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NO BRASIL, O TERMO “ARTE POPULAR” TEM SIDO ATRIBUÍDO À PRODUÇÃO ARTÍSTICA DE PESSOAS QUE
NUNCA FREQUENTARAM ESCOLAS ESPECIALIZADAS, MAS QUE PRODUZEM OBRAS (ESCULTURA, GRAVURA,
PINTURA, LITERATURA) COM RELEVANTE VALOR ESTÉTICO E ARTÍSTICO. PARA MIM "ARTE POPULAR" É,
INDEPENDENTE DE QUALQUER COISA, A ARTE DE UM POVO. ESTE BLOG TEM COMO OBJETIVO A
DIVULGAÇÃO DESTES (AS) ARTISTAS/ OBRAS DO POVO BRASILEIRO QUE COLOCAM O NOSSO PAÍS ENTRE
OS MAIS IMPORTANTES E EXPRESSIVOS PRODUTORES DE ARTE NO MUNDO.

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Ariano Suassuna

Ariano Vilar Suassuna nasceu no dia 16 de junho em 1927 na cidade da Paraíba,


hoje João Pessoa, na época em que seu pai, João Suassuna, era presidente do Quem sou eu
Estado da Paraíba. Quando seu pai deixou o cargo, a família se mudou para o
sertão do Estado; ali Ariano passou grande parte da sua infância, entre os
municípios de Sousa e de Taperoá. Em 1943, Ariano e sua família mudaram-se
para o Recife, cidade em que viveu até sua morte em 2014. Ariano foi casado
com D. Zélia de Andrade Lima, com quem teve seis filhos. Apesar de ser mais
conhecido como romancista, dramaturgo e poeta, Ariano Suassuna também foi Arte Popular do Brasil
um grande artista plástico, e é sobre esta faceta do grande mestre que
twitter: @artepopbrasil
dedicaremos esta publicação.
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Artistas
Aberaldo Santos (1)
Adalton Fernandes Lopes (1)
Agnaldo dos Santos (1)
Alex Botega (1)
Álvaro Jorge (1)
Amílton Trindade (1)
Ana das Carrancas (1)
Antonio Amaral (1)
Antonio de Dedé (1)
Antônio Poteiro (1)
Ariano Suassuna (1)
Ariano Suassuna. FOTO: Leonardo Aversa.
Artur Pereira (1)
Bajado (1)
Ariano Suassuna foi sempre um grande defensor e difusor da cultura popular
brasileira. Juntamente com um grupo de artistas e escritores, fundou em 1970 Benedito Santeiro (1)
em Recife o Movimento Armorial, que tinha como objetivos a construção e a Bento de Sumé (1)
valorização de uma arte erudita essencialmente brasileira, a partir de elementos
Beto Pezão (1)
da cultura popular nordestina. [...] A Arte Armorial Brasileira é aquela que tem
como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos "folhetos" do Carlos Alberto de Oliveira (1)
Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a Música de viola, Célio Roberto (1)
rabeca ou pífano que acompanha seus "cantares", e com a Xilogravura que ilustra Ciro Fernandes (1)
suas capas, assim como com o espírito e a forma das Artes e espetáculos
Cizin (1)
populares com esse mesmo Romanceiro relacionados [...], escreveu Ariano em
1975. Segundo o mestre, o termo armorial se referia “a um conjunto de insígnias, Conceição dos Bugres (1)
brasões, estandartes e bandeiras de um povo, a heráldica é uma arte muito mais Detimar (1)
popular do que qualquer coisa”. Assim sendo, o Movimento Armorial significava o Dim (1)
desejo de ligação com essas heráldicas raízes culturais brasileiras. O Movimento
valorizava a pintura, a música, a literatura, a cerâmica, a dança, a escultura, o Ditinho Joana (1)
teatro, a gravura, o cinema, dentre outros. Neste contexto, o Mestre Ariano Dona Irinéia (1)
contribuiu, não somente como um idealizador do movimento e incentivador Elias Vitalino (1)
destas manifestações artísticas, mais também como um destes artistas,
Ermelinda (1)
sobretudo na literatura, na gravura, na pintura e no teatro.
Fábio Smith (1)
Fernando da Ilha do Ferro (1)
Francisco de Fátima (1)
Geraldo Dantas (1)
Gerson de Souza (1)
GTO (1)
Guariguazi (1)
Heitor dos Prazeres (1)
Higino D´Almeida (1)
Humberto de Araújo (1)
Irene Gomes (1)
Ariano e sua esposa D. Zélia. Reprodução fotográfica autoria desconhecida. Ismael Pereira (1)
Itamar Julião (1)
A arte plástica de Ariano foi iniciada juntamente com a sua literatura. O mestre
costumava ilustrar as páginas de seus manuscritos com motivos florais, figuras Ivonaldo Veloso de Melo (1)
fantásticas, dentre outros, que cobriam as margens do papel numa espécie de Izabel Mendes da Cunha (1)
moldura para o texto. Nos romances A pedra do reino e o Príncipe do Sangue do J. Borges (1)
Vai-e-volta, decidiu ilustrar ele mesmo os livros. Ao contrário das gravuras
Jadir João Egídio (1)
tradicionais, as dos seus romances têm papel estrutural na história e
normalmente são assinadas por um dos personagens. Mais trade, com o João Borges (1)
Movimento Armorial, Ariano combinou a iluminura (Técnica praticada na Idade João da Lagoa (1)
Média, que consistia em uma pintura decorativa aplicada às letras capitulares dos João das Alagoas (1)
códices de pergaminho medievais) com a gravura, criando assim a
Jorge Alves Siqueira (Zeus) (1)
iluminogravura, uma espécie de “poesia visual”. Imagens de cavaleiros, animais,
brasões, armas, bandeiras, cruzes se misturava à poesia do Mestre e de outros José Altino (1)
grandes poetas brasileiros, a exemplo de Augusto dos Anjos. José Bezerra (1)
José Heitor (1)
Jotacê (1)
Laurentino Rosa dos Santos (1)
Leonilson Arcanjo (1)
Lira Marques (1)
Louco (1)
Lunildes (1)
Manoel da Marinheira (1)
Manuel Eudócio (1)
Marcos de Nuca (1)
Marcos de Sertânia (1)
Marcos Siqueira (1)
Maria Amélia (1)
Marliete (1)
Maurino Araújo (1)
Mestra Zefa (1)
Mestre Cardoso (1)
Mestre Cornélio (1)
Mestre Cunha (1)
Mestre Dezinho (1)
Mestre Expedito (1)
Mestre Fida (1)
Mestre Galdino (1)
Mestre Guarany (1)
Mestre Luiz Antônio (1)
Mestre Manoel Graciano (1)
Mestre Nuca de Tracunhaém
(1)
Mestre Saúba (1)
Ariano Suassuna, ilustração do romance A pedra do reino.
Mestre Vitalino (1)
Mestre Zé Lopes (1)
Mestre Zezinho de Arapiraca
(1)
Mestre Zuza de Tracunhaém
(1)
Miramar Borges (1)
Mirian Inêz da Silva (1)
Naninho (1)
Nena (1)
Neves Torres (1)
Nhô Caboclo (1)
Nicola (1)
Nino (1)
Noemisa (1)
Osmundo Teixeira (1)
Raimundo Batista (1)
Ranchinho (1)
Samico (1)
Santidio Pereira (1)
Seu Elias (1)
Severino Vitalino (1)
Sil (1)
Tiago Amorim (1)
Tota (1)
Ulisses Mendes (1)
Ulisses Pereira Chaves (1)
Véio (1)
Vieira da Ilha do Ferro (1)
Waldomiro de Deus (1)
Ariano Suassuna, ilustração do romance A pedra do reino. Willi de Carvalho (1)
Zé Caboclo (1)
Na confecção das iluminogravuras, Ariano primeiro produzia uma matriz com suas
ilustrações combinadas com poemas manuscritos, feitos em nanquim sobre papel. Zé do Carmo (1)
A partir daí fazia cópias em uma gráfica, através do processo offset e, Zé do Chalé (1)
manualmente coloria os desenhos com tinta guache, óleo e/ou aquarela. O texto Zezinha (1)
era escrito com letras que lembravam as marcas de gado feitas com ferro quente.
Zezinho de Tracunhaém (1)
Baseado nestas marcas, Ariano desenvolveu um trabalho tipográfico ligado à sua
heráldica sertaneja: o Alfabeto Armorial.
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Ariano Suassuna, A estrada, guache sobre impressão offset. Três anos depois foi para o ...

As iluminogravuras de Ariano eram criações inspiradas na arte popular e rupestre


do Brasil. As figuras, humanas ou não, lembram a xilogravura de Gilvan Samico e Minha lista de blogs
J. Borges. O sertão sempre presente, é retratado com um lugar sagrado e Baú de Ideias
místico, com seus cavaleiros, profetas, bandeiras e brasões, destacando sua Páscoa no Baú de Ideias
beleza, mas sem negar as suas mazelas. Sobre essa sua faceta de artista
plástico, Ariano era muito modesto. Dizia que era um escritor que ilustrava livros. LITA DUARTE DO BRASIL
Apesar das ilustrações e iluminogravuras serem mais conhecidas dentro da obra Neste momento... agradeça
do artista plástico Ariano Suassuna, ele também pintou alguns quadros em tela.
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Projeto Vista Jackson do
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Panorama da Cerâmica
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Comunicado do Conselho de
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Museu de Arte Popular de


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Espaço Saramenha
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ARTE MODERNA
Galeria Prochownik
Ariano Suassuna, Lápide, guache sobre impressão offset.
Museu Casa do Pontal

IMAGENS DO BRASIL

Galeria Vinicius Xavier

"DRÍ BIANCO - ARTE


POPULAR BRASILEIRA"

Ariano Suassuna, O reino da Acauhan, guache sobre impressão offset.

Ariano era formado em Direito, pela Faculdade de Direito do Recife, hoje Centro
de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na UFPE foi
professor durante 31 anos, atuando nos Departamentos de História e de Teoria
da Arte e Expressão Artística, onde ministrava disciplinas como Estética,
Literatura brasileira e Teoria do Teatro. Ocupou ainda o cargo de secretário de
cultura do estado de Pernambuco durante os governos de Miguel Arraes e de
Eduardo Campos. Era membro da Academia Brasileira de Letras.

[...] Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico.
Arte pra mim é missão, vocação e festa. (Ariano Suassuna, 1927-2014).

Ariano Suassuna, título desconhecido.

Ariano Suassuna, O sono e o mito, guache sobre impressão offset.

Ariano Suassuna, Infância, guache sobre impressão offset.

Ariano Suassuna, O sol de Deus, guache sobre impressão offset.

Ariano Suassuna, O campo, guache sobre impressão offset.

Ariano Suassuna, O amor e o desejo, guache sobre impressão offset.

Ariano Suassuna, A viagem, guache sobre impressão offset.

Ariano Suassuna, O amor e a morte, guache sobre impressão offset.

Postado por Arte Popular do Brasil

Marcadores: Ariano Suassuna

5 comentários:

marithemello 11 de fevereiro de 2017 às 11:14

Espetacular. Blog excelente, onde pude me "alimentar" de arte. Ariano


Suassuna, um gênio.

Responder

Anônimo 10 de maio de 2017 às 22:16

Galera gostei muito do blog de vocês, sempre que pudermos, voltaremos.


http://www.aartedenewtonavelino.com/2013/12/zumbi-dos-palmares.html

WWW.AARTEDENEWTONAVELINO.COM

Responder

Unknown 16 de março de 2018 às 20:25

Muito bom o blog.m Viva Ariano , viva a cultura popular.

Responder

Isabela Frade 1 de abril de 2019 às 12:19

q lindeza
pode ser remédio p curar bozalismo

Responder

Unknown 8 de setembro de 2020 às 20:35

Esse Blog é imensamente repleto de uma riqueza cultural. Agradeço por


compartilharem, pois colaborou e muito com minhas pesquisas! Simplesmente
amei.Parabéns!

Responder

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