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SUMÁRIO:
Prólogo: Pág.3
Capítulo 1: Pág.4
Capítulo 2: Pág.5
Capítulo 3: Pág.7
Capítulo 4: Pág.10
Capítulo 5: Pág.15
Capítulo 6: Pág.18
Capítulo 7: Pág.20
Epílogo: Pág.23
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• *Prólogo*
Com o passar dos séculos, tem se visto cada vez menos gênios
surgindo. E pode-se pensar que a culpa desse trágico
acontecimento se dá por conta do escasso conteúdo
remanescente a ser descoberto, já que os grandes gênios do
passado já teceram as mais variadas invenções e já deram as
melhores ideias para a sociedade. Ocasionando numa carência
de novos assuntos que se pode aprofundar e descobrir. Ainda
mais se tratando da moral, que já é discutida e debatida há
milênios (desde a Grécia Antiga).
Todavia, creio que essa carência tenha outros motivos, que
expliquem mais o porquê de tão poucos seres de alto intelecto
residirem hoje no nosso mundo. E essa causa é mais profunda e
obscura do que se parece, pois não se trata da falta de gênios,
mas do mal aproveitamento dos mesmos, não só pela sociedade,
mas também por eles mesmos.
Vou tratar nesse escrito sobre como a sociedade destrói os
gênios, os reprimindo e os alienando numa ideia de que eles são
iguais a maioria, a maioria obtusa e irracional que vaga por aí em
uma busca por satisfazer seus desejos e acumular o máximo de
renda que puder, visando o material, e não o intelectual.
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• *Capítulo 1 - O que seria um gênio?*
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• *Capítulo 2 - Alienação das recentes gerações*
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Nesse retrocesso disfarçado de avanço, foi a virada de chave
para a total queda do intelecto, que ouso dizer que pela primeira
vez em séculos, foi a geração mais burra do que a sua
antecessora, o que por si só é patético, ainda mais considerando
a quantidade infinitamente maior de informação que agora é
oferecida.
O problema da Internet é que ela rapidamente deu atenção a
barbáries que até então eram conhecidas por uma minoria
ínfima, e pela pouca visibilidade ou era ignorada ou esquecida.
Todavia a Internet deu a esses pobres de mente o meio para se
comunicar livremente e disseminar seus ideais burros e podres
ao mundo (exemplos claros são os movimentos anti-vacina e o
terraplanismo, que no século XX mal se ouvia falar). Esses
movimentos se espalham como um fogo que se alastra pela
madeira, alienando almas inocentes e gastando o tempo da
sociedade com discussões que já foram resolvidas há séculos, já
que ainda hoje é preciso perder tempo rebatendo seres que mal
sabem pensar quiçá tecer um argumento coeso.
A quantidade de gênios pode ter diminuído com o passar dos
anos, mas não da maneira que pensamos. O que
verdadeiramente houve foi a ofuscação desses pelos ignorantes,
que são endeusados na atualidade pela maioria, deixando os
gênios e suas exímias ideias caírem no abismo do esquecimento.
Enquanto se gasta horas ouvindo uma espécie de sofistas que
começam a nem se darem o trabalho de aprender a persuadir,
pois só abrir a boca basta.
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• *Capítulo 3 - O Sistema mata os gênios*
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No momento que a sociedade começa a dar ênfase em se
adequar aos ignorantes, é quando a sociedade de fato entra em
colapso, pois a ignorância vira sinônimo de banal e a inteligência
vira uma palavra que entrou em desuso.
O grande problema e o ponto de partida para a queda do
intelecto foi quando o homem percebeu que o preconceito e a
inferiorização ocasionada por diferentes características físicas
era uma injustiça com essas classes, já que nada de diferente
separa elas do que era visto como normal, do que características
meramente físicas. E isso é bom, pois nos tornamos conscientes
e começamos a seguir a lógica. A lógica de que não há nada de
distinto entre um africano e um europeu (só características
culturais, que é mais lógico ainda que se respeite e aceite, caso
não fira os direitos humanos) ou entre um pobre e um burguês,
e que todos esses merecem ser tratados da mesma maneira.
O grande problema se dá no após dessa consciência, que o
homem pegou essa ideia de igualdade com pessoas fisicamente
distintas e o enfiou em outros âmbitos, como no âmbito do
intelecto. Foi deduzido que se os homens devem ser tratados da
mesma maneira por conta de suas características físicas, logo o
mesmo deveria ser feito com características intelectuais. Mas
isso é um erro crasso, pois você agrupa os dois extremos
(inteligência e burrice) e os iguala, os tornando parte da mesma
coisa.
Depois dessa conclusão precipitada e errônea, a sociedade
passou a se formar em volta dessa falácia e começou a pôr o
gênio e o ignorante no mesmo pedestal. O que normalizou o
baixo conhecimento, o hedonismo.. Não se vê mais o mesmo
vigor em buscar conhecimento do jeito que era visto
antigamente, não se debate mais sobre questões filosóficas
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como Sócrates debatia com seus discípulos, num ato que era
mais instintivo do que consciente. Porque debater fazia parte
deles, e era uma necessidade incitar debates da mesma forma
que um vendedor precisa preencher o estoque para continuar a
vender.
As nossas primazias mudaram com o tempo, os livros foram
esquecidos para dar lugar a poços de ignorância, de tal forma o
gênio foi esquecido para dar lugar ao obtuso. Pois é indubitável
que na sociedade sempre houve mais ignorantes do que sábios,
só que nunca se tinha visto um endeusamento tão grande desses
ignorantes, que foram exaltados e corriqueiramente vistos como
exemplos a serem seguidos. Inibindo os pontos de vista lúcidos
do gênio (ou os de qualquer pessoa decente) e os substituindo
por perspectivas sem coesão e sem sentido algum, perspectivas
essas dadas pelos ignorantes.
Nosso sistema é moldado para os burros, e além disso, é
moldado para nos transformar em burros, para sugar todo o
potencial e inteligência dos gênios, ao ponto de transformá-los
em ignorantes quaisquer, sem nada que os destaque dos demais.
É confortável que os poderosos transformem os gênios em
obtusos, os tirando o pensamento próprio, a ideia de certo e
errado e até o senso. Já que o que eles querem são servos, e para
ser servo basta obedecê-los, e não pensar por si mesmo.
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• *Capítulo 4 - O sistema de ensino suga o potencial dos gênios,
e os destrói*
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dessas duas possibilidades se torna viável aprender esses
conteúdos na escola, que teoricamente servem para nos
preparar para a sociedade, e no fim é o propósito que ela menos
cumpre.
Ao em vez de nos ensinar conteúdos valiosos e de extrema
importância para se viver, como filosofia, política, primeiros
socorros, como agir em situações de risco, bons costumes etc. O
sistema de ensino prefere pôr essas matérias em segundo plano
ou em plano nenhum, e dar primazia à pilhas de informações
sem utilidade nenhuma para a majoritária partes dos seres,
entupindo as mentes de conhecimentos que elas não
precisariam necessariamente ter, só caso interessasse.
Não focam em incitar a busca por conhecimento, focam em
forçar. Te enchem de conteúdo de forma atroz para com o
cérebro, porque além de te forçarem a ter informações inúteis,
ainda fazem isso de maneira estúpida, já que o estilo da escola
de ensinar é obsoleto e não ensina de fato, só te obriga a
decorar fragmentos da matéria e despejá-las no papel, de modo
que após fazer isso, tudo seja esquecido de forma quase que
imediata.
Quase nada que se é aprendido em anos de escola é levado
adiante para a vida, pois o conteúdo dado é supérfluo e ainda
ensinado de forma rasa, quase que artificialmente.
O cérebro humano quase nunca apreende uma informação
com sua devida profundidade quando ela é lhe forçada. Não se
vê o verdadeiro sentido de um livro quando não o lê, ou por
paixão, ou por necessidade (quando se sabe que a informação é
chata de adquirir mas importante para a vida ou para um
propósito). O mesmo para o conhecimento, não se aprende de
fato sobre se você não quer ou não necessita daquilo, a única
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coisa que você vai conseguir caso force seu cérebro contra a sua
própria natureza é desestimulá-lo a outros conhecimentos, pois
no momento que você é obrigado a adquirir um conhecimento
sem fins lógicos ou próprios, seu cérebro vai associar tal ato a
um processo negativo e instintivamente vai te repelir de exercer
processos similares nas próximas vezes.
Eis o Principal motivo para o ciclo de ignorância que está
sendo constituído nas atuais gerações, elas não veem sentido no
conhecimento porque o sentido que elas forçadamente
aprenderam é falso e deturpado. A escola age quase que contra a
inteligência, e induz os seres humanos ao caminho da
ignorância, da burrice. Os enchendo de um monte de nada e os
carecendo do real conhecimento (existem conhecimentos que
devem ser universais, que todos devem ter, esses também se
fundamentam no significado de "conhecimento real". Todavia o
sentido também se abrangeria à informações que o indivíduo
identifica como importantes, sem necessariamente ter
importância concreta no decorrer de sua vida. Esses dois tipos
de conhecimento se enquadrariam no conhecimento real.)
O sistema de ensino somado com as novas tecnologias são as
principais causas dessa pandemia de ignorância que vemos hoje.
No momento que a principal base para o adquirimento do
conhecimento é construída de tal modo que sua ação é inversa
ao proposto, vemos as novas gerações carecerem de
conhecimento, e pior, da sede pelo conhecimento. Já que a
escola tira essa sede com uma espécie de cerveja, que te dá uma
falsa sensação de saciedade, de forma que você não se alimente
de comidas de fato saudáveis, te vicia de modo que você seja
repelido à água e passe a se embebedar de cerveja
incessantemente, de tal modo que você esqueça da existência de
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alimentos e o da água, pois você as substituiu por um narcótico
que te envenena. Narcótico esse chamado de ignorância, que se
parece muito com uma cerveja, tão corrosiva e tão viciosa
quanto.
Já vi pessoas inteligentíssimas que afogam seu potencial com
equações que elas não pretendem usar futuramente e com
nomenclaturas que elas nem se importam. Não se trata de
curiosidade, se trata de obrigação. Elas se jogam nesse mundo
de nada que a sociedade faz parecer que é ouro e se intoxicam
disso. Se tornam doentes pois dão uma atenção demasiada
grande para algo tão pífio como os conteúdos escolares. Elas
não querem verdadeiramente aprender aqueles conteúdos, mas
elas continuam lá, perdendo horas de vida, horas de saúde
mental, para no fim esquecerem toda aquela pilha de
conhecimento, porque ela não é verdadeiramente útil para o
indivíduo em nenhum âmbito.
Perdem a oportunidade de usarem seu intelecto avançado
para utilidades maiores, para mudar o mundo (ou elas mesmas).
Ficam presas nessa prisão do sistema que parece articular tudo
eximiamente para te tornar burro, já que ao em vez de
induzirem o indivíduo a aprender o que é útil e transformador,
obrigam que o mesmo aprenda tudo o que é descartável e fútil, o
tornando alienado, e pior de tudo, um paquiderme.
Fizeram um sistema que para você passar em uma faculdade e
começar os estudos para se profissionalizar é necessário fazer
uma prova com a maioria dos assuntos dados na escola, te
forçando a apreender todo esse conhecimento para fazer a
prova e conseguir passar. Te fazendo perder anos da sua vida
estudando exclusivamente para uma prova, prova essa que por
mais que pareça fazer parte do conhecimento real, já que você
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precisa passar por ela para conquistar sua meta (a faculdade), ela
acaba não sendo, pois foi posta ali propositalmente e sem um
sentido de fato útil. Porque se um indivíduo quer ser psicólogo
ele não precisaria saber equações complexas da matemática ou
fórmulas. Tornando essa prova que abrange todas as matérias
escolares ilógica em vários sentidos, porque você não prova a
capacidade do indivíduo, só prova quanto conteúdo ele
consegue decorar para poder passar, um amontoado de
informação que não tem utilidade para a pessoa, se tornando
irracional que para ela iniciar os estudos para se profissionalizar
seja necessário tê-las. Só o fato da mesma prova com as mesmas
questões ter que ser feita por alguém que quer ser físico e
alguém que quer ser historiador já a torna estúpida e mal
estruturada. O que comprova a ineficácia do Estado em exercer
o lógico e o justo, e no mínimo me leva a ter suspeitas sobre as
intenções do Estado, que parece trabalhar em prol da burrice e
da injustiça.
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• *Capítulo 5 - O Estado é o principal contribuinte para o
aumento da ignorância*
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Não compreendem que forçar não é a solução, é preciso
estimular o indivíduo ao conhecimento, de forma que ele depois
da escola continue buscando-o. É claro que na infância é preciso
forçar o aprendizado, porque o indivíduo não tem senso algum
para discernir o que é essencial ou não, mas depois de um
tempo você precisa apresentar o assunto e explicar a
importância dele, de forma que a própria pessoa veja
essencialidade e busque saber sobre, nisso se abre horizontes
também para as paixões, que ela também poderá aprofundar
igual aos saberes universais.
O problema que vai fazer qualquer leitor achar minha ideia
utópica é o fato da nossa sociedade ter se acostumado com a
decadência, com a obsolescência ocasionada pelo ócio, ou nas
palavras de Bauman: uma Instituição Zumbi (Quando a
instituição social não se dissipa porém não cumpre mais a sua
função proposta inicialmente, quase como uma carcaça morta
do que um dia foi um órgão governamental ou o Estado inteiro).
Acostumamos com esse ócio de maneira tão natural como
uma planta realiza a fotossíntese. Normalizamos essa aberração
que virou o Estado, que podemos dizer se igualar a um cadáver
em decomposição. De forma que não haja nem sequer mudanças
decentes no sistema atual, quem dirá uma reformulação.
Percebo que há bons anos, os homens que chegam ao poder do
Estado querem cada vez menos melhorar a sociedade e mais
entrarem na cabeça do povo, de forma que se mantenham no
poder até quando der, criando uma Instituição Zumbi no total
sentido da palavra. Me lembram bem os sofistas, que aprendiam
técnicas de persuasão para ganhar os debates sem de fato terem
razão ou argumentos, de um modo que disseminassem suas
falácias e absurdidades de maneira que fosse crível aos
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alienados. Porém, hoje não se preocupam mais em nem sequer
persuadir, pois grande parte da população se tornou tão
ignorante que só prometer mil maravilhas já serve para
conseguir o apoio ávido dos mesmos, de um jeito que mesmo já
tendo visto muito desses homens cometerem barbáries estando
no poder, eles ainda recebem endeusamento e aclamação,
mesmo se sabendo que nenhuma água se transforma em vinho,
mesmo que fique séculos envelhecendo dentro de um barril.
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• *Capítulo 6 - Como curar a ignorância da sociedade atual*
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busca pelo saber, destruindo o seu potencial e o alienando no
supérfluo (isso ocorre mais na adolescência do que na infância,
já que é quando a escola fica mais rígida e mais ilógica).
Causando ou a morte do gênio ou o adoecimento do mesmo,
que gasta seu potencial com saberes inúteis para ele em todos
os âmbitos, e o torna doente dele mesmo, porque ele foi
ensinado que para ter futuro e dar orgulho, o mesmo teria que
gastar todo o seu tempo com falso conhecimento e falsos
sentidos, ocasionando na sua exaustão e desgaste com o passar
dos anos. De modo que nos anos que ele se dedicava totalmente
aos estudos de conhecimentos inúteis (contrário do
conhecimento real) ele não absorvera quase nada de importante
para a sua vida intelectual, o tornando vazio dele mesmo, e
fazendo do seu colapso um triste fim da busca pelo
conhecimento, que nunca de fato começou.
Logo, os únicos meios de progredir para uma possível cura da
ignorância, é não se deixar alienar totalmente ao sistema
(mesmo que seja necessário segui-lo para ter um eventual futuro
próspero. Existe uma abissal distância entre se adequar ao
sistema por necessidade, de modo que você ainda lute contra
ele, e o de se jogar nele com toda a sua alma, como se ele tivesse
tanta importância e razão) e disseminar a problemática acerca
desse sistema obsoleto e frágil. Que não se preocupa em
instigar, mas sim em forçar, de modo que afaste os indivíduos do
conhecimento, que deveria ser considerado nosso meio para a
liberdade, para ir além do que é material. Portanto, só é visto
como perda de tempo.
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• *Capítulo 7 - Por que obter conhecimento?*
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Libertar a si mesmo e, consequentemente, poder
futuramente, quem sabe, libertar por completo as próximas
gerações dessas atrocidades, já causa um sentimento de prazer
muito maior do que qualquer tipo de vida hedonista que se
possa viver. O entendimento que o conhecimento te dá pode ser
melhor do que qualquer Paraíso que venha a existir. Sentimos
dor nesse processo porque temos que lutar contra a sociedade
enquanto nos libertamos, a sociedade completamente adornada
pela ignorância, que te repreende por seguir esse caminho (a
sociedade seria como os prisioneiros na alegoria da caverna de
Platão, que te repreendem quando você diz existir uma verdade
além da caverna). Entretanto, mesmo lutando contra essa
correnteza, a recompensa é muito maior do que os martírios
ocasionados no processo, e essa recompensa pode ser
reivindicada ainda em vida, de modo que o indivíduo possa
terminar sua vida com um sentimento de satisfação. Mesmo com
a afirmação de Nietzsche de que a inteligência é um paradoxo,
pois quanto mais se sabe, mais afirma a imensidão de sua
ignorância. Já que o indivíduo no fim vai entender que é
impossível saber tudo. Mas ele também vai entender que até o
último suspiro, ele entendeu tudo que poderia entender. Aí se
encontra a beleza da vida.
Antes de pensarmos em vida após a morte, em eterno, temos
que pensar que a nossa vida é o nosso eterno, se algo vier
depois, será lucro. Obter conhecimento te liberta e te dá um
objetivo, que ocasiona num prazer muito maior do que a
superficialidade da matéria poderia sonhar em ocasionar. A vida
só vai ser nas palavras de Schopenhauer: "uma constante
oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir" se nos
basearmos na matéria. Porque o conhecimento não acaba, logo
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nunca o possuímos por completo. (Acabando com a oscilação
entre o querer e o possuir).
Nietzsche disse que: "o conhecimento é uma centelha entre
duas espadas". Gostaria, então, de parafrasear essa frase, com o
intuito de aumentar seu sentido:
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• *Epílogo*
*Orgulho*
*FIM*
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