Semana da Arte Moderna A Negra (1923), Tarsila do Amaral Obra que inseriu a artista neste movimento.
Tarsila representou a mulher com
características da etnia preta, mantendo os lábios grossos e nariz largo.
Encontra-se no Museu de Arte
Contemporânea da Universidade de São Paulo. A Cuca (1924), Tarsila do Amaral Representa a cultura folclórica pertencentes às raízes brasileiras.
Inclusa na literatura, a criatura é a mistura de um
animal e um humano.
As principais cores deste quadro estão
presentes na bandeira do Brasil.
Elementos naturais e variabilidade na fauna.
“A Cuca" está no Musée de Grenoble, na França.
Abaporu (1928), Tarsila do
Amaral Obra mais famosa de Tarsila.
Foi oferecida ao marido/escritor Oswald de Andrade.
Representa a fase antropofágica da artista (1928 a 1930).
O cacto e o sol são os elementos nacionais representados.
Faz parte do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires.
Antropofagia (1929), Tarsila do Amaral É um marco no movimento antropofágico, estilo com os traços semelhantes ao de “A Negra” e “Abaporu”.
Explora o verde das paisagens, bem como as florestas brasileiras.
As figuras humanas aparecem distorcidas (corpo propositalmente
ampliado).
A obra está na Fundação José e Paulina Nemirovsky, em São Paulo.
O Homem Amarelo A primeira versão foi pintada em 1915.
Está é a segunda versão da obra.
É um retrato inanimado que realça (através da
deformação) as feições do protagonista.
Aa pintora afirmou publicamente que o modelo
era um italiano humilde, e ele possuía uma expressão desesperada.
Não há simetria ou enquadramento, comum nas
obras da pintora. O Homem de Sete Cores (1916), Anita Malfatti Ênfase dada aos músculos, aos contornos exagerados do corpo despido, distorcido.
Não há propriamente um enquadramento esperado e não
se vê o rosto do homem.
As folhas de bananeira aludem à cultura nacional assim
como o uso das cores da bandeira do Brasil (o verde, o amarelo e o azul). Samba (1925), Di Cavalcanti Samba é o nome dessa pintura de 1925.
É possível notar nessa obra características
modernas marcantes como a profusão de cores e o uso de formas cilíndricas para construir os corpos dos personagens.
O artista faz aqui uma mescla dessas referências
com a realidade de nosso povo, explorando o samba, a sensualidade da mulher e a boemia. Baile Popular (1972), Di Cavalcanti Baile Popular foi feito na última década de vida do artista, nos anos 70.
A tela, bastante colorida como é
característico de sua produção, exibe um tema genuinamente brasileiro: a música e a dança. Os Retirantes, Candido Portinari A tela mais famosa de Portinari retrata uma família pobre, anônima, composta por vítimas da seca no nordeste brasileiro.
Há um clima fúnebre na imagem ressaltado pelos
tons utilizados (cinza, marrom e preto).
O retrato da miséria foi pintado por Portinari em
Petrópolis e eterniza aqueles que vivem em condições sub-humanas e precisam emigrar para conseguirem sobreviver.
A tela, que está em exibição no MASP, foi pintada a
óleo e mede 190 por 180 cm. Criança morta (1944), Candido Portinari Temática e estilo parecido com Retirantes, a tela Criança morta foi pintada no mesmo tempo. O público também é apresentado a uma família que precisa encarar a fome, a miséria e a seca no sertão nordestino.
É visível um cadáver de um familiar que perdeu a vida devido
às condições extremas. A alta mortalidade infantil provinda de Portinari representou Brasil.
Todos sofrem a perda e choram, mas o adulto que carrega o
corpo sequer consegue olhar para a frente, a sua expressão corporal é de absoluto desespero. Mestiço (1934), Candido Portinari Mestiço é o belo retrato de um homem anônimo, em tronco nu. Pela sua fisionomia, vemos que ele é resultado da mistura dos diferentes povos que compõem a sociedade brasileira.
Mestiço é um óleo sobre tela com 81 por 65 cm e pode
ser visto na Pinacoteca do Estado de São Paulo. A primeira missa no Brasil (1948), Candido Portinari Candido Portinari tomou a liberdade de fazer uma interpretação livre da primeira missa em solo brasileiro e não se preocupou em se limitar pelos registros históricos daquela que teria sido a primeira celebração no país.
A peça foi uma encomenda feita em 1946 por
Thomaz Oscar Pinto da Cunha Saavedra para a sede do Banco Boavista (banco que presidia).
Em 2013, o trabalho, que passava alheio aos olhos do
grande público, foi comprado pelo governo e passou a fazer parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes. OBRIGADA PELA ATENÇÃO