo A contendo a programação mensal de obras/serviços e monitoração de
janeiro/2014.
 Anexo 03 contendo uma cópia da Carta ENG 0023/2014 de 20/01/2014, que apresentou
um anexo:
o Anexo A contendo a programação mensal de obras/serviços e monitoração de
fevereiro/2014.
 Anexo 04 contendo uma cópia da Carta ENG 0079/2014 de 20/03/2014, que apresentou
um anexo:
o Anexo A contendo a programação mensal de obras/serviços e monitoração de
abril/2014.

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 Anexo 05 contendo uma cópia da Carta ENG 0100/2014 de 23/04/2014, que apresentou
um anexo:
o Anexo A contendo a programação mensal de obras/serviços e monitoração de
maio/2014.
 Anexo 06 contendo uma cópia da Carta ENG 0111/2014 de 19/05/2014, que apresentou
um anexo:
o Anexo A contendo a programação mensal de obras/serviços e monitoração de
junho/2014.
 Anexo 07 contendo uma cópia da mensagem eletrônica de Lélio de Brito, Consultor em
Tecnologia e Transportes da Prime Engenharia e Consultoria LTDA., expedida em
22/02/2015, na qual encaminha, em anexo, duas mensagens eletrônicas de 09/12/2009 e
15/12/2009, transmitidas da ANTT para a Concessionária e da Concessionária para a Prime
Engenharia, respectivamente, tratando de metodologia de monitoração da sinalização
vertical, com base no relatório de monitoração de julho de 2009.
 Anexo 08 contendo uma cópia da ART nº 7442453 expedida pelo engenheiro Fabio
Hirsh.
 Anexo 09 contendo uma cópia da Carta ENG 0461/2009 de 24/11/2009, em resposta ao
Ofício 144/2009/GEFOR/SUINF, cujo assunto tratava da monitoração de julho/2009 –
Retrorrefletividade das placas de sinalização vertical e aérea.
 Anexo 10 contendo uma cópia da Carata ENG 0098/2014 de 22/04/2014, que
encaminhou o relatório de monitoração de março de 2014.
 Anexo 11 contendo uma cópia do Certificado de Calibração do equipamento FWD, série
nº 016BV1204.
 Anexo 12 contendo uma cópia da Carta ENG 0258/2007 de 23/05/2007, em resposta ao
Ofício 081/2007/SUINF/GEFEI de 15/05/2007, que foi anexado à Carta, cujo assunto tratava
da monitoração de fevereiro/2007 – Monitoração da Aderência pelo método Um-Meter.

b.2) Informações complementares aos relatórios de monitoração e análise das


informações
Os esclarecimentos complementares, apresentados pela Concessionária, foram inseridos nos
quadros em anexo, sendo: Anexo A referente ao relatório de monitoração de janeiro de 2014;
Anexo B referente ao relatório de monitoração de fevereiro de 2014; Anexo C referente ao
relatório de monitoração de março de 2014; Anexo D referente ao relatório de monitoração de abril
de 2014; Anexo E referente ao relatório de monitoração de maio de 2014; e Anexo F referente ao
relatório de monitoração de junho de 2014, cujos quadros foram formatados formatadas da
seguinte forma:
 As primeiras colunas contêm a numeração do item da Carta da Concessionária, na qual
se prestam esclarecimentos e/ou justificativas para as irregularidades apontadas pela
Consultora.
 As segundas colunas contêm resumos das irregularidades apontadas pela Consultora.
 As terceiras colunas contêm resumos dos esclarecimentos e/ou justificativas
apresentadas pela Concessionária para as irregularidades apontadas pela Consultora e
descritas nas segundas colunas.
 As quartas colunas contêm as análises das informações complementares e/ou
justificativas apresentadas pela Concessionária (3as colunas) para as irregularidades

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apontadas pela Consultora (2as colunas), à luz das informações do PER, das Normas
Técnicas e das exigências da ANTT, constantes no Ofício Circular 002/2010/GEFOR/SUIF.

c) Considerações iniciais
Diante do que foi descrito nos quadros dos Anexos, supramencionados no item b.2 deste relatório,
faz-se as seguintes considerações gerais e específicas:

c.1) Considerações gerais


Levando-se em conta o PER, se deve observar que:
 A Concessionária não apresentou informações complementares sobre as intervenções de
manutenção realizadas durante este período, notadamente, quanto às intervenções de
pavimentação com CBUQ nos trechos rodoviários dos Grupos “1” (relacionados no PER),
formados por segmentos que na fase de Recuperação Estrutural receberam tratamento no
1º ano de concessão, os quais foram definidos, tanto para as faixas direita e esquerda da
pista direita, como para as faixas direita e esquerda da pista esquerda, cujas intervenções
com CBUQ deveriam ser dimensionadas de forma a assegurar ao pavimento uma vida útil
até, no mínimo, o 8º ano após o término da Concessão. Para as intervenções de
manutenção, a Concessionária apenas informou que as monitorações têm cumprido seus
objetivos, proporcionando a programação gerencial destas atividades.
 A Concessionária não apresentou informações complementares sobre as intervenções de
conservação realizadas durante este período, cujos prazos ou tempos limites foram
definidos pelo PER, apenas informou que realizou contínuas inspeções de campo com sua
equipe técnica.
 Ressalta-se que a Concessionária acrescentou a informação que, com base nas
monitorações, sua Gerência faz programações de obras de conservação e de manutenção
que são, mensalmente, enviadas à ANTT, cujas atividades são, dinamicamente, verificadas
e consolidadas, conforme análises técnicas conjugadas das várias monitorações realizadas.
Entende-se que estas informações, relativas às intervenções realizadas em face das
monitorações, não possibilitam avaliação de dados por serem muito subjetivas.

A Concessionária informou, complementarmente, que muitas irregularidades apontadas nos


relatórios de avaliação, referem-se à dados cujas informações não fazem parte do escopo
normativo do DNIT e o seu fornecimento nos relatórios de monitoração, não é uma prática
rodoviária vigente, entretanto, cabe ressaltar que são dados solicitados pela ANTT, através do
Ofício Circular 002/2010/GEFOR/SUINF de 11/03/2010, as quais foram discriminadas a seguir:
 Quanto ao prazo de entrega dos relatórios de monitoração, tendo em vista que no item
5.3 do Ofício Circular, a ANTT definiu que os relatórios deveriam ser entregues no prazo de
até 30 dias, contados a partir da monitoração, para que estes dados não ficassem
desatualizados, observa-se no quadro abaixo, que apenas o relatório de monitoração de
janeiro foi entregue dentro do prazo pré-estabelecido, segundo as informações
complementares inseridas na Carta da Concessionária, por meio dos Anexos numerados de
01 até 06.

Mês da monitoração em Data de término da Data de entrega do


Prazo decorrido
2014 monitoração relatório
Janeiro 30/01/2014 21/02/2014 22
Fevereiro 02/02/2014 21/03/2014 47

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Mês da monitoração em Data de término da Data de entrega do
Prazo decorrido
2014 monitoração relatório
Março 16/03/2014 23/04/2014 38
Abril 06/04/2014 20/05/2014 44
Maio 10/05/2014 24/06/2014 45
Junho 08/06/2014 31/07/2014 53
Quadro 3 – Tempo decorrido entre a monitoração e a entrega do relatório à ANTT.

 Quanto ao item 6.1 do Ofício Circular, a Concessionária apenas havia apresentado nos
relatórios de monitoração as relações nominais das equipes que realizaram os
levantamentos visuais contínuos, quando monitoraram subjetivamente os pavimentos das
Rodovias. Em sua Carta, a Concessionária não complementou as informações com a
apresentação das equipes técnicas de campo e de elaboração dos relatórios dos demais
elementos monitorados, assim como não informou a equipe de elaboração dos relatórios
das avaliações subjetivas dos pavimentos, apenas descreveu que se for uma demanda da
ANTT, doravante, o fará, entretanto se observa que o termo utilizado pela Concessionária,
doravante, não define com exatidão quando estas informações serão inseridas nos
relatórios de monitoração.
 Quanto ao item 6.2 do Ofício Circular, a Concessionária apresentou no Anexo 08 de sua
Carta, a título de informação complementar, a cópia de uma ART, expedida pelo engenheiro
civil Fábio Hirsh, sem assinaturas, com um endereço da obra/serviço correspondente ao
endereço administrativo da própria Concessionária, ou seja, sem o endereço das Rodovias
concedidas onde foram realizados os levantamentos de campo, e contendo dados
pertinentes à responsabilidade técnica do Engenheiro pela emissão de relatórios, mas sem
responsabilidades técnicas pela realização dos levantamentos de campo dos diversos
elementos monitorados.
 Quanto ao item 6.3 do Ofício Circular, a Concessionária apresentou as metodologias
aplicadas e as Normas Técnicas adotadas para a realização das monitorações, cujas
particularidades apresentadas complementarmente, serão tratadas no item c.2 –
Considerações Específicas, deste relatório de avaliação.
 Quanto ao item 6.4 do Ofício Circular, a Concessionária não apresentou em sua Carta,
fichas cadastrais e fichas de inspeção, também não apresentou os resultados alcançados
para cada ponto ou segmento analisado, assim como não apresentou as análises e as
memórias de cálculo, além da indicação dos pontos ou segmentos que necessitavam de
intervenções, exceto quanto aos levantamentos subjetivos das condições dos pavimentos
que discriminou os segmentos das Rodovias que necessitavam de intervenções
restauradoras. Observa-se que a Concessionária informou, a título de esclarecimentos, que:
o Em relação aos resultados das medições pontuais das estações de sinalização
horizontal, aos resultados obtidos junto à monitoração dos elementos da rodovia, e
aos resultados dos segmentos de até 320 m onde foram realizadas as leituras de
irregularidade longitudinal e de afundamento de trilha de roda com perfilômetro a laser,
a Concessionária informou que a apresentação de diagramas unifilares, por quilômetro
das Rodovias, cumpre o objetivo das monitorações, ou seja, possibilita as
programações de manutenção, entretanto, sem a apresentação destas leituras não
existe possibilidade de se avaliar a correta adoção dos procedimentos normativos.

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o Em relação às leituras de retrorrefletividade das películas das placas da sinalização
vertical, a Concessionária informou que não se fazem necessária em face de uma
mensagem eletrônica da ANTT de 2009, que foi anexada no Anexo 07 de sua Carta,
que descreve um acordo entre a Agência Reguladora e a Concessionária, relativo à
periodicidade da avaliação das placas instaladas nas Rodovias concedidas, definindo
que, ao longo do ano, toda sinalização vertical deve ser monitorada, entretanto, esta
mensagem não orienta à Concessionária a não apresentar as cinco leituras de
retrorrefletividade feitas nas películas das placas, previstas em Norma, sem as quais,
não existe possibilidade de se avaliar a correta adoção dos procedimentos normativos.
o Em relação às leituras de resistência à derrapagem – VRD, obtida a partir dos
ensaios feitos com o Pêndulo Britânico e dos resultados dos ensaios do Índice de
Desgaste da Tinta de Demarcação, a Concessionária informou que a apresentação
dos pontos de medição e dos resultados pontuais não é prática rodoviária vigente,
entretanto, sem a apresentação dos resultados destes ensaios não existe
possibilidade de se avaliar a correta adoção dos procedimentos normativos.
o Em relação aos resultados dos levantamentos dos defeitos de superfície, tanto nos
pavimentos flexíveis quando monitorados de forma objetiva, como nos pavimentos
rígidos, a Concessionária informou que as respectivas Normas do DNIT não definem a
apresentação pontual destes defeitos, entretanto, para a avaliação dos cálculos de
VSA/PSI – Valor de Serventia Atual, de IGG – Índice de Gravidade Global e de ICP –
Índice de Condição dos Pavimentos Rígidos, estes resultados e as suas respectivas
memórias de cálculo deveriam ser fornecidas para possibilitar a verificação da correta
adoção das Normas Técnicas.
 Quanto ao item 6.5 do Ofício Circular, a Concessionária não apresentou a priorização de
intervenções em curto, médio e longo prazo nos relatórios de monitoração, mas apresentou
conclusões dos levantamentos realizados por meio de gráficos de setores, tipo pizza, de
tabelas com resumos estatísticos e de diagramas unifilares, consolidando os resultados por
quilômetro das Rodovias, com base nos quais, informou que as intervenções necessárias
seriam, gerencialmente, programadas, exceto quanto às programações de intervenções
baseadas nos levantamentos subjetivos das condições dos pavimentos, já que a
Concessionária identificou os segmentos que deveriam ser restaurados em curto, médio e
longo prazo. Observa-se que em relação aos demais elementos monitorados, segundo os
relatórios de monitoração, os resultados obtidos foram integralmente satisfatórios, e de
acordo com os parâmetros de desempenho estabelecidos pelo PER e/ou por Normas
Técnicas. A Concessionária não apresentou informações complementares relativas às
programações de intervenção e informou que os diagramas unifilares possibilitam a
definição destas intervenções, atendendo aos objetivos das monitorações quanto à
programação de atividades de manutenção, entretanto, mesmo considerando que os
diagramas unifilares sejam instrumentos úteis para a definição de intervenções e
visualização das irregularidades das Rodovias, entende-se que este critério de
apresentação não substitui as informações preconizadas pela ANTT em seu Ofício Circular.
 Quanto ao item 6.6 do Ofício Circular, a Concessionária não apresentou textos
comparativos dos resultados obtidos entre a monitoração realizada e a monitoração anterior,
a indicação das intervenções realizadas em face dos resultados obtidos na monitoração
anterior e a evolução dos indicadores dos principais pontos e/ou segmentos críticos, exceto
quanto às informações apresentadas nos relatórios sobre as restaurações nos pavimentos

14
em face dos levantamentos subjetivos das condições dos pavimentos. A Concessionária
apresentou informações complementares, apenas, quanto aos textos comparativos,
descrevendo que “a gerência de monitoração é uma análise integrada entre os vários
resultados que cada elemento resulta em avaliação concomitante com o plano de obras e
intervenções previstas”. Entende-se que essa frase deveria ser descrita de forma que
possibilitasse uma interpretação melhor, mas de qualquer forma, existe um descumprimento
das orientações da ANTT quanto aos textos comparativos, assim como também existe o
mesmo descumprimento em relação aos demais itens solicitados no Ofício Circular que nem
sequer foram mencionados.

c.2) Considerações específicas


Existem esclarecimentos complementares, específicos de cada elemento monitorado, que foram
apresentados pela Concessionária, os quais foram analisados e relacionados abaixo.

c.2.1) Avaliação subjetiva dos pavimentos


Estes levantamentos foram realizados em todos os meses do primeiro semestre de 2014, cujos
relatórios de monitoração apresentaram algumas irregularidades segundo a Consultora, para as
quais a Concessionária apresentou, especificamente, os seguintes esclarecimentos e/ou
justificativas:
 A Concessionária transcreveu parcialmente, a título de metodologia adotada na
realização dos levantamentos de campo, a Norma do DNIT 009/2003 PRO, e em sua Carta
informou que esta Norma foi mencionada, porque ela foi tomada como referência para a
realização dos levantamentos subjetivos dos pavimentos, e que doravante prestará outros
esclarecimentos.
Apesar desta informação, observa-se que na metodologia dos seis relatórios de
monitoração, esta Norma Técnica não foi citada nominalmente, o que deveria ter sido
esclarecido pela Concessionária em sua Carta, ao invés de deixar para fazê-lo “a posteriori”,
tendo em vista que o termo utilizado, doravante, não define com precisão quando estes
esclarecimentos serão prestados à ANTT.
 Quanto à falta de informações a respeito da seleção e qualificação do grupo de
avaliação, e dos procedimentos para a verificação experimental da equipe de avaliação, de
acordo com os itens 4.1 e 4.2, respectivamente, da Norma Técnica do DNIT 009/2003 PRO,
a Concessionária esclareceu, satisfatoriamente, que os grupos que realizaram os
levantamentos foram avaliados pelo engenheiro Washington Núñez e são formados por
Engenheiros Civis conhecedores e especialistas em Engenharia Rodoviária.
 Observou nos relatórios de monitoração que a Concessionária, estranhamente, realizou
mensalmente intervenções nos pavimentos, sem considerar as programações de curto,
médio e longo prazo, previstas nos relatórios de monitoração do mês anterior, e também foi
observado que foram realizadas intervenções nos meses subsequentes que não haviam
sido programadas anteriormente e/ou que haviam sido programadas para serem executadas
em médio prazo, enquanto que diversos pontos quilométricos, com programação de
intervenção de curto prazo, não foram considerados. Entende-se que este assunto foi
esclarecido pela Concessionária satisfatoriamente, ao informar que existem alterações nas
intervenções programadas devido a diversos fatores, entre os quais: clima adverso;
atendimento de TRO’s – Termos de Registro de Ocorrência; reclamação de usuários,
Ouvidoria e/ou acidentes; e disponibilidade de materiais e/ou mão-de-obra, entretanto, para

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que seja feito um acompanhamento adequado das intervenções programadas, as alterações
das programações deveriam ser enviadas ao conhecimento da ANTT, em substituição às
anteriores, para sua análise, cuja comunicação prévia deveria, também, ser apresentada no
relatório de monitoração subsequente.
c.2.2) Avaliação objetiva dos pavimentos
Este levantamento foi realizado no mês de abril de 2014, cujo relatório de monitoração apresentou
algumas irregularidades segundo a Consultora, para as quais a Concessionária apresentou,
especificamente, os seguintes esclarecimentos e/ou justificativas:
 Foi constatado que não foram informadas as porcentagens de trincas Classes 2 e 3 e a
existência de panelas ou buracos, e quanto às trilhas de roda, a Concessionária informou
que todas as trilhas se enquadravam em uma escala de zero a 10, sem especificar se houve
incidência de trilhas com alturas maiores que 5 mm. Também se observou que, tanto no
gráfico de setores, como na planilha resumo e no diagrama unifilar do relatório de
monitoração, existia uma inconsistência, relativa á terminologia TR para Trilhas de Roda,
adotando-se o parâmetro 20 para análise de dados. A Concessionária esclareceu que
reconhece que houve um equívoco quanto à terminologia adotada, descrevendo que TR
refere-se à porcentagem de área trincada com trincas Classe “2” e “3” e quanto às flechas
ou trilhas de roda apresentou uma cópia da Carta 0098/2014, inserida no Anexo 10 de sua
Carta, com a qual encaminhou o relatório de monitoração do mês de março de 2014, onde
foi afixado um diagrama unifilar com os resultados de ATR medidos com um perfilômetro a
laser, entretanto, entende-se que estas informações são confusas, porque existem duas
Normas Técnicas com procedimentos diferentes destinadas aos levantamentos dos defeitos
do pavimento avaliados objetivamente:
o A Norma do DNIT 006/2003 PRO define os procedimentos para o cálculo do IGI –
Índice de Gravidade Individual, com os quais se calculam os IGG’s – índices de
Gravidade Global dos segmentos avaliados, que é um dos parâmetros de
desempenho adotados pelo PER, e resultam de fórmulas matemáticas cujas variáveis
são obtidas a partira das variâncias das flechas e dos inventários dos defeitos
superficiais dos pavimentos.
o Diferentemente, através da aplicação dos procedimentos da Norma do DNIT
007/2003 PRO se podem avaliar os ATR’s – Afundamentos de Trilhas de Roda,
medidos com régua, e a porcentagem de TR – Áreas Trincadas com Trincas Classe
“2” e “3”, os quais, também, são parâmetros de desempenho preconizados pelo PER.
 A Norma Técnica do DNER ES 128/83 foi substituída pela Norma do DNIT 007/2003
PRO, e no relatório de monitoração, apesar desta Norma ter sido apresentada como base
metodológica dos trabalhos de campo, a Concessionária não apresentou os inventários das
trincas e das trilhas de roda, de acordo com os anexos B, C e D da Norma. Esta
irregularidade foi esclarecida, inconsistentemente, pela Concessionária, que informou que
estes inventários são utilizados para a determinação do IGG – Índice de Gravidade Global, o
qual vem sendo apresentado regularmente, mas se for demanda da ANTT, os inventários
“doravante” serão apresentadas. Entende-se que a Norma Técnica 007/2003 PRO não é
destinada ao levantamento do IGG, porque, destina-se a fixar as condições exigíveis no
levantamento para avaliação objetiva da condição de superfície de subtrechos homogêneos,
dentro de um trecho considerado homogêneo, de rodovias de pavimentos flexíveis e
semirrígidos para ser utilizado na gerência de pavimentos e nos estudos e projetos, para a
determinação do grau de degradação dos pavimentos, notadamente, quanto às áreas das

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trincas e às alturas das trilhas de roda, de acordo com a orientação contida nos seus anexos
B, C e D.
 Quanto à Norma DNIT 006/2003 PRO, apesar de ter sido nomeada como base
metodológica dos trabalhos de campo, o inventário dos defeitos nos pavimentos e as
memórias de cálculo do IGG não foram apresentados pela Concessionária no relatório de
monitoração, conforme os anexos B e C da Norma. Foi esclarecido pela Concessionária que
não existem exigências normativas para o fornecimento destas informações, mas se for
demanda da ANTT, estas “doravante” serão apresentadas. Entende-se que a referida
Norma não possui elementos que decidam o que deve ou não ser apresentado, mas
estabelece e fixa as condições exigíveis na avaliação objetiva da superfície de pavimentos
flexíveis e semirrígidos para inventário e classificação de ocorrências aparentes e
deformações permanentes nas trilhas de roda, descreve a aparelhagem necessária e
estabelece conceitos de degradação de pavimento com base em cálculos de frequências
absolutas e relativas das ocorrências inventariadas e fixação do Índice de Gravidade Global,
ou seja, sem as informações solicitadas, não se pode atestar a correta adoção dos
procedimentos normativos.

c.2.3) Avaliação objetiva dos pavimentos rígidos de concreto


Este levantamento foi realizado no mês de abril de 2014, cujo relatório de monitoração apresentou
algumas irregularidades segundo a Consultora, para as quais a Concessionária apresentou,
especificamente, os seguintes esclarecimentos e/ou justificativas:
 Os registros dos defeitos das placas não foram apresentados, de acordo com a
metodologia do Manual de Pavimentos Rígidos do DNER, mas segundo a Concessionária, a
Norma do DNIT 060/2004 PRO não define que estes registros devam ser apresentados,
entretanto, se for demandado pela ANTT “doravante” serão informados. Observa-se que a
Norma do DNIT 060/2004 – PRO não possui elementos que decidam o que deve ou não ser
apresentado, mas estabelece os procedimentos e os critérios para a avaliação dos
pavimentos rígidos através de inspeção visual, e apresenta diversos anexos destinados à
elaboração de fichas de inspeção e informações complementares dos defeitos nas placas
de concreto, selecionadas por amostragem, sem as quais, entende-se não ser possível
identificar os defeitos das placas, que são variáveis necessárias ao cálculo dos ICP’s -
Índices das Condições do Pavimento, ou seja, a avaliação dos procedimentos normativos
torna-se impossibilitada.
 Também, não foram apresentadas no relatório de monitoração as avaliações dos defeitos
dos pavimentos rígidos com seus respectivos Graus de Severidade e os cálculos dos
Índices de Condição do Pavimento – ICP, que tem por base os valores deduzíveis (CVD) e
os valores deduzíveis corrigidos (VDC), assim como os Laudos, segundo os procedimentos
normativos, sobre os quais a Concessionária informou que, também, não devem ser
apresentados, segundo os procedimentos normativos. Observa-se que a Norma do DNIT
062/2004 – PRO não possui elementos que decidam o que deve ou não ser apresentado,
mas esta Norma estabelece os procedimentos e os critérios para a avaliação dos
pavimentos rígidos através de inspeção visual, e apresenta diversos anexos destinados à
elaboração de fichas de inspeção e de informações complementares dos defeitos nas
placas selecionadas por amostragem nos pavimentos rígidos, sem as quais não é possível
se avaliar a adoção dos procedimentos normativos para o cálculo dos ICP’s - Índices das
Condições do Pavimento.

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 Quanto à Publicação do DNIT IPR 714/2005, citada no relatório de monitoração, apenas
para definir parâmetros aceitáveis dos Índices de Condições de pavimento – ICP, segundo a
Concessionária, que não levou em conta os demais procedimentos normativos. Em sua
Carta, com esclarecimentos complementares, a Concessionária informou que utiliza esta
Norma, assim como todas as Normas IPR do DNIT, e que no próximo relatório de
monitoração prestará esclarecimentos, entretanto, entende-se que estes esclarecimentos
deveriam ter sido fornecidos neste momento.
 Quanto à Norma do DNIT 061/2004, que não havia sido mencionada pela Concessionária
no relatório de monitoração, em sua Carta com esclarecimentos, informou que a utiliza,
assim como todas as Normas IPR do DNIT, e que no próximo relatório de monitoração
prestará outros esclarecimentos, os quais, entende-se que deveriam ter sido apresentados
neste momento.

c.2.4) Avaliação das irregularidades longitudinais e afundamentos de trilhas de roda dos


pavimentos
Estes levantamentos foram realizados no mês de março de 2014, cujo relatório de monitoração
apresentou algumas irregularidades segundo a Consultora, para as quais a Concessionária
apresentou, especificamente, os seguintes esclarecimentos e/ou justificativas:
 Quanto às Normas Técnicas do DNER 159/85 PRO, 164/89 PRO, 173/86 ES e 182/90
PRO, discriminadas no PER, e que não foram levadas em consideração para a realização
dos levantamentos de campo, a Concessionária informou que as conhece e as adota, e se
necessário vai pormenorizá-las em seus relatórios de monitoração, assim como, também
informou que já havia debatido previamente com a ANTT sobre a utilização de perfilômetro
laser para o levantamento dos Coeficientes de Irregularidade – QI, cujos procedimentos
baseiam-se na Norma da ASTM E-950 e na Publicação IPR 720/06 do DNIT, os quais serão
informados “doravante” nos relatórios de monitoração. Entende-se que os esclarecimentos
apresentados pela Concessionária são, parcialmente, suficientes, tendo em vista que deve
ser solicitado e apresentado no relatório de monitoração, o aval da ANTT para quaisquer
alterações dos procedimentos e das Normas Técnicas previstas no PER, mesmo que estes
possuam evoluções tecnológicas.
 A Concessionária informou no relatório de monitoração que foi utilizado um Perfilômetro a
Laser para a realização dos levantamentos de campo, mas não apresentou um Certificado
de Calibração correspondente, assim como, também não apresentou informações
complementares em sua Carta. Observa-se que uma das Normas Técnicas definidas pelo
PER, notadamente, a Norma do DNER 164/89 PRO - Calibração e Controle de Sistemas
Medidores de Irregularidades de Superfície de Pavimento define procedimentos,
exatamente, para a calibração de equipamentos que medem as irregularidades longitudinais
dos pavimentos, atividade imprescindível antes da realização dos ensaios, assim como é
imprescindível a sua apresentação nos relatórios de monitoração.

c.2.5) Avaliação da condição de deformabilidade dos pavimentos


Este levantamento foi realizado no mês de abril de 2014, cujo relatório de monitoração apresentou
algumas irregularidades segundo a Consultora, para as quais a Concessionária apresentou,
especificamente, os seguintes esclarecimentos e/ou justificativas:
 A Concessionária informou em sua Carta, com esclarecimentos complementares, que o
equipamento FWD de propriedade da CTVIAS – Compasa do Brasil,

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VIN9FN1313CE258016, foi utilizado no levantamento destinado à obtenção das deflexões
recuperáveis, o qual não havia sido informado no relatório de monitoração, e no Anexo 11
de sua Carta, apresentou uma cópia do Certificado de Calibração deste equipamento.
Observa-se, entretanto, que os dois documentos inseridos no Anexo da Carta, relativos a
um equipamento FWD VIN9FN1313CE258016, nº série 16BV1204, são: no primeiro, um
Laudo, sem assinatura, demonstrando que o equipamento foi calibrado em abril de 2012 e
definindo nova data de calibração para abril de 2013, e no segundo, o documento apresta
leituras de calibração, cuja página tem a data de 10/03/2014, portanto, entende-se que
permanece uma dúvida, já que a Concessionária em seus esclarecimentos não mencionou
o número de série do equipamento e apresentou duas informações conflitantes.
 No relatório de monitoração, a Concessionária não informou a carga aplicada em cada
eixo, do equipamento FWD que realizou os levantamentos deflectométricos, e quanto aos
pavimentos flexíveis, não foram apresentadas informações sobre as deflexões recuperáveis,
sobre as deflexões admissíveis, sobre a estimativa de vida restante do pavimento, sobre a
avaliação estrutural do pavimento e sobre o dimensionamento de reforço do pavimento,
itens constantes na Norma DNER 011/1979 – PRO, ou seja, apenas foram realizados os
levantamentos, que foram analisados e geraram índices deflectométricos médios globais,
sem que tenham sido realizados estudos estatísticos recomendados pelo PER. A
Concessionária informou que carga adotada no equipamento FWD que realizou os
levantamentos das condições deflectométricas foi 8,2 toneladas por eixo, mas que a Norma
do DNER 011/79 PRO não foi adotada porque, assim, deveria determinar subtrechos
homogêneos e ao calcular a deflexão por segmentos, expurgaria dados fora do intervalo de
confiança, e informou, também, que, até o momento a Concessionária e a ANTT têm
trabalhado com dados absolutos, mas que adotará o critério estatístico da Norma do DNER
a partir do próximo relatório de monitoração. Observa-se que os esclarecimentos
relacionados com o carregamento por eixo aplicado ao equipamento utilizado foram
satisfatórios, mas entende-se que, salvo alterações de procedimentos aceitos pela ANTT, o
PER é o instrumento de trabalho válido para que sejam feitas as monitorações dos
elementos da rodovia e devem ser adotados, incluindo a verificação das deflexões
características dos segmentos rodoviários, de acordo com o que estabelecem os
procedimentos normativos do DNER 24/78 ME e 11/79 PRO, quanto à distinção dos
segmentos homogêneos e estudos estatísticos, portanto, as medidas de deflexões devem
ser realizadas nos trechos em aterros e/ou cortes, e a deflexão característica máxima
admitida deve ser DC < 50 x 10-2 mm.
 Quanto aos pavimentos rígidos, a Concessionária não apresentou os resultados dos
ensaios para obtenção dos módulos de elasticidade das camadas e dos Graus de
transferência de carga nas juntas das placas, que foram recomendados pelo PER, para os
quais a Concessionária informou que, os módulos de elasticidade dos pavimentos rígidos da
rodovia BR 290 não foram apresentados porque o pavimento não é convencional, sendo um
pavimento do tipo “Whitetopping”, executado sobre pavimento asfáltico, razão pela qual
existe uma dificuldade para a obtenção dos módulos de elasticidade, cujos procedimentos
são desconhecidos, e quanto às cargas nas juntas das placas, a Concessionária se eximiu
de fornecer informações complementares. Entretanto, entende-se que a Concessionária
deveria ter apresentado informações específicas, discriminando com exatidão onde existem
os pavimentos rígidos do tipo “Whitetopping”, discriminado entre CA – Concreto Armado ou
WTUD – Whitetopping Ultra Delgados, e onde os pavimentos rígidos foram construídos de

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forma convencional. Quanto ao desconhecimento normativo sobre os pavimentos do tipo
“Whitetopping”, se deve ressaltar que existem diversos estudos realizados através de
pesquisa conjunta entre a ABCP – Associação Brasileira de Concreto Portland e LMP-
EPUSP - Laboratório de Mecânica de Pavimentos da Escola Politécnica da USP, cujos
modelos numéricos, baseiam-se no método dos elementos finitos, para o cálculo de tensões
principais máximas em placas de concreto e bases cimentadas, quando solicitadas por
cargas rodoviárias e gradientes térmicos, cujo material didático torna-se importante
instrumento para a obtenção das informações solicitadas no PER.

c.2.6) Avaliação das condições de aderência dos pavimentos


Este levantamento foi realizado no mês de março de 2014, cujo relatório de monitoração
apresentou algumas irregularidades segundo a Consultora, para as quais a Concessionária
apresentou, especificamente, os seguintes esclarecimentos e/ou justificativas relacionadas ao
ensaio de atrito, ao informar que o procedimento de avaliação do atrito na Rodovia, realizado
através do Sistema Um-Meter, não adotado na monitoração, apesar de orientado pelo PER, não é
comumente utilizado, e não existem empresas no Sul do Brasil que o disponibilizem, razão pela
qual adotou os procedimentos mais usuais como os métodos: Pêndulo Britânico e Mancha de
Areia, cujo assunto foi tratado com a ANTT em 2007, por meio de resposta a um Ofício da
Agência, de acordo com cópias dos documentos inseridos no Anexo 12 de sua Carta com
esclarecimentos complementares.
Primeiramente, se deve observar que no Anexo 12 foi inserida uma cópia da Carta da
Concessionária, em resposta a um Ofício da ANTT de 2007, sem que tenha sido apresentado o
pronunciamento favorável da Agência Reguladora, para que este procedimento substitua o que foi
definido pelo PER. Também se deve ressaltar que não constam no relatório de monitoração os
resultados para os ensaios de Mancha de Areia, citados pela Concessionária em seus
esclarecimentos.
Quanto à determinação das condições de aderência dos pavimentos através da utilização do
equipamento Pêndulo Britânico para a determinação da resistência à derrapagem – VRD e do
ensaio de Mancha de Areia para a determinação das características de textura da mistura exposta
- HS, considera-se como resultados satisfatórios, quando os pontos amostrais são definidos e
aprovados pela Agência Reguladora, com base em estudos viários, normalmente considerando-se
pontos críticos levantados em programas de monitoração, quando os procedimentos são
orientados pelas Normas Técnicas da ASTM: E-303/98 para os ensaios de microtextura e E-
965/01 para os ensaios de macrotextura, e E-1960/98 para ambos os ensaios, e quando os
resultados obtidos são analisados, levando-se em conta os parâmetros de desempenho definidos
pela Norma do DNIT IPR 720/06, cujas diretrizes serão consultadas e adequadas aos relatórios de
monitoração, segundo a Concessionária.
Portanto considera-se que os esclarecimentos da Com=cessionária foram insuficientes.

c.2.7) Avaliação da sinalização horizontal das rodovias


Estes levantamentos foram realizados nos meses de janeiro e abril de 2014, cujos relatórios de
monitoração apresentaram algumas irregularidades segundo a Consultora, para as quais a
Concessionária apresentou, especificamente, os seguintes esclarecimentos e/ou justificativas:
 Inicialmente, foi questionado porque não foi apresentada a monitoração dos índices de
desgastes das pinturas junto com a monitoração da sinalização horizontal, para o qual, a
Concessionária informou que esta monitoração é defasada de dois meses da monitoração

20
da sinalização horizontal, porque facilita a distribuição de atividades da empresa e melhora o
controle de atividades, e que a programação foi entregue, previamente, conforme o Anexo
01 da Carta com esclarecimentos complementares. Observa-se que, segundo o PER, os
parâmetros mais importantes da monitoração da sinalização horizontal são os Índices de
Desgastes e a Retrorrefletividade das pinturas das faixas, portanto, apesar da informação
prévia de que a monitoração do Índice de Desgaste da Pintura de Demarcação é defasas
em relação à monitoração da sinalização horizontal, entende-se que a monitoração do
elemento, sendo feita em períodos distintos, impossibilita uma avaliação plena e, em
consequência, pode distorcer a programação de intervenções de manutenção preventivas.
 Quanto a não apresentação da monitoração das tachas e dos tachões, a Concessionária
informou que a retrorrefletividade dos catadióptricos decai depois de anos, que é mais
importante a recomposição dos elementos danificados pelo tráfego, atividade que vem
sendo executada pela equipe de conservação, e que a implantação de novos elementos
consta nas programações de serviços/obras apresentadas nos Anexos 01, 02, 03, 04, 05 e
06 da sua Carta, nas quais não se podem identificar as programações, talvez por serem
cópias de cópias ou têm informações multicoloridas. Observa-se que, segundo a Norma
Técnica da ABNT NBR 14.636/13, que especifica as características mínimas exigíveis para
as tachas refletivas destinadas à sinalização horizontal viária, existem diversos parâmetros
que devem ser levados em consideração na monitoração destes elementos além da
retrorrefletividade do catadióptricos, entre as quais, os seus tipos e as distâncias entre si,
sempre em função do volume de tráfego da Rodovia, por esta razão, considera-se
imprescindível a reposição destes elementos, quando danificados, pela equipe de
conservação, mas não menos importante é a sua monitoração, cujos levantamentos com
base em Norma Técnica, proporcionariam o conhecimento da necessidade de implantação
de tachas e/ou tachões em pontos críticos, os quais auxiliariam a sinalização horizontal e na
programação de manutenções preventivas.
 Quanto aos procedimentos relacionados com a Norma da ABNT NBR 14.723/13, que
foram adotados irregularmente, porque a Concessionária levou em conta uma edição
desatualizada da Norma, esta informou que atualizará os procedimentos em face da nova
edição da Norma Técnica, entretanto, entende-se que os resultados obtidos nas leituras
realizadas nas estações de medição, durante a monitoração de janeiro e de abril de 2014
deveriam ser reavaliados e deveriam ter sido informados, complementarmente na Carta da
Concessionária, cuja revisão possibilitaria uma reprogramação das intervenções
necessárias e a verificação da adoção correta dos procedimentos normativos.
 A Concessionária definiu nos relatórios de monitoração que o parâmetro de desempenho
para a sinalização horizontal deveria ser de, no mínimo, 80 mcd/lux.m², sem descrever a
fonte que a levou até este dado paramétrico, mas em sua Carta com esclarecimentos
complementares informou, primeiramente, no item 02 que o parâmetro é utilizado por ser
referência consolidada em contratos com o Governo Federal no âmbito do Ministério dos
Transportes, e depois no item 08, informou que adotou o valor de 80 mcd/lux.m² com base
na RT-01.10 de 06/04/2006 do DER/MG. Observa-se que foram apresentadas informações
ambíguas, entretanto, entende-se que, como a ANTT é a Instituição responsável pelo
acompanhamento do Programa de Concessão, deveria ser questionada a respeito do
assunto, porque já adota este índice para a fase de Recuperação da Rodovia em Programas
de outras concessões, contratadas mais recentemente e, para depois do 5º ano de
concessão, exige que a sinalização horizontal apresente índices iguais ou superiores a 120

21
mcd/lux.m². Em contrapartida, observa-se que a Norma Técnica do DNIT 100/09 ES define
índices de 250 mcd/lux.m² para faixas definitivas com a cor branca e de 150 mcd/lux.m² para
faixas definitivas com a cor amarela.
 A Consultora considerou, desnecessária e improdutiva, a menção às Normas Técnicas
da ABNT: NBR 7396/87; NBR 6831/01; e NBR 14281/99, tendo em vista que não foram,
nem mencionadas e nem adotadas nos levantamentos realizados durante as monitorações,
apesar de a Concessionária as ter mencionado apenas, no intuito de indicar sua
preocupação e controle com os materiais/insumos utilizados, reforçando as medidas
constantes no PER, segundo sua informação.

c.2.8) Avaliação do índice de desgaste da tinta de demarcação da sinalização horizontal


das rodovias
Estes levantamentos foram realizados nos meses de março e junho de 2014, cujos relatórios de
monitoração apresentaram algumas irregularidades segundo a Consultora, para as quais a
Concessionária apresentou, especificamente, os seguintes esclarecimentos e/ou justificativas,
relativas às Normas Técnicas, tendo em vista que, no relatório de monitoração, quanto à Norma
do DNER 232/94 PRO, a Concessionária não apresentou esclarecimentos para a seleção do
trecho de avaliação, a qual adotou, diferentemente, do que recomenda a Norma, trechos de 10
km, ao invés de trechos de 1000 m; não observou as cores das faixas de demarcação definidas
nas Normas do DNER 118/94 EM e 252/94 EM, e as condições de aplicação das tintas nas pistas;
não apresentou as leituras que devem ser espaçadas de 7 m quando avaliadas as faixas
contínuas; e não apresentou observações visuais quanto ao desgaste das faixas, à retenção de
microesferas de vidro; alterações da coloração e/ou modificações de comportamento, não
mencionado. Para estas irregularidades apontadas pela Consultora a Concessionária informou:
 Quanto à Norma do DNER 232/94 PRO, a Concessionária informou que, esta define que
os resultados sejam apresentados através da média do valor representativo de cada trecho,
mas que a partir do próximo relatório, serão informadas todas as leituras com base nos
procedimentos normativos, com os quais se poderão verificar a correta avaliação dos
procedimentos adotados, entretanto, entende-se que na Carta com esclarecimentos
complementares poderiam ter sido disponibilizadas estas informações. Quanto ao
espaçamento das leituras de medição, que foram corretas, segundo a Concessionária,
sugere-se que esta informação seja apresentada nos relatórios de monitoração, assim como
as leituras pontuais, e as observações relativas ao desgaste das faixas de pintura, à
retenção de microesferas de vidro, à alteração de coloração e/ou à modificação de
comportamento não mencionado, haja vista que todas estas informações estão prescritas na
Norma de Procedimentos do DNER.
 Quanto às Normas do DNER 118/94 EM e 252/94 EM, quando a Concessionária
apresentou seus esclarecimentos relativos ao mês de março, informou erradamente, que a
Consultora havia se enganado ao denominar a Norma como EM – Especificação de
materiais, porque deveria ter a terminologia ME – Métodos de Ensaio, e que não encontrou
qualquer referência compatível com a Norma do DNER EM-252/94. Também se equivocou
ao descrever que as duas Normas haviam sido substituídas pela Norma Técnica do DNER
368/00 EM – Tinta para a Sinalização Horizontal Rodoviária à Base de Resina Acrílica e/ou
Vinílica, haja vista que, apenas a Norma do DNER 118/1994 EM foi substituída pela Norma
368/00 EM, enquanto que a Norma 252/94 EM foi substituída pela Norma 371/00 EM - Tinta

22
para Sinalização Horizontal Rodoviária à Base de Resina, Estireno/Acrilato e/ou Estireno
Butadieno.

c.2.9) Avaliação da sinalização vertical das rodovias


Estes levantamentos foram realizados nos meses de janeiro e abril de 2014, cujos relatórios de
monitoração apresentaram algumas irregularidades segundo a Consultora, para as quais a
Concessionária apresentou, especificamente, os seguintes esclarecimentos e/ou justificativas:
 Ao ser questionada sobre a forma de apresentação da monitoração da sinalização
vertical, tendo em vista que a Concessionária, ao invés de monitorar todas as placas
existente, trimestralmente, o faz dividindo as Rodovias em quatro segmentos e monitorando
os elementos de cada segmento a cada três meses, a Concessionária, de forma
esclarecedora, apresentando diversas comunicações com a ANTT, do ano de 2009, através
do Anexo 07 da sua Carta, nas quais consta um acordo quanto à periodicidade da avaliação
das placas instaladas nas rodovias concedidas, ou seja, ao longo do ano, toda sinalização
vertical seria monitorada. Entretanto, quando questionada, quanto a não apresentação dos
nomes dos fabricantes das placas, das datas de fabricação das placas e informações sobre
as condições dos suportes das placas, a Concessionária justificou-se mencionando,
novamente, a mensagem eletrônica da ANTT de 2009, descrevendo que estas informações
não se fazem necessária, segundo o modelo solicitado, mas a mensagem eletrônica da
ANTT não apresenta informações pertinentes às irregularidades levantadas, cujas
informações são pertinentes para a verificação dos procedimentos normativos,
notadamente, quanto à durabilidade das cores das películas e à emissão dos resultados dos
ensaios, previstos no item 4.4 da Norma da ABNT NBR 15426/13, e as informações sobre
as condições dos suportes das placas reverte-se em avaliação importante para a verificação
dos seus estados de conservação e fixação, conforme define a Norma Técnica do DNIT
101/09 ES.
 Quanto a não apresentação nos relatórios de monitoração, de conclusões, de análises
das leituras e dos equipamentos utilizados com seus, respectivos, Certificados de
Calibração, a Concessionária informou, satisfatoriamente, que “doravante” apresentaria
estas informações, entretanto, entende-se que já deveriam ter sido apresentadas na Carta
com esclarecimentos complementares, uma vez que terminologia temporal – doravante, não
esclarece com exatidão, a partir de qual relatório de monitoração estas informações serão
apresentadas.
 Quanto às Normas Técnicas:
o Nos relatórios de monitoração, foram anexadas diversas tabelas pertinentes à
Norma da ABNT NBR 14.644/01, com terminologias desatualizadas. Considerando a
edição da Norma de 2007, e as leituras apresentadas nos relatórios, depois de
tabuladas, resultaram em porcentagens de placas reprovadas nos meses de janeiro e
abril de 2014, as quais foram apresentadas, vinculando-se às Rodovias monitoradas,
aos tipos de placas e às cores de películas, de acordo com a Norma 14.644/07. Mas, a
Concessionária, mencionando inconsistentemente o item de Sinalização Horizontal,
informou que a Consultora realizou uma análise comparativa dos valores encontrados
com os dados da Norma 14644/07 e inferiu que algumas placas estariam reprovadas,
e informou que a consultora levou em conta o tipo de película, o que não é
mencionado no PER, definindo que o padrão de referência deve ser a película I-A,

23
adotada pelo DNIT, que deve ser tomada como limite mínimo, com a qual 100% dos
elementos de sinalização foram aprovados. Ressalva-se o PER define que o
monitoramento da sinalização vertical, deve ser feito pela inspeção visual e com o
Retrorrefletômetro para películas Modelo 920, ou seja, se existe uma demanda de
utilização de um Retrorrefletômetro, as Normas do ABNT, que tratam de sinalização
vertical, devem servir de apoio para os levantamentos e análise de dados, desta
forma, entende-se que as películas devem ser avaliadas, segundo as suas
discriminações normativas, ou seja, as mais comuns são do tipo I, II e III, então a
Concessionária não deve mais utilizar a terminologia de película denominada de I-A,
porque foi extinta a partir da publicação da nova edição da Norma Técnica. Quanto à
análise feita pela Consultora, levando em conta os dados apresentados nos relatórios
e os Valores Residuais das tabelas da Norma demonstraram que: no sentido norte das
Rodovias, considerando-se todas as placas avaliadas em janeiro e em abril, 1,05%
das placas avaliadas não tinham retrorrefletividade de acordo com os parâmetros
normativos; e no sentido sul das Rodovias, considerando-se todas as placas avaliadas
em janeiro e em abril, 0,55% das placas avaliadas, também não tinham
retrorrefletividade de acordo com os parâmetros normativos, ou seja, existiam placas
com não conformidades.
o Quanto à aplicação das orientações da Norma Técnica da ABNT NBR 15.426/13,
que não foi mencionada nos relatórios de monitoração pela Concessionária, esta
informou que a levará em consideração nas próximas monitorações da sinalização
vertical, e fez alusão aos Anexos 07 e 09 afixados à sua Carta, nos quais constam
discussões com a ANTT sobre os procedimentos de monitoração da sinalização
vertical, ou seja, em relação à adoção da Norma Técnica, a Concessionária
apresentou informações esclarecedoras em sua Carta, mas quanto ao Anexo 07 e ao
Anexo 09, que respondeu ao Ofício 114/2009/GEFOR/SUINF, o qual não foi
apresentado no Anexo, entende-se que esta informação não é pertinente ao assunto.
o Quanto à aplicação das orientações da Norma Técnica da ABNT NBR 11.904/92,
que, também, não foi mencionada nos relatórios de monitoração pela Concessionária,
esta informou que, apesar de não haver alusão à Norma Técnica no PER, a utiliza
para a aquisição de placas juntos aos fabricantes, entretanto não foram apresentados
quais que informações dos materiais das placas nos relatórios de monitoração.

c.2.10) Avaliação da condição de elementos das rodovias


Estes levantamentos foram realizados no mês de fevereiro de 2014, cujo relatório de monitoração
apresentou algumas irregularidades segundo a Consultora, para as quais a Concessionária
apresentou, especificamente, os seguintes esclarecimentos e/ou justificativas:
 Quanto à metodologia e aos procedimentos, no relatório de monitoração foram
apresentadas Notas Técnicas atribuídas aos Elementos em função dos seus estados físicos,
por quilômetro das Rodovias, mas a Concessionária não apresentou Notas específicas e
não nomeou os três técnicos responsáveis pelas atribuições destas Notas, assim como,
também, não foram apresentadas informações sobre a contagem de tráfego e fluxogramas
de tráfego, relativos aos Acessos, Trevos, Interseções e Retornos. Em relação às
irregularidades apontadas pela Consultora em relação à demanda do PER, a
Concessionária, informou que os elementos foram divididos entre os tipos: I – Canteiro
Central e a Faixa de Domínio; II – Acessos, Trevos, Interseções e Retornos; e III –

24
Iluminação, Elementos de Contenção, Defensas Metálicas, Dispositivos de Segurança,
Limpeza e Drenagem e Obras-de-Arte-Correntes, cuja divisão possibilita uma metodologia
adequada ao gerenciamento de programações de intervenções de manutenção; informou,
também, que se baseia, tradicionalmente, na apresentação de diagramas unifilares em
substituição à atribuição de Notas; e quanto à contagem de tráfego, informou que,
mensalmente, estes dados são apresentados à ANTT, através do RETOFF – Relatório
Técnico Operacional Físico Financeiro.
Entende-se que a divisão dos elementos por tipo é producente, entretanto, torna-se
improducente sem informações de patologias, relatórios fotográficos, dados geométricos e
indicação de intervenções necessárias, e quanto às Notas específicas atribuídas aos
elementos da rodovia, estas são exigidas no item do PER, assim como, anualmente, devem
ser feitas as contagens e fluxogramas de tráfego nos Acessos, Trevos, Interseções, e
Retornos, portanto, devem ser apresentadas junto aos relatórios de monitoração.
 Quanto às Normas Técnicas, a Concessionária não as informou no relatório de
monitoração, apenas informou que considerou as Nota Técnica atribuídas, iguais ou acima
de “3,5” como base de avaliação, cujos levantamentos foram realizados visualmente, como
determina o PER e que não tem conhecimento de Normas Técnicas e procedimentos para
este tipo de avaliação.
Entende-se que as informações apresentadas pela Concessionária não estão condizentes
com as diversas Normas Técnicas da ABNT e do DNIT que tratam de Canteiro Central e da
Faixa de Domínio, de Acessos, de Trevos, de Interseções, de Retornos, de Iluminação, de
Elementos de Contenção, de Defensas Metálicas, de Dispositivos de Segurança, de
Limpeza, de Sistemas de Drenagem e de Obras-de-Arte-Correntes.

d) Considerações finais
A Concessionária apresenta em seus relatórios de monitoração informações envolvendo diversos
elementos existentes nas rodovias concedidas, tornando o volume de informações muito robusto,
ou seja, existe uma gama de informação em cada relatório muito diversificada, por mês,
notadamente nos mês que são apresentadas conjuntamente, informações dos pavimentos e dos
elementos de proteção e segurança, que impedem que a Concessionária apresente informações
específicas sobre cada elemento monitorado, ou seja, com fichas de inspeção contendo dados
capazes de proporcionar análises das programações de intervenções de conservação e de
manutenção, com relatórios fotográficos das anomalias e/ou patologias identificadas, adotando-se
procedimentos normatizados, inclusive com a apresentação das análises técnicas e das memórias
de cálculos, com informações das intervenções realizadas a título de manutenção e de
conservação, e outras informações pertinentes, haja vista que os relatórios ficariam mais
volumosos. Em contrapartida, os procedimentos adotados por outras Concessionárias, por
solicitação da ANTT, cujo período de concessão é mais moderno, os relatórios de monitoração
são específicos, nos quais, todas as informações solicitadas pelo PER e orientadas no Ofício
Circular 002/2010/GEFOR/SUINF de 11/03/2010 são discriminadas a contento.
A título de sugestão e considerando a periodicidade com que devem ser apresentados os
relatórios de monitoração, a Concessionária poderia apresentar 18 relatórios de monitoração por
ano da seguinte forma:
 Doze relatórios de monitoração por ano, principalmente por causa dos Levantamentos
Subjetivos das condições dos pavimentos, tendo em vista que, segundo o item B.1 do PER,

25
devem ser realizados levantamentos subjetivos dos pavimentos para a definição de VSA,
mensalmente; devem ser realizados levantamentos objetivos dos pavimentos flexíveis e
rígidos para a definição dos IGG’s e ICP’, e levantamentos das condições de conforto para a
definição de QI’s e ATR’s, semestralmente; e deve ser realizados levantamentos das
condições de deformabilidade dos pavimentos flexíveis e rígidos, e das condições de
Aderência, anualmente.
 Dois relatórios por ano, segundo o item B.2 do PER, para a realização de levantamentos
relativos ao Canteiro Central e Faixa de Domínio, que devem ser realizados
semestralmente.
 Um relatório a cada dois anos, segundo o item B.3 do PER, destinado à apresentação
das condições das Obras-de-Arte-Especiais.
 Quatro relatórios por ano, tendo em vista que, segundo o item B.4 do PER, devem ser
realizados os levantamentos de retrorrefletividade da sinalização horizontal e da sinalização
vertical, semestralmente, e devem ser monitorados os demais Elementos de Proteção e
Segurança, semestralmente.
 Um relatório anual com o levantamento de dados pertinentes aos Acessos, Trevos,
Interseções e Retornos, segundo o item B.5 do PER.

26
ANEXO A – RELATÓRIO DE MONITORAÇÃO DE JANEIRO DE 2014

27
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
Segundo o PER, os parâmetros mais importantes da monitoração da
A Concessionária informou que esta sinalização horizontal são os Índices de Desgastes e a
monitoração é defasada de dois meses da Retrorrefletividade das pinturas das faixas, portanto, apesar da
Sinalização Horizontal - Não foi apresentada a monitoração da sinalização horizontal porque informação prévia de que a monitoração do Índice de Desgaste da
1 monitoração dos índices de desgastes das facilita a distribuição de atividades da empresa ePintura de Demarcação é defasada em relação à monitoração da
pinturas. melhora o controle de atividades. A sinalização horizontal, entende-se que a monitoração do elemento,
programação foi entregue, previamente sendo feita em períodos distintos, impossibilita uma avaliação plena e,
conforme o Anexo 01. em consequência, distorce a programação de intervenções de
manutenção preventivas.
Entende-se que apesar de o DNIT ter adotado este índice como
parâmetro em alguns Editais, a Agência Reguladora é a Instituição
responsável pelo acompanhamento do Programa de Concessões,
Segundo a Concessionária o índice de 80 portanto deveria ser questionada a respeito do assunto, haja vista que
Sinalização Horizontal – A Concessionária
mcd/lux.m² , cujo parâmetro não foi definido pelo nos Programas de Exploração de Rodovias mais recentes, a ANTT
definiu o índice de 80 mcd/lux.m², como
2 PER, é utilizado por ser referência consolidada adota este índice para a fase de Recuperação da Rodovia e, depois do
parâmetro da retrorrefletividade da sinalização,
em contratos com o Governo Federal no âmbito 5º ano de concessão, exige que a sinalização horizontal apresente
sem outros esclarecimentos,
do Ministério dos Transportes. índices iguais ou superiores a 120 mcd/lux.m². Observa-se também
que a Norma Técnica do DNIT 100/09 ES define índices de 250
mcd/lux.m² para faixas definitivas com a cor branca e 150 mcd/lux.m²
para faixas definitivas com a cor amarela.
A Concessionária entende que o principal
Entende-se que, sem a apresentação detalhada dos resultados das
Sinalização Horizontal - As leituras de objetivo da monitoração foi cumprido, que é a
leituras de retrorrefletividade das estações de medição, não existe
3 retrorrefletividade das estações de medição não programação de intervenções de manutenção,
possibilidade de se avaliar a correta adoção dos procedimentos
foram anexadas ao relatório. ao apresentar diagramas unifilares com os
normativos.
resultados dos levantamentos.
4 Sinalização Horizontal - Não foram A Concessionária informou que a Segundo a Norma Técnica da ABNT NBR 14636/13, que especifica as
apresentadas informações sobre a monitoração retrorrefletividade dos catadióptricos decai características mínimas exigíveis para as tachas refletivas destinadas à
das tachas e dos tachões. depois de anos e que é mais importante sinalização horizontal viária, existem diversos parâmetros que devem
recompor os elementos danificados pelo tráfego, ser levados em consideração na monitoração destes elementos, além
cuja atividade que vem sendo executada pela da retrorrefletividade do catadióptricos, entre as quais, os seus tipos e
equipe de conservação. E informou que a as distâncias entre si, sempre em função do Volume de tráfego da
implantação de novos elementos consta nas Rodovia. Por esta razão, considera-se imprescindível a reposição
programações de serviços/obras apresentadas destes elementos, quando danificados, pela equipe de conservação,
nos Anexos 01, 02, 03, 04, 05 e 06 da Carta. mas não menos importante é a sua monitoração, cujos levantamentos
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
com base em Norma Técnica, proporcionariam o conhecimento da
necessidade de implantação de tachas e/ou tachões em pontos
críticos, os quais auxiliariam a sinalização horizontal e na programação
de manutenções preventivas.
Quanto aos Anexos afixados à Carta, não se pode identificar os
períodos de implantação dos serviços/obras.
A Concessionária apresentou diversas
Sinalização Vertical – A Concessionária não
comunicações com a ANTT no ano de 2009,
atendeu a periodicidade requerida pelo Programa
através do Anexo 07, nas quais foi feito um
que exige, de forma obrigatória, que os
5 acordo entre ambas, quanto à periodicidade da Os esclarecimentos da Concessionária são esclarecedores.
levantamentos sejam realizados de três em três
avaliação das placas instaladas nas rodovias
meses, tendo em vista que os dispositivos são
concedidas, ou seja, ao longo do ano, toda
essenciais à segurança e fluidez do tráfego.
sinalização vertical deve ser monitorada.
A Concessionária apresentou o Anexo 02 com a
programação dos levantamentos de campo da
Entrega do Relatório à ANTT - A análise do monitoração de janeiro de 2014, prevista para o Os esclarecimentos da Concessionária são suficientes haja vista que o
prazo foi impossibilitada, porque o período dos período de 12 a 30 do mês, com uma relatório de monitoração foi entre à ANTT através da Carta ENG
6 trabalhos de levantamento de campo não foi observação descrevendo que a programação 0054/2014 que foi protocolada no dia 21/02/2014, ou seja, o relatório
especificado. poderia ser alterada em função de aspectos foi entregue dentro do prazo estabelecido pela Agência Reguladora.
climáticos ou de mudança de planejamento da
empresa terceirizada contratada.
Anotação de Responsabilidade Técnica – Foi
apresentada uma ART da engenheira civil Sandra
A Anotação apresentada pela Concessionária, além de não possuir as
Cristina Scherer Peres, inconsistente, porque o
A Concessionária apresentou o Anexo 08 com respectivas assinaturas, possui o endereço da obra/serviço
período de trabalho previsto no documento
uma cópia de uma ART expedida pelo correspondente ao endereço administrativo da própria Concessionária,
informa ser de 01/08/2012 até 31/01/2013, ou
engenheiro Fábio Hirsh, cujo período de ou seja, não é o endereço das Rodovias concedidas, onde os serviços
7 seja, antes do período de realização dos trabalhos
atividades previsto, seria de 01/01/2014 até de monitoração foram realizados, e não apresenta dados pertinentes à
de monitoração, e a atividade prevista reporta-se
31/12/2014, destinada a elaboração de 11 responsabilidade técnica do Engenheiro pelos levantamentos de
apenas à elaboração de relatório, ou seja, não
relatórios. campo realizados. Esta ART responsabiliza o Engenheiro apenas pela
existe responsabilidade técnica pelos
elaboração de relatórios.
levantamentos de campo e pelos resultados
obtidos.
8 Avaliação Subjetiva do Pavimento - A Norma A Concessionária informou que esclareceria A Concessionária apresentou esclarecimentos sobre a Norma Técnica
Técnica do DNIT 009/2003 PRO foi transcrita na “doravante” o fato de ter mencionado que a 009/2003 PRO satisfatórios, mas quanto aos esclarecimentos sobre os

29
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
Norma Técnica do DNIT 009/2003 PRO tenha
sido adotada para os levantamentos subjetivos
metodologia, parcialmente, sem sua dos pavimentos.
dados comparativos, entende-se que deveriam ser explicitados para
denominação. Quanto a não apresentação das memórias de
possibilitar sua interpretação.
Não foram apresentadas as memórias de cálculo cálculo e os valores de VSA, informou que é
Quanto às memórias de cálculo e os valores de VSA atribuídos por
e os valores de VSA atribuídos por cada uma pratica rodoviária vigente, mas poderá ser
cada Engenheiro avaliador, assim como as fichas de inspeção de
Engenheiro Avaliador, as fichas de inspeção alterada se for uma diretriz da ANTT.
campo, entende-se que são elementos que possibilitam uma análise
geradas com relatórios fotográficos datados, além E quanto aos dados comparativos que não são
mais qualitativa dos pontos avaliados nas Rodovias, sem os quais não
de não ter sido apresentados dados comparativos apresentados, justificou descrevendo: “a
existe possibilidade de se avaliar a correta adoção dos procedimentos
entre os resultados da monitoração atual com as gerência de monitoração é uma análise
normativos.
monitorações anteriores. integrada entre os vários resultados que cada
elemento resulta em avaliação concomitante
com o plano de obras e intervenções previstas”.
Sinalização Horizontal - As Normas Técnicas da
A Concessionária informou que mencionou as
ABNT: NBR 7396/1987; NBR 6831/2001; e NBR
Normas Técnicas no intuito de indicar sua A menção das Normas Técnicas foi improdutiva, uma vez que, a
14281/1999, foram relacionadas no relatório
9 preocupação e controle com os Concessionária não demonstrou no relatório de monitoração que as
desnecessariamente, tendo em vista que não
materiais/insumos utilizados, reforçando as tenha utilizado na monitoração da sinalização horizontal.
foram mencionadas junto às informações
medidas constantes no PER.
conclusivas dos levantamentos realizados.
A Concessionária está correta em atualizar seus procedimentos a partir
Sinalização Horizontal – Os procedimentos
A Concessionária informou que atualizará os das próximas monitorações, mas os resultados das leituras realizadas
relacionados com a Norma da ABNT NBR 14.723
10 procedimentos em face da nova edição da nas estações de medição, durante a monitoração de abril de 2014
foram adotados irregularmente, considerando-se
Norma Técnica. deveriam ter sido reavaliados a partir destas constatações, cuja revisão
que se basearam na edição anterior da Norma.
possibilitaria uma reprogramação das intervenções necessárias.
11 Sinalização Horizontal – A Concessionária A Concessionária informou que adotou o valor Diferentemente do que havia informado no item 02 de sua Carta, que
definiu o índice de 80 mcd/lux.m², como de 80 mcd/lux.m² com base na RT-01.10 de tratava de esclarecimentos à mesma irregularidade apontada pela
parâmetro da retrorrefletividade da sinalização, 06/04/2006 do DER/MG porque não foi definido Consultora, a Concessionária justificou, desta vez, através de
sem outros esclarecimentos. pelo PER este parâmetro de desempenho. informações relativas ao parâmetro adotado pelo DER/MG, enquanto
que antes, havia citado Editais do DNIT. Mais uma vez argumenta-se,
haja vista que a ANTT é a Instituição responsável pelo
acompanhamento do Programa de Concessões, que esta deveria ser
questionada a respeito do assunto, porque já adota este índice para a
fase de Recuperação da Rodovia e, para depois do 5º ano de
concessão, exige que a sinalização horizontal apresente índices iguais

30
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
ou superiores a 120 mcd/lux.m². Em contrapartida, observa-se que a
Norma Técnica do DNIT 100/09 – ES define índices de 250 mcd/lux.m²
para faixas definitivas com a cor branca e 150 mcd/lux.m² para faixas
definitivas com a cor amarela.
Quanto à apresentação das leituras realizadas nas estações de
Sinalização Horizontal - Não foram medições e aos dados comparativos, não apresentados no relatório de
apresentados os resultados pontuais das monitoração, considera-se que para estas, as análises já foi descrita
medições das faixas longitudinais e as médias nos itens 03 e 08, respectivamente, tendo em vista que, sem a
Quanto aos resultados pontuais das leituras
das leituras realizadas nas estações de medição, apresentação detalhada dos resultados das leituras de
realizadas nas estações de medição, a
assim como não foram apresentados os retrorrefletividade das estações de medição, não existe possibilidade
Concessionária apresentou as mesmas
resultados, específicos, dos levantamentos das de se avaliar a correta adoção dos procedimentos normativos, e que as
informações constantes no item 03 de sua
marcas viárias. informações sobre a inexistência de dados comparativos devem ser
Carta.
A Concessionária, também, não apresentou: melhor esclarecidas.
Quanto às informações de dados comparativos
conclusão; análises dos dados levantados; o Entendem-se como satisfatórios os esclarecimentos da
12 entre a monitoração atual e as anteriores, a
equipamento utilizado com seu, respectivo, Concessionária, quanto à apresentação da equipe técnica que realizou
Concessionária apresentou as mesmas
Certificado de Calibração; as programações de as leituras de retrorrefletividade das estações de medição, apesar de
informações constantes no item 08 de sua Carta
intervenções necessárias; os pontos que possam que esta informação poderia ter sido fornecida na Carta da empresa ao
ao tratar da avaliação subjetiva do pavimento.
ser considerados críticos; as atividades justificar algumas irregularidades do relatório de monitoração.
Quanto às equipes técnicas que realizaram os
desenvolvidas em face da monitoração anterior; A Concessionária não apresentou esclarecimentos pela falta de
levantamentos de campo, a Concessionária
os dados comparativos dos resultados obtidos conclusão, de análises dos dados levantados, de informação sobre o
descreveu que “doravante” será informada.
entre a monitoração atual e monitorações equipamento utilizado e seu respectivo Certificado de Calibração, de
anteriores; e a equipe técnica que desenvolveu as programações de intervenções necessárias, dos pontos que possam
atividades de campo. ser considerados críticos; de atividades desenvolvidas em face da
monitoração anterior.
Sinalização Vertical - A Concessionária
descreveu que os levantamentos foram
realizados, considerando a Norma da ABNT NBR
A Concessionária argumentou, descrevendo que
14.644/01 e anexou, diversas, tabelas de valores
apesar da mudança dos tipos de películas das Entende-se que a Concessionária esclareceu suficientemente, as
13 iniciais de retrorrefletividade, com a terminologia
placas, os valores dos índices não foram irregularidades apontadas no relatório de avaliação da Consultora.
de tipos de películas desatualizada, tendo em
alterados.
vista que a Edição de 2001 foi substituída por
uma segunda Edição, em junho de 2007, que
atualizou seu texto e suas tabelas.
14 Sinalização Vertical - Não foram apresentadas A Concessionária justificou-se informando que, A mensagem eletrônica da ANTT não apresenta informações

31
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
pertinentes às irregularidades levantadas, as quais são necessárias
para a verificação dos procedimentos normativos, notadamente,
as cinco leituras feitas nas películas das placas,
segundo a mensagem eletrônica da ANTT de quanto à durabilidade das cores das películas e a emissão dos
exigidas pela Norma, os nomes dos fabricantes
2009, inclusa no Anexo 07 de sua Carta, estas resultados dos ensaios previstos no item 4.4 da Norma da ABNT NBR
das placas, as datas de fabricação das placas e
informações não se fazem necessárias, tendo 15426/2013.
informações sobre as condições dos suportes das
em vista o modelo solicitado. As condições dos suportes das placas revertem-se em avaliação
placas.
importante para a verificação dos seus estados de conservação e
fixação, conforme define a Norma Técnica do DNIT 101/2009 ES.
Quanto à apresentação da conclusão, do equipamento utilizado com
seu, respectivo, Certificado de Calibração e da equipe técnica que
Sinalização Vertical - A Concessionária não A Concessionária informou que “doravante”
realizou as leituras de retrorrefletividade das películas das placas,
apresentou conclusão, análises das leituras, o apresentaria a conclusão, o equipamento
entende-se como satisfatórios os esclarecimentos da Concessionária,
15 equipamento utilizado com seu, respectivo, utilizado com seu, respectivo, Certificado de
apesar de que estas informações poderiam ter sido fornecidas na
Certificado de Calibração e a equipe técnica que Calibração e a equipe técnica que desenvolveu
Carta com esclarecimentos complementares.
desenvolveu as atividades de campo. as atividades de campo.
A Concessionária não apresentou esclarecimentos quanto às análises
das leituras realizadas nas películas das placas.
A Concessionária não apresentou esclarecimentos condizentes com as
Sinalização Vertical - A Concessionária não A Concessionária informou que envia
práticas adotadas em relação às programações de intervenção que
apresentou as programações de intervenções; os mensalmente à Agência propostas de obras de
deveriam ser apresentadas nos relatórios de monitoração, assim como
pontos que possam ser considerados críticos; as conservação e manutenção, que são,
não apresentou esclarecimentos pela falta de informações, sobre a
16 atividades desenvolvidas em face da monitoração dinamicamente, verificadas e consolidadas,
sinalização vertical, dos pontos que possam ser considerados críticos,
anterior; os dados comparativos dos resultados conforme análises técnicas conjugadas das
das atividades desenvolvidas em face da monitoração anterior, e dos
obtidos entre a monitoração atual e monitorações várias monitorações realizadas e com as
dados comparativos dos resultados obtidos entre a monitoração atual e
anteriores. inspeções das equipes de conservação.
monitorações anteriores.
Avaliação Subjetiva do Pavimento – A Norma
A Concessionária apresentou informações esclarecedoras sobre a
do DNER 07/78 PRO foi substituída pela Norma
A Concessionária informou que o grupo que formação do grupo responsável pelos levantamentos de campo, ao
do DNIT 009/03 PRO, e em relação aos seu
realizou os levantamentos, foi avaliado pelo definir que existe um responsável pela avaliação do grupo, mas este
procedimentos, a Concessionária não apresentou
17 engenheiro Washington Núñez e, é formado por Engenheiro não foi responsável técnico pelas atividades
informações a respeito da seleção e qualificação
Engenheiros Civis, conhecedores e desenvolvidas, ou a Concessionária não apresentou uma ART
do grupo de avaliação, constante no item 4.1 da
especialistas em engenharia rodoviária. correspondente.
Norma e da verificação experimental da equipe de
avaliação, de acordo com o item 4.2 da Norma.
18 Idem ao item 09.
19 Idem ao item 10.

32
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
20 Idem ao item 13.
Sinalização Vertical – A Norma
Técnica da ABNT NBR 11.904/92 não A Concessionária informou que não existe
A Concessionária apresentou informações esclarecedoras em sua Carta,
foi mencionada no relatório de alusão à Norma Técnica no PER, mas a utiliza
21 entretanto não prestou esclarecimento quanto aos materiais das placas
monitoração como base de apoio aos para a aquisição de placas juntos aos
implantadas nas Rodovias.
trabalhos de levantamento de campo fabricantes.
realizados pela Concessionária.
Sinalização Vertical – A Norma
A Concessionária informou que levará em Em relação à adoção da Norma Técnica, a Concessionária apresentou
Técnica da ABNT NBR 15.426/13 não
consideração a Norma da ABNT nas próximas informações esclarecedoras em sua Carta.
foi mencionada no relatório de
22 monitorações da sinalização vertical, e fez Quanto ao Anexo 07 e o Anexo 09, que respondeu ao Ofício
monitoração como base de apoio aos
alusão aos Anexos 07 e 09 afixados à sua 114/2009/GEFOR/SUINF, o qual não foi apresentado no Anexo, entende-se não
trabalhos de levantamento de campo
Carta. serem pertinentes ao assunto levantado pela Consultora.
realizados pela Concessionária.
Quadro – Relatório de Monitoração de janeiro de 2014 - Esclarecimentos e/ou justificativas apresentadas pela Concessionária para as irregularidades
apontadas pela Consultora e análise das informações.

33
ANEXO B – RELATÓRIO DE MONITORAÇÃO DE FEVEREIRO DE 2014
Irregularidades apontadas pela Consultora
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel
Ressalta-se que para obtenção de dados destinados à
A Concessionária informou que os diagramas elaboração dos diagramas unifilares apresentados no relatório
unifilares seriam a melhor forma de apresentar os de monitoração, foram necessários trabalhos de campo e
resultados obtidos, prática adotada há vários preenchimento de fichas de inspeção, as quais depois de
Elementos da Rodovia – Não foram apresentadas anos. tabuladas e analisadas, possibilitam a elaboração do diagrama,
as fichas de inspeção com as suas, respectivas, A divisão dos elementos entre os tipos: I – portanto, entende-se que seria produtiva a apresentação deste
análises e apontamento de patologias. Canteiro Central e a Faixa de Domínio; II – material técnico para a verificação e avaliação das atividades
1 Quanto à metodologia e aos procedimentos, apenas Acessos, Trevos, Interseções e Retornos; e III – desenvolvidas pela Concessionária, conforme determina o PER.
foram atribuídas Notas Técnicas aos Elementos em Iluminação, Elementos de Contenção, Defensas A divisão dos elementos por tipo é producente, entretanto, torna-
função do estado físico, por quilômetro de rodovia, Metálicas, Dispositivos de Segurança, Limpeza e se improducente sem informações de patologias, relatórios
Drenagem e Obras-de-Arte-Correntes, possibilita fotográficos, dados geométricos, indicação de intervenções
uma metodologia adequada ao gerenciamento de necessárias e outras informações complementares,
programações de intervenções de manutenção. normalmente, obtidas a partir da monitoração ”in loco” de todos
os elementos.
Entende-se que a falta de apresentação de conclusões, análises,
Repetindo a informação anterior, a Concessionária
equipamentos utilizados, programações de intervenções pontos
Elementos da Rodovia - A Concessionária não informou que os diagramas unifilares seriam a
considerados críticos, atividades restauradoras realizadas com
apresentou: conclusão, análises, os equipamentos melhor forma de apresentar os resultados obtidos,
base nos resultados das monitorações, seja a título de
utilizados, as programações de intervenções; os prática adotada há vários anos, e considerou que
manutenção ou de conservação, e dados comparativos que
pontos que possam ser considerados críticos; as até o presente momento não houvera orientações
demonstrem a evolução dos elementos, é contraproducente e
2 atividades desenvolvidas em face da monitoração diferentes, mas este formato possibilita uma
não atende às exigências da ANTT dispostas no Ofício Circular
anterior; os dados comparativos dos resultados metodologia adequada ao gerenciamento de
nº 002/2010/GEFOR/SUINF.
obtidos entre a monitoração atual e monitorações programações de intervenções de manutenção.
Em relação à informação das equipes técnicas que serão
anteriores e a equipe técnica que desenvolveu as Quanto às equipes técnicas que realizaram os
fornecidas nos próximos relatórios de monitoração, entende-se
atividades de campo. levantamentos de campo, a Concessionária
que são esclarecedoras, mas poderiam ter sido incluídas na
descreveu que “doravante” será informada.
Carta da Concessionária.
3 Elementos da Rodovia - A Concessionária não A Concessionária informou que se baseia, As Notas específicas atribuídas aos elementos da rodovia são
apresentou Notas específicas e os três técnicos tradicionalmente, na apresentação de diagramas exigidas no item do PER que trata da Monitoração destes
responsáveis pelas atribuições destas Notas, unifilares em substituição à atribuição de Notas. Elementos, assim como foi definido no mesmo item do PER que,
relativas aos Elementos da Rodovia, previstos no Quanto à contagem de tráfego, a Concessionária anualmente, sejam feitas as contagens e fluxogramas de tráfego
item do PER que tratam da monitoração dos informou que, mensalmente, estes dados são a nos Acessos, Trevos, Interseções, e Retornos, portanto entende-
Elementos de Proteção e Segurança, e dos apresentados à ANTT, através do RETOFF – se que devem ser apresentadas junto aos relatórios de
Acessos, Trevos, Interseções, e Retornos, para os Relatório Técnico Operacional Físico Financeiros. monitoração, ou seja, os esclarecimentos da Concessionária não
quais, também, não apresentou informações sobre são satisfatórios.
Irregularidades apontadas pela Consultora
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel
a contagem de tráfego e fluxogramas de tráfego.
Os esclarecimentos da Concessionária seriam suficientes se, ao
invés da Concessionária ter assinalado a Carta ENG 0055/2014,
tivesse descrito que a Carta seria ENG 0023/2014 do Anexo 03,
onde consta que aos levantamentos foram realizados no dia
A Concessionária apresentou o Anexo 01 com 02/02/2014.
Entrega do Relatório à ANTT - A análise do prazo
Carta contendo as programações mensais dos Como o relatório de monitoração foi entre à ANTT através da
4 foi impossibilitada, porque o período dos trabalhos
levantamentos de campo da monitoração, Carta ENG 0078/2014 que foi protocolada no dia 21/03/2014,
de levantamento de campo não foi especificado.
assinalando a Carta ENG 0055/2014. entende-se que foi entregue com mais de 30 dias, contados a
partir do término dos levantamentos de campo, até a data do
protocolo na Agência, ou seja, atrasado, em descordo com o que
foi estabelecido pela Agência Reguladora em seu Ofício Circular
002/2010/GEFOR/SUINF.
Anotação de Responsabilidade Técnica – Foi
A Anotação apresentada pela Concessionária, além de não
apresentada uma ART do engenheiro civil Fábio
possuir as respectivas assinaturas, possui o endereço da
Hirsch, inconsistente, porque o período de trabalho
A Concessionária apresentou o Anexo 08 com obra/serviço correspondente ao endereço administrativo da
previsto no documento informa ser de 01/02/2013
uma cópia de uma ART expedida pelo engenheiro própria Concessionária, ou seja, não é o endereço das Rodovias
até 31/12/2013, ou seja, antes do período de
5 Fábio Hirsh, cujo período de atividades previsto, concedidas, onde os serviços de monitoração foram realizados,
realização dos trabalhos de monitoração, e a
seria de 01/01/2014 até 31/12/2014, destinada a e não apresenta dados pertinentes à responsabilidade técnica do
atividade prevista reporta-se apenas à elaboração
elaboração de 11 relatórios. Engenheiro pelos levantamentos de campo realizados. Esta ART
de relatório, ou seja, não existe responsabilidade
responsabiliza o Engenheiro apenas pela elaboração de
técnica pelos levantamentos de campo e pelos
relatórios.
resultados obtidos.
6 Avaliação Subjetiva do Pavimento - A Norma A Concessionária informou que esclareceria A Concessionária apresentou esclarecimentos sobre a Norma
Técnica do DNIT 009/2003 PRO foi transcrita na “doravante” o fato de ter mencionado que a Norma Técnica 009/2003 PRO satisfatórios, mas quanto aos
metodologia, parcialmente, sem sua denominação. Técnica do DNIT 009/2003 PRO tenha sido esclarecimentos sobre os dados comparativos, entende-se que
Não foram apresentadas as memórias de cálculo e adotada para os levantamentos subjetivos dos deveriam ser explicitados para possibilitar sua interpretação.
os valores de VSA atribuídos por cada Engenheiro pavimentos. Quanto às memórias de cálculo e os valores de VSA atribuídos
Avaliador, as fichas de inspeção geradas com Quanto a não apresentação das memórias de por cada Engenheiro avaliador, assim como as fichas de
relatórios fotográficos datados, além de não ter sido cálculo e os valores de VSA, informou que é uma inspeção de campo, entende-se que são elementos que
apresentados dados comparativos entre os pratica rodoviária vigente, mas poderá ser alterada possibilitam uma análise mais qualitativa dos pontos avaliados
resultados da monitoração atual com as se for uma diretriz da ANTT. nas Rodovias, sem os quais não existe possibilidade de se
monitorações anteriores. E quanto aos dados comparativos que não são avaliar a correta adoção dos procedimentos normativos.
apresentados, justificou descrevendo: “a gerência

36
Irregularidades apontadas pela Consultora
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel
de monitoração é uma análise integrada entre os
vários resultados que cada elemento resulta em
avaliação concomitante com o plano de obras e
intervenções previstas”.
Avaliação Subjetiva do Pavimento - A
Concessionária, estranhamente, realizou
A Concessionária informou que pode haver
intervenções sem considerar as programações de
alterações nas intervenções programadas devido As informações da Concessionária são esclarecedoras,
curto, médio e longo prazo, informadas no relatório
a diversos fatores, entre os quais: clima adverso; entretanto estas intervenções, quando alteradas por quaisquer
de monitoração anterior, haja vista que, foram
7 atendimento de TRO’s – Termos de Registro de motivos, deveriam ser apresentadas nos relatórios de
realizadas intervenções que não haviam sido
Ocorrência; reclamação de usuários, Ouvidoria monitoração enviados à ANTT, para o seu conhecimento e
programadas e outras, cuja programação era para
e/ou acidentes; e disponibilidade de materiais e/ou análise.
médio prazo, enquanto que, havia diversos pontos
mão-de-obra.
quilométricos com programação de curto prazo que
não foram restaurados.
Elementos da Rodovia - A Concessionária não
informou as Normas Técnicas que serviram de base
para os levantamentos das condições dos
Elementos da Rodovia: Canteiro Central e a Faixa A Concessionária informou que realizou os
As informações apresentadas pela Concessionária não são
de Domínio, Acessos, Trevos, Interseções, levantamentos de forma visual como determina o
esclarecedoras, tendo em vista que, estes elementos são
8 Retornos, Iluminação, Elementos de Contenção, PER e que não tem conhecimento de Normas
normalmente avaliados com base em diversas Normas Técnicas
Defensas Metálicas, Dispositivos de Segurança, Técnicas e procedimentos para este tipo de
da ABNT e do DNIT existentes.
Limpeza, Sistema de Drenagem e OAC’s, apenas avaliação.
informou que levou em consideração as Nota
Técnica atribuídas, igual ou acima de “3,5” como
base de avaliação.
Avaliação Subjetiva do Pavimento – A Norma do
DNER 07/78 PRO foi substituída pela Norma do A Concessionária apresentou informações esclarecedoras sobre
A Concessionária informou que o grupo que
DNIT 009/03 PRO, e em relação aos seu a formação do grupo responsável pelos levantamentos de
realizou os levantamentos, foi avaliado pelo
procedimentos, a Concessionária não apresentou campo, ao definir que existe um responsável pela avaliação do
9 engenheiro Washington Núñez e, é formado por
informações a respeito da seleção e qualificação do grupo, mas este Engenheiro não foi responsável técnico pelas
Engenheiros Civis, conhecedores e especialistas
grupo de avaliação, constante no item 4.1 da Norma atividades desenvolvidas, ou a Concessionária não apresentou
em engenharia rodoviária.
e da verificação experimental da equipe de uma ART correspondente.
avaliação, de acordo com o item 4.2 da Norma.

37
Quadro 4 – Relatório de Monitoração de fevereiro de 2014 - Esclarecimentos e/ou justificativas apresentadas pela Concessionária para as
irregularidades apontadas pela Consultora e análise das informações.

38
ANEXO C – RELATÓRIO DE MONITORAÇÃO DE MARÇO DE 2014
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
A Concessionária informou que já havia debatido
previamente com a ANTT sobre a utilização de
perfilômetro laser para o levantamento dos Os esclarecimentos apresentados pela Concessionária são,
Coeficientes de Irregularidade – QI e parcialmente, satisfatórios, tendo em vista que deve ser solicitado e
Irregularidade Longitudinal e Afundamento de
Afundamento de Trilhas de Roda - ATR, e apresentado no relatório de monitoração, o aval da ANTT, que é a
Trilhas de Roda - As Normas Técnicas definidas
1 informou não haver prejuízo nos resultados dos Instituição responsável pelo acompanhamento dos Programas de
no PER não foram levadas em consideração
levantamentos. Também, informou que, Exploração de Rodovias, para quaisquer alterações dos procedimentos
para a realização dos levantamentos de campo.
“doravante” serão incluídos nos relatórios os e das normas Técnicas previstas no PER, mesmo que estes possuam
procedimentos de trabalho de acordo com as evoluções tecnológicas.
Normas: ASTM E-950 e Publicação IPR 720/06
do DNIT.
A determinação das condições de aderência dos pavimentos através
da utilização do equipamento Pêndulo Britânico para a determinação
da resistência à derrapagem – VRD e do ensaio de Mancha de Areia
para a determinação das características de textura da mistura exposta
- HS, resulta em dados satisfatórios, quando os pontos amostrais são
A Concessionária informou que este
definidos e aprovados pela Agência Reguladora, com base em estudos
procedimento de avaliação do atrito das
viários, normalmente, considerando-se pontos críticos levantados em
Rodovias não é comumente utilizado, e não
programas de monitoração, e quando os procedimentos são orientados
existem empresas no Sul do Brasil que o
Aderência - O Sistema Mu-meter, que realiza a por Normas Técnicas. Observa-se que a Concessionária informou que
disponibilizem, razão pela qual adotou os
avaliação dos pavimentos de forma contínua, realizou os dois tipos de ensaios previstos, Pêndulo Britânico e
procedimentos mais usuais como os métodos:
2 definido pelo PER como instrumento da Mancha de Areia, mas em seu relatório de monitoração apresentou
Pêndulo Britânico e Mancha de Areia.
monitoração, não foi adotado pela informações apenas de resultados obtidos por meio do ensaio Pêndulo
Segundo a Concessionária, este assunto foi
Concessionária. Britânico, e não apresentou os pontos e os critérios de seleção dos
tratado com a ANTT em 2007, por meio de uma
pontos avaliados, ou seja, entende-se que a Concessionária não
resposta a um Ofício da Agência Reguladora,
esclareceu as irregularidades apontadas no relatório de avaliação da
cujas cópias dos documentos foram inseridos no
Consultora. .
Anexo 12 da Carta.
Observou-se que, no Anexo 12, foi inserida uma cópia da Carta da
Concessionária, em resposta a um Ofício da ANTT de 2007,
entretanto, faz-se necessário que a Agência Reguladora se pronuncie
em favor ou não em relação ao procedimento proposto, para que este
seja utilizado em detrimento do que determina o PER.
3 Índice de Desgaste da Tinta de Demarcação – Segundo a Concessionária, a Norma do DNER Apesar de informações esclarecedoras quanto à substituição de
A Concessionária apenas informou os resultados 232/94 PRO define que os resultados sejam Normas Técnicas, a Concessionária as informou incorretamente, já
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
apresentados através da média do valor que a Norma 118/94 EM foi substituída pela Norma 368/00 EM, e a
médios dos segmentos avaliados. Não foram
representativo de cada trecho. Norma 252/94 EM foi substituída pela Norma 371/00 EM.
considerados alguns tópicos da Norma do DNER
Informou, também, que as Normas do DNER A Concessionária, também, informou que a partir do próximo relatório,
PRO-232/94 como: o trecho escolhido de faixa
118/1994 EM e 252/1994 EM, foram substituídas serão apresentadas todas as leituras, com base nos procedimentos da
longitudinal que deve ter uma extensão
pela Norma Técnica do DNER 368/00 EM – Tinta Norma Técnica do DNER 232/94 PRO, com as quais se poderão
aproximada de 1.000 m, as cores das faixas de
para a Sinalização Horizontal Rodoviária à Base verificar a correta avaliação dos procedimentos adotados, entretanto,
demarcação de acordo com definições das
de Resina Acrílica e/ou Vinílica, e que as entende-se que estas informações já poderiam ter sido fornecidas na
Normas do DNER EM-118/94 e EM-252/94, e as
empresas terceirizadas presam pela máxima Carta com estes esclarecimentos.
condições de aplicação das tintas nas pistas.
qualidade e observância das Normas vigentes.
Os esclarecimentos da Concessionária seriam suficientes se, ao invés
da Concessionária ter assinalado a Carta ENG 0055/2014 do Anexo
02, tivesse descrito o Anexo 01. Nesta Carta consta que a monitoração
Entrega do Relatório à ANTT - A análise do A Concessionária apresentou o Anexo 02 com foi realizada nos dias 15 e 16 de março de 2014. Como o relatório de
prazo foi impossibilitada, porque o período dos Carta contendo as programações mensais dos monitoração foi entre à ANTT através da Carta ENG 0098/2014, que
4 trabalhos de levantamento de campo não foi levantamentos de campo da monitoração, foi protocolada no dia 23/04/2014, entende-se que o mesmo foi
especificado. assinalando a Carta ENG 0055/2014. entregue com mais de 30 dias, contados a partir do término dos
levantamentos de campo até a data do protocolo na Agência, ou seja,
atrasado, em desacordo com o que foi estabelecido pela Agência
Reguladora em seu Ofício Circular 002/2010/GEFOR/SUINF.
Anotação de Responsabilidade Técnica – Foi
apresentada uma ART do engenheiro civil Fábio
A Anotação apresentada pela Concessionária, além de não possuir as
Hirsch, inconsistente, porque o período de
A Concessionária apresentou o Anexo 08 com respectivas assinaturas, possui o endereço da obra/serviço
trabalho previsto no documento informa ser de
uma cópia de uma ART expedida pelo correspondente ao endereço administrativo da própria Concessionária,
01/02/2013 até 31/12/2013, ou seja, antes do
engenheiro Fábio Hirsh, cujo período de ou seja, não é o endereço das Rodovias concedidas, onde os serviços
5 período de realização dos trabalhos de
atividades previsto, seria de 01/01/2014 até de monitoração foram realizados, e não apresenta dados pertinentes à
monitoração, e a atividade prevista reporta-se
31/12/2014, destinada a elaboração de 11 responsabilidade técnica do Engenheiro pelos levantamentos de
apenas à elaboração de relatório, ou seja, não
relatórios. campo realizados. Esta ART responsabiliza o Engenheiro apenas pela
existe responsabilidade técnica pelos
elaboração de relatórios.
levantamentos de campo e pelos resultados
obtidos.
6 Avaliação Subjetiva do Pavimento - A Norma A Concessionária informou que esclareceria A Concessionária apresentou esclarecimentos sobre a Norma Técnica
Técnica do DNIT 009/2003 PRO foi transcrita na “doravante” o fato de ter mencionado que a 009/2003 PRO satisfatórios, mas quanto aos esclarecimentos sobre os
metodologia, parcialmente, sem sua Norma Técnica do DNIT 009/2003 PRO tenha dados comparativos, entende-se que deveriam ser explicitados para
denominação. sido adotada para os levantamentos subjetivos possibilitar sua interpretação.

41
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
dos pavimentos.
Quanto a não apresentação das memórias de
Não foram apresentadas as memórias de cálculo cálculo e os valores de VSA, informou que é uma
Quanto às memórias de cálculo e os valores de VSA atribuídos por
e os valores de VSA atribuídos por cada pratica rodoviária vigente, mas poderá ser
cada Engenheiro avaliador, assim como as fichas de inspeção de
Engenheiro Avaliador, as fichas de inspeção alterada se for uma diretriz da ANTT.
campo, entende-se que são elementos que possibilitam uma análise
geradas com relatórios fotográficos datados, E quanto aos dados comparativos que não são
mais qualitativa dos pontos avaliados nas Rodovias, sem os quais não
além de não ter sido apresentados dados apresentados, justificou descrevendo: “a gerência
existe possibilidade de se avaliar a correta adoção dos procedimentos
comparativos entre os resultados da monitoração de monitoração é uma análise integrada entre os
normativos.
atual com as monitorações anteriores. vários resultados que cada elemento resulta em
avaliação concomitante com o plano de obras e
intervenções previstas”.
Avaliação Subjetiva do Pavimento - A
Concessionária, estranhamente, realizou
A Concessionária informou que pode haver
intervenções sem considerar as programações
alterações nas intervenções programadas devido
de curto, médio e longo prazo, informadas no As informações da Concessionária são esclarecedoras, entretanto
a diversos fatores, entre os quais: clima adverso;
relatório de monitoração anterior, haja vista que, estas intervenções, quando alteradas por quaisquer motivos, deveriam
7 atendimento de TRO’s – Termos de Registro de
foram realizadas intervenções que não haviam ser apresentadas nos relatórios de monitoração enviados à ANTT, para
Ocorrência; reclamação de usuários, Ouvidoria
sido programadas e outras, cuja programação o seu conhecimento e análise.
e/ou acidentes; e disponibilidade de materiais
era para médio prazo, enquanto que, havia
e/ou mão-de-obra.
diversos pontos quilométricos com programação
de curto prazo que não foram restaurados.
8 Idem ao item 01
9 Irregularidade Longitudinal e Afundamento de A Concessionária informou que não apresentou Primeiramente, se deve observar que a avaliação das condições de
Trilhas de Roda - Foi informado que foi utilizado as informações apontadas pela Consultora conforto é resultado da análise dos segmentos com coeficientes de
um Perfilômetro a laser para a realização dos porque não é uma prática rodoviária vigente e irregularidade em consonância com o parâmetro de desempenho
levantamentos de campo, sem a apresentação não existe solicitação de tais informações no definido no PER, medidos de acordo com os procedimentos
de seu Certificado de Calibração, e sem PER. normativos, ou seja, os resultados devem ser apresentados em sua
informação sobre a Norma Técnica que serviu de Justificou que os dados comparativos não são totalidade para que se possa avaliar a aplicação destes procedimentos
base para os trabalhos de campo. apresentados porque “a gerência de monitoração durante a monitoração e em relação à análise de dados.
Também, não foram apresentados: os resultados é uma análise integrada entre os vários A Concessionária não levou em conta o que foi estabelecido pela
por segmento homogêneo, normalmente de 320 resultados que cada elemento resulta em ANTT, por meio do Ofício Circular 002/2010/GEFOR/SUINF, que
m, com as respectivas análises dos dados avaliação concomitante com o plano de obras e define as informações que devem constar dos relatórios de
obtidos; dados comparativos entre os resultados intervenções previstas”. monitoração, dentre as quais: a nomeação da Norma Técnica que
da monitoração atual com as monitorações E informou que a apresentação dos resultados norteou os trabalhos de campo e os procedimentos adotados na

42
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
tabulação dos dados; as análises dos dados obtidos; os dados
comparativos entre os resultados da monitoração atual com as
monitorações anteriores, os pontos que pudessem ser considerados
anteriores, e os pontos que pudessem ser
através de diagramas unifilares tem sido a prática críticos; as intervenções necessárias e programadas em curto, médio e
considerados críticos; e as intervenções
adotada usualmente, pela falta de orientações longo prazo; e as atividades realizadas em função dos levantamentos
necessárias e programadas em curto, médio e
diferentes. anteriores.
longo prazo.
Entende-se que os diagramas unifilares são instrumentos úteis para a
visualização de intervenções necessárias, mas este critério não
substitui as informações pontuais ou de cada segmento avaliado.
A Concessionária informou que sua Gerência A Concessionária não levou em conta o que foi estabelecido pela
propõem as intervenções de manutenção e de ANTT, por meio do Ofício Circular 002/2010/GEFOR/SUINF, que
Irregularidade Longitudinal e Afundamento de conservação, as quais são dinamicamente define as informações que devem constar dos relatórios de
Trilhas de Roda – Não foram apresentadas as verificadas e consolidadas, conforme análise monitoração, dentre as quais as atividades realizadas em função dos
atividades realizadas em função dos técnicas conjugadas das várias monitorações levantamentos anteriores.
10 levantamentos anteriores e a equipe técnica realizadas e das contínuas inspeções de campo, Em relação à informação das equipes técnicas que serão fornecidas
responsável pelos levantamentos de campo. e são enviadas à ANTT. nos próximos relatórios de monitoração, entende-se que são
Quanto às equipes técnicas que realizaram os esclarecedoras, mas poderiam ter sido incluídas na Carta com
levantamentos de campo, a Concessionária esclarecimentos complementares expedida pela Concessionária.
descreveu que “doravante” será informada.
11 Aderência –. A Concessionária apresentou, A Concessionária informou que os Entende-se que os esclarecimentos da Concessionária são
insuficientemente, os resultados dos procedimentos adotados já foram objeto de satisfatórios, quanto à adequação das Normas Técnicas aos
levantamentos das condições de aderência dos discussão prévia, mas se houver novas procedimentos de monitoração da Aderência dos pavimentos.
pavimentos, tendo em vista que, apenas, realizou recomendações, vai fazer novas consultas às
a avaliação da sua microtextura, através do Normas e adequar seu relatório de monitoração.
ensaio com o Pêndulo Britânico, enquanto que,
considerando as orientações da Norma do DNIT
IPR 720/06, o levantamento das condições de
aderência dos pavimentos, se a opção adotada
for por ensaios estáticos ou pontuais, deve ser
realizado através da análise da microtextura e da
macrotextura em pontos intercalados das
Unidades de Amostragem, ou seja, cinco pontos
de avaliação da microtextura – Pêndulo Britânico,
e quatro pontos de avaliação da macrotextura,

43
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
Mancha de Areia.
Primeiramente, se deve observar que a avaliação de atrito dos
pavimentos é resultado da análise de pontos considerados críticos pela
Concessionária, os quais devem ser aprovados pela ANTT, e devem
A Concessionária informou que não apresentou atender aos parâmetros de desempenho definidos pela Norma do
Aderência – Não foram informados os pontos os pontos quilométricos e os resultados de cada DNIT IPR 720/06, medidos de acordo com os procedimentos das
quilométricos avaliados e os resultados obtidos um devido à prática rodoviária vigente, e a não Normas da ASTM: E-303/98 para os ensaios de microtextura e E-
em cada um, impossibilitando-se de analisar os solicitação de tais informações no PER, mas vai 965/01 para os ensaios de macrotextura, e E-1960/98 para ambos os
pontos que resultaram satisfatórios. analisar o assunto. ensaios. A Concessionária forneceu justificativas inconsistentes, mas
12 Também, não foram apresentados dados E, justificou descrevendo que os dados prontificou-se a analisar o assunto.
comparativos entre os resultados da monitoração comparativos não são apresentados, porque “a A Concessionária não levou em conta o que foi estabelecido pela
atual com as monitorações e as intervenções gerência de monitoração é uma análise integrada ANTT, por meio do Ofício Circular 002/2010/GEFOR/SUINF, que
necessárias e programadas em curto, médio e entre os vários resultados que cada elemento define as informações que devem constar dos relatórios de
longo prazo. resulta em avaliação concomitante com o plano monitoração, dentre as quais: a nomeação da Norma Técnica que
de obras e intervenções previstas”. norteia os trabalhos de campo e tabulação de dados; as análises dos
dados obtidos; os dados comparativos entre os resultados da
monitoração atual com as monitorações anteriores, e as intervenções
necessárias e programadas em curto, médio e longo prazo.
A Concessionária informou que sua Gerência A Concessionária não levou em conta o que foi estabelecido pela
propõe as intervenções de manutenção e de ANTT, por meio do Ofício Circular 002/2010/GEFOR/SUINF, que as
conservação, as quais são dinamicamente informações que deveriam constar dos relatórios de monitoração,
Aderência - A Concessionária não descreveu as verificadas e consolidadas, conforme análise dentre as quais as atividades realizadas em função dos levantamentos
atividades realizadas em função dos técnicas conjugadas das várias monitorações anteriores.
13 levantamentos anteriores e a equipe técnica realizadas e das contínuas inspeções de campo, Em relação à informação das equipes técnicas que serão fornecidas
responsável pelos levantamentos de campo. e são enviadas à ANTT. nos próximos relatórios de monitoração, entende-se que são
Quanto às equipes técnicas que realizaram os esclarecedoras, mas poderiam ter sido incluídas na Carta com
levantamentos de campo, a Concessionária esclarecimentos complementares da Concessionária.
descreveu que “doravante” será informada.
14 Índice de Desgaste da Tinta de Demarcação – A Concessionária informou que os ensaios foram Quanto à metodologia e às Normas Técnicas adotadas nos
Não foram apresentados os resultados pontuais realizados com a base nas Normas vigentes e levantamento dos índices de desgaste das tintas de demarcação da
e os cálculos das médias por segmento avaliado, que os resultados foram apresentados por meio sinalização horizontal, a Concessionária já fez seus esclarecimentos
e as intervenções realizadas em face da de diagramas unifilares, cuja prática tem sido no item 03 acima.
monitoração anterior. adotada usualmente, considerando que, desta Mas quanto aos demonstrativos unifilares, entende-se que estes
forma, a Gerência tem possibilidade de diagramas são instrumentos úteis para a definição de intervenções,

44
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
programar as, respectivas, intervenções de entretanto este critério não substitui as informações pontuais de cada
manutenção. segmento avaliado.
A Concessionária informou que as intervenções
na sinalização horizontal são realizadas,
Índice de Desgaste da Tinta de Demarcação –
imediatamente, nos pontos com anomalias de Observa-se que não havia necessidade de mais esclarecimentos para
Não foram apresentadas as programações de
pintura, assim que detectados, mesmo assim, a pintura da sinalização horizontal, porque no relatório de monitoração
intervenções, haja vista que o relatório informou
são apresentados à ANTT, cronogramas de já havia sido informado sobre as repinturas realizadas, imediatamente,
que as intervenções foram realizadas,
obras/serviços os quais foram afixados aos após a detecção de sua irregularidade.
imediatamente, nos pontos não conformes, os
Anexos 01 até 07 de sua Carta. Os esclarecimentos quanto aos dados comparativos e à equipe técnica
quais também não foram informados, deduzindo-
15 Quanto a não apresentação de dados foram descritos no singular impossibilitando-se de ser analisado.
se, portanto, que não existiam pontos críticos. A
comparativos e da equipe técnica, “será Quanta à data de realização dos ensaios, entende-se que as
Concessionária, também, não apresentou dados
doravante discriminado” nos relatórios de informações apresentadas seriam suficientes, se não houvesse uma
comparativos com resultados de monitorações
monitoração. observação na programação, descrevendo que a programação poderia
anteriores, a equipe técnica que desenvolveu os
Quanto às datas dos ensaios, a Concessionária ser alterada em função de aspectos climáticos ou de mudança de
trabalhos de campo e as datas dos
salientou que foram apresentadas no Anexo 02, planejamento da empresa terceirizada contratada.
levantamentos.
que contem uma programação, em anexo à
Carta ENG 0055/2014.
Avaliação Subjetiva do Pavimento – A Norma
do DNER 07/78 PRO foi substituída pela Norma A Concessionária apresentou informações esclarecedoras sobre a
do DNIT 009/03 PRO, e em relação aos seu A Concessionária informou que o grupo que formação do grupo responsável pelos levantamentos de campo, ao
procedimentos, a Concessionária não apresentou realizou os levantamentos, foi avaliado pelo definir que existe um responsável pela avaliação do grupo, mas este
16 informações a respeito da seleção e qualificação engenheiro Washington Núñez e, é formado por Engenheiro não foi responsável técnico pelas atividades
do grupo de avaliação, constante no item 4.1 da Engenheiros Civis, conhecedores e especialistas desenvolvidas, ou a Concessionária não apresentou uma ART
Norma e da verificação experimental da equipe em engenharia rodoviária. correspondente.
de avaliação, de acordo com o item 4.2 da
Norma.
17 Irregularidade Longitudinal e Afundamento de A Concessionária informou que tem Observa-se que as Normas Técnicas citadas, foram mencionadas no
Trilhas de Roda - Não foram apresentadas conhecimento das Normas Técnicas e que as PER, que define que os procedimentos para o levantamento de
informações pertinentes às Normas Técnicas do adota, e informou também que, se necessário, irregularidade longitudinal, os quais devem ser adotados, salvo
alterações aceitas pela ANTT.
DNER: 159/85 PRO - Projeto de Restauração de vai pormenorizá-las em seus relatórios de
Pavimentos Flexíveis e Semirrígidos; 164/89 monitoração.
PRO - Calibração e Controle de Sistemas
Medidores de Irregularidades de Superfície de
Pavimento; DNER 173/86 ES - Método de Níveis

45
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
e Mira para Calibração de Sistemas Medidores
de Irregularidade Tipo-Resposta; e DNER 182/90
PRO - Medição de Irregularidade de Superfície
de Pavimento com Sistemas Integradoras IPR/Ml
e Maysmeter
A Concessionária se enganou quando descreveu que a terminologia da
Índice de Desgaste da Tinta de Demarcação – Norma do DNER 118/94 seria ME – Método de Ensaio, tendo em vista
Em relação à Norma do DNER 232/94 PRO – que , corretamente, sua terminologia é EM – Especificação de
Tinta para Demarcação Viária – Avaliação do A Concessionária informou que a Norma do Materiais, ou seja, a Norma 118/94 trata de tinta base de resina acrílica
Comportamento na Pista de Rolamento, não DNER 118/94 EM seria corretamente e/ou vinílica para demarcação viária e a Norma 252/94 trata de tinta
foram selecionados os trechos de 1000 m, não denominada de 118/94 ME, que trata do base de resina alquídica/borracha clorada; copolímero estireno-acrilato
foram feitas alusões ás cores das faixas de “sangramento” e se destina a ensaios de e/ou estireno-butadieno usada para demarcação viária, ambas eram
demarcação definidas nas Normas do DNER laboratório. referências/norma complementares que devem ser consultadas para a
118/94 EM e 252/94 EM e as condições de Quanto à norma do DNER 252/94 EM a aplicação dos procedimentos da Norma Técnica do DNER 232/1994
18 aplicação das tintas nas pistas, e não foram Concessionária não encontrou qualquer PRO, e já foram substituídas pela Norma do DNER EM 368/00 e EM
apresentadas informações sobre as leituras que referência compatível. 371/00, respectivamente.
devem ser espaçadas de 7 m quando avaliadas A Concessionária, também, informou que está Quanto ao espaçamento das leituras de medição, que foram adotadas
as faixas contínuas. Também não foram feitas adotando a metodologia para os espaçamentos corretamente, segundo a Concessionária, sugere-se que esta
observações relativas ao desgaste das faixas de das leituras e que as informações pontuais, informação seja apresentada nos relatórios de monitoração, assim
pintura, à retenção de microesferas de vidro, à “doravante” serão fornecidas. como as leituras pontuais, e observações relativas ao desgaste das
alteração de coloração e/ou à modificação de faixas de pintura, à retenção de microesferas de vidro, e à alteração de
comportamento não mencionado. coloração e/ou à modificação de comportamento não mencionado,
todas definidas pela Norma de Procedimentos do DNER.
Quadro 5 – Relatório de Monitoração de março de 2014 - Esclarecimentos e/ou justificativas apresentadas pela Concessionária para as irregularidades
apontadas pela Consultora e análise das informações.

46
ANEXO D – RELATÓRIO DE MONITORAÇÃO DE ABRIL DE 2014
Irregularidade Apontada pela Consultora Esclarecimentos da
Item Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel Concessionária
Avaliação Objetiva dos Defeitos de Superfície A Concessionária reconheceu o equívoco
dos Pavimentos – Não foram informadas as quanto à terminologia adotada, Considera-se esclarecida a inconsistência relativa à terminologia TR
porcentagens de trincas Classes 2 e 3, e a descrevendo que TR refere-se à adotada no relatório de monitoração, entretanto, como os levantamentos dos
existência de panelas ou buracos, Quando a porcentagem de área trincada com trincas defeitos do pavimento foram avaliados objetivamente, com base na Norma
Concessionária apresentou os afundamentos das Classe “2” e “3”. do DNIT 006/03 PRO, que define os procedimentos para o cálculo do IGI –
trilhas de roda, o fez informando que todas as Quanto às informações de TR, a Índice de Gravidade Individual, com os quais se calculam os IGG’s – índices
trilhas se enquadravam em uma escala de zero a Concessionária apenas informou que de Gravidade Global dos segmentos avaliados, parâmetro adotado pelo
1 10, sem informar se houve incidências de trilhas todos os segmentos possuem TR < 20%, PER, entende-se que todos os procedimentos normativos devem ser
com alturas maiores que 5 mm. e quanto às flechas ou trilhas de roda observados, tanto para a definição das variâncias das flechas, como no
Observou-se que, tanto no gráfico de setores, apresentou uma cópia da Carta inventário dos defeitos superficiais do pavimento, os quais são diferentes
como na planilha resumo e no diagrama unifilar, 0098/2014 no Anexo 10, que encaminhou dos procedimentos de avaliação de ATR – Afundamento de Trilhas de Roda
existe uma inconsistência, relativa à terminologia o relatório de monitoração do mês de e TR – Porcentagem de áreas Trincadas com Trincas Classe “2” e “3”,
TR para Trilha de Roda, adotando-se o parâmetro março de 2014, onde foi afixado um obtidos por meio de medições com um perfilômetro laser e por meio da
20 para análise de dados. diagrama unifilar com os resultados de aplicação da Norma do DNIT 007/2003 PRO, respectivamente.
ATR.
Primeiramente, entende-se que a Norma do DNIT 060/04 PRO não possui
Avaliação dos Pavimentos Rígidos - Não foram elementos que decidam o que deve ou não ser apresentado, porque esta
apresentados os registros dos defeitos em todas A Concessionária informou que, segundo Norma estabelece os procedimentos e os critérios para a avaliação dos
as placas selecionadas, de acordo com a a Norma do DNIT 060/04 – PRO, não pavimentos rígidos através de inspeção visual, e apresenta diversos anexos
2 metodologia especificada no Manual de devem ser apresentados os registros dos destinado a elaboração de fichas de inspeção e informações
Pavimentos Rígidos do DNER. defeitos, mas se for demandado pela complementares dos defeitos nas placas selecionadas, por amostragem,
ANTT “doravante” ser encaminhados. nos pavimentos rígidos, sem as quais não é possível se avaliar a correta
adoção dos procedimentos normativos para o cálculo dos ICP’s - Índices
das Condições do Pavimento.
3 Deflexões dos Pavimentos – Não foi informada a A Concessionária informou que a carga Os esclarecimentos relacionados com o carregamento por eixo aplicado no
carga equivalente por eixo aplicada no aplicada no equipamento FWD foi de 8,2 equipamento utilizado foram satisfatórios, mas entende-se que, salvo
equipamento FWD que realizou os levantamentos toneladas por eixo, mas que a Norma do alterações de procedimentos aceitos pela ANTT, o PER é o instrumento de
deflectométricos. DNER 011/79 PRO não foi adotada trabalho válido para que sejam feitas as monitorações dos elementos da
Quanto aos pavimentos flexíveis, não foram porque, assim, deveria determinar rodovia, cujos procedimentos e parâmetros de desempenho devem ser
apresentadas informações sobre as deflexões subtrechos homogêneos, e ao calcular a adotados, incluindo a verificação das deflexões características dos
recuperáveis, sobre as deflexões admissíveis, deflexão por segmentos, expurgaria segmentos rodoviários, de acordo com o que estabelecem os procedimentos
sobre a estimativa de vida restante do pavimento, dados fora do intervalo de confiança. das Normas do DNER 24/78 ME e 11/79 PRO, quanto à distinção dos
sobre a avaliação estrutural do pavimento e sobre Informou também que, até o momento a segmentos homogêneos e estudos estatísticos, portanto, as medidas de
o dimensionamento de reforço do pavimento, itens Concessionária e a ANTT têm trabalhado deflexões devem ser realizadas nos trechos em aterros e/ou cortes, e a
Irregularidade Apontada pela Consultora Esclarecimentos da
Item Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel Concessionária
constantes na Norma DNER 011/79 PRO, ou seja,
apenas foram realizados os levantamentos, que
com dados absolutos, mas que adotará o
foram analisados e geraram índices deflexão característica máxima admitida deve ser DC < 50 x 10-2 mm.
critério estatístico da Norma do DNER a
deflectométricos médios globais, sem que tenham
partir do próximo relatório de monitoração.
sido realizados os estudos estatísticos
recomendados pelo PER.
Observa-se que a Concessionária prestou esclarecimentos sobre o tipo de
pavimento rígido existente na rodovia BR 290 e as dificuldades para
obtenção dos módulos de elasticidade do concreto das placas de concreto
do pavimento, e não apresentou informações sobre a transferência de
cargas nas juntas das placas, ambos solicitados no PER.
A Concessionária informou que não
Entende-se, primeiramente que a Concessionária poderia apresentar
apresentou os módulos de elasticidade
informações específicas, discriminando com exatidão onde existem
dos pavimentos rígidos da rodovia BR 290
Deflexões dos Pavimentos – Não foram pavimentos rígidos do tipo “Whitetopping” CA ou WTUD – Whitetopping Ultra
porque o pavimento não é convencional,
apresentados os módulos de elasticidade das Delgados, e onde os pavimentos rígidos foram construídos de forma
sendo um pavimento “Whitetopping”,
4 camadas e os Graus de transferência de carga nas convencional.
executado sobre pavimento asfáltico,
juntas das placas de pavimento rígido, Quanto aos pavimentos do tipo “Whitetopping”, se deve observar que
razão pela qual existe uma dificuldade
recomendados pelo PER. existem diversos estudos realizados através de pesquisa conjunta entre a
para a obtenção dos módulos de
ABCP – Associação Brasileira de Concreto Portland e LMP-EPUSP -
elasticidade, cujos procedimentos são
Laboratório de Mecânica de Pavimentos da Escola Politécnica da USP,
desconhecidos.
cujos modelos numéricos, baseiam-se no método dos elementos finitos,
para o cálculo de tensões principais máximas em placas de concreto e
bases cimentadas, quando solicitadas por cargas rodoviárias e gradientes
térmicos, cujo material didático pode ser importante para a obtenção das
informações solicitadas no PER.
5 Sinalização Horizontal - Não foram apresentadas A Concessionária informou que a Segundo a Norma Técnica da ABNT NBR 14636/13, que especifica as
informações sobre a monitoração das tachas e dos retrorrefletividade dos catadióptricos decai características mínimas exigíveis para as tachas refletivas destinadas à
tachões. depois de anos e que é mais importante sinalização horizontal viária, existem diversos parâmetros que devem ser
recompor os elementos danificados pelo levados em consideração na monitoração destes elementos, além da
tráfego, cuja atividade que vem sendo retrorrefletividade do catadióptricos, entre as quais, os seus tipos e as
executada pela equipe de conservação. E distâncias entre si, sempre em função do Volume de tráfego da Rodovia. Por
informou que a implantação de novos esta razão, considera-se imprescindível a reposição destes elementos,
elementos consta nas programações de quando danificados, pela equipe de conservação, mas não menos
serviços/obras apresentadas nos Anexos importante é a sua monitoração, cujos levantamentos com base em Norma

49
Irregularidade Apontada pela Consultora Esclarecimentos da
Item Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel Concessionária
Técnica, proporcionariam o conhecimento da necessidade de implantação
de tachas e/ou tachões em pontos críticos, os quais auxiliariam a sinalização
01, 02, 03, 04, 05 e 06 da Carta. horizontal e na programação de manutenções preventivas.
Quanto aos Anexos afixados à Carta, não se pode identificar os períodos de
implantação dos serviços/obras.
A Concessionária apresentou diversas
Sinalização Vertical – A Concessionária não comunicações com a ANTT no ano de
atendeu a periodicidade requerida pelo Programa 2009, através do Anexo 07, nas quais foi
que exige, de forma obrigatória, que os feito um acordo entre ambas, quanto à
6 Os esclarecimentos da Concessionária são esclarecedores.
levantamentos sejam realizados de três em três periodicidade da avaliação das placas
meses, tendo em vista que os dispositivos são instaladas nas rodovias concedidas, ou
essenciais à segurança e fluidez do tráfego. seja, ao longo do ano, toda sinalização
vertical deve ser monitorada.
A Concessionária apresentou o Anexo 04
com a programação dos levantamentos
Os esclarecimentos da Concessionária foram suficientes, entretanto, como o
de campo da monitoração de abril de
relatório de monitoração foi à ANTT através da Carta ENG 0113/2014, que
Entrega do Relatório à ANTT - A análise do prazo 2014, prevista para o período de
foi protocolada no dia 20/05/2014, entende-se que o mesmo foi entregue
foi impossibilitada, porque o período dos trabalhos 31/03/2014 a 06/04/2014, com uma
7 com mais de 30 dias, contados a partir do término dos levantamentos de
de levantamento de campo não foi especificado. observação descrevendo que a
campo até a data do protocolo na Agência, ou seja, atrasado, em desacordo
programação poderia ser alterada em
com o que foi estabelecido pela Agência Reguladora em seu Ofício Circular
função de aspectos climáticos ou de
002/2010/GEFOR/SUINF.
mudança de planejamento da empresa
terceirizada contratada.
Anotação de Responsabilidade Técnica – Foi
apresentada uma ART do engenheiro civil Fábio
A Anotação apresentada pela Concessionária, além de não possuir as
Hirsch, inconsistente, porque o período de trabalho A Concessionária apresentou o Anexo 08
respectivas assinaturas, possui o endereço da obra/serviço correspondente
previsto no documento informa ser de 01/02/2013 com uma cópia de uma ART expedida
ao endereço administrativo da própria Concessionária, ou seja, não é o
até 31/12/2013, ou seja, antes do período de pelo engenheiro Fábio Hirsh, cujo período
8 endereço das Rodovias concedidas, onde os serviços de monitoração foram
realização dos trabalhos de monitoração, e a de atividades previsto, seria de
realizados, e não apresenta dados pertinentes à responsabilidade técnica do
atividade prevista reporta-se apenas à elaboração 01/01/2014 até 31/12/2014, destinada a
Engenheiro pelos levantamentos de campo realizados. Esta ART
de relatório, ou seja, não existe responsabilidade elaboração de 11 relatórios.
responsabiliza o Engenheiro apenas pela elaboração de relatórios.
técnica pelos levantamentos de campo e pelos
resultados obtidos.
9 Avaliação Subjetiva do Pavimento - A Norma A Concessionária informou que A Concessionária apresentou esclarecimentos sobre a Norma Técnica

50
Irregularidade Apontada pela Consultora Esclarecimentos da
Item Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel Concessionária
esclareceria “doravante” o fato de ter
mencionado que a Norma Técnica do
DNIT 009/2003 PRO tenha sido adotada
para os levantamentos subjetivos dos
Técnica do DNIT 009/2003 PRO foi transcrita na pavimentos.
009/2003 PRO satisfatórios, mas quanto aos esclarecimentos sobre os
metodologia, parcialmente, sem sua denominação. Quanto a não apresentação das
dados comparativos, entende-se que deveriam ser explicitados para
Não foram apresentadas as memórias de cálculo e memórias de cálculo e os valores de VSA,
possibilitar sua interpretação.
os valores de VSA atribuídos por cada Engenheiro informou que é uma pratica rodoviária
Quanto às memórias de cálculo e os valores de VSA atribuídos por cada
Avaliador, as fichas de inspeção geradas com vigente, mas poderá ser alterada se for
Engenheiro avaliador, assim como as fichas de inspeção de campo,
relatórios fotográficos datados, além de não ter uma diretriz da ANTT.
entende-se que são elementos que possibilitam uma análise mais qualitativa
sido apresentados dados comparativos entre os E quanto aos dados comparativos que
dos pontos avaliados nas Rodovias, sem os quais não existe possibilidade
resultados da monitoração atual com as não são apresentados, justificou
de se avaliar a correta adoção dos procedimentos normativos.
monitorações anteriores. descrevendo: “a gerência de monitoração
é uma análise integrada entre os vários
resultados que cada elemento resulta em
avaliação concomitante com o plano de
obras e intervenções previstas”.
Avaliação Subjetiva do Pavimento - A
A Concessionária informou que pode
Concessionária, estranhamente, realizou
haver alterações nas intervenções
intervenções sem considerar as programações de
programadas devido a diversos fatores,
curto, médio e longo prazo, informadas no relatório As informações da Concessionária são esclarecedoras, entretanto estas
entre os quais: clima adverso;
de monitoração anterior, haja vista que, foram intervenções, quando alteradas por quaisquer motivos, deveriam ser
10 atendimento de TRO’s – Termos de
realizadas intervenções que não haviam sido apresentadas nos relatórios de monitoração enviados à ANTT, para o seu
Registro de Ocorrência; reclamação de
programadas e outras, cuja programação era para conhecimento e análise.
usuários, Ouvidoria e/ou acidentes; e
médio prazo, enquanto que, havia diversos pontos
disponibilidade de materiais e/ou mão-de-
quilométricos com programação de curto prazo que
obra.
não foram restaurados.
11 Idem ao item 01.
12 Avaliação Objetiva dos Defeitos de Superfície A Concessionária informou que, segundo Primeiramente, entende-se que a Norma do DNIT 006/03 PRO não possui
dos Pavimentos – Não foram apresentadas: a Norma do DNIT estes não são itens que elementos que decidam o que deve ou não ser apresentado, porque esta
planilhas com segmentos quilométricos, base de devem ser apresentados, mas se for Norma estabelece e fixa as condições exigíveis na avaliação objetiva da
cálculo dos Índices de Gravidade Global de acordo demanda da ANTT “doravante” ser superfície de pavimentos flexíveis e semirrígidos para inventário e
com os anexos B e C da Norma do DNIT 006/03 encaminhados. classificação de ocorrências aparentes e deformações permanentes nas
PRO, com suas memórias de cálculo; a equipe que trilhas de roda, descreve a aparelhagem necessária e estabelece conceitos

51
Irregularidade Apontada pela Consultora Esclarecimentos da
Item Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel Concessionária
de degradação de pavimento com base em cálculos de frequências
absolutas e relativas das ocorrências inventariadas e fixação do Índice de
realizou os levantamentos de campo e de Gravidade Global. Sem as informações solicitadas, não se pode atestar a
escritório; e texto comparativo com período adoção dos procedimentos normativos.
anterior, indicando-se o que foi feito e a evolução Entende-se que a Concessionária não atende ao que foi estabelecido pela
dos pontos críticos. Agência Reguladora em seu Ofício Circular 002/2010/GEFOR/SUINF,
quanto às informações das equipes técnicas e de textos comparativos das
condições dos pavimentos, entre as monitorações realizadas.
Avaliação dos Pavimentos Rígidos – Não foram Primeiramente, entende-se que a Norma do DNIT 062/04 PRO não possui
apresentados: a avaliação dos defeitos dos elementos que decidam o que deve ou não ser apresentado, porque esta
pavimentos rígidos com seus respectivos Graus de Norma estabelece os procedimentos e os critérios para a avaliação dos
Severidade, e os cálculos dos Índices de Condição pavimentos rígidos através de inspeção visual, e apresenta diversos anexos
do Pavimento – ICP, que tem por base os valores A Concessionária informou que, segundo destinados à elaboração de fichas de inspeção e de informações
deduzíveis (CVD) e os valores deduzíveis a Norma do DNIT estes não são itens que complementares dos defeitos nas placas selecionadas por amostragem nos
13 corrigidos (VDC); os Laudos, segundo os devem ser apresentados, mas se for pavimentos rígidos, sem as quais não é possível se avaliar a adoção dos
procedimentos normativos; a equipe que realizou demanda da ANTT “doravante” ser procedimentos normativos para o cálculo dos ICP’s - Índices das Condições
os levantamentos de campo e de escritório; e texto encaminhados. do Pavimento.
comparativo dos resultados da monitoração atual Entende-se que a Concessionária não atende ao que foi estabelecido pela
com a anterior, indicando-se o que foi feito e Agência Reguladora em seu Ofício Circular 002/2010/GEFOR/SUINF,
evolução dos pontos críticos. quanto às informações das equipes técnicas e de textos comparativos das
condições dos pavimentos, entre as monitorações realizadas.
Neste caso, observa-se que houve um equívoco da Consultora em
A Concessionária confirmará a
Deflexões dos Pavimentos - Não foram descrever “A Concessionária apresentou a metodologia adotada,
compatibilidade da metodologia
14 apontadas as Normas do DNIT 060/04 PRO e sucintamente, cujos procedimentos foram adotados para o desenvolvimento
empregada com as Normas Técnicas
062/04 PRO como base dos trabalhos de dos trabalhos de campo e de tabulação dos dados no escritório. E não
mencionadas, para “doravante” mencionar
monitoração. apontou a Norma do DNIT 060/2004 – PRO e a Norma do DNIT 062/2004 –
nos relatórios de monitoração.
PRO como base dos trabalhos de monitoração”.
15 Deflexões dos Pavimentos – Não foi apresentado A Concessionária informou que foi No Anexo 11 da Carta existem dois documentos relativos a um equipamento
no relatório o equipamento FWD utilizado nos utilizado o equipamento FWD de FWD VIN9FN1313CE258016 nº série 16BV1204. O primeiro é um Laudo
levantamentos de campo e seu, respectivo, propriedade da CTVIAS – Compasa do sem assinatura demonstrando que o equipamento foi calibrado em abril de
Certificado de Calibração. Brasil VIN9FN1313CE258016, e no Anexo 2012 e definindo nova data de calibração para abril de 2013, e no segundo,
11 apresentou uma cópia do Certificado constam leituras de calibração, sem laudo técnico, cuja página do
de Calibração. documento tem a data de 10/03/2014.
Entende-se que o Anexo 11 é inconsistente, já que a Concessionária em

52
Irregularidade Apontada pela Consultora Esclarecimentos da
Item Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel Concessionária
seus esclarecimentos não mencionou o número de série do equipamento e
que existem duas informações distintas.
Entende-se que apesar de o DNIT ter adotado este índice como parâmetro
em alguns Editais, a Agência Reguladora é a Instituição responsável pelo
Segundo a Concessionária o índice de 80 acompanhamento do Programa de Concessões, portanto deveria ser
Sinalização Horizontal – A Concessionária definiu mcd/lux.m² , cujo parâmetro não foi questionada a respeito do assunto, haja vista que nos Programas de
o índice de 80 mcd/lux.m², como parâmetro da definido pelo PER, é utilizado por ser Exploração de Rodovias mais recentes, a ANTT adota este índice para a
16 retrorrefletividade da sinalização, sem outros referência consolidada em contratos com fase de Recuperação da Rodovia e, depois do 5º ano de concessão, exige
esclarecimentos. o Governo Federal no âmbito do que a sinalização horizontal apresente índices iguais ou superiores a 120
Ministério dos Transportes. mcd/lux.m². Observa-se também que a Norma Técnica do DNIT 100/09 ES
define índices de 250 mcd/lux.m² para faixas definitivas com a cor branca e
150 mcd/lux.m² para faixas definitivas com a cor amarela.
Sinalização Horizontal -- Não foram
A Concessionária informou que não A Norma da ABNT NBR 14.723/13 estabelece no item 3.5 os dados
apresentadas: as leituras de retrorrefletividade
existem exigências normativas para necessários para a emissão dos relatórios de ensaio de avaliação da
pontuais realizadas nos bordos e nos eixos das
apresentação das leituras de sinalização horizontal viária, tanto a longitudinal, como a transversal, as
estações selecionadas nas faixas longitudinais
retrorrefletividade pontuais, apenas pinturas de setas, símbolos e legendas no pavimento. Sem as informações
horizontais e as leituras realizadas nas marcas
deveriam ser apresentadas as apontadas não se pode atestar a correta adoção dos procedimentos
17 viárias ou faixas transversais, símbolos, setas,
retrorrefletividades médias, mas informou normativos, e entende-se que a Concessionária não atende ao que foi
legendas, etc., com suas memórias de cálculo e
que se for demanda da ANTT, estas estabelecido pela Agência Reguladora em seu Ofício Circular
análises; o equipamento utilizado nos
“doravante” serão apresentadas, assim 002/2010/GEFOR/SUINF, quanto às informações das equipes técnicas e do
levantamentos de campo com seu, respectivo,
como o equipamento utilizado e a equipe equipamento utilizado, assim como, a apresentação de seu Certificado de
Certificado de Calibração; e a equipe que realizou
técnica. Calibração.
os levantamentos de campo e de escritório.
18 Sinalização Vertical – Foram anexadas ao A Concessionária, mencionando este Primeiramente se deve salientar que a menção de sinalização horizontal em
relatório, diversas tabelas pertinentes à Norma da assunto como se fosse de Sinalização conjunto com a Norma NBR 14644/07 é inconsistente.
ABNT NBR 14.644/01, que possui terminologias Horizontal, informou que a Consultora O PER define que o monitoramento da sinalização vertical, deve ser feito
desatualizadas, tendo em vista que esta Norma foi levou em conta o tipo de película, o que pela inspeção visual e com o Retrorrefletômetro para películas Modelo 920,
substituída por outra edição em 2007, que não é mencionado no PER, definindo que ou seja, se existe uma demanda de utilização de um Retrorrefletômetro, as
atualizou seu texto e suas tabelas. Não foram o padrão de referência deve ser a película Normas da ABNT que tratam de sinalização vertical devem servir de apoio
apresentadas análises dos resultados dos I-A, adotada pelo DNIT, que deve ser para os levantamentos e análise de dados, desta forma, entende-se que as
levantamentos, mas as leituras apresentadas no tomada como limite mínimo, com a qual películas devem ser avaliadas, segundo as suas discriminações normativas,
relatório, depois de tabuladas, resultaram em 100% dos elementos de sinalização foram ou seja, as mais comuns são do tipo I, II e III. A Concessionária não deveria
porcentagens de placas reprovadas nos meses de aprovados. mais denominar a película como do tipo I-A, tendo em vista que esta
janeiro e abril de 2014, as quais foram terminologia foi extinta a partir da publicação da nova edição da Norma

53
Irregularidade Apontada pela Consultora Esclarecimentos da
Item Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel Concessionária
Técnica. Os dados apresentados no relatório, ao serem tabulados,
considerando-se os Valores Residuais das tabelas da Norma demonstraram
que:
apresentadas, vinculando-se às Rodovias
 No sentido Norte das Rodovias, considerando-se todas as placas
monitoradas, aos tipos de placas e às cores de
avaliadas em janeiro e em abril, 1,05% das placas avaliadas foram
películas, de acordo com a Norma NBR 14.644/07.
reprovadas.
 No sentido Sul das Rodovias, considerando-se todas as placas avaliadas
em janeiro e em abril, 0,55% das placas avaliadas foram reprovadas.
A Concessionária informou que não
existem exigências normativas para A Norma da ABNT NBR 15.426/13 estabelece no item 4.4 os dados
Sinalização Vertical – Não foram apresentadas as
apresentação das leituras de necessários para a emissão dos relatórios de ensaio de avaliação da
19 leituras de retrorrefletividade das películas das
retrorrefletividade pontuais, mas se for sinalização vertical. Sem as informações solicitadas não se pode atestar a
placas avaliadas e suas análises.
demanda da ANTT, estas “doravante” adoção correta dos procedimentos normativos.
serão apresentadas.
Avaliação Subjetiva do Pavimento – A Norma do
DNER 07/78 PRO foi substituída pela Norma do A Concessionária informou que o grupo A Concessionária apresentou informações esclarecedoras sobre a formação
DNIT 009/03 PRO, e em relação aos seu que realizou os levantamentos, foi do grupo responsável pelos levantamentos de campo, ao definir que existe
procedimentos, a Concessionária não apresentou avaliado pelo engenheiro Washington um responsável pela avaliação do grupo, mas este Engenheiro não foi
20 informações a respeito da seleção e qualificação Núñez e, é formado por Engenheiros responsável técnico pelas atividades desenvolvidas, ou a Concessionária
do grupo de avaliação, constante no item 4.1 da Civis, conhecedores e especialistas em não apresentou uma ART correspondente.
Norma e da verificação experimental da equipe de engenharia rodoviária.
avaliação, de acordo com o item 4.2 da Norma.
Avaliação Objetiva dos Defeitos de Superfície Primeiramente, se deve ressaltar que esta Norma Técnica não é destinada
dos Pavimentos - A Norma do DNER ES 128/83 A Concessionária informou que estes ao levantamento do IGG, porque objetiva fixar as condições exigíveis no
foi substituída pela Norma do DNIT 007/03 PRO, e inventários são utilizados para a levantamento para avaliação objetiva da condição de superfície de
no relatório, apesar desta Norma ter sido determinação do IGG – Índice de subtrechos homogêneos, dentro de um trecho considerado homogêneo, de
21 apresentada como base metodológica dos Gravidade Global, o qual vem sendo rodovias de pavimentos flexíveis e semirrígidos para ser utilizado na
trabalhos de campo, a Concessionária não apresentado regularmente, mas se for gerência de pavimentos e nos estudos e projetos, para a determinação do
apresentou os inventários das trincas e das trilhas demanda da ANTT, estas “doravante” grau de degradação dos pavimentos, notadamente, quanto ao conhecimento
de roda, de acordo com os anexos B, C e D da serão apresentadas. das áreas trincadas e das alturas das trilhas de roda, de acordo com a
Norma. orientação contida nos anexos B, C e D da Norma.
22 Avaliação Objetiva dos Defeitos de Superfície A Concessionária informou que não A Norma do DNIT 006/03 PRO não possui elementos que decidam o que
dos Pavimentos – A Norma DNIT 006/03 PRO, existem exigências normativas para deve ou não ser apresentado. Esta Norma estabelece e fixa as condições
apesar de ter sido apresentada como base apresentação do inventário dos defeitos e exigíveis na avaliação objetiva da superfície de pavimentos flexíveis e

54
Irregularidade Apontada pela Consultora Esclarecimentos da
Item Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel Concessionária
semirrígidos para inventário e classificação de ocorrências aparentes e
metodológica dos trabalhos de campo, não foi deformações permanentes nas trilhas de roda, descreve a aparelhagem
adotada em sua totalidade, haja vista que a das memórias de cálculo do IGG, mas se necessária e estabelece conceitos de degradação de pavimento com base
Concessionária não apresentou o inventário dos for demanda da ANTT, estas “doravante” em cálculos de frequências absolutas e relativas das ocorrências
defeitos nos pavimentos e as memórias de cálculo serão apresentadas. inventariadas e fixação do Índice de Gravidade Global, ou seja, sem as
do IGG, conforme os anexos B e C da Norma. informações solicitadas, não se pode atestar a correta adoção dos
procedimentos normativos.
Avaliação dos Pavimentos Rígidos – Quanto à
Publicação do DNIT IPR 714/05, a Concessionária A Concessionária informou que utiliza esta
Entende-se que os esclarecimentos que serão feitos nos próximos relatórios
a citou, apenas para definir parâmetros aceitáveis Norma assim como todas as Normas IPR
23 de monitoração, poderiam ter sido apresentados nesta Carta com
dos Índices de Condições de pavimento – ICP, do DNIT, e que no próximo relatório de
esclarecimentos complementares.
mas sem levar em conta os demais procedimentos monitoração prestará esclarecimentos.
normativos.
Avaliação dos Pavimentos Rígidos – Quanto à
Norma do DNIT 060/04 PRO, a Concessionária a
descreveu, parcialmente, quando apresentou a
A Concessionária informou que “será
metodologia e os procedimentos de trabalho
ampliado o conceito dos demais
24 adotados para a inspeção visual dos pavimentos, Não foi possível entender os esclarecimentos da Concessionária.
parâmetros e adequados os relatórios de
mas não apresentou o inventário dos defeitos nas
monitoração a referida norma”.
placas dos pavimentos, com seus respectivos
Graus de Severidade, e inseridos em documentos,
conforme os Anexos da Norma.
Avaliação dos Pavimentos Rígidos – Quanto à A Concessionária informou que utiliza esta
Entende-se que os esclarecimentos que serão feitos nos próximos relatórios
Norma do DNIT 061/04 TER, Concessionária não a Norma, assim como todas as Normas IPR
25 de monitoração, poderiam ter sido apresentados nesta Carta com
mencionou no relatório, assim como não do DNIT, e que no próximo relatório de
esclarecimentos complementares.
apresentou os defeitos dos pavimentos avaliados. monitoração prestará esclarecimentos.
26 Avaliação dos Pavimentos Rígidos – Quanto à A Concessionária informou que não A Norma do DNIT 062/04 PRO não possui elementos que decidam o que
Norma do DNIT 062/04 PRO, a Concessionária a existem exigências normativas para deve ou não ser apresentado, exceto quanto às fichas de inspeção, cujos
descreveu, parcialmente, quando apresentou a apresentação dos valores deduzíveis e valores solicitados são parte integrante dos cálculos dos valores de ICP –
metodologia e os procedimentos de trabalho dos valores deduzíveis corrigidos, mas se Índice de Condição do Pavimento e, consequentemente, o conceito atribuído
adotados para os cálculos dos Índices das for demanda da ANTT, estas “doravante” às placas selecionadas de forma amostral para avaliação. Observa-se que,
Condições dos Pavimentos, entretanto, não os serão apresentadas. sem as informações solicitadas, não se pode atestar a correta adoção dos
apresentou, assim como não apresentou os procedimentos normativos.
respectivos valores deduzíveis (CVD) e valores

55
Irregularidade Apontada pela Consultora Esclarecimentos da
Item Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel Concessionária
deduzíveis corrigidos (VDC).
A Concessionária informou que, quanto à
Os esclarecimentos da Concessionária, aparentemente, foram incompletos
Norma do DNER 011/79 PRO “...” pois se
Deflexões dos Pavimentos– Quanto aos termos e incompreensíveis. Entende-se que, salvo alterações de procedimentos
fizesse deveria determinar subtrechos
da Norma do DNER 011/79 PRO, a aceitos pela ANTT, o PER é o instrumento de trabalho válido para que
homogêneos e, ao calcular a deflexão por
Concessionária não apresentou informações sobre sejam feitas as monitorações dos elementos da rodovia, então devem ser
segmentos, expurgaria dados fora do
as deflexões recuperáveis, sobre as deflexões adotados, incluindo a verificação das deflexões características dos
27 intervalo de confiança.
admissíveis, sobre a estimativa de vida restante segmentos rodoviários, de acordo com o que estabelecem os procedimentos
Informou também que, até o momento a
dos pavimentos, sobre a avaliação estrutural dos das Normas Técnicas do DNER 24/78 ME e 11/79 PRO, quanto à distinção
Concessionária e a ANTT têm trabalhado
pavimentos e sobre o dimensionamento de reforço dos segmentos homogêneos e estudos estatísticos, portanto, as medidas de
com dados absolutos, mas que adotará o
dos pavimentos. deflexões devem ser realizadas nos trechos em aterros e/ou cortes, e a
critério estatístico da Norma do DNER a
deflexão característica máxima admitida deve ser DC < 50 x 10-2 mm.
partir do próximo relatório de monitoração.
Sinalização Horizontal - As Normas Técnicas da A Concessionária informou que
ABNT: NBR 7396/1987; NBR 6831/2001; e NBR mencionou as Normas Técnicas no intuito
A menção das Normas Técnicas foi improdutiva, uma vez que, a
14281/1999, foram relacionadas no relatório de indicar sua preocupação e controle
28 Concessionária não demonstrou no relatório de monitoração que as tenha
desnecessariamente, tendo em vista que não com os materiais/insumos utilizados,
utilizado na monitoração da sinalização horizontal.
foram mencionadas junto às informações reforçando as medidas constantes no
conclusivas dos levantamentos realizados. PER.
A Concessionária está correta em atualizar seus procedimentos a partir das
Sinalização Horizontal – Os procedimentos
A Concessionária informou que atualizará próximas monitorações, mas os resultados das leituras realizadas nas
relacionados com a Norma da ABNT NBR 14.723
29 os procedimentos em face da nova edição estações de medição, durante a monitoração de abril de 2014 deveriam ter
foram adotados irregularmente, considerando-se
da Norma Técnica. sido reavaliados a partir destas constatações, cuja revisão possibilitaria uma
que se basearam na edição anterior da Norma.
reprogramação das intervenções necessárias.
Quadro 6 – Relatório de Monitoração de abril de 2014 - Esclarecimentos e/ou justificativas apresentadas pela Concessionária para as irregularidades
apontadas pela Consultora e análise das informações.

56
57
ANEXO E – RELATÓRIO DE MONITORAÇÃO DE MAIO DE 2014
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
A Concessionária apresentou o Anexo 05 com a Os esclarecimentos da Concessionária foram suficientes, entretanto,
programação dos levantamentos de campo da como o relatório de monitoração foi entre à ANTT através da Carta
Entrega do Relatório à ANTT - A análise
monitoração de maio de 2014, prevista para o dia 10 ENG 0138/2014, que foi protocolada no dia 24/06/2014, entende-se
do prazo foi impossibilitada, porque o
1 do mês, com uma observação descrevendo que a que o relatório foi entregue com mais de 30 dias, contados a partir do
período dos trabalhos de levantamento de
programação poderia ser alterada em função de término dos levantamentos de campo, até a data do protocolo na
campo não foi especificado.
aspectos climáticos ou de mudança de planejamento Agência, ou seja, atrasado, em desacordo com o foi estabelecido pela
da empresa terceirizada contratada. Agência Reguladora em seu Ofício Circular 002/2010/GEFOR/SUINF.
Anotação de Responsabilidade Técnica –
Foi apresentada uma ART do engenheiro
civil Fábio Hirsch, inconsistente, porque o A Anotação apresentada pela Concessionária, além de não possuir as
período de trabalho previsto no documento respectivas assinaturas, possui o endereço da obra/serviço
A Concessionária apresentou o Anexo 08 com uma
informa ser de 01/02/2013 até 31/12/2013, correspondente ao endereço administrativo da própria Concessionária,
cópia de uma ART expedida pelo engenheiro Fábio
ou seja, antes do período de realização dos ou seja, não é o endereço das Rodovias concedidas, onde os serviços
2 Hirsh, cujo período de atividades previsto, seria de
trabalhos de monitoração, e a atividade de monitoração foram realizados, e não apresenta dados pertinentes à
01/01/2014 até 31/12/2014, destinada a elaboração de
prevista reporta-se apenas à elaboração de responsabilidade técnica do Engenheiro pelos levantamentos de
11 relatórios.
relatório, ou seja, não existe campo realizados. Esta ART responsabiliza o Engenheiro apenas pela
responsabilidade técnica pelos elaboração de relatórios.
levantamentos de campo e pelos resultados
obtidos.
A Concessionária informou que esclareceria
Avaliação Subjetiva do Pavimento - A “doravante” o fato de ter mencionado que a Norma
Norma Técnica do DNIT 009/2003 PRO foi Técnica do DNIT 009/2003 PRO tenha sido adotada A Concessionária apresentou esclarecimentos sobre a Norma Técnica
transcrita na metodologia, parcialmente, para os levantamentos subjetivos dos pavimentos. 009/2003 PRO satisfatórios, mas quanto aos esclarecimentos sobre os
sem sua denominação. Quanto a não apresentação das memórias de cálculo dados comparativos, entende-se que deveriam ser explicitados para
Não foram apresentadas as memórias de e os valores de VSA, informou que é uma pratica possibilitar sua interpretação.
cálculo e os valores de VSA atribuídos por rodoviária vigente, mas poderá ser alterada se for uma Quanto às memórias de cálculo e os valores de VSA atribuídos por
3 cada Engenheiro Avaliador, as fichas de diretriz da ANTT. cada Engenheiro avaliador, assim como as fichas de inspeção de
inspeção geradas com relatórios E quanto aos dados comparativos que não são campo, entende-se que são elementos que possibilitam uma análise
fotográficos datados, além de não ter sido apresentados, justificou descrevendo: “a gerência de mais qualitativa dos pontos avaliados nas Rodovias, sem os quais não
apresentados dados comparativos entre os monitoração é uma análise integrada entre os vários existe possibilidade de se avaliar a correta adoção dos procedimentos
resultados da monitoração atual com as resultados que cada elemento resulta em avaliação normativos.
monitorações anteriores. concomitante com o plano de obras e intervenções
previstas”.
4 Avaliação Subjetiva do Pavimento - A A Concessionária informou que pode haver alterações As informações da Concessionária são esclarecedoras, entretanto
Irregularidades apontadas pela
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Consultora Concremat/Projel
Concessionária, estranhamente, realizou
intervenções sem considerar as
programações de curto, médio e longo
prazo, informadas no relatório de nas intervenções programadas devido a diversos
monitoração anterior, haja vista que, foram fatores, entre os quais: clima adverso; atendimento de estas intervenções, quando alteradas por quaisquer motivos, deveriam
realizadas intervenções que não haviam TRO’s – Termos de Registro de Ocorrência; ser apresentadas nos relatórios de monitoração enviados à ANTT, para
sido programadas e outras, cuja reclamação de usuários, Ouvidoria e/ou acidentes; e o seu conhecimento e análise.
programação era para médio prazo, disponibilidade de materiais e/ou mão-de-obra.
enquanto que, havia diversos pontos
quilométricos com programação de curto
prazo que não foram restaurados.
Quadro 7 – Relatório de Monitoração de maio de 2014 - Esclarecimentos e/ou justificativas apresentadas pela Concessionária para as irregularidades
apontadas pela Consultora e análise das informações.

60
ANEXO F – RELATÓRIO DE MONITORAÇÃO DE JUNHO DE 2014
Irregularidade Apontada pela Consultora
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel
Segundo a Concessionária, a Norma do DNER Apesar de informações esclarecedoras quanto à substituição de
Índice de Desgaste da Tinta de Demarcação –
232/94 PRO define que os resultados sejam Normas Técnicas, a Concessionária as informou incorretamente, já
A Concessionária apenas informou os resultados
apresentados através da média do valor que a Norma 118/94 EM foi substituída pela Norma 368/00 EM, e a
médios dos segmentos avaliados. Não foram
representativo de cada trecho. Norma 252/94 EM foi substituída pela Norma 371/00 EM.
considerados alguns tópicos da Norma do DNER
Informou, também, que as Normas do DNER A Concessionária, também, informou que a partir do próximo
PRO-232/94 como: o trecho escolhido de faixa
1 118/1994 EM e 252/1994 EM, foram substituídas relatório, serão apresentadas todas as leituras, com base nos
longitudinal que deve ter uma extensão
pela Norma Técnica do DNER 368/00 EM – Tinta procedimentos da Norma Técnica do DNER 232/94 PRO, com as
aproximada de 1.000 m, as cores das faixas de
para a Sinalização Horizontal Rodoviária à Base quais se poderão verificar a correta avaliação dos procedimentos
demarcação de acordo com definições das
de Resina Acrílica e/ou Vinílica, e que as adotados, entretanto, entende-se que estas informações já poderiam
Normas do DNER EM-118/94 e EM-252/94, e as
empresas terceirizadas presam pela máxima ter sido fornecidas na Carta com estes esclarecimentos.
condições de aplicação das tintas nas pistas.
qualidade e observância das Normas vigentes.
Os esclarecimentos da Concessionária foram suficientes, entretanto,
A Concessionária apresentou o Anexo 06 com a
como o relatório de monitoração foi entre à ANTT através da Carta
programação dos levantamentos de campo da
Entrega do Relatório à ANTT - A análise do ENG 0172/2014, que foi protocolada no dia 31/07/2014, entende-se
monitoração de junho de 2014, prevista para o dia
prazo foi impossibilitada, porque o período dos que foi entregue com mais de 30 dias, contados a partir do término
2 08/06/2014, com uma observação descrevendo
trabalhos de levantamento de campo não foi dos levantamentos de campo, até a data do protocolo na Agência,
que a programação poderia ser alterada em
especificado. ou seja, atrasado, em desacordo com o que foi estabelecido pela
função de aspectos climáticos ou de mudança de
Agência Reguladora em seu Ofício Circular
planejamento da empresa terceirizada contratada.
002/2010/GEFOR/SUINF.
Anotação de Responsabilidade Técnica – Foi
apresentada uma ART do engenheiro civil Fábio
A Anotação apresentada pela Concessionária, além de não possuir
Hirsch, inconsistente, porque o período de
as respectivas assinaturas, possui o endereço da obra/serviço
trabalho previsto no documento informa ser de A Concessionária apresentou o Anexo 08 com
correspondente ao endereço administrativo da própria
01/02/2013 até 31/12/2013, ou seja, antes do uma cópia de uma ART expedida pelo engenheiro
Concessionária, ou seja, não é o endereço das Rodovias
3 período de realização dos trabalhos de Fábio Hirsh, cujo período de atividades previsto,
concedidas, onde os serviços de monitoração foram realizados, e
monitoração, e a atividade prevista reporta-se seria de 01/01/2014 até 31/12/2014, destinada a
não apresenta dados pertinentes à responsabilidade técnica do
apenas à elaboração de relatório, ou seja, não elaboração de 11 relatórios.
Engenheiro pelos levantamentos de campo realizados. Esta ART
existe responsabilidade técnica pelos
responsabiliza o Engenheiro apenas pela elaboração de relatórios.
levantamentos de campo e pelos resultados
obtidos.
4 Avaliação Subjetiva do Pavimento - A Norma A Concessionária informou que esclareceria A Concessionária apresentou esclarecimentos sobre a Norma
Técnica do DNIT 009/2003 PRO foi transcrita na “doravante” o fato de ter mencionado que a Norma Técnica 009/2003 PRO satisfatórios, mas quanto aos
metodologia, parcialmente, sem sua Técnica do DNIT 009/2003 PRO tenha sido esclarecimentos sobre os dados comparativos, entende-se que
denominação. adotada para os levantamentos subjetivos dos deveriam ser explicitados para possibilitar sua interpretação.
Não foram apresentadas as memórias de cálculo pavimentos. Quanto às memórias de cálculo e os valores de VSA atribuídos por
Irregularidade Apontada pela Consultora
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel
Quanto a não apresentação das memórias de
cálculo e os valores de VSA, informou que é uma
e os valores de VSA atribuídos por cada pratica rodoviária vigente, mas poderá ser alterada
cada Engenheiro avaliador, assim como as fichas de inspeção de
Engenheiro Avaliador, as fichas de inspeção se for uma diretriz da ANTT.
campo, entende-se que são elementos que possibilitam uma análise
geradas com relatórios fotográficos datados, além E quanto aos dados comparativos que não são
mais qualitativa dos pontos avaliados nas Rodovias, sem os quais
de não ter sido apresentados dados comparativos apresentados, justificou descrevendo: “a gerência
não existe possibilidade de se avaliar a correta adoção dos
entre os resultados da monitoração atual com as de monitoração é uma análise integrada entre os
procedimentos normativos.
monitorações anteriores. vários resultados que cada elemento resulta em
avaliação concomitante com o plano de obras e
intervenções previstas”.
Avaliação Subjetiva do Pavimento - A
Concessionária, estranhamente, realizou
A Concessionária informou que pode haver
intervenções sem considerar as programações de
alterações nas intervenções programadas devido
curto, médio e longo prazo, informadas no As informações da Concessionária são esclarecedoras, entretanto
a diversos fatores, entre os quais: clima adverso;
relatório de monitoração anterior, haja vista que, estas intervenções, quando alteradas por quaisquer motivos,
5 atendimento de TRO’s – Termos de Registro de
foram realizadas intervenções que não haviam deveriam ser apresentadas nos relatórios de monitoração enviados à
Ocorrência; reclamação de usuários, Ouvidoria
sido programadas e outras, cuja programação era ANTT, para o seu conhecimento e análise.
e/ou acidentes; e disponibilidade de materiais e/ou
para médio prazo, enquanto que, havia diversos
mão-de-obra.
pontos quilométricos com programação de curto
prazo que não foram restaurados.
6 Índice de Desgaste da Tinta de Demarcação – A Concessionária informou que tem conhecimento Deve se observar que as Normas Técnicas do DNER 159/85 PRO,
Não foram apresentadas informações pertinentes das Normas Técnicas e que as adota, e se 164/89 PRO, 173/86 ES e 182/90 PRO, foram mencionadas no PER,
às Normas Técnicas do DNER: PRO-159/85 - necessário vai pormenorizá-las em seus relatórios e tratam do levantamento de irregularidade longitudinal, as quais
Projeto de Restauração de Pavimentos Flexíveis e de monitoração. infelizmente a Consultora as nomeou na avaliação do relatório de
Semirrígidos; PRO -164/89 - Calibração e Controle monitoração de junho de 2014, cujo elemento não foi avaliado.
de Sistemas Medidores de Irregularidades de Mas quanto à Norma do DNER PRO 232/1994, a Concessionária
Superfície de Pavimento; DNER- ES-173/86 - não apresentou esclarecimentos para a seleção do trecho de
Método de Níveis e Mira para Calibração de avaliação, e selecionou, diferentemente do que recomenda a Norma,
Sistemas Medidores de Irregularidade Tipo- trechos de 10 km, ao invés de trechos de 1000 m; não observou as
Resposta; DNER - PRO-182/90 - Medição de cores das faixas de demarcação definidas nas Normas do DNER EM
Irregularidade de Superfície de Pavimento com 368/2000, e as condições de aplicação das tintas nas pistas; não
Sistemas Integradores IPR/Ml e Maysmeter; e apresentou as leituras que devem ser espaçadas de 7 m quando
DNER PRO 232/1994 – Tinta para Demarcação avaliadas as faixas contínuas; e não apresentou observações visuais
Viária – Avaliação do Comportamento na Pista de quanto ao desgaste das faixas, à retenção de microesferas de vidro
Rolamento e alterações da coloração e/ou modificações de comportamento, não

63
Irregularidade Apontada pela Consultora
Item Esclarecimentos da Concessionária Análise das Informações Complementares
Concremat/Projel
mencionado.
Quadro 8 – Relatório de Monitoração de junho de 2014 - Esclarecimentos e/ou justificativas apresentadas pela Concessionária para as irregularidades
apontadas pela Consultora e análise das informações.

64

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