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Senhores Delegados,

Segue texto do PROGNÓSTICO como parte do processo de revisão do Plano Diretor de São José de Mipibu, onde estão apresentadas as
proposições de modificações oriundas das reuniões comunitárias, das reuniões técnicas juntamente com a consultoria.

Desta forma, será necessário o aval e contribuição dos Delegados para que possa ser formatado o texto final, com a leitura jurídica necessária,
juntamente com todos os anexos necessários.

Orientações:
Cada Delegado poderá fazer quantas propostas entenderem necessário;
Deverá sempre fazer referência aos artigos do Plano, em leitura propositiva;
Caso o artigo já tenha recebido propostas poderá ser proposto novas proposições caso necessárias;
As propostas deverão serem feitas no formulário disponibilizado e encaminhado à Coordenação do processo de revisão do Plano Diretor;
Este texto será disponibilizado em formato PDF, e as proposições que entenderem necessárias serão encaminhadas em formato word, como anexo,
para ser encaminhado à coordenação do processo de elaboração da revisão do Plano Diretor, como abaixo:

TEXTO ORIGINAL TEXTO PROPOSTO CONSIDERAÇÕES / JUSTIFICATIVAS

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SISTEMATIZAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

LEGENDA
AMARELO - COMPLEMENTAR
VERMELHO - RETIRA
SEM DESTAQUE - PERMANECER
Verde - observação
Não renomear artigos da coluna 1 e 2
Será objeto do jurídico cor azul

QUADRO DE PROPOSIÇÕES

Artigos da Lei atual Proposta de modificação Justificativa e autor

TÍTULO I
DA POLÍTICA URBANA

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E OBJETIVOS

Art. 1º Em atendimento às disposições do artigo 182 da Art. 1º Em atendimento às disposições do artigo 182 da Constituição
Constituição Federal, do Capítulo III da Lei n0 10.257, de 10 de Federal, do Capítulo III da Lei n0 10.257, de 10 de julho de 2001 –
julho de 2001 – Estatuto da Cidade – esta lei institui o Plano Estatuto da Cidade – esta lei institui o Plano Diretor de São José de
Mipibu, estabelecendo seus objetivos, metas, conceitos e diretrizes,
Diretor de São José de Mipibu, estabelecendo seus objetivos,
orientando os agentes públicos e privados que atuam na construção e
metas, conceitos e diretrizes, orientando os agentes públicos e
gestão do Município, com a finalidade precípua de promover a melhoria
privados que atuam na construção e gestão do Município, com da qualidade de vida dos seus moradores e usuários, enfatizando o
a finalidade precípua de promover a melhoria da qualidade de progresso econômico, social, urbano, rural e ambiental para todos,
vida dos seus moradores e usuários, enfatizando o progresso pautando-se, para tanto, ainda, pelo conjunto de normas e princípios
econômico, social e urbano para todos, pautando-se, para tanto, inseridos na lei orgânica do Município de São José de Mipibu .
ainda, pelo conjunto de normas e princípios inseridos na lei
orgânica do Município de São José de Mipibu.

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Art. 2º O Plano Diretor do Município de São José de Mipibu é
um acordo social que define um conjunto de princípios e de
regras para orientar as ações dos agentes públicos e privados no
uso do espaço urbano e rural e na distribuição das atividades,
caracterizando-se como instrumento básico da política de
desenvolvimento físico, social, econômico e administrativo.

Seção I
Dos Objetivos Gerais

Art. 3º O Plano Diretor Participativo de São José de Mipibu tem Art. 3º O Plano Diretor Participativo de São José de Mipibu tem como
como objetivos gerais: orientar, promover e direcionar o objetivos gerais: orientar, promover e direcionar o desenvolvimento do
desenvolvimento do Município considerando a área rural e Município considerando a área rural e urbana, mantendo as suas
características naturais, dentro de um desenvolvimento sustentável,
urbana, mantendo as suas características naturais, dentro de um
priorizando a função social da propriedade, atendendo aos princípios
desenvolvimento sustentável, priorizando a função social da
básicos da Constituição Federal, do Estatuto da Cidade, da Lei de Uso
propriedade, atendendo aos princípios básicos da Constituição e Parcelamento do Solo do Estatuto da Metrópole, do Código Florestal,
Federal, do Estatuto da Cidade, da Constituição Estadual do Rio do Código de Meio Ambiente Municipal, da Constituição Estadual do
Grande do Norte e da Lei Orgânica do Município de São José Rio Grande do Norte e da Lei Orgânica do Município de São José de
de Mipibu, onde o cidadão terá oportunidade de acesso à Mipibu e do Plano de Manejo da APA Bonfim Guaraíra, onde o cidadão
moradia, saneamento básico, abastecimento de água e energia terá oportunidade de acesso à moradia, saneamento básico,
elétrica, vias e acessos públicos, saúde, educação, lazer, abastecimento de água e energia elétrica, vias e acessos públicos, saúde,
segurança, assim como a preservação, proteção e recuperação educação, lazer, segurança, assim como a preservação, proteção e
de patrimônios arquitetônicos, culturais, históricos paisagísticos recuperação de patrimônios arquitetônicos, culturais, históricos
e ambientais. paisagísticos e ambientais.

Seção II
Das Diretrizes Básicas

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Art. 4º O Plano Diretor participativo de São José de Mipibu tem II - promover consórcios com entes federados visando à gestão Os serviços de saneamento
como diretrizes básicas: associada, buscando a qualidade dos serviços de saneamento básico já engloba tudo, ou seja,
I - compatibilizar o uso e ocupação do solo com a proteção do básico do tratamento da água, da coleta e tratamento do lixo e
fica redundante.
meio ambiente natural e construído, reduzindo a especulação resíduos sólidos, do transporte coletivo, com os municípios
imobiliária e orientando a melhor forma de distribuição de infra- afins;
estrutura básica e equipamentos urbanos;
II - promover consórcios com entes federados visando à gestão
associada, buscando a qualidade do tratamento da água, da
coleta e tratamento do lixo e resíduos sólidos, do transporte
coletivo, com os municípios afins;
III - promover a distribuição dos serviços públicos e dos
equipamentos urbanos e comunitários de forma socialmente
justa e especialmente equilibrada, gerando reserva suficiente de
terras públicas municipais, adequadas para implantação de
equipamentos urbanos e comunitários, de áreas verdes e de
programas habitacionais;
IV - assegurar à população de baixa renda o acesso à cidade
formal, através de projetos e programas voltados para estas
populações;
V - reduzir o deslocamento entre localidades por meios de
incentivos à construção de habitação de interesse social em
áreas estrategicamente identificadas e miscigenação dos usos
compatíveis;
VI - definir critérios de controle do impacto urbanístico dos
empreendimentos públicos e privados;
VII - implantar o sistema de planejamento como processo
participativo, através de conselhos ou colegiados, que
assegurem a participação da sociedade no sistema de
planejamento do Município, os quais deverão orientar as
revisões do Plano Diretor de forma a torná-lo sempre atual,
participativo e democrático, através de convênios com entidade
públicas e privadas que possam desenvolver estudos específicos
sobre o assunto;
VIII - garantir a mobilidade urbana e acessibilidade a todas as
pessoas, inclusive às pessoas com deficiência e/ou restrição de
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mobilidade.
Parágrafo único. O Município poderá celebrar convênios,
contratos, consórcios e parcerias com entidades governamentais
e não-governamentais, nacionais e internacionais e a iniciativa
CAPÍTULO II
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE

Art. 5º A função social da propriedade cumprirá com os seus


princípios básicos quando subordinar os direitos individuais aos
interesses da coletividade.

Art. 6º São atividades de interesse coletivo aquelas inerentes ao Art. 6º São atividades de interesse coletivo aquelas inerentes ao
bem estar da população, enfatizando-se: bem estar da população, enfatizando-se:
I – a habitação; I – a habitação, a propriedade urbana e rural, a regularização
II – a preservação do patrimônio histórico, ambiental e fundiária;
paisagístico; II – desenvolvimento econômico sustentável;
III – a mobilidade urbana, com a circulação de pessoas e bens. III – proteção ao meio ambiente e manejo sustentável dos
recursos naturais;
IV – a mobilidade urbana;
V – educação, saúde, cultura, lazer e turismo;
VI – acesso à terra urbanizada e ao saneamento básico para
população de baixa renda;
VII – garantir a proteção e defesa civil.
VIII- cidade inclusiva

CAPÍTULO III
DOS CONCEITOS E DOS TERMOS URBANÍSTICOS

Art. 7º Para os fins desta lei, no que diz respeito aos termos de III - área urbana é aquela que atende simultaneamente aos seguintes Eleonora
natureza urbanística, deverão ser considerados os seguintes critérios:
termos e conceitos: a) definição legal pelo Poder Público;
b) existência de, no mínimo, quatro dos seguintes equipamentos retirar os conceitos que não são
I - área construída é a soma das áreas de todos os pavimentos
de uma edificação; de infra-estrutura urbana: aplicados dentro do texto do
1) malha viária com canalização de águas pluviais; Plano Diretor

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II - área permeável é o índice que se obtém subtraindo a área 2) rede de abastecimento de água;
construída e impermeabilizada da área do terreno; 3) rede de esgoto;
III - área urbana é aquela que atende simultaneamente aos 4) distribuição de energia elétrica e iluminação pública;
seguintes critérios: 5) recolhimento de resíduos sólidos urbanos;
a) definição legal pelo Poder Público; 6) tratamento de resíduos sólidos urbanos;
b) existência de, no mínimo, quatro dos seguintes equipamentos 7) densidade demográfica superior a cinco mil habitantes por
de infra-estrutura urbana: km2.
1) malha viária com canalização de águas pluviais; área urbana consolidada: aquela que atende os seguintes
2) rede de abastecimento de água; critérios:
3) rede de esgoto; a) estar incluída no perímetro urbano ou em zona urbana pelo
4) distribuição de energia elétrica e iluminação pública; plano diretor ou por lei municipal específica;
5) recolhimento de resíduos sólidos urbanos; b) dispor de sistema viário implantado;
6) tratamento de resíduos sólidos urbanos; c) estar organizada em quadras e lotes predominantemente
7) densidade demográfica superior a cinco mil habitantes por edificados;
km2. d) apresentar uso predominantemente urbano, caracterizado pela
IV - áreas verdes são todas as faixas de terra voltadas à melhoria existência de edificações residenciais, comerciais, industriais,
da qualidade ambiental, incorporadas ao poder público institucionais, mistas ou direcionadas à prestação de serviços;
municipal como bem de uso comum do povo, obrigatoriamente e) dispor de, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de
contínuas no mesmo loteamento, cuja impermeabilização infraestrutura urbana implantados:
artificial do solo ou aquela mecanicamente resultante da ação 1. drenagem de águas pluviais;
humana, não exceda a 15% (quinze por cento) da totalidade das 2. esgotamento sanitário;
áreas verdes consideradas; 3. abastecimento de água potável;
V - coeficiente de aproveitamento (índice de utilização) 4. distribuição de energia elétrica e iluminação pública; e
indica um valor numérico que, multiplicado pela área do terreno, 5. limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos;
resulta na área máxima edificável permitida; xx - família de baixa renda - aquela que a renda familiar é
VI - condomínio é a edificação ou conjunto de edificações, menor que 3(três) salários mínimos
destinadas ao uso predominantemente residencial, composto de
unidades autônomas, implantadas sobre terreno comum, dotado bairro - porção do território municipal localizado na área urbana
de instalações comuns, nos termos da lei específica; onde apresenta a concentração de infraestrutura básica e
VII - conservação ambiental é o conjunto de métodos, densidade mais representativa
procedimentos e políticas que objetivam a proteção, em longo VI - condomínio é a divisão da terra em frações proporcional a cada
prazo, das espécies, habitat e ecossistemas, além da manutenção percentual da área privativa, podendo se:
dos processos ecológicos, prevenindo a simplificação dos de terreno,

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sistemas naturais, mas permitindo o uso sustentável dos recursos de uso industrial,
ambientais de modo que as gerações futuras também possam residencial, comercial e serviço.
utilizá-los; e localizado em qualquer zona do município
VIII - desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento local edificação ou conjunto de edificações, destinadas ao uso
socialmente justo, ambientalmente equilibrado e predominantemente residencial, composto de unidades
economicamente viável, de forma a assegurar qualidade de vida autônomas, implantadas sobre terreno comum, dotado de
para presentes e futuras gerações; instalações comuns, nos termos da lei específica;
IX - densidade é a relação entre o número de habitantes e a área XVI - infraestrutura básica são os equipamentos urbanos de:
da unidade territorial considerada; escoamento das águas pluviais, iluminação pública, redes de
X - densidade habitacional é aquela que expressa o número esgoto sanitário e abastecimento de água potável, e de energia
total de unidades habitacionais construídas, dividida pela área elétrica pública e domiciliar e as vias de circulação
em hectare (unidades habitacionais/ha); pavimentadas ou não, equipamento de saúde e de educação;
XI - desmembramento é a subdivisão de gleba em lotes distrito - Aglomerado urbano localizado fora da área urbana,
destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário onde apresenta pelo menos 4 (quatro) da infraestrutura de
existente, desde que não implique na abertura de novas vias e educação, saúde, iluminação pública, e elemento do saneamento
logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou básico (abastecimento d'água, esgotamento sanitário, drenagem
aplicação dos já existentes; ,coleta de lixo e esgoto tratado
m cada um dos seus pavimentos; denominando-se recuo frontal
quando se referir aos limites com logradouros ou vias públicas e XIII - estoque de área edificável é a totalidade da área em
recuos de fundos e laterais, quando se referir às divisas com
que é possível edificar em um determinado bairro, acima
outros lotes;
daquela correspondente ao coeficiente de aproveitamento
XXVIII - recuperação é a restituição de um ecossistema ou de
e densidade básicos;
uma população silvestre degradada a uma condição não
degradada, que pode ser diferente de sua XII - empresa rural
empreendimento de pessoa física ou jurídica, pública ou privada, XVII - considera-se latifúndio, o imóvel rural que exceda
que explore econômica e racionalmente imóvel rural, dentro de 50 (cinqüenta) módulos rurais, tendo-se em vista as
condição de rendimento econômico da região em que se situe e condições ecológicas, sistemas agrícolas regionais e o fim
que explore área mínima agricultável de 50% (cinqüenta por ao qual se destine, tendo área igual ou superior à dimensão
cento) do imóvel; do módulo de imóvel rural, seja mantido inexplorado em
XIII - estoque de área edificável é a totalidade da área em que relação às possibilidades físicas, econômicas e sociais do
é possível edificar em um determinado bairro, acima daquela meio, com fins especulativos, ou seja, deficiente ou
correspondente ao coeficiente de aproveitamento e densidade
básicos;

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XIV - gabarito é a altura previamente fixada da edificação, inadequadamente explorado, de modo a vedar-lhe a
medida entre o nível do ponto médio da guia e o plano horizontal inclusão no conceito de empresa rural;
que passa pelo ponto mais alto da edificação;
XV - imóvel rural é o prédio rústico, de área contínua qualquer
que seja a sua localização, que se destina à exploração extrativa
XIII - estoque de área edificável é a totalidade da área em
agrícola, pecuária, silvícola ou agroindustrial, quer através de
que é possível edificar em um determinado bairro, acima
planos públicos de valorização, quer através de iniciativa
privada; daquela correspondente ao coeficiente de aproveitamento
XVI - infra-estrutura básica são os equipamentos urbanos de e densidade básicos;
escoamento das águas pluviais, iluminação pública, redes de
esgoto sanitário e abastecimento de água potável, e de energia XX - considera-se minifúndio o imóvel rural de área e
elétrica pública e domiciliar e as vias de circulação possibilidades inferiores às da propriedade familiar;
pavimentadas ou não; XII - empresa rural empreendimento de pessoa física ou
XVII - considera-se latifúndio, o imóvel rural que exceda 50 jurídica, pública ou privada, que explore econômica e
(cinqüenta) módulos rurais, tendo-se em vista as condições
racionalmente imóvel rural, dentro de condição de
ecológicas, sistemas agrícolas regionais e o fim ao qual se
rendimento econômico da região em que se situe e que
destine, tendo área igual ou superior à dimensão do módulo de
explore área mínima agricultável de 50% (cinqüenta por
imóvel rural, seja mantido inexplorado em relação às
possibilidades físicas, econômicas e sociais do meio, com fins cento) do imóvel;
especulativos, ou seja, deficiente ou inadequadamente
explorado, de modo a vedar-lhe a inclusão no conceito de XXIII - pólos urbanizáveis aglomerados urbanos são os
empresa rural; distritos ou aglomerados edilícios e humanos que
XVIII - loteamento é a subdivisão de gleba em lotes destinados disponham dos requisitos de áreas urbanas consolidadas;
á edificação, com abertura de novas vias de circulação, de
logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou XXXI - restinga é o depósito arenoso paralelo à linha da
ampliação das vias existentes; costa, de forma geralmente alongada, produzido por
XIX - lotes subutilizados são áreas públicas ou particulares com
processos de sedimentação, onde se encontram diferentes
área construída menor ou igual a 15% (quinze por cento) da área
comunidades que recebem influências marinhas também
edificável;
XX - considera-se minifúndio o imóvel rural de área e consideradas comunidades edáficas por dependerem mais
possibilidades inferiores às da propriedade familiar; da natureza do substrato do que do clima. Nas restingas a
XXI - define-se como módulo rural a área fixada pelo Instituto cobertura vegetal ocorre em mosaico e encontra-se em
Nacional de Colonização e Reforma Agrária. estuários, cordões arenosos e depressões, apresentando, de

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XXII - parcelamento é a divisão da terra em unidades acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo,
juridicamente independentes, com objetivo de edificação, por arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado;
iniciativa do titular do domínio, obrigatoriamente integradas à
estrutura urbana e conectadas ao sistema viário municipal e às XXXIV - sustentabilidade urbana é o desenvolvimento local socialmente
redes de serviços públicos existentes ou projetados, podendo ser justo, ambientalmente equilibrado e economicamente viável, visando garantir
realizado na forma de arruamento, loteamento, qualidade de vida para presentes e futuras gerações;

desmembramento, desdobro do lote e o re-parcelamento XXV - propriedade familiar é o imóvel que, direta e pessoalmente explorado
podendo, ainda, atender além das determinações contidas nesta pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-
lei, as contidas na legislação federal específica; lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima de 3,5
XXIII - pólos urbanizáveis são os distritos ou aglomerados (três vírgula cinco) módulos rurais e, eventualmente, realize trabalho com a
ajuda de até 02 (dois) trabalhadores;
edilícios e humanos que disponham dos requisitos de áreas
loteamento de acesso controlado - é a modalidade de loteamento de
urbanas consolidadas; acesso controlado, definida nos termos do § 1º deste artigo, cujo
XXIV - entende-se por preservação ambiental o conjunto de controle de acesso será regulamentado por ato do poder público
métodos, procedimentos e políticas que visam à proteção Municipal, sendo vedado o impedimento de acesso a pedestres ou a
integral em longo prazo das espécies, habitat e ecossistemas, condutores de veículos, não residentes, devidamente identificados ou
além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a cadastrados
simplificação dos sistemas naturais;
habite-se - documento de vistoria expedido pela Prefeitura após a conclusão total
XXV - propriedade familiar é o imóvel que, direta e ou parcial das obras.
pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes Sendo obrigatório que a execução das referidas obras estejam de acordo com o
absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência projeto aprovado.
e o progresso social e econômico, com área máxima de 3,5 (três
vírgula cinco) módulos rurais e, eventualmente, realize trabalho
com a ajuda de até 02 (dois) trabalhadores; ;
XXVI - proteção integral é a manutenção dos ecossistemas
livres de alterações causadas por interferência humana,
admitindo apenas o uso indireto dos seus atributos naturais;
XXVII - recuo é a menor distância entre a divisa do terreno e o
limite externo da projeção horizontal da construção e condição
original;
XXIX - recursos ambientais é a atmosfera, as águas interiores,
superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo,
o subsolo e os elementos da biosfera;

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XXX - restauração é o processo mediante o qual se restitui um
ecossistema ou uma população silvestre degradada o mais
próximo possível da sua condição original;
XXXI - restinga é o depósito arenoso paralelo à linha da costa,
de forma geralmente alongada, produzido por processos de
sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que
recebem influências marinhas também consideradas
comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do
substrato do que do clima. Nas restingas a cobertura vegetal
ocorre em mosaico e encontra-se em estuários, cordões arenosos
e depressões, apresentando, de acordo com o estágio
sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último
mais interiorizado;
XXXII - sistema viário é o conjunto de vias, logradouros,
acessos e travessias, destinados à circulação de veículos e
pedestres composto por elementos de fiscalização, sinalização e
controle de tráfego;
XXXIII - sustentabilidade ambiental é o uso das funções vitais
do ambiente biofísico de maneira a permanecer disponível às
gerações atuais e futuras;
XXXIV - sustentabilidade urbana é o desenvolvimento local
socialmente justo, ambientalmente equilibrado e
economicamente viável, visando garantir qualidade de vida para
presentes e futuras gerações;
XXXV - taxa de permeabilização é o índice que se obtém
dividindo-se a área que permite a infiltração de água pluvial pela
área total do lote;
XXXVI - taxa de ocupação é o índice que se obtém dividindo-
se a área correspondente à projeção horizontal da construção
pela área total do lote ou gleba. Indica a percentagem de área
horizontal de terrenos urbanos passível de ser ocupada, segundo
o Plano Diretor em vigência;

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XXXVII - unidade de conservação da natureza é o espaço
territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes,
legalmente instituídas pelo Poder Público, com objetivo de
conservação e limites definidos, sob regime especial de
administração ao qual se aplicam garantias adequadas de
proteção;
XXXVIII - uso sustentável é a exploração do ambiente de
maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais
renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a
biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma
socialmente justa e economicamente viável;
XXXIX - vazios urbanos são os imóveis não edificados, de
propriedade pública ou privada, existentes em zonas urbanas
(com infra-estrutura básica) em todo município;
XL - via pública é todo leito carroçável, destinado ao trânsito
de veículos e ao escoamento de águas pluviais, e passeios,
adjacentes ou não ao leito carroçável, destinadas ao trânsito de
pedestres.

CAPÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

Seção I
Das disposições gerais

Art. 8º Sem prejuízo do que for estabelecido na Lei Orgânica §1º O poder executivo poderá exigir do proprietário da terra
Municipal, na Constituição Federal e Estadual e no Estatuto da edificada, subutilizada, ou não utilizada, que promova o seu
Cidade, o Poder Executivo municipal poderá utilizar os adequado aproveitamento, sob pena da utilização dos
seguintes instrumentos contidos neste Plano: instrumentos enumerados nos incisos I, II, e III, deste artigo.
I - parcelamento, utilização e edificação compulsória, de acordo VII - fundo municipal de urbanização, saneamento e preservação ambiental;
com o § 4º art. 182 da Constituição Federal;

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II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana com §2º Havendo necessidade de legislação complementar ou
tributação progressiva no tempo; específica, o Poder Executivo promoverá, por sua iniciativa, a
III - desapropriação com pagamento em título da dívida pública; promulgação de normas cabíveis e atos regulamentares.
IV - concessão onerosa do direito de construir (solo criado);
V - transferência de potencial construtivo;
VI - criação de áreas especiais;
VII - fundo municipal de urbanização, saneamento e
preservação ambiental;
VIII - direito de preempção;
IX - operações urbanas consorciadas;
X - criação do Conselho da Cidade;
XI - estudo de impacto de vizinhança;
XII - regularização fundiária;
XIII - direito de superfície.
§1º O poder executivo poderá exigir do proprietário da terra
edificada, subutilizada, ou não utilizada, que promova o seu
adequado aproveitamento, sob pena da utilização dos
instrumentos enumerados nos incisos I, II, e III, deste artigo.
§2º Havendo necessidade de legislação complementar ou
específica, o Poder Executivo promoverá, por sua iniciativa, a
promulgação de normas cabíveis e atos regulamentares.

Seção II
Do parcelamento, utilização e edificação compulsória.

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Art. 9º O instrumento de parcelamento, utilização ou edificação §1º O poder executivo poderá exigir do proprietário da terra
compulsória, determina as áreas onde o proprietário das glebas edificada, subutilizada, ou não utilizada, implantada em área
ou edificações ociosas deverá parcelar ou dar uma destinação com a infraestrutura básica, que promova o seu adequado
útil ao imóvel, sob pena do mesmo ser taxado progressivamente aproveitamento, sob pena da utilização dos instrumentos
no tempo, elevando o valor do IPTU destes imóveis a cada ano, enumerados nos incisos I, II, e III, do artigo anterior.
de forma que não seja viável a sua estocagem. §2º Havendo necessidade de legislação complementar ou
específica, o Poder Executivo promoverá, por sua iniciativa, a
promulgação de normas cabíveis e atos regulamentares.

Art. 10. As áreas onde serão aplicados estes instrumentos estão Art. 10. As áreas onde serão aplicados estes instrumentos estão
definidas no Mapa 03, Anexo 02. definidas no Anexo II Mapa 03, constante dos bairros: Centro
§1º Os terrenos que estiverem localizados nas áreas definidas e Bairro Novo
neste artigo que possuírem mais de 3.000m² (três mil metros §1º Os terrenos que estiverem localizados nas áreas definidas
quadrados) de área, com coeficiente de aproveitamento menor neste artigo que possuírem mais de 10.000m² (dez mil metros
do que 0,2 (zero vírgula dois), vazios ou subutilizados, contendo quadrados) de área, com coeficiente de aproveitamento menor
edificações em ruínas, contendo débito de IPTU em aberto do que 0,2 (zero vírgula dois), vazios ou subutilizados, contendo
durante cinco anos, ficarão obrigados a dar uma destinação edificações em ruínas, contendo débito de IPTU em aberto
adequada ao mesmo, na forma de parcelamento, edificação ou durante cinco anos, ficarão obrigados a dar uma destinação
utilização a fim de atender à função social da propriedade. adequada ao mesmo, na forma de parcelamento, edificação ou
§2º Os proprietários das áreas mencionadas no caput deste utilização a fim de atender à função social da propriedade.
artigo, sujeitas à aplicabilidade desses instrumentos, serão §2º Os proprietários das áreas mencionadas no caput deste
notificados a partir da aprovação desta Lei, tendo então um ano artigo, sujeitas à aplicabilidade desses instrumentos, serão
para se pronunciar, ou apresentar projeto compatível com as notificados a partir da aprovação desta Lei, tendo então um ano
necessidades e aplicação desta Lei. para se pronunciar, ou apresentar projeto compatível com as
necessidades e aplicação desta Lei.
§ 3º Os imóveis urbanos abandonados de propriedade privada,
cujos proprietários não possuam a intenção ou interesse de
conservá-los em seu patrimônio, ficam sujeitos à arrecadação
pelo Município nos termos da Lei nº 13.465/2017-
Regularização Fundiária e art. 1.276 da Lei nº 10.406/2002 –
Código Civil.

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Seção III
Do IPTU progressivo no tempo e da desapropriação com
pagamento em títulos da dívida pública

Art. 11. Caso o proprietário não confira utilização adequada ao Eleonora


respectivo imóvel, dentro das determinações deste Plano
Diretor, as alíquotas do IPTU serão gradativamente majoradas
a cada ano.

Art. 12. O imposto progressivo será aplicado aos imóveis Art. 12 O imposto progressivo para os imóveis que se
enquadrados dentro do perfil previsto no art. 8º da Lei enquadram dentro do perfil previsto no artigo 8º da Lei nº
10.257/2001 – Estatuto da Cidade – e que, após um ano sem 10.257/2001 - Estatuto da Cidade, terá suas alíquotas definidas
utilização a partir da data da publicação desta Lei, terão as em lei específica, a partir das seguintes majorações
seguintes alíquotas: progressivas:
I - 1º ano – 2% (dois por cento);
II - 2º ano – 3% (três por cento); As alíquotas de majoração do IPTU progressivo no tempo
III - 3º ano – 5% (cinco por cento); ficam desde já especificadas, considerando como primeiro ano
IV - 4º ano – 8% (oito por cento); de cobrança o fim do período definido na Lei específica:
V - 5º ano – 15% (quinze por cento).
§1º Decorridos 05 (cinco) anos de cobrança de IPTU I - 1º ano – 2% (dois por cento);
progressivo no tempo, sem que o proprietário tenha cumprido II - 2º ano – 3% (três por cento);
sua obrigação de parcelamento, edificação ou utilização III - 3º ano – 5% (cinco por cento);
compulsória, o município poderá proceder à desapropriação do IV - 4º ano – 8% (oito por cento);
imóvel com pagamento em títulos da dívida pública. V - 5º ano – 15% (quinze por cento).
§2º É vedada a concessão de anistias ou isenções relativas à
tributação de que trata este artigo. Art 12- A Após o quinto ano consecutivo, sem que o mudar apenas de artigo
§3º Os proprietários das áreas de interesse para aplicação deste proprietário tenha atendido à determinação do artigo anterior , sair do artigo e ir para o seguinte
instrumento citado serão notificados e, a partir desta terão 06 o Município poderá promover a desapropriação, nos termos do
(seis) meses para se pronunciar, ou apresentar projeto art. 8º da Lei Federal 10.257/2001.
compatível com as necessidades e aplicação desta Lei.
§4º Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo §1º Ficam desde já proibidas anistias ou reduções de qualquer
Senado Federal e serão resgatáveis no prazo de até dez anos, em natureza aos proprietários e imóveis relacionados com este
artigo.

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prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real
da indenização e os juros legais de 6% (seis por cento) ao ano. Art. 12-B. Decorridos 05 (cinco) anos de cobrança de IPTU
§5º A notificação nos casos previstos no § 3º, em estrita progressivo no tempo, sem que o proprietário tenha cumprido
observância ao disposto no Estatuto da Cidade, será sempre sua obrigação de parcelamento, edificação ou utilização
realizada: compulsória, o município poderá proceder à desapropriação do
I - por funcionário do órgão competente do Poder Público imóvel com pagamento em títulos da dívida pública.
municipal, ao proprietário do imóvel ou, no caso de este ser §2º É vedada a concessão de anistias ou isenções relativas à
pessoa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral ou tributação de que trata este artigo, exceto para proprietários de
administração; baixa renda.
II - por edital, quando frustrada por três vezes a tentativa de §3º Os proprietários das áreas de interesse para aplicação deste
notificação, na forma prevista pelo inciso anterior. instrumento citado serão notificados e, a partir desta, terão 06
§6º O valor real da indenização refletirá o valor base de cálculo (seis) meses para se pronunciar, ou apresentar projeto
do IPTU, descontado o montante incorporado em função de compatível com as necessidades e aplicação desta Lei.
obras realizadas pelo poder público na área onde se situar o §4º Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo
imóvel, após a notificação prévia. Senado Federal e serão resgatáveis no prazo de até dez anos, em
prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real
da indenização e os juros legais de 6% (seis por cento) ao ano.
§5º A notificação nos casos previstos no § 3º, em estrita
observância ao disposto no Estatuto da Cidade, será sempre
realizada:
I - por funcionário do órgão competente do Poder Público
municipal, ao proprietário do imóvel ou, no caso de este ser
pessoa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral ou
administração;
II - por edital, quando frustrada por três vezes a tentativa de
notificação, na forma prevista pelo inciso anterior.

§6º O valor real da indenização refletirá o valor base de cálculo


do IPTU, descontado o montante incorporado em função de
obras realizadas pelo poder público na área onde se situar o
imóvel, após a notificação prévia.

15
§4º Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo
Senado Federal e serão resgatáveis no prazo de até dez anos, em
prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real
da indenização e os juros legais de 6% (seis por cento) ao ano.

Seção IV Seção IV
Da concessão onerosa do direito de construir Da concessão onerosa do direito de construir

Art. 13. Fica permitido construir acima do coeficiente de …Proposta 1


aproveitamento básico instituído para o Município, conforme Art. 13. Fica permitido construir acima do coeficiente de Técnicos da Prefeitura
consta no Quadro 04 do Anexo 01, mediante o pagamento pela aproveitamento básico instituído para o Município, conforme
objetivando elevar o potencial
área construída excedente à área definida por esse coeficiente, consta no Quadro 04 do Anexo I, variando de acordo com cada
pagando o proprietário, o correspondente ao valor ou fração bairros que compõem a área urbana , mediante o pagamento construtivo
adicional acrescido ao valor venal do terreno constante no pela área construída excedente, podendo este, chegar ao limite
IPTU, podendo este chegar ao limite máximo do coeficiente de máximo do coeficiente de aproveitamento de 1,8 um vírgula
aproveitamento de 1,8 (hum vírgula oito). oito).
§1º O valor a ser pago pelo solo criado proveniente da outorga
onerosa será efetuado junto com a licença para construir e será Pagando o proprietário o valor calculado através da formula da
depositado no fundo de urbanização, saneamento e preservação referida área:
ambiental a ser criado e gerido pelo Conselho da Cidade de São CF= Acb x Vvt xY
José de Mipibu. Onde:
§2º O proprietário poderá optar pela forma de pagamento em CF = Contrapartida Financeira
espécie ou em obras públicas com valor correspondente a Acb = área excedente do básico(m²)
concessão onerosa, conforme necessidade do Município. Vvt = Valor venal do terreno(R/m²)
§3º Estarão isentos de pagamento do solo criado: Y (fator de planejamento)
I - as edificações unifamiliares;
II - as edificações destinadas a equipamentos de saúde e §1º O valor a ser pago pelo solo criado proveniente da outorga
educação de interesse público; onerosa será efetuado junto com a licença para construir e será
III - as instituições filantrópicas. depositado no fundo de urbanização, saneamento e preservação

16
ambiental a ser criado e gerido pelo Conselho da Cidade de São
José de Mipibu.
§2º O proprietário poderá optar pela forma de pagamento em
espécie ou parcelamento no máximo de 12 (doze) parcelas
mensais e sucessivas, mediante a lavratura de um termo de
reconhecimento de dívida, devendo a primeira parcela ser
recolhida no ato do licenciamento e as demais compatíveis com
o cronograma físico da execução da obra, através de carnês que
serão emitidos pelo poder público municipal. Podendo também
ser pago em obras públicas com valor correspondente à
concessão onerosa, conforme necessidade do Município.
§3º Estarão isentos de pagamento do solo criado:
I - as edificações destinadas a equipamentos de saúde e
educação de interesse público;
II - as instituições filantrópicas.
§4º A expedição de certidões de característica e habite-se ficam
vinculadas à quitação do valor da outorga onerosa.
Proposta 2
Art. 13. Fica permitido construir acima do coeficiente de
aproveitamento básico instituído para o Município, conforme
consta no Anexo I Quadro 04, mediante o pagamento pela área
construída excedente, podendo este chegar ao limite máximo de
acordo com a infraestrutura instalada e com a localidade
conforme Quadro 04 do Anexo I. Pagando o proprietário o valor
calculado através da fórmula da referida área:

§1 O potencial construtivo poderá ser revisto a cada 2 anos


regulamentado por decreto municipal
§2º: A expressão da aplicação do instrumento acima dar-se-á
pela fórmula OUT = Área excedente do coeficiente de
aproveitamento básico X valor venal do terreno X Fator de
planejamento

17
§3º Consta no Anexo I Quadro 4 fator de planejamento referente
a cada bairro e localidade.

Seção V
Da transferência do potencial construtivo

Art. 14. O Poder Executivo emitirá em favor dos proprietários Art. 14. O Poder Executivo emitirá em favor dos proprietários Quadro de Prescrições Básicas??
titulares do domínio útil de imóveis que estiverem situados em titulares do domínio útil de imóveis que estiverem situados em (Para Consultora)
áreas de interesse ambiental, autorização de transferência do áreas de interesse ambiental, autorização de transferência do
potencial construtivo para áreas 01, 04, 05 e 06, do Mapa 03 potencial construtivo para áreas 01, 04, 05 e 06 os bairros
Anexo 02, devendo o seu potencial construtivo estar limitado às ,constante do Mapa 02A e Mapa 02B Anexo II, devendo o seu
prescrições a serem definidas em regulamento específico, potencial construtivo estar limitado às prescrições a serem
estabelecidas para o local de destino nas localidades D e G, do definidas para cada bairro da Zona Urbana em regulamento
Mapa 03, Anexo 02. específico, estabelecidas para o local de destino nas localidades
§1º Esta forma de cessão deverá ser averbada à margem da D e G, do Mapa 03, Anexo 02.
matrícula do imóvel cedente no respectivo Ofício de Notas e Fórmula
Registros do Município de São José de Mipibu. PC= Ptr x Vmr x Cc x Fc /Vmc x Cr
Ptr = Potencial construtivo do imóvel que recebe o potencial
Pc = Potencial construtivo do imóvel que cede o potencial;
Vmc = Vmc = Valor do metro quadrado do imóvel que cede o
potencial;
Vmr = Valor do metro quadrado do imóvel que recebe o
potencial;
Cr = Coeficiente de aproveitamento do imóvel que recebe o
potencial;
Cc = Coeficiente de aproveitamento do imóvel que cede o
potencial;
Fc = Fator de correção
§ 6º O fator de correção poderá ser usado de acordo com a área

18
§ 6º O fator de correção será de acordo com cada localidade
constante no Quadro de Prescrição Básica Anexo xx Quadro xx

Seção VI
Das operações urbanas consorciadas

Art. 15. Lei específica poderá instituir permissão de alteração Mapa identificando Masapa e
de parâmetros de uso e ocupação do solo e das prescrições Parágrafo único. As áreas passíveis de aplicação deste Bairro Novo
urbanísticas por parte do poder público, de acordo com projetos instrumento ficarão definidas dentro da área urbana no bairro
e estudos técnicos urbanísticos específicos, os quais poderão ter de Masapa e de expansão urbana. conforme Anexo II Mapa 01
participação de recursos públicos ou privados, visando ao
aproveitamento do potencial da área, bem como as § Outras localidades poderão ser criadas a critério do município
transformações urbanísticas estruturais.
Parágrafo único. As áreas passíveis de aplicação deste
instrumento ficarão definidas dentro da área urbana e de
expansão urbana.

Seção VII
Do direito de preempção

Art. 16. Consiste na preferência que o Município terá para a Art. 16. Consiste na preferência que o Município terá para a A nomenclatura das áreas 01, 02
aquisição de imóvel urbano, objeto de alienação onerosa entre aquisição de imóvel urbano, com área superior a 500,00 m² e 03 permanece no texto?
particulares. objeto de alienação onerosa entre particulares.
§1º Os imóveis sujeitos ao presente instrumento estão situados §1º Os imóveis sujeitos ao presente instrumento estão situados
nas Áreas 01, 02 e 03 do Mapa 03, Anexo 02. nas Áreas 01, 02 e 03 do Mapa 03, Anexo II.constante dos bairro
§2º Segundo determinação da política urbana prevista nos de : Bela Vista, Masapa, Vila Maria
artigos: Art. 25, 26 e 27 do Estatuto da Cidade, o direito de § 2º Será encaminhado ao cartório de Imóveis do município,
preempção se consolidará com objetivo de instituir aos através de ofício , as áreas constantes deste instrumento mapa dos 3 bairros
seguintes fins sociais e garantias coletivas: urbanístico.

19
I - ordenamento da expansão urbana;
II - criação de espaços públicos;
III - regularização fundiária;
IV - proteção ambiental.
§ 3º As áreas, os objetivos e o período de vigência estarão
contidos no Quadro 08, Anexo 01 desta Lei.

Seção VIII RIV


Do estudo de impacto de vizinhança

Art. 17. Qualquer empreendimento que venha a sobrecarregar Art 17. Qualquer empreendimento que venha a sobrecarregar a eleonora
a infraestrutura urbana já instalada deverá apresentar relatório infraestrutura urbana já instalada constante no Quadro 2 do
técnico, por profissional habilitado, propondo medidas Anexo I deverá apresentar relatório técnico, por profissional refazer texto
mitigadoras a serem adotadas, quando da implantação do habilitado, propondo medidas mitigadoras a serem adotadas,
empreendimento. quando da implantação do empreendimento.
§1º As áreas objeto deste instrumento passam a constar no do §1º Os usos e tipos de empreendimentos passam a constar no
Quadro 02, Anexo 01. do Quadro 02, Anexo I.
§2º O estudo de impacto de vizinhança não exime o §2º O estudo de impacto de vizinhança não exime o
empreendedor da elaboração do estudo de impacto ambiental. empreendedor da elaboração do estudo de impacto ambiental.

Seção IX Art. XX. O Poder Executivo, com base nas atribuições previstas Art. XX. Legislação municipal deverá
Da regularização fundiária no inciso VIII do art. 30 da Constituição da República especificar os procedimentos, os
Federativa do Brasil, na Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de critérios e as normatizações dos
2001 - Estatuto da Cidade e na Lei Federal n° 11.977, de 7 de programas de regularização fundiária
julho de 2009 deverá implantar o Programa Municipal de que vierem a ocorrer no município.
Regularização Fundiária Urbana através de Lei Ordinária, Parágrafo único. Fica desde já vedada a
visando incorporar à cidade formal todos os assentamentos regularização de ocupações específicas
implantados de forma clandestina ou irregular até 07 de julho de que, no plano de regularização
2009. fundiária de interesse social, seja
Art. XX. O Programa Municipal de Regularização Fundiária identificada como situada em áreas
Urbana pautar-se-á em três diretrizes básicas: sujeitas a inundações, a deslizamentos

20
I - regularizar os assentamentos ilegais e titular seus ocupantes; de terra, a movimentos de massa
II- fiscalizar a circunscrição municipal para coibir o surgimento rochosa e a outras situações de risco ou
de novos assentamentos ilegais; de comprometimento de segurança,
III - conscientizar a população das limitações legais ao uso do conforme legislação federal ou
solo. estadual.
Art. XX. A regularização fundiária poderá ser promovida pelo
Executivo, por seus beneficiários, individual ou coletivamente,
e por cooperativas habitacionais, associações de moradores,
Art. XX. Legislação municipal deverá
fundações, organizações sociais, organizações da sociedade civil
especificar os procedimentos, os
de interesse público ou outras associações civis que tenham por
critérios e as normatizações dos
finalidade atividades nas áreas de desenvolvimento urbano ou
programas de regularização fundiária
regularização fundiária, como previsto na Lei Federal n°
que vierem a ocorrer no município.
11.997/09, de 7 de julho de 2009.
Parágrafo único. Fica desde já vedada a
Art. 18. A política municipal de habitação e regularização
regularização de ocupações específicas
fundiária é compreendida em sua relação com a política urbana
que, no plano de regularização
de São José de Mipibu, a partir das seguintes diretrizes básicas
fundiária de interesse social, seja
em áreas de interesse social:
identificada como situada em áreas
sujeitas a inundações, a deslizamentos
I - incentivar a criação de planos, programas e projetos públicos
de terra, a movimentos de massa
de habitação de interesse social;
rochosa e a outras situações de risco ou
de comprometimento de segurança,
II – garantir o acesso à terra urbanizada e à moradia,
conforme legislação federal ou
desenvolvendo programas para urbanização e ampliando a
estadual.
oferta e as condições de habitabilidade da população de baixa
renda;
III - prioridade para a permanência da população na área
ocupada, ressalvados os casos de riscos ambiental, social,
urbanístico ou decorrentes de questões de segurança, previstos
em legislação federal ou estadual;

III – oferecer orientação técnica e assistência jurídica gratuita às


iniciativas individuais ou coletivas da população de baixa renda;

21
IV – viabilizar a não aplicação do imposto progressivo, do
parcelamento, da edificação e da utilização compulsória, nas
áreas especiais de interesse social;
V – garantir a mobilidade urbana, a sustentabilidade social, a
econômica e a ambiental nos programas habitacionais,
assegurando a plena participação popular;
VI - controle, fiscalização e repressão, visando a evitar novas
ocupações ilegais na área objeto de regularização;
VI – instituir o plano de regularização fundiária e habitacional
do Município;
VII – instituir o Sistema de Regularização Fundiária para o
Município, com base na Lei Federal nº 13.456/2017 e Decreto
Federal nº 9.310/2018 onde deverá constar:
a) Política de Execução e Operacionalização da Regularização
Fundiária;
b) Órgão executor;
c) Fundo a ser Criado;
d) Conselho de vinculação do Fundo;

§1º O município terá 180 dias para implantação e iniciar o


processo de Regularização dos imóveis;
§ 2º Enquanto o referido Sistema não for criado por Lei, os
estudos serão desenvolvido por uma comissão de regularização
fundiária, criada por Legislação específica, nomeando os
integrantes e os objetivos a serem alcançados
§ 3° Serão criadas áreas especiais de interesse social nos locais
com ocupação irregular, para fins de regularização fundiária e
urbanística.
§ 4° Os imóveis, edificados anteriormente à aprovação desta lei,
que estiverem em desconformidade com os parâmetros
urbanísticos de recuo, gabarito, altura, taxa de ocupação,
densidade e coeficiente de aproveitamento estabelecidos nesta
Lei, poderão ser legalizados, desde que não ultrapassassem 50%

22
do previsto, mediante avaliação técnica, considerando as
características do entorno, ouvindo a Comissão de
Planejamento, instituída para esse fim.
Art. XX. Os programas habitacionais e as edificações de
interesse social, executadas ou acompanhadas pelo Poder
Executivo Municipal, objetivando ao desenvolvimento e a
integração da comunidade de população de baixa renda,
constituindo conjuntos habitacionais ou regularizando
assentamentos já existentes, ficarão sujeitos às normas desta Lei,
com as exceções do estabelecido em legislação específica,
dependendo de estudos e justificativas técnicas.
Parágrafo único. Fica assegurado, na política de Regularização
Fundiária, a ser implantada pelo município, o atendimento às
determinações e aos procedimentos instituídos na Lei Federal nº
13.465/2017- Regularização Fundiária, e o seu Decreto
Regulamentador nº 9.310/2018. Seção II Da Regularização
Fundiária Simplificada
Seção II
Da Regularização Fundiária Simplificada
ART. XX. Os imóveis, edificados anteriormente à aprovação
desta lei, que estiverem em desconformidade com os parâmetros
urbanísticos de recuo, gabarito, altura, taxa de ocupação,
densidade e coeficiente de aproveitamento, estabelecidos nesta
Lei, poderão ser regularizados, desde que não ultrapassassem
50% do previsto, mediante avaliação técnica do órgão
competente, considerando as características urbanísticas
predominantes do entorno, ouvindo a Comissão de
Planejamento, instituída para esse fim.
ART. XX. Deverão ser firmadas parcerias com organizações
públicas ou privadas, com o objetivo de implementar as
diretrizes e determinações contidas na Lei Federal nº
11.888/2008, permitindo que famílias de baixa renda possam ter
acesso à assistência técnica para projetos e acompanhamento na

23
execução de obras de sua moradia, assim como ações de
Regularização Fundiária.
Seção III
Dos Imóveis em Geral
Art. xx. A regularização fundiária de imóveis edificados
obedecerá às seguintes fases:
I – apresentação de requerimento do interessado de direito e
documentos necessários para comprovação das informações
prestadas, para abertura de processo administrativo no órgão
responsável pela gestão urbana e ambiental do município;
II – processamento administrativo do requerimento, no qual será
conferido prazo para manifestação dos titulares de direitos reais
sobre o imóvel e de seus confrontantes;
III – elaboração do projeto de regularização fundiária por
comissão específica ou equipe técnica do município;
IV – saneamento do processo administrativo;
V – decisão da comissão de regularização fundiária, mediante
ato formal, ao qual se dará publicidade;
VI – expedição da Certidão de Regularização Fundiária (CRF)
pelo Município;
VII – registro da CRF- Certificado de Regularização Fundiária
e do projeto de regularização fundiária aprovados perante o
oficial do cartório de registro de imóveis do município.
§ 1° Os termos deste artigo se aplicam às solicitações de
regularização fundiária para projetos coletivos e para
individuais.
§ 2° Poderão requerer a regularização fundiária:
I – entidades da administração pública (união, estadual ou
municipal);
II – cooperativas habitacionais;
III – associações de moradores;
IV – fundações;

24
V – organizações sociais;
VI – organizações da sociedade civil de interesse público ou
outras associações civis que tenham, por finalidade, atividades
nas áreas de desenvolvimento urbano ou regularização fundiária
urbana;
VII – proprietários de imóveis ou de terrenos;
VIII – loteadores ou incorporadores;
IX – Defensoria Pública;
X – Ministério Público.
Seção III
Dos Imóveis de Situação Específica
Art. xx. A regularização fundiária de imóveis não edificados,
glebas de terras, parcelamento de solo executado em desacordo
ao aprovado, obedecerá aos seguintes procedimentos:
I – requerimento feito pelo requerente de direito junto com os
documentos necessários para comprovação das informações
prestadas, e abertura de processo administrativo no órgão
responsável pela gestão urbana e ambiental do município;
II – processamento administrativo do requerimento, no qual será
conferido prazo para manifestação dos titulares de direitos reais
sobre o imóvel e dos confrontantes;
III – elaboração do projeto de regularização fundiária por
comissão específica ou equipe técnica do município;
IV – saneamento do processo administrativo;
V – decisão da comissão de regularização fundiária, mediante
ato formal, ao qual se dará publicidade;
VI – expedição da CRF pelo Município;
VII – registro da CRF e do projeto de regularização fundiária
aprovado perante o oficial do cartório de registro de imóveis do
município.
§ 1° Aplicar-se-á a regularização fundiária para efeitos desta Lei,
nos casos dos imóveis que apresentam registro público com
divergências nas dimensões, nas áreas e nos confinantes

25
constantes nas escrituras, parcelamentos de solos executados em
desacordo com o aprovado, dentre outras situações análogas.
§ 2° Os casos omissos serão resolvidos pela comissão de
regularização fundiária, observando, no que couber, o
estabelecido na Lei Federal n°13.465/2017 – Regularização
Fundiária.
§ 3° Fica estabelecido o prazo de 180 dias para início do projeto
de regularização no Município, a partir da aprovação e
publicação desta Lei.

Art. 18. O Poder Executivo Municipal implantará programa de Art. 18. O Poder Executivo Municipal implantará programa de Eleonora
regularização fundiária em toda a área urbana, incluindo a regularização fundiária em toda a área urbana, município
urbanização e a titulação da posse da terra, Mapa 03, Áreas 04, incluindo a urbanização e a titulação da posse da terra, Mapa
07, 08, 09 e 10 do Anexo 02, bem como, guardará estrita 03, Áreas 04, 07, 08, 09 e 10 do Anexo 02, bem como, guardará
observância ao disposto no Quadro 06, Anexo 01. estrita observância ao disposto no Quadro 06, Anexo I.
§1º A regularização jurídico-fundiária dos assentamentos de
baixa renda será precedida da transformação da respectiva área §1º A regularização jurídico-fundiária dos assentamentos de
em área especial de interesse social (AEIS), através de baixa renda será precedida da transformação da respectiva área
regulamento, e dar-se-á mediante a utilização de instrumentos em área especial de interesse social (AEIS), através de
de usucapião especial do imóvel urbano, da concessão do direito regulamento, e dar-se-á mediante a utilização de instrumentos
real de uso e da concessão de uso especial para fins de moradia, de usucapião especial do imóvel urbano, da concessão do direito
preferencialmente com ações coletivas. real de uso e da concessão de uso especial para fins de moradia,
§2º A regularização fundiária de áreas públicas municipais deve preferencialmente com ações coletivas.
ser feita preferencialmente através da Concessão Especial para
Fins de Moradia, da seguinte forma: §2º A regularização fundiária de áreas públicas municipais deve
I - a certidão deve ser fornecida de forma gratuita nas áreas de ser feita preferencialmente através da Concessão Especial para
até 250m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados); Fins de Moradia, da seguinte forma:
II - o Município fica obrigado a registrar a Concessão de Uso I - a certidão deve ser fornecida de forma gratuita nas áreas de
Especial para Fins de Moradia no Cartório de Registros de até 250m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados);
Imóveis da circunscrição competente.
§3º Nas áreas públicas estaduais e federais dentro do Município,
este ficará obrigado a fornecer certidão que ateste a localização

26
do imóvel em área urbana e a sua destinação para moradia do II - o Município fica obrigado a registrar a Concessão de Uso
ocupante ou de sua família, no prazo máximo de 90 (noventa) Especial para Fins de Moradia no Cartório de Registros de
dias, a contar da data do protocolo do requerimento do Imóveis da circunscrição competente.
município. §3º Nas áreas públicas estaduais e federais dentro do Município,
§4º A regularização fundiária de conjuntos habitacionais deve este ficará obrigado a fornecer certidão que ateste a localização
ser promovida através da Concessão de Direito Real de Uso - do imóvel em área urbana e a sua destinação para moradia do
CDRU coletivo. ocupante ou de sua família, no prazo máximo de 90 (noventa)
§5º Havendo necessidade de regularização fundiária através da dias, a contar da data do protocolo do requerimento do
CDRU, essa deverá ser gratuita para área de até 250m2 (duzentos município.
e cinqüenta metros quadrados); §4º A regularização fundiária de conjuntos habitacionais deve
§6º Para os imóveis situados nas áreas declaradas de interesse ser promovida através da Concessão de Direito Real de Uso -
social que estiverem em áreas de domínio privado, utilizar-se-á CDRU coletivo.
o instrumento do Usucapião Especial Urbano nos moldes do §5º Havendo necessidade de regularização fundiária através da
artigo 9º e seguintes do Estatuto da Cidade. CDRU, essa deverá ser gratuita para área de até 250m2 (duzentos
e cinqüenta metros quadrados);
§6º Para os imóveis situados nas áreas declaradas de interesse
social que estiverem em áreas de domínio privado, utilizar-se-á
o instrumento do Usucapião Especial Urbano nos moldes do
artigo 9º e seguintes do Estatuto da Cidade.

CAPÍTULO V

DO FUNDO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO, DO FUNDO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO,


SANEAMENTO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E SANEAMENTO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E
DO CONSELHO DA CIDADE DO CONSELHO DA CIDADE

27
Seção I
Do fundo municipal de urbanização, saneamento e
preservação ambiental

Art. 19. Fica criado o Fundo Municipal de Urbanização, Art. 19. Fica criado o Fundo Municipal de Urbanização,
Saneamento e Preservação Ambiental, vinculado ao órgão de Saneamento e Preservação Ambiental, vinculado ao órgão de
controle urbanístico e ambiental, gerido pelo Conselho da controle urbanístico e ambiental, gerido pelo Conselho da
Cidade de São José de Mipibu, que se constituirá dos recursos Cidade de São José de Mipibu, que se constituirá dos recursos
provenientes: provenientes:
I - das dotações orçamentárias;
II - dos valores em dinheiro correspondentes à concessão
onerosa prevista no artigo 12 desta Lei;
Parágrafo único. As receitas provenientes do Fundo Municipal
III - das receitas decorrentes de multas e infrações estabelecidas
de Urbanização, Saneamento e Preservação Ambiental deverão
nesta Lei.
ser prioritariamente destinadas a:
Parágrafo único. As receitas provenientes do Fundo Municipal
de Urbanização, Saneamento e Preservação Ambiental deverão
ser prioritariamente destinadas a:
I - implantação, estruturação e manutenção do sistema de
planejamento do Município;
II - programas de interesse social provenientes das diretrizes
desta Lei, e em projetos estabelecidos nesta Lei.

Seção II
Do conselho da cidade

Subseção I
Dos objetivos e princípios do conselho

Art. 20. Por força desta Lei, fica criado o Conselho da Cidade
de São José de Mipibu que consiste num órgão colegiado, de
natureza permanente, deliberativa, consultiva e propositiva,

28
sendo parte do Sistema Municipal de Gestão Urbana e do
Sistema Nacional de Política Urbana.
Parágrafo único. No intuito de conferir-lhe a
operacionalidade, o Conselho da Cidade de São José de Mipibu
integrará a estrutura administrativa do Poder Executivo
Municipal, sendo-lhe assegurado autonomia.

Subseção II
Das competências

Art. 21. Compete ao Conselho: III - O Conselho da Cidade deverá aprovar os relatórios
I - defender e garantir a efetiva participação da sociedade civil, referentes ao Decreto de alteração do índice de utilização a ser
em observância ao Estatuto da Cidade, bem como a modificado através de Estudos Técnicos a cada dois anos;
continuidade de políticas, programas e projetos de
desenvolvimento urbano do Município;
II - estimular a ampliação e o aperfeiçoamento dos mecanismos
de participação e controles sociais municipais e regionais;
III - estudar e propor diretrizes para a formulação e
implementação da política municipal de desenvolvimento
urbano, de forma articulada com as demais políticas de
desenvolvimento urbano, sejam estas de nível nacional,
estadual, regional e/ou metropolitano;
IV - acompanhar e avaliar a execução das políticas de
desenvolvimento municipal referidas no inciso anterior,
deliberando e emitindo orientações, com vistas ao
cumprimento do Estatuto da Cidade;
V - propor a edição de normas gerais que regulem matéria
territorial e urbana;
VI - articular-se com outros conselhos, de forma a integrar
ações e políticas de intervenção territorial e urbana;

29
VII - opinar sobre os projetos de lei de matéria urbanística a
serem encaminhados ao Legislativo, bem como quanto a sua
sanção;
VIII - aprovar seu regimento interno e decidir sobre as
alterações propostas por seus membros, na forma da presente
Lei.
Parágrafo único. É facultado ao Conselho da Cidade de São
José de Mipibu, diretamente ou através de assessorias,
consultorias e auditorias:
I - promover a realização de eventos municipais e regionais
sobre temas relacionados aos seus objetivos;
II - solicitar e/ou realizar estudos sobre temas relacionados aos
seus objetivos.

Subseção III
Da organização

30
Art. 22. O Conselho da Cidade de São José de Mipibu é Art. 22. O Conselho da Cidade de São José de Mipibu é Eleonora
composto, em sua totalidade, por 18 (dezoito) membros composto, em sua totalidade, por 18 (dezoito) membros titulares Propor o mesmo dos Delegados
titulares e 18 (dezoito) membros suplentes, respeitando e 16 (dezeseis) membros suplentes, respeitando critérios de
Eleonora
critérios de representação territorial e de proporcionalidade representação territorial e de proporcionalidade entre os
entre os segmentos, consoante com o estabelecido pela segmentos, consoante com o estabelecido pela Conferência
Conferência Nacional das Cidades para o Conselho Nacional Nacional das Cidades para o Conselho Nacional das Cidades:
das Cidades: I - 05 (cinco) representantes indicados pelo Poder Executivo;
II - 02 (dois) representantes indicados pelo Poder Legislativo;
I - 05 (cinco) representantes indicados pelo Poder Executivo; III - 05 (cinco) representantes indicados pelos movimentos
II - 02 (dois) representantes indicados pelo Poder Legislativo; sociais e populares representantes de comunidades
III - 05 (cinco) representantes indicados pelos movimentos rurais/urbanas;
sociais e populares; IV - 02 (dois) representantes indicados pelo segmento
IV - 02 (dois) representantes indicados pelo segmento empresarial;
empresarial; VI - 01 (um) representante indicado pelas entidades escolares
V - 02 (dois) representantes indicados pelos trabalhadores; do município;
VI - 01 (um) representante indicado pelas entidades VII - 01 (um) representante indicado pelas organizações não
profissionais e acadêmicas; governamentais.
VII - 01 (um) representante indicado pelas organizações não Parágrafo Único : Os membros iniciais do Conselho da Cidade
governamentais. de São José de Mipibu serão os componentes do Núcleo Gestor
( delegados do Plano Diretor), que ocuparão por 02(dois) anos
reeleitos por mais um período, se assim optarem em continuar,
ou declinarem do mesmo.

Subseção IV
Da eleição e do mandato dos conselheiros

Art. 23. A eleição dos membros do Conselho se dará: Art. 23. A eleição dos membros do Conselho se dará: Redigir e esclarecer melhor
I - para o caso dos representantes locais, através de votações a
serem realizadas nos respectivos fóruns locais; I - para o caso dos representantes de comunidades urbanas e
II - para o caso dos representantes setoriais, através de rurais, será através de votações a serem realizadas nas
indicação no âmbito de seu respectivo setor. respectivos localidades;
Parágrafo único. As eleições reguladas no presente artigo e II - para o caso dos representantes de segmento empresarial,
seus incisos serão comprovados por ata de eleição. serão através de indicação no âmbito de seu respectivo setor.

31
Parágrafo único. As eleições reguladas no presente artigo e
seus incisos serão comprovados por ata de eleição.

Art. 24. O mandato dos conselheiros, indistintamente, será de


dois anos, sendo permitida uma reeleição sucessiva.
Parágrafo único. O início e término do mandato dos
conselheiros não poderão coincidir com o início e término do
mandato do Prefeito.

CAPÍTULO VI
DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Art. 25. As Audiências Públicas configuram direito do cidadão


e da comunidade, estando previstas nos termos do inciso I do
§4º do artigo 40 do Estatuto da Cidade, associado ao direito
constitucional, ao planejamento participativo, e tem por
objetivos:
I - a cooperação entre diversos atores sociais, o Poder
Executivo e o Poder Legislativo de São José de Mipibu;
II - promover debates sobre temas de interesse da cidade,
envolvendo a população e as associações representativas dos
vários segmentos da comunidade;
III - garantir o direito constitucional de participação do cidadão,
individualmente considerado;
IV - possibilitar a participação de diversos setores da sociedade,
em especial:
a) organizações e movimentos populares;
b) associações representativas dos vários segmentos da
comunidade;
c) entidades de classe;

32
d) fóruns e redes formadas por cidadãos, movimentos sociais e
organizações não-governamentais.

Art. 26. As Audiências Públicas referentes a matérias contidas


no Plano Diretor Participativo, ou que dele sejam derivadas:
I - são obrigatórias no processo de sua elaboração, tramitação,
aplicação, avaliação e revisão;
II - serão conduzidas pelo Poder Executivo ou Legislativo,
conforme a fase do processo em que se encontre.
Parágrafo único. Independente da fase do processo em que se
encontre, a não realização de Audiências Públicas pelo Poder
Executivo ou Legislativo no processo de elaboração,
tramitação, aplicação, avaliação e revisão do Plano Diretor
configurará desrespeito ao preceito constitucional da
participação popular, passível de adoção das medidas judiciais
pertinentes.

Art. 27. Ressalvados casos excepcionais, devidamente


autorizados pelo Conselho da Cidade de São José de Mipibu,
as Audiências Públicas deverão ser convocadas e divulgadas
com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, buscando a
ampla participação dos envolvidos no tema a ser discutido.
§1º As Audiências Públicas garantirão a participação de
qualquer pessoa interessada no processo, sem distinção ou
discriminação de qualquer natureza.
§2º As Audiências Públicas deverão sempre procurar extrair a
posição das diferentes partes envolvidas no tema a ser decidido,
que devem ter igualdade de espaço e tempo para expressar sua
opinião.
§3º Fica instituído, como principal meio para mobilização e
divulgação das audiências públicas, sem prejuízo da utilização
de meios oficiais ou de outros meios, a publicação de edital de

33
convocação em espaço visivelmente destacado em jornal
impresso de grande circulação e leitura no Município.
§4º As Audiências Públicas ocorrerão fora do horário
comercial, em data, hora e locais acessíveis à população,
indistintamente.
§5º As propostas que motivarem a realização de Audiência
Pública serão apresentadas com base em estudos, que serão
disponibilizados a qualquer interessado, indistintamente,
dentro do mesmo prazo referido no caput deste artigo.
§6º Os estudos referidos no parágrafo anterior deverão compor
o relatório da Audiência Pública.
§7º Serão obrigatórias a publicação e divulgação das
deliberações de Audiência Pública, na forma do parágrafo
segundo do presente artigo.
§8º Quando a Audiência Pública tiver por objetivo a discussão
sobre alterações na legislação urbanística, no todo ou em parte,
suas deliberações deverão ser apensadas ao projeto de lei
proposto, compondo memorial do processo legislativo.
§9º O funcionamento das Audiências Públicas será
regulamentado em norma específica, que será submetida à
aprovação do Conselho da Cidade de São José de Mipibu.

TÍTULO II
DO ZONEAMENTO

CAPÍTULO I
DO MACROZONEAMENTO

34
Art. 28. O macrozoneamento condiciona o uso e ocupação do III - zona de interesse rural; Luciana
solo no território municipal dividindo-o nas seguintes IV - áreas especiais. II - zona de expansão urbana; ÁREA
macrozonas, delimitadas no Mapa 01, Anexo II desta Lei: IV - Zona de Proteção Ambiental INDUSTRIAL?
I - zona urbana; A área Industrial podera esta
II - zona de expansão urbana; sobreposta sobre qualquer zona
III - zona de interesse rural;
IV - áreas especiais.

Seção I
Das zonas urbanas

Art. 29. Serão consideradas zonas urbanas aquelas já ocupadas § 1º o Perímetro Urbana constará da Zona Urbana e da Zona de
pela urbanização com características adequadas a diversos usos, Expansão Urbana
bem como, também, aqueles locais onde a infra-estrutura Parágrafo único. As áreas mencionadas no caput deste artigo
urbana instalada permita a intensificação controlada do uso do serão delimitadas pelo perímetro urbano, conforme Mapa 01, do
solo. Serão consideradas também como zonas urbanas aquelas Anexo II, precisadas por coordenadas e pontos referenciais.
onde a infra-estrutura possa ser facilmente instalada ou existam
programas ou projeto desta natureza.
Parágrafo único. As áreas mencionadas no caput deste artigo
serão delimitadas pelo perímetro urbano, conforme mapa 02, do
anexo II, precisadas por coordenadas e pontos referenciais.

Seção II
Das zonas de expansão urbana

Art. 30. Será considerada área de expansão urbana as áreas Art 30 Será considerado Zona de Expansão Urbana aquela área
contidas no mapa 01, anexo II. não submetida ao processo intenso de urbanização, mas que
indica vetor de crescimento do município

35
Seção III Das zonas de interesse rural
Das zonas de interesse rural

Art. 31. Serão consideradas zonas de interesse rural, aquelas Art. 31. Serão consideradas zonas de interesse rural, aquelas
que por suas características naturais, servirem para incentivar a que por suas características naturais, servirem para incentivar a
produção de alimentos, em todos os níveis, reconhecendo o seu produção de alimentos, em todos os níveis, reconhecendo o seu
valor e a necessidade de preservar atividade agropecuária e o valor e a necessidade de preservar atividade agropecuária e o
apoio ao sistema de produção. apoio ao sistema de produção.

Seção IV Das Zonas de Proteção Ambiental

São Consideradas Zonas de Proteção Ambiental os espaços retirada do texto de área


físicos já determinados por legislações Federais e Estaduais, tais especiais de preservação
como: Rios, lagoas, reservas legais florestais e a APA de
ambiental - Eleonora
Bonfim-Guaraíras, sendo especialmente as áreas de preservação
permanente, as áreas de interesse ecológico, as áreas de
proteção ambiental e as unidades de conservação da natureza.

Seção IV
Áreas especiais

Art. 32. Serão consideradas áreas especiais, aquelas onde o Art. 32. Serão consideradas áreas especiais, aquelas onde o
Município definir por suas características especiais, um regime Município definir por suas características especiais, com
urbanístico específico, para as quais induzirá e restringirá os atributos por meio físico e biológico, visando a proteção, a
parâmetros e padrões de uso e ocupação do solo, tanto podendo manutenção e a recuperação dos aspectos ambientais, sob um
estar situadas na zona rural quanto na urbana, para os efeitos regime urbanístico específico, para as quais induzirá e
desta lei. restringirá os parâmetros e padrões de uso e ocupação do solo,
tanto podendo estar situadas na zona rural, zona de expansão
urbana quanto na urbana, para os efeitos desta lei.

36
§ 1º Os parâmetros Urbanísticos das Áreas Especiais sobrepõe-
se sobre o Macrozoneamento

Art. 33. As áreas especiais, conforme mapas 03 e 05 do anexo Art. 33. As áreas especiais, conforme Mapas 2, 2A e 2B do
02 serão divididas nas seguintes categorias: Anexo II serão divididas nas seguintes categorias:
I - áreas de interesse habitacional;
II - áreas de interesse ambiental; I - áreas de interesse habitacional;
III - área especial de interesse turístico urbano – Casarios II - áreas de interesse ambiental;
Históricos e área da mata da bica; III - área especial de interesse turístico urbano – Casarios
IV - área especial de segurança alimentar (localizada no entorno Históricos e área da mata da bica;
do leito dos rios Trairí e Araraí);
V - áreas de interesse social. VI - Área Especial de Controle aéreo
VII - Área Especial de interesse Industrial
VIII - áreas Especiais de interesse ambiental

Art. 33 A Serão consideradas, ainda, como áreas especiais, as Art. 33-A Serão consideradas, ainda, como áreas especiais, as
que se destinem à criação ou ampliação de distritos industriais. que se destinem à criação ou ampliação de distritos industriais

Subseção I
Das áreas de interesse habitacional

37
Art. 34. Ficam definidas as áreas de interesse habitacional, para Proposta 1 Luciana
efeitos desta lei, como todo terreno não edificado, subutilizado Art. 34. Ficam definidas as áreas de interesse habitacional, para Falta real utilização
e não utilizado necessário à implantação de programas efeitos desta lei, como todo terreno não edificado, subutilizado
habitacionais para população de baixa renda, com base no artigo e não utilizado necessário à implantação de programas ELEONORA : Padrão de
156 e 182 de Constituição Federal. habitacionais para população de baixa renda, com base no artigo Parcelamento e de edificação só na área
§1º Os locais onde houver o interesse público na promoção de 156 e 182 da Constituição Federal. Eleonora sugere retirar e da Urbana? e nas outras áreas?
programa de regularização fundiária ou legitimação de posses, outra redação
para efeitos desta lei, serão definidos em planta anexa, nas áreas proposta 2
04, 07, 08, 09 e 10 do mapa 03 do anexo II. Art. 34. Ficam definidas as áreas especial de interesse
§2º O Município definirá padrão de parcelamento e de habitacional, para efeitos desta lei, como locais apropriados
edificação, conforme quadros de 06 do anexo 01. dentro da Zona Urbana ou de Expansão Urbana, adequada para
§3º Em nenhuma ocasião poderá ser efetuada doação de terreno o uso residencial e de apoio a este resultante da aplicação do art
que não esteja dentro de qualquer programa de interesse .todo terreno não edificado, subutilizado e não utilizado
habitacional. necessário à implantação de programas habitacionais para
população de baixa renda, com base no artigo 156 e 182 da
Constituição Federal.

§2º O Município definirá padrão de parcelamento e de


edificação, conforme quadro 06 do anexo I.

Subseção II
Das áreas de interesse ambiental

Art. 35. Ficam definidas as áreas especiais de interesse Art. 35. Ficam definidas as áreas especiais de interesse Luciana
ambiental como sendo aquelas que, pelo seu valor para ambiental como sendo aquelas que, pelo seu valor para
manutenção do equilíbrio ecológico, restringem-se a usos manutenção do equilíbrio ecológico, restringem-se a usos
ver com Aline
compatíveis com a proteção ambiental, a manutenção dos compatíveis com a proteção ambiental, a manutenção dos
processos ecológicos e de qualidade ambiental do Município, processos ecológicos e de qualidade ambiental do Município,
especialmente as áreas de preservação permanente, as áreas de especialmente as áreas de preservação permanente, as áreas de mapa 03, do anexo II
mapa 05 do anexo II

38
interesse ecológico, as áreas de proteção ambiental e as interesse ecológico, as áreas de proteção ambiental e as área 06 constante no mapa 03, do anexo
unidades de conservação da natureza. unidades de conservação da natureza. II.
Parágrafo único. Fica também definido nesta lei, como áreas Parágrafo único. os imóveis localizados dentro da APA,
especiais de interesse ambiental, no que esta disposição couber, deverão obedecer às diretrizes do plano de manejo.
as áreas compreendidas entre o leito e margens dos rios Trairi, Ainda há a área 6 no mapa 2A?
Araraí, Mipibu e Cajupiranga, assim como as lagoas de ções os índices urbanísticos nas áreas situadas dentro da APA,
Jacaracica e Passagem de cavalos, e demais rios e seus deverá
afluentes, nascentes, lagos e lagoas naturais e artificiais contidas Fica também definido nesta lei, como áreas especiais de
no espaço territorial do município, bem como, ainda, a área 06 interesse ambiental, no que esta disposição couber, as áreas
constante no mapa 03, do anexo 02, (área da nascente do Rio compreendidas entre o leito e margens dos rios Trairi, Araraí,
Pituba na zona urbana) e área localizada na zona rural do Mipibu e Cajupiranga, assim como as lagoas de Jacaracica e
Município, representada no mapa 05 do anexo 02, situada ao Passagem de cavalos, e demais rios e seus afluentes, nascentes,
longo da SJM 352, no trecho entre o limite da zona urbana e a lagos e lagoas naturais e artificiais contidas no espaço territorial
SJM 335. do município, bem como, ainda, a área 06 constante no Mapa 2-
A, do Anexo II, (área da nascente do Rio Pituba na zona urbana)
e nascente da Bica e área localizada na zona rural do Município,
representada no Mapa 2-A do Anexo II, situada ao longo da
SJM 352, no trecho entre o limite da zona urbana e a SJM 335,
com exceção das áreas contidas na APA e e ZPAs..

Subseção III Das áreas Especiais de interesse turístico urbano


Das áreas de interesse turístico urbano

Art. 36. Para efeito desta lei, considera-se área de interesse Luciana
turístico, todo local, onde, pela exuberante beleza natural, pela Mapa 2 ou existe Mapa de
preservação histórica, já se constituam locais de visível §1º Será considerada, para efeito do caput deste artigo, área de
Interesse Turistico?
interesse neste aproveitamento, requerendo cuidados especiais interesse turístico: os Engenhos (mapa 04 do anexo II) e todo o
na manutenção da paisagem, no acesso e na estrutura de perímetro compreendido pela área 01, Casarios Históricos do
Art 38 SEM ALTERAÇÃO, POIS JÁ
acessibilidade aos portadores de necessidades especiais centro da cidade, assim como a área 04 abrangida pela Mata da
HAVIA SIDO ALTERADO EM
§1º Será considerada, para efeito do caput deste artigo, área de Bica, Engenho de Japecanga, Barragem de Boa vista, Alto de
interesse turístico: o Corredor dos Engenhos (mapa 04 do anexo Nossa Senhora das Vitórias, todas contidas no mapa 04 do
02) e todo o perímetro compreendido pela área 01, Casarios anexo II.

39
Históricos do centro da cidade, assim como a área 04 abrangida Lei Complementar Nº 007/2008 E
pela Mata da Bica, Engenho de Japecanga, Barragem de Boa § xx nessas áreas serão adotados índices urbanísticos DEVERÁ SER INCLUSO PARA
vista, Alto de Nossa Senhora das Vitórias, todas contidas no diferenciados, sendo estes analisados de acordo com a CORPO DO PRESENTE PDMSJM
mapa 04 do anexo 02. E nessas áreas serão adotados índices especificidade de cada edificação, mediante a elaboração de um
urbanísticos diferenciados, sendo estes analisados de acordo Termo de de Ajustamento de Conduta (Termo de mapa 04 do anexoII.
com a especificidade de cada edificação, mediante a elaboração Compromisso)
de um Termo de Ajustamento de Conduta. (Redação da Lei
Complementar Nº 058/2018)
§2º Lei específica a ser regulamentada no prazo de 180 (cento e §2º Lei específica a ser regulamentada no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias definirá o controle de gabarito e preservação, a fim oitenta) dias definirá o controle de gabarito e preservação, a fim
de que a visualização dos sítios históricos não reste prejudicada, de que a visualização dos sítios históricos não reste prejudicada,
nas áreas contidas no centro, denominadas Casarios Históricos. nas áreas contidas no centro, denominadas Casarios Históricos.

Subseção IV Subseção IV
Das áreas especiais de segurança alimentar e Das Áreas Especiais De Interesse Agrofamiliar, Segurança
nutricional Alimentar E Nutricional

Art. 37. As áreas especiais de segurança alimentar e nutricional Art. 37. As áreas especiais de interesse agrofamiliar, segurança DÚVIDA: O Poder Municipal
são aquelas destinadas ao abastecimento de alimentos de alimentar e nutricional são áreas destinadas à produção dar acesso a propriedade da
primeira necessidade, constituindo-se em estratégica melhoria agropecuária em unidades familiares ou assentamentos,
terra?
ao acesso a alimentos de boa qualidade e de redução do estado oriundos da reforma agrária ou comunidades tradicionais,
de insegurança alimentar, principalmente para a população mais presentes no município, com ênfase no abastecimento de Tem dimensão mínima para área
carente do município. alimentos de primeira necessidade e na produção comercial de destinada a produção familiar?
§1º As áreas localizadas no entorno de assentamentos humanos, produtos, buscando a fixação de suas unidades produtivas,
especialmente aqueles qualificados como assentamentos prioritariamente, para o abastecimento de alimentos nos
precários, em zonas urbanas, zona de expansão urbana ou zona mercados local e regional.
rural, cuja aptidão seja a produção agropecuária, poderão ser Parágrafo único. Observar-se-á, no que couber, o disposto na
consideradas pelo Executivo Municipal, através de regulamento Lei Federal nº 11.326, de 24 de julho de 2006 - Política Nacional
específico, como área especial de segurança alimentar e da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais
nutricional que possui as seguintes características: que estabelece os conceitos, os princípios e os instrumentos

40
I - do domínio público ou privado, correspondentes à porção do destinados à formulação das políticas públicas direcionadas à
território adjacente aos assentamentos humanos, inseridas ou Agricultura Familiar e a Empreendimentos Familiares Rurais.
não em áreas urbanas ou de expansão urbana conforme Art. XX. Além da utilização prevista no artigo anterior, as áreas
estabelecido nesta lei; especiais de interesse agrofamiliar, segurança alimentar e
II - das áreas voltadas a garantir espaços de produção de nutricional poderão, também, ser destinadas ao abastecimento
alimentos destinados ao abastecimento prioritário da cesta de alimentos de primeira necessidade, constituindo-se em
básica alimentar em quantidade e qualidade suficientes para melhoria ao acesso a alimentos de boa qualidade e de redução
promover o estado de segurança alimentar e nutricional, do estado de insegurança alimentar, principalmente, para a
especialmente à população de baixa renda residente no população mais carente do Município.
município; §1º A área especial de interesse agrofamiliar é a porção do
III - lote mínimo não inferior a 0,5 (zero vírgula cinco) hectare, território, localizada prioritariamente na zona rural do
para uso misto, sendo vedado o parcelamento do solo abaixo Município, podendo ocorrer nas demais zonas, desde que não
desse limite; interfira nos usos e atividades predominantes da localidade.
IV - lote mínimo não inferior a 0,25 (zero vírgula vinte e cinco) §2º As atividades de produção agropecuária familiar são aquelas
hectare, para uso não residencial, sendo vedado o parcelamento realizadas em áreas rurais, cuja prevalência do imóvel seja de
do solo abaixo desse limite. propriedades familiares ou minifúndios e são destinados à
§2º As parcelas de solo, lotes ou glebas, localizadas nas zonas dinamização da agropecuária familiar e ao estabelecimento de
referidas no artigo anterior, que se mantiveram com mais de 70% assentamentos rurais produtivos e projetos associativos, com
de sua área total utilizada para a produção agropecuária de fins sociais de moradia e de produção agropecuária,
alimentos de primeira necessidade, poderão ser consideradas especialmente aqueles organizados em arranjos produtivos
pelo município, através de regulamento específico, como área locais ou cadeias produtivas.
especial de segurança alimentar e nutricional. §3º As atividades de produção familiar deverão dar prioridade à
§3º As áreas localizadas nas zonas urbanas e zona de expansão produção agropecuária, mediante a adoção de tecnologias
urbana, cuja atividade preponderante seja a produção ambientalmente saudáveis, especialmente aquelas que utilizem
agropecuária e atenda às características referidas anteriormente formas de energia limpa, oriundas de aerogeradores, biodiesel,
nos parágrafos 2° e 3° deste artigo, poderão receber do biodigestores e energia solar, bem como à produção voltada ao
Município, incentivos fiscais para a manutenção da prática de fornecimento de matéria energética para a geração de tais fontes
agricultura urbana, através de regulamento específico a ser alternativas.
inserido no código tributário do município, com vistas a reduzir Art. XX - As áreas localizadas no entorno de assentamentos
as disparidades entre os valores cobrados pelo imposto territorial humanos, especialmente aqueles qualificados como
e urbano – IPTU e aqueles cobrados a título de imposto assentamentos precários, em zonas urbanas, zona de expansão
territorial rural – ITR, incidentes respectivamente sobre a zona urbana ou área agroindustrial e agrofamiliar, cuja aptidão seja a
urbana e aquelas fora do perímetro urbano. produção agropecuária, poderão ser consideradas pelo

41
Executivo Municipal, através de regulamento específico, como
área especial de interesse agroindustrial, de segurança alimentar
e nutricional que possui as seguintes características:

Subseção V
Das áreas especiais de interesse social

Art. 38. As Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS) serão


definidas pelas características sócio-econômicas e culturais da
população e pelos atributos morfológicos dos assentamentos, e
constituem-se das áreas que abrigam população com renda
predominante de até 03 (três) salários mínimos, situadas em
terrenos públicos ou particulares, destinadas à produção,
manutenção e recuperação de habitações e/ou regularização do
solo urbano, compreendendo:
I - terrenos ocupados por favelas, e/ou vilas, e/ou loteamentos
irregulares e/ou assentamentos que, mesmo não possuindo as
características das tipologias citadas, evidenciam fragilidades
quanto aos níveis de condição de moradia, objetivando-se a
implantação de programas de urbanização e/ou regularização
fundiária;
II - terrenos ocupados por assentamentos de comunidades
tradicionais, que se encontram em áreas de implantação ou de
influência de empreendimentos econômicos e submetidos a
processos de valorização imobiliária com impactos negativos
sobre as condições sócio-econômicas e culturais da população
residente;
III - glebas ou lotes urbanos, isolados ou contíguos, não
edificados, subutilizados ou não utilizados, com área superior
400 (quatrocentos) metros quadrados, necessários para
implantação de programas de habitação de interesse social;

42
IV - os prédios desocupados ou subutilizados ou aqueles que
possam causar risco ao entorno pela sua condição de
degradação, localização em áreas centrais da cidade, cujos
projetos terão tratamento diferenciado, resguardando as
características próprias de cada imóvel e sua importância
histórica.
Parágrafo único. Os padrões e parâmetros de uso e ocupação das
áreas especiais de interesse social estão definidos nos quadros
06 e 07 do anexo 01 desta lei.

Art xx Luciana
Das Áreas Especiais de Controle do Gabarito do Espaço Aéreo Redação combinada com o Setor de
e Áreas Isofônicas segurança do Departamento
Art. xx. As áreas especiais de controle de gabarito constituem- Aeronáutico
se como elementos de segurança e dos elementos cênico-
paisagísticos, sendo passíveis de aplicação do instrumento
transferência de potencial construtivo.
§1º Para efeito desta Lei, ficam desde já consideradas áreas de
controle de gabarito as faixas de segurança aeroportuária I, II III
e IV, destinadas a atender à legislação e à resolução federal
pertinentes aos temas de conforto e segurança de voo,
especificamente editadas pelo Ministério da Aeronáutica
constantes do Anexo II, Mapas 2-B das áreas especiais desta Lei.
§2º Fica vedada, na Faixa de Segurança Aeroportuária I,
qualquer construção, sendo a mesma considerada área non
ædificandi, conforme Anexo II Mapa 2-B.
§3º Na faixa de segurança aeroportuária II, compreendida pelo
Cone de Aproximação e Decolagem dos Aeródromos constante
no Anexo III, Elucidações 10 e 11, os projetos das edificações
deverão apresentar Gabarito máximo de acordo com a
determinação do órgão competente do Ministério de Defesa em
especial na Portaria nº 326/ICA do DECEA e suas sucedâneas
legais.

43
§4º O Poder Executivo Municipal poderá criar novas áreas de
controle de gabarito, desde que objetivem atender ao caput deste
artigo.
Proposta 2
§4º O Poder Executivo Municipal poderá criar novas áreas de
controle de gabarito, desde que objetivem atender ao caput deste
artigo.

§5º Fica determinado um gabarito máximo de 3 (três)


pavimentos aí incluído o térreo das edificações, num raio de 150
m em torno da Igreja Matriz .
§6º Fica determinada a apresentação de estudo específico de
interferências visuais a ser incluído no RIV - Relatório de
Impacto de Vizinhança, relativo à situação do gabarito máximo.

Subseção IV Subseção IV
Das áreas especiais para fins industriais Das áreas especiais para fins industriais

Art. 38-A. As áreas especiais para fins industriais são aquelas Art. 38-A. As áreas especiais para fins industriais são aquelas Luciana
onde o Município definir, por suas características especiais, um onde o Município definir, por suas características especiais, um
regime urbanístico específico, para as quais induzirá e regime urbanístico específico, para as quais induzirá e Art 38 SEM ALTERAÇÃO, POIS JÁ
restringirá os parâmetros e padrões de uso e ocupação do solo, restringirá os parâmetros e padrões de uso e ocupação do solo, HAVIA SIDO ALTERADO EM
tanto podendo estar situadas na zona urbana, de expansão tanto podendo estar situadas na zona urbana, de expansão urbana Lei Complementar Nº 007/2008 E
urbana ou zona rural, caso em passarão a ser consideradas, para ou zona rural, caso em passarão a ser consideradas, para os DEVERÁ SER INCLUSO PARA
os efeitos desta Lei, como áreas de expansão urbana industrial. efeitos desta Lei, como áreas especial urbana industrial. CORPO DO PRESENTE PDMSJM
(Redação da Lei Complementar Nº 007/2008)

44
Art. 38-B. Leis específicas a serem criadas pelo Município Art. 38-B. Leis específicas a serem criadas pelo Município Luciana
definirão, respeitadas as diretrizes da política de definirão, respeitadas as diretrizes da política de Art 38 SEM ALTERAÇÃO, POIS JÁ
desenvolvimento econômico previstas nos artigos 39 e 40 desta desenvolvimento econômico previstas nos artigos 39 e 40 desta HAVIA SIDO ALTERADO EM
Lei, e todas as normas cabíveis que regulam a matéria, as áreas Lei, e todas as normas cabíveis que regulam a matéria, as áreas Lei Complementar Nº 007/2008 E
que passarão a ser consideradas como áreas especiais para fins que passarão a ser consideradas como áreas especiais para fins DEVERÁ SER INCLUSO PARA
industriais, visando o aproveitamento do potencial das áreas que industriais, visando o aproveitamento do potencial das áreas que CORPO DO PRESENTE PDMSJM
comportem a implantação de toda a infra-estrutura necessária às comportem a implantação de toda a infra-estrutura necessária às
transformações urbanísticas estruturais. (Redação da Lei transformações urbanísticas estruturais. Consta no artigo 40, 41 e 42
Complementar Nº 007/2008) Proposta 2
Art 38 Visando a localização e o aproveitamento adequado do
potencial de áreas no município poderão ser criados Leis
tributárias específicas nas Áreas Especiais, assim como
potenciais exclusivos para os imóveis localizados no Area
Especial para fins Industriais e prescrições com as prescrições
constantes no Quadro XX
Eleonora

Art. 38-C. A legislação complementar deverá abranger o Art. 38-C. A legislação complementar deverá abranger o Luciana
loteamento das áreas necessárias à instalação de indústrias e loteamento das áreas necessárias à instalação de indústrias e Art 38 SEM ALTERAÇÃO, POIS JÁ
atividade correlatas, bem como disciplinar a ocupação dos atividade correlatas, bem como disciplinar a ocupação dos HAVIA SIDO ALTERADO EM
respectivos lotes pelas empresas que satisfizeram as exigências respectivos lotes pelas empresas que satisfizeram as exigências Lei Complementar Nº 007/2008 E
legais. (Redação da Lei Complementar Nº 007/2008) legais. DEVERÁ SER INCLUSO PARA
CORPO DO PRESENTE PDMSJM

Art. 38-D. Para efeito desta lei, considera-se como Zona Art. 38-D. Para efeito desta lei, considera-se como Zona ELEONORA: Prescrição para
Especial de Expansão Urbana Industrial, o Anexo I, Quadro 10 Especial de Expansão Urbana Industrial, o Anexo I, Quadro 10 área industrial?Anexo?
em anexo. (Redação da Lei Complementar Nº 054/2017) em anexo
Luciana
Art. 38-D. Para efeito desta lei, considera-se como Área
Art 38 SEM ALTERAÇÃO, POIS JÁ
Especial Industrial, os imóveis contidos no Mapa XX, Anexo
HAVIA SIDO ALTERADO EM
II, e prescrições contidas no Anexo I Quadro 10
Lei Complementar Nº 054/2017 E
DEVERÁ SER INCLUSO PARA
CORPO DO PRESENTE PDMSJM

45
TITULO III
DAS DIRETRIZES SETORIAIS
CAPÍTULO I
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Art. 39. Com o objetivo de orientar a política de Art. 39. Com o objetivo de orientar a política de Luciana
desenvolvimento econômico ficam estabelecidas as seguintes desenvolvimento econômico ficam estabelecidas as seguintes
diretrizes: diretrizes:
juntar os dois artigos
I - integrar o Município de São José de Mipibu no processo de I - integrar o Município de São José de Mipibu no processo de
desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte; desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte;
II - instituir a compatibilização do desenvolvimento econômico II - instituir a compatibilização do desenvolvimento econômico
com a proteção do meio ambiente; com a proteção do meio ambiente;
III - desenvolver o estímulo aos empreendimentos que gerem III - desenvolver o estímulo aos empreendimentos que gerem
mão-de-obra, compatível com a região; mão-de-obra, compatível com a região;
IV - promover o estabelecimento de parcerias com diversos IV - promover o estabelecimento de parcerias com diversos
órgãos dos diversos setores da economia para desenvolvimento órgãos dos diversos setores da economia para desenvolvimento
de programas específicos. de programas específicos.
V - direcionar a sua forma de ocupação de modo a evitar
incômodos ao uso predominante;
VI - descentralização das atividades econômicas, promovendo
a miscigenação ao uso residencial a fim de reduzir os
deslocamentos entre as comunidades.

Seção I
Das atividades comerciais e de serviços

Art. 40. Com o objetivo de orientar o desenvolvimento e o Art. 40. Com o objetivo de orientar o desenvolvimento e o Foi para o Artigo anterior.
ordenamento do território municipal, ficam estabelecidas as ordenamento do território municipal, ficam estabelecidas as
seguintes diretrizes para as atividades industriais, comércio e de seguintes diretrizes para as atividades industriais, comércio e de
serviços: serviços:

46
I - direcionar a sua forma de ocupação de modo a evitar I - direcionar a sua forma de ocupação de modo a evitar
incômodos ao uso predominante; incômodos ao uso predominante;
II - descentralização das atividades econômicas, promovendo a II - descentralização das atividades econômicas, promovendo a
miscigenação ao uso residencial a fim de reduzir os miscigenação ao uso residencial a fim de reduzir os
deslocamentos entre as comunidades. deslocamentos entre as comunidades.

Seção II
Das diretrizes do turismo, esporte e lazer

Art. 41. Com o objetivo de promover e incentivar o Art. 41. Com o objetivo de promover e incentivar o c) As fazendas como a do Fumo
desenvolvimento do turismo de eventos e a produção artesanal, desenvolvimento do turismo, eventos e a produção artesanal, o entraria nesse quesito. - Bia
o Município orientar-se-á pelas seguintes diretrizes: Município orientar-se-á pelas seguintes diretrizes:
I - promover a guarda e o zelo dos bens naturais do Município I - promover a guarda e o zelo dos bens naturais do Município
como atrativos turísticos, enfatizando: como atrativos turísticos, enfatizando: b) de acordo com o que foi
a) a melhoria da infra-estrutura de atendimento e serviços aos a) a melhoria da infra-estrutura de atendimento e serviços aos enviado pela sec de cultura.
turistas; turistas;
b) a implantação, manutenção e gestão de unidades de b) a implantação, manutenção e gestão de unidades de
conservação ambiental com condições de receber o turismo conservação ambiental com condições de receber o turismo
ecológico, e religioso. ecológico, e religioso.
c) promover a proteção dos ambientes e sítios culturais e
históricos, como também do patrimônio imaterial existente;

b) implementar um roteiro turístico-cultural, em que os


elementos históricos, culturais, religiosos, naturais ou
construídos, gastronômicos e do artesanato local sejam
valorizados;

Art. XX - identificar, avaliar e inventariar o acervo patrimonial


material e imaterial do Município, tais como:
a) igrejas;
b) monumentos naturais e construídos;
c) marcos históricos;

47
d) artesanato;
e) dança e música;
f) gastronomia;
g) edificações, conjuntos urbanos e sítios de valor histórico,
paisagístico e artístico;
h) cultura popular.

II - promover as características turísticas do Município através


da:
a) divulgação dos atrativos naturais de interesse turístico;
b) implantação de postos de informação e de interesse turístico;
c) implantação de sinalização turística, promovendo:
1) a divulgação quanto à eliminação de barreiras arquitetônicas
nos prédios, bem como nos espaços de uso público, conforme
determinação do Decreto Federal Nº. 5.296/2004;
2) a identificação dos locais de estacionamento;
3) o incentivo à produção e comercialização do artesanato local;

Seção III
Das diretrizes da atividade agrícola +

Art. 42. O Município apoiará a atividade agrícola, observando Art. 42. O Município apoiará a atividade agrícola e/ou criação
as seguintes diretrizes: animal, observando as seguintes diretrizes:
I - criar mecanismos que visem à comercialização direta do
produtor para o consumidor; I- articulação dos órgãos competentes para estabelecer
II - incentivar a produção de alimentos de baixo custo e de programas e metas para o desenvolvimento rural do município;
animais de consumo, de ciclo de vida curta;
III - estimular as pequenas propriedades que se harmonizem com II - elaboração e implementação de programa de incentivo e
o ambiente natural. capacitação aos produtores rurais em tecnologias de produção
agrícola e pecuária sustentáveis, com destaque para a agricultura
orgânica e o cultivo protegido e a gestão de negócios;

48
III- estímulo à manutenção da produção agrícola com apoio
técnico e financeiro em especial para o pequeno produtor rural e
para a agricultura familiar;
IV- desenvolvimento de projetos para captação de recursos para
o aprimoramento e escoamento da produção agrícola;

V- criação de pontos de escoamento de produtos da agricultura


familiar, considerando a venda direta do produtor a mercados e
consumidores;

VI - melhoria de infraestrutura e oferta de serviços públicos, tais


como segurança pública, defesa civil, escolas rurais, unidades de
saúde, transporte, estradas vicinais, coleta de lixo, habitação e
serviços de comunicação;

VII - sinalização, identificação, monitoramento/vigilância e


manutenção periódica das estradas vicinais, de modo a garantir
a boa circulação de pessoas e produtos;
VIII - preservação dos remanescentes de matas nativas, das
faixas de preservação permanente;
IX - aprimorar as condições de acesso às regiões, para facilitar
o transporte de pessoas, bem como o escoamento da produção
agrícola.

CAPITULO II
DA HABITAÇÃO

Art. 43. Para assegurar o direito à moradia, conforme §1º Constarão no zoneamento as áreas especiais de interesses de
estabelecido no artigo 6º, caput, da Constituição Federal, ficam habitação passíveis de aplicação do imposto progressivo e do
estabelecidas as seguintes prioridades por parte do Município: parcelamento, utilização e edificação compulsória.
I - promover a urbanização das áreas ocupadas por população de
baixa renda;

49
II - fomentar o estabelecimento de programas direcionados a
população de baixa renda.
§1º Constarão no zoneamento as áreas especiais de interesses de
habitação passíveis de aplicação do imposto progressivo e do
parcelamento, utilização e edificação compulsória.
§2º Serão criadas áreas especiais de interesse social nos locais
onde exista ocupação irregular na forma de assentamentos
informais, para fins de regularização fundiária e urbanística.

CAPÍTULO III
DO MEIO AMBIENTE

Art. 44. A fim de garantir a proteção do meio ambiente natural Lei do Codigo de Meio
e de uma boa qualidade de vida da população a política Ambiente de Sao jose
municipal do meio ambiente atenderá aos seguintes objetivos:
I - conservar a cobertura vegetal;
II - controlar atividades poluidoras;
III - promover a utilização racional dos recursos naturais;
IV - preservar e recuperar ecossistemas essenciais;
V - proteger os recursos hídricos.

Art. 45. Os casos município, deverão ser objeto de legislação Art. 45. Os casos município, deverão ser objeto de legislação
ambiental específica, denominada código municipal de meio ambiental específica, denominada código municipal de meio
ambiente, o qual deverá ter o seguinte conteúdo mínimo: ambiente, o qual deverá ter o seguinte conteúdo mínimo:
I - política municipal de meio ambiente; I - política municipal de meio ambiente;
II - política municipal de educação ambiental; II - política municipal de educação ambiental;
III - política municipal de meio ambiente rural; III - política municipal de meio ambiente rural;
IV - instrumentos de gestão ambiental; IV - instrumentos de gestão ambiental;
V - Instrumentos de controle de poluição ambiental; V - Instrumentos de controle de poluição ambiental;
VI - Estratégias de proteção ambiental e de equilíbrio ecológico, VI - Estratégias de proteção ambiental e de equilíbrio ecológico,
no meio ambiente rural e urbano, especialmente a implantação no meio ambiente rural e urbano, especialmente a implantação
do processo participativo de Agenda 21 Local. do processo participativo de Agenda 21 Local.

50
Seção I II - implantação de processo de avaliação de impacto ambiental, Luciana
Das diretrizes do meio ambiente para as atividades descritas na Resolução do CONEMA, como DÚVIDA de Luciana ?
para as atividades que possam causar infração ambiental ou Parágrafo único. Para a realização dos
Art. 46. O Município gerenciará as questões ambientais, no crime ambiental. objetivos desta lei, deverão ser
âmbito da sua competência, vinculado ao sistema municipal de observadas as seguintes diretrizes na
planejamento urbano e ambiental, para execução da política gestão do meio ambiente:
municipal de meio ambiente. I - incorporação da proteção do
Parágrafo único. Para a realização dos objetivos desta lei, patrimônio natural e paisagístico ao
deverão ser observadas as seguintes diretrizes na gestão do meio processo permanente de planejamento e
ambiente: ordenação do território;
I - incorporação da proteção do patrimônio natural e paisagístico II - implantação de processo de
ao processo avaliação de impacto ambiental;
permanente de planejamento e ordenação do território; III - incorporação do gerenciamento dos
II - implantação de processo de avaliação de impacto ambiental; recursos hídricos às tarefas da gestão do
III - incorporação do gerenciamento dos recursos hídricos às meio ambiente do Município, de forma
tarefas da gestão do meio ambiente do Município, de forma integrada aos órgãos do Estado e da
integrada aos órgãos do Estado e da União, que possibilite uma União, que possibilite uma melhoria da
melhoria da qualidade da água dos corpos hídricos. qualidade da água dos corpos hídricos.

Seção II Seção II
Da classificação das áreas de preservação Da classificação das zonas de preservação

Art. 47. Para os efeitos desta lei, serão áreas de preservação:


I - as reservas ecológicas que consistem nas formas de vegetação
naturais de preservação permanente, onde não serão permitidas
quaisquer atividades modificadoras do meio ambiente, aí se
constituindo as margens dos rios e açudes numa extensão de
15,00 m (quinze metros);

51
II - as áreas especiais de proteção ambiental – (A E P A) as quais
correspondem às áreas de domínio público ou privado,
destinadas à proteção do sistema natural a fim de assegurar o
bem estar da população e conservar ou melhorar as condições
ecológicas locais, evitando que se descaracterizem por completo
as belezas
naturais e os recursos hídricos, que constituam fonte de
exploração turística da região e do estado.
Parágrafo único. Considerar-se-ão áreas de proteção ambiental
as áreas que estiverem compreendidas e abrangidas pela
perspectiva do artigo 34 desta lei.

Art. 48. Constitui-se em área de preservação permanente, a área


situada:
I - em faixa marginal dos cursos d’água, medida a partir do nível
mais alto, em projeção horizontal, com largura mínima, de:
a) trinta metros, para o curso d'água com menos de dez metros
de largura;
b) cinqüenta metros, para o curso d'água com dez a cinqüenta
metros de largura;
c) cem metros, para o curso d'água com cinqüenta a duzentos
metros de largura.
II - ao redor de nascente ou olho d'água, ainda que intermitente,
com raio mínimo de cinqüenta metros de tal forma que proteja,
em cada caso, a bacia hidrográfica contribuinte;
III - ao redor de lagos e lagoas naturais, em faixa com metragem
mínima de:
a) trinta metros, para os que estejam situados em áreas urbanas
consolidadas;
b) cem metros, para as que estejam em áreas rurais, exceto os
corpos d'água com até dez hectares de superfície, cuja faixa
marginal será de trinta metros.

52
IV - em vereda e em faixa marginal, em projeção horizontal, com
largura mínima de cinqüenta metros, a partir do limite do espaço
brejoso e encharcado;

Art. 49. A supressão de vegetação em área de preservação § 1º A supressão de que trata o caput deste artigo dependerá de
permanente somente poderá ser autorizada em caso de utilidade autorização do órgão ambiental estadual competente, com
pública ou de interesse social, devidamente caracterizado e anuência prévia, quando couber, do órgão federal ou municipal
motivado em procedimento administrativo próprio, quando de meio ambiente, ressalvado o disposto no § 2º deste artigo.
inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento § 2º A supressão de vegetação em área de preservação
proposto. permanente situada em zona urbana dependerá de autorização
§ 1º A supressão de que trata o caput deste artigo dependerá de do órgão ambiental competente, desde que o município possua
autorização do órgão ambiental estadual competente, com conselho de meio ambiente com caráter deliberativo e
anuência prévia, quando couber, do órgão federal ou municipal respeitados os índices dispostos neste Plano Diretor, mediante
de meio ambiente, ressalvado o disposto no § 2º deste artigo. anuência prévia do órgão ambiental estadual competente
§ 2º A supressão de vegetação em área de preservação fundamentada em parecer técnico.
permanente situada em zona urbana dependerá de autorização
do órgão ambiental competente, desde que o município possua
conselho de meio ambiente com caráter deliberativo e § 1º A supressão de que trata o caput deste artigo dependerá de
respeitados os índices dispostos neste Plano Diretor, mediante autorização do órgão ambiental competente, com anuência
anuência prévia do órgão ambiental estadual competente prévia, quando couber, do órgão federal ou municipal de meio
fundamentada em parecer técnico. ambiente, ressalvado o disposto no § 2º deste artigo.
§ 3º O órgão ambiental competente poderá autorizar a supressão
eventual e de baixo impacto ambiental, assim definido em § 2º A supressão de vegetação em área de preservação
regulamento, da vegetação em área de preservação permanente, permanente situada em zona urbana dependerá de autorização
desde que cumpridas as exigências do parágrafo segundo deste do órgão ambiental competente, desde que o município possua
artigo. conselho de meio ambiente com caráter deliberativo e
§ 4º O órgão ambiental competente indicará previamente à respeitados os índices dispostos neste Plano Diretor, mediante
emissão da autorização para a supressão de vegetação em área anuência prévia do órgão ambiental estadual competente
de preservação permanente, as medidas mitigadoras e fundamentada em parecer técnico
compensatórias que deverão ser adotadas pelo empreendedor.
§ 5º A supressão de vegetação em área de preservação § 2º A supressão de vegetação em área de preservação
permanente situada em zona de expansão urbana dependerá de permanente situada em zona urbana dependerá de autorização

53
autorização do órgão ambiental competente, desde que o do órgão ambiental competente, desde que o município
município possua conselho de meio ambiente com caráter desenvolva atividade de licenciamento ambiental;
deliberativo e respeitados os índices dispostos neste Plano
Diretor, mediante anuência prévia do órgão ambiental estadual § 5º A supressão de vegetação em área de preservação
competente fundamentada em parecer técnico; permanente situada em zona de expansão urbana dependerá de
autorização do órgão ambiental competente, desde que o
município possua conselho de meio ambiente com caráter
deliberativo e respeitados os índices dispostos neste Plano
Diretor, mediante anuência prévia do órgão ambiental estadual
competente fundamentada em parecer técnico;

§ 5º A supressão de vegetação em área de preservação


permanente situada em zona de expansão urbana dependerá de
autorização do órgão ambiental competente, podendo ser pelo
município de São José de Mipibu, desde que o município
desenvolva atividade de licenciamento ambiental.

Art. 50. Em áreas com remanescentes de mata atlântica, Art. 50. Em áreas com remanescentes de mata atlântica,
especialmente naquelas com cobertura de vegetação secundária especialmente naquelas com cobertura de vegetação secundária
nos estágios médio e avançado de regeneração, o parcelamento nos estágios médio e avançado de regeneração, o parcelamento
do solo ou qualquer edificação para fins urbanos só serão do solo ou qualquer edificação para fins urbanos só serão
admitidos quando de conformidade com o Plano Diretor do admitidos quando de conformidade com o Plano Diretor do
município e demais legislações de proteção ambiental, mediante município e demais legislações de proteção ambiental, mediante
prévia autorização dos órgãos estaduais competentes e desde que prévia autorização do órgão competente e desde que a vegetação
a vegetação não apresente qualquer das seguintes características: não apresente qualquer das seguintes características:
I - ser abrigo de espécies da flora e fauna silvestre ameaçadas de
extinção;
II - exercer função de proteção de mananciais ou de prevenção e
controle de erosão;
III - ter excepcional valor paisagístico.

54
Art. 51. A definição de vegetação primária e secundária nos Art. 51. A definição de vegetação primária e secundária nos
estágios avançado, médio e inicial de regeneração da mata estágios avançado, médio e inicial de regeneração da mata
atlântica será de iniciativa do IDEMA, ouvido o órgão atlântica será de iniciativa do IDEMA, ouvido o órgão
competente municipal, aprovado pelo CONEMA. competente municipal, aprovado pelo CONEMA.
Parágrafo único. Qualquer intervenção na mata atlântica Parágrafo único. Qualquer intervenção na mata atlântica
primária ou nos estágios avançados e médios de regeneração só primária ou nos estágios avançados e médios de regeneração só
poderá ocorrer após o atendimento do disposto no caput deste poderá ocorrer após o atendimento do disposto no caput deste
artigo. artigo

Art. 51 A definição de vegetação primária e secundária nos


estágios avançado, médio e inicial de regeneração da mata
atlântica será identificado por profissional capacitado, ouvindo
o órgão ambiental competente.

Art. 52. Fica proibida a exploração ou supressão de vegetação Art. 52. Fica proibida a exploração ou supressão de vegetação
que tenha a função de proteger espécies da flora e fauna silvestre que tenha a função de proteger espécies da flora e fauna silvestre
ameaçadas de extinção, formar corredores entre remanescentes ameaçadas de extinção, formar corredores entre remanescentes
de vegetação primária ou em estágio avançado e médio de de vegetação primária ou em estágio avançado e médio de
regeneração, ou ainda de proteger o entorno de unidades de regeneração, ou ainda de proteger o entorno de unidades de
conservação,bem como a utilização das áreas de preservação conservação,bem como a utilização das áreas de preservação
permanente, de que tratam os art.2º e 3º da lei Nº. 4.771, de 15 permanente, de que tratam a lei Nº.12.651/2012, e suas
de setembro de 1965, denominada código florestal nacional. sucedâneas legais denominadas no código florestal.

Parágrafo único: a exploração nessas áreas será possível nos


casos de utilidade pública, interesse social e baixo impacto
ambiental, conforme disciplina do Código Florestal.

55
Art. 53. Em áreas situadas nos limites da área de preservação
ambiental Bonfim-Guaraíras, criada pelo decreto estadual Nº.
14.369, de 22 de março de 1999, respeitados o que estabelecem
o seu plano de manejo e o seu macrozoneamento ambiental, só
poderão ser suprimidas vegetação e implantados
mpreendimentos
ou edificações para fins de habitação mediantes licenciamento
ambiental realizado pelo órgão ambiental competente.
Parágrafo único. Ficam excetuados os programas e projetos,
estabelecidos em instrumento legal, para fins de utilidade
pública ou de interesse social, devendo o município ou o órgão
público requerente, apresentar soluções de compensação
ambiental por eventuais danos ao equilíbrio ecológico ou
relevante impacto
ambiental negativo ou ainda por apresentar potencial poluidor.

CAPÍTULO IV
DO PATRIMÔNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO

Art. 54. Com o objetivo de incorporar ao processo permanente III - no caso de reforma e/ou ampliação deverá ter passar por ver no código de meio ambiente
de planejamento urbano e ambiental, o pressuposto básico do utilização de análise específicas em edificações ou elementos do município se tem normas para
respeito á memória construída, assim como, a identidade das com características históricas visando à preservação dos bens
letreiros
comunidades e os locais aprazíveis, instituir-se-ão as seguintes ambientais e históricos existentes, bem como o seu entorno num
diretrizes: raio de 100,00 m (cem metros), ou conjunto arquitetônico e
I - formulação e execução de projetos e atividades visando à casarios.
preservação de áreas características como de ambiente IV - elaboração de um roteiro histórico que contemple os
paisagístico; imóveis ou elementos com características específicas para esse
II - destinação de áreas para instalação de espaços culturais e fim.
artísticos; V- Toda a fachada das edificações com características históricas
III - utilização de tombamento visando à preservação de bens deverão ser preservadas em qualquer tipo de intervenção.
ambientais e históricos existentes, bem como o seu entorno num Parágrafo único. Para efeito de caracterização das áreas
definidas pelo inciso III, deste artigo, serão elaborados estudos

56
raio de 100,00 m (cem metros), ou conjunto arquitetônico e técnicos a fim de detalhá-las através de regulamento legal
casarios. específico.
Parágrafo único. Para efeito de caracterização das áreas
definidas pelo inciso III, deste artigo, serão elaborados estudos
técnicos a fim de detalhá-las através de regulamento legal
específico.

CAPÍTULO V §1º O Município poderá estabelecer ação conjunta com os


DO SISTEMA VIÁRIO E DE TRANSPORTE órgãos federais e estaduais no sentido do controle e
licenciamento dos veículos, de modo a promover ações
fiscalizadoras com relação à educação no trânsito
§2º O Plano de Mobilidade Municipal disciplina a Política
Municipal de Mobilidade Urbana

Art. 55. Para assegurar garantia da liberdade de locomoção,


circulação e o acesso livre aos ambientes públicos a todos os
cidadãos, baseado no direito público subjetivo de ir e vir,
conforme disposição constitucional federal, esta lei estabelece
as seguintes diretrizes:
I - definição da rede estrutural do município, quadro 01do anexo
01;
II - estabelecimento de controle de velocidade nas vias, quadro
01 do anexo 01;
III - ampliação do sistema viário no núcleo urbano de São José
de Mipibu, com indicação de melhorias necessárias na
estruturação viária existente com vista à resolução dos
problemas dos corredores congestionados na área urbana,
previstos no inciso I;
IV - elaborar projeto específico para usos que geram impacto no
tráfego;
V - definir rotas para transporte de cargas pesadas ou perigosas;

57
VI - elaborar projeto e a devida execução da sinalização vertical
e horizontal, bem como as rotas acessíveis para pessoas com
deficiência ou restrição de mobilidade;
VII - priorizar o pedestre, o transporte coletivo e de massa e o
uso de bicicletas;
VIII - normalizar e identificar locais de estacionamento para os
grandes eventos públicos e particulares.
Parágrafo único. O Município poderá estabelecer ação
conjunta com os órgãos federais e estaduais no sentido do
controle e licenciamento dos veículos, de modo a promover
ações fiscalizadoras com relação à educação no trânsito.

CAPÍTULO VI
DOS SERVIÇOS PÚBLICOS, EQUIPAMENTOS
URBANOS E COMUNITÁRIOS
Seção I
Do saneamento básico
Subseção I
Da coleta, do tratamento e disposição do esgoto sanitário

Art. 56. Para garantir a saúde e o bem estar da população, tanto Art xx - Fica o Plano de Saneamento do município Rever de acordo com CONEMA
fixa, como flutuante, o Município deverá prover as áreas urbanas responsável pela política e
de sistema de coleta e tratamento do esgoto sanitário observando Art. 56. Para garantir a saúde e o bem estar da população, tanto
as seguintes diretrizes: fixa, como flutuante, o Município deverá prover as áreas urbanas
I - a prestação dos serviços de esgoto que será de competência de sistema de coleta e tratamento do esgoto sanitário observando
Municipal, através da qual será exercida diretamente ou as seguintes diretrizes:
mediante concessão; I - a prestação dos serviços de esgoto que será de competência
II - exigência de implantação, em cada caso, de sistema Municipal, através da qual será exercida diretamente ou
adequado nos novos loteamentos, condomínios, construções e mediante concessão;
empreendimentos com áreas de construção superior a 1.000,00
m2(mil metros quadrados);

58
III - controle e orientação por parte do poder público para
implantação de sistemas alternativos nos locais de população de
baixa renda;
IV - criação das reservas de áreas para instalação de
equipamentos necessários ao funcionamento do sistema de
esgotamento sanitário.

§1º Para aprovação de projetos particulares de grande porte com §1º Para aprovação de projetos particulares de grande porte, com
sistema de coleta,tratamento e disposição final de esgotos sistema de coleta,tratamento e disposição final de esgotos
sanitários será exigido termo de compromisso por parte da sanitários será exigido termo de compromisso por parte da
empresa concessionária local, para operacionalização do empresa concessionária local, para operacionalização do
mesmo. mesmo.
§2º O poder público Municipal poderá se articular com outros I - aí considerado área de construção superior a 10.000 m²;
Municípios para resolver conjuntamente problemas de esgoto de II - área da gleba a ser parcelada superior a 50.000 m²
interesse comum.
§3º Será prioridade para implantação de esgotamento sanitário Parágrafo Único O Plano de Saneamento do município fica
os aglomerados urbanos de maior densidade, que requisitem responsável pela operacionalização da Política e Ações relativas
maior afloramento do lençol freático e outros requisitos de ao Saneamento Básico Municípal.
ordem técnica que influenciam na necessidade urgente deste
serviço.
§4º As tarifas do serviço de esgoto serão vinculadas às do
serviço de abastecimento de água.

Subseção II
Da drenagem urbana e do manejo de águas pluviais

.
Art. 57. Os serviços urbanos de drenagem de águas pluviais
deverão, através de sistemas físico-naturais ou construídos,
contemplarem o escoamento das águas pluviais nas áreas onde
ocorrerá este fenômeno, de modo a propiciar segurança e
conforto aos seus ocupantes e nas edificações existentes.

59
§1º Serão consideradas como prioritárias para as ações de
implantação do sistema de drenagem, os locais onde se situam:
I - as margens e cursos d’água onde haja risco de inundações das
edificações;
II - os locais onde o lençol freático aflora com facilidade;
III - as bacias fechadas, onde o escoamento natural das águas é
difícil.

§2º Os projetos novos de loteamentos, conjuntos habitacionais e §3º Para facilitar a drenagem natural das águas pluviais, cada
condomínios só terão aprovação por parte da Prefeitura se forem terreno ao ser utilizado, deverá destinar uma área mínima
contemplados com projeto de drenagem com soluções que não equivalente a 20% (vinte por cento) de sua área total como área
venham a comprometer terceiros ou o poder público. permeável de modo a impedir que água seja carreada para outro
§3º Para facilitar a drenagem natural das águas pluviais, cada local, dispensado os casos especiais, onde o terreno não
terreno ao ser utilizado, deverá destinar uma área mínima possibilita qualquer das formas de drenagem e ouvido o setor
equivalente a 30% (trinta por cento) de sua área total como área responsável pela gestão ambiental do município
permeável de modo a impedir que água seja carreada para outro
local, dispensado os casos especiais, onde o terreno não
possibilite qualquer das formas de drenagem e ouvido o setor
responsável pela gestão ambiental do município.
§4º O Município poderá se consorciar com Município de mesma
bacia hidrográfica com o objetivo de tratamento e manutenção
dos recursos hídricos da região.

Subseção III
Da limpeza urbana

Art. 58. O poder executivo assegurará a coleta e remoção do lixo


por onde as pessoas transitem ou se situarem, ao qual todo
cidadão obedecerá aos seus critérios de controle da poluição e
de minimização do ônus ambiental e de transporte.

60
§1º Os critérios mencionados no caput deste artigo serão
implantados no prazo de 1 (hum) ano a contar da data de
aprovação desta lei, podendo, tais serviços serem executados
pela prefeitura, em parcerias com outros municípios ou ainda
podendo- os terceirizar, observadas as seguintes diretrizes:
I - providenciar a instalação de aterro sanitário controlado, em
área que não venha a comprometer a poluição do subsolo;
II - realização da coleta e remoção de lixo domiciliar, quando for
o caso;
III - remoção de resíduos de estabelecimentos não residenciais,
em horários apropriados e cobrança de taxas extras sobre
materiais considerados perigosos a saúde, tais como lixos
hospitalares;
IV - tratamento e destinação final dos resíduos sólidos coletados;
V - fiscalização de empresas que fazem serviço de remoção de
lixo, para acondicionamento dos depósitos receptores;
VI - comercialização dos produtos e subprodutos, compostos e
reciclados proveniente do tratamento dos resíduos sólidos.
§2º A prefeitura é o gestor do sistema local de limpeza urbana,
a ela cabendo coordenar e executar diretamente ou através de
concessão, todos os serviços relativos à limpeza, coleta,
compostagem e destino final adequado do lixo nas áreas
urbanas.

Seção II
Da educação

Art. 59. A política de educação do Município de São José de


Art. 59. A política de educação do Município de São José de Mipibu visa assegurar à totalidade dos educandos o seu pleno
Mipibu visa assegurar à totalidade dos educandos o seu pleno desenvolvimento como pessoa, cidadão e profissional,
desenvolvimento como pessoa, cidadão e profissional, consciente de seus deveres e obrigações individuais.
consciente de seus deveres e obrigações individuais.

61
Parágrafo único. O ensino público municipal fundamental será Parágrafo único. O ensino público municipal fundamental será
obrigatório para todas as crianças na sua faixa correspondente, obrigatório para todas as crianças na sua faixa correspondente,
podendo, os pais ou responsáveislegais, serem penalizados pelo podendo, os pais ou responsáveis legais, serem penalizados pelo
não cumprimento desta legislação. não cumprimento desta legislação.
Art.59 A política de educação do Município de São José de
Mipibu visa assegurar a infraestrutura educacional a atender
todo o município, especialmente nas comunidades de maior
densidade.

Seção III
Da saúde

Art. 60. A política municipal de saúde tem por objetivo principal Art. 60. A política municipal de saúde tem por objetivo principal
a minimização do risco de doenças e de outros agravos. a minimização das distâncias a serem percorridas pela
§1º A fim de garantir o acesso igualitário à prestação de saúde população. do risco de doenças e de outros agravos.
ficam estabelecidas as seguintes diretrizes: §1º A fim de garantir o acesso igualitário à prestação de saúde
I - promover ações preventivas visando à qualidade da saúde de ficam estabelecidas as seguintes diretrizes:
nível básico; I - promover ações preventivas visando à qualidade da saúde de
II - controle e vigilância epidemiológica; nível básico;
III - desenvolver ações que garantam a integridade total da II - controle e vigilância epidemiológica;
saúde, em conjunto ou não, com outros Municípios; III - desenvolver ações que garantam a integridade total da
IV - a dotação em cada núcleo urbano principal, definido pela saúde, em conjunto ou não, com outros Municípios;
secretaria de saúde, de pelo menos, um posto de atendimento de IV - a dotação em cada núcleo urbano principal, definido pela
saúde voltado para os atendimentos básicos de urgências e secretaria de saúde, de pelo menos, um posto de atendimento de
emergências; saúde voltado para os atendimentos básicos de urgências e
V - capacitar o Município de uma infra-estrutura de saúde emergências;
compatível com incentivo turístico que se quer atender; V - capacitar o Município de uma infra-estrutura de saúde
VI - orientação alimentar e nutricional; compatível com incentivo turístico que se com o que se quer
VII - implantar a medicina preventiva e atenção especial à atender;
população de baixa renda; VI - orientação alimentar e nutricional;
VIII - atender no que couber as necessidades da criança, da VII - implantar a medicina preventiva e atenção especial à
gestante, do adolescente e do idoso. população de baixa renda;

62
VIII - atender no que couber as necessidades da criança, da
gestante, do adolescente e do idoso.

TÍTULO IV
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
CAPÍTULO I
DA ORDENAÇÃO URBANA
Seção I
Dos índices de utilização

Art. 61. O índice de aproveitamento básico é a divisão da área


Art. 61. O índice de aproveitamento básico para toda a área de construção da edificação pelo terreno onde será edificado.
urbana do Município é de 1 (um), podendo ser ultrapassado ou §1º O índice de aproveitamento para toda área urbana será 1
reduzido nas áreas especiais, não sendo superior 1,5 (um vírgula (um), podendo ser ultrapassado ou reduzido nas áreas especiais,
cinco). não sendo superior 2,5 (dois vírgula cinco).
§1º Nos condomínios localizados na área rural, este índice §1º O potencial máximo de aproveitamento, permitido com
deverá atingir, no máximo, 0,8 (zero vírgula oito). pagamento de concessão onerosa para aproveitamento do solo
§2º O índice de utilização é a divisão da área de construção da criado ou transferência de potencial construtivo, para todos os
edificação pelo terreno onde será edificado, sendo considerado terrenos as Zona Adensável, corresponde a três vezes a área do
o potencial construtivo do mesmo. terreno.

§ 2º Os potenciais construtivos acima do índice 1 (um) deverão


atender aos parâmetros de acordo com a localidade onde o
mesmo estiver inserido conforme Quadro 04 Anexo I, de acordo
com a fórmula contida no artigo 13 desta Lei.
§3º A impossibilidade de utilização do potencial básico de
aproveitamento implica no direito de utilização do instrumento
da transferência de potencial construtivo.

63
Seção II b) as demais vagas deverão seguir os índices estabelecidos para
Dos estacionamentos os usos específicos (serviço, comércio, etc.).
§1º Nos empreendimentos que necessitem de mais de 20 (vinte)
Art. 62. Todo projeto deve prever áreas destinadas ao vagas de estacionamento, estas deverão ser localizadas dentro
estacionamento ou à guarda de veículos na seguinte proporção: do lote, com todo o sistema de circulação e manobra, acessos e
I - residencial unifamiliar: local para carga e descarga, apresentados no projeto.
a) uma vaga por unidade familiar com área construída de 50,00 §2º As vias internas de circulação e manobra possuirão 5,00m
m² (cinqüenta metros quadrados) até 150,00 m² (cento e (cinco metros) e os acessos, no mínimo, 3,50 m (três metros e
cinqüenta metros quadrados). cinqüenta centímetros) de largura.
b) duas vagas por unidade familiar acima de 150,00 m² (cento e §3º Para efeito desta lei deverão ser consideradas as seguintes
cinqüenta metros quadrados) de área construídaII - residencial dimensões mínimas para vagas de estacionamentos:
multifamiliar: I - autos leves e médios (carros de passeio) = 12,00 m 2 (doze
a) uma vaga para cada unidade habitacional com área construída metros quadrados) ou 2,40m (dois metros e quarenta
de até 150,00 m² (cento e cinqüenta metros quadrados). centímetros) x 5,00m (cinco metros);
b) duas vagas para cada unidade habitacional acima de 150,00 II - autos grandes e utilitários (Vans, caminhonetes) = 14,30 m 2
m² (cento e cinqüenta metros quadrados) de área construída. (quatorze vírgula trinta metros quadrados) ou 2,60m (dois
III - comércio varejista: uma vaga para cada 60,00 m² (sessenta metros e sessenta centímetros) x 5,50m(cinco metros e
metros quadrados) de área construída; cinqüenta centímetros);
IV - serviço: uma vaga para cada 60,00 m² (sessenta metros III - veículos de carga leve = 24,00 m2 (vinte e quatro metros
quadrados) de área construída; quadrados) ou 3,00 (três metros) x 8,00m (oito metros);
V - industrial: IV - veículos pesados (ônibus, caminhão) = 41,60 m 2 (quarenta
a) uma vaga para cada 200,00 m² (duzentos metros quadrados) e um vírgula sessenta metros quadrados) e 3,20 (três metros e
de área industrial; vinte centímetros) x 13,00m (treze metros).
b) as demais vagas deverão seguir os índices estabelecidos para §4º Serão dispensadas as vaga de estacionamento:
os usos específicos (serviço, comércio, etc.). I - nos empreendimentos localizados na área especial de
§1º Nos empreendimentos que necessitem de mais de 20 (vinte) interesse social, destinados ao uso residencial ou institucional.
vagas de estacionamento, estas deverão ser localizadas dentro Proposta 01

64
do lote, com todo o sistema de circulação e manobra, acessos e II - Nos empreendimentos onde não seja possível acomodar a
local para carga e descarga, apresentados no projeto. vaga de estacionamento, este poderá optar por um terreno
§2º As vias internas de circulação e manobra possuirão 5,00 m inserido num raio de 200,00 m de distância;
(cinco metros) e os acessos, no mínimo, 3,50 m (três metros e Proposta 02
cinqüenta centímetros) de largura. II - Nos empreendimentos onde não seja possível acomodar a
§3º Para efeito dessa lei deverão ser consideradas as seguintes vaga de estacionamento, este poderá optar por um terreno
dimensões mínimas para vagas de estacionamentos: inserido num raio de 150,00 m de distância;
I - autos leves e médios (carros de passeio) = 12,00 m2 (doze III - o Referido imóvel poderá ser locado apresentando
metros quadrados) ou 2,40 m (dois metros e quarenta documento comprobatório no momento do licenciamento, com
centímetros) x 5,00 m (cinco metros); prazo mínimo de 5 anos
II - autos grandes e utilitários (Vans, caminhonetes) = 14,30 m2
(quatorze vírgula trinta metros quadrados) ou 2,60 m (dois
metros e sessenta centímetros) x 5,50m(cinco metros e
cinqüenta centímetros);
III - veículos de carga leve = 24,00 m2 (vinte e quatro metros
quadrados) ou 3,00(três metros) x 8,00 (oito metros);
IV - veículos pesados (ônibus, caminhão) = 41,60 m2 (quarenta
e um vírgula sessenta metros quadrados) e 3,20 (três metros e
vinte centímetros) x 13,00 m (treze metros).
§4º Serão dispensadas as vaga de estacionamento nos
empreendimentos localizados na área especial de interesse
social, destinados ao uso residencial ou institucional.

Seção III
Dos recuos

Art. 63. Os recuos mínimos no pavimento térreo em relação a Art. 63. Os recuos mínimos no pavimento térreo em relação a
logradouros públicos para todos os prédios na área do município logradouros públicos para todos os prédios na área do município
3,00 m (três metros) e 1,50 m (um metro e meio), para os lotes 3,00 m (três metros) e 1,50 m (um metro e meio), para os lotes
vizinhos, no caso de abertura de vão. vizinhos, no caso de abertura de vão.
§1º Caso não haja abertura lateral, a edificação poderá:
I – ser colocada em uma das vias laterais;

65
II – em não havendo divisa lateral, ser colocada em uma das §1º Caso não haja abertura lateral, até 50% (cinqüenta por ( Redação tirada da Lei
divisas dos fundos. (Redação tirada da Lei Complementar N º cento) da edificação pode ser colada em cada uma das Complementar N º 013/2011).
013/2011). divisas laterais.
§2º Nas áreas especiais de interesse social, áreas 07 a 10 e na
área de interesse histórico, área 01, delimitadas no mapa 03 do §1º Caso não haja abertura lateral, a edificação poderá:
Anexo 02, serão dispensados os recuos frontais. I – ser colocada em uma das vias laterais;
§3º Para o pavimento superior o recuo lateral será de 1,50m (um II – em não havendo divisa lateral, ser colocada em uma das
metro e meio) acima do 2º pavimento acrescenta-se a fórmula de divisas dos fundos.
H/5, onde H representa a altura do prédio contando do nível do §2º Nas áreas especiais de interesse social, áreas 07 a 10 e na
solo natural até o ponto mais alto da edificação,excetuando-se área de interesse histórico, área 01, delimitadas no Mapa 2-B do
caixas d ́água e casas de máquina. (Redação tirada da Lei Anexo II, serão dispensados os recuos frontais.
Complementar N º 013/2011). §3º Para o pavimento superior o recuo lateral será de 1,50m (um
§4º Os usos diferenciados que possam provocar incômodo ao metro e meio) acima do 2º pavimento acrescenta-se a fórmula de
seu entorno, quando houver necessidade de apresentação do H/5, onde H representa a altura do prédio contando do nível do
relatório de impacto de vizinhança (RIV), deverão estabelecer solo natural até o ponto mais alto da edificação.
recuos adicionais compatíveis com o seu grau de
inconveniência. §3º Para o pavimento superior o recuo lateral será de 1,50m (um
metro e meio) acima do 2º pavimento acrescenta-se a fórmula de
H/5, onde H representa a altura do prédio contando do nível do
solo natural até o ponto mais alto da edificação, excetuando-se
caixas d´água e casas de máquina.
§4º Os usos diferenciados que possam provocar incômodo ao
seu entorno, quando houver necessidade de apresentação do
relatório de impacto de vizinhança (RIV), deverão estabelecer
recuos adicionais compatíveis com o seu grau de
inconveniência.

proposta 2
Seção III
Dos recuos
Art. 63. Os recuos mínimos no pavimento térreo em relação a
logradouros públicos para os prédios na área do município é 3,00

66
m (três metros) e 1,50 m (um metro e meio), para os lotes
vizinhos, no caso de abertura de vão.
§1º Caso não haja abertura lateral, a edificação poderá:
I – ser colada em uma das laterais;
Proposta 2
I - Ser colado nas laterais em 50% em cada laterlal
II – não apresentar recuos para os lotes vizinhos;
III – em não havendo divisa lateral, ser colada em uma das
divisas dos fundos.
§2º Os recuos estabelecidos no caput deste artigo serão
dispensados no bairro CENTRO, quando o imovel estiver
situado em uma via,onde a maioria da edificações não
apresentarem recuos
Proposta 2
§ 2º quando o passeio público apresentar largura igual ou
superior a 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros)
§3º Nas áreas especiais de interesse social, áreas 07 a 10 e na
área de interesse histórico, área 01, delimitadas no Mapa 2-B do
Anexo II, serão dispensados os recuos frontais.
§4º Para os pavimentos elevados acima do segundo pavimento
ou superior a 6,00m (seis metros), aplicam -se os seguintes
parâmetros:
I - Para os recuos serão observadas as seguintes fórmulas:
a) para recuos frontais = 3,00 + H/10;
b) para recuos laterais e de fundos = 1,5 + H/7,5.
H = onde H representa a altura do prédio contando do nível do
solo natural até o ponto mais alto da edificação, excetuando-se
caixas d´água e casas de máquina.
§5º Nos empreendimentos constituídos por mais de uma
edificação o afastamento entre as mesmas será, no mínimo, igual
à soma dos afastamentos exigidos para o recuo lateral de cada
edificação.

67
§6º Os usos diferenciados que possam provocar incômodo ao
seu entorno, quando houver necessidade de apresentação do
relatório de impacto de vizinhança (RIV), deverão estabelecer
recuos adicionais compatíveis com o seu grau de
inconveniência.

Seção IV
Do gabarito

Art. 64. O gabarito máximo de altura permitido para os prédios Art. 64. O gabarito máximo de altura permitido para os prédios
localizados na área urbana e de expansão urbana será de 19,50 localizados na área urbana e de expansão urbana será de 37,50
m (dezenove metros e meio) medidos a partir do perfil natural m (trinta e sete metros e cinquenta centímetros) medidos a partir
do terreno, limitado a 6 (seis) pavimentos. do perfil natural do terreno, limitado a 12 (doze) pavimentos.
§1º Na área rural, o gabarito máximo de altura permitido será de §1º Na área rural, o gabarito máximo de altura permitido será de
10,5 m (dez metros e meio) medidos a partir do perfil natural do 19,5 m (dezenove metros e cinquenta centímetros) medidos a
terreno, limitado a três pavimentos. partir do perfil natural do terreno, limitado a seis pavimentos.
§2º O gabarito máximo de altura das áreas especiais de interesse Proposta 2
social será de 7,5 m (sete metros e cinqüenta centímetros) O Gabarito na zona urbana e de expansão urbana fica liberado
medidos a partir do perfil natural do terreno, limitado a dois com exceção na área especial de controle aéreo, onde deverá
pavimentos. atender a legislação federal vigente.
§3º O gabarito de altura da área de interesse histórico deverá
atender a legislação específica.

Seção V Proposta 1
Da taxa de ocupação Art. 65. Será determinada para todo o Município a taxa de
ocupação máxima das edificações em 60% (sessenta por cento)
Art. 65. Será determinada para todo o Município a taxa de com exceção das zonas especiais:
ocupação máxima das edificações em 50% (cinqüenta por cento)

68
com exceção das zonas especiais, conforme quadro 05 do anexo I-Área Especial de Proteção Ambiental terá ocupação máxima
01. de 30%;
II-Área Especial de Interesse Social terá ocupação máxima de
70%;
III- Área Especial Para Condomínios Aeronáuticos terá
ocupação máxima de 100%;
Proposta 2
III- Área Especial Para Condomínios Aeronáuticos terá
ocupação máxima de 80%;

Proposta 2 Eleonora
Art 65 Constam nos Anexo I Quadros 04 as taxa de ocupação
para cada zona ou área Especial

Seção VI
Da densidade urbana e rural

Eleonora SEM ALTERAÇÃO, POIS


Art. 66. As densidades máximas previstas para as áreas do Art. 66. As densidades máximas previstas para as áreas do NECESSITA DE UMA ANALISE
Município serão: Município constam no Anexo 1 Quadro 03 e 04: MAIS RIGOROSA E
I - área urbana entre 150 e 350 hab/ha (cento e cinqüenta a I - área urbana entre 150 e 350 hab/ha (cento e cinqüenta a MULTIDISCLINAR
trezentos e cinqüenta habitantes por hectare); trezentos e cinqüenta habitantes por hectare);
II - área rural máximo de 75 hab/ha (setenta e cinco habitantes II - área rural máximo de 75 hab/ha (setenta e cinco habitantes
por hectare). por hectare).
Parágrafo único. Será considerando para o cálculo da
densidade, o número de habitantes por família, fornecido pelo
IBGE.

Seção VII
Da permeabilidade

69
Art. 67. A taxa de permeabilização mínima para todo o Art. 67. A taxa de permeabilização mínima para todo o
Município será de 30%, e nas áreas rurais deverá ser de, no Município será de 20%, e nas áreas rurais deverá ser de,
mínimo, 50%. Este percentual poderá aumentar nas zonas no mínimo, 40%. Este percentual poderá aumentar nas
especiais de interesse ambiental, conforme quadro 05 do anexo zonas especiais de interesse ambiental, conforme quadro
01.
05 do anexo I

Seção VIII
Dos usos e ocupações diferenciadas

Art. 68. São formas de uso e ocupação diferenciadas os seguintes


Art. 68. São formas de uso e ocupação diferenciadas os tipos de empreendimentos:
seguintes tipos de empreendimentos: I - os conjuntos habitacionais;
I - os conjuntos habitacionais; II - os condomínios;
II - os condomínios; III - os pólos atrativos de veículos;
III - os pólos atrativos de veículos; IV - os empreendimentos de impactos de vizinhança ou
IV - os empreendimentos de impactos de vizinhança ou ambiental.
ambiental. V - As edificações com os padrões urbanísticos de recuos,
ocupação, permeabilização, índice de utilização poderão se
adequar ao padrão existente no bairro do Centro e será avaliado
pela equipe técnica com o respectivo relatório justificativo.

Seção IX
Dos conjuntos habitacionais

70
Art. 69. Quando da aprovação dos conjuntos habitacionais com
Art. 69. Quando da aprovação dos conjuntos habitacionais com mais de 24 (vinte e quatro) unidades autônomas, deverá ser
mais de 100(cem) unidades autônomas, deverá ser exigida exigida implantação concomitantemente ao empreendimento,
implantação concomitantemente ao empreendimento, das obras das obras de infra-estrutura, tais como:
de infra-estrutura, tais como: I - pavimentação das vias;
I - pavimentação das vias; II - sistema de drenagem de águas pluviais, natural ou artificial;
II - sistema de drenagem de águas pluviais, natural ou artificial; III - sistema de abastecimento de água;
III - sistema de abastecimento de água; IV - sistema de esgotamento sanitário;
IV - sistema de esgotamento sanitário; V - iluminação pública;
V - iluminação pública; VI - equipamentos comunitários.
VI - equipamentos comunitários.

Seção X
Dos condomínios

Art. 70. Considera-se condomínio a edificação ou o conjunto de SEM ALTERAÇÃO, POIS JÁ HAVIA
Art. 70. Considera-se condomínio a edificação ou o conjunto de edificações, destinado ao uso residencial ou não, composto de SIDO ALTERADO EM
edificações, destinado ao uso residencial ou não, composto de unidades autônomas, implantada sobre terreno comum e com Lei Complementar Nº 032/2014 E
unidades autônomas, implantada sobre terreno comum e com instalações comuns, regidos pela legislação específica federal DEVERÁ SER INCLUSO PARA
instalações comuns, regidos pela legislação específica federal sobre condomínio. CORPO DO PRESENTE PDMSJM
sobre condomínio. §1º As obras relativas às edificações, instalações e áreas comuns
§1º As obras relativas às edificações, instalações e áreas comuns devem ser executadas simultaneamente com as obras das SEM ALTERAÇÃO, POIS JÁ HAVIA
devem ser executadas simultaneamente com as obras das unidades autônomas. SIDO ALTERADO EM
unidades autônomas. Lei Complementar Nº 042/2015 E
§2º A aprovação dos projetos de condomínios pela prefeitura DEVERÁ SER INCLUSO PARA
será condicionada à apresentação dos projetos técnicos relativos Proposta 2 CORPO DO PRESENTE PDMSJM
à infra-estrutura. Obs : Verificar os quadros
§3º-A Todo condomínio deverá apresentar o arruamento próprio Art 70 Para efeito desta Lei considera-se condomínio a divisão anexos a para vara observar se
com ruas possuindo dimensões mínimas de 7 m (sete metros) e de uma Gleba, em partes privadas e comuns, associando cada
tem divergências
calçadas com no mínimo 1,50 m (um metro e cinquenta porção da área privativa uma fração ideal proporcional a sua
centímetros), além de área de lazer na proporção de 8,00m² (oito área, atendendo a Lei Federal 4.591/64 art 32 atrelado a NBR Eleonora
12.721/2005

71
metros quadrados) para cada unidade individual. (Redação da Adicionar quadro 09 anexo 01
Lei complementar Nº 032/2014) § xx Os Condomínios poderão ser : verticais ou horizontais ou (Condomínios aeronáuticos)
mistos, e destinados aos usos: lotes, residenciais, comerciais,
industriais e serviços.

§8º Todo condomínio deverá prever 5% das unidades


habitacionais para vaga de estacionamento para visitantes, além
das vagas para idosos (Estatuto do Idoso) e vagas para de PNE
(NBR 9050/2020), conforme as leis pertinente a cada
modalidade.

§3º Todo condomínio deverá apresentar o arruamento próprio


com ruas possuindo dimensões mínimas de 8m (oito metros) e
calçadas com no mínimo 2m (dois metros), além de área de lazer
na proporção de 2 m² (dois metros quadrados) para cada unidade
individual.
§3º Todo condomínio deverá apresentar o arruamento próprio
com ruas possuindo dimensões mínimas de 7m (sete metros) e
calçadas com no mínimo 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros), além de área de lazer na proporção de 2m² (dois
metros quadrados) para cada unidade individual. (Redação da
Lei complementar Nº 008/2010)

§3º-A Todo condomínio deverá apresentar o arruamento


próprio com ruas possuindo dimensões mínimas de 7m (sete
metros) e calçadas com no mínimo 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros), além de área de lazer na proporção de
8,00m² (oito metros quadrados) para cada unidade individual.
(Redação da Lei complementar Nº 032/2014)

§4º Os condomínios deverão conter guarita, casa de lixo e


gás na parte frontal dos mesmos e fechamento em todo o

72
seu perímetro por elemento vedativo ou cerca viva
intransponível.

§4º Os condomínios com um único acesso de entrada deverão


conter guarita e casa de lixo na parte frontal dos mesmos, nos
demais condomínios com acessos diretos às unidades
habitacionais serão exigidos apenas casa de lixo na parte frontal
destes. (Redação da Lei complementar Nº 042/2015)

§4º Os condomínios deverão conter guarita, casa de lixo e gás


na parte frontal dos mesmos.
§6º Os índices urbanísticos para condomínios aeronáuticos
deverão atender o disposto no Anexo I, Quadro 09 em anexo.
(Redação da Lei complementar Nº 042/2015)

§7º Nos condomínios aeronáuticos, as faixas de pista para


taxiamento das aeronaves são consideradas vias de acesso aos
lotes, sendo utilizadas exclusivamente pelos proprietários, pelas
aeronaves, helicópteros e congêneres, sendo facultada a
implantação de calçadas. (Redação da Lei complementar Nº
042/2015).

§4º Os condomínios deverão conter guarita, casa de lixo e gás


§4º Os condomínios com um único acesso de entrada deverão na parte frontal dos mesmos.
conter guarita e casa de lixo na parte frontal dos mesmos, nos
demais condomínios com acessos diretos às unidades
habitacionais serão exigidos apenas casa de lixo na parte frontal
destes. (Redação da Lei complementar Nº 042/2015)
§5º As prescrições urbanísticas previstas para condomínios nas
áreas rurais deverão ser diferenciadas atendendo a peculiaridade
da sua localização, sua área, função e destinação, devendo
apresentar estudo específico ao Município e enquadrado como
empreendimento de impacto.

73
§6º Os índices urbanísticos para condomínios aeronáuticos
deverão atender o disposto no Anexo 01, Quadro 09 em anexo.
(Redação da Lei complementar Nº 042/2015)
§7º Nos condomínios aeronáuticos, as faixas de pista para
taxiamento das aeronaves são consideradas vias de acesso aos
lotes, sendo utilizadas exclusivamente pelos proprietários, pelas
aeronaves, helicópteros e congêneres, sendo facultada a
implantação de calçadas. (Redação da Lei complementar Nº
042/2015).

Seção XI
Dos pólos geradores de tráfego

§1º Serão classificados como de impactos sobre o tráfego Verificar as questões dos
Art. 71. Serão classificados como pólos geradores de tráfegos urbano, todos aqueles empreendimentos relacionados no Quadros se conferem com o
(PGT) os equipamentos que geram uma demanda de veículos Quadro 02 do Anexo I, desta lei, bem como as exigências para
artigo
superior aos usos predominantes onde vão ser inseridos. seu licenciamento e as medidas mitigadoras a serem adotadas.
§1º Serão classificados como de impactos sobre o tráfego
urbano, todos aqueles empreendimentos relacionados no quadro
02 do anexo 01, desta lei, bem como as exigências para seu
licenciamento e as medidas mitigadoras a serem adotadas.
§2º Os empreendimentos classificados como de impacto sobre o
tráfego urbano, nos termos desta lei, deverão apresentar
justificativa técnica em forma de documento encaminhado ao
poder executivo, com todas as adequações, inclusive as viárias,
elaboradas por profissional habilitado.
§3º A análise deste documento deverá ser realizada pelo órgão
gestor de transporte e trânsito do Município e, quando se fizer
necessário, pelos órgãos de trânsito nas esferas estaduais e
federais, os quais emitirão parecer com respeito à aprovação do
mesmo, e as eventuais alterações no projeto do empreendimento

74
ou na infra-estrutura pública, com vista às mitigações dos
impactos previstos.
§4º Será de 60 (sessenta) dias o prazo para análise da
justificativa técnica por parte dos órgãos municipais, implicando
a falta de manifestação nesse período na automática aprovação
do projeto, cabendo ao interessado o pagamento das taxas e
emolumentos devidos em função do alvará a ser expedido.
§5º O poder Executivo Municipal poderá exigir do
empreendedor a implantação de melhorias na infra-estrutura
viária, bem como as correções que se fizerem necessárias no
entorno do empreendimento.

CAPÍTULO II
DO PARCELAMENTO

Art. 72. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito


mediante loteamento ou desmembramento, observadas as
disposições desta lei e as das legislações estaduais e municipais
pertinentes.
§1º Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes
destinados a edificação, com abertura de novas vias de
circulação, de logradouros públicos ou prolongamento,
modificação ou ampliação das vias existentes.
§2º Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em
lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema
viário existente, desde que não implique na abertura de novas
vias e logradouros públicos, nem no prolongamento,
modificação ou ampliação dos já existentes.
§3º O lote mínimo previsto para toda área urbana e de expansão
urbana do Município será de 200,00 m² (duzentos metros
quadrados), com exceção das áreas especiais.

75
§4º Lei específica a ser criada pelo Município definirá o
parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas ou de
expansão urbana.
§5º Não será permitido o parcelamento do solo:
I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de
tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas;
Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo
à saúde pública, sem que sejam previamente saneados;
III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta
por cento), salvo se atendidas exigências específicas das
autoridades competentes;
IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham
a edificação;
V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a
poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua
correção;
VI - toda faixa de 50 m (cinqüenta metros) medida a partir da
margem dos rios de açudes.

§6º Nos casos previstos no §5º deste artigo, o interessado no


parcelamento deverá anexar ao projeto respectivo proposta de
soluções técnicas de correção das condições do terreno para
análise pelo setor competente.
§7º Os projetos de parcelamento do solo deverão ser elaborados
de forma a não comprometerem ou prejudicarem direitos ou
propriedades de terceiros, assumindo seu proprietário a
responsabilidade por quaisquer danos que possam ocorrer.
§8º Os parcelamentos não poderão, salvo se de iniciativa da
Prefeitura, implicar em desapropriações ou recuos adicionais em
relação aos imóveis próximos.
§9º Aprovado o parcelamento do solo, o projeto respectivo, com
o alvará de licença fornecido pela Prefeitura, deverá ser
averbado no registro de imóveis competente.

76
§10º Para efeitos desse artigo, não será admitida a urbanização
de imóveis quando:
I - possa desfigurar ou prejudicar locais de interesse histórico,
artístico ou paisagístico;
II - estejam incluídos em áreas de preservação ecológica, da
paisagem natural, de formação de recarga de aqüíferos, açudes,
aterros sanitários, áreas de formação geológica instáveis, a
serem definidas em regulamento.

Art. 72-A. Os condomínios horizontais de lotes independentes,


Art. 72-A. Os condomínios horizontais de lotes independentes, sem edificações, localizados nas Zonas Adensáveis, devem
sem edificações, localizados nas Zonas Adensáveis, devem observar a fração ideal mínima de terreno de 200,00 m2
observar a fração ideal mínima de terreno de 200,00 m2 (duzentos metros quadrados) por unidade habitacional, com
(duzentos metros quadrados) por unidade habitacional, com exceção dos condomínios aeronáuticos que deverão observar a
exceção dos condomínios aeronáuticos que deverão observar a fração ideal mínima de terreno de 140,00 m 2 (cento e quarenta
fração ideal mínima de terreno de 140,00 m2 (cento e quarenta metros quadrados) por unidade habitacional.
metros quadrados) por unidade habitacional. (Redação da Lei
complementar Nº 036/2014) Art. 72-A. Os condomínios horizontais, localizados na Zona
§1º Os condomínios devem apresentar espaço coletivo, Adensável, devem observar a fração ideal mínima de terreno de
destinado à recreação, com área mínima de 8,00 m2 (oito metros 200,00 m2 (duzentos metros quadrados) por unidade
quadrados) por unidade habitacional. (Redação da Lei habitacional, desde que apresentem espaço coletivo, destinado à
complementar Nº 032/2014) recreação, com área correspondente a 8,00 m2 (oito metros) por
unidade habitacional. (Redação da Lei complementar Nº
13/2010)
Art. 72-A. Os condomínios horizontais de lotes independentes,
sem edificações, localizados nas Zonas Adensáveis, devem
observar a fração ideal mínima de terreno de 200,00 m2
(duzentos metros quadrados) por unidade habitacional.
(Redação da Lei complementar Nº 032/2014)

Art. 73. A partir da inscrição do alvará relativo a parcelamento §1º Os projetos de parcelamento do solo deverão ser
no registro de imóveis, transferem-se ao patrimônio do apresentados sob a responsabilidade técnica de profissional

77
Município as áreas destinadas a vias, a logradouros, a habilitado, salvo quando atingirem apenas dois lotes ou área de
edificações públicas e os equipamentos urbanos. pequenas dimensões, com dimensões inferiores a 1.000,00 m².
Art. 74. Somente com a prova da inscrição do alvará respectivo
no registro de imóveis será licenciada qualquer construção nos
lotes resultantes do parcelamento.
§1º Os projetos de parcelamento do solo deverão ser
apresentados sob a responsabilidade técnica de profissional
habilitado, salvo quando atingirem apenas dois lotes ou área de
pequenas dimensões.
§2º Para efeitos desse artigo, não será admitida a construção,
ampliação ou parcelamento de imóveis quando:
I - possa desfigurar ou prejudicar locais de interesse histórico,
artístico ou paisagístico;
II - estejam incluídos em áreas de preservação ecológica, da
paisagem natural, de formação de recarga de aqüíferos, açudes,
aterros sanitários, áreas de formação geológica instáveis, a
serem definidas em regulamento.

§3º Não poderão ser aprovados projetos de parcelamento do solo Colocar mapa das áreas que não serão passíveis de
ou de urbanização de imóveis que possam atingir ou parcelamento.
comprometer áreas de segurança, de preservação histórica,
artística, paisagística ou de salubridade pública.
§4º O Município deverá usar de todos os meios legais, para
impedir a implantação de parcelamentos clandestinos do solo e
sua utilização, promovendo a responsabilização civil e criminal
dos seus autores.

Art. 75. Em arruamentos e loteamentos licenciados a partir da


vigência desta Lei, será exigida a reserva de uma faixa com
largura mínima de 15 m (quinze metros), de cada lado da faixa
de domínio de rodovias federais e estaduais, bem como ao longo
de linhas de transmissão de energia elétrica de alta tensão.

78
Art. 76. Será também reservada faixa, nos fundos de vales, ou Art. 76. Será também reservada faixa com largura mínima de 15m
nos topos de morros, em que não se permitirá qualquer tipo de (quinze metros), nos fundos de vales, nos topos de morros e nas
construção, com a finalidade de garantir o escoamento cabeceiras de drenagem (nascentes dos recursos hídricos) em que não
se permitirá qualquer tipo de construção, com a finalidade de garantir o
superficial de águas pluviais e permitir a implantação de
escoamento superficial de águas pluviais, minimizar processos
equipamentos urbanos de infra-estrutura.
erosivos, enchentes e ilhas de calor e permitir a implantação de
equipamentos urbanos de infraestrutura.

Art. 77. Todo lote, resultante de parcelamento do solo efetivado


após a vigência desta lei, deverá ter pelo menos uma de suas
faces limitadas por logradouro público que permita acesso livre
a pessoa e veículos.

Art. 78. Nenhuma edificação será admitida em parcelamento de


solo, antes de satisfeita pelo responsável, as exigências contidas
neste Plano Diretor.
Art. 79. Os proprietários de imóveis situados numa mesma área
poderão requerer o reloteamento dos referidos lotes obedecidas
as diretrizes desta lei.

Art. 80. Em planos de loteamento ou de arruamento, da área Art. 80. Em planos de loteamento ou de arruamento, da área SEM ALTERAÇÃO, POIS JÁ HAVIA
total deverão ser destinados pelo menos: total deverão ser destinados pelo menos: SIDO ALTERADO EM
I - 20 % (vinte por cento) para vias de circulação; I - 20 % (vinte por cento) para vias de circulação; Lei Complementar Nº 008/2010 E
II - 15 % (quinze por cento) para áreas verdes; II - 15 % (quinze por cento) para áreas verdes; DEVERÁ SER INCLUSO PARA
III - 5 % (cinco por cento) para usos institucionais. III - 5 % (cinco por cento) para usos institucionais. CORPO DO PRESENTE PDMSJM
§1º As vias resultantes do parcelamento não poderão ter larguras I - as áreas destinadas a sistemas de
menores que 10 m (dez metros), aí compreendido as calçadas, Art 80 Fica determinado o percentual de áreas verdes e de uso circulação, a implantação de
que deverão ter no mínimo 1,50 m (um metro e cinquenta institucional, proporcional a densidade prevista, conforme equipamento urbano e comunitário,
centímetros) de largura. (Redação da Lei Complementar Nº determina a Lei 6766/79, constante no Quadro XX Anexo ! bem como a espaços livres de uso
008/2010) desta Lei público, serão proporcionais à
§2º As áreas verdes e as destinadas a usos institucionais não § xx o Percentual de áreas destinadas às vias será o resultante densidade de ocupação prevista pelo
poderão ser localizadas em parcelas do terreno que, por sua da implantação das mesmas obedecendo o seu plano diretor ou aprovada por lei
configuração topográfica, apresentem declividade superior a 15 dimensionamento de acordo com o Quadro XX do Anexo 1 municipal para a zona em que se
% (quinze por cento), salvo se o proprietário promover as suas

79
expensas as correções necessárias. Também não será permitido §1º As vias resultantes do parcelamento não poderão ter larguras situem. (Redação
que as áreas verdes fiquem encravadas entre lotes. menores que 12 m (doze metros), aí compreendido as calçadas, dada pela Lei nº 9.785, de 1999)
§3º Em virtude do pequeno tamanho da gleba a ser loteada ou que deverão ter no mínimo 2m (dois metros) de largura.
em vista da necessidade de melhor localizar as áreas verdes e as §1º As vias resultantes do parcelamento não poderão ter No art 86, incluir determinação da Lei
destinadas a usos institucionais, deverá a Prefeitura autorizar o larguras menores que 10m (dez metros), aí compreendido as 9785/99
proprietário a fazer a reserva dessas áreas fora do loteamento, calçadas, que deverão ter no mínimo 1,50m (um metro e
em locais indicados pela Prefeitura e de propriedade do cinquenta centímetros) de largura.
empreendedor e situado em um raio de 200 m (duzentos metros) § 2º O percentual relativo ao vias de circulação poderá ser
da gleba loteada. reduzido,podendo ser transferido para a área institucional
§4º As licenças, nos casos do parágrafo anterior, ficarão §6º A Prefeitura poderá recusar ou alterar, total ou parcialmente,
condicionadas à prévia transferência, pelo proprietário do qualquer projeto de parcelamento do solo antes de sua
loteamento, das áreas reservadas à propriedade do Município, aprovação, embora satisfaça ele as exigências desta Lei, tendo
devendo a circunstância constar do respectivo alvará. em vista:
§5º Para os efeitos desta lei, considera-se loteador a pessoa física I - os objetivos e as diretrizes desta lei;
ou jurídica que, sendo proprietário de uma gleba, ou por ele II - o desenvolvimento urbano e econômico do Município,
autorizado, execute o seu arruamento, tornando-se o principal alcançar o desenvolvimento econômico, com foco numa
responsável pela execução do projeto, respondendo civil, penal sociedade mais justa e igualitária, assegurando a redução das
e administrativamente pela sua inexecução ou pelas sanções desigualdades sociais regionais e a sustentabilidade ambiental ;
aplicáveis na forma desta Lei. III - preservação, proteção e recuperação do meio ambiente e da
§6º A Prefeitura poderá recusar ou alterar, total ou parcialmente, paisagem urbana, com vistas a garantir, além da manutenção
qualquer projeto de parcelamento do solo antes de sua equilibrada dos recursos naturais, qualidade de vida aos
aprovação, embora satisfaça ele as exigências desta Lei, tendo habitantes do Município, incentivo à atividade econômica
em vista: sustentável e proteção ao patrimônio cultural e natural da
I - os objetivos e as diretrizes desta lei; cidade;
II - o desenvolvimento urbano e econômico do Município; IV - localização, mobilidade urbana, configuração topográfica
III - a defesa do meio ambiente e dos recursos naturais ou e características físicas do solo e do subsolo;
turísticos; V - interesse histórico, artístico ou paisagístico
IV - localização, mobilidade urbana, configuração topográfica e
características físicas do solo e do subsolo; §7º Em casos especiais, em observância aos interesses da
V - interesse histórico, artístico ou paisagístico. coletividade urbana, admite-se o desmembramento de lotes
§7º Em casos especiais, em observância aos interesses da existentes, ainda que venham a se configurar em terrenos com
coletividade urbana, poderá o Município exigir a reserva de dimensões menores do que estabelecido no caput do Art. 72 §3º,
áreas além dos percentuais estabelecidos acima. para remembramento da parcela do solo desmembrado a lote

80
contíguo, nos casos em que se comprove a necessidade deste de
atender a restrições normativas relativas à implantação de
acessibilidade, prevenção e combate a incêndio e preservação
do patrimônio cultural.

Art. 80-A. Os condomínios horizontais, desmembramentos ou Art. 80-A. Os condomínios horizontais, desmembramentos ou SEM ALTERAÇÃO, POIS JÁ HAVIA
condomínios verticais licenciados em gleba superior a 10.000m2 condomínios verticais licenciados em gleba superior a 10.000m2 SIDO ALTERADO EM
(dez mil metros quadrados) devem destinar 5% (cinco por cento) (dez mil metros quadrados) devem destinar 5% (cinco por cento) Lei Complementar Nº 013/2011 E
do total da área ao Município para implantação de equipamentos do total da área ao Município para implantação de equipamentos DEVERÁ SER INCLUSO PARA
públicos e área verde. (Redação da Lei Complementar Nº públicos e área verde. (Redação da Lei Complementar Nº CORPO DO PRESENTE PDMSJM
13/2011) 13/2011). a ser localizado fora do Condomínio
Exceto da Área de Preservação Permanente, o que será feito
através de escritura pública de doação, averbada no Registro de
Imóveis, sem quaisquer ônus ou encargos para o Município.
Parágrafo Único: O Município poderá aceitar, a seu critério, a
doação de área fora do condomínio e dentro da área urbana do
município ou de obras de utilidades pública, a serem definidas
de comum acordo entre o empreendedor e o executivo
municipal, precedida de avaliação pelo Município.

Art. 81. Projeto do sistema de vias de circulação deverá ser feito


de forma a evidenciar que as vias locais não se destinam ao
trânsito de passagem de veículos, mas, exclusivamente, ao
acesso aos lotes lindeiros.

Art. 82. O loteador deverá executar, às suas expensas e antes de Art. 82. O loteador deverá executar, às suas expensas e antes de
expor lotes à venda, taludes ou muros de arrimo, na forma expor lotes à venda, taludes ou muros de arrimo, na forma

81
estipulada pelo órgão de planejamento, nas vias cujo leito não estipulada pelo órgão de planejamento, nas vias cujo leito não
esteja no mesmo nível dos terrenos marginais. esteja no mesmo nível dos terrenos marginais.
§1º O comprimento das quadras nos novos loteamentos, não
poderá ser superior a 250 m (duzentos e cinqüenta metros), com §1º O comprimento das quadras nos novos loteamentos,
exceção dos condomínios aeronáuticos, que poderão ser não poderá ser superior a 250 m (duzentos e cinqüenta
ampliadas e/ou alterados por questões técnicas de segurança na metros).
aviação civil.( Redação da Lei Complementar Nº 43/2015). §1º O comprimento das quadras nos novos loteamentos, não
poderá ser superior a 250m (duzentos e cinquenta metros), com
§4º O loteador deverá entregar o loteamento com as vias abertas exceção dos condomínios aeronáuticos, que poderão ser
e o meio-fio instalado, devendo obter do Município a grade das ampliadas e/ou alterados por questões técnicas de segurança na
ruas, observando todas as exigências de acessibilidade contidas aviação civil.( Redação da Lei Complementar Nº 43/2015).
no Decreto 5.296/04 e normas técnicas de acessibilidade. §2º As quadras com mais de 150 m (cento e cinqüenta
§5º Nenhum tipo de parcelamento poderá impedir o acesso do
metros) de comprimento serão divididas ao meio por
público:
passagem, via de circulação de pedestres ou vielas
I - a recursos hídricos naturais de qualquer espécie;
II - às rodovias, estradas de acesso já existentes e caracterizadas sanitárias com largura não inferior a 7 m (sete metros).
com de uso público; §2º As quadras com mais de 150 m (cento e cinqüenta
III - aos locais de aglomeração de público já caracterizado como metros) de comprimento serão divididas ao meio por
de uso comum. passagem, via de circulação de pedestres ou vielas
§6º O Município não poderá doar sobre qualquer hipótese área sanitárias com largura não inferior a 7 m (sete metros),
do Município, remanescente ou não de loteamentos, conjuntos com exceção dos condomínios aeronáuticos, que serão
habitacionais, sendo permitido apenas nos casos em que houver dispensados por questões técnicas dessas passagens. (
necessidade de ações voltadas para regularização fundiária e em Redação da Lei Complementar Nº 43/2015).
projeto específico para este fim.
(REVOGADO pela Lei Complementar Nº 45/2015).
§3º Nenhum lote poderá fazer frente para as vielas ou
passagens de que trata o parágrafo anterior, tendo,
obrigatoriamente, uma de suas frentes voltadas para uma
via pública. (REVOGADO pela Lei Complementar Nº
45/2015)

82
CAPÍTULO III DOS ARRUAMENTOS PARCELAMENTOS E DOS
DOS ARRUAMENTOS E DOS LOTEAMENTOS LOTEAMENTOS

Seção I
Das diretrizes para a aprovação do parcelamento

Art. 83. O interessado poderá elaborar o plano de arruamento e Art. 83. O interessado poderá elaborar o plano de Verifica detalhadamente se o
de loteamento, que deverá ser apresentado em 4 (quatro) cópias, arruamento e de loteamento, que deverá ser apresentado texto corresponde aos parágrafos
podendo ser uma em papel vegetal compilativo, e no mínimo em 4 (quatro) cópias, sendo uma em papel vegetal anteriores se tiver igual retirar a
uma em arquivo DWG em meio digital, todas assinadas pelo compilativo, e uma em arquivo DWG em meio digital,
proprietário ou representante legal, e por profissional habilitado coluna 2 Eleonora
todas assinadas pelo proprietário ou representante legal, e
com os seguintes documentos: (Redação da Lei Complementar
por profissional habilitado com os seguintes documentos:
Nº 013/2011)

Art. 83. O interessado poderá elaborar o plano de arruamento e


I - planta geral do arruamento ou loteamento, escala 1:1000 (um
de loteamento, que deverá ser apresentado em 4 (quatro) cópias,
para mil) ou 1:2000 (um para dois mil), com curvas de nível de
podendo ser uma em papel vegetal compilativo, e no mínimo
metro em metro, com vias de circulação, quadras, zonas de uso,
uma em arquivo DWG em meio digital, todas assinadas pelo
áreas verdes e destinadas a usos institucionais amarradas a um
proprietário ou representante legal, e por profissional habilitado
dos vértices da triangulação fornecida pela Prefeitura, indicando
com os seguintes documentos
com precisão as áreas e percentuais de:
I - planta geral do arruamento ou loteamento, escala 1:1000 (um
a) terreno a ser submetido a arruamento ou loteamento;
para mil) ou 1:2000 (um para dois mil), com curvas de nível de
b) quadras;
metro em metro, com vias de circulação, quadras, zonas de uso,
c) vias de circulação;
áreas verdes e destinadas a usos institucionais amarradas a um
d) áreas verdes e paisagísticas são áreas reservadas onde não
dos vértices da triangulação fornecida pela Prefeitura, indicando
sejam permitidas edificações, servidões, vias de pedestres e
com precisão as áreas e percentuais de:
vielas sanitárias;

83
e) áreas destinadas a usos institucionais; a) terreno a ser submetido a arruamento ou loteamento;
f) parcelamento das quadras em lotes, com cotas de todas as b) quadras;
linhas divisórias, área e testada de cada lote e número total dos c) vias de circulação;
lotes. d) áreas verdes e paisagísticas são áreas reservadas onde não
II - identificação do loteamento e das vias e quadras, de acordo sejam permitidas edificações, servidões, vias de pedestres e
com o regulamento desta Lei; vielas sanitárias;
III - dimensões lineares e angulares do projeto, raios, das vias e) áreas destinadas a usos institucionais;
de circulação curvilíneas; f) parcelamento das quadras em lotes, com cotas de todas as
IV - indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento linhas divisórias, área e testada de cada lote e número total dos
localizados nos ângulos e áreas das ruas projetadas, amarrados lotes.
à referência de nível oficial; II - identificação do loteamento e das vias e quadras, de acordo
V - disposição, forma e dimensionamento exato das áreas com o regulamento desta Lei;
verdes e das destinadas a usos institucionais, das quadras, vias III - dimensões lineares e angulares do projeto, raios, das vias
de circulação hierarquizadas, servidões e vielas de pedestres, de circulação curvilíneas;
com observância nas legislações especificas de acessibilidade e IV - indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento
mobilidade urbana; localizados nos ângulos e áreas das ruas projetadas, amarrados
VI - perfis de todas as vias, áreas públicas e paisagísticas, com à referência de nível oficial;
seções a cada 20 m (vinte metros); V - disposição, forma e dimensionamento exato das áreas
VII - projeto completo do sistema de drenagem e escoamento verdes e das destinadas a usos institucionais, das quadras, vias
das águas pluviais, indicando e detalhando o dimensionamento de circulação hierarquizadas, servidões e vielas de pedestres,
dos condutores, bocas de lobo e demais equipamentos, com observância nas legislações especificas de acessibilidade e
observadas as normas técnicas; mobilidade urbana;
VIII - projeto de retificação de córregos e rios, se for o caso, VI - perfis de todas as vias, áreas públicas e paisagísticas, com
indicando-se as obras de arte e forma de prevenção dos efeitos seções a cada 20 m (vinte metros);
da erosão e da poluição; VII - projeto completo do sistema de drenagem e escoamento
IX - projeto completo do sistema de esgoto sanitário, a ser das águas pluviais, indicando e detalhando o dimensionamento
submetido à empresa concessionária do respectivo serviço, dos condutores, bocas de lobo e demais equipamentos,
indicando o local de lançamento de resíduos; observadas as normas técnicas;
X - projeto completo do sistema de alimentação e distribuição VIII - projeto de retificação de córregos e rios, se for o caso,
de água potável, a ser submetido à concessionária desse serviço, indicando-se as obras de arte e forma de prevenção dos efeitos
indicando a fonte abastecedora e volume disponível; da erosão e da poluição;
XI - projeto de locação topográfica e terraplanagem com
cálculos e detalhes de levantamento com demarcação de acordo

84
com especificações do regulamento, indicando com precisão os IX - projeto completo do sistema de esgoto sanitário, a ser
cortes, aterros, empréstimos, bota-fora, com volumes submetido à empresa concessionária do respectivo serviço,
definitivos; indicando o local de lançamento de resíduos;
XII - projeto de urbanização, paisagismo e imobiliário urbano X - projeto completo do sistema de alimentação e distribuição
das áreas verdes, bem como de arborização dos logradouros, de água potável, a ser submetido à concessionária desse serviço,
incluindo as áreas destinadas a usos institucionais que indicando a fonte abastecedora e volume disponível;
eventualmente não tenham sua utilização prevista como de XI - projeto de locação topográfica e terraplanagem com
imediato, devendo tratar as áreas de edificações futuras com cálculos e detalhes de levantamento com demarcação de acordo
vegetação de pequeno porte; com especificações do regulamento, indicando com precisão os
XIII - projeto de iluminação pública e de distribuição de energia cortes, aterros, empréstimos, bota-fora, com volumes
elétrica a ser submetido à respectiva concessionária; definitivos;
XIV - planta de situação, escala de 1:10.000 (um para dez mil), XII - projeto de urbanização, paisagismo e imobiliário urbano
com a localização do imóvel referido às vias adjacentes das áreas verdes, bem como de arborização dos logradouros,
oficializadas; incluindo as áreas destinadas a usos institucionais que
XV - memorial descritivo e justificativa de todos os projetos, eventualmente não tenham sua utilização prevista como de
com as explicações e informações técnicas necessárias à sua imediato, devendo tratar as áreas de edificações futuras com
perfeita compreensão, contendo ainda os seguintes elementos: vegetação de pequeno porte;
a) descrição sucinta do arruamento, com suas características e XIII - projeto de iluminação pública e de distribuição de energia
destinação; elétrica a ser submetido à respectiva concessionária;
b) condições urbanísticas do arruamento e as limitações que XIV - planta de situação, escala de 1:10.000 (um para dez mil),
incidam sobre os lotes e suas construções, além das que constem com a localização do imóvel referido às vias adjacentes
das diretrizes fornecidas pela Prefeitura; oficializadas;
c) indicação das ruas, espaços reservados e áreas destinadas a XV - memorial descritivo e justificativa de todos os projetos,
equipamentos que passarão ao domínio do Município. com as explicações e informações técnicas necessárias à sua
XVI - cronograma de execução das obras a cargo do loteador; perfeita compreensão, contendo ainda os seguintes elementos:
XVII - planta de arruamento e loteamento deverá conter acima a) descrição sucinta do arruamento, com suas características e
do quadro referido no inciso anterior, outro com a indicação da destinação;
área total do terreno e, em número absoluto e relativo a esta área b) condições urbanísticas do arruamento e as limitações que
total mencionada: incidam sobre os lotes e suas construções, além das que constem
a) a área total de quadras; das diretrizes fornecidas pela Prefeitura;
b) área de vias de circulação; c) indicação das ruas, espaços reservados e áreas destinadas a
c) áreas verdes e de equipamentos urbanos; equipamentos que passarão ao domínio do Município.
d) quantidades e dimensões dos lotes. XVI - cronograma de execução das obras a cargo do loteador;

85
XVII - planta de arruamento e loteamento deverá conter acima
do quadro referido no inciso anterior, outro com a indicação da
área total do terreno e, em número absoluto e relativo a esta área
total mencionada:
a) a área total de quadras;
b) área de vias de circulação;
c) áreas verdes e de equipamentos urbanos;
d) quantidades e dimensões dos lotes

Art. 84. Aprovado o projeto, será determinada pelo órgão


competente, a expedição de Alvará de Licença, que será
entregue ao interessado mediante protocolo e prova do
pagamento dos tributos incidentes, devendo dele constar:
I - a denominação do loteamento;
II - o zoneamento de uso do solo do terreno, com indicação dos
índices urbanísticos previstos neste Plano para área objeto de
parcelamento;
III - obras e serviços a cargo do interessado e prazo para sua
execução.

Art. 85. Deverá o proprietário, antes de expor lotes à venda IX - quando possível, a juízo da respectiva concessionária,
promover, as suas expensas, os seguintes serviços: execução da rede de esgotos sanitários.
I - promover a abertura de vias, praças e outros logradouros,
além das áreas destinadas a equipamentos urbanos, e obras de
terraplanagem e retirada de edificações, se for o caso;
II - construção do sistema de escoamento de águas pluviais,
galerias, pontes, pontilhões, bueiros, muros e outras benfeitorias
constantes do projeto;
III - colocação de guias e sarjetas em todos os logradouros,
obedecendo ao o projeto respectivo;
IV - pavimentação das vias de pedestres e vielas sanitárias,
executando escadas quando a declividade for superior a 15%

86
(quinze por cento) e obedecidas as especificações e normas
adotadas pelo Setor competente do Município;
V - colocação de marcos de concreto nos alinhamentos das vias,
praças e outros logradouros, com locação de todas as quadras
amarradas;
VI - pavimentação ou outro tipo de revestimento, conforme
especificado no alvará das demais vias de circulação;
VII - extensão da rede de energia elétrica para consumo
domiciliar em todas as vias, praças e outros logradouros, de
acordo com o projeto e promover sua ligação ao sistema pela
concessionária;
VIII - extensão da rede de abastecimento de água, na forma do
inciso anterior;
IX - quando possível, a juízo da respectiva concessionária,
execução da rede de esgotos sanitários.
IX - quando possível, a juízo da respectiva concessionária,
execução da rede de esgotos sanitários, devendo o local definido
para o despejo dos efluentes prever acesso direto à via, para
possibilitar a manutenção pelo órgão competente da
Administração Municipal ou concessionária autorizada a
prestar esse serviço. (Redação da Lei Complementar 013/2011)
§1º Todos os serviços elencados neste artigo deverão atender as
exigências de acessibilidade e mobilidade urbana contidas na
legislação específica e normas técnicas da ABNT.
§2º Toda arborização a ser implantada nas vias públicas deverá
seguir plano delineado pelo Município, o qual indicará e
aprovará as espécies e sua respectiva localização, observando as
exigências contidas de acessibilidade especificada na NBR
9050/2004.
§3º Os desmembramentos com mais de 10 (dez) lotes se
obrigam a cumprir todas as exigências de instalação de infra-
estrutura definidas no inciso VII deste artigo. (Redação da Lei
Complementar 013/2011)

87
§4º Na implantação do loteamento será obrigatória a
manutenção da vegetação existente protegida pela legislação
florestal e adequação às características da topografia, não se
permitindo grandes movimentos de terra, cortes e aterros que
possam alterar predatoriamente as formas dos acidentes naturais
da região, bem como a hidrografia do terreno. (Redação da Lei
Complementar 013/2011)
§5º No termo de compromisso a ser assinado pelo loteador para
aprovação do projeto de loteamento, deverá ser estabelecido um
cronograma para execução das obras de infra-estrutura mínimas
requeridas no caput deste artigo, aprovado pó órgãos técnicos
municipais e acompanhado de competente instrumento de
garantia exigida por esta Lei, para a execução das obras.
(Redação da Lei Complementar 013/2011)
§6º O termo de compromisso, como ato administrativo
negociado decorrente da concertação entre o Município e o
loteador se constituirá em título executivo extrajudicial, na
forma do Código de Processo Civil, no qual constará
obrigatoriamente: (Redação da Lei Complementar 013/2011)
I – expressa declaração do proprietário, obrigando-se a
respeitar o projeto aprovado e o cronograma de obras;
II – indicação e comprovante da modalidade de
prestação de garantia; na hipótese de garantia hipotecária,
indicar a numeração das quadras e lotes gravados;
III – indicação de áreas públicas;
IV – indicação das obras a serem executadas pelo
proprietário e dos prazos em que se obriga a efetuá-las não
podendo exceder a 02 (dois) anos.
§7º Estando o terreno gravado de ônus real, o Termo de
Compromisso conterá as estipulações feitas pelo titular e será
por este assinado. (Redação da Lei Complementar 013/2011)
§8º O projeto de loteamento aprovado deverá ser implantado,
obrigatoriamente, com as obras de infra-estrutura mínimas,

88
executadas às expensas do proprietário, ser fiscalizado pelos
órgãos técnicos municipais, no prazo definido no cronograma
de execução contido no Termo de Compromisso, e que não
poderá extrapolar o prazo máximo de 02 (dois) anos, sob pena
de caducidade da licença, podendo ser renovada, uma única vez,
à critério da Administração Municipal através de pedido
fundamentado, por um prazo máximo de 01 (um) ano, mediante
pagamento de taxa correspondente a 25% (vinte e cinco por
cento) do valor da licença. (Redação da Lei Complementar
013/2011)

Art. 85-A. A execução das obras de infra-estrurura mínima


constante do projeto de loteamento deverá ser garantida pelo
empreendedor, confiando ao Município o valor e elas
correspondente através da caução de lotes equivalente a 30%
(trinta por cento) do total dos lotes do loteamento, que ficarão
clausulados de inalienabilidade e impenhorabilidade, devendo
tal circunstância constar no respectivo alvará de licença, e
averbados, no ato de registro do loteamento ou
desmembramento, cartório de imóveis competente. (Redação da
Lei Complementar 013/2011)
§ 1º A critério do Poder Executivo, as garantias previstas no
caput poderão ser liberadas parcialmente, na medida que as
obras de execução da infra-estrutura mínima constante do
projeto de loteamento forem sendo executadas, por etapa, pelo
proprietário e pelas concessionárias de água, esgoto e energia, e
recebidas pelo Município, desde que tal circunstância conste no
cronograma aprovado pela Município, podendo, nessa hipótese,
a aceitação e oficialização ser feita em relação às partes do
loteamento já beneficiadas. (Redação da Lei Complementar
013/2011)

89
§2º Uma vez aceito pelo Município o loteamento ou
desmembramento após a constatação da realização das obras
previstas, conforme projetos aprovados, os lotes caucionados
serão liberados ou no caso de já ter havido a liberação parcial,
serão liberados os lotes ainda caucionados, sendo expedida a
certidão de desembargo dos lotes caucionados para averbação
pelo cartório de imóveis competente. (Redação da Lei
Complementar 013/2011)
§3º É vedada a venda dos lotes caucionados antes do registro do
desembargo emitido pelo Município. (Redação da Lei
Complementar 013/2011)
§4º Ocorrendo à caducidade da licença para loteamento ou
desmembramento, nos termos definidos no § 8º do artigo 85
desta Lei, sem que os lotes tenham sido vendidos, o projeto fica
impedido de ser executado, podendo ser solicitada pelo
proprietário a emissão do desembargo dos lotes caucionados.
(Redação da Lei Complementar 013/2011)

§5º Em caso de descumprimento da execução da infra-estrutura


mínima constante do projeto de loteamento dentro do prazo
definido na licença, ocorrida a venda de lotes, os lotes
caucionados passarão ao domínio do Município pelo só fato da
extinção do prazo, ficando o Município obrigado a executar os
serviços a cargo do loteador. (Redação da Lei Complementar
013/2011)
§6º Constatado que o custo dos serviços é superior ao valor dos
lotes, o Município cobrará do loteador, pela via judicial, os
valores necessários à complementação dos custos das obras,
caso haja defasagem entre esses e o valor dos lotes caucionados.
(Redação da Lei Complementar 013/2011)

90
Seção II
Dos procedimentos para reconhecimento do loteamento

Art. 86. Concluídos os serviços a cargo do loteador, total ou Art. 86. Concluídos os serviços a cargo do loteador, total ou
parcialmente, na forma disposta no artigo 85, fica ele obrigado parcialmente, na forma disposta no artigo 85, fica ele obrigado
a solicitar ao órgão competente do Município que seja efetuada a solicitar ao órgão competente do Município que seja efetuada
vistoria para aceitação do arruamento e do loteamento e da vistoria para aceitação do arruamento e do loteamento, na qual
consequente oficialização das vias e logradouros. (Redação da será elaborado o devido parecer técnico com registro
Lei Complementar 013/2011) fotográfico, a fim de constatar a situação atual das vias e
§1º Os serviços poderão ser efetuados por etapas, desde que tal logradouros.
circunstância conste de cronograma aprovado pela Prefeitura,
podendo, nessa hipótese, a aceitação e oficialização ser feita em
relação às partes do loteamento ou arruamento beneficiadas e
dependendo a continuidade dos serviços de aceitação e
recebimento em relação às etapas vencidas.
§2º Para garantia da execução dos serviços referidos nos artigos
anteriores, o loteador caucionará o equivalente a 30% (trinta por
cento) dos lotes, que ficarão clausulados de inalienabilidade e
impenhorabilidade, devendo tal circunstância constar no
respectivo alvará de licença.
§3º Uma vez aceito o loteamento, os lotes caucionados serão
liberados.
§4º Em caso de descumprimento, os lotes caucionados passarão
ao domínio do Município pelo só fato da extinção do prazo,
ficando a Prefeitura obrigada a executar os serviços a cargo do
loteador.
§5º Caso o custo dos serviços seja superior ao valor dos lotes, a
Prefeitura cobrará do loteador a diferença que venha a ser
apurada.

91
Art. 87. O loteador, até a conclusão dos serviços, poderá propor
modificações no plano de arruamento ou de loteamento, desde
que:
I - não prejudique os lotes prometidos à venda ou vendidos;
II - não implique em alterações ou remanejamento de áreas
destinadas aos usos públicos, tais como: sistema viário,
equipamentos institucionais e áreas verdes.
III - não comprometa a acessibilidade dos logradouros públicos,
mobiliário urbano, acessos e locais de uso público, conforme
determinação da legislação específica.
§1º Os planos e projetos de modificação deverão ser anexados
ao projeto original, devendo ser submetidos ao mesmo
procedimento a que estão sujeitos os projetos originais, até a sua
conclusão.
§2º Aprovado o projeto de modificação, deverá ser expedido
alvará de licença, nas mesmas condições e sujeito às mesmas
exigências do alvará original.
§3º O remanejamento poderá ser autorizado pela prefeitura em
relação a quadras situadas em loteamento aprovado quando:
I - estiverem desprovidas de edificações;
II - a situação das edificações existentes permitirem sem
prejuízo para seus proprietários;
III - necessários à melhor adequação de equipamentos
comunitários.
§4º O remanejamento de áreas loteadas anteriormente à
vigência desta lei somente poderá ser autorizado quando não
implicar em redução das áreas destinadas a áreas verdes e
equipamentos institucionais.

92
Art. 88. Não será admitido desmembramento, remembramento
ou desdobramento quando houver parte remanescente que não
atenda às exigências mínimas para a zona respectiva para
constituição de lote independente, nos termos do anexo V, desta
lei, ou quando implicar na desconformidade de edificação
existente.

Art. 89. As áreas internas dos projetos de condomínios ficarão


a critério do empreendedor bem como o seu dimensionamento,
não se responsabilizando a prefeitura pelo fornecimento de
infra-estrutura interna aos mesmos, devendo ser observada as
exigências de acessibilidade contidas no Decreto federal
5296/04.
§1º A construção de mais de um edifício em um mesmo lote,
quando possível nos termos desta Lei, não constitui
desmembramento.
§2º A prefeitura poderá regularizar os lotes que, à data da
publicação desta lei, já haviam sido subdivididos ou
remembrados, desde que o interessado comprove a
circunstância por meio de qualquer documento hábil.
§3º Os projetos de desmembramento, desdobramento e
remembramento dependerão, quando de iniciativa do
proprietário, de licença da prefeitura, devendo o interessado
juntar por ocasião de sua realização:
I - do projeto completo, em 5 (cinco) vias, sendo uma em
original compilativo, na escala 1:1.000 (hum para mil), assinado
pelo proprietário e pelo responsável técnico, legalmente
habilitado, com indicação da situação que resultará do projeto,
com todas as linhas divisórias, recuos mínimos obrigatórios e
dimensões e áreas dos lotes resultantes;
II - de uma via da planta, na mesma escala estabelecida no inciso
anterior, com indicação da situação atual da área, curvas de

93
nível de metro em metro, vias lindeiras, dimensões,
confrontações, recuos mínimos obrigatórios e superfícies;
III - da planta de situação, em 4 (quatro) vias, escala 10.000 (dez
mil), que permita o perfeito reconhecimento e localização da
área;
IV - do título de propriedade.
§4º Será dispensável a assinatura de profissional habilitado
quando o projeto abranger apenas 2 (dois) lotes.
§5º Quando o desmembramento, desdobramento ou
remembramento vincular-se a projeto de edificação, este deverá
ser apreciado conjuntamente com aqueles.

Seção III
Do loteamento em áreas especiais de interesse habitacional e
de Interesse Social

Art. 90. Os programas habitacionais e as edificações de


interesse social, desenvolvidos pelo Município que tenham
como objetivo o desenvolvimento e a integração à comunidade
de população de baixa renda, constituindo conjuntos
habitacionais ou recuperando assentamentos já existentes,
ficarão sujeitos às disposições desta lei, com as exceções
estabelecidas nesta seção.
§1º Para os efeitos desta lei, os programas referidos no artigo
anterior serão classificados nas seguintes categorias:
I - os que beneficiam famílias sem renda fixa ou com renda igual
ou inferior ao salário mínimo vigente;
II - os que atingem famílias com renda superior a 1 (um) e igual
ou inferior a 3 (três) salários mínimos vigente;
III - os que se destinem a família com renda superior à prevista
no inciso anterior, mas inferior ou igual a 10 (dez) salários
mínimos vigente.

94
§2º Aos programas referidos no do parágrafo anterior não se
aplicarão os índices relativos à testada, área mínima e índice de
conforto.

Art. 91. Os arruamentos e loteamentos referidos nesta seção


terão tratamento diferenciado no que respeita a áreas e testadas
mínimas dos lotes, características das vias locais e de pedestres,
índices de aproveitamento das glebas e densidades
demográficas, devendo ser observada a legislação especifica de
acessibilidade.
§1º Nos arruamentos e loteamentos nenhum lote poderá ter
frente para via de circulação com largura inferior a 10 m (dez
metros), podendo, contudo, estar voltado para rua de pedestres
com largura mínima de 8 m (oito metros).
§2º As quadras com mais de 150 m (cento e cinqüenta metros)
de comprimento serão obrigatoriamente divididas ao meio por
via de pedestre, com largura mínima de 4 m (quatro metros),
não podendo, nesse caso, nenhum lote ter frente para ela,
ressalvado o disposto na parte final do artigo anterior.
§3º Poderão ser incluídos espaços livres de uso comum, interno
às quadras edificadas com apartamentos, até o limite de 5%
(cinco por cento) do total de áreas verdes, não podendo ser
usados para estacionamento ou guarda de veículos.
§4º As habitações de interesse social, sejam unifamiliares ou
multifamiliares, serão como tais consideradas quando tenham
área mínima de 30 m² (trinta metros quadrados) e máxima de 70
m² (setenta metros quadrados).
§5º Na hipótese de edificações unifamiliares, poderá ser
admitida área inferior à mínima estabelecida, desde que do
projeto respectivo conte a previsão de execução por etapas,
partindo de núcleo embrião com área mínima de 18 m² (dezoito
metros quadrados).

95
§6º Os espaços para estacionamentos serão dispensados nos
programas situados fora dos lotes, junto às vias de circulação,
desde que sejam estas arborizadas e que fique desimpedida a
faixa carroçável.

CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES

Art. 92. Salvo disposições especiais, as infrações previstas Art. 92. Salvo disposições especiais, as infrações previstas
nesta lei ficam sujeitas as seguintes penalidades: nesta lei ficam sujeitas às seguintes penalidades:
I - embargo de obra ou serviço; I - embargo de obra ou serviço;
II - multa; II - multa;
III - cassação da licença; III - cassação da licença;
IV - demolição. IV - demolição.
Seção I
Dos embargos

Art. 93. O embargo da obra consiste na proibição de prosseguir


na execução enquanto não sanada a falta que deu lugar a sua
aplicação e não paga a multa aplicada.

Art. 94. O embargo da obra, em caráter liminar, a cargo do


Município, será aplicado:
I - quando houver execução de obra ou serviço em desacordo
com o projeto respectivo já licenciado;
II - nos casos em que a execução de obra ou serviço estiver em
desacordo com o projeto licenciado ou com normas técnicas em
vigor, ou ainda, contrariando a disposição especial desta lei;
III - quando grave prejuízo ao interesse ou patrimônio público;

96
IV - no início da obra ou serviço sem ter sido previamente
licenciado.
§1º Na hipótese de infração envolvendo pessoa jurídica, a
penalidade será cumulativamente aplicada tanto ao ente quanto
aos seus sócios ou seus responsáveis técnicos;
§2º A Prefeitura representará ao órgão incumbido de
fiscalização do exercício da engenharia e arquitetura contra os
profissionais ou empresa contumazes na prática de infração
contra esta lei, sem prejuízo do disposto no artigo seguinte.
§3º Em casos de prática contumaz de infração a dispositivos
desta lei por parte de profissionais ou firmas de engenharia e de
arquitetura, a prefeitura poderá aplicar-lhe pena de suspensão,
por período não inferior a 2 (dois) meses e não superior a 2
(dois) anos, sem prejuízo de outras penalidades cabíveis,
durante os quais não será aceito para apreciação qualquer
projeto sob sua responsabilidade.
§4º Se após o decurso do prazo referido no artigo anterior,
persistir o profissional ou a empresa na prática dos atos que
deram lugar á aplicação da penalidade, a Prefeitura declará-la-á
inidônea.
§5º A aplicação de penalidades decorrentes de infrações a esta
lei não prejudica:
I - o reconhecimento e conseqüente sanção de infrações à
legislação federal, estadual e municipal, inclusive de natureza
tributária;
II - a adoção de medidas judiciais cabíveis.
§6º Presumir-se-ão responsáveis solidários pela infração, o
proprietário da obra e o seu responsável técnico, bem como o
construtor, devendo a penalidade pecuniária ser aplicada
cumulativamente a cada um.

97
Seção II
Da multa

Art. 95. A pena de multa consiste na aplicação de sanção em Art. 95. A pena de multa consiste na aplicação de sanção No Art. 95, reoorganizei a ordem das
dinheiro, a ser paga pelo infrator no prazo que lhe for fixado, pecuniária, a ser paga pelo infrator no prazo que lhe for fixado, classificações das multas e seus valores,
classificando-se da seguinte forma: classificando-se da seguinte forma: visto que os valores estão iguais em
I - tipo 3: de R$5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 25.000 (vinte e I - Tipo 1: de R$ 189,63 ( cento e oitenta e nove reais e cinquenta dois pontos. No parágrafo único, ver
cinco mil reais); e hum centavos) a R$ 758,50 (setecentos e cinquenta e oito junto com a tributação como funciona
II - tipo 2: de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 5.000 (cinco mil reais); reais e cinquenta centavos) os índices para as multas aplicáveis. Foi
III - tipo 1: de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) a R$100,00 (cem II - Tipo 2: de R$ 758,51 (setecentos e cinquenta e oito reais e excluído os parágrafos numerados e
reais). cinquenta e um centavos) a R$ 37.925,00 (trinta e sete mil e criado um novo artigo. - Bia
§1º Na aplicação das multas, atender-se-á à natureza e novecentos e vinte e cinco reais) Art. 96 - Criado com a intenção de
gravidade da infração, a situação econômica do agente, ao III - Tipo 3: de R$ 37.925,01(trinta e sete mil e novecentos e penalizar aquele infrator pontual ou
prejuízo concreto que sua atividade tenha causado ao interesse vinte e cinco reais e um centavo) a R$189.625,00 (cento e reincidente e trazendo algumas
público, bem como a natureza, valor e destinação da obra. oitenta e nove mil e seiscentos e vinte e cinco reais) informações dos parágrafos do artigo
§2º Quando para a infração não esteja expressamente prevista a Parágrafo único - Os valores definidos neste artigo são anterior para complementar. Sugeri que
classificação da multa, a autoridade administrativamente deverá atualizados anualmente, nos mesmos índices aplicáveis às a multa pode ser convertida em serviços
aplicá-la com especial atenção ao disposto no parágrafo multas de natureza tributária. ou equipamentos para o Município. -
anterior. Art. 96. A aplicação da multa é graduada de acordo com as Bia
§3º A autoridade administrativa deverá evitar a aplicação de circunstâncias agravantes e atenuantes, os antecedentes do Art, 96, agora Art 97, foi reescrito e no
penalidades de caráter meramente satisfatório. infrator, a gravidade da infração, a vantagem auferida, a parágrafo único, a informação que pode
§4º A reincidência, específica ou genérica, é causa de localização da obra e/ou do serviço e a condição econômica do prosseguir, após um novo processo de
agravamento da penalidade em que no caso de reincidência infrator. licenciamento. - Bia
específica, dentro do período de 1 (um) ano, ocasionará o §1º São circunstâncias atenuantes;
aumento da multa em dobro do anteriormente previsto, no I – a primariedade do infrator; Multas Reajustadas pela somatória do
mínimo. II – ter o infrator adotado providências imediatas para IPCA E = 7.585 % de 2007 a 2022
§5º A pena de multa será aplicada cumulativamente com as minimizar a irregularidade identificada pela fiscalização.
demais penalidades. § 2º São circunstâncias agravantes:
Seção III I – ser o infrator reincidente;
Da cassação da licença II – ter o infrator inequivocamente agido de má fé para obter
vantagem indevida;

98
III – ter a prática infratora causado conseqüências danosas à
saúde ou à segurança das pessoas;
IV – deixar o infrator, ainda que tendo conhecimento do ato Art. 97 desmembrado, parágrafos
lesivo, de tomar as providências imediatas para corrigir ou numerados foi dividido num novo art e
minimizar os efeitos do seu ato; parágrafo único.
V – buscar dissimular a natureza ilícita dos seus atos.
§ 3º No caso da ocorrência de reincidência no prazo de um ano,
a multa é aplicada em dobro daquela cabível ao caso.
§4º A multa poderá ser convertida em serviços ou equipamentos
para fortalecimento das atividades do órgão municipal de
planejamento e meio ambiente, devendo o Decreto Municipal
com a lista de serviços e equipamentos ser previamente
submetido à aprovação do Conselho da Cidade de SJM a ser
Art. 96. A cassação da licença implica no cancelamento do criado por essa Lei e, em seguida publicado em Diário Oficial
alvará concedido para execução da obra, que somente poderá do Município.
prosseguir após novo processo de licenciamento. Art. 97. A cassação da licença consiste no ato administrativo de
Seção IV cancelamento das licenças concedidas para execução da obra
Da demolição e/ou serviço em virtude do descumprimento das determinações
Art. 97. Demolição é a determinação administrativa para que o objeto das medidas punitivas contidas nos artigos anteriores.
agente faça, ás suas expensas, a demolição total ou parcial da Parágrafo único - Cassada a licença, o empreendedor só pode
obra executada em desacordo com as determinações desta lei. prosseguir na execução da obra e/ou serviço após novo processo
§1º A aplicação da pena de demolição implica na obrigação de de licenciamento.
restaurar a situação existente anteriormente ao fato que deu
lugar á sua aplicação, sempre que possível.
§2º Recusando-se o infrator a executar a demolição, a Prefeitura
poderá fazê-lo, cobrando por via executiva o custo do serviço.

99
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES

Seção I
Das penalidades gravíssimas

Art. 98. São Penalidades Gravíssimas: Art. 98 A aplicação da pena de demolição implica na obrigação
A ocorrência e seguida a sua
I - concorrer, de qualquer modo, para prejudicar o clima da de restaurar a situação existente anteriormente ao fato que deu
penalidade, tem melhor
região ou desfigurar a paisagem; lugar à sua aplicação, sempre que possível.
entendimento. No último
II - acelerar o processo de erosão das terras, comprometendo-
lhes sua estabilidade ou modificando a composição e disposição Parágrafo único - Recusando-se o infrator a executar a parágrafo (XII), ele foi retirado
das camadas do solo, prejudicando-lhes a porosidade, demolição, a Prefeitura poderá fazê-lo, cobrando por via de pena leve.
permeabilidade e a inclinação dos planos de clivagem; executiva o custo do serviço.
III - promover o ressecamento do solo; I - concorrer, de qualquer modo, para prejudicar o clima da
Pena: Multa Tipo 3 e restauração. região ou desfigurar a paisagem; Penalidade: multa do tipo 3 e
IV - concorrer para modificar de forma prejudicial o restauração.
escoamento de água de superfície e a velocidade dos cursos de II - acelerar o processo de erosão das terras, comprometendo-
água; lhes sua estabilidade ou modificando a composição e disposição
V - concorrer para modificar, de forma prejudicial, o das camadas do solo, prejudicando-lhes a porosidade,
armazenamento, pressão e escoamento das águas de subsolo, permeabilidade e a inclinação dos planos de clivagem;
com alteração do perfil dos lençóis freáticos e profundos; Penalidade: multa do tipo 3 e restauração.
VI - alterar ou concorrer para alterar as qualidades físicas, III - promover a impermeabilidade do solo; Penalidade: multa
químicas e biológicas das águas de superfícies ou de subsolo; do tipo 3 e restauração.
VII - atentar contra construções, unidades ou conjuntos IV - concorrer para modificar de forma prejudicial o
arquitetônica e espécies urbanos remanescente de culturas escoamento de água de superfície e a velocidade dos cursos de
passadas, tenham ou não sido declaradas integrantes do água; Penalidade: multa do tipo 3 e restauração ou demolição.
patrimônio cultural da cidade; V - concorrer para modificar, de forma prejudicial, o
VIII - promover uso proibido do imóvel; armazenamento, pressão e escoamento das águas de subsolo,
IX - promover loteamento ou qualquer forma de parcelamento com alteração do perfil dos lençóis freáticos e profundos;
do solo sem prévia licença da autoridade administrativa, sem Penalidade: multa do tipo 3 e restauração ou demolição.
cumprimento das formalidades legais ou regulamentares ou em VI - alterar ou concorrer para alterar as qualidades físicas,
desacordo com a licença concedida; químicas e biológicas das águas de superfícies ou de subsolo;
Penalidade: multa do tipo 3 e restauração ou demolição.

100
X - exercer atividade nociva ou perigosa sem licença ou sem VII - atentar contra construções, unidades ou conjuntos
observar disposições de lei ou regulamento; arquitetônica e espécies urbanos remanescente de culturas
XI - deixar o proprietário de loteamento de realizar as obras de passadas, tenham ou não sido declaradas integrantes do
infra-estrutura e mobilidade urbana. patrimônio cultural da cidade; Penalidade: multa do tipo 3.
Pena: multa tipo 3. VIII - promover uso irregular ou proibido do imóvel;
Penalidade: multa do tipo 3 e embargo do uso.
IX - promover loteamento ou qualquer forma de parcelamento
do solo sem prévia licença da autoridade administrativa, sem
cumprimento das formalidades legais ou regulamentares ou em
desacordo com a licença concedida; Penalidade: multa do tipo
3.
X - exercer atividade nociva ou perigosa sem licença ou sem
observar disposições de lei ou regulamento; Penalidade: multa
do tipo 3.
XI - deixar os agentes responsáveis ou proprietário do
loteamento de realizar as obras
de infra-estrutura e mobilidade urbana. Penalidade: multa do
tipo 3.

Seção II
Das penalidades graves

Art. 99. São penalidades graves: Art. 99. São penalidades graves:
I - comprometer o desenvolvimento das espécies vegetais; I - comprometer o desenvolvimento das espécies vegetais;
II - deixar o proprietário ou loteador de cumprir as obrigações Penalidade: multa do tipo 2 e demolição.
estipuladas em lei, regulamento ou projeto licenciado; II - deixar o proprietário ou loteador de cumprir as obrigações
III - promover uso permissível do imóvel, sem prévia licença da estipuladas em lei, regulamento ou projeto licenciado;
autoridade administrativa; Penalidade: multa do tipo 2 e demolição.
IV - deixar de observar as regras relativas a alinhamento, índices III - promover uso permissível do imóvel, sem prévia licença da
de ocupação, de utilização e de conforto, recuos, gabaritos, autoridade administrativa; Penalidade: multa do tipo 2 e
acessibilidade, acessos ou vedar divisas, quando proibido; demolição.
Pena: Tipo 2 e Demolição

101
V - apresentar projeto em flagrante desacordo com o local onde IV - deixar de observar as regras relativas à alinhamento, índices
devam ser executados os serviços ou obras; de ocupação, de utilização e de conforto, recuos, gabaritos,
VI - iniciar a execução de obras ou serviços sem licença da acessibilidade, acessos ou vedar divisas, quando proibido;
autoridade administrativa; Penalidade: multa do tipo 2 e demolição.
VII - executar obra ou serviço em desacordo com projeto V - apresentar projeto em flagrante desacordo com o local onde
licenciado; devam ser executados os serviços ou obras; Penalidade: multa
VIII - falsear cálculo de projeto ou elementos de memorial do tipo 2 e embargo.
justificativo, viciar projeto aprovado, introduzindo-lhes VI - iniciar a execução de obras ou serviços sem licença da
alterações contrárias à legislação em vigor. autoridade administrativa; Penalidade: multa do tipo 2 e
Pena: Multa Tipo 2 e embargo embargo.
VII - executar obra ou serviço em desacordo com projeto
Parágrafo único. Se a obra ou serviço não puder ser licenciado; Penalidade: multa do tipo 2 e embargo.
regularizado, a pena será a de demolição. VIII - falsear prescrições urbanísticas de projeto ou elementos
de memorial justificativo, viciar projeto aprovado,
introduzindo-lhes alterações contrárias à legislação em vigor.
Penalidade: multa do tipo 2 e embargo.
XII - assumir responsabilidade pela execução de projeto o
entregando à pessoa não habilitada; Penalidade: multa do tipo
2.
Parágrafo único. Na hipótese da obra e/ou serviço não puder ser
regularizado, a pena será a de demolição.

Seção III
Das penalidades leves

Art. 100. São consideradas para efeito desta lei penalidades Art. 100. São consideradas para efeito desta lei penalidades Art. 100. IV retirado. Motivo?
leves: leves: Deixar a execução nas mãos de
I - construir em loteamento não aprovado ou em lote em I - construir em loteamento não aprovado ou em lote em
pessoas não habilitadas, não
desacordo com as disposições desta lei; desacordo com as disposições desta lei;
II - executar obra com a finalidade de empregá-la em atividade II - executar obra com a finalidade de empregá-la em atividade compete está sob efeito de
nociva ou perigosa, sem prévia licença da autoridade nociva ou perigosa, sem prévia licença da autoridade penalidade leve. - Bia
administrativa, deixar de construir, quando regularmente administrativa, deixar de construir, quando regularmente

102
notificados com edificação em ruínas, ou modificar projeto notificados com edificação em ruínas, ou modificar projeto
aprovado, introduzindo-lhes alterações contrárias a disposições aprovado, introduzindo-lhes alterações contrárias a disposições
desta Lei, seu regulamento ou diretrizes administrativas; desta Lei, seu regulamento ou diretrizes administrativas;
III - promover a criação de coletores de água, concentrando ou III - promover a criação de coletores de água, concentrando ou
produzindo umidade; produzindo umidade;
IV - assumir responsabilidade pela execução de projeto o IV - não atendimento a intimação conseqüente de vistoria
entregando à pessoa não habilitada; administrativa ou de fiscalização de rotina;
V - não atendimento a intimação conseqüente de vistoria V - colocar cartazes, letreiros, anúncios e placas, tabuletas,
administrativa ou de fiscalização de rotina; quadros luminosos ou qualquer forma de publicidade, sem
VI - colocar cartazes, letreiros, anúncios e placas, tabuletas, licença da autoridade administrativa ou em desacordo com a
quadros luminosos ou qualquer forma de publicidade, sem legislação aplicável.
licença da autoridade administrativa ou em desacordo com a Pena: Multa tipo 1 e correção
legislação aplicável. Parágrafo único. Nos casos do comprometimento da infração
Pena: Multa tipo 1 e correção acarretar prejuízos para o Município ou terceiro, deverão os
Parágrafo único. Nos casos do comprometimento da infração danos ser reparados, às expensas do infrator.
acarretar prejuízos para o Município ou terceiro, deverão os
danos ser reparados, às expensas do infrator.

Seção IV
Do procedimento administrativo

Art. 101. Na apuração das infrações a cerca de dispositivos desta lei Art. 101. Para efeito deste Plano Diretor Municipal, considera-se auto Saída do Art 101 do texto original e §5º,
ou seu regulamento, aplicar-se-á, no que couber, o procedimento o termo administrativo lavrado pela autoridade municipal, para registro onde diz que: as decisões de primeira
estabelecido pelo código tributário do Município. de informação, solicitação, determinação ou ocorrência, sendo eles: instância cabe recurso, com efeito
§1º Constatada a infração, expedir-se-á intimação ao proprietário ou I - Auto de Notificação;
suspensivo apenas em relação á
responsável pela obra ou serviço concedendo-lhe prazo para II - Auto de Intimação e Infração.
aplicação de idoneidade.O último item
regularização. Art. xx O Auto de Notificação será lavrado para dar conhecimento
§2º Da intimação constará o auto de infração, e, quando aplicável, a oficial e legal sobre informações, solicitações e comunicar obrigações foi reescrito no art 110.
determinação de embargo da obra, que deverá ser atendida a serem atendidas pelo notificado, dentro da vigência dos prazos Há uma dificuldade das intimações e
imediatamente. permitidos por esta Lei. infrações a serem entregues aos
§3º Não atendida a determinação do parágrafo anterior, no prazo que Art.xx O Auto de Intimação e Infração será lavrado para dar proprietários ou responsáveis. Vale
for fixado, será o proprietário ou responsável intimado a apresentar conhecimento oficial e legal, intimando o responsável ou infrator a salientar o envio pelos correios, caso
defesa escrita, prosseguindo-se nos demais tramites do tomar as providências cabíveis para regularizar todas as situações em resistam a presença do funcionário.

103
processo, na forma estabelecida pelo código tributário do desacordo com as disposições desta Lei Complementar, e para aplicar
Município. sanções referentes às infrações cometidas.
§4º Os autos de infração e as intimações deverão conter, de Art. 104. Constatada a infração, expedir-se-á intimação ao proprietário
ou responsável pela obra ou serviço concedendo-lhe prazo para
forma resumida:
regularização.
I - descrição do motivo que deu lugar a lavratura;
Parágrafo Único. Da intimação constará o auto de infração, e, quando
II - indicação dos dispositivos de lei ou regulamento infringidos; aplicável, a determinação de embargo da obra, que deverá ser atendida
III - nome do proprietário e, quando possível, do construtor e do imediatamente.
responsável técnico pela obra ou serviço; Art. 105. Não atendida a determinação do artigo anterior, no prazo que
IV - endereço ou determinação do local da infração; for fixado, será o proprietário ou responsável intimado a apresentar
V - dispositivos em que a penalidade esteja cominada; defesa escrita, prosseguindo-se nos demais trâmites do processo, na
VI - prazo concedido para regularização, quando cabível; forma estabelecida pelo código tributário do Município.
VII - determinação de paralisação do serviço ou obra, quando Art. 106. Os Autos de Notificação e os Autos de Intimação e Infração
deverão conter, de forma resumida: Codigo tributario art 230
aplicável;
I - descrição do motivo que deu lugar a lavratura;
VIII - prazo para apresentação de defesa, com indicação do local
II - indicação dos dispositivos de lei ou regulamento infringidos;
e horário onde deve ser apresentada. III - nome do proprietário e, quando possível, do construtor e do
§5º Das decisões de primeira instância cabe recurso, com efeito responsável técnico pela obra ou serviço;
suspensivo apenas em relação á aplicação de idoneidade. IV - endereço ou determinação do local da infração;
V - dispositivos em que a penalidade esteja cominada;
VI - prazo concedido para regularização, quando cabível;
VII - determinação de paralisação do serviço ou obra, quando
aplicável;
VIII - prazo para apresentação de defesa, com indicação do local e
horário onde deve ser apresentada.

§. xx. Os autos de Notificação, intimação e infração serão assinados


pelo agente fiscal competente da Prefeitura Municipal.
§. xx. Os Autos de Notificação e os Autos de Intimação e Infração serão
entregues aos responsáveis infratores que deverão assinar seu
recebimento. Caso se recusar a recebê-lo ou caso não for encontrado tal
fato deverá ser comprovado sub-rogo de duas testemunhas e o auto será
publicado pela imprensa oficial, afixado em local apropriado da
Prefeitura Municipal, ou remetido pelo correio com aviso de
recebimento (AR).
§. xx. Responderá solidariamente pela infração o possuidor da gleba
ou do lote do imóvel no qual se tenha praticado a infração o responsável

104
técnico, construtor ou, ainda, quem, por si ou preposto, por qualquer
modo, a cometer, concorrer para sua prática ou dela se beneficiar.
§. xx. O recurso de que trata o artigo anterior deverá ser julgado no
prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de sua apresentação ou
interposição.
§. xx. Caso o recurso seja resolvido favoravelmente ao infrator, serão
devolvidas as importâncias eventualmente pagas a título de multas e
serão suspensas as penalidades impostas.
§. xx. A Prefeitura poderá representar junto aos órgãos incumbidos da
fiscalização do exercício profissional de qualquer categoria, contra os
profissionais ou empresas que infrinjam as disposições desta Lei.
§. xx. Da aplicação das penalidades desta Lei caberá recurso, sem efeito
suspensivo, no prazo de 15 (quinze) dias, para a autoridade
imediatamente superior a que tenha imposta a sanção.
§. xx. O recurso administrativo só será recebido se o recorrente
comprovar o efetivo recolhimento do valor da multa simples aplicada.
§.. xx. O valor da multa não recolhido no prazo estará sujeito à
inscrição na Dívida Ativa, na forma estabelecida pelo Código
Tributário Municipal.
§. xx A cobrança judicial das multas será efetuada pelo órgão
competente da Prefeitura, que procederá a sua inscrição como Dívida
Ativa e a sua execução, nos termos da legislação vigente.
Art. xx. As multas previstos nesta Lei municipal, são estabelecidos
nesta Lei e lançados em moeda corrente e reajustados anualmente a 1º
de janeiro de cada exercício, através do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo Especial (IPCA E), apurado pela Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, nos últimos doze
meses imediatamente anteriores disponíveis.

TÍTULO V
DO SISTEMA E PROCESSO DE PLANEJAMENTO

105
CAPÍTULO I
DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO

Art. 102. O Poder Executivo instituirá o Sistema Municipal de Art. 102. A Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano
Planejamento Urbano e Ambiental que garantirá a implantação, implantará um processo de planejamento permanente, tendo por
revisão e acompanhamento deste Plano Diretor, composto pela objetivo a orientação do ordenamento do território, desenvolvendo e
aprimorando os objetivos e as diretrizes estabelecidas neste Plano
Secretaria Municipal de Administração, Secretaria de Obras e
Diretor.
pelo Conselho da Cidade de São José de Mipibu.
§.. xx. Para efeitos do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Administração é o considera-se processo de planejamento:
órgão central do sistema de Planejamento, responsável por sua I - a definição de objetivos a serem determinados em função da
coordenação. realidade local;
II - a preparação dos meios para atingi-los; e
III - o controle de sua aplicação e a avaliação dos resultados obtidos.

Art. 103. Conforme o artigo 20 deste Plano Diretor fica criado


o Conselho da Cidade de São José de Mipibu como órgão
consultivo e de assessoria ao poder executivo para analisar e
propor medidas relacionadas com as diretrizes estabelecidas
nesta lei.
Parágrafo único. As competências, os objetivos e princípios, a
organização, assim como a eleição do conselho da cidade estão
contidas nas subseções integrantes da seção II, do capítulo V,
do título I desta lei.

Art. 104. Ao órgão central do sistema de planejamento urbano Art. 104. Compete a SEMURB como o órgão central do sistema de
e ambiental, ficam atribuídas as seguintes funções, além planejamento urbano e ambiental, ficando atribuídas as seguintes
daquelas que lhe competem pela legislação aplicável: funções, além daquelas que lhe competem pela legislação aplicável:
I - propor as diretrizes básicas a serem observadas na revisão do Plano
I - coordenar a implantação, revisão, acompanhamento e
Diretor, acompanhar a sua implementação bem como propor as
avaliação do Plano Diretor de forma participativa;
alterações que julgar necessárias;
II - elaborar, apreciar, analisar e encaminhar propostas de II - examinar a compatibilidade entre programas, projetos e planos
alteração da legislação urbanística, edilícia e ambiental, municipais e as diretrizes do Plano Diretor;

106
inclusive dos instrumentos implementadores da política urbana, III - verificar o cumprimento da legislação urbanística, apontando aos
previstos nesta lei; órgãos competentes as eventuais irregularidades;
III - implantar, coordenar e manter atualizado o cadastro técnico IV - pronunciar-se sobre assuntos relativos ao planejamento urbano e
ao desenvolvimento municipal, quando requerido pelo Prefeito
municipal, composto de um sistema de informações sobre a
Municipal, quando for considerado pelo Conselho como matérias de
cidade, que acompanhe o seu desenvolvimento e
especial interesse ou quando for solicitado pela sociedade civil;
transformações; V - solicitar à Prefeitura Municipal a realização de estudos e pesquisas
IV - promover e executar as medidas necessárias à aplicação referentes às questões urbanas consideradas relevantes à população;
desta lei, desempenhando as demais atividades que para tanto VI - solicitar informações sobre programas, projetos e planos relativos
se façam necessárias; à matéria de sua competência;
V - conceder alvará e certidões relativas aos usos urbanísticos. VII - solicitar ao Prefeito, o comparecimento de Secretários Municipais,
Parágrafo único. Fica garantida a participação popular no para prestar esclarecimentos sobre assuntos referentes às questões
Sistema de Planejamento Municipal, por representantes do territoriais e urbanas;
VIII - encaminhar aos órgãos competentes as reivindicações que lhe
Poder Público e da sociedade civil organizada, através da
forem apresentadas por quaisquer pessoas físicas ou jurídicas; e
indicação por seus pares, mediante composição paritária.
IX - elaborar o Regimento Interno do Conselho da Cidade e Fundo de
Urbanização. Eleonora
X- Ser ou indicar o Presidente do Conselho da Cidade e
XI - Estruturar o Conselho da Cidade e o Fundo de Urbanização
Parágrafo único. Fica garantida a participação popular no Sistema de
Planejamento Municipal, por representantes do Poder Público e da
sociedade civil organizada, através da indicação por seus pares,
mediante composição paritária.

CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 105. As edificações construídas anteriormente a esta Lei, e Art xx Será assegurado às famílias de baixa renda assistência técnica
em desconformidade com a mesma terão um prazo de 360 pública e gratuita para o projeto e orientações para o processo TEXTO PRECISA SER MELHORADO
(trezentos e sessenta) dias para solicitarem junto à prefeitura a construtivo, de habitação de interesse social conforme Lei Federal ões legais não estruturais e/ou aquelas que
11.888/2008 não causem riscos a vizinhos e/ou terceiros,
sua regularização.
Art XX . Entende-se por assistência técnica, Licença a Título Precário, tais como:
Parágrafo único. Será dado um prazo de 180 (cento e oitenta)
um mecanismo que o proprietário dar ciência à Prefeitura execuções de I – reparo, substituição ou reforma que não
dias a contar da aprovação desta lei, para serem aprovados implique conseqüências estruturais, como
projetos de construção com base na legislação vigente.

107
projetos, pequenas reformas, serviços e demais ocorrências da troca de revestimentos, pisos, esquadrias, ou
edificação. componentes de instalação;
Fica a critério da Prefeitura a exigência de profissional habilitado. II – reparo ou substituição de partes
Para famílias de baixa renda que ganham até 3 SM por família e com externas não estruturais e sem riscos a
área de edificação da unidade de no máximo 70,00 m², destinado a uso terceiros.
próprio. Art. XX. Integram-se nas comunicações
em que há necessidade de apresentação de
responsável técnico, as alterações que
impliquem em conseqüências estruturais ou
riscos a vizinhos e/ou terceiros, tais como:
I – reforma sem acréscimo de área que
implique em substituição ou supressão de
partes internas ou externas, envolvendo
estrutura como lajes e paredes;
II – reparo ou substituição de partes
externas que impliquem em riscos a
terceiros, como em construções no
alinhamento e edificações com mais de dois
pavimentos, incluindo o térreo;
III – execução de muros com altura superior
a 1,80 m (um metro e oitenta centímetros);
IV – execução de arrimos;
V – transferência, baixa e assunção de
responsabilidade técnica;
VI – início de serviços que objetivem a
suspensão de embargo de obra licenciada;
VII – restauro em imóveis tombados ou
preservados, com a prévia anuência do
órgão estadual e federal competente;
VIII – início de obras ainda não licenciadas.
Parágrafo único. A comunicação somente
terá efitividade a partir de sua aceitação pela
Prefeitura Municipal.

108
Art. 106. O Município criará os bairros oficiais de São José de Art. 106. O Município criará os bairros oficiais de São José de Inserir os bairros que serão/ estão
Mipibu, com base nos estudos do Plano Diretor, que serão Mipibu, com base nos estudos do Plano Diretor, que serão criados.
denominados e delimitados em lei específica editada em no denominados e delimitados em lei específica editada em no
máximo 180(cento oitenta) dias a contar da data de publicação máximo 180(cento oitenta) dias a contar da data de publicação
desta lei. desta lei.

Art 106 Ficam criados os bairros da zona urbana


denominados de :.....que farão parte da área urbana
do município e terão o detalhamento criado em lei
ordinária específica com as características, área,
limites e confrontantes, bem como os vértices
descritos em coordenadas geodésicas. §. xx No prazo
máximo de 180 dias a contar da aprovação desta Lei

Ficam criados os distritos de : ….. localizados


Art xx
nas Zonas de Expansão Urbana e Rural do município.

Art. 107. Ficam determinados os seguintes estruturantes para Art. 107. Ficam determinados os seguintes estruturantes para
o Município: o Município:
I - melhoria do sistema viário; I - melhoria do sistema viário, da acessibilidade das calçadas e
II - corredores turísticos; corredores turísticos;
III - implantação do programa de regularização fundiária II - implantação do programa de regularização fundiária urbana
urbana. e rural, criado através de decreto .
III - Fica o prazo de 180 dias para ser implantado o Plano
Diretor
IV - Fica instituído o prazo de 180 dias para início do Código
de Obras do Município

109
Seção I
Dos procedimentos administrativos

Art. 108. Para efeito desta lei consideram-se procedimentos Destacar os tipos de alvarás
administrativos: (demolição,construção, obras de Terra,
I - os alvarás; lic prov, conservação…) e certidões
II - as certidões; (uso de solo, entre outros), Certificado
III - a aprovação de empreendimentos urbanísticos. de Conclusão (Habite-se ou Certidão de
§1º Todas as modalidades previstas nos incisos referentes ao Término).
caput deste artigo devem conter as seguintes exigências:
I - prazo para entrega;
II - objeto;
III - profissional habilitado para exame e aprovação;
IV - vistoria;
V - profissional habilitado para concessão.
§2º Para os casos mencionados neste artigo, serão exigidas:
I - documentação necessária;
II - requerimento padrão;
III - estar quite com a receita municipal;
IV - projeto completo e específico quando for o caso;
V - ART do responsável técnico;
VI - título de propriedade legal.

Art. 109. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação,


ficando revogadas as disposições em contrário.

São José de Mipibú/RN, 28 de junho de 2007

110
Anexos Anexos

1 Anexo I Quadros
Quadro 1 - Definição das vias e Hierarquia Viária
Quadro 2 - RELAÇÃO DOS USOS QUE NECESSITAM
DE ESTUDO DE IMPACTO
Quadro 3 - Parâmetros urbanísticos determinados para
toda a área urbana exceto as áreas especiais ou
diferenciadas, citadas para uso de instrumentos específico
(interesse ambiental, social e habitacional)
Quadro 4 - ÁREA DE OUTORGA ONEROSA – Local
onde coeficiente de aproveitamento poderá ser superior ao
básico até o valor máximo indicado na tabela abaixo,
mediante pagamento, não sendo necessário mudar os
outros índices urbanísticos.Indicação da Densidade
prevista e percentuais de area verde e equipamentos
Quadro 5 AEPA - ÁREA ESPECIAL DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL
Quadro 6 - ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL

Anexo II - Mapas
Mapa 1 - Mapa do Macrozoneamento e linha do
Perímetro Urbano
Mapa 2 - Mapa das Áreas Especiais
Mapa 2 A - Mapa das Áreas Especiais Ambientais
Mapa 2 B - Mapa das Áreas Especiais
locais das áreas de interesse Social,

111
Local das áreas de Industriais,
Local da Controle Isofônico e gabarito ( 2
aeródromos)
Mapa 3 Mapa da Aplicação dos Instrumentos
Urbanísticos
Instrumento de Parcelamento e Edificação
Compulsória ( Centro e Bairro Novo ?)
Instrumento de Outorga onerosa (toda Area Urbana)
Instrumento de Operação Urbana ( Bairro Masapa)

Anexo III - Elucidações Gráficas


Elucidação 1 - Perfil do Sistema Viário
Elucidação 2 - Modelos de Estacionamento e entrada
e saída de veículos
Elucidação 3 - Desenho dos recuos das edificações
dentro do lote
Elucidação 4 - Desenho de altura e Gabarito

112
ANEXO 1

QUADRO 01

DEFINIÇÃO DOS TIPOS DE VIA E HIERARQUIA VIÁRIA

VIAS DESCRIÇÃO

Vias Arteriais São aquelas que formam a principal estrutura viária da cidade, compreendendo grande
volume de tráfego e desenvolvimento de velocidades mais altas (velocidade máxima de 60
km/h)

Vias Coletoras São as vias de importância intermediária da malha urbana, estabelecendo ligações entre as
demais vias e distribuindo o fluxo entre as vias arteriais e locais e apoiando a circulação das
vias arteriais (velocidade máxima de 40 km/h)

113
Vias Locais Caracteriza-se por baixo volume de veículos e desenvolvimento de baixas velocidades (velocidade máxima de
30 km/h)

Vias Especiais Vias que atendem a deslocamentos específicos, tais como: via para pedestre, bicicleta e ônibus, podendo ser
exclusiva ou inserida na via de uso geral.

HIERARQUIA VIÁRIA

Via Arterial BR 101

Vias Coletoras Rua Jaime Jales; Rua Prefeito Inácio Henrique; Avenida Pedro Ferreira, Avenida Senador João Câmara; Rua
Cônego Lustosa, Rua Dr. Jerônimo, Rua Olavo Feliciano; Avenida Monzaniel de Carvalho; Rua Cap. Joaquim
Dantas; Rua XV de Novembro, Rua Bonfim; Rua Cel. Antônio Basílio; Rua 28 de Julho.

Vias Locais Demais vias

114
ANEXO I

QUADRO 01 ( proposto )

DEFINIÇÃO DOS TIPOS DE VIA E HIERARQUIA VIÁRIA

VIAS DESCRIÇÃO

Vias Arteriais São aquelas que formam a principal estrutura viária da cidade, compreendendo grande volume de tráfego e
desenvolvimento de velocidades mais altas (velocidade máxima de 60 km/h)

Vias Coletoras São as vias de importância intermediária da malha urbana, estabelecendo ligações entre as demais vias e
distribuindo o fluxo entre as vias arteriais e locais e apoiando a circulação das vias arteriais (velocidade máxima
de 40 km/h)

Vias Locais Caracteriza-se por baixo volume de veículos e desenvolvimento de baixas velocidades (velocidade máxima de
30 km/h)

Vias Especiais Vias que atendem a deslocamentos específicos, tais como: via para pedestre, bicicleta e ônibus, podendo ser
exclusiva ou inserida na via de uso geral.

HIERARQUIA VIÁRIA

Via Arterial BR 101

Vias Coletoras Rua Jaime Jales; Rua Prefeito Inácio Henrique; Avenida Pedro Ferreira, Avenida Senador João Câmara; Rua
Cônego Lustosa, Rua Dr. Jerônimo, Rua Olavo Feliciano; Avenida Monzaniel de Carvalho; Rua Cap. Joaquim
Dantas; Rua XV de Novembro, Rua Bonfim; Rua Cel. Antônio Basílio; Rua 28 de Julho.

Vias Locais Demais vias

115
Quadro 2 Proposto

RELAÇÃO DOS USOS QUE NECESSITAM DE ESTUDO DE IMPACTO

Tipos de Usos Exigência a constar no Relatório

Residencial Multifamiliar acima de 20 unidades. ● ART do Responsável técnico habilitado;


● Relatar o uso específico a que se destina o imóvel;
● Descriminar as áreas, vagas de veículos, número de pessoas esperadas;
● Situação do sistema viário
Usos não residenciais com área de construção acima de
● Caso o imóvel esteja em via principal do sistema viário, deverá apresentar opção principal de
2.000,00m².
entrada por vias adjacentes, caso seja possível;
● Destinação final do lixo;
Usos industriais de natureza poluidora ● Tipo de contribuição de poluição em seus diversos níveis;
(exceto indústrias caseiras e ou com até 20 empregados) ● Proximidade dos cursos d’água;
● Forma de infiltração e destinação das águas pluviais;

Usos especiais tais como:

Posto de Abastecimento e serviços automotivos

Estação Rodoviária, exploração da pesca em viveiros.

Supermercado, shopping, centros comerciais ou


similares.

116
Hospitais acima de 20 leitos e clínicas (médica, dentárias,
laboratórios) especializadas com mais de 10 salas

Escolar com mais de 300 alunos

Parque de Vaquejada

Clubes, casa de show

Depósito de grande porte, área de terreno maior que


1.000,00 m² (depósito de materiais de construção).

Hotel, Motel

Empreendimentos Turísticos de qualquer natureza

Padarias

Medidas Mitigadoras

● Adequação do parque de estacionamento;


● Indicação das baias de entrada e acomodação de veículos;
● Melhoria no sistema viário com implantação de pavimentação, iluminação e correções de
drenagem;
● Drenagem das águas pluviais acumuladas em função do empreendimento;
● Colocação de equipamentos para redução da poluição em seus diversos níveis.

117
PROPOSTO
QUADRO 03
ZONAS Urbana - Parâmetros urbanísticos determinados para toda a área urbana exceto as áreas especiais ou diferenciadas, citadas para uso de instrumentos
específico (interesse ambiental, social e habitacional)

Usos

Área do Área Testada Utiliza Recuos Recuos Recuos Adicionais Ocupação Permeabiliza Gabarito Estacionamento OBS
lote do lote mínima ção frontais laterais e máxima ção máximo de automóvel
mínimo padrão do lote máxim mínimos de fundos mínima
a

Residencial 200,00 350,00 8,00 1,0 3,00 0, 1 ou 1,5 Frontal 60 30 37,5m * 1 vaga até 150 m2 Será dado incentivo
unifamiliar 3,00 + H/ 10 e 02 vagas acima de redução de taxas
Lateral de 150 m2 aos parcelamentos
1,50 + H/7,5 em lotes maiores que
o lote padrão.

Residencial 200,00 400,00 8,00 1,0 3,00 1,5 Frontal 60 30 37,5m * 1 vaga até 150 m2
multifamili 3,00 + H/ 10 e 02 vagas acima
ar Lateral de 150 m2 por
1,50 + H/7,5 unidade

Não 200,00 400,00 8,00 1,0 3,00 1,5 Frontal 60 30 37,5m * Ver Art.62
Residencial 3,00 + H/ 10
Lateral
1,50 + H/7,5

Usos Indústrias de grande porte deverão apresentar estudos específicos


proibidos

H = onde H representa a altura do prédio contando do nível do solo natural até o ponto mais alto da edificação, excetuando-se caixas d´água e casas de máquina.
Os loteamentos que fizerem 50 % dos lotes, colocados a venda, iguais ou maiores que 360,00m² terão redução da taxa de licenciamento em 50%.
Todas as vias a serem abertas deverão ter no mínimo 10,00 m de largura, sendo reservado para as calçadas no mínimo 1,50m.

118
ANEXO 1 ATUAL
QUADRO 04

ÁREA DE OUTORGA ONEROSA – Local onde coeficiente de aproveitamento poderá ser superior ao básico até o valor máximo indicado na tabela abaixo,
mediante pagamento, não sendo necessário mudar os outros índices

Usos ÍNDICES URBANÍSTICOS

Área Área Testada Utilizaç Recuos Recuos Recuos Ocupação Permeabilização Gabarito Estacionamento OBS
do do lote mínima ão frontais laterais e Adicionais máxima mínima máximo de automóvel
lote padrão do lote máxima mínimos de fundos
míni
mo

Residenci 200,0 350,00 10,00 - 3,00 1,5 - 50 30 19,5m* 1 vaga a partir de 80 Será dado incentivo de redução
al 0 2 de taxas aos parcelamentos em
m
unifamilia lotes maiores que o lote padrão
r

Residenci 350,0 450,00 15,00 1,5 5,00 1,5 1,50 + H/ 50 30 19,5m * 1 vaga por unidade
al 0 5
multifamil
iar

Não 350,0 450,00 15,00 1,5 5,00 1,5 1,50 + H/ 50 30 19,5m * 1 vaga para cada
Residenci 0 5 2
100,00 m
al

Usos Indústrias de grande porte deverão apresentar estudos específicos


proibidos

H = a distância entre o piso do segundo pavimento acima do térreo e o teto do último pavimento
* Conforme Artigo 46.

119
TEXTO PROPOSTO

QUADRO 04
ÁREA DE OUTORGA ONEROSA – Local onde coeficiente de aproveitamento poderá ser superior ao básico até o valor máximo indicado na tabela abaixo,
mediante pagamento, não sendo necessário mudar os outros índices urbanísticos.Indicação da Densidade prevista e percentuais de área verde e equipamentos

localidade (bairro,distrito, area rural) índice de índice de coeficiente de Densidade % area verde % de area
utilização utilização localização ou prevista (ha) (lei 6766/79)institucional
básico máximo fator de percentual da para
planejamento densidade prevista equipamentos
(fórmula da outorga) urbanos Lei
6766/79

BAIRRO NOVO 1 2,8 1 150 10 5

COHAB 1 2,6 1 180 10 5

PAU BRASIL 1 2,4 0,7 100 10 5

QUEBRA FUZIL 1 2,5 0,7 100 15 5

TANCREDO NEVES 1 2,7 1 180 10 8

BELA VISTA 1 2,0 0,8 150 10 8

VILA MARIA 1 2,0 0,8 100 10 8

MASAPA 1 2,0 0,7 150 15 10

ROCINHA 1 2,2 0,7 150 10 8

CENTRO 1 3,4 1 200 8 8

120
ANEXO 1
QUADRO 05 existente
AEPA - ÁREA ESPECIAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Usos

Área do Área Testa Utili Recuos Recuos Recuos adicionais Ocupação Permeabilizaçã Gabarito Estacionamento OBS
lote do da zaçã frontais laterais e máxima o máximo de automóvel
mínimo lote míni o mínimos de fundos mínima
padrã ma do máxi
o lote ma

Residencial 450,00 15,00 0,5 5,00 3,00 Frontal 30% 70% 7,5 m 1 vaga até 150 m2
Unifamiliar 600,0 5,00 + H/ 10 e 02 vagas acima
0 Lateral de 150 m2
3,00 + H/7,5

Residencial Multifamiliar

Não 600,00 1.000, 20,00 0,5 5,00 3,00 Frontal 30% 70% 7,5m Ver Art.62
Residencial 00 5,00 + H/ 10
Lateral
3,00 + H/7,5

Indústria Uso proibido

Usos Indústria de material pesado, atividade altamente poluente, Multifamiliar.


proibidos

H = onde H representa a altura do prédio contando do nível do solo natural até o ponto mais alto da edificação, excetuando-se caixas d´água e casas de máquina.
Qualquer construção ou parcelamento do solo em locais alagadiço, com a presença de córregos, com declividade acima de 30% deverá fazer as correções no terreno de forma a não desviar as águas para
outras áreas.

121
QUADRO 05 PROPOSTO
AEPA - ÁREA ESPECIAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Usos ÍNDICES URBANÍSTICOS

Área Área Testada Utilizaçã Recuos Recuos Recuos Ocupação Permeabilização Gabarito Estacionamento OBS
do lote do lote mínima o frontais laterais e de adicionais máxima mínima máximo de automóvel
mínim padrão do lote máxima mínimos fundos
o

Reside 450,00 600,00 15,00 0,5 5,00 3,00 Frontal 30% 70% 7,5 m 1 vaga até 150 m2
ncial 5,00 + H/ 10 e 02 vagas acima
Unifam Lateral de 150 m2
iliar 3,00 + H/7,5

Residencial Multifamiliar
-

Não 600,00 1.000,0 20,00 0,5 5,00 3,00 Frontal 30% 70% 7,5m Ver Art.62
Reside 0 5,00 + H/ 10
ncial Lateral
3,00 + H/7,5

Industr Uso proibido


ial

Usos Indústria de material pesado, atividade altamente poluente, Multifamiliar.


proibid
os

H = onde H representa a altura do prédio contando do nível do solo natural até o ponto mais alto da edificação, excetuando-se caixas d´água e casas de máquina.
Qualquer construção ou parcelamento do solo em locais alagadiço, com a presença de córregos, com declividade acima de 30% deverá fazer as correções no terreno de forma a não desviar as águas
para outras áreas.

122
ANEXO 1
¢QUADRO 06
¢ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL – Regularização Fundiária - definir parâmetros próprios para população de baixa renda com os índices
abaixo diferenciando imóveis já existentes a mais de cinco anos.

Usos

Área Área do Testada Utilizaçã Recuos Recuos Recuos Ocupação Permeabilizaçã Gabarito máximo
do lote lote mínima o frontais laterais e adicionais máxima o
mínimo padrão do lote máxima mínimos de fundos mínima

Residencial 50,00 100,00 5,00 1,00 - - - 70% 30% 7,5m*


Unifamiliar

Residencial -
Multifamili
ar

Não 80,00 100,00 8,00 1,00 - - - 70% 30% 7,5m*


Residencial

Industrial Uso proibido

Usos Indústria de material pesado, atividade altamente poluente, Multifamiliar.


proibidos

H = a distância entre o piso do segundo pavimento acima do térreo e o teto do último pavimento
Não é permitida a união de lotes
0
* Conforme Artigo 46, § 2 .

123
PROPOSTO
ANEXO 1
QUADRO 06 ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL – Regularização Fundiária - definir parâmetros próprios para população de baixa renda
com os índices abaixo diferenciando imóveis já existentes a mais de cinco anos.

Usos ÍNDICES URBANÍSTICOS

Área do Área Testada Utilização Recuos Recuos Recuos Ocupaç Permeabiliz Gabarito Estacionamento OBS
lote do lote mínima máxima frontais laterais e adicion ão ação máximo de automóvel
mínimo padrã do lote mínimos de fundos ais máxima mínima
o

Residenci 50,00 100,00 5,00 1,00 - - - 70% 30% 7,5m 1 vaga até 150 m2 e 02
al vagas acima de 150 m2
Unifamilia
r

Residenci -
al
Multifami
liar

Não 80,00 100,00 8,00 1,00 - - - 70% 30% 7,5m Ver Art.62
Residenci colocar o índice
al

Industrial Uso proibido

Usos Indústria de material pesado, atividade altamente poluente, Multifamiliar.


proibidos

H = onde H representa a altura do prédio contando do nível do solo natural até o ponto mais alto da edificação, excetuando-se caixas d´água e casas de máquina.

124
ATUAL
ANEXO 1
QUADRO 07
ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL – Próprio para loteamentos a serem implantados voltados para população de
baixa renda e para implantar programas sociais
Usos

Área Área Testad Utilizaç Recuos Recuos Recuos Ocupaç Permeabiliz Gabarit Estacionamento OBS
do lote do lote a ão frontais laterais e adicionai ão ação o de automóvel
mínimo padrão mínim máxima mínimo de s máxima mínima máximo
a do s fundos
lote

Residencia 80,00 100,00 8,00 1,00 - - - 70% 30% 7,5m* 2


1 vaga a partir de 80 m
l
unifamilia
r

Residencia Semelhante ou igual ao unifamiliar


l
Multifamil
iar

Não 80,00 100,00 8,00 1,00 - - - 70% 30% 7,5m* 2


1 vaga para cada 100,00 m
Residencia
l

Usos Indústria de material pesado, atividade altamente poluente, Multifamiliar.


proibidos

125
H = a distância entre o piso do segundo pavimento acima do térreo e o teto do último pavimento
0
* Conforme Artigo 46, § 2 .

PROPOSTO
ANEXO 1
QUADRO 07
ÁREA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL – Próprio para loteamentos a serem implantados voltados para população de
baixa renda e para implantar programas sociais

Usos

Área Área do Testad Utilizaçã Recuos Recuos Recuos Ocupação Permeabili Gabari Estacionamento
do lote lote a o frontais laterais e adicionais máxima zação to de automóvel
mínim padrão mínim máxima mínimo de mínima máxim
o a do s fundos o
lote

Residencial 50,00 100,00 5,00 1,00 - - - 70% 30% 7,5m 1 vaga até 150 m2 e
Unifamiliar 02 vagas acima de
150 m2

Residencial -
Multifamili
ar

Não 80,00 100,00 8,00 1,00 - - - 70% 30% 7,5m Ver Art.62
Residencial

126
Industrial Uso proibido

Usos Indústria de material pesado, atividade altamente poluente, Multifamiliar.


proibidos

H = onde H representa a altura do prédio contando do nível do solo natural até o ponto mais alto da edificação, excetuando-se caixas d´água e casas de máquina.

ANEXO 1
QUADRO 08
DIREITO DE PREEMPÇÃO

Locais específicos Objetivos constantes no art. 26 do E.C Período de vigência do Instrumento

Mapa 03 VII – proteção ambiental 180 dias a partir da aprovação a 5 anos


Área 1 VIII – proteção as áreas de interesse histórico,
cultural e paisagístico

Mapa 03 IV – ordenamento da expansão urbana 180 dias a partir da aprovação a 5 anos


Área 2 VI – criação de espaços públicos.

Mapa 03 I – Regularização Fundiária 180 dias a partir da aprovação a 5 anos


Área 3 II – execução de projetos habitacionais de
interesse social

127
PROPOSTO

ANEXO 1
QUADRO 08 LOCAIS DE APLICAÇÃO DO DIREITO DE PREEMPÇÃO

Locais específicos Objetivos constantes no art. 26 Período de vigência do


do E.C Instrumento

Mapa 03 VII – proteção ambiental 180 dias a partir da aprovação a


Área 1 VIII – proteção as áreas de 5 anos
interesse histórico, cultural e
paisagístico

Mapa 03 IV – ordenamento da expansão 180 dias a partir da aprovação a


Área 2 Bela Vista, Masapa, urbana 5 anos
Vila Maria VI – criação de espaços
públicos.
V – implantação de
equipamentos urbanos e
comunitários;

Mapa 03 I – Regularização Fundiária 180 dias a partir da aprovação a


Área 3 AEIS demarcadas II – execução de projetos 5 anos
habitacionais de interesse social

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