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O texto “As Docas de Londres”, de Virginia Woolf (1975), foi escrito quando a autora beirava os

cinquenta anos. Faz parte de uma coletania de cinco crônicas, Cenas Londirnas, publicada,
originalmente da revista americana Good Housekeeping,entre 1931 e 1932.

é a narrativa de uma jornada pelas natureza urbana de Londres, pelo Rio Tamisa,
pelas docas, onde a própria cidade navega sem sair do lugar.

Arvores e campos parecem sobreviver, incongruentes, como amostra de


uma outra civilização entre as fabricas de papel de parede e de sabão que
eliminaram os antigos relvados e terraços. (Woolf, 2017, p.24)

Trata de percussos distintos, intenconectados e interdependentes, como o percusso


históricos da perpsectiva marxista de metobolismo social, quando, ao abordar a teoria
da renda do solo esta a causa do que tomamos por (in)sustentabilidade, ao submeter a
natureza aos desígnios da exploração capitalistas que impulsiona a transformação
social e urbana na modernidade. Segundo Foladori todo materialismo histórico parte
desse conceito. Comentando Forster (1999), que resgatou este conceito, o
metabolismo social seria o

“processo por meio do qual a sociedade humana transforma a natureza


externa e, ao fazê-lo, transforma sua natureza interna. A ação de
transformar a natureza externa constitui o processo de trabalho, e seu
efeito sobre a natureza interna se manifesta na forma como se estabelecem
as relações sociais de produção.”(FORSTER, 1999)

O texto aborda também o percusso da própria Virginia Woolf, que sob a influencia do
pai, Leslie Stephen, quando faziam incurssões pelas cercanias londrinas, e que, mais
tarde, ela incorporou ao seu arsenal diletante como uma embarcação a navegar.

“Como se estivesse seguindo uma metáfora para seu trabalho futuro, ela
seguiu caminhos naturais que ignoravam fronteiras artificiais. Portões
trancados e muros de fazenda eram barreiras enganosas, pois quando ela
subia, o caminho continuava. Seguindo literalmente os passos do pai, ela se
deparou com uma trama exploratória que ignorava os sinais de nascimento,
casamento e morte para encontrar aqueles momentos invisíveis que
moldam nossas vidas.” (GORDON, 2004)

Não apenas os percusos se cruzam, os sentimentos tambem emergem tanto da cidade quanto
da autora. Por vezes languidos, lúgubres e plangentes, quando a reinvidica a paisagem, um
dos principais elementos da historia ambiental, uma desolação atormentadora, que revezam
com a disposição e impulso de vida ao afirmar que a “edificação mais majestosa” da mesma
paisagem é o Greenwich Hospital, um conjunto de edifícios que funcionavam como lugar de
acolhimento e hospitalidade para os marinheiros, não para cuidados médicos, embora tivesse
enfermarias (Wikipedia).
História ambiental – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A história ambiental urbana surge como um subcampo da história ambiental na década de


1990. Inicialmente, a história ambiental urbana se aproximava muito da história da
tecnologia,

Posteriormente, o campo de estudos foi melhor delineado pela incorporação das


sociedades na composição orgânica das cidades,[20] como por exemplo nos estudos sobre
a política de arborização e criação de jardins em Paris,[26] ou as disputas políticas sobre o
destino do lixo na cidade de Bogotá.[27] Estas são matérias de história social urbana, mas
também têm grandes consequências para as relações entre cidades e seu meio ambiente.
Estudos sobre cidades antigas e medievais no mundo ocidental e sua relação com o meio
ambiente aparecem nesta perspectiva, com na obra de Donald Hughes sobre a história
ambiental do mundo antigo, no qual o funcionamente das cidades de Roma e Atenas tem
grande relevância.[28] Da mesma forma, estudos de amplo espectro sobre a história
ambiental de sociedades não ocidentais incluem capítulos sobre a influência das cidades
na formação dessas sociedades, como os livros sobre história ambiental da China[29] ou
do Japão.[30]

Na era moderna, os processos de urbanização e industrialização são historicamente


associados à modificação de ecossistemas e maiores demandas de recursos naturais, em
mineração, extrativismo, conversão de áreas florestais e grandes plantações, etc. O
adensamento e congestionamente humanos nas áreas urbanas, agora organizadas de
acordo com as novas relações de trabalho, produzem também novas relações entre
sociedade e natureza. A expansão urbana em novos territórios, assim como a modificação
do ar, solo, água, ecossistemas nas áras já ocupadas, são emblemáticas destes
processos e da contínua pressão sobre recursos naturais. Estes são temas frequentes em
história ambiental urbana

"Metabolismo social" e "colonização da natureza", por exemplo, são dois conceitos


utilizados por estudiosos da história ambiental urbana. A concepção de metabolismo social
inclui elementos da biosfera, geosfera e sociedade nas narrativas históricas. Já a
concepção de colonização da natureza propõe que existe um processo de
instrumentalização da natureza construído historicamente em favor dos interesses
humanos.[20]
Outras vertentes de pesquisa dentro de história ambiental urbana analisam o impacto das
cidades sobre o meio ambiente e vice-versa - como na poluição ou transformação de
corpos d'água; as relações de responsabilidade social por trás desses impactos; e o papel
do planejamento do espaço urbano e gestão territorial na vida das sociedades.[32]

GORDON, 2004 Woolf [née Stephen], (Adeline) Virginia (1882–1941),


escritor e editor | Dicionário Oxford de Biografia Nacional (oxforddnb.com)

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