Você está na página 1de 6

Instituto de Ciências Exatas e Informática

Departamento de Física e Química


Professor Flávio de Jesus Resende

Física - Mecânica
Unidade V – Rotação – Torque, Equilíbrio e Dinâmica do Corpo Rígido
LISTA DE EXERCÍCIOS

01. Calcule o torque (módulo, direção e sentido) em torno de um ponto O de uma força F em
cada uma das situações esquematizadas na figura abaixo. Em cada caso, a força F e a
barra estão no plano da página, o comprimento da barra é igual a 4,00 m e a força possui
módulo de valor F = 10,0 N. (R.: (a) 40,0 Nm; (b) 34,6 Nm; (c) 20,0 Nm; (d) 17,3 Nm; (e)
0; (f) 0)

02. Um bombeiro hidráulico, incapaz de afrouxar a conexão de um tubo, encaixa um pedaço


de tubo de sucata (uma ‘alavanca’) sobre a haste da chave inglesa. A seguir ele usa o
seu peso todo de 900 N, ficando em pé na extremidade da alavanca. A distância entre o
centro da conexão e o ponto onde o peso atua é
igual a 0,80 m, e o eixo da alavanca faz um ângulo
de 19° com a horizontal, como mostra a figura.
Determine o módulo, a direção e o sentido do
torque que ele aplica em torno do centro da
conexão do tubo. (R.: 680,8 Nm, perpendicular à
figura para fora da página)
03. Calcule o torque resultante em torno de um ponto O
para as duas forças aplicadas, mostradas na figura
ao lado. (R.: - 28 Nm)
04. Aplicam-se duas forças externas sobre um disco,
como mostrado na figura. A força de 85 N é tangente e atua a 3 cm do
centro do disco. A força de 60 N atua na borda a de 6 cm do centro do
disco fazendo um ângulo de 30° com direção horizontal. As forças
atuam na linha vertical que passa pelo centro O do disco. Calcule o
torque resultante, em relação ao ponto O.

1
Instituto de Ciências Exatas e Informática
Departamento de Física e Química
Professor Flávio de Jesus Resende

05. Uma barra uniforme de 2,40 kg e 50,0 cm de comprimento possui uma pequena massa
de 1,10 kg colocada na sua extremidade esquerda e uma pequena massa de 2,20 kg
colocada na outra extremidade. Você deseja equilibrar esse sistema horizontalmente
sobre um sustentáculo colocado abaixo da barra apoiado em um único ponto. A que
distância da extremidade esquerda o sustentáculo deve ser colocado? (R.: 33,3 cm)
06. Um cachorro de 4 kg está sentado no meio de uma barra
de 6 m de comprimento. Considere o peso da barra
desprezível. (a) Calcule a reação dos apoios A e B. (b)
Repita o exercício, agora com o cachorro sentado a 1,5 m
do apoio B. (R.: 8. (a) 19,6 N e 19,6 N; (b) 9,8 N e 29,4 N)
07. Uma prancha de trampolim com 3,00 m de
comprimento é suportada em um ponto situado
a 1,00 m de uma de suas extremidades, e uma
mergulhadora pesando 500 N está em pé na
outra extremidade, como mostra a figura
abaixo. A prancha possui seção reta uniforme
e pesa 280 N. Calcule (a) a força exercida sobre o ponto de suporte; (b) a força na
extremidade da esquerda. (R.: (a) 1920 N; (b) 1140 N)
08. Uma viga uniforme de 100 Kg de massa e 8
metros de comprimento é sustentada na
posição horizontal por dois cabos verticais,
conforme a figura. Determine a tração em cada
cabo.
09. Uma prancha uniforme está encostada numa parede lisa. A prancha está na iminência
do movimento e faz um ângulo de 28° com a superfície horizontal. Determine o valor do
coeficiente de atrito estático entre a prancha e o piso.
10. Uma escada em forma de A está em pé sobre uma
superfície horizontal lisa. Os dois lados da escada têm 30º 4m
comprimentos iguais a 4m e estão ligados, por um
cabo transversal de massa desprezível, a 1m do pé da
escada. A massa de 20kg da escada está distribuída 1m

2
Instituto de Ciências Exatas e Informática
Departamento de Física e Química
Professor Flávio de Jesus Resende

uniformemente. Determine a tração no cabo transversal que evita que a escada desabe.
(R.: 18,6 N)
11. A viga horizontal uniforme tem massa de 13
kg. O cabo tem 5 metros de comprimento e
está amarrado a 3 metros de altura da viga.
5m
Determine a tensão no cabo e a força
3m
exercida sobre a viga pela parede para que
4m
o sistema permaneça em repouso.
12. O automóvel da figura, com peso de 9000
N, encontra-se em repouso numa estrada horizontal. O
centro de gravidade, C, do automóvel encontra-se 60
cm atrás do eixo das rodas da frente e 120 cm à frente
do eixo das rodas de trás. Determine a força de reação
normal em cada pneu. (R.: 3000 N em cada pneu da
frente e 1500 N em cada pneu de trás)
13. O mesmo automóvel do exercício 23, acelera durante 20 segundos, com aceleração
constante, desde o repouso até a velocidade de 60 km/h. Sabendo que o centro de
gravidade está 57 cm acima do solo, determine as forças de reação normal em cada
pneu, no instante em que começa o seu movimento. (R.: A força de atrito é 765 N, a
reação em cada pneu da frente é 2879 N e em cada pneu de atrás 1621 N. )
14. Um armário de 45 kg, montado sobre rodas que o deixam andar
livremente sobre o chão, é acelerado por uma força externa de
310 N. (a) Calcule os valores máximo e mínimo que pode ter a
altura y para o armário acelerar sem as rodas perderem o contato
com o chão. (b) Determine a aceleração do armário,
quando y estiver entre os valores mínimo e máximo calculados na
alínea anterior. ((R.: (a) Altura mínima 38.6 cm, máxima 135.4 cm
(b) 6.89 m/s2)

3
Instituto de Ciências Exatas e Informática
Departamento de Física e Química
Professor Flávio de Jesus Resende

15. Um automóvel com tração frontal acelera uniformemente desde o repouso atingindo uma
velocidade de 100 km/h em 11 segundos. Se o peso do automóvel for 9750 N, calcule a
reação normal e a força de atrito sobre os pneus (a) da frente, (b) de trás. (c) Qual será
o valor mínimo que deverá ter o coeficiente de
atrito estático entre os pneus e a estrada para
que o automóvel possa atingir essa aceleração?
(R.: (a) 3020 N, 1256 N. (b) 1855 N, 0. (c) 0.416).
16. O avião na figura, com massa total
de 1.1×105 kg, aterrissa numa pista
horizontal. O ponto C representa o
centro de gravidade. No instante em
que a velocidade é de 210 km/h (para a direita), o piloto liga as turbinas em modo inverso,
produzindo a força constante R (representada na figura) e após ter percorrido 580 m na
pista a velocidade diminui para 70 km/h. Durante esse percurso, as forças de atrito nos
pneus e a resistência do ar podem ser ignoradas, em comparação com a força R que é
muito maior. Calcule a reação normal na roda da frente. (R.: 448×103 N).
17. Na figura suponha que o menino esteja empurrando a
porta com uma força F1= 5 N, aplicada num ponto situado
a uma distância de 2 m das dobradiças (eixo de rotação)
e que o homem exerça uma força F2= 80 N a uma
distância de 10 cm do eixo de rotação. Nestas condições:
(a) Qual é o módulo do torque resultante que atua sobre a porta? (b) Neste caso, a porta
se movimentará no sentido de fechá-la, abri-la, ou permanecerá em equilíbrio?
18. Um parafuso muito apertado necessita da aplicação de um
torque igual a 150 Nm para se soltar. Calcule o valor da força
aplicada, considerando a figura ao lado e desprezando o peso
da ferramenta. (R.: 1000 N)

4
Instituto de Ciências Exatas e Informática
Departamento de Física e Química
Professor Flávio de Jesus Resende

19. A figura ao lado mostra um disco homogêneo que pode girar em torno do centro como
um carrossel. O disco tem um raio de 2,00 cm e uma massa de
20,0 g e está inicialmente em repouso. A partir do instante t=0,
duas forças devem ser aplicadas tangencialmente à borda do
disco, como mostra a figura, para que, no instante t=1,25 s, o disco
tenha uma velocidade angular de 250 rad/s no sentido anti-horário. A força F1 tem
módulo de 0,100 N. Qual é o módulo de F2? (R.: 0,14 N)
20. Um disco de CD tem 12 cm de diâmetro e 21 g de massa. (a) Qual é o momento de
inércia do CD em relação a um eixo que passa pelo centro do disco? (b) Qual deve ser
o torque aplicado ao CD para que ele alcance uma velocidade angular de 3000 rpm em
0,1 segundos?
Freio
21. Um disco de 2 kg de massa e 30 cm de diâmetro gira em torno de
seu centro a 300 rpm. Que valor de força de atrito deve o freio
exercer na borda do disco a fim de pará-lo em 30 segundos?
22. Um cilindro de 2,5 kg e raio de 11 cm está inicialmente em repouso
e pode girar livremente em torno de seu centro fixo. Uma corda de
F
massa desprezível está enrolada no cilindro e é puxada com força
constante de 17 N. Calcular (a) o torque exercido pela corda, (b) a
aceleração angular do cilindro e (c) a velocidade angular do cilindro
em t=5 s. (R.: (a) 1,87 Nm; (b) 124 rad/s2; (c) 620 rad/s)
23. O motor de um pequeno aeroplano é especificado como capaz de gerar um torque de
60 Nm. O motor faz girar uma hélice. Se na partida, a hélice atinge 200 rpm em 4,6 s (a)
determine o momento de inércia da haste. (b) Considerando que a hélice é uma haste
fina e uniforme de 2 m de comprimento que gira em torno de seu centro determine a
massa da hélice. (R.: (a) 13,3 Kgm2 (b) 40 Kg)
24. Uma corda está presa à extremidade de uma haste de 2 m de comprimento e massa 1
kg. Se a haste está articulada na extremidade fixa A e a corda for puxada com uma força
igual a 15N, determine (a) a aceleração angular inicial da haste, (c) a aceleração da
corda.
A

5
Instituto de Ciências Exatas e Informática
Departamento de Física e Química
Professor Flávio de Jesus Resende

25. Para testar os freios, uma bicicleta foi colocada com as rodas para o ar e a roda foi posta
a girar livremente, como mostra a figura. Foi medido o tempo que a roda demorou para
dar 10 voltas, obtendo-se o valor de 8.2 s (admita que nesse intervalo a velocidade
angular ω permanece constante). Imediatamente a seguir, aplicaram-se os freios e a
roda demorou 2.9 s até parar completamente. A figura mostra a força de atrito F entre
os freios e o aro, que é tangente ao aro e aplicada a uma
distância de 27.1 cm do eixo da roda.
(a) Admitindo que a força F é constante, a aceleração angular
que ela produz também será constante; calcule essa aceleração
angular. (b) Calcule o número de voltas efetuadas pela roda
durante o tempo em que os freios atuaram. (c) Sabendo que o
momento de inércia da roda, em relação ao seu centro, é igual a 0.135 kg·m 2, calcule o
módulo da força F. (R. : (a) 2.64 s-2. (b) 1.77 voltas. (c) 1.32 N.)
26. A figura ao lado mostra um disco uniforme, de massa M=2,5 kg e raio
R= 20 cm, montado em um eixo horizontal fixo. Um bloco de massa
m=1,2 kg está pendurado por uma corda de massa desprezível que está
enrolada na borda do disco. Determine (a) a aceleração do bloco em
queda, (b) a aceleração angular do disco e a tensão na corda. A corda
não escorrega e não existe atrito no eixo. (dado: o momento de inércia
de um disco maciço, em relação a um eixo de rotação no seu centro de massa, é MR2/2.)
27. Na figura ao lado, o bloco 1 tem massa m1= 460 g, o bloco 2 tem
massa m2= 500 g, e a polia, que está montada em um eixo
horizontal com atrito desprezível, tem um raio R= 5,00 cm. Quando
o sistema é liberado a partir do repouso o bloco 2 cai 75,0 cm em
5,00 s sem que a corda deslize na borda da polia. (a) Qual é o
módulo da aceleração dos blocos? (b) Qual é o valor da tensão T 2 e da tensão T1? (c)
Qual é o módulo da aceleração angular da polia? (d) Qual é o momento de inércia da
polia? (R.: (a) 0,06 m/s2; (b) 4,63 N e 4,97N; (c) 1,2 rad/s2; (d) 0,014 kgm2)

Você também pode gostar